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* O agente desencadeante é o trauma, porém esse nem sempre está presente ( o trauma não é
tão visível mas a lesão é).
* As células do tumor são iguais ao tecido de origem (nesse caso ocorre apenas mitose das
células).
* Pode ou não Ter componente inflamatório.
* Os tumores benignos também ocorrem sem trauma, onde as células por algum motivo
começaram a se proliferar, podendo levar a um tumor maligno.
* Origem epitelial-papiloma
* Origem conjuntiva-fibroma
* Origem de tecido conjuntivo especializado
* Origem muscular
*
-Rabdomioma (músculo estriado)
-Leiomioma (músculo liso)
Características clínicas:
Diagnóstico diferencial:
Tratamento:
Características clínicas:
1
Diagnóstico diferencial:
Tratamento:
Lipoma - constituído por células adiposas maduras com variável quantidade de fibras colágenas
e vasos.Mais frequente em língua , lábio e mucosa jugal.
Características clínicas:
* Consistência gelatinosa
* Epitélio de revestimento íntegro e liso
* Mucosa de revestimento normal e coloração amarelada
* Quando colocados em solução formol a 10% eles não afundam
Tratamento:
Características clínicas:
* Coloração azulada.
* Vitroscopia positiva (quando fazemos uma pressão com auxilio de uma lâmina de vidro a
coloração da lesão desaparece)
Tratamento:
Curiosidade!!!
Síndrome Sturge - Weber ou angiomatose trigemio encefálica - hemangioma que envolve pele
,mucosa e meninge, apresentando um componente intra ósseo
Linfangioma - apresenta grandes nódulos profundos ,pois ocorre uma proliferação dos vasos
linfáticos .Mais frequente em língua (ocasionando uma macroglossia) , lábio(ocasiona
macroqueilia) e linfonodos da região.
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Características clínicas:
* Aspecto de vesícula
* Sensação de creptação à palpação
Tratamento:
* Cirúrgico.
SÍNDROMES
SÍNDROME DE REITER
Afeta a mucosa bucal: língua, gengiva, palato, lábios inferiores e superiores e também genitais,
pele, olhos, sistema esquelético e cardiovascular.
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As lesões bucais desenvolvem-se em 20 a 40 % dos casos e caracterizam-se por áreas
eritematosas contornadas por uma fina margem esbranquiçada, erosões e perda das papilas
filiformes.
O diagnóstico diferencial pode ser feito com língua geográfica, eritema multiforme, síndrome
de Behçet e síndrome de Stevens-Johnson.
O tratamento para a síndrome de Reiter seria, repouso, drogas antiinflamatórias não esteroidais,
salicilatos e metotrexato (medicamento para artrite reumatóide, usa-se também para micose por
fungo), o uso de antibióticos e corticosteróides permanece pouco claro.
SÍNDROME DE BEHÇET
É de etiologia desconhecida. Pode ser causada por fatores genéticos, imunológicos e infecções
virais também podem estar envolvidas na patogênese da doença.
O sexo masculino é mais afetado que o feminino na proporção 5:1 ou mais, na idade entre 20 a
40 anos.
A sua incidência é mais elevada no Japão e na região Mediterrânea, quando comparadas a outras
regiões geográficas.
As manifestações neurológicas aparecem em 10% dos casos e estão entre as mais graves das
doenças , sendo responsáveis também pelos casos de óbitos em alguns casos.
Lesões oculares como conjuntivite, irite, uveíte e outras, podem levar à perda da visão, também
podemos encontrar lesões arredondadas nos órgãos genitais.
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O envolvimento cutâneo inclui foliculite, eritema nodular, pápulas, vesículas, pústulas e lesões
necróticas. Mal-estar e febre podem acompanhar as manifestações.
O diagnóstico baseia-se apenas nos achados clínicos, não existe exame laboratorial que de o
diagnóstico.
Diagnóstico diferencial:
* Úlceras Aftosas
* Síndrome de Reiter
* Eritema multiforme
* Síndrome de Stevens-Johnson
* Pênfigo e Penfigóide
* Doença de Crohn
* Infecção por HIV
Tratamento:
SÍNDROME DE SJÖEGREN
A síndrome de Sjöegren é uma exocrinopatia auto-imune crônica, isto é, é uma síndrome onde
uma de suas características é a ausência do fluxo de saliva, e do fluxo salivar das glândulas
parótidas e submandibulares (xerostomia).
