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ºA
A violência doméstica
É necessário e urgente
responsabilizar os
agressores e proteger
isso, é aconselhável
temos o direito e o
mar as autoridades
das famílias.
A união faz a força, o amor e a amizade são condições essenciais para que se consti-
tua uma família.
É a união, o amor e o respeito e admiração pelo próximo que faz com que a família
seja uma realidade. A essa realidade o senso comum costuma designar por
“encontrei a minha cara metade” e a razão do meu viver.
Depois surge um gesto...
A Violência
Doméstica
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Os principais tipos de violência são:
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Mesmo depois de ouvirmos estas notícias, ficamos chocados, mas acreditamos que isto
não passa de um conto. É o caso de uma (entre muitas) reportagens que passam tanto na
SIC como na TVI sobre agressões a mulheres e crianças. Para que esta realidade não se tor‐
ne num mero filme de terror, achamos por bem, deixar alguns relatos, na primeira pessoa,
que pesquisamos em sites e blogs na Internet.
“Eu não queria ouvir, nem ver, aquilo que estava a passar mesmo ali ao lado.
Era uma noite de Verão, estava com calor e fui abrir a janela do meu quarto. Sem me
querer meter na vida dos meus vizinhos reparo que o homem estava a agredir a mulher
através de palavrões e dizia que lhe batia e que a punha fora de casa. Tudo isto, porque o
jantar estava atrasado. A pobre mulher tinha estado a trabalhar e chegou mais tarde a casa.
Na noite seguinte tornei a assistir à mesma situação, à mesma maldita realidade.
Mas naquela noite as coisas pioraram porque o homem chegou bêbedo a casa. A
mulher estava a preparar o jantar que agora estava pronto a horas. No entanto, o homem
dirigiu-se à mulher e bateu-lhe agressivamente, sem motivo nenhum. O filho mais velho
apercebeu-se do que estava a acontecer e meteu-se entre os dois. O homem não parava de
bater na mulher e depois começou a bater, também no filho. Assustada com o que estava a
ver liguei à polícia.
Este dirigiu-se imediatamente para o local e prender o homem.
Era assim que devia acontecer, faz-se justiça para as mulheres e as crianças que são
vítimas de violência doméstica.”
Mónica fictícia
Actualmente, e falamos do sécu‐ “Quando cheguei a casa reparei que o meu pai já tinha chegado.
lo XXI, este tipo de problema
Dirigi-me ao meu quarto para pousar as minhas coisas e, de repente,
encontrasse , cada vez mais, nos
lares portugueses de qualquer alguém me agarra e me atira para cima da cama. Fiquei aterrorizada
estrato social. Prova disso é o que quando dei conta que era o meu pai e que pretendia violar-me. Entrei em
nos relata diariamente os média. pânico e comecei a gritar para ver se alguém me ouvia. Por sorte, a minha
As notícias não se cansam de
mãe andava no quintal e ouviu os meus gritos foi ver o que se estava a pas-
nos mostrar e de nos contam os
actos que ocorrem por todo o sar. Quando se apercebeu que o meu pai me fizera gritou de aflição e ao
mundo, quer sejam praticados em mesmo tempo de choque. O meu pai largou-me e foi bater à minha mãe.
grupo, quer sejam motivados por Eu levantei-me sem saber bem o que fazer e fui para a rua. Uma vizinha que
circunstâncias ou em momentos
se tinha apercebido dos gritos, quando me viu naquele estado, ligou logo
excepcionais. Outros programas de
televisão mostram‐nos a violência para a polícia. Passados alguns minutos, chegou a polícia e prendeu o meu
que não sendo real também condi‐ pai. Não voltei a ver o meu pai desse dia. Foi um dia terrível para mim por-
ciona e nos torna cada vez mais que perdi a alegria de viver.”
insensíveis a cada nova história.
Judite Fictícia
Afinal já tudo se tornou normal e
usual.
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Cada caso de violência doméstica é dife‐
rente e a forma de reagir e esse problema
depende da vítima e da relação que tem
com o agressor.
É sempre difícil resolver estes casos pois
para além de não serem praticados à vista
de todos, são também entre pessoas que
confiam entre si e que possuem uma rela‐
ção de interdependência que não será facil‐
mente quebrada, mesmo quando existe
violência.
Se você é vitima de alguma destas formas
de violência ou se conhece quem o seja,
então saiba que:
1.‐ A violência doméstica é um crime
punido pela lei;
2.‐ A violência doméstica é uma viola‐
ção grave dos direitos fundamentais;
incluindo o direito à sua integridade físi‐
ca e moral;
3. ‐ As crianças têm direito a uma famí‐
lia não violenta.
Ninguém merece ser, em privado ou em
público, qualquer que seja a razão agredi‐
do, ameaçado, humilhado ou de alguma
forma sujeito a maus‐tratos físicos ou emo‐
cionais.
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Algumas pessoas pensam que devido ao facto de a violência ter lugar
dentro dos lares, não é assunto que diga respeito aos outros. Isto
não é verdade. A violência doméstica é um CRIME, um delito grave,
que fere as mulheres e destroça as famílias.
Proteger‐se a si mesma e aos seus filhos de ameaças, insultos e
agressões físicas é o primeiro passo.
A primeira coisa que se deve lembrar é que não está só. Muitas
outras mulheres têm tido o mesmo problema e há pessoas a quem
pode pedir ajuda, como:
Polícia de Segurança Pública;
Guarda Nacional Republicana ou
Polícia Judiciária;
Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, Telef.:
800202148;
APAV—Associação Portuguesa de Apoio à vitima, Telef.: 225502959/
225502957/ 218884732;
Associação de Mulheres contra a Violência, telef.: 21866722
Mensagem:
Trabalho efectuado por: Ana Gouveia, Paula Lopes, Tatiana Gomes, José Teixeira e Rúben Gonçalves