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A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR

O sistema solar, segunda a teoria da hipótese


nebular, formou-se a partir de uma nuvem difusa
de gás e poeira.

Devido à força da
gravidade, esta nuvem
começou a contrair.

A maior parte da matéria foi atraída


para o centro - originando, mais
tarde, o Sol - a restante matéria
dispôs-se em seu redor, originando os
restantes planetas que constituem o
sistema solar.
Colapso da nebulosa solar

Nebulosa contrae  aumenta rotação

Material dos polos cai rapidamente no centro


 formação de um disco

No centro  corpo massivo e quente


 materiais sólidos volatilizados
Restante da nebulosa esfria  planetesimais
No centro  forma-se a estrela
No exterior  formam-se os planetas
O SOL
O seu diâmetro, de 1.400.000 km, corresponde a 109 vezes o da Terra (se houvesse
uma auto-estrada deste comprimento um automóvel a 120 km/h demoraria 1 ano e 4
meses a percorrê-la).

O Sol é composto principalmente por hidrogénio (92%)


O SOL

Em cada segundo é libertada energia


suficiente para abastecer os Estados
Unidos durante 7 000 000 de anos.
Esta reacção iniciou-se há cerca de
5 000 milhões de anos e vai continuar
por outros 5 000 milhões de anos. A
nossa estrela parece ligeiramente
amarelada porque a sua temperatura à
superfície é cerca de 6 000 ºC.

Tal como a Terra, o Sol gira sobre o seu eixo, mas como é feito de gás em vez de
rochas não gira como uma esfera: o equador gira mais depressa (24 dias) do que os
pólos (30 dias). Esta "rotação diferencial", juntamente com um forte campo
magnético, provoca o aparecimento de manchas e erupções na superfície visível do
Sol que parecem seguir um ciclo de 11 anos. As erupções mais violentas libertam a
energia de milhões de bombas nucleares e podem interferir com as emissões de
televisão.
IMAGENS DO SOL
OS COMETAS

Para além de Plutão existe uma cintura de pequenos asteróides e cometas. Os


cometas são uma mistura de gelo e pedra. Quando se aproximam mais do que a
órbita de Júpiter o calor do Sol vaporiza parte do gelo, que forma uma nuvem em
torno do núcleo a que se chama cabeleira. A pressão da luz solar e o vento solar
empurram o material da cabeleira na direcção oposta ao Sol, formando a cauda.

A cauda do cometa aponta sempre no sentido


oposto ao do Sol, qualquer que seja o movimento
do cometa. Depois de várias órbitas todo o gelo e
poeira foi perdido para o espaço e tudo o que
resta é uma rocha escura.
As particulas de poeira que os cometas libertam
sao as principais responsaveis pelos meteoros,
tambem conhecidos por estrelas cadentes.
IMAGENS DOS COMETAS
OS ASTERÓIDES

A cintura de asteróides
situa-se entre as órbitas
de Marte e Júpiter e é
formada por milhares de
objectos, desde grãos de
poeira a Ceres, que tem
940 km de diâmetro. Se
juntássemos todo este
material não daria para Ao contrário do que se vê nos
fazer nem metade da Lua. filmes de ficção científica os
asteróides estão geralmente
muito longe uns dos outros.
Nem todos os asteróides se
contentam com esta região do
espaço; alguns passam perto
da órbita da Terra, que chega
a ganhar 100 toneladas de
matéria por ano apenas em
poeiras (que vemos à noite
como estrelas cadentes).
IMAGENS DOS ASTERÓIDES

Toutatis IDA 12
IDA 14
Gaspra 1

Toutatis 2
Nota: não está à escala de distâcia, mas sim à
escala de tamanho
MERCÚRIO

Observado da Terra, é um dos astros mais


brilhantes do céu; o seu brilho máximo é
aproximadamente igual ao da estrela Sírio (a que
apresenta o maior brilho aparente).

