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MISSÃO É RECONCILAÇÃO
Celebração comunitária da reconciliação

Símbolos:
A cruz fica num lugar de destaque.
5 Ânforas de agua
Uma toalha
Cinco velas com as cores dos cinco continentes.
Dois cestos: um vazio e outro cheio de pão.

Saudação:
Presidente: Estamos aqui reunidos em nome da Trindade que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Assembleia: Amén.
Presidente: A graça, o perdão e a paz de Jesus Cristo, nosso Senhor, que como aos apóstolos
nos chama a segui-Lo cada dia para construir no mundo o Reino do Pai pela força do Espírito
Santo, esteja sempre convosco.
Assembleia: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Introdução:
No tempo que vivemos, torna-se mais necessário de manter viva a esperança de ver as
relações entre todos os homens e mulheres inspiradas pelo ideal de uma fraternidade
verdadeiramente universal. Sem a partilha deste ideal, não será possível garantir estavelmente
a paz.
O valor da fraternidade é proclamado pelas grandes “cartas” dos direitos humanos, tem forma
visível nas grandes instituições internacionais e, de modo particular, na Organização das
Nações Unidas, e finalmente é exigido – como nunca o fora antes – pelo processo de
globalização.
A própria reflexão dos crentes, nas diversas religiões, torna-se mais propensa a sublinhar que
a relação com o único Deus, Pai comum de todos os homens e mulheres, não pode deixar de
ajudar a sentir-se irmãos e irmãs e a viver como tal. Na revelação de Deus em Cristo, este
princípio aparece expresso com uma radicalidade extrema: “aquele que não ama, não conhece
a Deus, porque Deus é amor” (1 Jo 4, 8).
Irmãos e irmãs, nesta celebração da reconciliação somos chamados a rezar pelo diálogo entre
as diferentes culturas e tradições dos povos, vendo nele o caminho que é necessário seguir,
para a edificação de um mundo reconciliado, capaz de olhar com serenidade o seu futuro, que
é Cristo.”

A fonte que Jorra da Cruz:


No nosso tempo são muitas as necessidades que interpelam a sensibilidade cristã. O nosso
mundo está carregado com as contradições dum crescimento económico, cultural e
tecnológico, que oferece a poucos afortunados grandes possibilidades e deixa milhões e
milhões de pessoas não só à margem do progresso, mas a braços com condições de vida muito
inferiores ao mínimo que é devido à dignidade humana. Como é possível que ainda hja, no
nosso tempo, quem morra de fome, quem esteja condenado ao analfabetismo, quem viva
privado dos cuidados médicos mais elementares, quem não tenha uma casa onde abrigar-se?
Nesta primeira parte da nossa celebração queremos apresentar ao nosso Deus da Vida as
situações de injustiça, os sinais de “noite”, de “trevas” que existem no nosso mundo.... e pedir
ao Senhor perdão...
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Leitor 1: Algumas guerras dos últimos 20 anos...


Afeganistão Jusgoslávia
Argélia Kosovo
Angola Líbano
Burundi Moçambique
Bósnia Nigéria
Chechénia Paquistão
Congo Somália
Eritreia Sudão
Etiópia Indonésia
Índia Irão
Iraque Uganda
Israel Timor

Leitor 2: Alguns sinais de “trevas”:


Fome Perseguições
Pobreza Injustiças
Doenças Terrrorismo
Subdesenvolvimento Ódio
Dívida externa Rancor
Carestia Divisões
Secas Guerras
Sida Incêndios
Marginalização

Símbolo: acendem-se 5 velas que representam a comunhão com os 5 continentes....

Oração:
Ó Deus, criador das coisas visíveis e invisíveis, luz verdadeira e paz que reconcilia, Tu que
dás a tranquilidade e o amor, consola-nos com a paz perfeita, anima-nos com a plena
serenidade daquele amor com que devolves a alegria ao pecador, guia-nos à paz do coração e
ajuda-nos a construir sempre a comunhão. Afasta de nós a ira, o ódio, a inveja, os conflitos e
dá-nos o Teu Espírito Santo. Amén.
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A fonte que mata a sede:

Leitor 1: Profeta Isaías (41, 17-18)


“Os pobre e indigentes procuram a agua, mas não a encontram; estão com a língua seca de
sede. Eu mesmo o Senhor lhes responderei; Eu, o Deus de Israel, não os abandonarei. Pis farei
nascer torrentes em colinas secas, e fontes nos vales, transformarei um deserto num lago e a
terra seca em riachos de água.”

