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A rodovia foi paralisada por manifestantes por dez minutos em Valadares e em outros três pontos até Belo Horizonte
Reduzida em dez minutos pela intervenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a paralisação da BR-381, na tarde de ontem, na
entrada do bairro Santa Rita, reuniu vereadores e a sociedade civil organizada. A reivindicação na mobilização foi unânime: a
duplicação da rodovia até Valadares — um dos quatro pontos de paralisação ao longo do trecho até Belo Horizonte.
Parlamentares de Ipatinga, João Monlevade e Caeté também se mobilizaram, paralisando a via por melhorias e defendendo a
realização da obra com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), conforme está previsto no projeto do
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Vereadores cobram duplicação da 381 - Politica : Notícias http://www.drd.com.br/view_print.asp?id=50030263747100001
Durante o evento, temendo congestionamento, a PRF apresentou um documento por meio do qual prestava apoio ao
movimento, entretanto não permitiria a obstrução da via em Valadares. O documento foi assinado pelos vereadores Lierte
Júnior (PMN) e Chiquinho (PDT), que se responsabilizaram por prováveis danos que ocorressem.
Com um tempo previsto de 20 minutos, a mobilização foi reduzida pela metade, o que acabou provocando a formação de filas
de carros nos dois sentidos da pista. De acordo com o inspetor da PRF Fernando Cézar Ribeiro Cabral, a negociação para
redução do tempo da manifestação foi uma medida adotada pela delegacia e não foi feita em conformidade com as outras
unidades.
"A manifestação foi pacífica, o tempo foi reduzido e os organizadores viram que a rodovia tem grande movimento e
entendemos que isso foi bom para todos", disse.
Força política
O impasse em torno da duplicação tem movimentado parlamentares dos 27 municípios localizados ao longo da estrada,
considerada a "rodovia da morte" devido ao alto índice de acidentes registrados. Acompanhada da deputada Rosângela Reis
(PV), presidente da Frente Parlamentar pela duplicação da rodovia, a deputada Cecília Ferramenta (PT), presidente da
Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), acompanhou o
movimento em Caeté.
O movimento de Ipatinga foi acompanhado pelo deputado Wander Borges (PSB). A intenção dos parlamentares é chamar a
atenção das autoridades para as precárias condições da BR-381 e cobrar a duplicação da estrada e medidas emergenciais nos
trechos de maior perigo.
Os deputados pretendem organizar uma marcha a Brasília com todos os prefeitos das cidades às margens da 381 e
representantes de empresas localizadas nas proximidades da rodovia para tentar sensibilizar o governo federal sobre a
importância de se iniciar as obras na estrada.
"No dia 2 de junho vamos receber a comissão especial da ALMG que trata da duplicação. Estamos aqui levantando a bandeira
de Valadares, a bandeira do nosso Estado, pois a BR-116, que também é muito importante para a região, só será revitalizada
se a duplicação da 381 chegar a Valadares. Se isso acontecer seremos inseridos no contexto do Mercosul", disse o vereador
Lierte Júnior (PMN).
A previsão é que quatro praças de pedágio sejam instaladas até Belo Horizonte —
a primeira delas em Periquito, a 39 quilômetros de Valadares. A estimativa de
valores é de R$ 4,38 para carros pequenos. Para caminhões não há valor definido,
mas estudos apontam para uma cobrança que pode passar dos R$ 20.
"A cobrança onera muito, e a maioria dos caminhoneiros está pagando para
trabalhar. Com a cobrança do pedágio isso vai zerar o que sobraria do frete",
afirmou Sancho Dias, presidente da Associação dos Proprietários de Veículos
(Aprovec), no Vila Isa.
OS CAMINHONEIROS Alexandre, Altair e José Carlos, que passam diariamente pela 381,
aprovaram a manifestação
"Aprovo a manifestação, mas além do perigo que a rodovia oferece, existe o fator humano, que também contribui para
acidentes. É preciso conscientização", acredita o caminhoneiro, ressaltando a imprudência. "Já vi vários casos de imprudência,
e a maioria dos acidentes, não só aqui na 381 mas em várias outras, é causada pelo próprio motorista, seja ele de caminhão
ou de automóvel", disse.
O caminhoneiro paulista Alexandre Felipe concorda com o colega. Ele trafega pela rodovia cerca de duas vezes por mês. "O
problema são os motoristas que não sabem dirigir", disse. (W.M.)
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