São conhecidas as formas primária (única) e secundária (se coexistir com outras doenças do
tecido conjuntivo), sua ocorrência em criança é rara, e mais de 90% dos pacientes são mulheres
acima dos 40 anos de idade.
Além das glândulas lacrimais, das salivares , podem ocorrer também em outras glândulas
exócrinas.
Na mucosa bucal: ela fica avermelhada, seca, lisa e brilhante. A língua é lisa, com sulcos.
Disfagia, queilite, candidíase, e cáries dentárias múltiplas são comuns.
Em alguns casos temos o aumento de volume recorrente da parótida e outras glândulas salivares
e os pacientes queixam-se de: sensação de secura na boca, dor de garganta, dificuldade de
deglutição, perda ou alteração do paladar , sensação análoga nos olhos( areia nos olhos) com
diminuição ou ausência da secreção lacrimal.
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Podemos ter infecção do trato respiratório com certa freqüência. E na Síndrome de Sjöegren
secundária, as manifestações clínicas dependem das doenças que acompanham: por exemplo,
artrite reumatóide, lúpus eritematoso, infecção por HIV, tiroidite, vasculite, etc.
Biópsia e exame histopatológico das glândulas salivares menores lábio inferior são muito úteis.
Diagnóstico diferencial:
* Anemia perniciosa
* Xerostomia causada por drogas ou outras causas
* Infecção por HIV
Tratamento:
SÍNDROME DE PAPILLON-LFÈVRE
Periodontite avançada , com destruição grave dos maxilares, mobilidade, migração e esfoliação
de todos os dentes decíduos entre o quarto e quinto ano de vida.
Hiperqueratose das plantas das mãos e solas dos pés, que se tornam difusamente avermelhadas e
descamadas, estas lesões pioram no inverno.
Em área como joelho, cotovelo dorso dos dedos, temos uma lesão avemelhada descamativa,
semelhante a psoriase.
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A radiografia panorâmica mostra acentuada destruição do osso alveolar.
Tratamento:
Intensa Higiene Bucal, tratamento periodontal, entretanto o prognóstico é ruim e próteses totais
completas serão necessárias.
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS
Esta localizada no vermelhão dos lábios, na área peribucal, gengiva, mucosa jugal, língua,
palato.
Na pele da face, principalmente ao redor dos olhos e do nariz e raramente nas mãos e nos pés.
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Tratamento: As lesões da pele e mucosa não necessitam de tratamento.
Intervenção cirúrgica nos pólipos intestinais quando estes causarem doenças graves.
Manifestam-se em 98% dos casos dom pigmentação da mucosa bucal, algumas vezes evidente
também na mucosa anogenital, ocasionalmente pode-se ver manchas pigmentadas nos dedos.
SÍNDROME DE MARFAN
A característica mais marcante desta síndrome é o comprimento exagerado dos ossos tubulares,
resultando em extremidades desproporcionalmente longas e finas, e aracnodactilia, ou dedos
semelhantes a garras de aranha. As formas do crânio e face são caracteristicamente longas e
estreitas, o que sugere comumente o diagnóstico da doença.
Várias outras alterações ósseas, assim como cifose e pé chato e também miopia está usualmente
presente.
Tratamento:
SÍNDROME DE PIERRE-ROBIN
A síndrome de Pierre-Robin pode ser uma forma atenuada da disostose craniofacial, em que
predominam a micrognatia, fenda palatina e glossoptose, acompanhada de espinha bífida, e de
uma característica dificuldade respiratória, não há tratamento para a doença.
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SÍNDROME DE GARDNER
O tratamento é cirúrgico, por ressecção da lesão, sendo que, não costumam recidivar.
SÍNDROME DE STURGE-WEBER
Sua etiologia não é clara, mas acredita-se que seja causada por um plexo vascular ao redor da
porção cefálica do tubo neural e abaixo do ectoderma , destinado a se tornar a pele facial.
O exame histopatológico mostra múltiplos vasos sangüíneos dilatados, com excessiva dilatação.
Tratamento:
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SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON
Sua localização: nas membranas mucosas bucal, nasal, ocular, faringe, laringe, genital, , junção
ano-retal, e menos freqüentemente a pele.
Características clínicas: Na maioria dos casos sinais prodrômicos graves: febre alta, desconforto
geral, mal-estar, diarréia, vômitos, dores musculares, artralgias, faringites, precedem as erupções
mucocutâneas por várias dias. Os sintomas iniciais são seguidos por um envolvimento rápido e
súbito da mucosa e da pele.
