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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NORTE DE MINAS

SUICÍDIO

Trabalho apresentado à disciplina Exposição


Bíblica de Atos, ministrada pela professora
Clarice Bispo, como requisito parcial de
avaliação do 1° semestre letivo de 2008,
referente ao 3° ano do curso de Bacharel em
Teologia.

ANDRÉ R. E S.
MAIO / 2008
Definição:

O suicídio é a “autodestruição”, mediante a supressão intencional da própria vítima. Essa


autodestruição usualmente se faz mediante meios súbitos e violentos; mas também deve ser
reputado suicídio genuíno o debilitamento proposital do próprio corpo, a exposição proposital
a enfermidades fatais, embora esses métodos sejam mais demorados. Uma outra definição é a
de “auto-assassínio”, e a maior parte das religiões aceita essa noção.
Podemos classificar o suicídio em dois tipos:
1. Convencional/ altruísta – Ocorre como resultado de uma tradição, da opinião grupal ou
pública, aquele que se relaciona com excessivo compromisso comunitário. Quando o
grupo começa ser mais importante do que o individuo e a vida, a pessoa é levada a
sacrificar-se em defesa desse grupo. Temos como exemplo os kamicases (pilotos suicidas
japoneses) da Segunda Grande Guerra, e é o caso, hoje, dos japoneses que praticam o
harakiri (rasgando o ventre a faca ou a sabre) a fim de punirem a si próprios por crimes
por eles cometidos e salvarem a sua família ou grupo da vergonha. Esse tipo de ato é
considerado “honroso”, tomando ares de nobreza. Também é o caso dos idosos esquimós,
que ao se sentirem imprestáveis e um peso para a família, voluntariamente abandonam o
iglu e põem fim à vida, é visto como algo sábio, pois alivia a tribo de cargas
desnecessárias, numa sociedade onde a simples sobrevivência já é um problema grave.
Outro exemplo é o sati, ou seja a morte de uma viúva hindu, sobre a pira (fogueira)
fúnebre de seu marido. Esse vocábulo “sati” significa “esposa fiel”, que era a disposição
de morrer ante a morte do esposo.
2. Pessoal /egoísta/ anômico – Segundo Durkheim, esse tipo de suicídio ocorre em virtude
do excessivo individualismo. São atos de iniciativa individual, não resultam de qualquer
costume, mas usualmente é provocado por algum senso de desespero. Além disso, várias
drogas usadas atualmente produzem impulsos suicidas.
Já o termo anômico vem de anomia, que é a ausência de leis, normas ou regras de
organização. O suicídio anômico recebe esse nome por ocorrer em épocas de insegurança
quanto ao futuro. Talvez os sociólogos estejam com a razão ao afirmarem que o suicídio é
uma espécie de auto-recolhimento, tendo as mesmas causas de qualquer outra fuga, exceto
que se trata de algo radical e permanente. Assim, o suicídio é uma fuga que qualquer situação
intolerável, como problemas financeiros, problemas amorosos, problemas sociais, desgraça
pessoal, sentimento de temor e de inadequação. Certamente é verdade que há pessoas que não
possuem uma boa estrutura nervosa para tolerarem as modernas condições de vida, incluindo
a situação criada por uma sociedade impessoal, mecanicista, onde parece que ninguém se
importa se alguém vive ou morre. Em suma, um suicida não é alguém que quer morrer e sim,
alguém que não quer viver.

Causas:

Acreditava-se antigamente que as idéias de suicídio eram devidas a perturbações funcionais e