Presidente: Também nós desejamos esta noite aproximar-nos da Fonte da vida, acolher o
Espírito Santo que a vida de Jesus nos comunica...

Leitor 2: Evangelho segundo S. João (Jo. 7, 37-38)


No último dia de festa, que é o mais solene, Jesus ficou de pé e gritou:
“Se alguém tem sede, venha a Mim, e aquele que acredita em Mi, beba. É como diz a
Escritura: do seu seio jorrarão rios de água viva”
(Em procissão, levam-se 5 ânforas cheias de água para o altar.)

A fonte que lava os pés:


Símbolo: toalha sobre o altar

Liturgia da Palavra:

Leitor 1: Evangelho segundo S. João (Jo 13, 4-7)


“... Então Jesus levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou numa toalha e atou-a à cintura.
Deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha
que tinha à cintura. Chegou a vez de Simão Pedro. Este disse: “Senhor, Tu vais lavar-me os
pés?” Jesus respondeu: “O que estou a fazer não o podes compreender agora. Compreeendê-
lo-ás mas tarde”.

Testemunho missionário sobre a missão como serviço....

Depois do testemunho convida-se a assembleia a reflectir sobre os aspectos da sua vida em


que não tenha havido uma atitude de serviço...
Como sinal da nossa penitência, somos convidados a aproximar-nos da água e a lavar as
nossas mãos e sentirmos o perdão de Jesus para que possamos servi-lo com limpeza de vida.
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A fonte que reconcilia:

Presidente:
Peçamos o perdão de Deus e do nosso próximo pelas divisões que são obstáculo ao
testemunho cristão.

Leitor 1. Senhor, pecámos contra Ti e contra o nosso próximo.

Todos: Senhor, tem piedade.

Leitor 2. Ó Cristo, as nossas divisões são contrárias à Tua vontade.

Todos: Cristo, tem piedade.

Leitor 3. Senhor, não Te amamos suficientemente: nem eu nem os nossos irmãos e irmãs,
criados à Tua imagem.

Todos: Senhor, tem piedade.

Presidente:. Como sinal do nosso pesar pelo nosso pecado, e da vontade de receber o dom do
perdão, baixemos as nossas cabeças e cruzemos os nossos braços, e rezemos pelo perdão de
Deus:
Deus Pai não quer que o pecador morra
Mas que volte para Ele e viva.
Ele amou-nos primeiro
E enviou o seu Filho como dom da sua paz.
Que ele nos mostre o seu amor misericordioso. Amen.

O Senhor Jesus enviou o seu Espírito Santo sobre os apóstolos


E deu-lhos o poder de perdoar os pecados.
Pelo ministério confiado à Igreja
Que ele nos livre dos perigos e de todo o mal
E nos encha do seu Espírito Santo. Amen.

O Consolador foi-nos dado para o perdão dos pecados.


Que ele vos limpe os corações e vos revista com a sua glória
Para que possais proclamar as obras grandiosas de Deus
Que vos chamou das trevas para a sua luz. Amen.

Deus, Pai de misericórdia,


Que pela morte e ressurreição do seu Filho
Reconciliou o mundo consigo
E enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados,
Vos conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz.
Eu vos absolvo de todos os vossos pecados,
E Nome do Pai, e do Filho
E do Espírito Santo. Amen.

Sinal da Paz
Como sinal da vontade de nos perdoarmos uns aos outros, partilhemos o sinal da paz de
Cristo.
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Pai Nosso

A fonte que alimenta a vida:

Símbolo inicial: 2 cestos colocados em evidência: um a abarrotar de pão, o outro vazio

A fome material

Leitor 1: A fonte alimenta a vida. Ao alimentá-la Jesus realiza a sua promessa: “Eu vim para
que tenham vida e a tenham em abundância”: Em abundância...
A abundância da nossa mesa, dos nossos estragos, do nosso bem estar? O nosso supérfluo
contra a miséria de tantos e tantos?