As manifestações bucais são os sinais mais comuns( 95 a 100%) e apresentam-se como lesões
eritematosas e edematosas que logo formam pequenas bolhas, que se rompem rapidamente,
deixando erosões dolorosas disseminadas, recobertas por pseudomembranas amarelo-
esbranquiçadas ou crostas hemorrágicas, especialmente nos lábios.
As lesões na pele podem ser similares às observadas no eritema multiforme, mas são
adicionalmente caracterizadas por assimetria, envolvimento de regiões de pele não típicas e de
maior duração. A gravidade da lesão pode variar de menor a extremamente grave, e são
caracterizadas pelo envolvimento ocular.
A simples presença de uma conjuntivite, exclui este diagnóstico, e nos dá um quadro clínico de
eritema multiforme, enquanto que a gravidade particular das manifestações oculares sugere o
diagnóstico de Síndrome de Stevens-Johnson.
Tratamento:
Esteróides Sistêmicos, sendo que a infecção secundária é tratada com antibióticos orais.
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SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de Dowm ou trissomia do 21, é uma falha do cromossomo 21, com manifestações
clínicas variáveis, trissomia, apenas para relembrar porque encontramos 3 cromossomos, e não
um par como o normal.A maioria dos pacientes mostra a trissomia 21 completa, mas existem
alguns casos de trissomia 21 mosaico, normal e translocação.
A condição é suficientemente conhecida para não necessitar de uma exposição detalhada de seus
sintomas.
Na região bucal temos: periodontopatias em menor ou maior grau, gengivites, os lábios podem
apresentar inúmeras fissuras.
A língua tem seu volume aumentado a aprece sulcada por numerosas pregas, o que chamamos
de língua escrotal, enquanto as papilas fungi e filiformes aparecem hipertróficas e por vezes
podem também apresentar a úvula bipartida
As lesões bucais mais freqüentes são: macroglossia, língua fissurada e geográfica, palato alto e
arqueado, fenda palatina, doença periodontal, erupção dentária retardada e dentes hipoplásicos.
Retardo mental (em diferentes níveis) , hipotonia, inclinação mongolóide dos olhos , orelhas
curtas e face achatada com base do nariz ampla são achados comuns. Existe um risco
aumentado para leucemia, e doenças respiratórias são complicações freqüentes.
1. Aspectos Clínicos:
o manchas ou placas de cor negra, violácea ou cor de café com leite.
1. Etiologia:
o Melanócitos que intensificam a produção de melanina ou outras causas.
III – CLASSIFICAÇÃO:
1. Melanina:
o Pontos ou zonas de pigmentação (racial)
o Efélides ou sardas.
o Melanose da gravidez.
o Nevo pigmentado ou azul.
o Síndrome de Peutz Jeghers.
o Melanoma maligno.
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NEVO PIGMENTADO E AZUL:
* Classificação histológica:
MUCOSA:
PELE:
1. Intradérmico: derme.
2. Juncional: derme e epiderme (junção)
3. Composto: derme e camada basal.
4. Azul: tecido conjuntivo.
* Todo Nevus na cavidade bucal deve ser removido.
* Quando o Nevus têm pêlo, não há possibilidade de se transformar num melanoma.
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS.
* Doença: hereditária.
* Manchas negras: por toda a boca, palmas das mãos e plantas dos pés.
* Polipose intestinal: RX com contraste (enema opaco).
* Características clínicas: manchas ao nascer ou na primeira década da vida que podem
intensificar (mucosa bucal, manchas que permanecem definitivamente).
* Pólipos Intestinais: proliferam provocando obstrução intestinal (potencial de
malignização).
MELANOMA MALÍGNO:
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CLASSIFICAÇÃO:
* Uma conduta clínica de alto valor semiológico para diferenciar a Queratina Irritativa da
Leucoplasia é afastar o agente irritante e observar durante 15 dias se a lesão desaparece ou
diminui sensivelmente. Se isto acontecer trata-se de queratose irritativa. Se a lesão permanecer o
diagnóstico clínico é de leucoplasia.
Obs.: Carcinoma Verrucoso de Ackermann – nos primeiros momentos parecem com placa.
TRATAMENTO:
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LÍQUEN PLANO:
LEUCOPLASIA
o Candidíase Pseudomembranosa.
o Lupus Eritematoso Crônico Discóide.
