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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

P
ALEXANDRE HEULANO
SUB - DEPARTAMENTO

ortal à EDUCAÇÃO ESPECIAL

Nº 3
articipação MAIO 2009

Passou-se mais um mês... Com o calor e o trabalho a “apertar”, convi-


damo-lo a fazer uma pausa e a apreciar mais um número do nosso
jornal, recheado de novos artigos, notícias e informações úteis para
todos!
Desejamos uma leitura agradável e relembramos que também pode
participar, fazendo-nos chegar a sua opinião, artigo, ou simplesmente
comentário!

Nesta Edição
Informações
- Legislação 2
- Actividades Desenvolvidas 2/3
- Outras Informações 3
- Acontecimentos 3

Artigos
- Tecnologias para uma Educação Inclusiva 4
- Desempenho cognitivo 5
- Atraso Global do Desenvolvimento 5
- A Ciência ao serviço do cidadão 6
- A Aprendizagem da língua francesa 6

Para reflectir 7

Cantinho dos alunos 8/9


Página 2 Portal à Participação

INFORMAÇÕES
Legislação
Decreto-Lei nº 55/2009 — Atribuição de Subsídios no âmbito da Acção Social Escolar. Os alunos que tiveram subsídio este ano lectivo, têm
de concorrer obrigatoriamente com o Boletim de candidatura Mod.167 da Editorial do Ministério da Educação. O Boletim é gratuito e pode ser levanta-
do na papelaria da Escola. Os alunos portadores de deficiência, devem candidatar-se independentemente da capitação, de forma a poderem usufruir
dos subsídios especiais a que têm direito. O boletim de concurso é acompanhado de determinados documentos Para mais informações:
http://dre.pt/pdf1sdip/2009/03/04200/0142401433.pdf

Actividades Desenvolvidas
4ª CONCENTRAÇÃO DE XADREZ DA FASE REGIONAL DO CAMPEONATO NACIONAL INDIVI-
LEZÍRIA DO TEJO DUAL DE XADREZ
Realizou-se no passado dia 22 de Abril, na Escola Realizou-se no passado dia 9 de Maio, na Escola E.B. 1 Sacadura
E.B. 2,3 de Marinhais, a 4ª concentração de Xadrez Cabral, na Brandoa, a Fase Regional do Campeonato Nacional Indivi-
da Lezíria do Tejo, com a participação de 11 atletas da equipa visitada e 13 das dual de Xadrez de Escolas com a participação de 58 jogadores, oriun-
3 escolas visitantes, a saber, as escolas E.B. 2,3 de Alexandre Herculano (de dos de 7 Equipas de Apoio às Escolas, dos escalões de Iniciados e
Santarém), de Alcanede e a Escola Secundária do Cartaxo. Juvenis, 8 de Infantis A e B e 4 de Juniores. Tendo-se iniciado cerca
Tendo-se iniciado cerca das 14.30 horas, esta concentração prolongou-se até das 10.45 horas, esta concentração prolongou-se até às 16.00 horas,
às 16.15 horas, tendo-se conseguido efectuar 4 sessões entre as 6 equipas que tendo-se conseguido efectuar sem dificuldade as 8 sessões previstas,
foram organizadas com base nos jogadores disponíveis, a saber; 5 equipas apesar do início tardio das mesmas, provocado por alguns (naturais)
constituídas exclusivamente por elementos de cada uma das escolas participan- atrasos e outros problemas típicos da gestão de um número tão eleva-
tes e 1 equipa mista, com três jogadores da E.B. 2,3 de Marinhais e um de do de jogadores.
Alcanede (cada equipa de xadrez é composta por 4 jogadores). De um ponto de vista competitivo, os resultados para a nossa escola
De um ponto de vista competitivo, os resultados para a nossa escola foram foram muito bons, se considerarmos o grande equilíbrio que caracteri-
muito bons, se considerarmos que 7 dos melhores jogadores não foram convo- zou a classificação final, com apenas 2 pontos a separar os dois pri-
cados para esta concentração (dos 8 convocados, contudo, apenas 4 compare- meiros (7 pontos em 8 possíveis) do 20º (5 pontos em 8).
ceram). Assim, os nossos jogadores João Tiago Bento e Luís Bento, – do 9º A
Assim, obteve-se um 2º lugar (a apenas 1 ponto da equipa vencedora, a Escola – conseguiram conquistar, respectivamente, o 12º e o 13º lugares,
Secundária do Cartaxo) com exibições convincentes de João Saragoça (8º A) e com 5 pontos, tendo-se qualificado para a Fase Final do Campeonato
Tiago Costa (7º D), que atingiram a sua nomeação definitiva para o título de Nacional Individual de Xadrez, a disputar em Setúbal entre 22 e 24 de
Mestre, e partidas que revelaram grande evolução técnica, táctica e estratégica Maio deste ano.
por parte de Joana Krus (8º B) e João Mouco (9º C). Relativamente aos restantes alunos que representaram (juntamente
com os nossos) a área geográfica da Lezíria do Tejo, é de destacar a
5ª CONCENTRAÇÃO DE XADREZ DA LEZÍRIA DO TEJO qualificação de Isabel Simões, da Escola E.B. 2,3 de Marinhais, para a
Fase Final do Campeonato Feminino. Para além do irrepreensível
comportamento e boas exibições de todos os elementos da nossa
Realizou-se no passado dia 6 de Maio, no Pavilhão Multiusos do Complexo
escola, são de destacar a grande evolução na maturidade da decisão
Desportivo de Rio Maior, a 5ª concentração de Xadrez da Lezíria do Tejo, com
dos lances e nos conhecimentos de estratégia, técnica e táctica verifi-
a participação de 15 atletas provenientes das Escolas E.B. 2,3 de Alexandre
cadas por Daniel Soares – do 9º E – e Joana Krus – do 8º B, respecti-
Herculano (de Santarém), de Alcanede e de Marinhais, inserida na Festa do
vamente classificados em 38º e 51º lugares, especialmente se consi-
Desporto Escolar que envolveu várias modalidades. derarmos que esta última jogadora terminou empatada com as 2ª e 3ª
Tendo-se iniciado cerca das 11.00 horas, esta concentração prolongou-se até classificadas no sector feminino, não se tendo apurado à Fase Final
às 15.00 horas, tendo-se conseguido efectuar 6 sessões de 15 minutos por do respectivo escalão apenas devido ao sistema Bucholz de desem-
jogador para realizar uma partida. Visto tratar-se de uma concentração de pate.
convívio, sem efeitos na classificação final da A.D.E. da Lezíria do Tejo, decidiu Além disso, estiveram muito perto de se qualificar para a Fase Final,
-se envolver os professores no torneio, enquanto jogadores, realizando-se uma na classificação geral, os alunos Ruben Fonseca – do 9º D – Miguel
prova individual com 18 participantes. Silva – do 8º A – respectivamente em 22º e 23º lugares, ambos com
De um ponto de vista competitivo, os resultados para a nossa escola foram 4,5 pontos em 8 possíveis, e João Lopes – do 9º A – em 28º lugar,
muito bons, Assim, obtiveram-se os 1º, 2º, 3º, 5º, 7º, 12º e 14º lugares, num com 4 pontos em 8 possíveis.
total de 18 jogadores, o que significa que colocámos 5 nos 10 primeiros. Os restantes representantes da área da Lezíria do Tejo que nos acom-
Verificaram-se exibições convincentes de Xavier Fernandes, do 7º C (o vence- panharam a esta Fase Regional (dois da E.B. 2,3 de Marinhais e qua-
dor, com apenas um empate cedido), Miguel Silva, do 8º A (com apenas uma tro da Secundária do Cartaxo) tiveram uma honrosa prestação.
derrota, frente a um professor, e um empate, frente ao vencedor), e Daniel
Soares, do 9º E, com 4 vitórias e apenas uma derrota contra alunos. Mantive-
ram o nível já demonstrado em concentrações anteriores os jogadores Tiago
Costa, do 7º D, e Danílio Santos, do 9º F, e estreou-se com grande fibra Euge- Por Paulo Antunes, Professor de História
niu Malai, do 8º C, o qual, após perder as 3 primeiras partidas, arranjou a ener-
gia e a determinação necessárias para vencer as 3 partidas seguintes! PARA-
BÉNS, EUGENIU!
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PROVA DE EQUITAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL


