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PUC MINAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

Seminários de Estudos Avançados

MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E


LINGUAGEM
    
Celson D. Pereira
Icex-UFMG
MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

1) A TSGN de Gerald Edelman: Resumo


sumaríssimo..

2) Comentários sobre o Cap. 4 de “The mistery of


consciousness” (Searle), a propósito da TSGN.

3) “Memória como recategorização”, Cap. 6 de “The


Rem. Present” (G. Edelman)
Obs. Além de sua natureza de recategorização, a
memória é associativa, imprecisa, estocástica,
ilusória, conflitante etc: Implicações para a linguagem.

4) Ordenamento Espaço Temporal e “Conceitos”,


Caps. 7 e 8 (Idem)
MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

4) Ordenamento Espaço Temporal e “Conceitos”,


Caps. 7 e 8 (Idem)

5) O contexto Ambiento-Socio-Cultural, Valores,


Adaptação,...

6) Linguagem I: Origem epigenética da linguagem, no


que se refere a adaptações corpóreas e estruturas
básicas. Sons, fala,., fonemas, palavras, frases,
Cap.10 (Idem)

7) TSGN, Consciência e Linguagem, Caps. 11 (Idem)


MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

DISCUSSÕES COM BASE NOS TEMAS ACIMA


(Sem antecedentes teóricos)

8) Linguagem 2 – Sintaxe e Pensamento

9) Linguagem 3 – Discurso

10) Pensamento sem Linguagem? Como? (Weiskranks, “Thought


without language”. Comentários sobre ...”A cientista que curou seu
próprio cérebro”)

11) Bases científicas para Psicologia, e, daí uma Ciência da


Educação implicada

(Obs. Imprescindível participação dos lingüistas, Linguagem 2 e 3)


MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

INTRODUÇÃO
 
1) A concordância entre Edelman e Crick (Searle)

2) O cap. 4 de “The Mystery of Consciousness” de


Searle… A esclarecer.

3) Ciência, Epistemologia, Filosofia, Conhecimento


Popular
 
O que é ciência? Qual sua importância, em particular
hoje, aqui e agora?
MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

- Importante refletir sobre a atual conjugação entre as


denominadas Ciências Exatas e Humanas, em especial,
via “Teoria dos Sistemas Dinâmicos Complexos” e o
impacto da Neurociência Cognitiva sobre o pensamento
contemporâneo. Por exemplo, Google – “Language
Science”, mais de duzentos milhões de referências. (O
atual projeto deste Programa de Pós-Graduação é muito
oportuno.)
MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

Sem dúvida estas instâncias têm aspectos em comum,


mas suas peculiaridades são muito importantes, tão
importantes que delas resultaram comunidades,
espaços etc. distintos. Da observância de tais
peculiaridades resultaram as mais significativas
características do desenvolvimento/pensamento
humano.
 
- Os conceitos científicos emergem das noções
primárias de Espaço, Tempo e Matéria/Energia, nas
especificações de seus aspectos e seus envolvimentos
fenomenológicos de areia a pensamentos, por
exemplo.  Elas são bem assentadas em padrões bem
protegidos, à disposição de todos os habitantes do
planeta. Sobre mencionadas noções existe
concordância planetária.
MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

- A dúvida, figura na rotina do trabalho científico. A


complexidade própria da natureza sempre atormentou e
foi respeitada pelos cientistas, como ocorre com os
pensadores em geral, mesmo que, historicamente, seja
recente seu enfoque científico (A partir de Prigogine e
sua Escola).

- A teoria dos erros é básica na ciência e nas


engenharias. Somente assim, foi possível proporcionar
confiabilidade nas viagens de aviões, consumo de
medicamentos etc.  A previsão do futuro sempre figurou 
no espaço das preocupações do ser humano.
Investigações sobre complexidade persistem na mira de
objetivos desta natureza.
 
MEMÓRIA COMO RECATEGORIZAÇÃO E LINGUAGEM

- Mencionada  concordância planetária é  fundamental


para o estabelecimento/ /caracterização do científica.
Em última análise, tal compartilhamento decorre de
estruturas topográficas no cérebro humano. Mas sem
outras estruturas permitindo liberdade/linguagem
criadora, o progresso científico, como é conhecido hoje,
 não teria, parece, sido possível.
 
