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1) O documento discute as contra-indicações ao tratamento psicanalítico e como identificá-las antes do tratamento.
2) Historicamente, psicanalistas tentaram definir critérios como "força do ego" para determinar analisabilidade, mas essa abordagem se tornou obsoleta.
3) Atualmente, o foco é na demanda do paciente e na autenticidade de seu desejo, não em indicações ou contra-indicações definidas por especialistas.
1) O documento discute as contra-indicações ao tratamento psicanalítico e como identificá-las antes do tratamento.
2) Historicamente, psicanalistas tentaram definir critérios como "força do ego" para determinar analisabilidade, mas essa abordagem se tornou obsoleta.
3) Atualmente, o foco é na demanda do paciente e na autenticidade de seu desejo, não em indicações ou contra-indicações definidas por especialistas.
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1) O documento discute as contra-indicações ao tratamento psicanalítico e como identificá-las antes do tratamento.
2) Historicamente, psicanalistas tentaram definir critérios como "força do ego" para determinar analisabilidade, mas essa abordagem se tornou obsoleta.
3) Atualmente, o foco é na demanda do paciente e na autenticidade de seu desejo, não em indicações ou contra-indicações definidas por especialistas.
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Fenmenos de rodas as ordens se manifestam no curso de uma anlise e tm, como efeito, o obstculo ao trata- mento. Ficou convencionado, a partir de Freud, como lem- brou Diana Kamienny, chamar estes fenmenos que fazem obstculo ao tratamento de resistncias. Na mesma via, se vamos aos limites, no podemos dei- xar de nos interrogar sobre as resistncias que fazem tanto obstculo ao tratamento psicanaltico que acabam por tom- lo impossvel. o caso limite da resistncia. Vem da a ques- to deste Simpsio\ sobre as contra-indicaes, que a questo dos casos de psicanlise impossvel. Admitamos que existem estruturas assim, ou ao menos, tipos de sintomas que so refratrios ao tratamento psica- naltico, onde consequentemente a psicanlise inopottu- na, ineficaz e, at mesmo, nefasta. Assim, se admitimos que existem casos de psicanli- se impossvel, como saber disto antes? Como antecip- lo? Sob quais critrios formular um prognstico de psi- canlise impossvel? Houve um tempo em que os psicanalistas tentaram de- finir critrios e detalhar aquilo que se chamava, por sinal . principalmente em ingls, as condies de analisabilidade, as condies que fazem com que um sujeito seja analisvel. Era preciso a transferncia, sem dvida, mas igualmente a capacidade de analisar a transferncia. Era preciso o reina- do da regra, sem o qual nada de associao livre, nada de consultas peridicas, nada de pagamentos pontuais, nada de aceitao de interrupo das sesses, de fins de sema- na, de frias. Em suma, se no houvesse o reino da regra no haveria o respeito ao enquadramento, mas tambm no se deveria fazer com que a regra chegasse ao rito, pois a neurose obsessiva grave no se deixa mobilizar assim to facilmente. Em terceiro lugar havia as condies de idade - nem muito jovem, nem muito velho, para resumir. Havia, por fim, as condies da cultura, um domnio suficiente da lngua, do "material verbal" como se dizia; etc. As listas so longas e variadas. Por sinal eu pude, a pro- psito disto, refrescar a memria graas compilao de textos clssicos que me foi dada pelo servio de Franoise Gorog, e em particular por Diana Kamienny. Estas listas de condies de analisabilidade convergem todas em um ponto idntico e maior: a fora do ego. A fora do ego era, para os analistas que faziam _l!sts,_ ci Na falta de um ego suficientemente forte para no ser submergido pela angstia e pelas pulses, suficientemente forte para se acomodar realidade comum psicanlise impossvel. 