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Título do trabalho
A Família
23 De Abril de 2009
Ano lectivo 2008/2009
Índice
Introdução............................................................................................................................2
1.O que é a família?.............................................................................................................3
2.Famílias tradicionais Vs Familias Modernas....................................................................5
3.Um estudo de caso português sobre a família ..................................................................8
4.A família Portuguesa e as suas tendências actuais............................................................9
4.1Estrutura e tipos de família – Estatisticas...................................................................9
4.2Constituição da família.............................................................................................10
4.3Dissolução da família e recasamento........................................................................11
4.4 A violência na familia..............................................................................................11
4.5Responsabilidades da Família...................................................................................12
5.Familia: Agente determinante de progresso....................................................................13
5.1A Família é a base da sociedade...............................................................................13
6.Tipos de família – Interacção..........................................................................................15
7.Tipos de Família – Estrutura...........................................................................................15
8.A família como meio de transmissão de valores.............................................................19
9.Casamento – O inicio da familia?...................................................................................20
Conclusão...........................................................................................................................23
Bibliografia........................................................................................................................24
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Introdução
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1.O que é a família?
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também como família clássica qualquer pessoa independente que ocupa parte
ou a totalidade de uma unidade
de alojamento. Assim, os
empregados domésticos
residentes no alojamento onde
prestam serviço são integrados
na respectiva família.”
Podemos concluir que a
família tradicionalmente é uma
unidade jurídica, sociológica,
económica e uma comunidade
de solidariedade apta para
realizar a integração de todos
os membros que a compõem,
quer sejam crianças, jovens, adultos, idosos ou deficiente.
É de destacar que uma família tem direitos e responsabilidades
Dentro de uma familia destacam-se um conjunto invisível de exigências
funcionais que organizam a interacção dos seus membros, assemelhando-se
assim a um sistema que opera através de padrões transaccionais. Assim,
podemos referir que dentro de uma familia, os indivíduos que dela fazem parte
podem constituir sub-sistemas, formados por diferentes caracteristicas como a
geração, o sexo, os interesses ou as funções, havendo consequentemente
diferentes níveis de poder onde os comportamentos de um membro afectam e
influenciam os outros membros.
Mas como surge a família? A família começa então na união de duas
pessoas, a que se dá o nome de cônjugues. Cônjuges são, os que se sentem
conjugados por uma origem ou destino de vida em comum. O que define o
iniciar de uma família é o afecto que conjuga intimamente duas pessoas desde a
origem da sua união até ao fim da sua existência tendo como resultado uma vida
em comum. Pode-se dizer que é o afecto que define a entidade familiar, contudo
este afecto não é um afecto qualquer. Se fosse um afecto qualquer, uma simples
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amizade seria sinónimo de família, ainda que sem o convívio caracteristico. O
que identifica a família é um afecto especial. Este afecto constitui a diferença
específica que define a entidade familiar. É o afecto entre duas ou mais pessoas
que se afeiçoam pelo convívio em virtude de uma origem comum ou em razão
de um destino comum, que conjuga as suas vidas intimamente gerando aquilo a
que se chama de efeitos patrimoniais ou seja, o património moral, o património
económico etc. É este o afecto que define a família: o afecto conjugal, apesar de
no nosso dia à dia o denominarmos de afecto familiar.
Muitas vezes a ajuda prestada à família não passa por uma ajuda
terapêutica, mas sim pelo desenvolvimento conjunto, por práticas que
enquadramos mais no âmbito da prevenção e que pretendem evitar que algum
tipo de situações problemáticas aconteça.
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Pensando no exemplo das famílias de recasamento (pais divorciaram-se
e voltaram a casar; filhos ganharam novos irmãos), é uma intervenção que
facilita a adaptação a novos papéis e à nova reorganização familiar que pode
passar desde logo pela promoção das relações entre os irmãos. As actividades
lúdicas permitem desenvolver as relações e promover a proximidade entre
irmãos através do brincar; permitem também promover a relação entre os pais e
os filhos, através de actividades que envolvam estas duas gerações e que
permitam um trabalho em equipa e o desenvolvimento de uma actividade de
interesse para ambos (pintura para pais e filhos, dança para pais e filhos, teatro
para pais e filhos…).
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a preparação para a própria parentalidade, que é afinal de contas uma transição
tão importante e por vezes tão assustadora na nossa vida – falamos então em
grupos de preparação para o parto e parentalidade.
