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Lia Lopes

liia_lopes@hotmail.com

 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PORÍFEROS

 Uma das principais características do grupo é apresentar o corpo perfurado por


inúmeros poros.

 Todos os poríferos são aquáticos. A maioria vive no mar, mas também há poríferos
em águas doces.

 Recebem a denominação de séssil, pois ficam presos a substratos submersos não


podendo se movimentar.

 Não são simétricas e algumas nascem encobrindo o substrato, sendo ásperas ao tato.
Outras têm forma de vaso, com simetria radial. As cores variam bastante.

 São encontradas em toda parte do mar, mas estão mais concentradas nos mares
tropicais.

 Diversas espécies de poríferos produzem substâncias tóxicas, provavelmente uma


proteção contra os predadores. Algumas dessas substâncias estão sendo avaliadas
por seus efeitos farmacêuticos, como antitumorais, antibióticos e antiinflamatórios.

ORGANIZAÇÃO CORPORAL DOS PORÍFEROS

 Na estrutura de uma esponja simples podemos dizer que contém base fechada, uma
abertura relativamente grande no topo, o ósculo. Possui poros, lugar por onde penetra
a água. Possui uma cavidade interna, a espongiocela (ou átrio), dali a água é expelida
pelo ósculo, de modo que há fluxo líquido contínuo.

 Alimentam-se de partículas orgânicas presentes na água que circula em seu corpo,


entrando pelos poros e saindo pelo ósculo. Por isso são chamados de animais
filtradores. Nessa água que circula também se encontra O2 e minerais.

TIPOS DE CÉLULA

 Pinacócitos: são células achatadas que revestem externamente o corpo da esponja.

 Porócito: são células presentes entre os pinacócitos e têm canais que passa pelo
citoplasma de lado a lado, formando os poros por onde entra a água.

 Coanócito: reveste a cavidade central da esponja, a espongiocela. As ondulações de


seus flagelos impulsionam a água, criando uma corrente líquida que traz partículas
nutritivas e O2 , além de remover excreções e gás carbônica resultante da atividade
celular. Ele captura o alimento por fagocitose ou pinocitose, podendo digerir
intracelularmente ou passar para o amebócito.
Lia Lopes
liia_lopes@hotmail.com

 Amebócitos ou arqueócitos: localizam-se no meso-hilo. São células totipotentes, pois


são capazes de originar todos os outros tipos de célula animal. Sua principal função é
distribuir nutrientes pelo corpo da esponja. Eles capturam por endocitose partículas
alimentares transferidas pelos coanócitos e as digerem intracelularmente. Os
nutrientes gerados nessa digestão são transferidos para todas as células durante o
deslocamento dos amebócitos no meso-hilo.

SUSTENTAÇÃO ESQUELÉTICA

 O corpo das esponjas é mantido por elementos esqueléticos de dois tipos: fibras
protéicas ou estruturas minerais em forma de estrela, agulha etc., constituídas por
sílica (SiO2) ou carbonato cálcio (CaO3).

 Espículas: são elementos silicosos e calcários. As espículas são produzidas pelos


escleroblastos (células especiais), que se diferenciam a partir dos amebócitos e assim
como eles também se localizam no meso-hilo.

 Essas fibras protéicas são constituídas por uma proteína semelhante ao colágeno, a
espongina, secretada pelos espongioblastos, células que também se diferenciam no
amebócito.

 As fibras da espongina formam uma trama ramificada entre as células corporais,


constituindo um esqueleto flexível e resistente.

TIPOS DE ESTRUTURA CORPORAL

 Asconóides: são as mais simples. Tem forma de vaso. Seu topo contém uma abertura
chamada ósculo. Os canais dos porócitos que perfura a parede passam diretamente
pela espongiocela, que é revestida pelos coanócitos. A movimentação dos flagelos dos
coanócitos é que gera o fluxo contínuo da água. O caminho da água nos asconóides é:
meio externo  poros  espongiocela  ósculo  meio externo.

