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Escola Secúndaria Artística António Arroio

Na Berma de Nenhuma
Estrada
E outros contos

Mia Couto

Dois corações, uma caligrafia


Disciplina: Língua Portuguesa

Professora: Elisabete Miguel

Trabalho Realizado Por: Chantelle Portugal

Ano Lectivo
2008/2009
Introdução

O presente trabalho, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, consiste na


leitura do conto “Na Berma de Nenhuma Estrada – Dois corações, uma caligrafia” , de
Mia Couto. A metodologia de elaboração do trabalho iniciou-se com a leitura do livro,
na escolha do conto e, de seguida, a recolha de informação pedida pela professora. O
trabalho encontra-se organizado por capítulos de forma a garantir ao leitor uma boa
percepção do assunto estudado.

Apreciação

Este conto é uma abordagem diferente da infidelidade que exite entre casais. Mostra-
nos a maneira mais “cruel” de se encarar com o tal assunto. Não é à primeira leitura que
se percebe logo este jogo de ambiguidades, de duplicidades, quem dita e quem escreve a
carta. Terão de ser feitas umas outras tantas leituras para se conseguir perceber o todo e
o intuito do mesmo. Então, a confusão vai desaparecendo e passa a haver lugar para a
reflexão.
Na minha leitura tive que ter muita atenção para perceber que a carta é ditada por uma
pessoa, escrita por outra, relida à primeira, com pensamentos intercalados da mulher-
irmã que escreve a carta para o amante, esposo da irmã que não sabe escrever.

Sobre a Imagem

A imagem que concebi para ilustrar o conto corresponde à minha leitura do mesmo.
Dois corações e a sombra de uma mão. A mão que escrevia o que os dois corações
sentiam.
Só fiz o desenho quando acabei de reler o conto pela 3.ª ou 4.ª vez. Decidi não dar cor
ao desenho porque este representa a mágoa que as duas irmãs estavam a sentir.
A mão está desenhada a caneta para mostrar que era esta que escrevia e os corações com
linhas pretas para mostrar o negro dos corações, e também o humor negro das últimas
páginas.

Frases Interessantes

“É ela que me está ditar esta minha carta dela.”


- Ao ler esta frase fiquei um pouco desnorteada, não percebendo ao certo o que quereria
dizer. Depois de a ler mais vezes a totalidade da narrativa, compreendi que significa a
ambiguidade que existe neste conto/carta.

“O coração chora por aquilo que não tem e morre por aquilo que consegue”
- Esta frase mexeu imenso comigo, ao ponto de a transcrever para um caderno onde a
pudesse mostrar a todos os meus amigos.

Categorias da Narrativa

Neste conto não encontramos marcas do tempo, e são escassas e vagas as referências
espaciais, “Quiosque Tropical”, “lenhas da cozinha”.
O narrador é a personagem que escreve, é omnisciente, sabe os sentimentos e
pensamentos das personagens.

Desfecho
O conto, com a estrutura de uma longa carta familiar, tem um desfecho aberto já
que não temos possibilidade de conhecer as reacções do destinatário, nem saber se
houve resposta, escrita ou presencial.
Nós, leitores, podemos, no entanto, pelas ameaças veladas das duas irmãs,
conjecturar, de acordo com a nossa imaginação, sensibilidade, maneira de ser, alguns
acontecimentos futuros..

Conclusão
Com este trabalho pude perceber melhor como funciona o mecanismo narrativo
num conto, não o sabia antes, não era apreciadora de histórias curtas.
À medida que ultrapassava as dificuldades, consegui, saber apreciar e entender
melhor que um texto não precisa de ter 600 páginas para nos dar motivos para reflexão.
E esta foi a maior virtude da elaboração deste trabalho que, espero, agrade a quem me
ler..

Apresentação Oral
- Entregar a minha ilustração do conto em pequenas folhas fotocopiadas;;
- Fazer o reconto do texto;
- Ler e explicar as frases que mais me cativaram;
- Falar do desfecho.

- Na apresentação irei tentar cativar a atenção dos colegas durante 10 minutos.

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