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1° aula 14.03.08
SISTEMAS PROCESSUAIS
Obs.: LER / RELER – Art. 5°, CF – Elementos do Dto Proc. Penal (Ed. Primier) –
hot!hot!
• Lei PENAL no tempo – “A Lei penal no tempo NÃO RETROAGE, SALVO para beneficiar o
réu.”
• Lei PROCESSUAL PENAL no tempo – “É regida pelo princípio do efeito imediato (tempus
regit actum), a nova lei processual será aplicada a todos os processos em CURSO, não
importando se beneficia ou não o réu.”
B) Conceito de IP -
• Inquérito Policial = É processo? R.: Não é processo, nem administrativo, nem
judicial, é um procedimento não tem ampla defesa.
C) Caracterísiticas do IP
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• A autoridade policial (delegado) assegurará o sigilo necessário.
E) Inquéritos extra-policiais – são os inquéritos que não são feitos pela polícia.
a. Inquérito Civil
O INQUÉRITO é feito pelo MP para instruir a futura Ação Civil
Pública. Art. 4 CPP
b. CPI- Comissão Parlamentar de Inquérito - Art. 58, § 3°, CF. hot! hot!
FRASES
Ela só pode prender alguém se for em FLAGRANTE
Mas o sigilo bancário ela quebra num instante.
CPI pra apurar FATO CERTO em PRAZO DETERMINADO
CPI prá criar tem que ter 1/3 de Deputado ou 1/3 de uma casa
qualquer
Se lembre que ela tem poder instrutório, poder instrutório, pode
fazer prova como juiz
Mas não pode grampear o telefone seu, isso é coisa pra magistrado
Depois de encerrado manda pro MP
Faixa 06 – PENSE EM MIM - NET
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• A CPI PODE decretar quebra de sigilo bancário e fiscal, basta ter
indícios. E Não precisa de autorização judicial.
• A CPI investiga fato certo por prazo determinado.
• Para abrir uma CPI é necessário 1/3 dos parlamentares (senadores,
deputados – 513 : 3 = 171, ou vereadores.
• A CPI tem poder instrutório de juiz (produção de provas)
• A CPI NÃO PODE decretar interceptação telefônica, somente é
decretada por JUIZ/Magistrado. ART. 5, XII, CF
• Terminada a CPI o relatório é enviado para o MP, art. 58, 3, CF.
F) Ministério Público
H) Valor probatório
• O juiz NÃO pode condenar o réu baseado apenas no IP, pq este não tem
contraditório e ampla defesa.
• O IP tem valor relativo, ale como prova, mas sozinho não se sustenta, mas o
juiz leva em consideração as provas.
I) Vícios do IP
• Não há nulidade no IP (por ser este um procedimento, uma sucessão de atos),
logo, não contamina o processo.
o Nulidade é um instituto processual.
J) Destinatário do IP
Delegado
Ministério Público
Promotor
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C) O inquérito policial tem natureza de peça informativa, de cunho inquisitivo, e contém o
resultado das investigações, para a formação da opinio delicti.
D) O princípio do contraditório se aplica ao inquérito policial.
2° aula 17.03.08
Incomunicabilidade do preso
• É possível o juiz decretar a incomunicabilidade do preso? Art. 21, CPP (art. 136,
§ 3o, IV, CF)
o O JUIZ pode decretar a incomunicabilidade, art. 21, CPP, não foi
recepcionado pela CF/88, logo não existe mais.
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Quanto a legitimidade ativa a AP pode ser: Quanto a legitimidade ativa a
APPu INCONDICIONADA – APri pode ser:
o O MP/ PROMTOR não precisa de
nenhuma autorização e é obrigado a Pode ser a APPri
oferecer denúncia. - propriamente dita
APPu CONDICIONADA - personalíssima
o O MP precisa da autorização; - subsidiária da pública
o Da representação do ofendido/vítima
Do requerimento do Ministro da
Justiça
1°- hipótese: Inicio do IP na Ação penal pública incondicionada (ex. c. contra vida)
a) Através de ofício – portaria
Poderá começar de ofício pelo delegado
O documento / Peça é a PORTARIA
c) Requerimento(pedido) da vítima
Este requerimento pode ser indeferido pelo delegado. Contra este
indeferimento não cabe recurso judicial, CABE recurso administrativo
para o CHEFE DE POLÍCIA (Secretário de Segurança pública), art. 5°§2°,
CPP.
3°- hipótese: Inicio do IP na Ação penal privada hot! hot! (c. contra a honra)
Requerimento da vítima: só poderá iniciar mediante requerimento da
vítima/ofendido.
Hipótese geral:
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Existe uma hipótese geral que vale para todos os crimes, é a AÇÃO PENAL
mediante AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE.