* Forma Atípica:
o Papular.
o Placa.
o Ulcerada ou Erosivo.
o Atrófico
o Bolhoso
Obs.: Precisa fazer acompanhamento psicológico para cura total (psicogênico). Queixa do
paciente: Ligeiro ardor.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
* Pênfigo Vulgar.
* Penfigóide Benigno de Mucosa.
* Reação Medicamentosa.
* Candidíase Atrófica
DIAGNÓSTICO FINAL:
* Anátomo-Patológico
TRATAMENTO SINTOMÁTICO:
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REAÇÃO LIQUENÓIDE:
* Pode ser restrito a raça branca e hereditário. O aspecto clínico é esponjoso e não
apresenta sintomatologia. A coloração é branco acinzentado. O diagnóstico final é histológico.
TRATAMENTO:
Conceito: são alterações da mucosa bucal (ou pele) que constituem um conjunto de entidades,
apresentando como característica principal a presença de áreas brancas ou branco acinzentado.
ETIOLOGIA:
2. Irritativa – Agentes:
3. Desconhecida
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4. Interação de vários fatores.
Classificação:
2. Microbiana = Candidíase
* Queratose irritativa: agressão de epitélio por uma variedade de agentes, que atuam na
mucosa bucal em forma de trauma, induzindo uma resposta com aumento da camada de
queratina. São estímulos constantes e de baixa intensidade, que quando removidos, a lesão
geralmente desaparece.
* Na boca os agentes irritantes podem ser: fumo, arestas cortantes de dentes ou restaurações,
ausência de dente com presença do antagonista, geralmente na região posterior, por impacto de
alimentos.
o Ex.:
o paciente queimou a mucosa ao fazer bochecho com água quente.
o Paciente com cárie, coloca A.A.S. na cavidade e uma parte deste remédio, encosta na
mucosa irritando-a.
* No histológico é representado pelo aumento da camada de queratina.
* Leucoplasia – Pindborg (1967) – OMS apresentou trabalho com intuito de conceituar a
Leucoplasia. Concluiu ser uma placa branca da mucosa bucal que não ser removida por simples
raspagem e não pode ser classificada como nenhuma outra doença e não constitui uma entidade
específica histologicamente pela variedade de alterações que apresenta.
* Isto não define Leucoplasia e sim dá três características:
o Placa branca.
o Não pode ser removida por simples raspagem.
o Não constitui entidade histológica específica mas mesmo removido o estímulo, ela não
desaparece.
Características Clínicas:
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Localização:
* Semi mucosa labial, mucosa labial, comissura labial interna, borda da língua, palato duro,
assoalho bucal, rebordo alveolar e outras áreas.
Diagnóstico diferencial:
Tratamento
* Cirúrgico.
DOENÇAS INFECCIOSAS
Doenças Micóticas
1.
Candidíase ou Candidose
Classificação
1.
Formas Agudas: pseudomembranosa (Sapinho)- cianças, adultos debilitados,
antibioticoterapia.
2.
Formas Crônicas: candidíase eritematosa (estomatite relacionada à protese): áreas
hiperêmicas,
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áreas recobertas por prótese total ou parcial temporária
1.
Paracoccidioidomicose (Blastomicose Sul-Americana)
Infecções bacterianas
1.
Sífilis
Treponema pallidum: contato sexual com lesões ativas, transfusão sanguínea e inoculação
transplacentária.
Sífilis terciária: surge após 3 a 10 anos, predileção por aparelho cardiovascular e sistema
nervoso central (neurossífilis). Lesão: goma (lesão destrutiva), perfuração do palato. Não é
infectante.
Sífilis Congênita: 5º mês gestacional. Recente: abortos, lesões destrutivas em vários órgãos
fetais, natimortos.
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Tardia: tríade de Hutchinson (queratite intersticial, surdez e anomalias dentárias).
2.
Tuberculose
Locais mais freqüentes: dorso lingual, palato mole, assoalho bucal, lábios e mucosa jugal.
3.
Actinomicose
Leishmaniose
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Vetor: mosquito fêmea Phlebotomus.
Patogênese: transmissão aos humanos através da picada do mosquito palha, ou pela mordida
de cachorros ou roedores contaminados.
Leishmaniose cutânea: fase primária, a lesão ocorre no local da picada, sendo caracterizada
pela presença de ulcerações crostosas (úlcera de Baurú), a qual apresenta cura espontânea
(cicatriz atrófica).