52 Isto no deixava de conter um paradoxo pois esta for- a do ego, onde finalmente se resumiam todas as condi- es de analisabilidade , igualmente, o mesmo que era esperado da anlise, como resultado. De um certo modo, portanto, pode-se dizer que a considerao destas con- tra-indicaes e indicaes faz com que a etapa final espe- rada da anlise seja, de um certo modo, exigida em seu incio, a diferena sendo apenas de um menos um mais. O ego forte esperado da anlise era, de um certo modo, exigido em reduo, um pouco menos, mas j no incio mesmo do tratamento. Segue-se contudo uma seleo clnica operada sobre este critrio da fora do ego. A que eu achei, finalmente, a mais convincente e a mais vlida a que Edward Glover apresentava em 1954, onde a psicanlise indicada nos ca- sos de histeria, puros ou mistos, quer dizer, com elemen- tos obsessivos, e tambm nas patologias que apresentam problemas sexuais, sociais ou conjugais, quando eles equi- valem ' estados neurticos. esta_ria co_ntra-i_t;:ciicada nas psicoses puras, nos tipos de carter psictico ou nas psicopati<tS severas. Entre estes dois grupos podemos situar os casos mo- deradamente acessveis ao tratamento: as neuroses obses- sivas mais ou men os organizadas, as perverses sexuais
I r antes dos quarenta anos, o alcoolismo e as toxicomanias com base neurtica. Esta classificao slida. Ela encontra, entre os melho- res, seu fundamento terico no escalonamento das patolo- gias no eixo do desenvolvimento, onde os estdios freudianos so dispostos cronologicamente. Deste modo os sintomas psiquitricos so baseados em um ponto de fixao situ- ado precisamente neste eixo cronolgico. Eles suposta- mente devem conter a marca, o selo - Glover diz the bole mark-deste ponto de fixao, enquanto os problemas de carter no so identificados da mesma maneira, e os pro- blemas sexuais ainda menos. Ns temos, digamos, classicamente, trs grupos prog- nsticos concebidos definitivamente para orientar o psiqui- atra. Por sinal o artigo de Glover ao qual eu fao especialmen- te referncia foi publicado no Bn'tish joumal of Psychiatry. E realmente no se fez melhor em seguida. Contudo, simultaneamente, no se pode evitar o senti- mento de que esta aproximao est doravante obsoleta, caduca. Isto por uma razo bastante simples. que ela se em concepo do tratament.? como "psicanlise pura". -. o que precis entender por "psicanlise ura"? a -- ----- .. ... .. ----- --- ---.... - - - .. ______ , -- -- para- mdica, tendo por finalidade a cura, ou mesmo uma "nor- mdia-com -cinc' sesses se- manais. Glover diz <<por um perodo de um ano e meio a _ doi_s an_os.. Eis qual era a exigncia do tratamento de "psicanlise pura", com relao ao qual poderiam ser dispostas as indi- caes e contra-indicaes. Ora, desde 1954, se tomamos esta data como base, a dinmica prpria experincia psicanaltica ultrapassou de longe o quadro gloveriano. Por sinal, Glover mesmo fazia a seguinte ressalva ao di- zer: as ser minadas exclusivamente pelo Com esta pro- posio, este intervalo introduzido entre prognstico e in- dicao, naufragou toda a dinmica da prtica analtica-a partir de 54. Tudo se passa como se a prtica inventada por Freud ' tivesse sido animada por uma dinmica que havia irresisti- velmente ultrapassado o quadro das indicaes de anlise, at levar a algo que aparece como um dique teraputico suposto conter o prprio poder desta prtica. J que falamos de antecipao, digamos que Freud o ORIENTAO LACNL 'li'' havia antecipado uma vez que ele havia recusado a confiar eletivamente o futuro de sua descoberta profisso