Relatório Denuncia
do Fórum Ministério Público Requer diligencias
Delegado Propõe
arquivamento
Requeriment
o NÃO PODE INDEFERIR Cabe recurso
de diligência JUIZ CORREIÇÃO PARCIAL
HOT! HOT! SE INDEFERIR
Imprescindívei
s ao
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oferecimento
da denúncia
ATENÇÃO
Pode haver desarquivamento do IP nos termos do artigo 18 CPP e
Súmula 524 (arquivamento por FALTA DE PROVAS).
SUMULA 524 - arquivado o IP, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de
justiça, não poderá a ação penal ser iniciada sem novas provas.
As provas tem que ser materialmente novas ou substancialmente novas (não
formalmente)
Site de músicas: www.direitounisal.com.br
FINAL ANÔMALO IP
Trancamento do IP por justa causa. Ex. Bruna Surfistinha
V - AÇÃO PENAL
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nenhuma autorização e é obrigado a - propriamente dita
oferecer denúncia. - personalíssima
APPu CONDICIONADA (“somente se procede - subsidiária da pública
mediante queixa”)
o O MP precisa da autorização;
o Da representação do ofendido/vítima
Do requerimento do Ministro da
Justiça
Complemento
2) Princípios – ODIO
• O brigatoriedade
• D ivisibilidade
• I ndivisibilidade.
• O ficiosidade
2.2 D ivisibilidade
O MP pode não denunciar todo mundo. Posição do STF e do STJ. O MP não precisa
propor ação contra todos. Posição de 90% da doutrina.
Ex.: viaja para Votuporanga, ao sair de uma festa, chegando ao alojamento,
houve um tiroteio, são presos 3 suspeitos, contudo, só há provas contra
dois, o terceiro terá que ser investigado, neste caso o MP pode aditar a
denúncia para acrescentar o terceiro.
2.3 I ndivisibilidade.
À REPRESENTAÇÃO
À REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA
Valem todos os princípios anteriores, mas para o ofendido ou para o Ministro da Justiça
vale o princípio da oportunidade.
Formalidades: Art. 39 do CPP. Contudo, o STF e o STJ não exigem grandes formalidades.
Eles entendem que o que importa é a manifestação de vontade do ofendido.
III – retardado mental ou menor de 18 anos desde que eles não tenham representante
legal ou houver colidência de interesses, nesta situação o juiz nomeia um curador
especial. O curador especial não é obrigado a representar ou apresentar queixa-crime,
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ele vai avaliar se é caso de representação ou queixa crime. Não é necessário que o
curador seja advogado. A natureza jurídica do curador especial é de substituto
processual.
• Exclui o dia do começo e conta o final. Ex. Toma conhecimento da autoria no dia
11.04, termina o prazo para a representação no dia 10.10.
EXCEÇÃO:
A) Lei de Imprensa – 3 meses a contar da publicação ou veiculação da notícia.
B) Crimes contra a propriedade imaterial – O código Penal fala em 6 meses (regra
geral), mas o CPP dá outro prazo, 30 dias. Como combinar o prazo do CPP?
Vale o prazo legal de 6 meses, mas uma vez homologado o laudo, o prazo é de 30
dias.
Ex. Vítima tem 17 anos e 10 meses, conta para mãe que foi estuprada, a
mãe não faz nada. Se a vítima é menor de 18 anos, quando completar 18
anos tem o prazo integral para promover a queixa ou a representanção.
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ATENÇÃO 1: Cabe retratação da retratação, desde que no
prazo
global de 6 meses. Passados os 6 meses ou oferecida a
denúncia
não poderá mais representar.
AÇÃO PENAL:
⇒Pública (MP) – petição inicial é a denúncia – A ação penal pode ser pública
incondicionada ou condicionada. A ação penal pública condicionada pode ser
condicionada a representação do ofendido ou a requerimento do Ministro da Justiça.
⇒Privada (ofendido) – petição inicial é a queixa ou queixa crime
PRINCÍPIOS:
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3. Princípio da indivisibilidade (só na APPri) – havendo dois ou mais criminosos, a
vítima deve oferecer a queixa CONTRA TODOS.
Regra geral: É aquela que irá apurar crimes contra Honra, costumes
Crimes que são de ação privada personalíssima: crime do art. 236 do Código Penal
–
o Induzimento a erro essencial ou
Ex. Rapaz que casa com travesti.
AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA – art. 29, CPP e 5º, LIX, CF hot!
hot! hot!
