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REFLEXÃO COM CATEQUISTAS

Oração Inicial:

Glorioso São Paulo,


Apóstolo de zelo apaixonado,
mártir por amor a Cristo:

Alcançai-nos uma fé profunda,


uma esperança inabalável,
um amor ardente ao Senhor,
de tal modo que possamos dizer convosco,
"Já não sou eu que vivo,
mas é Cristo que vive em mim".

Ajudai-nos a tornarmo-nos apóstolos,


Que servem a Igreja com uma consciência pura,
testemunhas da sua verdade e da sua beleza,
no meio das sombras do nosso tempo.

Convosco louvamos a Deus nosso Pai.


A Ele, a glória, na Igreja e em Cristo,
pelos séculos dos séculos.
Ámen.

LEITURA BIBLICA PAULINA

Fil.4,9: O que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim é o que deveis praticar.

Fil.3,17: Sede meus imitadores, irmãos e olhai atentamente, para os que vivem, segundo o
exemplo que nós damos!

I Cor.11,1: Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo!


“Vede: que coragem teve São Paulo, como se dissesse aos seus discípulos: «imitai-me». Aliás, ele
chegou mesmo a dizer: «sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo» (I Cor.11,1)!
Com estas palavras, São Paulo diz algo de muito importante, a todos os educadores cristãos: o
primeiro anúncio, a primeira catequese, a primeira forma de evangelização, é o nosso próprio
testemunho. É a nossa vida em Cristo. O nosso principal ensinamento, a transmissão da fé, deve
fazer-se a partir de tudo aquilo que resulta da presença e da acção de Cristo na nossa vida. Paulo
pôde apresentar-se como exemplo, porque o que ele ensinava dizia e condizia com o que ele vivia,
cada dia. É Cristo que vive nele. Por isso, quem quisesse aprender de Paulo o evangelho não tinha
apenas de o ouvir. Bastava olhar para ele, bastava ver o modo como ele vivia. Paulo é um
verdadeiro evangelizador, porque ele mesmo é um evangelho vivo, uma carta escrita! Cristo vê-se e
revê-se nele. Ele é um evangelizador, possuído por Cristo. Tudo vem daí! O saudoso João Paulo II
dizia-nos que «os homens deste tempo, mais do que ouvir falar de Jesus, precisam de quem o faça
ver» (NMI) … Este é, pois, um desafio tremendo para todos os pais, para os catequistas, para o
pároco: «viver de tal modo que a nossa vida seja já um anúncio ao vivo, da presença e da acção de
Cristo»!
SÃO PAULO, MODELO DE EVANGELIZADOR
Não por acaso, as cartas de São Paulo são citadas mais de cem vezes, na Exortação Apostólica
“Evangelii Nuntiandi” (8-12-1975), de Paulo VI e mais de duzentas nos documento do Concílio
Vaticano II. A Encíclica “Redemptoris Missio” (7.12.1990) de João Paulo II cita mais de trinta
vezes as cartas de São Paulo, sem contar as citações paulinas já contidas nas citações que João
Paulo II aí faz da Evangelii Nuntiandi. De facto, não se pode falar nunca de evangelização, sem
falar de São Paulo, o apóstolo de maior sucesso, que a Igreja algum dia conheceu. Nunca ninguém
fez tanto, em tão pouco tempo (7 a 8 anos) na vida da Igreja.

I. Paulo nascido do sangue: um homem de três culturas:


Para conhecer Paulo e a sua originalidade, é preciso apresentá-lo, antes de mais, como um "homem
de três culturas"! Tenha-se em consideração a sua matriz judaica, a sua língua grega e a sua
prerrogativa de "civis romanus" (cidadão romano), como aliás o atesta também o nome de origem
latina. Paulo apresenta-se, deste modo, na fronteira de três culturas diferentes – judaica, grega e
romana - e talvez também por este motivo estava predisposto a fecundas aberturas universais, a uma
mediação entre as culturas, a uma verdadeira universalidade. Diríamos que São Paulo reunia nele
três tipos de humanidade:

1. Paulo era, como semita, um homem “ardente de paixão”, no que diz, no que escreve, no
que faz!
Paulo vem de uma cultura bem específica e circunscrita, certamente minoritária, que é a do povo de
Israel e da sua tradição. No mundo antigo e nomeadamente no âmbito do Império Romano, os
judeus deviam representar cerca de 10% da população total; depois em Roma, por volta dos meados
do século I, o seu número era ainda menor, alcançando ao máximo 3% dos habitantes da cidade. Os
seus credos e o seu estilo de vida, como acontece também hoje, distinguiam-nos claramente do
ambiente circunstante; e isto podia ter dois resultados: ou a ridicularização, que podia levar à
intolerância, ou então a admiração, que se exprimia de várias formas de simpatia, como no caso dos
"tementes a Deus" ou dos "prosélitos", pagãos que se associavam à sinagoga e partilhavam a fé no
Deus de Israel.