XII ENCONTRO DE ESTUDANTES
No dia 20 de Maio, os alunos da Equitação deslocaram-se uma vez mais,
CENTRO DE JOVENS SURDOS - LISBOA
para participarem numa prova em Alpiarça, promovida pela EB 2,3 José
Relvas. No dia 24 de Abril de 2009, os alunos surdos da EB1/JI de S. Domingos deslo-
Esta prova foi realizada na Reserva do Cavalo do Sorraia na qual partici- caram-se de comboio a Lisboa para participarem no XII Encontro de Estudan-
param oito alunos, dois no volteio e os restantes na prova de gincana. tes. Este encontro decorreu no Centro
de Jovens Surdos (CJS), e contou
No final os alunos receberam medalhas as quais foram entregues pelo com cerca de quarenta alunos surdos
coordenador do Desporto Escolar e diplomas de participação entregues do 1ºCiclo do E.B. e cerca de vinte
pela Presidente da escola. educadores (formadores e intérpretes
Os três primeiros lugares da nossa escola foram: de LGP, terapeutas de fala, professo-
. Carlota Sá—7ºD ras de EE, auxiliares de AE e voluntá-
rios ligados ao CJS).
. João Vitorino—6ºD O encontro decorreu com grande
. Carolina Lopes—5ºD entusiasmo. Os alunos surdos da EB1/
Foi entregue à professora responsável, Conceição Freitas, um troféu do JI de S. Domingos participaram anima-
Desporto Escolar para a Escola. damente em todas as actividades propostas pelos formadores de LGP.
O empenho e entusiasmo demonstrados pela formadora de LGP, Carla Jesus,
Com estas provas promovemos a competição entre as várias escolas, o vice-presidente do CJS de Lisboa, deram uma nota positiva bastante alta ao
convívio entre os alunos, troca de experiências e montar cavalos de evento. Nenhum pormenor foi esquecido, desde a recepção com balões colori-
várias raças as quais não estão habituados a montar. dos espalhados pela sala de convívio, aos jogos bem orientados que mantive-
ram o interesse de todas as crianças e adolescentes, até ao desfecho com um
Por Maria da Conceição Freitas, Professora de Educação Física lanche apetitoso.
À presidente e vice-presidente do CJS, como a todos que nesta actividade
quiseram colaborar, muitos PARABÉNS!
MATEMÁTICA É de salientar o contributo prestado pelo Instituto Jacob Rodrigues Pereira,
Final do Super T-matik aos alunos surdos da EB1/JI de S. Domingos e seus acompanhantes, ao
fornecer-lhes o almoço no refeitório do colégio e permitindo o conhecimento
de uma parte das rotinas diárias dos alunos surdos da mais antiga e emblemá-
No dia cinco de Maio, pelas 16h, decorreu “on-line” a final do Campeo-
tica escola para surdos, do país. Especialmente, à hora da refeição pairava
nato SuperT-Matik. Esta actividade foi organizada pelas professoras
um silêncio cúmplice e desenhavam-se no ar sorrisos e saudações que fize-
Isabel Carvalho e Rita Cardoso e participaram os seguintes elementos: ram sentir-se bem recebidos os visitantes de Santarém. No pátio de recreio
. André Madeira - 7ºA surgiu a oportunidade para apresentações e os contactos breves e tímidos.
Pela riqueza da experiência vivida fica expresso o grato reconhecimento de
. Miguel Silva - 8ºA
simpatia ao Sr. Dr. António José Ferreira Lopes, director do Instituto Jacob
. João Silva – 5ºA Rodrigues Pereira que tão amavelmente recebeu e guiou, numa curta visita às
. Xiaoli Lin - 5ºE instalações do Colégio, alunos, docentes e auxiliar de AE da EB1/JI de S.
Domingos.
. Martinho Filipe - 6ºE A viagem à capital completou-se com a visita de estudo ao Mosteiro dos Jeró-
Os alunos resolveram com empenho os exercícios propostos e aguar- nimos, mais exactamente ao túmulo de Luís de Camões e Vasco da Gama. E
dam com expectativa os resultados. Esta iniciativa teve como objectivos porque os paladares eram mais apelativos do que os sons da capital, ainda
promover o gosto pela matemática, o desenvolvimento do cálculo mental houve tempo para comprar os tão deliciosos pastéis de Belém e apreciar os
e o convívio entre os alunos. azulejos das amplas salas da mais famosa pastelaria do país.
Foi, sem dúvida um dia intenso e excepcional!
Por Isabel Carvalho e Rita Cardoso, Professoras de Matemática
Por Teresa Guardão, Professora de EE