APPu INCONDICIONADA
Pai, padrasto... +
APPu CONDICIONADA A Crime contra costumes
REPRESENTAÇÃO praticados com violência
real (efetiva)
Pobre – não tem condições
de arcar com as despesas
processuais
AP PRIVADA
(REGRA)
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Renúncia
Perdão do Ofendido
Prazo Penal : 6 meses - é um prazo penal- conta o dia do começo e exclui o dia do
final, é improrrogável.
o Se a vítima perde o prazo de 6 meses decadência
6 meses
a contar do conhecimento da autoria
Estupro
25.03.08
PEREMPÇÃO (60, CPP) Ler, hot! hot! 24.09.08
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Observação (ditou):
REPARAÇÃO DO DANO
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o A vítima tem duas ações possíveis:
o Execução civil da sentença penal condenatória
o Ação civil “ex delicto”.
REPARAÇÃO DO DANO
AÇÃO CIVIL
• Esta hipótese também permite que o réu apele para mudar o inciso da
absolvição (da falta de prova) para o inciso I do art. 386.
Cuidado!
Existem duas absolvições que fazem COISA JULGADA NO CIVEL (o assunto
não poderá ser mais discutido):
• Reconhecimento da inexistência material do fato, art. 386, I , CPP, →
IMPEDE TOTALMENTE A AÇÃO CIVIL EX DELICTO.
• Excludente de ilicitude→ Esta não impede ação civil ex delicto.
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4) Regra n. 4 – a absolvição por legítima defesa IMPEDE a ação civil (art.
386, V)
• Ex. Jamanta atacado por grupo de 250 punk, mata um, legítima defesa.
Absolvição imprópria – não impede a ação civil. Absolvição imprópria é quando o juiz
absolve e por ser o agente for doente mental, aplica a medida de segurança.
COMPETÊNCIA
1) Critérios:
1.a)Competência originária (ou hierárquica) – qual é a instancia competente
1.b)Competência da Justiça Especializada
1.c)Competência da Justiça Federal
1.d)Competência da Justiça Estadual
1.e)Competência Territorial
1.f) Competência de juízo ou vara
Importante:
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1) O juiz é julgado pelo TJ a que está vinculado;
2) ainda que seja crime federal vale a regra anterior;
3) MAS se cometer crime eleitoral é julgado pelo TRE.
STF STJ TJ
Complemento:
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA OU HIERÁRQUICA - Qual a justiça competente
- Presidente: STF
- crime comum e de responsabilidade (art. 85, CF) imunidade: a) prisional (art. 86, § 3º,
CF)
b) penal
temporária (art. 86, § 4º, CF)
- Deputados Federais e Senadores: STF (53, CF) - - imunidade material e formal
- Governadores: STJ – crime comum (art. 105, I, a, CF)
- licença prévia da AL (2/3)
- obs.: não tem imunidade prisional ou penal temporária
- crime de responsabilidade: CE
- Prefeitos: TJ ou TRF (29, X, CF)
- não tem autorização prévia da câmara
- não tem imunidade prisional ou penal temporária
- 102, I, b, CF: Vice-Presidente, STF, PGR, Ministros
- Desembargadores: STJ (105, I, a, CF)
- Juízes estaduais e MP (TJ do Estado ou TRE)
- PRERROGATIVA DE FUNÇÃO E JÚRI (SÚMULA 721, STF):
“a competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o
foro por prerrogativa de função estabelecida exclusivamente pela
Constituição estadual”
Se terminar o mandato da autoridade o processo continua no tribunal ou desce da
comarca?
“Encerrado mandato da autoridade descerá para a comarca onde o crime aconteceu.
Exatamente na fase em que estiver.
6ª aula – 01.04.08
COMPETENCIA DE JURISDIÇÃO
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JUSTIÇAS ESPECIAIS - Qual a justiça competente:
Justiça do trabalho
Justiça Eleitoral
Justiça Militar
Justiça Federal
⇒Quais os crimes julgados pela Justiça Eleitoral? A Justiça Eleitoral julga os crimes
eleitorais, mais os crimes conexos. (ART. 35, II, Código Eleitoral, Lei 4737/65.
⇒Quais crimes a Justiça Militar julga? Os crimes militares, mas não os conexos, 79, I,
CPP. “A justiça militar não é competente para julgar crime DOLOSO CONTRA A VIDA
praticado por militar contra civil” (se um militar mata dolosamente um civil, será julgado
pelo tribunal de júri, na justiça comum).
• Crime político;
o + de um domicílio – prevenção.
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
CONEXÃO
o Hipótese de conexão (art. 76 do CPP)
Agentes reunidos – várias pessoas praticam vários crimes no mesmo
lugar.