lesões do cérebro. Esse conceito evoluiu com o decorrer do tempo e hoje acredita-se que a
tendência ao suicídio é o resultado de alterações da consciência e o suicida um anormal
psíquico. O suicídio é uma memória mórbida de reação ao fracasso. Alguns psiquiatras
defendem a tese segundo a qual a maioria dos suicidas pertence ao tipo de personalidade
deprimida, que não possui em si os cursos necessários para superar os obstáculos e frustrações
que a vida lhe apresenta. Desta sorte, o suicida não busca a morte, mas foge da vida. Esses
psiquiatras acreditam que a tendência ao suicídio seja uma predisposição herdada.
A impulsão ao suicídio ora é súbita, ora resulta de um processo lento e progressivo. Nesses
casos, o doente tem plena consciência do que se passa com ele. As neuroses e os
desequilíbrios mentais entram com sua parcela nos casos de suicídio, dentre elas podemos
citar: ansiedade, síndrome do pânico, depressão, fobias (claustrofobia, hidrofobia, fotofobia,
homofobia, etc), transtorno bipolar, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), anorexia,
bulimia, vigorexia, stress, síndrome de Burnout, transtorno de stress pós-traumático, histeria,
possessão, psicoses, angustias, etc.
Alguns suicídios são, provavelmente, assassinatos simbólicos. O suicida queria que outrem
morresse ou sofresse, mas voltou-se contra si mesmo. O individuo de mente desequilibrada
pode imaginar que feriu outra pessoa com sua própria destruição.
Outros casos acontecem quando as esperanças e ambições de alguém são destruídas, quando
aquilo pelo que alguém tanto lutou é subitamente perdido, fica fora de alcance, de forma
aparentemente permanente. As pessoas que vivem somente para o dinheiro, podem sentir que
a continuação da vida torna-se insuportável quando as riquezas desaparecem, ou quando o
dinheiro esperado não é ganho.
Temos ainda, aqueles que são atos de expiação. O individuo pode ter cometido algum erro
grave, ou durante sua vida pode ter acumulado muitos erros e sente uma pesada sensação de
culpa e acaba se matando. Uma pessoa que não se respeite, também pode se matar, como uma
atitude de desespero.
Mas também há casos nobres de suicídio. Ocasionalmente lemos sobre alguém que sacrificou
a própria vida a fim de salvar uma outra pessoa. Talvez a outra pessoa estivesse se afogando
ou prestes a sucumbir num incêndio, mas eis que alguém se dispôs a perder a sua própria vida
a fim de salva-la. Nenhuma idéia de culpa pode ser vinculada a essa forma suicídio.
Podemos asseverar que o suicídio é uma espécie de solução pervertida para os problemas da
vida. O suicídio pode ser uma maneira das pessoas exprimirem ódio, anularem o senso de
culpa, fugirem de seus problemas, escaparem da solidão, cancelarem o temor ou a dor física,
expiarem os sentimentos de culpa ou proverem meios de subsistência a outros.

O que dizem os teólogos?

Na teologia, a vida é dom de Deus, e devemos ter cuidado acerca de como tratarmos esse
dom. Os primeiros pais da igreja permitiam o suicídio somente em circunstâncias muito
específicas e limitadas; mas a maioria dos teólogos cristãos tem classificado o suicídio como
uma forma de homicídio. Agostinho negava que o suicídio fosse legítimo, sob qualquer
circunstância, e Tomás de Aquino, o secundou. Ele expunha estes três princípios gerais contra
tal ato:
1. O suicídio é desnatural e contrário ao amor, que o indivíduo deveria ter para consigo
mesmo e para com o próximo.
2. É também uma ofensa contra a sociedade, pois ninguém vive para si mesmo, como também
ninguém morre para si mesmo.
3. O suicídio usurpa o poder de Deus, o único que pode tomar as decisões acerca de quando o
homem deve viver ou morrer.
O sexto mandamento (Ex20:13; Gn 9:6) é um texto de prova geral contra o suicídio,
porquanto o suicídio é uma forma de homicídio, envolvendo os mesmo fatores que aqueles
acerca do homicídio em geral.
O argumento baseado no desígnio. Há um tempo de nascer e um tempo de morrer. O
individuo não tem o direito de perturbar esse cronograma, nem quanto ao próximo nem
quanto a si mesmo.
O argumento baseado no altruísmo. A maioria dos suicidas poderia ter revertido suas
tendências autodestrutivas se tivessem começado a importar-se com outras pessoas e servi-
las.Nisso encontrariam muita razão para continuar vivendo. O suicídio interrompe a
oportunidade de o individuo viver a lei do amor, em benefício do próximo.
O argumento baseado na tristeza e no opróbrio. Poucos suicídios deixam de entristecer as
pessoas associados ao suicidas; e quase todos os casos de suicídio envolvem vergonha.
Portanto, usualmente o suicídio é um ato egoísta, próprio de quem não se importa com outras
pessoas.
Uma distorção de valores. A pessoa que acaba suicidando-se cultivou uma vida caracterizada
por valores distorcidos. O fracasso do indivíduo em obter certas coisas, ou a perda de coisas já
obtidas, ou a angustia mental resultante de falsos padrões jamais poderá justificar aquilo que é
moralmente equivalente ao homicídio.
A preciosidade da vida humana é tal que o suicídio alinha-se entre as grandes imoralidades da
experiência humana. A vida é um dom de Deus e não pode ser tratada com negligência.
Ninguém tem o direito de cortar a vida de outrem, e nem mesmo a sua própria vida, a qual é
dom de Deus tanto quanto a vida de outrem.
O cumprimento da missão de cada um requer que a vida seja usada em toda a extensão
possível. Há lições a serem aprendidas e coisas específicas a serem realizadas. O senso de
missão sempre deveria incluir um serviço altruísta em favor do próximo, ou seja, o viver
segundo a lei do amor. O suicídio, pois, destrói a missão e o amor.