Acontecimentos Outras Informações


No dia 26 de Maio, decorreu a eleição para o cargo de Direc- Colónia de férias
tor, tendo sido eleita a Educadora Maria João Igreja. Para a
O Centro ABA procedeu à abertura de inscrições para colónia de
futura Directora, votos de um bom trabalho! férias (em Almoçageme) para crianças com autismo dos 5 aos 10
A equipa do Portal à Participação anos, de 27 a 30 de Agosto de 2009. Inscrições limitadas. Contactos:
21 483 93 13 ou 93 144 01 97.

Gripe H1N1
EXPOSIÇÃO DE PINTURA EM TELA Chegou recentemente à escola um documento com informações/recomendações
sobre a gripe A (H1N1). Segundo o mesmo, as escolas assumem um papel muito
No passado dia 27 de Abril, a EB1/JI
importante na prevenção de uma pandemia de gripe, pela possibilidade de contágio
de S. Domingos realizou uma expo-
da doença. Deverão estar preparadas para a adopção de medidas adequadas de
sição de pintura, aberta a toda a comunidade educativa. As telas
prevenção e contenção desta doença, em estreita articulação com os pais ou encarre-
foram pintadas por alunos e docentes que revelaram entusiasmo
gados de educação e as Autoridades de Saúde locais. Conhecer as manifestações da
e criatividade. Os encarregados de educação aderiram com
doença, bem como as suas formas de transmissão, constitui a melhor forma de adop-
muito interesse e adquiriram a maioria das telas dos respectivos
tar as medidas de prevenção mais adequadas. Como tal, deixamos aqui uma pequena
educandos.
Professores da EB1/JI de S. Domingos brochura de como se proteger. Para mais informações, consulte o site da DGS:
http://www.dgs.pt/
Página 4 Portal à Participação