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Conexão instrumental – a prova de um crime interfere na prova de
outro crime (ex. furta em uma cidade e em outra cidade ocorre a
receptação, a prova vai interferir na prova de outro processo).
interfere
Na prova de
Prova de
um crime Outro
Para poder
consumar
Pratica um Outro
crime crime
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1. Provas ilícitas – Teoria da prova ilícita - Prova ilícita é aquela prova que fere o
direito material (ex. prova que fere o direito penal – confissão obtida mediante
tortura; ex. prova obtida por violação de domicílio).
2. Provas ilegítimas – Prova ilegítima é a prova que fere o direito processual (ex.
novo documento juntado durante o tribunal de júri). O documento para ser
apresentado em Tribunal de Júri tem que ser juntada 3 dias antes.
PROVAS cont...
A) PROVA PERICIAL
2. Quesitos
Podem se apresentados até a realização da diligência.
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3. Assistente técnico
Não EXISTE assistente técnico em Processo Penal.
1. Réu preso
REGRA: O interrogatório do réu preso SERÁ NO PRESÍDIO, previsto no
CPP, art. 185, §1º - interrogatório na prisão.
2. Obrigatoriedade do interrogatório
Se comparecer até o julgamento da apelação (no Tribunal ou através de
Carta de Ordem (Juiz de 1º grau).
3. Procedimento do interrogatório
Qualificação do acusado
o Nesta fase NÃO vale o direito ao silêncio.
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• Este silêncio não pode ser interpretado contra o réu.
• O réu somente poderá manter-se em silêncio no interrogatório
de mérito.
C) CONFISSÃO
Retratável
o A confissão retratável: o réu pode se retratar da confissão já
efetuada.
Obs: Ex.. O Réu diz que matou Pedro e Paulo, posteriormente muda de
idéia, só matou Pedro, (por isso divisível e retratável).
2. Modalidade
Simples – Admite apenas que matou não imputa a terceiros.
Qualificada - Além de admitir o crime ainda imputa a terceiros
A vítima /ofendido não comete o crime de falso testemunho, porque ele não é
compromissado → NÃO PRATICAM
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A vítima/ofendido não integra o rol máximo de testemunhas, posso arrolar as
08 e também a vítima.
APPri APPu
Ofendido / a vítima é o titular da ação, Ofendido / a vítima será
desta forma ocorre a EXTINÇÃO DA conduzido coercitivamente a
PUNIBILIDADE pela PEREMPÇÃO, art. responder,
60, CPP, III por crime de desobediência.
E) TESTEMUNHAL
Toda pessoa poderá ser testemunha – 202, CPP.
Procedimento, tem que seguir o do art. 226, CPP, mas este procedimento
só se aplica na delegacia (em juízo não)
A pessoa que vai reconhecer deve descrever a pessoa
reconhecida.
Poderão ser colocadas pessoas semelhantes lado a lado.
Preferencialmente, a pessoa que vai reconhecer não é vista por
quem é reconhecido.
Deve se lavrado o auto de reconhecimento
G) ACAREAÇÃO
H) PROVA DOCUMENTAL
Momento – 231, CPP – pode ser juntado a qualquer fase do processo, até nas
AF, depois dela e em fase de recurso.
o Exceções:
• NÃO pode ser juntado documento NOVO perante um Tribunal do júri,
somente com 03 dias de antecedência do julgamento do plenário.
Tipos de busca:
A) Busca pessoal (240, CPP) - Não precisa de ordem judicial, se há um suspeito...
revista, batida...
Busca pessoal sem mandado – 244, CPP.
Busca pessoal (se for mulher?) 249, CPP - A busca pessoal em
mulher é feita preferencialmente por outra mulher
D) Busca domiciliar (240, CPP) – precisa de mandado, ordem judicial, e tem que ser
cumprido durante o dia. (das 6h até às 18hs).- conceito de domicílio
• Só poderá ser cumprido o mandado judicial durante o dia, SALVO com o
consentimento do morador.
• A busca domiciliar é também uma medida cautelar e por este motivo
precisa de fundados indícios.
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
Ônus da prova
• Conceito (ônus e obrigação) – 156, CPP
o A prova da alegação incumbirá a quem fizer.
a) Prova da acusação: Tem que provar a materialidade e autoria.
b) Prova da defesa: Tem que provar o álibi e as causas de exclusão...
Prova emprestada
• Conceito
• Requisitos: mesmas partes, contraditório
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PRISÃO
• conceito: é a privação da liberdade.