O desenvolvimento pessoal e
familiar desenrola-se ao longo de todo o
ciclo da vida, salientamos ainda o papel
que os avós desempenham como parte
integrante da família e a necessidade de
se promover a qualidade de vida dos
idosos, necessário em situações em que
são sentidas dificuldades (situações de luto, de doença, de solidão, dificuldades
relacionais…). Este acompanhamento pode ser individual ou em grupo e
pretende, num âmbito mais alargado, a preparação para o envelhecimento, a
promoção de vivências positivas e a integração da história de vida.
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3.Um estudo de caso português sobre a família
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Pela sua experiência mas também pelo olhar que lança à sua volta, Maria
João não tem dúvidas: a família tradicional está mesmo a mudar. 'Eu, tal como
muitas pessoas da minha geração, sou fruto de famílias tradicionais. Já a
geração dos meus filhos não vai poder dizer a mesma coisa.'
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que geralmente foram resultado de separações e divórcios, ainda outras tiveram
origem na morte de um dos cônjuges.
Quanto ao caso de famílias unipessoais, são constituídas por pessoas
solteiras, divorciadas, separadas ou viúvas, mas são predominantes as viúvas.
O que se dá devido ao facto de que no caso das viúvas os homens mostram
uma maior tendência para casar de novo, não só como também, pelo facto de as
mulheres terem esperança média de vida superior aos homens.
É claramente visível que o número de famílias reconstruídas têm
aumentado nos últimos tempos, inclusive um novo tipo de relacionamento
conjugal, denominado LAT (Living-apart-together). Estes relacionamentos
baseiam-se em casais, que apesar de não terem vínculos conjugais, decidem
fazer vida em conjunto, vivendo contudo cada um na sua própria casa.
4.2Constituição da família
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4.3Dissolução da família e recasamento
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Quanto ao abuso sexual,
acontece geralmente em crianças com
idades entre 9 e 14 anos, sendo
abusadas por membros da família ou
por pessoas muito próximas da família.
Outro aspecto da violência na
família, é a violência doméstica. Por
esta ser uma situação considerada pela
mulher de constrangimento social, esta esconde o facto de ser agredida com
receio das reacções sociais ou das represálias do marido sobre ela ou sobre os
filhos.
4.5Responsabilidades da Família
A família é totalmente
responsável pela educação dos filhos. É
dentro deste meio que deve nascer a
criança, que deve ser educada, e que
lhe transmitam valores que
posteriormente o façam tornar um
adulto independente e responsável.
Também os afectos e os sentimentos
transmitidos são indispensáveis para a
criança.
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5.Familia: Agente determinante de progresso
A família é protagonista do
desenvolvimento sustentado:
económico, social, moral e cultural.
Esta é uma unidade criadora de
riqueza e não apenas de consumo
devido as seguintes razões:
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de gerações anteriores. Todos têm o que aprender com os demais, assim como
têm o que ensinar.
Constituir e manter uma família são deveres que nascem conosco e
mantêm-se ao longo da vida.
Os bons pais e mães devem sempre dar bons exemplos aos filhos, pela
rectidão da sua conduta, não falar uma coisa e praticar o oposto. Os filhos
comportam-se de acordo com os exemplos que vêem no lar. Daí a importância
de constatarem a dedicação dos pais à família, a sua honradez e o amor ao
trabalho.
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6.Tipos de família – Interacção
3) Família Ausente.
Características: Pais brilhantes, bem sucedidos, mas ausentes. Os filhos
sentem-se sozinhos e os pais inalcançáveis. Não há liame forte de sentimento.
Os pais trabalham muito, dão tudo ao filho, menos atenção e carinho.
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(s), vivendo sob o mesmo tecto e com um conjunto actividades e objectivos
comuns, tais como refeições, tempos livres e férias. São submetidos à mesma
regra económica.
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dos indivíduos que a compõem. A adição de um novo parceiro na família
monoparental, numa família em que ocorreu um divórcio ou em que um dos pais
faleceu cria uma família segundo o modelo reconstituído. Esta família tem que
constituir uma nova identidade familiar. Embora seja uma situação de
continuidade, a nova situação familiar é diferente da anterior mas também não
pode ser entendida como uma situação de ruptura. Na família, a relação pais -
crianças estrutura-se a partir de regras, rituais, papeis e de mitos aos quais a
família reconstituída não escapa. Esta nova família deve adaptar-se a uma outra
forma de viver em conjunto. As transformações que daí resultam podem
provocar diferentes reacções de adaptação e de conflito familiar. Estas
mutações podem ser fonte de experiências positivas, de crescimento e de
aprendizagens mas também podem ser geradoras de evitamento e de bloqueio
relacional entre alguns membros. O fenómeno da família reconstituída e a ajuda
a estas famílias são, cada vez mais frequentes. As grandes etapas do ciclo de
vida da família coincidem com os momentos em que um dos seus membros sai
do sistema familiar. As fronteiras inter-geracionais reorganizam-se e formam-se
novas alianças. Esta dinâmica encontra-se também após a constituição de
famílias reconstituídas. Trata-se da necessidade de se adaptar não apenas à
saída de um dos seus membros mas de se adaptar igualmente ao movimento de
chegada dum novo membro.