A evolução tecnológica que as socieda- São atribuições dos Centros de Recursos TIC:
des vão atravessando reflecte-se nos a) Avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter
conteúdos curriculares, muitas vezes, de prolongado, para efeitos de utilização de tecnologias de apoio e adequação do
uma forma diferida no tempo. equipamento/ajuda técnica à sua situação particular, com vista a garantir a
As escolas, ao contrário de um determi- inclusão destes alunos no processo de ensino aprendizagem;
nado paradigma educacional que defende b) Acompanhamento dos alunos através da monitorização da intervenção e de
a preparação das novas gerações para reuniões de avaliação que ao longo do processo se percepcionem importan-
um futuro que se pretende adivinhar vão, tes;
muitas vezes, a reboque das inovações tecnológicas que se encontram já c) Prestação de serviços de informação, formação, aconselhamento e docu-
generalizadas noutros sectores da sociedade. mentação aos professores, outros técnicos e famílias no que respeita a utiliza-
É o caso dos quadros interactivos, já utilizados há anos em ambientes ção das tecnologias de apoio e também das metodologias a implementar na
empresariais, e que agora finalmente chegam às escolas, com os even- sala de aula;
tuais benefícios pedagógicos que se esperam alcançar. d) Promoção de encontros, seminários, workshops no âmbito da Educação
Encontramo-nos, portanto, perante uma realidade dupla: a escola como Especial tendo como destinatários docentes, técnicos e encarregados de
mobilizadora e estimuladora de competências para o futuro e a mesma educação;
escola como fruto das escolhas que a sociedade faz em determinado e) Divulgação da actividade e dos meios do Centro de Recursos junto das
momento, no que diz respeito às ferramentas que adopta para interagir escolas da sua área de abrangência e da comunidade em geral;
com o meio. f) Acompanhamento dos alunos que se encontram hospitalizados ou domicilia-
dos por razões de doença grave ou incapacidade e que utilizam sistema de
videoconferência ligado à escola (teleaula);
A Educação Especial e as tecnologias
g) Gestão e manutenção das tecnologias de apoio, em colaboração com os
No que diz respeito às práticas, e tomando como excepção as áreas que órgãos de gestão do Agrupamento de escolas;
implicavam a utilização de tecnologias desde a entrada dos alunos para a h) Criação de parcerias que possam enriquecer as dinâmicas do Centro de
escola, de que são exemplo a baixa visão ou a cegueira, raramente se Recursos;
introduziam adequações tecnológicas que potenciassem a comunicação i) Articulação e troca de experiências com outros Centros de Recursos TIC
aumentativa ou alternativa. para a Educação Especial;
Isto deveu-se a vários factores: à inexistência no mercado de equipamen- j) Articulação local com os serviços de saúde e da segurança social, Institui-
tos que suprissem as necessidades dos alunos, ao difícil financiamento ções de Ensino Especial, Autarquias, Instituições do Ensino Superior e entida-
desses equipamentos ou até ao desconhecimento, por parte dos profissio- des vocacionadas para as NEE em geral;
nais envolvidos nos processos educativos, das potencialidades que estes k) Sensibilização de empresas/serviços públicos para a admissão de alunos
ofereceriam em contexto de ensino / aprendizagem. em programas de transição para a vida activa
Nos últimos tempos, assistiu-se a uma mudança.
O mercado começa a oferecer uma panóplia de dispositivos que estão
concebidos para exploração pedagógica com alunos portadores de neces- O CRTIC Santarém
sidades especiais de comunicação; começam a existir linhas de financia-
mento destes equipamentos, aos quais as escolas ou os encarregados de
educação podem recorrer… e foram criadas estruturas que procuram O CRTIC Santarém tem como área de actuação o distrito de Santarém, à
reflectir acerca das necessidades dos alunos e propõem equipamentos e excepção do concelho de Rio Maior e iniciou as suas funções no presente ano
adequações, com a adequada formação aos docentes e às famílias para a lectivo.
sua exploração. Encontra-se sedeado na Escola EB 2,3 Alexandre Herculano, em Santarém e
Os Centros de Recursos TIC para a Educação Especial constituem-se pode ser contactado por correio electrónico (crticsantarem@gmail.com) ou
como um destes recursos. através da sua presença na Internet: http://nonio.ese.ipsantarem.pt/
crticsantarem/
Os Centros de Recursos TIC Para além das actividades referidas acima, o CRTIC dinamiza uma plataforma
Decorrendo de uma política de inclusão dos alunos com Necessidades de comunicação, orientada para temáticas acerca da Educação Especial, a
Educativas Especiais, de carácter prolongado, no ensino regular e da qual pode ser acedida em http://cctic.ese.ipsantarem.pt/nonio/
medida inserida no Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Não hesite em nos contactar caso pretenda saber mais sobre as nossas activi-
Deficiência ou Incapacidade, a actividade dades.
destes Centros consiste na avaliação destes
alunos para fins de adequação das tecnologias
de apoio às suas necessidades específicas e Por Paulo Gomes Nunes
na informação/formação dos docentes, profis- Coordenador do CRTIC Santarém
sionais, auxiliares de educação e famílias
sobre as problemáticas associadas aos dife-
rentes domínios de deficiência ou incapacida-
de.
No continente, foram criados 25 centros, os
quais, na sua área de actuação reflectem a
distribuição das populações que abrangem.
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Desempenho Cognitivo — Algumas influências