Espécies de prisão:
Prisão processual :
• Prisão em flagrante
• Prisão preventiva
• Prisão temporária
• Prisão decorrente de pronúncia
• Prisão decorrente de sentença condenatória recorrível
Complemento
A PRISÃO SOMENTE PODE SER DECRETADA POR JUIZ, SALVO DUAS EXCEÇÕES:
• Prisão em flagrante – qualquer pessoa
• Prisão disciplinar do militar
DIA NOITE
Consentimento do Consentimento do
morador morador
Flagrante delito Flagrante delito
Desastre Desastre
Prestar socorro Prestar socorro
Mandado judicial
Prisão processual
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• Impróprio ou quase-flagrante (302, III) – Logo após a infração o Agente é
perseguido e preso. Poderá ser preso 24hs depois, enquanto durar a
perseguição o agente poderá ser preso, seja em 24 horas ou em 24 dias.
• Presumido (302, IV) - É aquele em que é encontrado logo depois da
infração com algum instrumentos, objetos ou papéis que faça presumir ser
ele autor da infração.
2) PRISÃO PREVENTIVA
o conceito : É a prisão tipicamente cautelar.
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• Se desaparecerem as condições que autorizavam a PP, o juiz deverá
REVOGÁ-LA
Só o juiz pode decretá-la. Todas as prisões só podem ser decretadas por juiz, salvo
duas exceções:
Prisão em flagrante (pode ser decretada por qualquer pessoa) e
Prisão disciplinar (recai sobre o militar, é decretada pelo Superior
militar).
Requisitos:
Prova da materialidade;
Indícios de autoria.
Segundo o art. 408 do CPP, se o réu é pronunciado deve se recolher a prisão, SALVO se
for primário e de bons antecedentes.
• Jurisprudência dominante entende que esta prisão só se justifica se houver
cautelaridade (cautelaridade é necessidade).
• A interpretação literal do art. 408 do CPP fere o Princípio Constitucional do Estado
de Inocência.
• Segundo o art. 594 do CPP, se o réu é condenado deve se recolher a prisão, salvo
se for primário e de bons antecedentes. Tem se entendido que esta prisão exige
cautelaridade.
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LIBERDADE PROVISÓRIA
LIBERDADE PROVISÓRIA
Liberdade provisória sem fiança mas com vinculação – está prevista no art.
310 do CPP:
1) quando há uma excludente da ilicitude (art. 310, caput, CPP);
2) quando não estão presentes as condições que autorizam prisão
preventiva.
b) LP com fiança – o sujeito para poder ser liberado, terá que prestar fiança, que é
uma garantia.
• A liberdade provisória com fiança é sempre com vinculação. Quem é que
pode arbitrar fiança no Brasil?
• A fiança pode ser arbitrada pelo delegado ou pelo juiz.
i. O delegado pode arbitrar fiança nas infrações punidas com
detenção ou prisão simples e o
ii. juiz vai arbitrar fiança em quaisquer infrações.
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Nos crimes de sonegação fiscal e contra a economia popular só cabe liberdade
provisória com fiança, arbitrada pelo juiz.
Para entender a LP tem que saber em primeiro lugar qual é o crime (tipificação)
PRISÃ
O
EM
FLAGR
ANTE
RÉU QUE SE LIVRA LIBERDADE
SOLTO PROVISÓRIA
(não vai preso) VEDADA
(PROIBIDA)
- 321, CPP, I e II
- Lei 9099/95 * - TRÁFICO
- CÓD DE TRANSITO DO - LAVAGEM DE
BR DINHEIRO
- CRIME
ORGANIZADO
*Obs: - lei 9099/95 -
Se cometer um crime
cuja pena não exceda 4
anos, menor potencial
ofensivo. O autor do
fato comparece a
delegacia e se
compromete a
comparecer em juízo,
NÃO SERÁ PRESO.
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Obs.: CTB – Se o sujeito
praticar homicídio
culposo no trânsito e
NÃO FUGIR, desde que
preste socorro NÀO
SERÁ PRESO EM
FLAGRANTE.
CRIME CRIME
AFIANÇÁVE INAFIANÇÁVEL
L (+ GRAVE)
C. punidos
com - Réu será solto
DETENÇÃO E SEM PAGAMENTO DE
PRISÃO FIANÇA
SIMPLES
- 310, § ÚNICO
- Réu paga a
fiança e
É SOLTO
- ART. 322
- ART. 323
decorar
- ART. 324
decorar
PROCEDIMENTOS
a) Ordinário – é destinado aos crimes punidos com reclusão (crimes mais graves)
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
40
SENTENÇ
A
condenat
ória
absolutó
ria e
Terminativ
a
de
mérito
Fase 500
– AF Prazo
de 3 d
MP pode
pedir
absolvição
do réu
porque é
custos
legis
Fase
499 –
últimas
diligênc
ias
ATD –
Audiênci
a das
TEST. de
defesa –
08
ATA –
Audiênci
a das
TEST de
acusaçã
o - 08
Defesa
Prévia
3 dias a
contar
do
interroga
tório
Interrog
atório
Citaçã 1 Ato da instrução
o -
Pesso
al
Por
edital
Denú
ncia
quei
xa
Recebimento da denúncia
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
41
1- Denúncia ou queixa – requisitos estão previstos no art. 41 do CPP.