- Ideologias científicas são “necessárias”, porque não há
como evitarem-se fundamentos irredutíveis a
proposições antecedentes. Na elaboração de uma teoria
 cada autor assume a sua ideologia. Quer dizer,
ideologia não é um universal da ciência. Por outro lado,
a preservação do humanismo não deve ser
praticada/buscada pelo bloqueio da ciência.
CÉREBRO
1) - Estruturas. Comentários sumaríssimos.
 
Linguagem
Embodiement?
2. NEURÔNIO: ESTRUTURAS, QUÍMICAS E FUNÇÕES
   Soma, núcleo, dendritos, axônios, sinapses, neurotransmissores.
 
3) - ENERGIA E COMPLEXIDADE. “PHYSICAL ASSUMPTION”
(TSGN). NÃO FALTAM SUTILEZA E COMPLEXIDADE, O
CÉREBRO CONTÉM UM CAMPO
MAGNETOELETROMECANOQUÍMICO. BIOFOTONS.

- SENSORES (CÉLULAS SENSORIAIS) E TRANSDUTORES


(NEURO...)

- ABSORÇÃO DE SINAIS ENERGÉTICOS DO EXTERIOR PELO


CÉREBRO E INFORMAÇÕES. TOMAMOS CONHECIMENTO
(PERCEBEMOS) OBJETOS EVENTOS, TUDO O QUE EXISTE
E/OU ACONTECE ATRAVÉS DA ABSORÇÃO DE PULSOS //
FLUXOS DE ENERGIA VIA MENCIONADOS SENSORES.
Obs. Tem-se:

O córtex primário contém mapas topográficos, em


particular, relativos a todas as partes sensoriais do
corpo. Aí está o recurso básico da relação “confiável”
com a realidade exterior, ainda que outras regiões do
cérebro estabeleçam construtos desligados das
camadas sensoriais.
4) O CÉREBRO DEDICA-SE A RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS

O CÉREBRO DOTOU-SE DE “FUNÇÕES GLOBAIS”


(CORRESPONDENDO AOS “MAPEAMENTOS
GLOBAIS” DA TSGN DE EDELMAN):
CATEGORIZAÇÃO, MEMÓRIA, APRENDIZAGEM.
ESTAS CAPACITAM O INDIVÍDUO A REALIZAR
PERFÓRMANCE COMPORTAMENTAL PERMITINDO
ADAPTAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA. NÃO
CONTANDO COM AS DEVIDAS ESTRUTURAS,
ESTRUTURAS SÃO ALTERADAS NO SENTIDO DE
DESENVOLVER A COMPETÊNCIA NECESSÁRIA
(Ex. Plasticidade)
ESTA CIRCUNSTÂNCIA É BÁSICA AO LONGO DA
EVOLUÇÃO. ASSIM, O SOCIAL E O CULTURAL
EMERGEM DE INTERAÇÕES ENTRE INDIVÍDUOS E
DE SEUS CÉREBROS COM O AMBIENTE FÍSICO-
QUÍMICO- BIOLÓGICO.

QUE ESTRUTURAS PERMITEM A PERCEPÇÃO


INEQUÍVOCA DE OBJETOS, EVENTOS E
INSTÂNCIAS MAIS COMPLEXAS? (Ex. Conceitos
abstratos)
5) A “TEORIA DA SELEÇÃO DOS GRUPOS
NEURONAIS” (TSGN “DARWINISMO NEURONAL”–
G. EDELMAN) PROPOSIÇÕES BÁSICAS