Paulo mostra, por diversas vezes, e com orgulho, as suas raízes judaicas. Prova que é um «judeu a
cem por cento», a ponto de se tornar perseguidor da Igreja. Leia-se:

• II Cor.11,22; São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São descendentes de
Abraão? Também eu.

• Rom.11,1: Pergunto então: terá Deus rejeitado o seu povo? De maneira nenhuma! Pois
também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.

• Fil.3,5-6: Circuncidado ao oitavo dia, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, um hebreu
descendente de hebreus; no que toca à Lei, fui fariseu; 6no que toca ao zelo, perseguidor
da Igreja; no que toca à justiça - a que se procura na lei - irrepreensível.

• Gal.1,13-14: Ouvistes falar do meu procedimento outrora no judaísmo: com que excesso
perseguia a Igreja de Deus e procurava devastá-la; e no judaísmo ultrapassava a muitos dos
compatriotas da minha idade, tão zeloso eu era das tradições dos meus pais.

Nas suas Cartas, só usa o nome de Paulo e nunca o de Saulo, como São Lucas nos Actos, e este
último somente até Act.13,9. A partir daqui, também São Lucas passa a designá-lo por Paulo.

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Eu dirá que é isto o que há de melhor em São Paulo, enquanto judeu: a sua grande paixão! Paulo era
um homem “ardente de paixão”, em tudo o que dizia, escrevia e fazia. Se primeiro foi um
apaixonado da lei judaica, tornar-se-á depois um apaixonado de Jesus Cristo, alguém que foi
“alcançado por Jesus Cristo” (Fil.3,12) e a partir do qual, tudo o mais, do seu passado judaico, é
esterco! Como Homem de paixão, que era, Paulo entrou em guerra com Barnabé e com Pedro, com
judeus e pagãos; mas, por outro lado, revelava extrema afectividade e calor humano, com todos os
seus colaboradores e fiéis. Como disse Bento XVI, “Paulo é um homem combativo. No seu
caminho não faltaram contendas. Não procurou uma harmonia superficial. Com efeito, Paulo nunca
usa de adulação. A verdade era para ele demasiado grande para estar disposto a sacrificá-la, em vista
de um sucesso externo. Para ele, a verdade que tinha experimentado no encontro com o
Ressuscitado merecia bem a luta, a perseguição, o sofrimento. Mas o que o motivava, no mais
profundo do seu ser, era ser amado por Jesus Cristo e o desejo de transmitir aos outros este amor”
(Bento XVI). Paulo era uma pessoa capaz de amar, e todo o seu intenso agir e sofrer, só se explicam
a partir desta paixão! Diríamos, a este respeito, que aquele que não vive com uma chama a arder
dentro de si não é homem. O homem de hoje, desapaixonado, dormente, anestesiado, nem a própria
dor sente. “No meu coração ardia / havia o espírito de uma paixão / consegui arrancá-la um dia / Já
não sinto o coração” (António Machado).

1ºDesafio: “Novo ardor”, para uma nova evangelização!


Evangelizar, anunciando Cristo, nunca poderá reduzir-se a uma mera forma de falar ou de
comunicar o Evangelho graças a discursos cativantes. A primeira via para a missão e acção
evangelizadora da Igreja é a própria vida pessoal, imbuída por uma relação vital e existencial com
Cristo.

Constrangido a defender o seu apostolado perante os seus adversários, Paulo não pede para
comparar discursos sábios ou formas atraentes de falar de Jesus Cristo, mas evoca antes os sinais
visíveis da paixão do Senhor, que fazem dele um alter christus, um ícone visível de Cristo: «São
ministros de Cristo? Falo a delirar: eu ainda mais. Muito mais pelos trabalhos, muito mais pelas
prisões, imensamente mais pelos açoites…» (2Cor 11,23).

A nossa palavra deve ser cada vez mais, dia após dias, um sermo corporis, uma pregação que não se
limite à palavra – a qual no fim de contas não é difícil de pronunciar, pois basta um bom curso de
oratória para disso ser capaz – mas uma pregação credível, que passe antes de mais pelo testemunho
da vida, pelos sinais da cruz de Cristo impressos na realidade do nosso corpo: «Trazemos sempre no
nosso corpo a necrose (o morrer quotidianamente um pouco mais) de Jesus, para que também a
vida de Jesus se manifeste no nosso corpo. De facto, estando ainda vivos, somos continuamente
expostos à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste na nossa carne
mortal» (2 Cor 4,10-11).

A importância do testemunho na evangelização, foi-nos recordada de forma especial por Paulo VI, o
qual observa: «O homem contemporâneo escuta de melhor vontade as testemunhas do que os
mestres e escuta os mestres, porque eles são testemunhas» (EN 41).

