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Trabalho elaborado em Formação Cívica 8.

ºA

Escola Básica Integrada de Oliveira de Frades

A violência doméstica

está a crescer cada dia

nos lares do nosso país.

É necessário e urgente

responsabilizar os

agressores e proteger

as vítimas, mas, para

isso, é aconselhável

que os nossos gover-

nantes mudem as políti-

cas de apoio à família.

Nós enquanto cidadãos

temos o direito e o

dever de alertar e infor-

mar as autoridades

para que este drama

não se repita no seio

das famílias.
A união faz a força, o amor e a amizade são condições essenciais para que se consti-
tua uma família.
É a união, o amor e o respeito e admiração pelo próximo que faz com que a família
seja uma realidade. A essa realidade o senso comum costuma designar por
“encontrei a minha cara metade” e a razão do meu viver.
Depois surge um gesto...

A Violência
Doméstica

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Os principais tipos de violência são:

· Violência física — quando envolve agressão directa, contra


pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e per-
tences do mesmo.
· Violência psicológica — Comportar-se e reagir de formas
estranhas.
· Violência socio-económica— quando envolve o controle da
vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também
alguns consideram violência doméstica o abandono e a negli-
gência quanto a crianças, parceiros ou idoso.
- Violência sexual – contacto sexual não desejado pela vítima.
- Violência emocional – acções e afirmações que pretendem
minimização a auto - confiança da vítima.
- Violência verbal -Discussões violentas.
- Violência espiritual – Atacar as convicções espirituais ou reli-
giosas da vítima
- Destruição de propriedade – para ameaçar ou aterrorizar a
vítima.
Alguns exemplos de estratégias de agressão:
Minimização de sentimentos e culpabilização
Insultos, humilhações e intimidações
Isolamento da família e amigos
Controlo económico
Ameaças e agressões físicas
Agressões sexuais e violações

Este tipo de agressões quando existe num lar vai tornar-se


Violência doméstica é a num ciclo vicioso. Lenore Walker escreveu um livro em que o
ciclo é experimentado por cada casal live à sua maneira.
violência, explícita ou velada,
O círculo pode dividir-se em 3 fases que são:
praticada dentro de casa, 1.ª- Acumulação de tensão
normalmente entre parentes 2.ª- Explosão violenta, verbal ou física
3.ª- Arrependimento calma e reconciliação
(marido e mulher). Inclui
Uma das causas da violência doméstica pode ser influen-
diversas práticas, como a ciada pelo consumo de álcool e perturbações mentais.
violência e o abuso sexual
contra as crianças e violência
contra a mulher.

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Mesmo depois de ouvirmos estas notícias, ficamos chocados, mas acreditamos que isto 
não passa de um conto. É o caso de uma (entre muitas) reportagens que passam tanto na 
SIC como na TVI sobre agressões a mulheres e crianças. Para que esta realidade não se tor‐
ne num mero filme de terror, achamos por bem, deixar alguns relatos, na primeira pessoa, 
que pesquisamos em sites e blogs na Internet. 

Esta maldita realidade…

“Eu não queria ouvir, nem ver, aquilo que estava a passar mesmo ali ao lado.
Era uma noite de Verão, estava com calor e fui abrir a janela do meu quarto. Sem me
querer meter na vida dos meus vizinhos reparo que o homem estava a agredir a mulher
através de palavrões e dizia que lhe batia e que a punha fora de casa. Tudo isto, porque o
jantar estava atrasado. A pobre mulher tinha estado a trabalhar e chegou mais tarde a casa.
Na noite seguinte tornei a assistir à mesma situação, à mesma maldita realidade.
Mas naquela noite as coisas pioraram porque o homem chegou bêbedo a casa. A
mulher estava a preparar o jantar que agora estava pronto a horas. No entanto, o homem
dirigiu-se à mulher e bateu-lhe agressivamente, sem motivo nenhum. O filho mais velho
apercebeu-se do que estava a acontecer e meteu-se entre os dois. O homem não parava de
bater na mulher e depois começou a bater, também no filho. Assustada com o que estava a
ver liguei à polícia.
Este dirigiu-se imediatamente para o local e prender o homem.
Era assim que devia acontecer, faz-se justiça para as mulheres e as crianças que são
vítimas de violência doméstica.”
Mónica fictícia

