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Sábado

1ª Meditação

De onde venho? Ir às fontes da Vida (Lc 1-3)

Material:
• Postal: ir às fontes da vida
• Serra para pôr na capela

A História de Jesus
Introdução:
• Cruza-se com muitas histórias. Não cai do céu, como poderia ter caído. Deus
quis fazer-se nosso companheiro
• Ninguém se chamou à vida, nem ninguém nasce para si mesmo.
• A vida é um dom e a nossa vida inscreve-se numa encruzilhada de vidas. É
quase como um fio que se junta a uma bela tela, o tecido da nossa família, da
nossa terra, da humanidade
• Contemplamos alguns dos aspectos do “fio da vida de Jesus”

1 – Filho da humanidade (Lc 3, 23-35)

• Todos abrirem e Ler.


• Parece uma seca. E a genealogia de Mateus??? Tantos nomes para quê? Qual o
sentido de estar a ouvir esta genealogia.
• No fundo e sem entrar em questões mais técnico-teológicas trata-se apenas de
uma questão de “enraizar” Jesus na humanidade.
• O que parece uma seca torna-se o fundamento de uma vida. É pelas raízes que se
alimenta a árvore. Mesmo Jesus tem as suas raízes humanas e os Evangelistas ao
fazer referência a elas querem-nos ajudar a contemplar este mistério que existe
em todas as vidas.
• Com a lista genealógica, Lc expõe a descendência davídica de Jesus e
fundamenta a sua legitimidade messiânica. Tanto Mt como Lc, que falam do
nascimento virginal de Jesus, apresentam a sua genealogia através de José,
porque tal uso no AT se limitava à parte masculina. As duas "genealogias"são
diferentes e bastante artificiais, cruzando-se nos nomes de Abraão a David, nos
de Salatiel e Zorobabel, no regresso do Exílio, e no de José, pai oficial de Jesus.
De Abraão até Jesus, Mt 1,1-17 conta 42 gerações (3x14), passando pelos reis de
Judá; Lc v.23-38 conta 77 gerações (11x7), de Jesus até Adão, não nomeando
outro rei senão David. Enquanto Mt coloca a genealogia no início do seu livro,
Lc insere-a depois de referir a sua filiação divina (v.22; 1,35). Além disso, liga
Jesus a Adão, e não a Abraão, para acentuar a sua ligação com toda a
humanidade e com Deus (filho de Adão, filho de Deus).

• No Baptismo: Aos pais é confiada a “guarda” do filh@. Têm a missão de o


preparar para ser Dom para a humanidade. Quanto mais for dom para a
humanidade mais será dom para a família restrita.
• Jesus é “Filho da e para a humanidade”.
2 – O “SIM” de Maria Lc 1, 26 -38 e de José Mt 1, 18 -24
Texto: Lc 1, 26 -38

• O anúncio do Anjo. O mistério do nascimento.


• A “Escolha” de Maria. Quem viu o filme “Jesus de Nazaré” ou “O nascimento
de Jesus” pode perceber melhor a simplicidade do “cenário” a realidade da
escolha.
• Maria é apresentada como uma jovem “prometida em casamento a um homem
chamado José da descendência de David.”
• Vivia certamente na expectativa do casamento e “Deus pelo Anjo Gabriel
surpreende-a” com um anúncio completamente fora do “melhor e mais
elaborado programa de Vida”.
• Foste escolhida para ser a mãe de Jesus.
• A dúvida: “Como será isso, se eu não conheço homem?”
• “A Deus nada é impossível”
• A Escolha, A Missão e… a Resposta “Faça-se em mim segundo a tua palavra” –
ABANDONO total.
• Toda a vocação tem estas 3 dimensões: Escolha – Missão - Resposta
• Maria deixa-se surpreender por Deus. Mas Não está sozinha nesta aventura.
• José, também ele vai duvidar mas não deixa de participar nesta escolha de
Maria. Será sempre esse homem justo que acompanha Jesus como um
verdadeiro Pai.
• Uma história tão humana como divina.
• Espaço para o “émerveillement” – se maravilhar.
• Ex. Noutro dia na escola da Lousã, depois do meu testemunho uma jovem
perguntava: “Mas o que podemos fazer?”
• Em geral os nossos pais nos impelem a ter boas notas, tirar um bom curso, para
arranjar um bom emprego, casar, constituir família…” Não há nada de mal neste
“projecto de Vida”.
• O mal está na falta de espaço para “a intervenção de Deus”, e se Deus te pede
algo diferente. E se na vida te acontece algo que não pode ser por aí?!!
• Nesta história de Jesus, de José e de Maria há espaço para o imprevisto, para o
impensável, para o risco, para o mistério, para a alegria e a dor, o frio e o calor.
Há o dom da vida que é acolhido e vivido com intensidade.
• Há um olhar de Fé.

