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Kardec não era Chico, nem foi Elias, muito menos João Batista.

Olha só aonde
chegamos. Fantasias bíblicas para aqueles que vêem no livro histórico-tradicional a
palavra de Deus. Assim, vinculando as figuras bíblicas, ao movimento espírita
estaríamos respaldados biblicamente. Assim, Chico seria Kardec que seria Elias que
seria João Batista que foi dito por Jesus ser o maior de todos depois do Cristo.

Esquece-se como foram elaborados os textos do Novo Testamento, esquece-se do resto


do texto, que dará maior luz sob o contexto de tal afirmação:

“Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do
que João, o Batista e, no entanto, o menor no reino dos céus é maior do que
ele.desde os dias de João batista até agora, o Reino dos Céus foi tomado pela
violência e violentos se apoderaram dele. Porque todos os profetas bem como a Lei
profetizaram até João. E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que deve vir. Quem
tem ouvidos ouça.” Mateus 11, 11-15.

Lógico que um texto tem contexto cultural, e diversidade de apropriações e


interpretações. Portanto esse breve comentário, não pretende ser mais uma verdade no
país das teologísses verborrentas. Mas uma possibilidade de percepção, dentre outras:

Jesus está se referindo não a superioridade evolutiva de João batista- Elias, sobre todos
os outro seres humanos. Mas, dizendo que este indivíduo que fora Elias, e depois
reecarnou-se como João, estava ligado a uma forma de ser profeta, violenta, inflexível e
partidária, que os não diferenciava, até então, da maioria das pessoas.
A partir de Jesus, tudo seria diferente, ele inaugura uma Nova Forma de agir e de ser.
Por isso Elias/João, era grande na Terra, mas no plano espiritual, não. Ele não havia
atingido o Reino dos Céus, que se atinge não cortando cabeças (Elias)ou xingando
asperamente as pessoas em erro(João). Mas amando.
A mensagem de Jesus inaugura um novo paradigma, que efetivamente leva a pessoa ao
reino dos céus. “Quem quiser ser o primeiro que seja o Último”, servir ao próximo,
amar ao próximo, “Quem é meu próximo?”, Jesus invectiva a renúncia do interesse
pessoal e o devotamento a humanidade.

Isto posto, vemos que a partir de uma noção errada, calcada em um percepção ingênua
de evolução, depois de Jesus, “fulano é o mais evoluído do mundo”, logo, fulano é
Kardec. Kardec é o espírita mais evoluído, logo ele é Chico. Vamos de meia verdade a
meia verdade, perdendo tempo e inserindo a Doutrina Espírita, no reino da fantasia.

Abdicamos da ponderação kardequiana, positiva, desapaixonada, para o biblismo


apologético. Renunciamos aos estudos, seguimos os achismos, mediúnicos ou não, e
aceitamos escritos.

Está faltando não é pureza doutrinária, coisa que nos tornamos craques, mesmo
esquecendo que muitos destes puristas zelosos, apenas criam campo para suas versões
pessoais disto ou daquilo, nada de novo, a história humana foi e escrita, por essa disputa
de poder nos mis variados níveis, inclusive e principalmente no campo religioso.
Está faltando pautarmos nossas análises com o mesmo bom senso de Kardec, que na
introdução do Evangelho seg o Espiritismo, avisava-nos da problemática das
interpretações dos textos bíblicos e as teologia.

O papel aceita qualquer coisa. E podemos ter a opinião que quisermos, o que não
podemos é jogar a proposta espírita propugnado por kardec e continuada bravamente
por L. Denis, Delanne e durante tantas décadas tão amorosa e sabiamente por Chico
Xavier, ser jogada num conjunto de análises que visam transformar pessoas que
dedicaram com muitos esforços, lágrimas e renúncias em santos, quase deuses.

Achismos bem formulados em escritos bem diagramados não se tornam verdades


doutrinárias. Mensagens mediúnicas isoladas e emitidas por médiuns que sempre
tiveram opiniões pessoais que apenas referendam as opiniões de um médium ou de um
grupo, também não. Nem a Doutrina Espírita, muito menos Kardec, precisam dessa
verticalização bíblicizista . A Reencarnação é um conceito sério, que deve nos levar a
reflexões profundas sobre nosso autoconhecimento, nossas vaidades e nossas idolatrias.
E não para cairmos em velhas repetições de um passado reencarnatório tumultuado, no
qual como sabemos buscava-se ganhar notoriedade politico-social sendo o defensor de
verdades doutrinárias absolutizantes. Podemos ter a opinião que quisermos sobre quem
foi a reencarnação de quem, mas e principalmente no caso Kardec-Chico Xavier, pilares
do espiritismo brasileiro. Devemos deixar bem claro, a mídia e ao público espírita e não
espírita, que se trata de opinião pessoal.

E a postura dos médiuns mais correta, ao meu ver, seria esperar que outros médiuns,
menos comprometidos com o tema, oriundos de fora de Minas Gerias, e mesmo de
outros países, mais desapaixonados, possam, eles vir a confirmar, tais invectivas, e só
assim divulgar as páginas mediúnicas, sem pressa de rápida de divulgação. Como,
exemplarmente, fez D. Yvonne Pereira, no caso das cidades espirituais. Esperou anos,
até, que, saísse a obra Nosso Lar, para só aí, divulgar o seu maravilhoso, “Memórias de
um Suicida” e olha eu neste caso era um trabalho mediúnico de boa cepa.
Desinteressado, revelação verdadeira. O que, não ocorre no caso “Kardec ser C.Xavier.”
Que : “se non è falso è male trovato”

Para terminar :

Além da declaração de Luciano dos Anjos, que aludi em outra mensagem acima. Outra
fonte que poderia nos fornecer respostas sobre este assunto, estão nos textos de cartas
não publicados pela FEB, e que são citados como existentes tanto pela autora de
“Testemunhos de Chico Xavier”, quanto pelo então presidente da FEB, Francisco
Thiesen, ambos declaram existir outros textos, que não poderiam ser publicados naquele
instante. Acredito que, agora seja um bom momento, para aclarar estes e outros
assuntos, que naquele momento não foram aclarados, bem como ouvirmos o que
Arnaldo Rocha, que conviveu muitos anos com Chico Xavier, sabe sobre o assunto.

Anderson

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