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Família de coabitação – Homem (s) e mulher (es) solteiros partilhando
uma casa em comum.
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Família com fantasma - Nestas famílias verifica-se o desaparecimento
de um elemento importante, podendo verificar-se dificuldade em renegociar e
redistribuir papeis e tarefas. Se a perda é por morte e ocorrendo luto patológico,
é necessário proceder à elaboração da perda e reestruturação familiar.
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Assim, por força da sua natureza e vocação, longe de fechar-se sobre si
mesma, a família deve abrir-se a outras famílias e à sociedade assumindo a sua
função social.
No entanto, constata-se que
o serviço à vida e aos outros, se
encontra comprometido, em muitos
países.
A família desempenha um
papel essencial na formação de
pessoas conscientes e com
responsabilidades sociais.
Os pais, exercendo a sua autoridade sobre os filhos de modo a
proporcionar-lhes uma liberdade responsável, e os filhos, com o amor, o respeito
e a obediência aos pais, dão o seu contributo específico e insubstituível para a
edificação de uma Família.
Os pais, que transmitem a vida aos filhos têm, a gravíssima obrigação de
os educar e, por isso, devem ser reconhecidos como primeiros e principais
educadores. A Família é portanto a primeira escola de virtudes sociais de que a
sociedade tem necessidade.
Mas, a função social da família não pode fechar-se na obra procriativa e
educativa, neste sentido as familias devem crescer na consciência de que são
"protagonistas" da chamada "política familiar" e assumir a responsabilidade de
transformar a sociedade.
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Sul, o Canadá, a Noruega, a Bélgica e a Espanha), estados federados (o
Massachusetts e o Connecticut) e confissões religiosas (protestantes), é
também institucionalmente reconhecido o casamento entre duas pessoas do
mesmo sexo.
Embora o casamento seja tipicamente entre duas pessoas, muitas
sociedades permitem que o mesmo homem (ou, ainda que raramente, a mesma
mulher) se case com várias mulheres (ou homens, respectivamente). As
pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente fazem-no para dar
visibilidade à sua relação afectiva em busca de uma certa estabilidade
económica e social, procriar e educar os seus filhos, legitimar o relacionamento
sexual ou para obter direitos como nacionalidade. No fundo fazem-no para
constituir a familia.
Mas será no casamento que se inicia
a familia? De facto, esta questão é bastante
pertinente e levanta muitas dúvidas, devido
ao facto de quando nos casamos já somos
membros de uma familia. Tendo em conta
que quando casamos possuimos um pai,
uma mãe, irmãos entre outros membros
familiares, não se pode dizer que é no
casamento que se inicia a familia. Por outro
lado, é no casamento que ficamos com a
sensação de estar a constituir a nossa própria familia. Colocando os factos desta
forma, e falando desta maneira pode dar a impressão de uma certa
despreocupação em relação aos membros da familia a que já pertencemos
contudo não é isso que está em causa. O que está em causa é o facto de nos
sentirmos como uma espécie de “iniciadores” se assim se pode dizer. Fomos
nós que iniciámos a nossa familia que será constituida pelos nossos filhos,
netos etc. De facto é quase impossivel dizer quando começa a familia, sendo
que é mais fácil diferenciar a familia que iniciámos e a familia onde começámos.
É também um pouco por estes factos que hoje em dia o casamento já não é
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visto como um “contrato” obrigatório para iniciar uma nova geração, mas sim
como uma espécie de confirmação dos sentimentos demonstrados. Ainda assim,
o casamento é sem dúvida, um vinculo que marca uma familia se essa for a
decisão tomada visto que é ali que oficialmente é formada uma nova familia.
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Conclusão
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Bibliografia
http://www.racionalismo-cristao.org.br/familia.html
http://pt.wikipedia.org
http://br.geocities.com/prdacceumcl/Familiarisconsortio.htm
http://www.apfn.com.pt/Cadernos/Caderno15.pdf
http://tudosobreseguranca.com.br/portal/index.php?option=com_content&task
=view&id=185&Itemid=135
http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=10376231
1E2A3A1FE0440003BA2C8E70&opsel=1&channelid=0
http://ww3.scml.pt/media/revista/rev_14/Familia_portug.pdf
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