Nota Pastoral da CEP sobre o Ano Paulino, 4:

“Evangelizar não é uma estratégia e não se reduz a um programa: é uma paixão de amor por Jesus
Cristo e pelos nossos irmãos e irmãs. Com Paulo, o ardor da evangelização brota da sua paixão por
Jesus Cristo. O encontro com Cristo na estrada de Damasco mudou a sua vida. Aos Filipenses
confessa ter sido completamente apanhado por Jesus Cristo “para o conhecer na força da sua
ressurreição e na comunhão com os seus sofrimentos, conformando-me com Ele na morte, para ver
se atinjo a ressurreição de entre os mortos” (Fil 3,10-11). A sua vida reduz-se à identificação com
Cristo: “Para mim viver é Cristo” (Fil 1,21; cf. Gal 2,20); tudo o mais é lixo (cf. Fil 3,8). Esta

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identificação é com a Páscoa de Jesus, na Sua morte e ressurreição: “Nós pregamos um Cristo
crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios”, mas para os que são chamados
[...], Ele é poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Co 1,23-24). Esta paixão por Jesus Cristo e a
certeza de que na Sua Cruz se decidiu o novo destino humano, geram em Paulo a urgência da
evangelização, em que ele se sente como cooperador de Deus (cf. 1Co 3,9). “Ai de mim, se eu não
evangelizar!” (1Co 9,16). A evangelização é o seu futuro, o sentido do tempo que lhe resta para
viver, o que o leva a relativizar o seu passado (cf. Fil 3,13).

A Igreja existe para evangelizar e se não existe para isso, nem existe. João Paulo II na Carta
Apostólica Novo Millennium Ineunte (N.M.I. 40) diz que esta paixão não deixará de suscitar uma
nova missionariedade. Quem descobriu Cristo não o pode guardar para si.

“Devemos reviver em nós o sentimento ardente de Paulo que o levava a exclamar: «Ai de mim se
não evangelizar!» (1 Cor. 9,16). Esta paixão não deixará de suscitar na Igreja uma nova
missionariedade, que não poderá ser delegada a um grupo de «especialistas», mas deverá
corresponsabilizar todos os membros do povo de Deus. Quem verdadeiramente encontrou Cristo,
não pode guardá-Lo para si; tem de O anunciar. É preciso um novo ímpeto apostólico, vivido como
compromisso diário das comunidades e grupos cristãos. Que isso se faça, porém, no devido
respeito pelo caminho próprio de cada pessoa e com atenção pelas diferentes culturas em que deve
ser semeada a mensagem cristã, para que os valores específicos de cada povo não sejam renegados,
mas purificados e levados à sua plenitude.

Que ardor?

- Já fizeste uma experiência semelhante à de Paulo, de ser encontrado realmente por Cristo?
- Quais as tuas motivações mais profundas para o serviço de catequista? Compara-as com as
motivações de São Paulo
- O que é que em ti impede o sentido da urgência da evangelização?

2. Paulo, como grego, era um homem de razão, e por isso um homem que reflectia bem!
Este foi um dos dois factores que favoreceram a missão de Paulo. A cultura grega, ou melhor
helenista, que depois de Alexandre Magno se tinha tornado património comum pelo menos do
Mediterrâneo oriental e do Médio Oriente, mesmo que tenha integrado em si muitos elementos das
culturas de povos tradicionalmente considerados bárbaros. Este factor tornará Paulo exemplar, não
apenas para os judeus, mas também para os gentios

3. Paulo, como romano, era um homem de acção, e por isso, diríamos, um bom organizador;
O segundo factor determinante na missão de Paulo foi a estrutura político-administrativa do
império romano, que garantia paz e estabilidade desde a Britânia até ao Egipto meridional,
unificando um território de dimensões nunca vistas. Neste espaço podia-se mover com suficiente
liberdade e segurança, usufruindo entre outras coisas de um sistema rodoviário extraordinário, e
encontrando em cada ponto de chegada características culturais de base que, sem prejudicar os
valores locais, representavam contudo um tecido comum de unificação super partes, a tal ponto que
o filósofo judeu Filone Alexandrino, contemporâneo do próprio Paulo, elogia o imperador Augusto,
porque "compôs em harmonia todos os povos selvagens... tornando-se guardião da paz" (Legatio ad
Caium 146-147)” (Bento XVI).

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Destes dois factores, podemos colher um segundo desafio: Alargar os horizontes do anúncio do
Evangelho!

Segundo desafio: Nova evangelização: novos horizontes no anúncio do Evangelho!

Nota Pastoral CEP 2:

“Paulo protagonizou, na sua experiência de Apóstolo, o alargamento do horizonte dos destinatários


do Evangelho, problema actual na relação da Igreja com a sociedade. A Igreja primitiva viveu
dramaticamente este problema: o Evangelho era destinado aos judeus e os novos discípulos de Jesus
deviam sujeitar-se à circuncisão e obedecer às normas legais do povo judaico, ou era também para
os pagãos que, uma vez convertidos a Cristo, ficavam a pertencer ao Povo de Deus, obedecendo
apenas às exigências do Espírito e não a leis especificamente judaicas? Paulo é o grande
protagonista deste alargamento do horizonte da evangelização. Identifica aí a sua graça própria: “A
mim, o menor de todos os santos, foi dada a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de
Cristo” (Ef 3,8), de tal modo que aqueles que se convertem a Cristo são “concidadãos dos santos,
membros da casa de Deus” (2,19).