Os neurônios organizam-se grupos formando


populações altamente diversificadas e degeneradas. Aí
ocorrem competição, cooperação coerente com bases
darwinianas.
Seleção é o princípio básico para as estruturações
Ao nascer um animal encontra um mundo com objetos
sem rótulos, um ambiente caótico, e, também, não
nasce equipado com funções para se orientar em tal
ambiente. (Urubu voa, vaca não voa; não existe
automóvel etc.)
O animal deve desenvolver recursos em seu SNC para,
de início realizar categorizações perceptuais (De
conjuntos polimórficos, categorias não Aristotélicas – Ver
Lakoff ) com generalizações, mediante reduzido número
de encontros com diferentes situações.
Obs.
Pode-se entender que tal embasamento é particularmente
sólido, ao referir-se, em contexto factual, a algo primário. Quero
dizer, sabe-se que ( ): Independentemente de qualquer teoria
que possa estar aqui envolvida, importante ter em vista que a
organização do conhecimento depende da instância categoria.
Então, a priori, com relação a tudo o que existe deve haver
relações especiais entre processos perceptuais e
peculiaridades das categorias envolvidas em tais processos.
- Grupos de neurônios podem ser especializados em
instâncias físicas, químicas (Cores, movimento etc).
Ver “A Universe of Consciousness”, Edelman e
Tononi.

MAS A SIMPLES PERCEPÇÃO DE UMA COR, AZUL, P.


EX., EXIGE ETAPAS PRELIMINARES:
CATEGORIZAÇÃO PERCEPTUAL, COMO FOI
APRESENTADO ACIMA

TUDO TEM QUE SER ELABORADO APÓS O


NASCIMENTO: BOI ANDA, MESA NÃO ANDA ETC.
POR OUTRO LADO A SIMPLES DEFINIÇÃO DE UM
OBJETO FOI MUITO PROBLEMÁTICA.
SIMPLESMENTE PORQUE UM OBJETO SE
APRESENTA CONSTITUIDO POR ENTIDADES
FÍSICAS DISJUNTAS PARA AS ESTRUTURAS
NEURONAIS.: CORES, FORMAS ETC. SE OBJETO
ESTÁ EM MOVIMENTO, TEM-SE MAIS UMA
CATEGORIA PERCEPTUAL.(VER “O HOMEM QUE
CONFUNDIU SUA MULHER COM UM CHAPÉU”, O.
SACKS)
6) - ESTRUTURAS BÁSICAS DA TSGN.

- CONSIDERAÇÕES BÁSICAS: GRUPOS, REPERTÓRIOS

PRIMÁRIOS, REPERTÓRIOS SECUNDÁRIOS,


MAPEAMENTOS (MAPAS) LOCAIS, MAPEAMENTOS
GLOBAIS

- OCORREM PROJEÇÕES ENTRE MAPAS

“REENTRÂNCIAS”(?), PARES E ÊNUPLAS DE


CLASSIFICAÇÃO, MAPEAMENTSO GLOBAIS.
Obs.: Exemplos em maior profundidade

GRUPOS: “A Universe of Consciousness”, Cap. 13,


Pg 160, “Qualia and Discrimination”, Edelman e
Tononi)
REPERTÓRIOS, REENTRÂNCIAS, GRUPOS,
MAPEAMENTOS GLOBAIS: “Neural Darwinism”, Cap.
8, Pgs 209, 210 “Action and Perception” (Edelman)
MAPEAMENTOS GLOBAIS, REENTRÂNCIAS:
Cap. 8 – “Concepts and Presyntax”, Pg 144 (Edelman)
7) VALORES , UMA CONCEPÇÃO GENERALIZADA:
SOBREVIVÊNCIA, ENERGIA (CORPO), ADAPTAÇÃO,
NECESSIDADE, CONVENIÊNCIA, “HEDÔNICOS”:
CONTEXTO BIOLÓGICO.

- A EMERGÊNCIA DO SÓCIO-CULTURAL.
VALORES: OBJETOS CONVENIÊNCIAS ECONÔMICO
SOCIOCULTURAIS: ... CRENÇAS, ÉTICA, ESTÉTICA
(ARTE – MÚSICA), ESPIRITUALIDADE.

- FUNÇÕES DEPENDEM DE VALORES


8) - FUNÇÕES BÁSICAS DA TSGN:

CATEGORIZAÇÃO PERCEPTUAL, MEMÓRIA,


“CONCEITOS”, CATEGORIZAÇÃO CONCEITUAL,
CONSCIÊNCIA PRIMÁRIA, CONSCIÊNCIA
SUPERIOR.

