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Texto Bíblico: Mateus 18: 23-30

A parábola do credor incompassivo

Por conta da natureza pecaminosa que carregamos dentro de nós, temos uma
tendência natural ao egocentrismo isto é, viver voltados para nós mesmos. Temos uma forte
propensão para amar a nós mesmos e assim agimos muitas vezes de forma auto-centralizada.
Mas pela graça de Deus, uma vez salvos por Cristo Jesus, o crente precisa deixar de lado as
atitudes egocêntricas que o dominam.
Esta história ilustra bem o fato de que o egocentrismo pode dominar nossas vidas
mesmo quando já experimentamos a graça abundante de Deus. Uma parábola bastante
conhecida mas que nos ensina uma verdade que nunca deve ser esquecida:

A bênção graciosa de Deus nos fornece condições suficientes para evitarmos atitudes
egocêntricas.

Por bênção graciosa não me refiro a uma em particular, mas ao conjunto de todas as
bênçãos celestiais que Deus derramou sobre nós (graça plena, redenção, expiação,
justificação, perdão, promessas eternas, céu, e outras). São muitas de acordo com Efésios 1:3.
Inúmeras bênçãos foram derramadas de forma graciosa sobre aqueles que professam o nome
de Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor.
Nada no céu ou na terra é maior do que a graça que nos alcançou. Nenhuma de nossas
melhores obras serve para agradar a Deus e obtermos perdão dos nossos pecados. Por conta
da pecaminosidade inerente ao coração humano, temos uma dívida eterna com Deus que só
pode ser paga através do sangue de Jesus Cristo. Precisamos lembra sempre que: A cruz é o
preço do meu perdão.
Devemos lutar contra o egocentrismo em nossas vidas até o último suspiro. É impossível
conciliar o fato de termo sido alvos do imenso amor de Deus e ainda assim continuarmos
insistindo em viver de modo egocêntrico.

Então, que atitudes egocêntricas podemos e devemos evitar, tendo em mente a


bênção graciosa de Deus sobre nós?

1ª Atitude Enxergar os erros dos outros como insuportáveis (vs. 28);


2ª Atitude Fechar o coração diante da miséria dos outros (vs. 29);
3ª Atitude Submeter os outros ao que não desejamos para nós (vs. 30)

1ª Atitude Enxergar os erros dos outros como insuportáveis (vs. 28)

Não há como não perceber que o rei perdoou uma dívida humanamente impossível de
ser paga. Já aquele servo não foi compassivo com quem lhe devia uma quantia infinitamente
menor. Eu gostaria de chamar esta atitude de hipertrofia dos erros.
É impressionante como muitos crentes são fáceis de quebrar . Por qualquer coisa, o
cristal trinca. Existe uma quantidade enorme de pessoas muito finas dentro das igrejas. Diante
de erros mínimos de outras pessoas, já estão fechando a cara, tratando com desprezo e
fazendo de conta que quem errou já não existe. Precisamos desenvolver uma capa protetora,
para que ao menor sinal de erro dos outros, não sejamos tão inflexíveis.
Não estou fazendo apologia à tolerância indiscriminada, sem tratar os pecados
cometidos. A Bíblia não nos ensina a agir desta maneira. Estou apenas trazendo à luz uma face
do problema, que é fazer uma grande tempestade num copo d água, quando a situação não
exige isso de forma nenhuma.
Aquela dívida irrisória foi o pontapé inicial para o comportamento inadequado daquele
servo perdoado pelo rei. Muitas feridas são causadas porque o erro cometido por outrem se
transforma num gigante, para o coração egocêntrico. Se as menores coisas já nos causam
grande ira, que dirá das maiores? Muitas rixas e contendas são causadas porque nos magoamos
muito facilmente.
Mais grave ainda é viver remexendo na ferida, uma vez resolvido o problema. Quanto mais
o eu se alimenta de ressentimentos, mais o meu pavio se tornará curto quando esta mesma
pessoa errar novamente. Deus nos dá plenas condições de vivermos sem atribuir um tamanho
irreal para os erros cometidos por outras pessoas contra nós.
Precisamos entender que a bênção graciosa de Deus nos fornece condições suficientes
para evitarmos esta atitude egocêntrica. Olhe para a cruz. Veja o que Cristo suportou e veja o
que você está reclamando suportar. Temos que abrir nossos olhos espirituais e enxergar os
erros de outros contra nós, através do prisma da cruz de Cristo.
Se refletirmos um pouco sobre a nossa vida, chegaremos à conclusão de que nenhum
erro que alguém cometa contra nós pode ser considerado maior que a afronta do nosso
pecado a Deus. Por isso mesmo qualquer deslize do irmão não pode ser
O servo recebeu um crédito enorme do rei, mas não deixou de lado o débito ínfimo do
seu conservo. Tudo isso é fruto de um coração egocêntrico e voltado para agradar a si mesmo.
Que tipo de cristianismo estamos apresentando ao mundo?

