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IGREJA BATISTA RENASCENÇA

CLASSE 102
LEMBRAMOS QUE ESTE TEXTO NÃO POSSUI REVISÃO,
E ASSIM PODE CONTER ERROS DE GRAFIA E CONCORDÂNCIA,
BEM COMO RECURSOS DE FALA – CONSIDERANDO A NATUREZA ORAL
DA AULA TRANSCRITA. [MAIS REFERÊNCIAS BÍBLICAS
PODEM SER ENCONTRADAS NOS SLIDES DA AULA 02]
Aula 02 – Deus

Chegamos ao assunto: Deus. Vamos comentar esse tema a partir dos tópicos
destacados. O primeiro deles é a Existência de Deus.

1. EXISTÊNCIA

Wayne Grudem afirma:


Dependemos de Deus para remover a cegueira e a
irracionalidade provocada pelo pecado,
possibilitando assim que avaliemos corretamente as
evidências, creiamos no que dizem as Escrituras e
venhamos a ter fé salvadora em Cristo.

Vincent Cheung diz o seguinte:


Se a Bíblia inteira é verdadeira, então o Deus da
Escritura existe, e qualquer outro conceito a Seu
respeito é automaticamente excluído.

A questão sobre a existência de Deus é motivo de muita controvérsia


principalmente no meio científico – o que não deveria acontecer, pois não é proposta da
ciência provar ou “desprovar” a existência de Deus. A ciência não tem autoridade para
falar sobre isso. Contudo, vez ou outra algum cientista se levanta para fazer algum tipo de
declaração nesta área. Encontramos, neste sentido, batalhas de profissionais e meios de
comunicação que buscam questionar a Bíblia e colocar em dúvida a realidade Divina.
É possível provar a existência de Deus?
Ao longo da História alguns pensadores levantaram argumentos clássicos ou
tradicionais para provar que Deus existe. Encontramos, entre esses, (1) o argumento
ontológico – desenvolvido por Santo Anselmo; (2) o argumento cosmológico,
representado por Tomás de Aquino; (3) o argumento teleológico; (4) o argumento moral,
de Kant; mas o argumento mais interessante é o argumento dogmático, representado pela
afirmação do Cheung. Ele serve como evidência mais intensa – na verdade, trabalha no
nível do pressuposto: Se nós afirmamos que a Bíblia é verdadeira e infalível, aquilo que a
Bíblia apresentar pra nós, será verdade. Assim percebemos que lá em Gn.1.1 a Bíblia
parte da noção de que Deus está vivo e agindo no mundo. Ora, se o Texto Sagrado
sustenta a existência e ação de Deus, nós, coerente com o pressuposto de que Ela é a
verdade, vamos entender que Deus existe – e que isso é verdadeiro de maneira objetiva.
Seguindo no estudo, temos as categorias dos ateus, que negam a existência de
Deus; dos agnósticos, que tentam ser mais humildes ao afirmarem que não sabem se
Deus existe – afirmam, além disso, que o conhecimento é impossível. “não é possível
conhecer” é o seu lema. Vejam a contradição de termos: o agnóstico afirma saber que
não é possível saber! O argumento se destrói desde o início. A melhor coisa que um
agnóstico pode fazer, é ficar calado.
Existe outra categoria utilizada por Louis Berkhof – a dos ateus práticos. Essa é
interessante para nós porque esse tipo de gente está dentro da igreja. O ateu prático é
aquele que pode até afirmar a existencia de Deus com a boca, mas que vive como se o
Pai não existisse. Deus não é a autoridade máxima sobre a vida dele. Pode ser que ele
esteja nas programações da igreja constantemente, mas sua vida não é moldada por
Deus. Ele não ora, não lê a Bíblia, e vive distante do Pai.

2. O CONHECIMENTO DE DEUS

Embora não possamos conhecer exaustivamente a


Deus, podemos conhecer coisas verdadeiras sobre
Ele. De fato, tudo o que as Escrituras nos falam
sobre Deus é verdadeiro.
Wayne Grudem

É possível conhecer a Deus? Como é possível conhecer a Deus?