Quando o suicídio é permissível?

Alguns filósofos e teólogos têm argumentado que o suicídio é permissível, em algumas


circunstâncias:
• Um espião que esteja servindo a seu país, contra algum poder mal, se chegar a cair em
mãos do inimigo, fará um nobre serviço se vier a sacrificar a sua vida, de modo a não ser
forçado a dar informações que prejudicariam a muitas pessoas. Nesse caso, o suicídio é
um ato de amor e compaixão, não pelo próprio individuo, mas por outras pessoas.
• Aqueles que tentam salvar a vida alheia, como nos casos de acidentes e emergências, ou
como quando alguém se apresenta voluntariamente para experimentar drogas perigosas
que põe a vida em risco, estão cumprindo um nobre serviço. Ninguém acha falta no
indivíduo que se afoga na fútil tentativa de salvar a outrem, mesmo que, desde o começo,
fossem mínimas as possibilidades de sobrevivência, o que envolve certa forma de
suicídio. Temos que distinguir entre suicídio e martírio, que é a disposição de dar a própria
vida por convicções fundamentais consideradas inegociáveis, e atos heróicos de auto-
sacrifício que resultam na preservação de outras vidas, por exemplo, um soldado
lançando-se sobre uma granada para salvar outros. Conquanto o suicídio seja
essencialmente uma negação do valor da vida presente e a solução extrema para uma
existência tida como insuportável, os demais casos são expressões de respeito e amor à
vida.
• Alguns líderes espirituais pensam que se uma pessoa está com uma enfermidade
terminal, sofrendo muitas dores, não é errado cortar a própria existência, mediante um ato
de suicídio. Naturalmente, isso envolve a eutanásia, que é questão muito debatida pelos
filósofos morais e pelos teólogos. Usualmente, em tais casos, a dor é o grande fator
decisório. Se uma enfermidade terminal não produz grandes sofrimentos, e o que a vitima
passa é apenas uma forma inútil de vida (de acordo com a avaliação da própria vítima),
então quase todos os envolvidos, mas não todos deixam de apoiar a eutanásia. Uma pessoa
paralisada, mas que não sofra dores, poderá pensar que sua vida é apenas uma carga para
outras pessoas, uma carga inútil. E então poderá ansiar por fim a tal futilidade. Poderá
fazê-lo com razão?

Segundo a Bíblia...

DEUS abomina quem tira a vida. (Êx 20:13; Dt 5:17) Não matarás. Acreditamos que isso é
suficiente apesar de ainda termos algumas passagem das quais podemos refletir sobre as
atitudes de alguns homens de DEUS que viveram terríveis fases na vida e pensaram em
morrer, mas jamais tentaram por si só, cometer esse terrível ato.
(Nm 11:14-15) “Eu só não posso: levar a todo este povo, porque me é pesado demais. Se tu me hás de tratar
assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria”. Moisés
não tentou suicídio, ele pediu que o Senhor tirasse sua vida, naquele momento de desespero.

(I Rs 19:3-4) Quando ele viu isto, levantou-se e, para escapar com vida, se foi. E chegando a Berseba, que
pertence a Judá, deixou ali o seu moço. Ele, porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se
debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não

sou melhor do que meus pais. Elias, semelhantemente, não teve coragem de tirar sua vida, pois
sabia que isso não era bom.
Uma vez, perguntaram a Billy Graham: "Por que tantas pessoas são contra a idéia de ajudar
no suicídio de uma pessoa que tem uma doença crônica e está sem esperança de
recuperação? Parece uma boa opção, e eu mesmo não ia querer continuar vivendo se
estivesse nessa situação. Graham, então com 81 anos de idade, respondeu:
O motivo principal é que foi Deus quem nos deu a vida, e só Ele tem o direito de tirá-la. A
vida é um presente sagrado de Deus. Não estamos aqui simplesmente por acaso. Foi Deus
quem nos colocou aqui. Assim como Ele nos colocou aqui, só Ele tem a autoridade de nos
levar embora, e quando tomamos essa autoridade em nossas mãos, violentamos Seus
propósitos cheios de sabedoria. Não se deve destruir a vida arbitrariamente".
Agostinho também disse uma vez: "Nenhuma pessoa deve infligir em si mesma morte
voluntária, pois isso seria fugir dos sofrimentos do tempo presente para se atirar nos
sofrimentos da eternidade. Nenhuma pessoa deve acabar com a própria vida a fim de obter
uma vida melhor depois da morte, pois quem se mata não terá uma vida melhor depois de
morrer”.