4- Interrogatório
6- Após a defesa prévia, têm-se duas audiências, uma para oitiva das
testemunhas de acusação e outra para as testemunhas de defesa.
Prova Oral – audiência de testemunhas
• Primeiro – A tese do acusado depois a tese da defesa – Se inverter
NULIDADE RELATIVA.
• Segundo – No caso de testemunha ouvida por precatória basta intimar o
advogado da expedição da precatória.
42
8- Art. 500 – alegações finais
Alegações Finais – Peça obrigatória – não – NULIDADE ABSOLUTA
• Advogado constituído – não apresenta AF, juiz intima o réu para nomear
novo adv, se não apresentar o juiz nomeia ADVOGADO DATIVO.
9- Sentença.
• Condenatória (impõe pena) – cabe APELAÇÃO
• Absolutória própria – é aquela que não impõe nenhuma sanção penal.
Imprópria – é aquela que absolve, mas impõe MEDIDA DE
SEGURANÇA
APELAÇÃO (inimputáveis).
• Terminativa de mérito – é aquela que julga extinta a punibilidade, julga
prescrição, decadência – Cabe RSE
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
• Citação: Modalidades:
a) Citação ficta (é por edital)
b) Citação pessoal (feita por mandado)
Não existe citação por hora certa no processo penal, se o acusado está se
escondendo o juiz cita por edital.
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Hipótese de aplicação:
a) ser citado por edital;
b) não comparece
c) não constitui advogado
Conseqüências:
a) suspende o processo
b) suspende o curso da prescrição
ATENÇÃO!!! Suspensão da prescrição:
Defesa Prévia
PROVA TESTEMUNHAL
Testemunha fora da comarca:
a) precatória;
b) intimação da data do depoimento da testemunha – se o advogado for
intimado da expedição da precatória não precisa intimá-lo da data do
depoimento. (Súmula n. 273 do STJ)
c) presença do réu na audiência da precatória: STF – entende que é direito do
réu estar presente na audiência; STJ entende que é nulidade relativa, mera
irregularidade.
ART. 499
a) Prazo: 24 horas;
b) Para que serve: diligências para suprir dúvidas surgidas na instrução.
c) A defesa tem que ser intimada para o art. 499, se for defensor dativo ou público,
pessoal, se for constituído, pela imprensa.
ALEGAÇÕES FINAIS
• É peça obrigatória no processo penal. Se não tiver – nulidade absoluta.
SENTENÇA
1) Partes da sentença: Relatório; Fundamentação e Dispositivo. ATENÇÃO!!! No
Jecrim não precisar ter relatório.
2) Emendatio libeli (art. 383) – pressuposto para aplicação é que o fato tem que estar
descrito na denúncia, não abre para a defesa ou para o MP.
3) Mutatio libeli
Art. 384
Caput Parágrafo
Pena menor ou igual Pena maior (+) grave;
Baixa para a defesa falar em 8 dias e O juiz baixa para o MP aditar;
arrolar até 3 testemunhas.
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MP aditando, vai para a defesa: 3 dias e a
defesa arrola 3 testemunhas.
PROCEDIMENTO SUMÁRIO
Cabimento:
a) Crimes punidos com detenção que estejam fora do Jecrim homicídio culposo;
b) Crime falimentar (lei de falências determinou que os crimes falimentares seguem
o procedimento sumário).
• Se o funcionário publico não for intimado para fazer a defesa preliminar ocorrerá
NULIDADE, por cerceamento de defesa.
• Jurisprudência
o Súmula 330 - STJ – Para o STJ, tendo inquérito não precisa de defesa
preliminar. O STF não concorda com este posicionamento.
o STF e STJ – Se o funcionário público não exerce mais o cargo tem que fazer
defesa prévia.
Notificação para a
45
PROCEDIMENTO DA NOVA LEI DE DROGAS – 11343/06
TRIBUNAL DO JURI
1) Competência:
• Crimes dolosos contra vida;
• Crimes conexos;
• Da soberania dos veredictos – hot hot – Via de regra, o TRIBUNAL não pode
alterar a decisão dos jurados.
i. Revisão Criminal é uma exceção a este princípio.
1ª fase:
i. Denúncia;
ii. Citação;
iii. Interrogatório;
Recurso
cabível: 46
RESE
iv. Defesa Prévia;
v. Testemunha de Acusação;
vi. Testemunha de Defesa;
vii. Art. 406, CPP – Alegações finais;
viii. Sentença: Destas decisões cabe RSE – 5 dias
1. Pronúncia – Art. 408, CPP;
• O réu será pronunciado quando houver prova da
materialidade e indícios de autoria, regido pelo “Princípio In
dúbio pro sociedade”
• P.S.: Nas Alegações Finais do Júri NÃO pode juntar documento novo.