Deus se revelou aos homens como está descrito no Salmo 19. Duas formas são
apresentadas neste texto. A primeira está nos versículos 1 a 6: Deus se revela por meio
da natureza, da Sua criação. Chamamos isto de Revelação Geral de Deus. Isto significa
dizer que todos os seres humanos, ao terem contato com a natureza, têm algum tipo de
revelação de Deus, que torna possível o conhecimento dEle, em maior ou menor grau.
A partir do versículo 7 a forma apresentada é a Lei de Deus: A Bíblia. Deus se
revelou por meio da natureza, e por meio da Bíblia – a Revelação Especial. Rm.1, a partir
do verso 18 demonstra a mesma realidade.
Deus se revelou através da natureza para todos os homens, de maneira que
ninguém poderá alegar qualquer coisa no dia do juízo. A criação é suficiente para deixar o
homem sem desculpas diante de Deus.
Em Rm.2.12-16, outra forma ainda é apresentada. Paulo diz que Deus, além de se
revelar pela natureza, usou a consciência humana para se tornar conhecido. A afirmação
bíblica é que todo homem possui um conhecimento inato de Deus. Nós nascemos com
um padrão natural – uma lei natural – que é suficiente para tornar Deus conhecido a nós.
É por isso que Paulo afirma no capítulo 1 que os homens estão suprimindo o
conhecimento de Deus que está neles. Sobre isso a ira de Deus se inflama.
Deus se torna conhecido através da natureza, da consciência, e da Bíblia.
Queremos dizer com isso que aquelas pessoas que nunca ouviram o evangelho não terão
desculpas diante de Deus. Se elas serão salvas ou não, é outra questão, mas é
importante entendermos que elas não terão desculpas para apresentar ao Pai.

3. ATRIBUTOS DE DEUS

Os atributos de Deus são as Suas características –


o conjunto definidor de quem Ele é.
Vincent Cheung

Os atributos de Deus são as suas características. Podemos fazer um exercício,


abrindo a Bíblia no Sl.5.1-8. Vamos identificar algumas características de Deus nesse
texto:
(1) Santidade – v.4
(2) Bondade – v.4
(3) Ira – v.5
(4) Justiça – v.5
(5) Verdade – v.5
(6) Paz – v.6
A Bíblia apresenta uma série de características ou qualidades de Deus que tornam
possível o Seu conhecimento. Isso é “Quem Deus é”. Ele é os Seus atributos. 1Jo4.8
afirma que Deus é amor. Pedro diz que Deus é Luz. Em Isaías 6 Deus é descrito como
Santo. No todo da Bíblia vemos os atributos sendo descritos como itens para
conhecermos o Senhor.
Desta maneira podemos identificar itens que nos ajudarão a conhecer melhor ao
Pai através de nossa leitura bíblica diária. Imaginem alguém que vai orar a Deus mas não
O conhece – o que ele vai dizer? Somente pode pedir, mas não tem nada para dizer
sobre Deus, pois os Seus atributos são desconhecidos por ele.
Nós, por outro lado, podemos agradecer pelos atributos do Senhor – Sua graça,
misericórdia, justiça, etc. Deus é “descortinado” diante de nós por meio das Suas
qualidades.

4. A TRINDADE
Deus é uma Trindade, e todos os atributos se
aplicam a cada membro dela. Apesar de ser um
único Deus, Ele subsiste em três pessoas,
plenamente participantes da essência Divina única.
Vincent Cheung

Afirmamos que Deus é um em essência e três em pessoa. Vejamos alguns textos


que demonstram tal realidade. Mt.3.16,17 apresenta a situação do batismo de Jesus.
Naquele momento histórico o Pai, o Filho e o Espírito estão separados, mas se
manifestam no mesmo local e ocasião. O Filho está sendo batizado, o Pai Fala dos céus,
e o Espírito desce como uma Pomba sobre o Filho. Quem nega a Trindade não consegue
explicar este fenômeno.
Não afirmamos que existem três deuses, mas que existe um Deus – subsistindo
em três Pessoas.
Em 2Co.13,14, Paulo, em sua benção, lista os Três. A autoridade Trinitária também
está em Mt.28.19 – a fórmula do batismo.
Algumas heresias sobre a Trindade foram levantadas, como a que afirmava ser
Deus apenas um, manifestado de formas diferentes (como Pai, depois como Filho, e
depois como Espírito). Esta concepção pode facilmente ser derrubada quando percebe,
os Três juntos no batismo de Jesus.
Este é um ensinamento difícil de ser compreendido, mas é apresentado pela
Escritura, e assim devemos crer.

5. AS OBRAS DE DEUS

A seção que observa a ação de Deus, preocupa-se


em considerar as Suas obras como elemento para
conhecê-lO melhor.

De maneira geral, Deus cria todas as coisas (criação), e governa todas as coisas
(Providência).
Jó.14.5; 37.5 e 42.2 demonstram o governo absoluto do Pai. Nenhum dos planos
dEle pode ser frustrado, pois Ele controla todas as coisas com sabedoria e domínio
completo.
Para casa: analisar o texto de Efésios 1, e perceber a ação do Pai, do Filho e do
Espírito, diferenciando a obra de cada parte da Trindade na redenção do homem.

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