A PARTIR DE MEMÓRIA, VALOR SERÁ


DETERMINANTE NA EMERGÊNCIA DE NOVAS
FUNÇÕES. ENTÃO PODER-SE-Á PERGUNTAR:
LINGUAGEM PARA QUE?
9) - CATEGORIZAÇÃO PERCEPTUAL E
REENTRÂNCIAS

a) NEURÔNIOS CORRESPONDENTES A CERTA


MODALIDADE SENSORIAL (VISÃO, p. ex.) AGEM
COMO DETETORES DE CARACTERES DE UM
OBJETO

b) EM OUTRA MODALIIDADE SENSORIAL (ODOR,


p. ex.) NEURÔNIOS AGEM COMO
CORELACIONADORES (CLASSES).
SINAIS DE a E a SÃO LEVADOS A DOIS OU MAIS
MAPAS DOTADOS DE CONEXÕES RECÍPROCAS

(PODE-SE ADMITIR METÁFORA RELACIONANDO A


INTERCAMBIO DE INFORMAÇÕES ENTRE
INSTITUIÇÕES, OU FOFOCAS ENTRE GRUPOS DE
INDIVÍDUOS, ETC)

TIPOS DE REENTRÂNCIAS
Reentrâncias podem ser síncronas, intermitentes
(fásicas), assíncronas, periódicas ou variar
estatisticamente.
FUNÇÕES DE REENTRÂNCIAS

Entre outras suas funções podem referir-se a


morfogênese, estabilização de grupos, correlações,
associações, filtragens, controle de ganho, defasagem
de tempo, resolução de conflitos, construção “cross-
modal”, síntese recursiva.

Na interação córtex-associados sub-corticais,


reentrâncias permitem a um animal, em movimento,
tratar toda uma seqüência sensório motora como um
padrão.

Reentrâncias podem, funcionalmente, ligar mapas


disjuntos implicando em correlações e associações de
suas repostas.
10) MAPEAMENTOS GLOBAIS (MG)

- PARES E ÊNUPLAS DE CLASSIFICAÇÃO

11) - MG E CATEGORIZAÇÃO PERCEPTUAL

- CORPO ESPAÇO TEMPO SUCESSÃO ORDEM


- Noções de espaço, tempo, ordem ... surgem
através do corpo, que é o elemento físico,
por excelência, conectado ao Sistema
nervoso Central etc. Então, é natural que a
categorização perceptual esteja, em geral,
relacionada/ligada ao córtex motor com
participação de sub-corticais como cerebelo,
núcleos da base, hipocampo etc.
(EMBODIMENT)
(CAP. 8 DO ”N.D.”)

- Por intermédio de atividade motora MG alteram


amostragens do ambiente por camadas sensoriais.

- Cada repertório dentro dos mapas locais, de um MG,


amostra, disjuntivamente, vários aspectos ou caracteres
(features) do ambiente. A conexão destes mapas locais
em MG serve para ligar estas amostras, por
reentrâncias, de modo que a várias representações de
caracteres são correlacionadas no espaço e no tempo.
Nenhum mapa local, sozinho, seria adequado para
categorização perceptual (CP) ou generalização.
Somente os MG ... tais funções, e, eles dependem de
atividade motora contínua, espontânea a ou aprendida.
- A CP depende de interações entre mapas
sensoriais corticais e mapas motores
locais ... através de núcleos talâmicos, ... da
base e cerebelo ... que interagem para formar
MG que permitem a definição de objetos
como resultado de atividade motora
contínua. (Obs. É POR ISTO QUE SE FALA
COM AS MÃOS?)
“EMBODIMENT” DO LAKOFF?

- Nos processos do MG ocorrem múltiplos


eventos de seleção e reentrâncias em loops
dinâmicos que incluem adaptação de
“gestures” e “postures” com sinais
sensoriais.
12) MEMÓRIA 1 (Comentários preliminares)
(“Neural Darwinism”, Cap. 7)
(Obs. Ver replicações moleculares.)