mdica. O enquadramento mdico da psicanlise, sublinhemos isto, foi esquivado pelos prprios psicanalistas uma vez que a passagem pela anlise se tornou uma obrigao na forma- o do analista. Portanto, introduziu-se uma dimenso pro- priamente didtica, que j a fazia a psicanlise escapar ele uma pertinncia teraputica estrita. Simultaneamente, deve- se constatar que, sem que houvesse uma conspirao, nem um carisma especial, particular, nem por nenhuma aberra- o cultural de um pas ou de outro, a psicanlise, ele fato, se encontrou investida de uma prtica de verdade e, mes- mo, como talvez a mais eminente prtica contempornea do que Michel Foucault chamava de souci de soi. Para diz-lo a foi o objeto de uma sublimao que a levou muitq)s:mge do re- gistro da indica() Desde ento devemos constatar que o sentido mesmo do que se chamava tratamento psicanaltico mudou. Podemos mesmo dizer que o sentido da palavra "tratamen- to" cessou de saturar a significao atribuda prtica da psi- canlise, fato que Lacan soube levar a srio substituindo-o, .?escle os anos 50, pelo termo "experincia" psicanaltica. Do "tratamento" que pode ser "indicado", "contra-indi- cado" atravs da avaliao feita por um outro - um sbio, um conhecedor, um expert -, passou-se "experincia" vi- tal, ou mesmo "existencial", _g\je .. _no-pejo __ ar mesmoarrscal para ele como uma verdadeira "aventura subjetiva". -- O que aparece em primeiro plano no mais a indica- o e sim a demanda que um sujeito- no se diz mais "pa- i ciente" - apresenta a um psicanalista, e a autenticidade, a : verificar, do desejo que habita esta demanda. Igualmente, o fato de um psicanalista recusar uma an- lise a um sujeito que a demanda no tem mais, em hipte- se alguma, a significao de "contra-indicao". A demanda , com efeito, sustentada por uma espcie de "direito" im- plcito, que poderia ir at ao ponto de poder chamar de um "direito psicanlise", inscrito nesta "busca do sentido" contempornea, que bastante evidente para se tomar um slogan poltico. O psicanalista est doravante instrumentado pelo "di- reito ao sentido", que os doentes no so os nicos a reco- nhecer, uma vez que os terapeutas admitem de bom grado que tal tratamento medicamentoso pede um complemen- to semntico, um complemento de sentido. 53 Ao nos voltarmos ento para os quarenta anos que se passaram desde a seleo gloveriana elas indicaes e con- tra-indicaes ela anlise, no podemos nos funar de um outro sentimento, que o psicanalista se viu, irresistivelmen- te, separado da psicaniise, disto que se chamava a -''psica- nlise puia". -, -- A;'psicanlise pura" esteve sempre mais reservada for- mao mesma do psicanalista, enquanto a prtica do psica- nalista assim formado se distanciou sempre das condies/ ... ele sua prpria formao. / Por que no falar aqui de uma disjuno entre a psica- nlise e - - ---- Freud inventou um tipo indito ele sujeito formado, sem dvidas, para interpretar o inconsciente e sustentar a trans- ferncia mas, igualmente, por esta via mesmo, feito para suportar o automatismo de repetio e encarnar o obj eto da pulso. Este objeto-psicanalista , doravante, disponvel - dis- ponvel no mercado como se diz- e se presta a usos muito distintos daquele que fora concebido sob o termo ele "psi- . canlise pura". A "psicanlise pura" no , assim, mais elo que um dos usos aos quais o psicanalista se presta. a nova cara ela indicao anlise._ Trata-se menos ele antecipar se a natu- reza do problema "acessvel" psicanlise do que de sa- ber se o encontro com um analista ser til ou no, far bem ou far mal. Evitemos filosofar sobre o bem e o mal. O encontro com um analista, no geral, faz bem. que o objeto-psicanalista espantosamente verstil, dis-ponvel, multifuncional