Como sabemos, a aprendizagem acontece através de um conjunto de sen- de todas as outras estruturas existentes no espaço escolar e na tomada de
sações e percepções visuais, auditivas tácteis e cinestésicas. atitudes sobre o seu funcionamento e dinâmica.
Actualmente, a sociedade atribui à escola a função de preparar as novas O tamanho de uma turma, a forma como os alunos são distribuídos pelas
gerações para uma participação activa e crítica na vida social do país, quer mesmas, o uso do tempo escolar, o currículo e a própria avaliação são facto-
através da aquisição de conhecimentos quer na tomada de atitudes. res de importância vital para a criação de um ambiente, estimulante, estrutu-
rante e afectivo que permita uma aprendizagem segura e eficaz e uma evo-
Hoje, a escola assume e desempenha funções inerentes à família e à comu-
lução dos alunos que, embora possa ser lenta, não deixe de ser gradual.
nidade em geral, no entanto, a expectativa social, principalmente dos pais e
dos próprios alunos, está acima de tudo relacionada com a aprendizagem, A escola deverá assim ser capaz de dar respostas consentâneas com as
formas e métodos, causas e consequências dos insucessos. dificuldades de cada um, contribuindo de forma decisiva para uma melhoria
dos seus níveis de confiança, capacidade de execução e desempenho e
Procuraremos aqui abordar, embora de forma simples, alguns aspectos
consequentemente na aquisição de um repertório cognitivo que se ajuste à
relacionados com o ensino/aprendizagem dos conteúdos cognitivos e da
sociedade em que está inserido.
forma como podem ser influenciados.
No que diz respeito aos factores / capacidades de aprendizagem (genótipo)
Consideram-se factores que determinam o desempenho cognitivo os de
tais como a atenção, a memória, e o raciocínio há que observar, recorrer a
origem externa e os de origem interna e é desta relação integrada entre o
ajudas médicas, solicitar a colaboração de todos os técnicos que se julguem
meio (fenótipo) e o indivíduo (genótipo) que a aprendizagem surge.
ser necessários para avaliar, observar e ajudarem a perceber se existem
No que diz respeito às escolas, sabemos que todas estão inseridas num deficits a nível da recepção, de que forma se processa o tratamento cogniti-
contexto social sobre o qual não têm controlo, mas que este exerce uma vo da informação e que condicionantes existem a nível da resposta aos
influência muito forte principalmente sobre as relações estabelecidas nos estímulos, contribuindo assim para adopção de estratégias e métodos de
seus espaços e, por consequência, exercem assim directa ou indirectamente intervenção adequados a cada caso.
uma influência muito forte no tipo de ensino adoptado.
A qualidade do potencial genético conjugada com a qualidade do meio
Todavia, o efeito da escola na aprendizagem dos alunos é em grande parte envolvente determina a qualidade do produto, ou seja, o nível de conheci-
determinado pelos professores, os seus conhecimentos, o seu envolvimento, mentos adquiridos.
a sua forma de conduzir as actividades, capacidade de observar e diagnosti-
Só quando todos os intervenientes no processo educativo dos alunos perce-
car, etc… marcam a diferença no acto de ensinar.
berem que existem diferenças, que cada um tem o seu ritmo e forma de
O projecto pedagógico que cada escola adopta e onde obviamente estão aprender, a escola se pode começar a sentir preparada para responder aos
envolvidos aspectos relacionados com a criação de um clima de desafio desafios e solicitações que se lhe colocam nos dias de hoje.
intelectual permanente, deve sempre servir de base para o funcionamento
Por Emílio Martinho, Professor de Educação Especial

Atraso Global do Desenvolvimento Psicomotor


O Atraso Global do Desenvolvimento Psicomotor define-se como um atraso O diagnóstico é difícil de efectuar devido à grande variação que existe nas
significativo em vários domínios do desenvolvimento, nomeadamente ao aquisições entre as crianças ditas “normais”. Por outro lado, existem alguns
nível da motricidade fina/grossa, da linguagem, da cognição, das compe- receios por parte dos pais da criança e médicos que dificultam o processo de
tências pessoais e sociais e das actividades da vida diária. intervenção, nomeadamente, receio dos pais em aceitar e descrever a situa-
Sinais de Alerta ção do seu filho e receio do médico em confrontar os pais com a situação
Motricidade grossa: não rebola, não puxa, não fica de pé, não anda em dos seus filhos.
linha. O diagnóstico revela-se eficaz se for resultante da avaliação do desenvolvi-
Motricidade fina: não segura, não junta as mãos, não faz construções, tem
mento infantil com vigilância contínua, através da monitorização das áreas
dificuldades de preensão.
Linguagem: não palra, não diz palavras, não constrói frases, não com- de desenvolvimento.
preende, não fala de um modo perceptível. Deve então existir um esforço no sentido de detectar alterações do desen-
Cognição: não procura, não se interessa por jogos, não categoriza seme- volvimento o mais precocemente possível através da - intervenção precoce –
lhanças, não sabe o nome próprio ou apelido, não sabe contar, não sabe
apesar da maioria dos problemas cognitivos se detectarem só com a entrada
as cores ou qualquer letra.
Psicossocial: não ri, não estranha, não se consola nem aceita mimos, agri- para a escola (dislexia, discalculia, etc.).
de sem provocação, não brinca com outras crianças. As crianças com atraso global do desenvolvimento psicomotor devem ser
Intervenção sinalizadas e orientadas, usufruindo de medidas pedagógicas e de reabilita-
Numa primeira fase, a intervenção deve ser efectuada pelo médico que ção apropriadas. Devem usufruir de psicomotricidade, hidroterapia e fisiote-
acompanha a criança, para posteriormente se estabelecer o diagnóstico de rapia para trabalhar o tónus muscular, uma vez que é ele o responsável pelo
um atraso ao nível do desenvolvimento. desenvolvimento psicomotor adequado.
Por Maria Jacinta, Professora de Educação Especial
Página 6 Portal à Participação