Pode ocorrer realmente a cura, ou entrar num estado de latência por tempo indeterminado.
LESÕES ULCERATIVAS
ÚLCERA TRAUMÁTICA
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
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ÚLCERA AFTOSA RECORRENTE
* Etiologia:não conhecida
* Formas clínicas
HERPES
* Infecção latente
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HERPES RECORRENTE
HERPES ZOSTER
* Características Clínicas
* Pacientes adultos
ERITEMA MULTIFORME
* Características Clínicas
* Adultos e adultos jovens
* Início agudo
* Vesículas, bolhas, úlceras, máculas eritematosas, qualquer local da mucosa
* Lesões cutâneas em alvo
* Diagnóstico: Exame clínico (anamnese e ex físico), e biópsia incisional (em caso de dúvida)
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PENFIGÓIDE BENIGNO DE MUCOSA
* Doença crônica
* Atinge principalmente m. bucal e ocular
* Ag na substância da lâmina lúcida da membr basal (subepitelial)
* Características Clínicas
PÊNFIGO VULGAR
* Características Clínicas
* Adultos, mais de 40 anos
* Vesículas e bolhas que se rompem (dor), Sinal de Nickolsky
* "gengivite descamativa"
* 60% apresentam primeiro sinal na m. bucal
LÍQUEN PLANO
Lesões Cancerizáveis
Queilite Actínica :
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Características clínicas: edema e eritema; descamações e ulcerações; áreas leucoplásicas e
eritroplásicas; adelgaçamento do vermelhão; falta de evidências dos limites entre vermelhão e
pele; perda de elasticidade labial.
Características histológicas: hiperqueratose; displasia e atipia epitelial; acantose e atrofia
epitelial; infiltrado inflamatório e vasodilatação; ulcerações.
- Ácido tricloroacético(70%).
Nevo melanocítico
Nevo é um acúmulo de célula névicas ( cél arredondada contendo melanina )
- JUNCIONAL: células névicas localizadas entre a junção epitélio e conjuntivo. Maior potencial
de malignização.
Conduta:
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Leucoplasia:
- 6% de chance de malignização.
- Tratamento: -cirurgia com bisturi normal.
- crioterapia
- laser
- vitamina A e vitamina B .
- Teste de Shodd ( azul de toluidina + ác. Acético 1% ) : direciona qual a região da leucoplasia a
ser biopsiada.
Líquen Plano
malignização: 3%
CÂNCER BUCAL
TUMOR MALIGNO
-PARA OCORRER DEVE TER UMA DISPLASIA (ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA E DA
FUNÇÃO CELULAR)
- O CRESCIMENTO TECIDUAL É AS CUSTAS DE CÉLULAS DIFERENTES DOS
TECIDOS DE ORIGEM.
- GERALMENTE OS TUMORES MALIGNOS SÃO REVESTIDOS POR NECROSE, POIS A
PROLIFERAÇÃO FOI TÃO RÁPIDA QUE NÃO TEVE TEMPO DE FORMAR CANAIS
CONJUNTIVOS PARA NUTRIR AS CÉLULAS DO CENTRO DA LESÃO.
- 95% DOS TUMORES MALIGNOS DA BOCA SÃO DE ORIGEM EPITELIAL
(GERALMENTE DA CAMADA ESPINHOSA).
- É UMA DOENÇA MULTIFATORIAL DE CARATER INTRÍNSICO E EXTRÍNSICO.
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O BRASIL COMO A MAIORIA DO PAISES EM DESENVOLVIMENTO APRESENTA ALTA
PREVALÊNCIA DE CÂNCER BUCAL, APESAR DA GRANDE QUANTIDADE DE
FACULDADES DE ODONTOLOGIA.
O CÂNCER BUCAL NO BRASIL REPRESENTA APROXIMADAMENTE 10% DAS
NEOPLASIAS MALÍGNAS.
É IMPORTANTE RESSALTAR QUE SE DIAGNOSTICADO NA FASE INICIAL O
CÂNCER BUCAL É CURÁVEL, DAÍ A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO CD E DO
DIAGNÓSTICO PRECOCE.
DENOMINAÇÃO GENÉRICA:
CARCINOMAS (ORIGEM EPITELIAL);
SARCOMA (ORIGEM CONJUNTIVA);
ASPECTOS CLÍNICOS:
CLINICAMENTE O CÂNCER BUCAL É CARACTERIZADO POR LESÃO ULCERADA,
DE BORDOS ELEVADOS E ENDURECIDOS E EM CONTINUO CRESCIMENTO.