 Siconóides: Tem corpo tubular. Ósculo em uma das extremidades. A parede apresenta
fendas que levam a canais aferentes, nas paredes dos quais localizam os porócitos.
Estes se comunicam com os canais radiais revestidos por coanócitos. A
movimentação dos flagelos dos coanócitos dos canais radias fazem com que a água
passe pela espongiocela (menor que nas asconóides e não é revestido pelos
coanócitos) . O caminho é: meio externo  canais aferentes  poros  canais radiais
 espongiocela  ósculo  meio externo.

 Leuconóides: grandes e complexas. Há aberturas que levam a canais aferentes, os


quais saem em câmaras revestidas de coanócitos, as câmaras vibráteis. Esta, por
sua vez, comunica-se por canais eferentes com a espongiocela, que se comunica com
o meio externo através do ósculo. A movimentação dos flagelos dos coanócitos das
câmaras vibráteis faz com que a água circule, sempre entrando pelos poros e saindo
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pelo ósculo. O caminho é: meio externo  canais aferentes  poros  câmaras


vibráteis  canais eferentes  espongiocela  ósculo  meio externo.

CLASSIFICAÇÃO DAS ESPONJAS

 Classe Calcarea: os representantes dessa classe são todos marinhos e caracterizam-


se por apresentar predominantemente espículas de carbonato de cálcio (elemento de
sustentação esquelética). Podem apresentar organização asconóide, sicionóide e
leuconóide. Tamanho pequeno e forma tubular.

 Classe Desmospongiae: maioria marinha, mas há alguns em águas doces.


Caracterizam-se por apresentar espículas silicosas, fibras de espongina ou ambas,
como elementos de sustentação esquelética. Maioria é assimétrica, incrustadas e
apresenta organização leuconóide, como meso-hilo espesso.

 Classe Hexactinellidae: exclusivamente marinhas, vivem em grandes profundidades.


Sua particularidade é que são abundantes da Antártida. Crescem eretas e apresentam
formas cilíndricas, com simetria radial. Seus elementos de sustentação são espículas
silicosas. Algumas dessas espículas apresentam seis raios e isso a diferencia da classe
Desmospongiae. Um casal de camarões penetra pelo ósculo da esponja atrás de
abrigo, e fica preso, pois cresce e não consegue mais sair, mas quando nascem
filhotes eles conseguem sair, pois são pequenos. Fica lá até a esponja morrer.

REPRODUÇÃO DOS PORÍFEROS

 Regeneração e reprodução assexuada:


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 A capacidade de regeneração das esponjas se deve aos amebócitos, que são células
totipotentes capazes de se multiplicar e originar todos os outros tipos de célula,
reconstituindo a parte perdida.

 A maioria das esponjas apresenta reprodução assexuada por brotamento. Esse


processo acontece com o crescimento da esponja e a separação do organismo genitor,
formando outros indivíduos, mas pode também não haver separação, formando
colônias.

 Gêmulas: estão presentes em esponjas de água doce. São estruturas resistentes a


condições ambientais precárias. As gêmulas têm parede espessa com espículas e em
seu interior amebócitos.

 Reprodução sexuada:

 A maioria das esponjas que apresentam reprodução sexuada é monóica, ou seja,


hermafroditas (forma gametas de ambos os sexos). Algumas são dióicas, com
indivíduos produtores de óvulos e indivíduos produtores de espermatozóides.

 Em algumas espécies os óvulos e espermatozóides são produzidos pelos amebócitos e


em outras os óvulos são por amebócitos e espermatozóides na transformação dos
coanócitos. Os espermatozóides são liberados na água e o óvulo permanece no meso-
hilo.

 Fecundação interna ocorre quando o espermatozóide que entra no corpo da esponja-


fêmea funde-se a coanócitos, transformando-se em amebócitos e vão para o óvulo,
transferindo o núcleo do espermatozóide ao óvulo.

 Desenvolvimento direto: a blástula origina diretamente um organismo jovem bastante


semelhante aos adultos.

 Desenvolvimento indireto: a blástula origina um organismo bastante diferente dos


adultos, genericamente chamada de larva.

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