Pelas Ciências
A Ciência ao serviço do cidadão: o caso emergente da Geologia Médica
A Geologia Médica define-se como a ciência que se ocupa da relação entre os factores geológicos naturais (geogénicos) e a saúde do Homem e restantes animais,
encarando a influência dos factores ambientais ordinários na distribuição geográfica de determinados problemas de saúde. É, naturalmente, um ramo do saber abran-
gente e complexo, aglutinador de contribuições interdisciplinares de distintas fontes científicas.
Os factores resultantes de influência directa do Homem (antropogénicos) não são, habitualmente, contemplados na Geologia Médica, sendo imediatamente adopta-
dos como objecto de estudo da Medicina do Trabalho.
No campo das Ciências da Terra, é franco o contributo da Geoquímica, que se debruça, essencialmente, sobre o estudo da composição química das rochas, solo,
águas, sedimentos fluviais e vegetação, sempre norteada pela incidência de doenças relacionadas com as áreas estudadas e pela interacção com a Medicina, particu-
larmente com a Epidemiologia.
São variados os elementos químicos cujos efeitos tóxicos se revelam nefastos para a saúde humana e estão comprovados, quer por estudos epidemiológicos, quer
por experiências em laboratório com mamíferos. Tais efeitos podem ser, directamente, correlacionáveis à biodisponibilidade dos elementos e, indirectamente, a facto-
res geoquímicos, químicos e biológicos que os influenciam.
Seguidamente, enumeram-se alguns casos, a título ilustrativo de patologias com expressão a nível global: a fluorose dentária e esquelética (por excesso de flúor nas
águas de consumo), a hipertrofia da tiróide (deficiência de iodo no solo), o envenenamento por arsénio (exposição de sulfuretos de ferro a ambiente com oxigénio),
doenças oncológicas do sistema digestivo (por concentrações excessivas de nitratos em águas contaminadas por restos orgânicos animais e fertilizantes), doenças
cardíacas (por deficiências em selénio no solo), entre outras.
Pelas razões sucintamente expostas facilmente se perceberá a pertinência, cada vez maior, do estudo da Geologia, essencialmente numa vertente de imbricação
íntima com outros ramos do saber, em particular com a Medicina.
Pedro Caetano, Professor de Ciências

Pela Língua Francesa


A aprendizagem da língua francesa no 5ºano – porquê?
A introdução do estudo da língua francesa no sistema educativo português remonta ao séc. XIX, mais precisamente a 1836, aquando
da criação dos liceus por Passos Manuel. Com efeito, era do “senso comum” que o modelo de formação francês e a formação em
francês eram a garantia de uma educação completa. A língua francesa tinha a sua projecção no mundo como língua de cultura e de
civilização, de excelência formal e estilística. A sua influência em Portugal perde-se na nossa História e a língua francesa é um referente
simbólico da nossa literatura – são múltiplas as alusões feitas pelos nossos escritores aos clássicos franceses, como atesta o seguinte
excerto de “O Francesismo”, um artigo de Eça de Queirós:
“(…) Quando cheguei na diligência a Coimbra, para fazer o exame de lógica, retórica e francês, o presidente da mesa, professor do
liceu, velho amável e miudinho, de batina muito asseada, perguntou logo às pessoas carinhosas que se interessavam por mim:
- Sabe ele o seu francês?
E quando lhe foi garantido que eu recitava Racine tão bem como o velho Talma, o excelente velho atirou as mãos ao ar, num imenso alívio:
- Então está tudo óptimo! Temos homem! (…)”
Mais tarde, no séc. XX, os movimentos migratórios das décadas de 60 e 70 levaram milhares de portugueses para o centro da Europa, principalmente para França.
Partiam em busca de melhores condições de vida e o francês tornava-se, para eles e para os que almejavam a mesma sorte, um meio de comunicação incontornável.
Este fenómeno e as razões atrás mencionadas poderão ter contribuído para a obrigatoriedade da aprendizagem da língua francesa no ensino preparatório.
Actualmente, o francês continua a ser uma das línguas mais faladas no mundo e grande parte da bibliografia estudada nas nossas Universidades está redigida
naquela língua. Por outro lado, fruto da actual recessão económica, a emigração no nosso país tem aumentado exponencialmente e os países francófonos europeus –
França, Bélgica, Luxemburgo e Suíça – continuam a ser destinos muito procurados pelos portugueses. Contrariando o que sucedera nos últimos tempos, a vizinha
Espanha deixou de ser alternativa, pois o elevado número de desempregados que regista não se compadece com os nossos emigrantes, que se vêem obrigados a
regressar! Curioso, ainda, é notar que se inverteram os papéis: agora, são os “quadros superiores” daquele país que procuram Portugal para trabalhar,
nomeadamente os médicos espanhóis que encontramos nos nossos centros de saúde e hospitais.
Por todas as razões supracitadas, parece-me importante que os nossos alunos possam optar pela aprendizagem do francês logo no início do 2º ciclo, como foi
recentemente aprovado pelo Conselho Pedagógico desta escola. Importa ainda sublinhar que o facto de as línguas francesa e portuguesa terem a mesma origem – o
latim – as aproxima do ponto de vista lexical e gramatical, havendo inequivocamente uma complementaridade no ensino-aprendizagem de ambas!…
Por Maria Eugénia Coelho, Prof. de Língua Portuguesa e Francesa
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PARA REFLECTIR...
1 de Junho — Dia da Criança

No ano em que se comemoram os 50 anos da Declaração dos Direitos da Criança, é bom relembrar os princípios nela
consagrados!...

Declaração dos Direitos da Criança

Princípio 1ºToda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de
origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!

Princípio 2ºTodas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente,
com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.

Princípio 3ºDesde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.

Princípio 4ºAs crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais,
para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência
médica.

Princípio 5ºCrianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particu-
lar. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.

Princípio 6ºToda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuida-
do dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a
sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.

Princípio 7ºToda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades
iguais para desenvolver as suas habilidades. E como brincar também é uma
boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e
de se divertir!

Princípio 8ºSeja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso,


a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.