Mercúrio é o único planeta do sistema solar a ter


dias mais longos do que o ano. As temperaturas
variam entre -170 ºC (da parte não iluminada quando
o planeta está mais distante do Sol) e 430 ºC (da
parte iluminada quando está mais próximo do Sol).
VÉNUS

Vénus, o segundo planeta do sistema solar na


ordem das distâncias ao Sol a uma distância
média de 0,723 U.A. Por ser visível antes do
nascer do Sol é conhecida pelo nome de
"estrela da manhã”. É, também, visível após o
ocaso (e conhecido por "estrela da tarde").

Tem muitas características semelhantes às


da Terra: possui uma massa idêntica, um
volume aproximado, um diâmetro igualmente
próximo, densidade média ligeiramente
inferior, campo gravítico à superfície
também ligeiramente inferior.
IMAGENS DE VÉNUS
TERRA
A Terra é o planeta que habitamos, o terceiro na ordem das distâncias ao Sol.
Devido ao movimento de rotação, a Terra não possui uma forma perfeitamente
esférica.

A superfície total ronda os 510 milhões de km2,


dos quais 70,8% são ocupados pelos oceanos e
os restantes 29,2% pelos continentes.

Possui um único satélite, a Lua, que gira em


torno dela a uma distância média de 60,3 vezes
o raio da Terra.

A velocidade de rotação tem o seu valor máximo


no equador (460m/s) e é nula nos pólos.

A translação completa demora 365,25 dias. O


movimento de translação, conjugado com a
inclinação do eixo de rotação sobre o plano da
órbita, dá lugar às diferentes estações do ano.
A idade da Terra ronda os 5 mil milhões de
anos.
IMAGENS DA TERRA
MARTE
Marte vem a seguir à Terra e ocupa o quarto lugar na ordem das distâncias ao
Sol. Havia a ideia de que Marte poderia conter algumas formas de vida, ou até
uma civilização avançada, mas a exploração espacial veio desfazer todas as
esperanças.

A seguir a Vénus, Marte é o planeta mais brilhante. Comparado com a


Terra, tem uma dimensão muito pequena. O seu volume é 6,58 vezes
menor do que o da Terra. O ano marciano é composto por 668,5 dias
marcianos. Gira em torno do Sol com uma velocidade média de 24 km/s.
MARTE
A observação por telescópio parecia indicar a existência de uma vasta rede de
canais. Supunha-se que essa rede de canais não era de origem natural e teria sido
construída por seres inteligentes, a fim de alimentar as planícies marcianas
desérticas, com a água proveniente da fusão das calotes polares.

Estas conclusões
impressionaram as
imaginações e
suscitaram o
aparecimento dos
marcianos na
literatura de ficção.

As diversas sondas enviadas acabaram por desmoronar definitivamente a lenda.


Além das crateras e das bacias de impacto análogas às que se encontram na Lua,
vemos também planícies vulcânicas, numerosas falhas, vales sinuosos, campos de
dunas, etc. Notam-se igualmente indícios de um bombardeamento meteórico
antigo e provas duma intensa actividade tectónica, fenómenos de vulcanismo, de
erosão pela água, de desgaste e sedimentação pelo vento.
MARTE
Os canais observados no telescópio eram afinal numerosos vales sinuosos
e tinham todas as características de leitos de rios secos. Supõe-se que o
líquido que correu nesse vales foi a água.

Marte tem dois


pequenos satélites,
Fobos e Deimos,
que foram
descobertos em
1877.

A órbita de Fobos está a diminuir constantemente e calcula-se que daqui a


30 milhões de anos se esmague contra a superfície de Marte. Deimos é feita
de rocha extremamente escura, Deimos não está muito pejada de crateras.
A sua superfície é mais lisa e menos fracturada do que Fobos, a outra lua.
Fobos foi revelada pela Viking 1, como um satélite cheio de crateras, sendo
a maior cratera, Stikney, um gigante de 10 km de diâmetro.
JÚPITER