2ª Atitude Fechar o coração diante da miséria dos outros (vs. 29)

Temos que abrir o coração diante da miserabilidade de quem está ao nosso redor.
Quando me refiro a miséria, não estou tratando somente de miséria
financeira/social/econômica, causada pelas imensas desigualdades sociais do nosso país. Estou
me referindo muito mais à miséria espiritual em que muitos se encontram ao nosso redor.
Existem pessoas que carecem de auxílio e somente quem já provou das bênçãos graciosas de
Deus pode oferecer um auxílio genuíno.
É mais uma prova de puro egocentrismo fechar o coração diante de pessoas carentes
de auxílio. A miséria daquele homem da parábola se restringia a 100 denários, e podemos
perceber aqui uma súplica muito profunda: caindo-lhe aos pés, lhe implorava . Em um
coração auto-centrado, a oportunidade de assistir a miséria dos outros é tida como vitória.
Mas para o crente não deve ser assim: temos o nome de Cristo a honrar, e Ele nos ensinou que a
miséria dos outros não pode ser ignorada.
Ainda que não cheguem a implorar por nosso auxílio, o crente precisa entender que a
função de ser misericordioso não depende de ter ou não o dom de misericórdia. É impossível
termos uma vida centrada na cruz de Cristo, se não abrimos o nosso coração para sermos
canal de graça na vida de outras pessoas.
Este assunto me faz lembrar de Davi quando soube de Mefibosete (filho de Jônatas), o
único descendente de Saul que ainda estava vivo (II Samuel 9). Davi abriu o seu coração diante
da miséria daquele aleijado, e o fez comer todos os dias na mesa real (note o versículo 3). A
situação de Mefibosete era extremamente miserável, habitava num lugar árido (Lo-Debar).
É interessante notar que o alvo da pregação de Cristo eram os pecadores miseráveis,
perdidos e doentes . Ainda hoje, ele continua buscando pessoas espiritualmente deficientes,
mortas por causa da depravação, perdidas em transgressões e pecados, escondidas de Deus,
contritas, medrosas e confusas (Swindoll). Não temos argumentos para fechar o nosso coração
diante da miséria dos outros, porque achamos que não são pessoas dignas de nossa
consideração.
É importante que aqueles que foram lavados e remidos no sangue do Cordeiro saibam
repartir a graça recebida. São inúmeras as pessoas que atravessam vales sombrios nesta vida,
e o crente precisa ter condições de ter um coração compassivo perante os outros. Quem
recebeu o crédito da graça em seu favor é um devedor eterno aos outros.

2ª Atitude Submeter os outros ao que não desejamos para nós mesmos (vs. 30)

Cada um de nós gosta de ser bem tratado, e quando somos assim tratados por outras
pessoas, retribuimos de forma gentil. Mas o cúmulo do egocentrismo reside em retribuir aos
outros o que não queremos nem para nós mesmos. Além de egocentrismo, há ainda muita
insensibilidade envolvida neste comportamento do servo incompassivo. Ele suplicou ao rei
porque não deseja vendido com toda a sua família e tudo o que possuía; ele também não
desejava passar o resto dos seus dias na prisão por conta da dívida de 10.000 talentos. Prisão
perpétua ainda seria insuficiente para pagar a dívida.
O cristão deve viver de modo digno do Evangelho. Não deve existir espaço no coração
de um crente para colocar outros irmãos em situações que ele mesmo não gostaria de passar.
Isso é um absurdo, diante das bênçãos graciosas que nos foram outorgadas.
Aqueles homens que pegaram em pedras para apedrejar a mulher adúltera (Jo. 8),
foram surpreendidos pelas palavras de Jesus. Eles com certeza não queriam estar sendo
apedrejados, e nem trouxeram também o homem que estava em adultério. Mas queriam
executar a mulher sem piedade. Jesus vai no centro do problema e confronta a todos eles.
Irmão, o que você tem desejado no seu coração para aqueles que de alguma forma se
tornaram seus desafetos (se é que podemos tratar nestes termos)? Jesus nos mandou orar
por aqueles que são nossos inimigos, mas temos obedecido? Só podemos concluir que o crente
que age sem sentir a dor do outro, ainda não entendeu de fato a essência da graça salvadora
providenciada por Deus. Nunca desejaremos para alguém o que não queremos para nós
mesmos, se a cruz for o parâmetro de nossas vidas. O mundo já está repleto de pessoas que
armam ciladas para os outros, que desejam o mal e tramam situações difíceis. Mas do mundo
nós não somos!
Falta-nos muita empatia, que significa colocar-se no lugar do outro e perceber o que o
outro tem enfrentado. Esta é a essência do verdadeiro cristianismo que vai além de meras
palavras. Que Deus nos dê o entendimento completo da Sua Maravilhosa graça, e assim
evitaremos tal atitude.

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