Este alargar do horizonte do anúncio do Evangelho é o desafio feito à Igreja por João Paulo II,
lançando-a para uma nova evangelização. É que a Igreja também hoje corre o risco de limitar o
anúncio de Jesus Cristo àqueles que continuam no seu redil, compreendem a sua linguagem e
conhecem as suas leis, e tem dificuldade em anunciar Jesus Cristo a uma sociedade cada vez mais
secularizada.

As sociedades contemporâneas, apesar de muito diferentes das sociedades do Império Romano do


século I, têm traços comuns: estão profundamente marcadas pelo hedonismo e pelo materialismo,
reduzindo o problema de Deus ao arbítrio e à decisão humana, fiel a ritos, mas incapaz de
reconhecer o Deus vivo e transcendente. Por outro lado, em ambas se notam sintomas de
insatisfação, que pode transformar-se em abertura à surpresa vivificante do anúncio de Jesus Cristo.

Paulo teve desilusões e sucessos e pode inspirar-nos a Igreja actual a discernir, nos anseios dos
homens e mulheres do nosso tempo, aberturas à Palavra de Deus. Ela é chamada a ler, nas buscas e
inquietações humanas, os “sinais dos tempos”, indicativos da necessidade e do desejo da salvação
(cf. G.S. nn. 4 e 11)”.

Olhando à volta:

- Quais as dificuldades que há em levar o evangelho a esses grupos e pessoas?


- Em que medida o evangelho as poderia ajudar a ser mais felizes?
- Quais as práticas dos cristãos que mais afastam as pessoas que estão fora da Igreja?

II. Paulo, nascido de Deus


Mas não basta olhar para Paulo, nascido do sangue judeu, apreciado no seu contexto cultural, para
compreender a originalidade e grandeza de Paulo. Precisamos de descobrir a figura desse Paulo,
«nascido de Deus”!

Quando dizemos “nascido de Deus” falamos de um outro começo na vida de Paulo. “São Paulo não
foi transformado por um pensamento, mas por um acontecimento, pela presença irresistível do
Ressuscitado, da qual nunca poderá duvidar, tão forte tinha sido a evidência do evento, deste
encontro. Este mudou fundamentalmente a vida de Paulo; neste sentido pode-se e deve-se falar de
uma conversão” (Bento XVI, Audiência 3.09.2008). Paulo não é um “autoprojectado”, mas um

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homem “novo”, um homem “sofrido”. Dizemos «sofrido» porquanto sofre nele a acção desse
outrem, que é Deus. Esta acção de Deus, que o faz nascer de “novo” evidencia-se no uso dos
verbos, em que se torna claro que é Deus quem se revela a ele, Se faz ver a ele e luta com ele.

a) verbo “oraô”, no aoristo passivo, com dativo beneficiário: “fez-se ver a Pedro e a Paulo”;

• I Cor.15,3-5.8-10: Transmiti-vos, em primeiro lugar, o que eu próprio recebi: Cristo morreu


pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia,
segundo as Escrituras; apareceu [fez-se ver – ôfthê] a Cefas e depois aos Doze. Em último
lugar, apareceu-me [fez-se ver- ôfthê] também a mim [kamoi], como a um aborto. É que eu sou
o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo, porque persegui a Igreja de
Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou e a graça que me foi concedida, não foi estéril.
Pelo contrário, tenho trabalhado mais do que todos eles: não eu, mas a graça de Deus que está
comigo.

Note-se o verbo usado: “euraká”, no prefeito grego: «eu vi», no sentido mais preciso de que “vi e
estou a ver”. Ele testemunha o que viu e continua a ver. Cristo «fez-se ver» (ôfthê) aos Doze e em
último lugar a mim, o mais pequeno dos apóstolos. Paulo pôde dizer: “é pela graça de Deus, que
sou o que sou e a sua graça em mim, não ficou vazia”. Deu-se nele, portanto, um novo começo, que
é iniciativa e obra de Deus.

b) verbo “apocaliptô”, que significa “revelação”, “desvelação” enquanto iniciativa que vem de
Deus, do alto, de cima:

• Gal.1, 11-12.15-16: Com efeito, faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho por mim anunciado,
não o conheci à maneira humana; pois eu não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por
uma revelação (“apocalipseôs”) de Jesus Cristo. Mas, quando aprouve a Deus - que me
escolheu desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça - revelar (“apocalipsai”) o
seu Filho em mim, para que o anuncie como Evangelho entre os gentios, não fui logo consultar
criatura humana alguma…