Leitor 2: A fome. A primeira necessidade a socorrer. A espera de uma ajuda necessária e


urgente.
O pão. Sintetiza o que satisfaz a nossa fome: de alimento, de compreensão, de simpatia, de
amor. A vida é uma espera contínua de pão.
O príncipe da paz nasceu em Belém, casa do pão. Éo pão vivo descido do céu para saciar a
nossa fome.
O pão, gratuitamente recebido, transforma-se em algo de sagrado porque está intimamente
ligado à nossa vida.
Deve ser partilhado. É um apelo a que nos transformemos em “pão bom e saboroso” para a
fome dos nossos irmãos e irmãs.

A fome espiritual

Leitor 1: “Nem só de pão vive o homem, mas também de toda a palavra que sai da boca de
Deus”.
Hoje, no mundo, há fome de tudo. Fome de esperança, de diálogo, de paz. Fome de
espiritualidade. Fome de amor.
Todo o homem e mulher espera uma fonte que lhe mude a vida. Uma fonte para corações
aparentemente áridos. Uma fonte para existências que correm o risco de naufragar: tanta água,
que não sabe de donde vem.

Tu, Senhor, és a fonte da vida:


(Enquanto alguém enche a sesta vazia tirando pães da que estava cheia, simbolizando a
justiça e igualdade na distribuição como primeiro passo da paz, leitores proclamam
alternadamente):

Leitor 1: Comi, comi demais.


Comi para fazer como os demais, porque também eu fui convidado, porque também eu
pertenço ao mundo e o mundo não me perdoaria por isso comi até não querer mais.

Leitor 2: Comi demais, Senhor, enquanto 10, 100, 1000 infelizes, ao mesmo tempo, no
mundo, se contorciam com dores, morriam de fome e de privações.

Leitor 1: Senhor, tudo isto é tremendo porque sei, porque todos nós hoje o sabemos.
Sabemos que não são só alguns infelizes que têm fome, mas centenas. Sabemos que não são
só centenas de infelizes, mas milhares padecem a fome dentro das fronteiras dos seus próprios
países.
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Leitor 2: Sabemos que não são só milhares, mas milhões que no mundo passam fome.
Senhor, não é fácil dar de comer ao Mundo.

Leitor 1: Prefiro fazer a minha oração, regular e limpa; prefiro fazer abstinência às sextas
feiras; prefiro visitar o meu pobre. Senhor, já não tenho fome, Senhor, não quero nunca mais
padecer a fome.

Leitor 2: Senhor, não quero nunca mais comer senão o necessário para viver, para te servir e
lutar pelos meus irmãos e irmãs que passam fome hoje no meu mundo.
Sinto-me envergonhado, Senhor, porque Tu continuas a ter fome, porque Tu continuas a
morrer de fome, enquanto eu estou cheio, e até demais, Senhor.

Evangelho segundo S. João 6, 2-13


Uma grande multidão seguia Jesus porque as pessoas viram os sinais que Ele fazia, curando
os doentes. Jesus subiu à montanha e sentou-se lá com os discípulos. Estava próxima a festa
da Páscoa, festa dos Judeus. Jesus ergueu os olhos e viu uma grande multidão que vinha ao
seu encontro.
Então Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comparar pão para eles comerem?” (...)
Filipe respondeu: “Nem meio ano de salário bataria para dar um pedaço a cada um”. Um
discípulo de Jesus, André, irmão de Simão Pedro, disse: “Aqui há um rapaz que tem 5 pães de
cevada e 2 peixes. Mas o que é isto para tanta gente?”
Então Jesus disse: “Dizei ao povo para se sentar”: (...) Jesus tomou os pães, agradeceu a Deus
e distribuiu-os, aos que estavam sentados. Fez a mesma coisa com os peixes. E todos
comeram quanto queriam. Quando ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: ”Recolhei
os pedaços que sobraram, para que não se desperdice nada”.
Palavra da Salvação

Leitor 1: A pergunta de Jesus a Filipe indica claramente que Jesus deseja envolver todos, sem
excepção, na atenção aos demais na solidariedade concreta.