se posso dizer. .. -- -- Aqui, ele desvela as identificaes ideais cujas exigncias assolam o sujeito. Ali, onde o Eu fraco, ele recolhe dos ditos elo sujeito do que consolidar uma organizao vivel. Se o sentido bloqueado ele o articula, o fluidifica, ele in- troduz uma dialtica. Se o sentido escorre sem se deter em nenhuma significao substancial, ele arruma pontos ele parada, pontos de basta, como se diz s vezes, que daro ao sujeito uma armadura de suporte. - Ou seja, se o psicanalista sabe ser o objeto, nada querer a priori para o bem do outro, estar sem preconceitos quan- to ao bom uso que se possa ser feito dele, ele v o registro i elas contra-indicaes se reduzir espantosamente, a tal pon- i to que a contra-indicao passa a ser decidida, ento, caso !_ a caso. ./ preciso, para isto, que ele tenha cultivado sua docilidade at saber ocupar, para qualquer sujeito que chegue, o lugar de onde ele possa agir. E como agir? Eis o Sr. P, psicanalista. Ele recebe h cinco anos uma paciente, que ele a deita em decbito dorsal sobre um div. Ele mesmo se coloca atrs dela, em uma poltrona, onde ele est sentado. Ela vem regularmente trs vezes por semana. Acreditaramos que se trata de "psicanlise pura", ou qua- se, se no fos se o fato de que a paciente no deixa, h j cinco anos, perceber nenhuma modificao. Ela preenche as sesses com um monlogo montono, sem afetiviclade, onde ela narra minuciosamente aquilo que acontece em sua existncia. Quando o senhor P, psicanalista, toma a palavra para tentar aquilo que foi convencionado se cha- mar ele interpretao ela se interrompe, deixa-o falar, aca- bar, e em seguida ela retoma "como se nada tivesse ocorri- elo", diz o senhor P Sesses curtas, sesses longas, inter- pretaes, irritaes, encorajamentos, nada surte efeito. O senhor P, psicanalista, d sua mo palmatria. Ele no sabe porque ela est a, nem porque ele est a, quem ele e o que ele faz. Ele persevera, no entanto, porque ele se recorda que, antes de vir v-lo, a paciente havia ido ver um colega psiquiatra que a recebeu durante quase um ano an- tes de mand-la embora dizendo: <<Voc no tem nada a fa- zer aqui. Segue-se a isto uma tentativa de suicdio. O se- nhor P no tem mais esperanas quanto mudana terapu- tica desta paciente, contudo ele no a mandar embora. Ele se recorda ainda de uma coisa que a paciente lhe disse uma vez, h bastante tempo: <<Vir aqui , para mim, a garantia de no me tornar louca como meu pai. Isto lhe basta, meio que forado, uma vez que ele no tem nada mais. Trata-se de psicanlise pura?-' Certamente no. Trata-se de um tratamento7 No muito certo. Trata-se de uma ex- perincia? No impossvel, mas nada o diz. Mas quem, fora um psicanalista, faria este papel nesta panida? Ele se presta a encarnar um objeto em torno do qual parecem se enrolar, por mais vos que sejam, os ditos de uma paciente a qual ele no saber nada mais do que isto. O psicanalista oferece deste modo, com o obj eto-psica- nalista, um lugar vacuolar, um espao entre parnteses, onde o paciente tem o lazer, por um tempo restrito, de ser sujeito, quer dizer, de faltar a ser aquilo que, por sinal, o identifica. , se assim quisermos, para tomar o termo de Winnicott, um espao transicional, um lugar de puro sem- blante, que como o avesso da vida cotidiana, e onde o su- jeito incessantemente reconduzido ao nascimento do sen- tido, a seus primeiros balbucios. um lugar que recolhe a fi 54