Casos de suicídio na Bíblia:

• Em Jz 9:54 Abimeleque, ferido mortalmente por uma pedra de moinho lançada contra ele
por uma mulher, pediu ao seu escudeiro que o matasse para evitar a vergonha.
• (I Samuel 31:4 - 5). Saul, depois de haver sido gravemente ferido em batalha, tirou a
própria vida Vendo o que o rei fizera, seu escudeiro “jogou-se também sobre sua espada e
morreu com ele”. Essas mortes foram motivadas pelo temor daquilo que o inimigo lhes
poderia fazer.
• (II Sm 17:23) Aitofel, um dos conselheiros de Absalão, enforcou-se depois de saber que o
rei rejeitara seu conselho.
• (I Rs 16:18) Zinri tornou-se rei depois de um golpe de Estado, mas ao perceber que o
povo não o apoiava, foi “à cidadela do palácio real e incendiou o palácio em torno de si e
morreu”.
• (Mt 27:5) Judas ficou tão desorientado emocionalmente depois de haver traído Jesus, que
acabou se enforcando.
• (At 16:26-28) Depois do terremoto, o carcereiro de Filipos pensou que os prisioneiros
haviam fugido e tentou se matar por temor, mas Paulo convenceu-o a não fazê-lo.
• Sansão tirou a própria vida e a de muitos proeminentes inimigos ao fazer com que um
edifício todo ruísse (Jz 16:29-30).

Sansão cometeu suicídio?

Vejamos o que diz o texto: “Sansão clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peço-te que te lembres
de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com
a mão direita numa e com a esquerda na outra. E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a
casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que

os que matara na sua vida” (Jz 16.28-30). Não encontramos nenhuma evidência de suicídio, ou de
eutanásia. Se Sansão tivesse um desses objetivos, isto é, se desejasse a morte devido à
frustração de ter sido capturado pelos filisteus, certamente teve diversas oportunidades para se
matar. Se Sansão desejasse acabar com seu sofrimento devido à cegueira e às dores da
mutilação, também poderia ter feito alguma coisa antes dessa ocasião. Além disso, a força de
Sansão para tamanha destruição não veio dele, mas foi proveniente de Deus. Dessa forma,
aceitar o ato de Sansão como suicídio significaria dizer que o próprio Deus o concedeu forças
sobrenaturais para fazê-lo, o que não pode ser concebido diante da natureza divina. Devemos
entender que os filisteus eram um povo que se opunha a Israel e não buscava a paz, como
fizeram os gibeonitas (Jz 9). Sansão estava lidando com inimigos irreconciliáveis, sabia que
um confronto poderia causar-lhe a morte, quer essa morte fosse devido à queda do edifício,
quer ocorresse após a queda do edifício por meio da retaliação de algum filisteu.
Sansão não tirou sua vida, ele sacrificou-se por seu povo. O suicídio é um ato para si mesmo.
O que Sanção fez foi entregar a sua vida pelos outros – pelo seu povo. O ato de Sansão foi um
ato de suicídio tanto quanto o foi o ato de Cristo, quando este disse: “Dou a minha vida” (Jo
10:15), porque “o bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10:11). Com efeito, “ninguém tem maior
amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor de seus amigos” (Jo 15:13).
É claro que nem toda aparente morte “pelos outros” é realmente um ato de amor. Até mesmo
um mártir pode morrer sem que haja amor, mas uma obstinada entrega a uma causa
centralizada na sua própria pessoa.
Em contraste, Sansão pediu permissão a Deus para morrer, e orou: “Morra eu com os
filisteus” (Jz 16:30). Deus acedeu ao seu pedido, “e foram mais os que matou na sua morte do que os
que matara na sua vida” (v. 30).
De igual modo, Cristo não cometeu suicídio, tendo ele vindo para “dar a sua vida em resgate por
muitos” (Mc 10:45). Por isso encontramos Sansão no rol dos heróis da fé, de Hebreus (11), um
homem que pela fé livrou Israel de seus inimigos.