Princípio 9ºNenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados


ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e explo-
ração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e com-
prada por outras pessoas).Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade
mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua
saúde, educação e desenvolvimento.

psicolaranja.blogs.sapo.pt/2008/06/?page=3
Princípio 10ºA criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito,
seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de
fraternidade universal.
Página 8 Portal à Participação

CANTINHO DOS ALUNOS


Visita à Central Termoeléctrica do Carregado
No dia 13 de Maio, as turmas B e D do 8º ano, acompanhadas pelas professoras Aura Trindade, Fabíola Cardoso e Isabel Perdigão, foram à
Central Termoeléctrica do Carregado.
Partimos da escola às 8h30 e fomos muito bem recebidos na Central, onde nos conduziram a uma sala de reuniões para nos explicarem o seu
funcionamento, os cuidados a ter, etc. Depois, saímos, colocámos os capacetes, fomos buscar os tampões para protegermos os ouvidos e
começámos a nossa visita ao local. Quando terminámos, regressámos à sala de reuniões, comemos um pequeno lanche e vimos um filme sobre
a Central.
Finalmente, voltámos à escola, onde chegámos por volta das 13h20. A visita foi bastante agradável, pois permitiram-nos colocar todas as nossas
questões e as pessoas que nos receberam foram muito simpáticas.
Beatriz Ferreira, nº5, 8ºD

E. B. 2,3 de Alexandre Herculano participa pela 1ª vez na IV Feira da Europa de Santarém

No passado dia 9 de Maio, no Largo do Seminário, entre as 10 e as 18 horas, realizou-se a IV Feira da Europa de
Santarém, certame organizado pelo Centro Europe Direct de Santarém e pelo Instituto Português da Juventude,
para comemorar o Dia da Europa.
Participaram várias escolas da região de Santarém, entre as quais a E. B. 2,3 de Alexandre Herculano, que se
estreou nestas andanças. A exposição, subordinada ao tema "Ano Europeu da Criatividade e Inovação", esteve
patente ao longo do dia e contou com trabalhos de alunos das turmas 7º A, B, C, D e 8º A e B, realizados nas disciplinas de Geografia, Língua
Espanhola e Língua Francesa, visto que os países atribuídos a esta escola foram a Espanha, a França e a Suécia.
Pelas 15 horas, decorreu o programa de apresentações de danças, canções e peças de teatro inspiradas nos vários países europeus. A turma de
Língua Espanhola tinha preparado uma pequena canção tradicional, que não pôde ser apresentada devido à trovoada que desabou cerca das
16:30. No entanto, poderão assistir à sua apresentação no «Dia da Língua Espanhola», em breve na nossa escola.
Este ano, experimentámos e gostámos muito de participar. Para o ano, lá estaremos, com mais «criatividade e inovação»!
Maria Inês, Nídia e Patrícia – 8ºA

Visita de Estudo à Escola Técnica e Profissional de Tremez

No dia 24 de Abril, as turmas C e D do 9º ano da nossa escola foram visitar a ETPR (Escola Técnica e Profis-
sional do Ribatejo). Esta visita tinha como objectivo mostrar aos alunos alguns cursos profissionais que pode-
riam seguir, bem como integrar os alunos no ambiente da escola.
À chegada, foi-lhes mostrado um vídeo de apresentação da escola, dos cursos que ela oferece e explicado o
que iriam visitar de seguida. Após um almoço na cantina, oferecido pela escola, dirigiram-se às várias salas
onde estavam organizados stands destinados a mostrar o currículo de cada curso.
No final da visita, ofereceram-lhes pastas com alguns folhetos, brindes e uma fotografia de grupo que tiraram.
Os alunos da turma D do 9º ano

Concurso Nacional de Leitura

Há cerca de um ano, participei no Concurso Nacional de Leitura. Depois de passar pela primeira fase, que se realizou na
escola, e na segunda, que se realizou na Biblioteca Municipal de Alcanena, fui apurado para a fase nacional. Esta decor-
reu na Universidade Nova de Lisboa, no dia 31de Maio de 2008, e participaram mais de 20.000 alunos das escolas de
todo o país. Este concurso realiza-se desde 2006 e no final do corrente mês decorrerá a sua 3º edição.
O Concurso Nacional de Leitura tem três fases: a primeira realiza-se nas escolas; a segunda, nas bibliotecas municipais, designadas por DGLB, e
a terceira, correspondente à final nacional, é realizada em Lisboa em colaboração com a RTP. A participação no concurso está aberta a todas as
escolas e a todos os alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário, independentemente da sua nacionalidade, e o seu objectivo é estimular a prática
da leitura entre os alunos do 3º ciclo do ensino básico e do secundário.
Na minha opinião, há ainda algumas mudanças a fazer neste concurso, principalmente na 3ª fase, em que os jogos não testam a sabedoria dos
participantes mas sim a rapidez da resposta, levando a que alguns façam batota.
Fases do Concurso de 2008/2009:

1ª Fase: Escolas - 15 de Outubro de 2008 a 9 de Janeiro de 2009.