NA FASE INICIAL A LESÃO PODE SER INDOLOR E COM A EVOLUÇÃO DA MESMA
TORNA-SE SENSIVEL E LIMITANTE. EM FASES MAIS EVOLUIDAS O CÂNCER
BUCAL É ACOMPANHADO DE HALITOSE, SANGRAMENTO, PERDA DE PESO E
ENFARTAMENTO GANGLIONAR DA REGIÃO MAXILO MANDIBULAR.
OS GÂNGLIOS NEOPLASICOS NORMALMENTE SÃO FIXOS ENDURECIDOS E
PROFUNDOS.
ESTÁGIOS DA CARCINOGÊNESE:
- INICIAÇÃO: ALTERAÇÕES PROFUNDAS NAS BASES DE DNA DA CÉLULA COM
FATORES EXTRÍSICOS/ALTERAÇÕES
NAS ESTRUTURAS E SEQUÊNCIA DAS PROTEÍNAS CELULARES, DEVIDO AS
ALTERAÇÕES DO DNA (MUTAÇÕES).
- PROMOÇÃO: ALTERAÇÃO DFA EXPRESSÃO CLÍNICA DO GENE MUTANTE/
AUMENTO DA SÍNTESE DE DNA/
DUPLICAÇÃO CELULAR.
-PROGRESSÃO: MUDANÇA DO CARIÓTIPO CELULAR/TAXA DE CRESCIMENTO
CRESCENTE/AUTONOMIA DAS CÉLULAS/CAPACIDADE DE INVASÃO E
METÁSTASE.
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ÁREAS ANATÔMICAS DE MAIOR PREVALÊNCIA SÃO:
- 40% LABIO INFERIOR;
- 20% BORDA LATERAL DE LÍNGUA;
- 16% ASSOALHO BUCAL;
- 6% REBORDO GENGIVAL.
DIAGNÓSTICO:
O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER BUCAL ESTA ALICERÇADO NUM, MINUCIOSO
EXAME CLÍNICO E BIOPSIA. A CITOLOGIA ESFOLIATIVA É UM EXCELENTE
INDICATIVO DA PRESENÇA DA NEOPLASIA, MAS NÃO DEVE SER CONSIDERADO
UM EXAME DEFINITIVO.
TRATAMENTO:
O TRATAMENTO DO CÂNCER BUCAL É EMINENTEMENTE CIRURGICO . DEVEMOS
ESVAZIAR OS GÂNGLIOS COMO MEDIDA DE PREVENÇÃO DE METASTASE, SE
POSITIVAR O EXAME DOS GÂNGLIOS DEVE-SE FAZER
RADIOTERAPIA, OU SEJA, NÃO DEVEMOS NOS PREOCUPAR APENAS COM A
LESÃO QUE CONSEGUIMOS VER.
ALERTA:
A CAVIDADE BUCAL DE PACIENTES ACIMA DOS 40 ANOS E QUE SEJAM
FUMANTES, QUE BEBEM OU QUE APRESENTAM IRRITAÇÃO CRÔNICA LOCAL,
DEVE SER ANALISADA COM CRITÉRIO. OS PACIENTES DEVEM TAMBEM SER
ALERTADOS SÔBRE OS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS DO CÂNCER BUCAL.
CARCINOGENOS OU CARCINOGÊNICOS:
NATUREZA: FÍSICA/QUÍMICA/BIOLÓGICA
AÇÃO:
INICIADORES (FAZENDO A MUTAÇÃO)
PROMOTORES (ESTIMULA A PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS MUTÁVEIS)
TABACO :
EFEITO DOSE / RESPOSTA DO TABACO - TEMPO DE USO / FREQUÊNCIA /
MODALIDADE
EFEITO INDUTOR DO TABACO: HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS
POLICICLICOS/NITROSAMINAS VOLÁTEIS
EFEITO PROMOTOR DO TABACO: INJÚRIA TÉRMICA/INJÚRIA MECÂNICA
(BOQUILHO DO CAXIMBO, ETC)
ESTOMATITE NICOTÍNICA - É UMA HIPERQUERATOSE CAUSADA PELO CIGARRO,
SE O TRAUMA CONTINUAR PODE LEVAR A UM TUMOR MALIGNO.