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i ' 0contingncia, onde a necessidade se desfaz, e por exce- lncia o lugar do possvel. Mesmo se o sujeito no faz nada, a sesso no menos este lugar do possvel, onde, na falta de modificao, uma "mexida" sempre possvel. : -- porque pode acontecer que este encontro com o psi- ' i canalista seja sem preo para um sujeito, mesmo que ele um caso de psicanlise impossvel. A disjuno do psicanalista e da J2Sicanlise, est entre a .. ------ A dissoluo do antigo quadro das indicaes e das con- tra-indicaes foi igualmente realizada. Por que ento no formular que, no fundo, "no h con- tra-indicaes a priori psicanlise", como me lembrava Jean- Jacques Gorog no intervalo precedente. Digamos que __ no b contra-indicaes ao encontro com um psicanalista. , por s-inal, a consequncia radical do "direito-ao-senti- do", do direito a ser sujeito do sentido. ()RJENTAO LACANIA,;NA : certo direito-ao-sentido, e se, hoje em dia, o fato de recu- sar uma psicanlise, ou de dizer a algum que a psicanli- se no para ele, tem o mesmo sentido que tinha h qua- renta anos. Ao consultar os arquivos evidente que isto no tem o mesmo sentido hoje em dia e at a expresso "trata- mento psicanaltico", que figura no ttulo do Simpsio, tem algo de fora de moda e isto no por umfiat, no por deciso. Observa-se como a lngua mudou, como as prticas mudaram. Eu evocava a dinmica da prtica. Os filhos de Freud, como se dizia, foram levados por uma onda, por uma onda extremamente potente que arrancou o analista do tratamen- to-padro. Por vias diversas, gloriosas ou medocres, em definitivo um uso do psicanalista se imps, e preciso as- sumi-lo ou lev-lo em conta. Fala-se muito de tica. Onde est a tica do analista? ---- ----- ------------ ---------- Ter ela que manter obstinadamente que ele somente deve .-- -------------------------- . ... ---- ------ .. -- - -- --- .. ' "psicanlise pura", e 9ue os outros que so Sem dvidas este encontro tem com frequncia um carter experimental. Vejamos qual sentido este sujeito poderia extrair de seu sintoma, e se, ao extrair um senti- do, surgir algo do gozo, quer dizer, da satisfao pulsional inconsciente que podemos supor que ele en- contra em seu sintoma. __ feito? 0ele so usos desviados, derivad9.s, que amortecem Isto indica ao menos uma condio, a condio do sinto- ma. preciso que haja sintoma analitico e que haj a sofri- mento do sintoma, que este gozo do sintoma se apresente como desprazer. E isto j-Basta para implicar a transferncia. Sem dvidas isto no diz ainda o que preciso fazer com o sintoma. Isto no diz as objees que o psicanalista, desta vez como sujeito, pode ter pelo seu lado. Respostas de]. -A Miller s questes da audincia: Eu no proponho que se inscreva um direito psica- nlise entre os direitos do homem. Eu pergunto se tudo no se passa como se se reconhecesse largamente um N. R.: Foram utilizados alguns termos da traduo de Aloysio Bello (Belo Horizonte) a quem agradecemos. 'Este texto retoma uma exposio de J.-A. Miller no 2 Congresso Internacional de Psiquiatria Francfona, ocorrido em Paris no dia 13 de dezembro de 1997. 55 definitivamente a psicanlise? - - Lacan, -por exempio, sua Escola sobre o "resti- tuir a lmina ela verdade freudiana" e "denunciar os desvios e os compromissos" ela psicanlise. uma posio que, afi- nal de contas, poderia ter sido deduzida. Ora, no em absoluto est que deduzida. Os alunos ele Lacan, como os outros, aceitaram os usos deles mesmos que no estavam prescritos no incio, e que expicarn por sinal ao mesmo tempo a extenso e o sentimento ele diluio da psicanlise que se observa. Quando eu digo "direito psicanlise", por ironia. O que fica como questo "onde est a tica do analis- ta?". Dever ela ser localizada em seu oportunismo? E os psicanalistas, foram eles oportunistas? Eles tomaram os lu- gares que lhes foram abertos. Ser neste oportunismo ou que hoje em so= mente tem seu lugar no registro da formao do analista? Texto traduzido por Marcelo Veras.