Leitor 2: A ordem de recolher os restos que sobraram, para que nada se perca é um alerta
dirigido a nós, numa sociedade de opulência e de consumismo, a não estragar nada, a não
desperdiçar, a viver com sobriedade...

Tempo de silêncio para reflexão

(Enquanto isso se parte e reparte os pães em tantos quantos participam na celebração


penitencial... rezamos e cantamos)

Cântico de esperança e compromisso:

Resposta da Assembleia: È Solidariedade


Leitor: Manter sempre atentos os ouvidos às vozes dos irmãos doloridos, e escutar o seu grito
de socorro.
Todos: É SOLIDARIEDADE

Leitor: Manter o nosso olhar atento sobre o náufrago já no último alento que se debare em
perigo no mar da vida.
Todos: É SOLIDARIEDADE
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Leitor: Sentir como nosso o sofrimento do irmão e da irmã de aquém e além fronteiras,
sobretudo do obre sem sustento.
Todos: É SOLIDARIEDADE

Leitor: Ser a voz dos humildes se voz, descobrir a injustiça que cai sobre nós, denunciando o
injusto e o malvado.
Todos: É SOLIDARIEDADE

Leitor: Deixar-se apaixonar com vigor por uma mensagem de esperança, paz e amor até
apertar a mão do outro irmão.
Todos: É SOLIDARIEDADE

Leitor: Converter-se cada um em mensageiro dum abraço que envolva o mundo inteiro,
fazendo das nações uma nação.
Todos: É SOLIDARIEDADE

Leitor: Assumir a aventura de lutar pela liberdade, pela paz, pelo bem e pela verdade,
arriscando com amor a própria vida.
Todos: É SOLIDARIEDADE

Leitor: Dar a vida até ao fim por amor, é a prova da amizade maior, é viver e morrer com
Jesus Cristo.
Todos: É SOLIDARIEDADE.

Conclusão:
Presidente: Com o Papa João Paulo II voltemos ao Espírito de Assis e digamos:
Todos: - Desçam da montanha os obreiros da paz

Leitor 1: Onde há situações de guerra e de violência,


apareçam arautos de amor e de paz.

Leitor 2: Onde reina a mentira e a discriminação,


surjam anunciadores da verdade.

Leitor 1: Onde alastra a cultura do hedonismo e da permissividade,


apareçam mensageiros de coração puro.

Leitor 2: Onde campeia o egoísmo e a indiferença,


surjam profetas da gratuidade e do compromisso.

Leitor 1: Onde se adora a matéria e a técnica,


surjam apóstolos que apontam o Eterno.

Leitor 2: Onde reina a instalação e o efémero,


cheguem peregrinos do Absoluto.

Leitor 1: Onde reina o fundamentalismo e o rancor,


venham os semeadores incansáveis do perdão.

Leitor 2: Onde impera a morte


• na vida que não nasce
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• na vida que não termina no tempo de Deus
• na vida ameaçada pela fome, pela doença,
• pela miséria, pelo desrespeito, pela não liberdade...
surjam, avancem Profetas
que trazem Boas Novas do reino
e aconteça a civilização do amor!

Todos: Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz:


onde houver ódio, que eu leve o amor;
onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
onde houver discórdia, que eu leve a união;
onde houver dúvida, que eu leve a fé,
onde houver erro, que eu leve a verdade;
onde houver desespero, que eu leve a esperança,
onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
onde houver trevas, que eu leve a luz.
Senhor, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar que ser amado.
pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna!

Benção e despedida:

 O Senhor, que vos atraiu às fontes da salvação, vos torne sempre sedentos do seu
amor. Amén.
 O Senhor que vos perdoou e vos renovou pelo seu amor vos faça testemunhas da
sua misericórdia. Amén.
 O Senhor Jesus Cristo, no qual fostes enxertados pelo Baptismo, vos faça dar
muito fruto. Amén.

Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amén.

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