Note-se que Paulo diz recebi este evangelho, «por revelação»”, como quem diz: tal não é obra dos
homens, mas obra de Deus em mim…

“Como se vê em várias passagens autobiográficas (I Coríntios 15, 8; Romanos 1, 5; I Coríntios 9, 1,


Gál.1, 15-17) Paulo não interpreta nunca este momento como um facto de conversão. Por quê? Há
muitas hipóteses, mas o motivo é muito evidente. Esta “volta” na sua vida, esta transformação de
todo seu ser, não foi fruto de um processo psicológico, de um amadurecimento ou evolução
intelectual ou moral, mas veio de fora: não foi o fruto de seu pensamento, mas do encontro com
Jesus Cristo. Neste sentido, não foi simplesmente uma conversão, um amadurecimento de seu «eu»,
mas foi morte e ressurreição para ele mesmo: morreu uma existência sua e nasceu outra nova com
Cristo Ressuscitado. De nenhuma outra forma se pode explicar esta renovação de Paulo. Todas as
análises psicológicas não podem esclarecer nem resolver o problema. Só o acontecimento, o
encontro forte com Cristo, é a chave para entender o que aconteceu: morte e ressurreição, renovação
por parte d’Aquele que se havia revelado e havia falado com ele. Neste sentido mais profundo é que
podemos e devemos falar de conversão.

c) O verbo “katalambanô” exprime a ideia de luta:

• Fil.3,12-14: Não que já o tenha alcançado ou já seja perfeito; mas corro, para ver se o alcanço,
já que fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não me julgo como se já o tivesse alcançado.
Mas uma coisa faço: esquecendo-me daquilo que está para trás e lançando-me para o que vem

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à frente, corro em direcção [luto e persigo] à meta, para o prémio a que Deus, lá do alto, nos
chama em Cristo Jesus.

Na "Estrada de Damasco", Saulo tem o encontro que marcou definitivamente a sua vida. Quanto a
mim, Paulo nunca se "converteu" no sentido em que nunca abjurou da sua fé "antiga" para abraçar
uma fé "nova". Paulo nasce judeu, vive como judeu e morre como judeu. E alguém que "simples-
mente" encontra em Cristo o Messias esperado por si próprio e pelo seu povo. Quando o encontra-
segue-o. Só isso. Mas, não há ruptura, não há apostasia, não há nenhum corte de continuidade, mas
um seguimento continuado da esperança que finalmente encontra a sua certeza.

1. A força de uma testemunha


Pelas suas cartas sabemos que de maneira nenhuma Paulo se pode considerar um grande orador.
Partilhou com Moisés e Jeremias a falta de jeito, para a oratória. Perante Deus, ambos alegaram
essa razão, para justificar a incapacidade para a missão que lhes era confiada. "As suas cartas ... são
duras e enérgicas, mas quando está presente é fraco e a sua palavra, desprezível" (2 Cor. 10,10),
dizem os seus adversários. E sobre o início da sua missão na Galácia, diz ele mesmo: "Vós sabeis
que eu estava fraco e doente quando vos anunciei o Evangelho pela primeira vez" (Gal. 10, 13). A
acção de Paulo não dependeu da retórica brilhante ou de alguma estratégia refinada, mas da entrega
e do compromisso com a mensagem. Não sendo «bem falante», sendo ao que parece de «baixa
estatura», não sendo ele uma «boa figura», sendo um pouco doente, donde vem a força de atracção,
do anúncio, da missão, de Paulo? Vem-lhe do encontro com o Senhor. A sua força é a força de uma
testemunha!

• I Cor.9,1: Não sou eu um homem livre? Não sou um Apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor?
Não sois vós a minha obra no Senhor? Paulo diz: «vi» usando o verbo “oraô” (ver), no perfeito
(eôraka), como quem diz que viu e está ainda a ver… É o mesmo verbo que São João nas
palavras de Maria Madalena: «Eu vi» (Jo.20,18), estou a ver, estou a viver dessa visão… Com a
vida cheia do Ressuscitado é possível ver o Senhor.

• I Cor.9, 16: Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma
obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar!

Para Paulo, evangelizar não é um título de glória, mas uma necessidade que se lhe impõe (I
Cor.9,16). «Ai de mim», diz Paulo, como diziam os profetas, querendo dizer «arruíno-me» se não
anunciar Aquele que vive em Mim. Por aqui se vê que evangelizar é a graça e a missão da Igreja,
dizia Paulo VI (EN 14).

“Evangelizar constitui, de facto, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda
identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça,
reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o
memorial da sua morte e gloriosa ressurreição”.

3º Desafio: Evangelizadores, possuídos por Cristo!


