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sua vida, passo aqui dois endereços muito úteis, o da ABRAPIA – Associação
Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência:
www.abrapia.org/homepage/bullying/Bullying.html; e o do Bullying Escolar:
www.bullying.net .
Embora o termo seja novidade, a prática do bullying deve ser tão antiga
quanto as escolas. Ela consiste em maltratos verbais, através de gozações e de
apelidos indesejáveis, além de acusações, insultos, ofensas, humilhações,
agressões morais por meio de comentários maldosos, ataques à propriedade,
discriminações, podendo chegar a agressões físicas e sexuais. Os agressores,
pasme, são os próprios coleguinhas de seu filho. Por isso, nem entre em pânico
pensando em adultos pedófilos, pois não é o caso.
O bullying, visto pelas lentes da Sociologia, tem tudo a ver com
mecanismos de exercício do poder nos grupos infanto-juvenis; é ferramenta óbvia
de controle social dos mais fortes sobre os que apresentam alguma debilidade. Os
tímidos, os que têm dificuldades de coordenação motora, os inábeis nos esportes,
são algumas das vítimas preferenciais dos valentões de plantão nos pátios de
recreio e até nas salas de aula.
Acima de tudo, converse com seu filho, demonstre seu afeto e faça-o sentir
que ele é importante para você. Procure incentivá-lo a falar do clima na escola e
passe esses dados para o profissional que estiver dando-lhe apoio. Mas não fique
só nisso, vá à luta. Saiba que o bullying é modalidade de assédio moral (não
confunda com assédio sexual, por favor) e, por essa razão, pode ensejar a
reparação por danos morais em juízo. Cobre a responsabilidade da escola, que
tem o dever de zelar pela integridade física e psicológica dos estudantes que são
confiados à sua guarda e que, por isso, tem que desestimular, inibir e reprimir tais
práticas, cujos resultados são sempre danosos, como problemas somáticos,
traumas psicológicos, perda de auto-estima, estresse, depressão, podendo levar
ao suicídio.
Não fique sozinho, mobilize o apoio de pais de outras de vítimas (seu filho
sabe quem são), peça auxílio ao Conselho Tutelar da Infância e Adolescência,
denuncie ao setor competente do Ministério Público. Lute pela inclusão!