2ª Fase: Bibliotecas Públicas - Fevereiro e Março de 2009.
3ª Fase: Provas Finais - Maio de 2009.
Bruno Pires, nº7, 8ºD
Discurso elaborado no âmbito de uma ficha de verificação de conhecimentos Página 9
de Cidadania e Mundo Actual sobre a temática:
E se eu mandasse no mundo?!
Meus senhores,
AGRUPAMENTO DE E SCOLAS
Estou aqui hoje para vos falar de um assunto muito importante: o aquecimento global.
ALEXANDRE HERCULANO - SANTARÉM
Se queremos deixar um mundo melhor para os nossos netos e bisnetos, temos de
QUINTA DO MERGULHÃO - SRA. DA
começar desde já a tomar uma atitude.
GUIA
Deixo aqui algumas sugestões: vamos andar menos de carro e mais a pé, gastar
2005-075 SANTARÉM
menos electricidade, usar lâmpadas económicas, entre muitas outras coisas.
Pensem que o desenvolvimento sustentável é quando o que fazemos hoje não põe em Tel. 243309420 – Fax. 243309426/7
causa o futuro! Pensem em quem vamos cá deixar! eeaeaherculano@googlegroups.com
Joana Cardoso, 8ºE, CEF Ambiente

ENTREVISTANDO… P.P- Deu aulas acerca da responsabilida-


de, assertividade, política, entre outros
Desta vez, os nossos jovens repórteres assuntos... Acha que estes assuntos deve-
entrevistaram a Professora Fabíola Cardo- riam ser mais debatidos nas aulas e utili-
FICHA TÉCNICA
so. zados como materiais de estudo?
P.F.- Sim, penso que a primeira função do COORDENAÇÃO
P.P– Há quanto tempo trabalha nesta esco- ensino básico é educar. Essa função social Prof. Ana Isabel Silva
la? nem sempre é suficientemente valorizada.
Não só para estes alunos, mas para todos, PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
P.F.- Trabalho nesta escola há 5 anos, mas Prof. Mª Eugénia Coelho
essa é uma parte essencial da nossa pro-
estou no quadro há 10.
moção como pessoas.
P.P- Como está à frente do C.E.F de PARTICIPANTES
Ambiente, que expectativas tem relativa- Prof. Paulo Antunes
P.P- Como caracteriza este tipo de cur-
mente ao mesmo? Prof. Maria da Conceição Freitas
sos? A quem se destinam?
P.F.- As minhas expectativas não são altas. P.F.- Estes cursos destinam-se aos alunos Prof. Isabel Carvalho
Espero que o curso permita a este grupo de que não se “encaixam” bem no percurso Prof. Rita Cardoso
alunos terminar o 9º ano com a certificação normal e que preferem um ensino mais Prof. Teresa Guardão
profissional de Operadores de Sistemas prático e mais próximo da realidade, "mão Prof. Ana Ferreira
Ambientais, aprendendo a viver em socie- na massa", de aprender fazendo. Prof. Paulo Nunes Gomes
dade e a ser elementos activos e produtivos. Prof. Emílio Martinho
P.P- Se pudesse mudar alguma coisa no Prof. Maria Jacinta Carmo
P.P- O curso está a decorrer como espera-
ensino, o que mudaria? Prof. Pedro Caetano
va?
P.F.- (risos) O ensino está sempre a Prof. Mª Eugénia Coelho
P.F.- Sim. As dificuldades, obstáculos, pro-
mudar, nem sempre para melhor. Eu Psicomotricista Inês Correia
blemas, chatices e dores de cabeça têm sido
mudaria o ensino logo no pré-escolar e no Prof. da EB1/JI de S. Domingos
os esperados. Mas os elogios e os momentos
felizes têm superado as expectativas, assim 1º ciclo. Tentaria que os alunos, professo- Alunos:
res e pais percebessem que a escola é um Beatriz Ferreira
como o número de alunos - quer o mínimo
lugar de aprendizagem, de democracia, Maria Inês
quer o máximo no fim do 1º ano.
de liberdade, de responsabilidade, numa Nídia
P.P- Acha que, para o ano, todos os seus palavra - de incentivo, e que isso nos Patrícia
alunos vão conseguir dar seguimento ao implica a todos. Joana Cardoso
curso? Bruno Pires
P.F.- Espero que sim!! P.P- Se pudesse enviar uma mensagem a Zezocas
P.P-O curso é apoiado pelo POPH e pela todos os alunos do mundo, o que lhes Franclim
União Europeia e os alunos fazem muitas diria? Alunos do 9ºD
visitas e compram muitos materiais. Na P.F.- Tentem ser felizes. Acreditem em
situação em que o país está, acha que para vocês. Conheçam e respeitem as regras.
Respeitem-se uns aos outros e a vocês ASPECTO GRÁFICO
o ano continuarão a ter o mesmo apoio?
mesmos. Aprendam tudo. Psicomotricista Inês Correia
P.F.- Trabalharemos para isso porque consi- Prof. Ana Isabel Silva
dero que essa parte é muito importante P.P- Todas as pessoas responderam a
para o curso. HIPERLIGAÇÕES
esta pergunta e a professora Fabíola não
Prof. Rui Lopes
será excepção: O que acha do jornal da
P.P- Este é um curso profissional que está a escola?
correr muito bem. Se o curso acabasse este P.F.-É fabuloso.
ano, acha que os seus alunos estariam sufi- ENVIE-NOS AS SUAS DÚVIDAS,
cientemente preparados? P.P.– Obrigado pela sua disponibilidade! SUGESTÕES E/OU COMENTÁRIOS
P.F.- Não, ainda não estão preparados. Espe-
PARA
ro que o estejam no final do próximo ano. PORTALAPARTICIPACAO@GMAIL.COM
Têm de ser mais responsáveis e mais asserti- Zezocas e Franclim, 8º E
vos.

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