Nota Pastoral da CEP sobre o Ano Paulino 3

“Paulo revela-nos, no testemunho da sua vida, o dinamismo sobrenatural da evangelização: a


força que brota do encontro com Cristo ressuscitado. Tudo começou na sua conversão, com a
revelação pessoal de Jesus Cristo, afirmando uma verdade perene: só quem se converte a Jesus
Cristo, pode ser evangelizador. Para Paulo tudo começou na estrada de Damasco, onde Cristo
ressuscitado se lhe manifesta e lhe faz o chamamento de pôr todo aquele zelo com que perseguia os
cristãos, com os quais Jesus Se identifica, ao serviço do Evangelho, a boa-nova da salvação. “Quem
és Tu Senhor?” “Eu Sou Jesus a Quem tu persegues” (cf. Act. 26,12-16). Paulo nunca mais duvidará

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que o Evangelho que anuncia o recebeu naquele momento. Ele próprio o confessa aos cristãos de
Corinto: “transmiti-vos em primeiro lugar o que eu próprio havia recebido: que Cristo morreu pelos
nossos pecados, segundo as Escrituras e foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo
as Escrituras e apareceu a Cefas, depois aos doze (…). Depois disso (…) apareceu-me também a
mim” (1Cor. 15,3-8). Paulo considera esta a sua graça própria, a escolha misericordiosa de Deus:
“pela graça de Deus sou o que sou; e a graça que me foi dada não foi estéril” (1Cor. 15,10). Toda a
vida de Paulo se situa depois deste encontro, vive dele, em plena alegria (cf. Fil. 1,21; Gal. 2,20), o
mais é lixo (cf. Fil. 3,8); “Ai de mim se não anunciar o Evangelho!” (1Cor. 9,16) – e dá testemunho
dos efeitos desse encontro: “O Reino de Deus (…) é justiça e paz e alegria no Espírito Santo”
(Rom. 14,17); por isso, Paulo esquece o que fica para trás e atira-se para as coisas que estão à sua
frente (cf. Fil. 3,13). Não admira que inicie as suas Cartas com a saudação nova da graça e da paz
de Deus, Nosso Pai, e do Senhor Nosso, Jesus Cristo, e as termine sempre com a graça do Senhor
Nosso, Jesus Cristo… E o autor do Livro dos Actos dos Apóstolos fecha o Livro deixando Paulo em
Roma “a anunciar o Reino de Deus e a ensinar o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo” (Act.
28,31). Esta fidelidade de Paulo a Jesus Cristo sugerir-nos-á caminhos de conversão para todos os
evangelizadores, também eles chamados a deixarem-se possuir por Jesus Cristo para poderem
anunciar o Seu Evangelho.

III. A Pedagogia da ternura: Metodologia maternal e paternal

Paulo evangeliza com tempo, com ternura, com amor. Evangeliza um a um. Tem uma relação
directa, próxima, intensa. Tem uma relação umbilical com Cristo e com as pessoas. Dá-lhes tempo.
Hoje o amor mede-se pelo tempo que damos. Vejamos onde e com quem gastamos o tempo e
saberemos o que mais amamos, a quem mais amamos…

• Leia-se I Cor.4,14-15: Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar,
como a meus filhos muito queridos. Na verdade, ainda que tivésseis dez mil pedagogos em
Cristo, não teríeis muitos pais, porque fui eu que vos gerei [verbo guénaô] em Cristo Jesus,
pelo Evangelho.

• Leia-se Filemon 1, 10: Peço-te pelo meu filho, que gerei na prisão: Onésimo!

• Leia-se Gal.4,19: Meus filhos, por quem sinto outra vez dores de parto, até que Cristo se forme
entre vós!

• Leia-se I Tes.2,5-12: Por isso, nunca nos apresentámos com palavras de adulação, como sabeis,
nem com pretextos de ambição. Deus é testemunha. Nem procurámos glória da parte dos
homens, nem de vós, nem de outros. Quando nos poderíamos impor como apóstolos de Cristo,
fomos, antes, afectuosos no meio de vós, como uma mãe que acalenta os seus filhos quando
os alimenta. Tanta afeição sentíamos por vós, que desejávamos ardentemente partilhar
convosco não só o Evangelho de Deus mas a própria vida, tão queridos nos éreis (…) Sabeis
que, tal como um pai trata cada um dos seus filhos, também a cada um de vós exortámos,
encorajámos e advertimos a caminhar de maneira digna de Deus, que vos chama ao seu reino e à
sua glória.

4º Desafio: Primeiro anúncio necessário e exigência do percurso catequético

Nota Pastoral da CEP sobre o Ano Paulino 5

O catequista São Paulo


“Na sua catequese, Paulo não separa a vida pessoal do cristão da vida da Igreja: o cristão caminha
em Igreja e não é apenas o indivíduo que se identifica com Cristo, mas toda a Igreja se identifica

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com Cristo. Ela é o corpo de Cristo (cf. Rom 12,15; 1Co 12, 12-30; Ef 1,22s; 4,4-6; Col 2,19), é a
sua esposa (cf. Ef 5,25-32), retomando a velha imagem do amor esponsal de Deus pelo Seu Povo.