Decisões:
1. PRONÚNCIA – Art. 408, CPP:
Requisitos:
a. Prova da existência do crime/materialidade;
b. Indícios suficientes de autoria.
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4. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA – Art. 411, CPP:
a. Cabimento:
i. Art. 26, caput – inimputável – Medida de Segurança;
ii. Legítima Defesa/Estado de Necessidade/Outras causas de
excludentes;
b. Concedeu é caso de recurso de ofício – reexame necessário.
2ª Fase:
a) Libelo crime acusatório – peça que inicia a segunda fase do júri – “O libelo é o
espelho da pronúncia”;
b) Desaforamento:
a. Mudança do local de julgamento;
b. Momento: Só pode a partir da segunda fase, ou seja, do libelo;
c. Motivos:
i. Imparcialidade dos jurados;
ii. Segurança das partes;
iii. Demora no julgamento – mais de 1 ano.
d. Quem pode pedir:
i. Nas duas primeiras hipóteses – todos podem pedir;
ii. Na última hipótese – juiz não pode pedir.
1. Procedimento:
a. Termo Circunstanciado (Fase policial na delegacia) – Art. 61 – impede o IP e
a Prisão em flagrante desde que firme o compromisso de comparecer à
audiência;
b. Audiência preliminar;
i. Tentativa de composição civil;
Procedimento sumaríssimo
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
49
o DIFAMAÇÃO – Consiste em atribuir à alguém um FATO NEGATIVO ainda que
verdadeiro
• Audiência de tentativa de
conciliação
QUEIXA
• Se o querelado faltar o juiz
RECEBIMENTO DA
receberá a queixa
QUEIXA
• Se o querelante (autor da
ação) faltar ocorrerá a
extinção da punibilidade pela
PEREMPÇÃO
50
(CESPE 2007) Assinale a opção incorreta acerca do desaforamento no processo
penal, de acordo com entendimento do STF
A) A mera suposição de parcialidade do júri, sem nada que a demonstre, fundada tão-
somente na circunstância de a irmã da vítima ser funcionária do juízo, é suficiente para a
decretação do desaforamento.
B) No processo penal, a competência é determinada pelo lugar em que se consumou a
infração, mas, nas hipóteses de julgamento pelo júri, é permitido
que seja ele realizado em outra comarca, se presente alguma das circunstâncias
previstas no Código de Processo Penal.
C) O desaforamento reveste-se do caráter de medida absolutamente excepcional.
D) A maior divulgação do fato e dos seus incidentes e conseqüências, pelos meios de
comunicação social, não basta, por si só, para justificar o desaforamento.
2. Recurso em Espécie:
• APELAÇÃO
• RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
• AGRAVO EM EXECUÇÃO
• EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
• EMBARGOS INFRINGENTES
• CARTA TESTEMUNHÁVEL
• PROTESTO POR NOVO JÚRI
• RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
• HABEAS CORPUS
• REVISÃO CRIMINAL
+
5 2
Interposição Razões
Dirigida ao juiz “a quo” Dirigida ao
Tribunal
Este fará o Juízo de RETRATAÇÃO
O JUIZ PODE VOLTAR ATRÁS
RESE:
i. Prazo:
1. Interposição – 5 dias;
2. Razões – 2 dias.
ii. Efeitos:
1. Devolutivo
2. Suspensivo – Art. 584, CPP;
3. Regressivo
iii. Cabimento – Art. 581, CPP (I, II, III, V, VIII, IX, X): hot! Hot!
o ROL TAXATIVO – NÃO APLICA XI, XII, XVII, XIX para frente não precisa ler.
APELAÇÃO
• Recurso feito em duas peças
+
5 8
Interposição Razões
Dirigida ao juiz “a quo” Dirigida ao
Tribunal
Este fará o Juízo de Admissibilidade
E se ele DENEGAR A APELAÇÃO – Cabe RSE
i. Prazo:
1. Interposição – 5 dias;
2. Razões – 8 dias.
ii. Efeitos:
1. Devolutivo;
2. Suspensivo.
52
1. Segundo a lei, para alguém recorrer em liberdade tem que ser primário e
de bons antecedentes e ser reconhecido na sentença;
2. CESPE – Jurisprudência – STF/STJ – se respondeu ao processo solto,
recorre solto. Se responder ao processo preso, recorre preso.
v. ATENÇÃO!!!
