O fato é o seguinte: A Era do Cristianismo acabou na Terra! O Cristianismo não acabará, é claro; mas o tempo de seu poder determinante, acabou. Ora, para os cristãos isso parece uma blasfêmia, algo que contradiz a afirmação de Jesus: "Edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela". Falo, entretanto, do Cristianismo, não da Igreja de Jesus. Ao contrario, com o fim da Era do Cristianismo, agora, depois de muito tempo, enfim os discípulos terão outra vez a chance de viver e pregar sendo "bem conhecidos, porém, ignorados" — o que lhes dará um poder de sal, de luz e de fermento. Cristianismo é uma coisa. Igreja é outra. O Cristianismo é esse caixão no qual se tentou aprisionar Jesus e a Igreja nos últimos 1700 anos. Graças, porém, a Deus, o Evangelho sobreviveu ao Cristianismo e à “Igreja” como Potestade humano/espiritual. A Igreja [sem aspas] é o povo que amou a Deus dentro e fora do caixão, jamais confundindo a fôrma da “igreja” com a vida segundo o Evangelho. O Cristianismo se tornará uma das religiões da Terra, mas perderá quase que por completo a sua hegemonia Ocidental. Na realidade, talvez ainda tenha ar na América Latina e na África por mais um tempo, mas a tendência será a perda de importância política e religiosa, sem falar na perda das determinações “morais” que o Cristianismo impôs por quase dois milênios. É fato que o Cristianismo, além de milênios de obscurantismo, também gerou outras coisas que não podem ser chamadas de más; apenas. No entanto, tenha sido pelo obscurantismo, tenha sido pelo movimento pendular anti-obscurantista produzido pela revolta contra o atraso imposto como dogmas, o fato é que até aquilo que surgiu como “avanço” promovido pela vanguarda cristã Ocidental, ainda foi movimento reacionário, e, por conseguinte, gerou polarizações que se expressaram como avanços apesar do Cristianismo; embora, somente em um ambiente com as categorias mínimas do Cristianismo os tais avanços pudessem ter sido feitos. Assim, o Cristianismo acaba sendo culpado até que pelo que houve de avanço no ocidente, tanto por ter se oposto antes, durante e depois, como também por que em razão disso, insiste em tratar as coisas apenas à revelia, gerando freqüentes e desnecessários enfretamentos mútuos. A tendência futura é privilegiar caminhos espirituais, veredas de ensino, corpos de compreensão de natureza espiritual. Daí eu vir dizendo há anos que eu creio que, fora o fundamentalismo islâmico, que continuará a crescer atendendo a uma forte demanda de segurança fundadas nos valores do passado — os demais grupos a crescer serão os de linha Budista, Taoista ou Hindu; com as obvias adaptações esotéricas/ocidentais. Mas como disse, isso em nada atrapalha o Caminho do Evangelho, a verdadeira Igreja, o real povo de Deus no mundo! Fique de olhos abertos, a começar da Europa e da América do Norte, e você verá que o que digo já começa a ser, e, certamente, tornar-se-á... Leituras complementares no site:
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ENTREVISTA: A SUBVERSÃO DO CRISTIANISMO
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