Esta descoberta da vida nova em Cristo é uma autêntica iniciação à vida, é a iniciação cristã,
chamar-se-lhe-á mais tarde. É uma descoberta, de surpresa em surpresa, até à alegria do estar para
sempre com o Senhor. É uma caminhada catecumenal, porque aprofunda continuamente a alegria
do seu início: a fé em Jesus Cristo e o mergulhar n’Ele, no Baptismo.

O Ano Paulino oferece-nos estímulo para aperfeiçoar a nossa catequese e conceber a acção pastoral
como um meio de aprofundar um processo contínuo de iniciação cristã.

- Como é feito o primeiro anúncio? Existe?


- Como fazer o primeiro anúncio aos pais?
- Como lidar com as crianças que se inscrevem na catequese sem uma conversão e sem
relação com Jesus?
- A Catequese que estamos a fazer é capaz disto? (Levar à fé e comprometer a vida)
- O que precisamos de mudar, para conseguir essa identificação com Cristo?
- Que indicadores podem mostrar uma catequese bem sucedida?

IV. Paulo e a sua esquipa: Uma vasta rede de colaboradores

Paulo sempre soube escolher para si colaboradores, que ele ama, estima e estimula. Não trabalha
sozinho, nem tem ciúmes de quem pode fazer melhor do que ele. Quando fracassa em Corinto,
envia Tito e fica feliz por Corinto, fica feliz por ver a alegria de Tito. É Cristo que conta.

• Leia-se II Cor.2, 12-13: Quando cheguei a Tróade, para pregar o Evangelho de Cristo, e apesar
de lá me estar aberta uma porta no Senhor, não tive sossego de espírito porque não encontrei
Tito, meu irmão. Despedi-me deles e parti para a Macedónia.

• Leia-se II Cor. 7,5: Com efeito, chegados à Macedónia, não tivemos qualquer sossego, mas
sofremos toda a espécie de tribulação: lutas, por fora; temores, por dentro. Deus, porém, que
consola os humildes, consolou-nos com a chegada de Tito, e não só com a sua chegada mas
também com a consolação que ele tinha recebido de vós.

Para termos a ideia da vasta rede dos seus colaboradores, leia-se Rom.16,1-15, em que nos dá uma
lista imensa de cristãos que foram expulsos de Roma, fugiram para Oriente e voltaram a Roma.
Vejam-se não só os nomes, mas como ele se refere a cada um:

• Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que também é diaconisa na igreja de Cêncreas: recebei-a no
Senhor, de um modo digno dos santos, e assisti-a nas actividades em que precisar de vós. Pois
também ela tem sido uma protectora para muitos e para mim pessoalmente.
• Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, pessoas que, pela minha vida,
expuseram a sua cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as igrejas dos
gentios. Saudai também a igreja que se reúne em casa deles.
• Saudai o meu querido Epéneto, o primeiro fruto da Ásia para Cristo.
• Saudai Maria, que tanto se afadigou por vós.
• Saudai Andrónico e Júnia, meus concidadãos e meus companheiros de prisão, que tão notáveis
são entre os apóstolos e que, inclusivamente, se tornaram cristãos antes de mim.
• Saudai Ampliato, que me é tão querido no Senhor.
• Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo, e o meu querido Estáquio.
• Saudai Apeles, que deu provas do que ele é em Cristo.

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• Saudai os da casa de Aristóbulo.
• Saudai Herodião, meu concidadão.
• Saudai os da casa de Narciso, que pertencem ao Senhor.
• Saudai Trifena e Trifosa, que se afadigam pelo Senhor.
• Saudai a minha querida Pérside, que tanto se afadigou pelo Senhor.
• Saudai Rufo, o eleito no Senhor, e a mãe dele que o é também para mim.
• Saudai Assíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e todos os irmãos que estão com eles.
• Saudai Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, Olímpio e todos os santos que estão com eles.

Desta complexa rede de colaboradores, compreendemos uma das razões do sucesso pastoral de São
Paulo e que tem sido uma das tónicas do magistério pastoral do nosso Bispo Dom Manuel
Clemente: o desafio da co-responsabilidade na nova evangelização.

5º Desafio: Prioridade da experiência comunitária da fé

Nota Pastoral da CEP sobre o Ano Paulino 5

Para Paulo o Evangelho é uma força de comunhão. Jesus Cristo, ao atrair cada um a si, pela fé,
deseja a Igreja onde se vive a caridade, a comunhão com Deus, por Jesus Cristo e com os irmãos.
Paulo concebe a sua missão como um edificar contínuo da Igreja que Jesus Cristo, deseja e ama. O
seu principal instrumento catequético são as suas cartas, todas elas directa ou indirectamente,
dirigidas às Igrejas. Estas são o seu interlocutor. Catequizando as Igrejas, faz uma catequese sobre a
Igreja.

