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Lobo-Ibérico:

Características:
O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento
que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população
actual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a
região norte de Portugal. A subespécie foi descrita pelo cientista espanhol
Ángel Cabrera em 1907.

O lobo-ibérico é pouco mais pequeno e esguio do que as outras subespécies


do lobo-cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm de
comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao
garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam geralmente entre
30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a35kg.

A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente


pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. O focinho tem uma área clara,
de cor branco-sujo, ao redor da boca. A pelagem é de coloração
heterogénea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado mesclado ao
negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas dianteiras
possuem uma característica faixa longitudinal negra.

Comportamento:
O lobo-ibérico vive em alcateias de forte
organização hierárquica. O número de animais
numa alcateia vária entre os 3 e os 10 indivíduos e
está composta por um casal reprodutor (casal
alfa), um ou mais indivíduos adultos subadultos e as crias do ano. A
alcateia caça e defende o território em grupo.

Os individuos de uma alcateia uma área vital em tamanho de acordo com as


características da região. Em Portugal, as áreas vitais são relativamente
pequenas, entre 100 a 300 km2.

Procurando presas, os lobos podem percorrer entre 20 a 40 km diários


dentro do seu território. Essas deslocações ocorrem geralmente a noite.
Distribuição:
Ainda no século XIX o lobo se distribuía por quase todo o território da Península Ibérica. Ao
longo do século XX, a caça e a redução do habitat natural causaram sua extinção na maior
parte desse território. Actualmente o lobo-ibérico está praticamente restrito ao quadrante
noroeste da península.

Portugal:

Em Portugal a área de distribuição do lobo abrange cerca de 20.000 km2 no


norte do país. Considera-se que existem duas populações separadas pelo rio
Douro:

Uma população próspera ao norte do Douro, em uma área montanhosa que


ocupa os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e
pequena parte do distrito do Porto. Essa população abrange cerca de 50
alcateias e é contínua com a grande população do lado espanhol da
fronteira. Áreas protegidas portuguesas importantes para a preservação do
lobo ao norte do Douro são o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Parque
Natural do Alvão, o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do
Doura Internacional.
Reprodução:
A época do acasalamento abrange o final do inverno e princípio da
primavera (Fevereiro a Março). Após um período de gestão de 2 meses
nascem entre 3 a 8 crias, cegas e indefesas, as crias e a mãe permanecem
numa área de criação e são alimentadas com comida trazida pelo resto da
alcateia.

Por volta de Outubro as crias abandonam a área de criação e passam a


acompanhar a alcateia nas suas deslocações. Os jovens lobos alcançam a
maturidade sexual aos 2 anos de idade. Aos 10 anos já são considerados
velhos, mas em cativeiro chegam a viver 17 anos.

Alimentação:
Sua alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de
presas selvagens e de vários tipos de pastoreio em cada região. A vida em
alcateia permite ao lobo caçar animais maiores que ele próprio.

As suas principais presas são o javali, o corço e o veado, e as presas


domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, a galinha, o cavalo e a vaca.
Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita cadáveres que
encontra, isto é, sempre que pode é necrófago.

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