A distância mínima em
Observado ao telescópio, o
relação à Terra é de 591
disco de Júpiter
milhões de Km e a máxima
apresenta um aspecto
é de 967 milhões de km,
estriado muito
sendo o seu diâmetro
característico: bandas
aparente, visto da Terra, é
brilhantes e bandas
de 50´´ e 31´´,
escuras, dispostas
respectivamente. Assim,
paralelamente, alternam
Júpiter aparece sempre
dum e doutro lado do
maior do que Marte e, não
equador. As bandas
obstante a sua distância
brilhantes designam-se
ser muito maior, em certas
por zonas e as escuras por
ocasiões, maior do que
faixas. Nota-se, de igual
Vénus.
modo, a presença de
A sua velocidade média
formações aparentemente
orbital é de 13,05 km/s e
permanentes mas cujo
o seu volume é 1338 vezes
contorno, cor e contraste
maior do que o da Terra.
se modificam com o
decorrer do tempo.
JÚPITER
Os dados fornecidos pelas sondas espaciais Voyager mostram existir, em torno de
Júpiter, um delgado anel de matéria por gelo e poeiras. Situado no plano equatorial
do planeta, este anel tem uma largura da ordem dos 6500 km e uma espessura
inferior a 1 km, e deve situar-se cerca de 57 000 km acima da camada superior das
nuvens. Esta descoberta, depois da dos anéis de Úrano, mostra que Saturno não é o
único planeta dotado de um sistema de anéis.

Até hoje, com a ajuda


das missões espaciais, já
foram descobertos 16
Io, Europa, Ganimedes e
satélites, todos eles de
Calisto - descobertos
pequenas dimensões, com
por Galileu em 1610 e,
excepção dos 4 satélites
por essa razão,
-
designados por satélites
galileanos.

A superfície de Io é rochosa e a sonda Voyager permitiu fotografar intensa


actividade vulcânica. Os outros satélites apresentam-se cobertos de gelo. Para
além destes, existem mais 12 satélites cujo diâmetro varia entre os 10 e os
240 Km. Os seus nomes são: Métis, Adrasteia, Amalteia, Tebe, Leda, Himalaia,
Lisítoe, Elara, Ananque, Carme, Pasífae e Sinope.
IMAGENS DE JÚPITER
SATURNO

Saturno é o sexto na ordem das distâncias dos


planetas ao Sol. Era o planeta do Sistema Solar mais
afastado que os povos antigos conheciam.

Assemelha-se a Júpiter, embora seja de dimensões


mais reduzidas. A olho nu apresenta uma cor
amarelada, mas quando observado ao telescópio
oferece um espectáculo fascinante, de um disco
brilhante rodeado por um sistema de anéis e todo o
conjunto acompanhado por vários satélites.

Como sucede com Júpiter, o disco é atravessado por


diferentes traços paralelos ao equador, sendo o
equatorial de uma cor mais amarelada e brilhante,
mas nas regiões polares nota-se um tom esverdeado.
SATURNO

Saturno descreve uma órbita completa em


torno do Sol em 29 anos e 166 dias.

A distância média ao Sol, que é de 9,5 U.A. (1


U.A.=1,496´108 km), varia bastante. A sua distância
à Terra oscila entre 1195 e 1673 milhões de km.

O seu diâmetro equatorial é de 120 000 km. A sua


velocidade de rotação varia com a latitude, tal como
acontece com Júpiter.

O período equatorial de rotação é de 10h 14min 16s.


A existência de vários satélites permitiu calcular
com precisão a massa do planeta: é de
aproximadamente 95,2 vezes a da Terra.
SATURNO

Saturno possui uma atmosfera muito extensa, com


grandes quantidades de metano e algum amoníaco.
Não se detectou a existência de dióxido de carbono
nem de azoto ou oxigénio livres. A temperatura
superficial é de -153ºC.

Os seus anéis, primeiramente observados por Galileu


em 1610, são três, circulares, concêntricos com o
planeta e designados habitualmente pelas letras A, B e
C do exterior para o interior. São constituídos por
inúmeras partículas de gelo ou fragmentos rochosos
cobertos por gelo, com movimento diferencial, ou seja,
o bordo externo dos anéis gira mais lentamente que o
interno.