AUMENTA EM 15 VEZES AS CHANCES DE SE TER UM CÂNCER DE BOCA
ÁLCOOL:
ASSOCIADO AO FUMO AUMENTA EM 141 VEZES AS CHANCES DE SE TER UM
CÂNCER DE BOCA
AÇÃO DIRETA: QUÍMICA IRRITATIVA (ETANOL), PRESENÇA DE
HIDROCARBONETOS E NITROSAMINAS FACILITA A AÇÃO DE SUBSTÂNCIAS
CANCERÍGENAS, AUMENTANDO A PERMEABILIDADE CELULAR
AÇÃO INDIRETA: DIMINUI IMUNIDADE / DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL
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RADIAÇÕES:
EFEITO DOSE / RESPOSTA - LEUCEMIA, TIRÓIDE, MAMA E OSSOS
AÇÃO INDUTORA: RADIAÇÕES IONIZANTES (RX, EXPLOSÕES NUCLEARES, ETC)
RADIAÇÕES ACTÍNICAS: SÃO AS QUE MAIS PREOCUPAM NA ODONTOLOGIA.
QUEILITE ACTÍNICA (INFLAMAÇÃO PRIMÁRIA / ATROFICO ESFOLIATIVO
EXPONDO O CONJUNTIVO) PASSA-SE POMADA À BASE DE VITAMINA B 4X
AO DIA PARA PROTEGER DO SOL.
FATORES NUTRICIONAIS:
EXCESSO / FALTA / OU DEFEITO DO METABOLISMO (ANEMIA) - DEIXA A MUCOSA
MAIS FINA FICANDO MAIS SUSCEPTIVEL.
A DEFICIÊNCIA DE ANTI-OXIDANTES LIBERAM RADICAIS LIVRES QUE
FRAGILIZAM O DNA CELULAR. FATORES PREDISPONENTES: GORDURA / ÁLCOOL /
TEMPERATURA / CONDIMENTOS.
AGENTES BIOLÓGICOS:
VÍRUS (AGRESSÃO DIRETA AO GENOMA CELULAR) EPISTENBARR (CA DE
NASOFARINGE / LINFOMA DE HODGI); PAPILOMA VÍRUS (CA COLO DE ÚTERO);
RETROVÍRUS (LEUCEMIA E LINFOMA DE CÉLULAS T; VÍRUS DA HEPATITE B
(HEPATO CARCINOMA)AIV; HPV (VÍRUS RELACIONADO COM O CÂNCER DE
BOCA).
MEIO AMBIENTE:
RAIOS UV- SÃO ABSORVIDOS PELO RNA E DNA IMPEDINDO AS INFORMAÇÕES
GENÉTICAS
UVC: COMPRIMENTO DE ONDA CURTO (NÃO CHEGA NA TERRA);
UVB: O ANO INTEIRO;
UVA: MAIS ACENTUADO DURANTE O VERÃO.
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PROCESSOS PROLIFERATIVOS
2- Generalidades :
o evolução : geralmente apresentam crescimento lento, em média para uma lesão de 1cm
de diâmentro o período de evolução é de aproximadamente 3 meses, já os tumores benignos
para atingirem estas dimensões podem demorar 1 ano e os tumores malignos algumas semanas.
o aspectos clínicos : no início são lesões nodulares de formato irregular de base séssil ou
pediculada de coloração predominantemente avermelhada, sangrante pode ulcerar-se e infectar-
se com facilidade, consistência flácida e assintomático. Quando a lesão para de crescer a
tendência é que diminua progressivamente o componente vascular e intenfique o componente
fibroso da lesão a qual passa a apresentar uma coloração mais rósea e uma consistência mais
fibrosa.
o biópsia : de preferência excisional, uma vez que as lesões são altamente vascularizadas
além do fato de que todas têm indicação cirúrgica como tratamento.
1.
Irritativa
2.
Química
3.
Hereditária
4.
29
Anatômica
5.
Idiopática
4- Bibliografia Recomendada
* Tommasi
* Kignel
QUEILITE
Entende-se por queilite uma inflamação do lábio. Essa inflamação é causada principalmente
pelos raios solares. Clinicamente caracteriza-se por áreas avermelhadas e descamadas. O
tatamento é cirúrgico. No entanto, o laser e o ácido Tricloroacético podem ser úteis.