Conclusão:

Foi o Senhor DEUS Quem criou o homem, que soprou nele o fôlego da vida (Gn. 2:7). Por
isso, Deus não permite que alguém interfira no curso da vida. A santidade da vida humana foi
evidenciada no sexto mandamento, quando Deus ordenou: não matarás.
Em toda a lei, Deus condenou qualquer ação que pudesse pôr em perigo a vida criada por
Deus, quer seja por falta de cuidados preventivos (Dt. 22:8), por malícia (Lv. 19:14), ou ainda
por ódio, amargura ou vingança (Gn. 9:6).
Mas, alguém poderá argumentar: o Senhor apenas proíbe que alguém mate outrem, não que
seja a própria pessoa a suicidar-se... Será isto verdade? Não. O mandamento bíblico não
prescreve: "Não matarás o teu amigo/inimigo", mas tão só Não matarás. Isto significa que
nele está incluída a proibição da destruição da vida eminentemente pessoal.
Muitos jovens que se suicidam pensam que a morte é o fim do seu estado de dor e amargura.
Porém, Jesus esclareceu que se alguém parte para a eternidade sem Cristo, o seu destino é a
perdição eterna, uma existência onde a consciência continua ativa e onde a dor, o tormento e a
vergonha ultrapassam qualquer imaginação humana (Lc. 16:25).
Além disso, o Senhor adverte que aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois
disto, o juízo (Hb. 9:27). O destino dos suicidas é o juízo do Grande Trono Branco, onde
serão julgados consoante as obras realizadas com os seus corpos mortais (Ap. 20:12, 13),
inclusive o próprio ato suicida.
Num certo sentido, o suicídio é uma das maiores formas de egoísmo, porque a pessoa segue
apenas os desejos e a sua vontade própria, ignorando os efeitos que o seu ato produz-nos
outros e também a negação do maravilhoso ato da criação de Deus.
Lemos em 1 Samuel 2:6 que apenas o Senhor Deus tem legitimidade para tirar a vida: O
Senhor é O que tira a vida e a dá: faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. Outras
referências contra o suicídio: Dt 5:17; Mt 5:21; Rm 13:9; Ap 22:15, 21:8; I Jo 3:15; I Pe 4:15;
At 16:28. Por isso, nós, cristãos, filhos de Deus, não podemos ceder às angústias e às
tentações que Satanás permanentemente faz surgir na nossa consciência. Sabemos que “Fiel é
Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis suportar; antes com a tentação dará também o escape,

para que a possais suportar” (1 Co. 10:13). Por muitas que sejam as dificuldades da vida,
podemos sempre contar com a fiel e constante providência do Nosso Senhor. Ele está atento
às nossas necessidades e sabe, melhor que nós, as dificuldades que possamos enfrentar.
Temos na Bíblia muitos exemplos de servos de Deus que estiveram em desespero da própria
vida. Assim, Paulo (2 Co. 1:8-10; 6:4-10), Elias (1-Rs 19:4) e Jonas (Jn. 4). O Senhor não
permitiu que os mesmos pusessem termo à suas vidas, antes os socorreu em tempo oportuno.
Da mesma forma, podemos confiar que Ele não nos deixará nem nos abandonará. A
ressurreição de Jesus Cristo é prova da vitória d’Ele sobre a morte. Agora, esta não tem
qualquer domínio sobre os filhos de Deus (1 Co. 15: 54, 55; 2 Tm. 1:10). A luz de Cristo
dissipou as trevas e por isso, para o cristão o suicídio está definitivamente vencido.
Bibliografia:
• ALMEIDA, Abraão de. 201 Respostas Para o Seu Enriquecimento Espiritual e
Cultural. Rio de Janeiro: CPAD,
• CHAMPLIN, Russel Norman. Dicionário de Bíblia Teologia e Filosofia... Hagnos:
• GEISLER, Norman L. HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas Enigmas e
“Contradições da Bíblia”. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
Sites visitados no Domingo, dia 18 de maio de 2008, entre às 17:00 e 22: 00 horas.
• http://maisjesus.net/_plugins/forum...
• http://www.caminhocristao.com/
• http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/suicidio.htm
• http://www.luzparaavida.net/suicidio.html
• http://eacp.org.br/estudos/artigos.aspx...

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