- Sinapses e neurotransmissores

A probabilidade de morte de todos os neurônios


que sofreram mudança pré-sináptica em todas as
redes degeneradas formando pares de classificação
é extremamente pequena. A combinação de
mudança sináptica em populações neuronais com
pares reentrantes de classificação envolvendo
grupos degenerados seria suficiente para criar
respostas isofuncionais que poderiam durar,
efetivamente, o tempo de vida de um cérebro.
Mais importante do que a questão da duração, é
saber se existência e crescimento da memória
categórica, compromete a necessidade contínua
categorizar em resposta a novidades. O autor
propõe que uma teoria para populações de
sinapses,, com seu equilíbrio de competição entre
mudanças de curto e longo alcance e entre fixação
de respostas e introdução de variabilidade fornece
resposta plausível para a questão. Tudo depende
de necessidades e demandas competitivas. A
categorização pode prosseguir mesmo nos
repertórios secundários onde já houve
Seleção extensiva. (Obs. Mesmo para os velhinhos)
- MEMÓRIA 2: A conjugação córtex cerebelo,
hipocampo e núcleos da base (estruturas de
sucessão) (“The Remembered Present” CAP. 7)

OUTRAS ESTRUTURAS SÃO NECESSÁRIAS

TAIS ESTRUTURAS RECEBEM SINAIS DO CORTEX,


ESTABELECEM CONEXÕES COM OUTRAS
ESTRUTURAS E AS DEVOLVEM ALTERADAS AO
CORTEX. DESTA FORMA INTEGRAÇÕES,
RELAÇOES GLOBAIS PODEM SER ESTABELECIDAS.
SEM ESTAS NÃO HÁ COMO ENTENDER QUE A
MEMÓRIA POSSA TER A EXTENSÃO ESPACIAL,
CIRCUNSTANCIAL QUE POSSUI.
- CEREBELO - É PRODUTOR DE
SINCRONIZAÇÕES,REFLEXOS, SUCESSÕES...
CONCERNENTES A MOVIMENTOS ...
RESPOSTAS A NOVOS ESTÍMULOS
SENSORIAIS ETC COM RELAÇÃO AOS
MÚSCULOS EM GERAL (FALA, p.ex.). ÊLE
RECEBE SINAIS DO OCÓRTEX E DEVOLVE
SINCRONIZAÇÕS ETC. NÃO PARTICIPA DE
INÍCIOS DE MOVIMENTOS.
- HIPOCAMPO – É IMPORTANTE NA
CONEXÃO DE RESPOSTAS PERCEPTUAIS
COM FLUXO DE EVENTOS ESTERIORES.
RELACIONA-SE A ESTRUTURAS MUITO
PRIMÁRIAS E OUTRAS MAIS RECENTES,
CÓRTEX EM PARTICUALAR (BÁSICO PARA
CONSCIÊNCIA...) SEQUENCIAMENTOS
REGULANDO ORDEM EM CATEGORIAÇÕES
PERCEPTUAIS. MODULA CONTEUDOS DE
LONGA DURAÇÃO QUE PODEM SER
ALTERADS POR CONEXÕES COM ÁREAS
HEDÔNICAS E MOTIVAÇÕES.
- NUCLEOS DA BASE – LIGADOS A SUCESSÃO,
PLANEJAMENTO E ESCOLHA. ORDENA
PROGRAMS MOTORES (CONJUNTOS DE
COMANDOS MUSCULAREW QUE ANTECEDEM
MOVIMENTO, ANTES DO INÍCIO DA
SEQUÊNCIA). PERMITEM EXECUSSÃO DE UMA
SEQUÊNCIA MOTORA SEM DEPENDÊNCIA DE
RETORNO A ESTÁGIOS PERIFÉRICOS ... TAL
SEQUÊNCIA PODENDO SER AFETADA POR
PLANEJAMENTO, PENSAMENTO E INTENÇÃO.
13) “CONCEITOS” ( REF. IDEM CAP. 8)

Abaixo transcrevo literalmente vários aspectos de um


estágio de funcionamento do SNC. O aspecto funcional
de tal estágio ,é também, denominado por conceito.
Segundo entendo, estamos diante de uma
fenomenologia chocante, surpreendente, por anteceder
a consciência. Por sua exuberância, seu alcance
funcional é da maior relevância para lingüistas,
psicólogos, filósofos e outros. Parece que aqui o cérebro
oferece uma amostra que justifica sua reputação de ser
o sistema de maior complexidade de que se ocupa a
ciência. Tais transcrições literais deverão ser
exploradas como instrumentos de trabalho.
- O estágio linguístico tradicional poderá ser objeto de
atenção após o tratamento sumário da consciência.