São já conhecidos 22 satélites, entre os quais se


destaca Titã por possuir atmosfera (formada por N2,
CH4, Ar, He, e hidrocarbonetos: etileno e acetileno).
Este satélite tem um período de revolução em torno de
Saturno de 16 dias.
ÚRANO
Úrano é o sétimo planeta do Sistema Solar na ordem das distâncias ao Sol. Ao
telescópio apresenta a forma de um disco bastante achatado e com uma coloração
verde-azulada e um diâmetro de 50000 km (4 vezes o da Terra).

Encontra-se a uma distância


média do Sol de 19,19 U.A. (1
U.A.=1,496´108 Km), o seu
período de translação é de
84,01 anos, enquanto que a sua
rotação completa é efectuada
em 10h 48min. Tem uma massa
de 14,58 vezes a da Terra e um
volume 54 vezes superior.

Tem uma atmosfera muito espessa, com grandes quantidades de


hidrogénio e hélio; contrariamente a Júpiter e Saturno, tem grandes
concentrações de metano e vestígios de amoníaco. Tem uma
temperatura à superfície de -190ºC.
ÚRANO

Úrano tem 6 satélites cujo


plano das órbitas quase
coincide com o seu plano
equatorial, logo, quase
perpendiculares à eclíptica. A
translação dos satélites
também é retrógrada. Possui
um sistema de anéis idêntico
ao de Saturno.

Foi o primeiro planeta a ser descoberto desde a Antiguidade, por William


Herschel, em 1781. Com a ida da Voyager a este planeta, em 1986, o planeta foi
mais uma vez desvendado. Comprovou-se a existência de um sistema de anéis,
embora muito finos. Também verificaram que, embora o planeta tenha um campo
magnético forte, que este se encontra desordenado, com um ângulo de 60º em
relação ao eixo de rotação do planeta.
IMAGENS DO ÚRANO
NEPTUNO
Embora invisível à vista desarmada, Neptuno é observado no telescópio se for
ampliado pelo menos 300 vezes. Observa-se, então, um disco azul-esverdeado. Tem
um diâmetro equatorial de 50000 km (um pouco inferior ao de Úrano).

Neptuno possui uma atmosfera Admite-se, também, a


redutora, rica em hidrogénio existência de uma
(contrariamente à da Terra que é camada de nuvens de
oxidante, rica em oxigénio), à amoníaco na parte
semelhança de Úrano. Foi mais baixa da
detectada a presença de metano. É atmosfera, bem como
provável que o hélio também esteja algumas nuvens de
presente, mas ainda não foi argon a elevada
detectado por espectroscopia. altitude

Estima-se a temperatura na região central de Neptuno na ordem dos 7000ºC,


com uma pressão de 20 milhões de atmosferas. Esse núcleo rochoso poderá ser
sólido ou líquido, com cerca de 8000 km de raio, essencialmente formado por
silicatos de ferro. Depois existe um manto com uma espessura de 10000 km
constituído por água, metano e amoníaco congelados. Finalmente, uma espessa
camada formada por hidrogénio e hélio.
NEPTUNO
Se a única fonte energética do planeta fosse o Sol, a sua temperatura à superfície
seria de -228ºC, mas verificou-se que o seu valor ultrapassa -203ºC. Pensa-se que, à
semelhança de Júpiter e Saturno, Neptuno possua um importante campo magnético.

Neptuno tem oito O segundo é


satélites.O primeiro tem bastante mais
uma massa superior à da pequeno,
Lua e é um dos maiores do desloca-se no
sistema solar, sentido
descrevendo uma órbita directo, em
quase circular, no sentido 360 dias.
retrógrado, em 5 dias e
21h.
Os outros seis satélites, que foram descobertos pela Voyager II em 1989, são
massas irregulares com menos de 200 km na sua maior dimensão. A mesma sonda
detectou, também, a existência de 3 anéis finos e de forma irregular.
Só após 12 anos a sonda espacial Viking 2 se encontrou com Neptuno. Passou por
ele a 24 de Agosto de 1989, demorando os seus sinais mais de 4 horas para chegar
à Terra.
Agrupamento de Manhente Helena Correia

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