1. Deserção – se o réu condenado fugir depois de haver apelado, será
declarada deserta a apelação – O Plenário do STF por votação unânime
(HC 9279) diz que o Art. 595 do CPP não foi recepcionado pela CF. Ou
seja, o réu condenado e foge depois de apelado, a sua apelação não será
considerada deserta.
i. Prazo: 5 dias;
ii. Efeitos – Submeter a novo júri;
iii. Cabimento – Art. 607, CPP – ATENÇÃO!!! – Também vale para o crime conexo;
Quando a condenação por UM CRIME (não importa se for doloso contra a vida ou
conexo) for igual ou superior a 20anos (não soma as penas – caso da Suzane –
Condenada crime1 – 19a e ½, crime 2 idem
iv. Peculiaridades:
1. Concurso Material – Não pode;
2. Crime Continuado – Pode;
3. Concurso Formal:
a. Próprio – pode;
b. Impróprio – não pode.
I. Prazo: 10 dias;
II. Efeitos: Suspensivo e Devolutivo restrito;
III. Cabimento: Art. 609, § único, CPC.
a. Cabimento Contra acórdão NÃO UNANIME de APELAÇÃO e RESE
vi. ATENÇÃO!!! – Precedente “Pimenta Neves” no STJ – pode ter efeito suspensivo
para a prisão – fundamento: Presunção de Inocência.
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AGRAVO EM EXECUÇÃO – ARTIGO 197, LEP
• Cabimento: Cabe o AE contra todas as decisões proferidas na fase da execução da
pena.
• Procedimento: IGUAL o SER
• Prazo : 5 dias para interposição
o 2 dias para as razões
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
• Será julgado pelo mesmo juiz ou tribunal que proferiu a decisão.
• Prazo: Serão opostos em 02 dias
JECRIM – 5 dias
CARTA TESTEMUNHÁVEL
• Serve para fazer subir o RECURSO DENEGADO
• PRAZO – 48 HORAS
• Interposição: É feita para o ESCRIVÃO CHEFE DO CARTÓRIO
• Juízo de retratação – admite
• Cabimento: cabe contra decisão que nega seguimento ao RSE e ao AGRAVO EM
EXECUÇÃO
AUTORIDADE JULGA
COATORA
JUIZ TJ ou TRF
TRIBUNAL STJ
STJ STF
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(CESPE 2007). Assinale a opção correta acerca do processo penal.
A) No caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos
réus aproveitará aos outros, mesmo se fundado em motivos de caráter exclusivamente
pessoal.
B) Dispondo a sentença condenatória — transitada em julgado para a acusação — que o
réu pode recorrer em liberdade, condicionando a execução da pena ao trânsito em
julgado, não pode o tribunal a quo, em apelação exclusiva da defesa, piorar a situação do
condenado, para determinar a imediata execução da reprimenda, pois isso caracteriza
reformatio in pejus.
C) O ato que determina a expedição de mandado de prisão — proveniente de tribunal (do
relator de apelação, por exemplo) — dispensa fundamentação.
D) Há que se falar em piora na situação do condenado por acórdão que, ao reduzir o
quantum da condenação, determina seu imediato cumprimento, em oposição à sentença
que determinara que tal só ocorresse após o trânsito em julgado.
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B) É incabível pedido de habeas corpus em favor de beneficiado com a suspensão
condicional do processo, já que inexiste ameaça à sua liberdade de locomoção.
C) Em princípio, ressalvada manifesta ilegalidade, descabe o uso de habeas corpus para
cassar indeferimento de liminar.
D) É incabível habeas corpus para declarar-se a atipicidade da conduta, mesmo quando
esta é verificável de plano, primus ictus oculi, sem a necessidade de exame valorativo do
conjunto fático ou probatório.
______
XI – PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
(CESPE 2006) Assinale a opção incorreta no que se refere aos princípios e
garantias constitucionais do processo penal.
A) O preso em flagrante delito, ainda que identificado civilmente, deve ser submetido a
identificação criminal, inclusive pelo processo datiloscópico e fotográfico.
B) Em consonância com o princípio da igualdade das partes e do contraditório, sempre
que for carreado aos autos documento novo, relevante para a decisão, deve ser
concedida à parte contrária, em face da qual foi produzida a prova, oportunidade de
manifestação a respeito.
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C) Todo acusado tem direito à finalização do processo criminal dentro dos prazos
previstos na lei processual ou em tempo razoável, não se tolerando demora injustificável
e abusiva por inércia de órgãos do estado-administração.
D) O devido processo legal foi insculpido na Constituição da República como cláusula
pétrea, para vedar que qualquer cidadão seja privado da sua liberdade ou de seus bens
sem que se realize um julgamento justo, ou seja, informado pelo devido processo legal.
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