- Conceitos permitem identificarem-se coisas, ações e


controlar comportamento futuro com base naquela
identificação, de modo mais ou menos geral.

- O animal pode agir como se pudesse fazer


julgamentos.

- Pode ligar suas categorizações perceptuais (CP)


mesmo na ausência de estímulos que deflagraram
aquelas CP. (Ver item 15 dos destaques Linguagem)
- Habilidades conceituais devem permitir avaliação
de conseqüências de ações... generalização e
assimilarem-se novos conteúdos.

- Poder-se-ia supor que, se uma animal dotado de


conceito pudesse falar, revelaria seus conceitos
como categorias ontológicas ....coisas, movimentos,
classes....

- Podem ser adquiridos como resultado de


interações com o mundo e outros membros de uma
espécie na ausência de fala. Diferentemente de fala,
conceitos não são convencionais ou arbitrários, não
são ligados a uma comunidade de fala e não
dependem de apresentação seqüencial.
- Em sua forma mais elaborada podem servir
como bases para “image schemata”(“objeto”,
”movimento”, “barreira”, “container” etc.), enfim
uma variedade de situações físicas gerais.

- A formação de conceitos é relacional, pode ser


usada para identificação e posterior
generalização com relação a coisas e relações
no mundo, assim necessários mas não
suficientes para semânticas, pois, aqui, são
diferentes d palavras, sentido e linguagem.
- Conceitos envolvem misturas de relações
concernentes ao mundo real, memória e
comportamento passado.

- Então, as estruturas cerebrais necessárias


devem poder categorizar, discriminar e
recombinar padrões de atividades em diferentes
espécies de MG.

- Estruturas necessárias: Possível córtex frontal,


parietal, temporal e núcleos da base.
- Resumindo são necessárias conexões capazes de:

1) Estimular porções precedentes de MG independentemente


de entradas sensoriais em curso.

2) Relacionar categorias de movimento a referências espaciais


fornecidas por mapas com coordenadas centradas em objetos
ou no corpo.

3) Relacionar pares ou mesmo coleções maiores de


movimentos com relação a modalidade sensorial ou
combinações de modalidades, por exemplo, em termos de
bordas de objetos perceptualmente categorizadas.
4) Distinguir classes de MG relacionadas a
objetos daquelas relacionadas a movimento.

5) Mediar armazenamento de longa duração dos


resultados daquelas atividades, uma vez que
formação conceitual requer memória.

6) MAS A FORMAÇÃO CONCEITUAL NÃO


CORRESPONDE A PENSAR, DEDUZIR,
INDUZIR, EMBORA SEJA NECESSÁRIA PARA
TAIS INSTÂNCIAS.
PARA ATINGIR TAIS ESTÁGIOS MAIS
AVANÇADOS, CONCEITOS DEPENDEM DE
UMA FUNÇÃO (UMA NOVA MODALIDADE DE
MEMÓRIA) QUE POSSA ORDENÁ-LOS ,
INCLUSIVE NO TEMPO. SERÁ A PARTIR DAÍ
QUE VIRÁ A SURGIR A ATIVIDADE
SEMÂNTICA. MAS A PARTIR DE TAL
COMPETÊNCIA, NÃO EMERGEM SÍMBOLOS
E GRMÁTICA.
POR ISTO ELA SERÁ DENOMINADA POR
PRÉ-SINTAXE. (`EDELMAN EM “THE REM.
PRESENT”)

Obs. Interessante a proposta do autor:


“Pensamento é a construção de teorias
conceituais sobre o mundo.”

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