Foi um dia terrível…

Actualmente, e falamos do sécu‐ “Quando cheguei a casa reparei que o meu pai já tinha chegado.
lo  XXI,  este  tipo  de  problema 
Dirigi-me ao meu quarto para pousar as minhas coisas e, de repente,
encontrasse  ,  cada  vez  mais,  nos 
lares  portugueses  de  qualquer  alguém me agarra e me atira para cima da cama. Fiquei aterrorizada
estrato social. Prova disso é o que  quando dei conta que era o meu pai e que pretendia violar-me. Entrei em
nos relata diariamente os média.  pânico e comecei a gritar para ver se alguém me ouvia. Por sorte, a minha
As  notícias  não  se  cansam  de 
mãe andava no quintal e ouviu os meus gritos foi ver o que se estava a pas-
nos  mostrar  e  de  nos  contam  os 
actos  que  ocorrem  por  todo  o  sar. Quando se apercebeu que o meu pai me fizera gritou de aflição e ao
mundo,  quer  sejam  praticados  em  mesmo tempo de choque. O meu pai largou-me e foi bater à minha mãe.
grupo,  quer  sejam  motivados  por  Eu levantei-me sem saber bem o que fazer e fui para a rua. Uma vizinha que
circunstâncias  ou  em  momentos 
se tinha apercebido dos gritos, quando me viu naquele estado, ligou logo
excepcionais. Outros programas de 
televisão  mostram‐nos  a  violência  para a polícia. Passados alguns minutos, chegou a polícia e prendeu o meu
que não sendo real também condi‐ pai. Não voltei a ver o meu pai desse dia. Foi um dia terrível para mim por-
ciona  e  nos  torna  cada  vez  mais  que perdi a alegria de viver.”
insensíveis  a  cada  nova  história. 
Judite Fictícia
Afinal  já  tudo  se  tornou  normal  e 
usual. 

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Cada  caso  de  violência  doméstica  é  dife‐
rente e a forma de reagir e esse problema 
depende  da  vítima  e  da  relação  que  tem 
com o agressor. 
É  sempre  difícil  resolver  estes  casos  pois 
para além de não serem praticados à vista 
de  todos,  são  também  entre  pessoas  que 
confiam entre si e que possuem uma rela‐
ção de interdependência que não será facil‐
mente  quebrada,  mesmo  quando  existe 
violência. 
Se você é vitima de alguma  destas formas 
de  violência  ou  se  conhece  quem  o  seja, 
então saiba que: 
1.‐  A  violência  doméstica  é  um  crime 
punido pela lei; 
2.‐  A  violência  doméstica  é  uma  viola‐
ção  grave  dos  direitos  fundamentais; 
incluindo o direito à sua integridade físi‐
ca e moral; 
3. ‐ As crianças têm direito a uma famí‐
lia não violenta. 
Ninguém  merece  ser,  em  privado  ou  em 
público,  qualquer  que  seja  a  razão  agredi‐
do,  ameaçado,  humilhado  ou  de  alguma 
forma sujeito a maus‐tratos físicos ou emo‐
cionais. 

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Algumas pessoas pensam que devido ao facto de a violência ter lugar 
dentro dos lares, não é assunto que diga respeito aos outros. Isto 
não é verdade. A violência doméstica é um CRIME, um delito grave, 
que fere as mulheres e destroça as famílias. 
Proteger‐se a si mesma e aos seus filhos de ameaças, insultos e 
agressões físicas é o primeiro passo. 
A primeira coisa que se deve lembrar é que não está só. Muitas 
outras mulheres têm tido o mesmo problema e há pessoas a quem 
pode pedir ajuda, como: 
Polícia de Segurança Pública; 
Guarda Nacional Republicana ou 
Polícia Judiciária; 
Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, Telef.: 
800202148; 
APAV—Associação Portuguesa de Apoio à vitima, Telef.: 225502959/ 
225502957/ 218884732; 
Associação de Mulheres contra a Violência, telef.: 21866722 

Mensagem:

Se é um agressor de violência doméstica


pense duas vezes antes de agredir quem o
ama, quem gosta de si. Se não o fizer está a tor-
nar a sua vida impossível e a das outras pes-
soas que gostam de si.
Porque a violência doméstica não diz res-
peito só a quem é vítima e agressor, quisemos
com este documentário alertar e elucidar as
pessoas, que, sendo a violência doméstica um
crime, deve denunciá-la e tornar voz activa na
defesa daqueles que são agredidos e violenta-
dos.

Trabalho efectuado por: Ana Gouveia, Paula Lopes, Tatiana Gomes, José Teixeira e Rúben Gonçalves

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