Paulo acentua, antes de mais, a identificação da Igreja com o próprio Cristo. A união a Cristo,
realizada no baptismo, é tão profunda, que a Igreja é a nova dimensão do Corpo de Cristo, a nova
fase do mistério da encarnação (cf. 1Co 12,27; Rom 12,5). Deste novo corpo, Cristo é a cabeça,
porque a Igreja vive e alimenta-se da plenitude de Cristo ressuscitado (cf. Ef 1,22-23; Col 1,18;
3,19). Paulo encarna, na sua solicitude pelas comunidades, o amor e a ternura de Jesus Cristo pela
Igreja (cf. 2 Co 11,2-3, 29; 1 Tes 2,7-12).

- Como te situas no coração da Igreja?


- Como és capaz de trabalhar «em rede», em «grupo»?
- Como vives e celebras a fé em comunidade?
- Como é que as pessoas olham para a Igreja?
- Como é que o grupo de catequistas envolve os catequizandos, os pais e o resto da paróquia
na missão da Catequese?

Conclusão: Se quiséssemos reunir estes vários desafios, eu diria, que «aprender a missão com São
Paulo» é enfrentar a Missão global, segundo esta fórmula paulina: “Todo o Cristo, para todos os
homens, com todos os meios”.

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III. PROPOSTAS DE ACTIVIDADES

• Usar o DVD, “Paulo: de Tarso para o mundo”, Ed. Paulinas e o respectivo “Guia de
aprofundamento, discussão e reflexão”, elaborado por Pe. Tiago Perego.
• Preparar Peddy-paper a partir dos “passos de São Paulo” ou das suas viagens
missionárias;
• Organizar uma Exposição sobre a “A vida de São Paulo”
• Propor visita a cadeias, recordando “Paulo, prisioneiro de Cristo”. Paulo passou por
muitas prisões (II Cor.11,23), em Filipos (Act.16,23), em Jerusalém (Act.21,33), em
Cesareia (Act.23,23), em Roma (Act.28,20.30); em Éfeso (I Cor.15,32; II Cor.1,1.8-9). Teve
de comparecer diante de vários tribunais, em Corinto (Act.18,12), em Jerusalém
(Act.22,20) e em Cesareia (Act.24,1.2).
• Visitar e conhecer Igrejas de outras confissões cristãs não católicas, tendo em conta o
objectivo ecuménico do ano Paulino;
• Promover uma feira dos “média” ao serviço da evangelização: Rádios de Inspiração
Cristã, Publicações Católicas, Divulgação de Sites…
• Criar uma lista de endereços, aos quais enviar, por e-mail, ou sms, diariamente um
pensamento paulino, abrangendo as 13 Cartas de São Paulo;
• “Paulo na grande feira do religioso”: Encenar, numa praça, o Discurso de Paulo no
Areópago de Atenas. Convidar artistas, pensadores, ateus… para assistir ao
espectáculo e participar numa tertúlia-debate;
• Uma “Carta” por mês… (do professor aos alunos, de um amigo a outro amigo; da
Escola a outra Escola, de um grupo e outro grupo… inspirados em II Cor.3,2-3: “A
nossa carta sois vós, uma carta escrita nos nossos corações, conhecida e lida por todos os
homens. É evidente que sois uma carta de Cristo, confiada ao nosso ministério, escrita, não com
tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne que
são os vossos corações”.
• Organizar visitas de estudo, passeios ou peregrinações a locais com alguma marca de
São Paulo (ver por exemplo, azulejos nas imediações da Basílica da Santíssima
Trindade em Fátima) ou a Igrejas, decretadas pelo Bispo Diocesano, como lugares de
peregrinação neste Ano Jubilar (cf. www.diocese-porto.pt)
• Promover Peregrinação Nacional a Fátima, no dia 25 de Janeiro (Festa da Conversão de
São Paulo).
• Visitar Exposição «Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo», organizada pela PAULUS Editora e
que durante o Ano Paulino (de 28 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009) irá
percorrer algumas dioceses de Portugal. Estará na Igreja de São Lourenço (Igreja dos
Grilos) de 3 de Fevereiro a 2 de Março, com o intuito de dar a conhecer, de uma forma
simples e didáctica, a figura e a obra de tão grande homem de Deus, esta exposição é
constituída por 4 módulos: 1º Breve cronologia de São Paulo, a conversão, a missão e as
suas cartas; 2º As viagens de São Paulo; 3º Ouvir São Paulo (passagens das suas cartas
lidas por personalidades da sociedade portuguesa); 4º Quis São Paulo (perguntas e
respostas sobre São Paulo).

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Aspectos práticos

1. Pontualidade
2. Marcação de faltas
3. Disponibilidade para a formação (paroquial, vicarial, diocesana; cf. Ano Paulino)
4. Relação com a eucaristia

Música:
CD:
Paulo de Cristo, música 5: É Cristo que vive em mim!

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