NEVO
Os Nevos pigmentados são pintas ou pequenas manchas de cor escurecida que se disseminam
pela pele e eventualmente na boca. Os Nevos podem ser intradérmicos, compostos ou
juncionais, sendo esse último considerado cancerizável. Por serem considerados de " risco " os
Nevos bucais devem ser removidos cirurgicamente e analisados histológicamente.
PIGMENTAÇÃO RACIAL
A pigmentação, como o próprio nome diz é uma pigmentaçào comum em pacientes da raça
negra e seus descendentes, sem no entanto, ter nenhum significado patológico. A pigmentação
racial se caracteriza por manchas escurecidas disseminadas pelas diversas áreas anatômicas da
cavidade bucal. Não há necessidade de tratamento por não tratar-se de patologia.
DOENÇAS ÓSSEAS
OSTEOMA
Neoplasia benigna constituída de osso compacto ou esponjoso, que prolifera por contínua
formação óssea. Ocorre somente em osso membranoso, no endoósseo e periósteo
OSTEOSSARCOMA
Mais comum dos tumores malignos primitivos do osso, relativamente raro no complexo maxilo-
mandibular
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IDADE : Terceira e Quarta décadas
LOCALIZAÇÃO : Maxila e mandíbula, o sub tipo justacortical se origina no periósteo
DIVISÃO : Dois tipos. O primeiro mostra atividade osteoblástica ou esclerosante bastante
intensa e o segundo, tem bastante atividade osteolítica ( Tommasi )
ASPECTO RADIOGRÁFICO : Osteoblástico tem imagem de raios de sol ( formações
radiopacas )
CLINICAMENTE : Aumento de volume do osso atingido e dor intensa. No complexo maxilo
mandibular apresenta mobilidade dental, odontalgia, fraturas patológicas especialmente na
forma osteolítica. Existe a possibilidade de transformação em osteossarcoma de lesões ósseas
benignas como a Doença de Paget, Lesão central de células gigantes e displasia fibrosa.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS : Tumefação, dor ou parestesia
PROGNÓSTICO : Razoavelmente sombrio.
HISTIOCITOSE IDIOPÁTICA
Outrora chamada de Histiocitose X, é um disturbio caracterizado por uma proliferação de
células exibindo um diagnóstico característico das células de langerhans. As manifestsções
clinicas variam desde lesòes ósseas solitárias até envolvimento visceral e cutâneo.
Na Síndrome de Leterer-Siwe é uma patologia de curso rápido e fatal com envolvimento ósseo,
visceral e cutâneo disseminados.
Os exames que devem ser solicitados em lesões ósseas sào : Dosagem de Calcio e Fósforo,
fosfatase alcalina, proteinas totais e creatinina. Todos no sangue e urina.
Doenças Bolhosas
Como o nome já diz são doenças que tem como principal característica clínica o aspecto de
bolha. Existem vários tipos mas os mais importantes para a odontologia é o Penfigo e o
Penfigóide.
O Penfigo e o Penfigóide possuem características em comum, são doenças auto-imunes.
Penfigo
São bolhas intra-epiteliais formadas pela ruptura dos desmossomos. São bolhas ou áreas
úlceradas que podem ocorrer em qualquer parte da mucosa julgal ou na pele. Acomete
indivíduos de ambos os sexos, acima de 40 anos. O Penfigo forma uma crosta cicatricial na
mucosa causando muita dor ao paciente que sente dificuldades para se alimentar. Existem dois
tipos de Penfigo:
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- Penfigo Foliáceo: mais violento, é conhecido como Fogo Selvagem. São extensas bolhas na
pele que estouram e ulceram causando muita dor. 80% dos pacientes vão a óbito.
Na maioria dos casos o diagnóstico inicial do Penfigo Foliáceo é feito pela boca.
Penfigóide
Doença semelhante ao Penfigo. Ocorre em indivíduos acima dos 40 anos se diferenciando por
prevalecer em mulheres e ocorre em qualquer mucosa e na pele. Mas a principal diferença em
relação ao Penfigo é que, no Penfigóide, as bolhas são sub-epiteliais, separando o tecido
epitelial do tecido conjuntivo.
Clínicamente será difícil encontrar bolhas, o que encontramos são áreas descamativas brandas.
O tratamento também é feito com Corticosteróides só que em menores doses (Prednisona com
doses iniciais de 40 mg/dia).
Os exames para se detectar o Penfigóide são os mesmo feitos para o Penfigo; biópsia e
imunofluorescência.
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