3 – Um olhar de Fé – Magnificat Lc 1, 46-56

• Viver na expectativa e cantar a alegria de ver o sonho realidade, de ver “Deus” a


baralhar os critérios da humanidade.
• A minha alma glorifica o Senhor
• A sua alma é a alma de todo um povo que sofre, que é oprimido e sente ser
atendido: não porque vai haver uma mudança automática da situação social, mas
porque a revolução se vai iniciar no coração do próprio ser humano, com Jesus.
• Um olhar de fé sobre a sua história permite a Maria perceber a revolução que se
está a dar na sua e na vida do seu povo.
• Maria percebe o seu lugar nesta história, percebe a grandeza da “escolha de
Deus” e a pequenez do que é. A sua humildade permite-lhe iniciar essa
revolução.
• Jesus vem dar sentido a muitas histórias e iniciar uma nova história. Uma
história sagrada.
• Certamente o “Magnificat” é o grito de alguém que vivia numa atitude de Fé e
de abandono nas mãos de Deus.

São estas 2 atitudes, de Fé e de Abandono que vos convido a cultivar, a viver durante
esta manhã:

1º Lançar um Olhar de Fé sobre a nossa história


• Um acto de Fé na Bíblia é sempre um acto de abandono incondicional a Deus
• Acto que nem sempre é claro em tempo de prova e do silêncio de Deus
• Características de uma vida vivida na fé: paciência (lenta como o crescimento de
uma planta).
• “Diz Ranher, o mundo moderno entusiasmou-se com as grandes invenções
científicas, com a técnica e a organização, como um menino que acaba de estrear
uma bicicleta e para andar nela falta à missa ao Domingo. A Bicicleta tornou-se
um ídolo, alguma coisa absoluta. Mas quando depois de várias quedas, toma
consciência de que ela não é absoluta, decide ir à missa mas de bicicleta. Que
vale ao homem, diziam os universitários de Paris, ter muitas coisas, chegar
mesmo a resolver o problema da fome, se depois morremos todos de
aborrecimento”.
• A história da libertação do Povo de Deus por Moisés reflecte a dificuldade em
caminhar numa atitude de fé. È uma verdadeira peregrinação cheia de momentos
de Adoração mas também de blasfémia, de rebeldia e deserção. Só na chegada à
terra prometida se percebe o sentido de tantas provas, de tanta luta…
• Porém na nossa vida, como na vida do povo de Deus nunca teremos a
oportunidade ver o fim do caminho antes de o percorrer.
• Há porém momentos em que somos chamados especialmente a lançar um olhar
de Fé sobre o que já se passou para poder prosseguir o caminho.
• Lançar um olhar de Fé é pois, a partir do Deus vivo tentar compreender a nossa
história.
• Sob o olhar de Deus que caminha ao nosso lado e nos quis e quer surpreender no
caminho, deixemo-nos maravilhar pela nossa história.
• Deus não constrói sobre a areia “sobre falsas imagens ou ideias que temos ou
damos da nossa história”. Deus constrói sobre a “ROCHA” da nossa história
real.

Um olhar de fé = Aceitação dos nossos Pais e irmãos


• Em geral nós somos demasiado exigentes para com os nossos pais como se eles
tivessem tido a obrigação de serem perfeitos
• Com frequência consideramos os nossos pais desprovidos de beleza, de êxito
económico, de inteligência… ao ponto de termos vergonha das nossas origens.
Temos dificuldade em apresentar os pais aos amigos (isto acontece mais ou
menos com todos numa ou noutra circunstância)
• Mesmo a simplicidade do nosso lar nos pode causar mal-estar.
• Esta falta de aceitação risca de provocar um arrastar de frustrações que provoca
mal-estar, entristece… e por vezes não percebemos porquê
• O mesmo com os nossos irmãos. Dificilmente podemos entrar em comunhão
com o irmão se estivermos em pé de guerra com os irmãos.
• Para nos encontrarmos com Deus precisamos de nos reconciliar profundamente
com as fontes da vida.

Exercício:
1º Coloca-te na presença de Deus. Deixa-te invadir pelo Seu Espírito pacificador…
Em paz
• Lê um pouco da História de Jesus. Tenta perceber que para além da beleza existe
um quadro de tensão e indefinição…

2º Traz à tua oração os teus pais, sobretudo o que mais te custa aceitar neles…

3º Reza no íntimo do teu coração: Pai a ti me abandono. Neste momento aceito


com paz e amor os meus pais com os seus limites e virtudes.

Um olhar de fé = Aceitação da figura física e carácter


• Há pessoas que fazem da sua vida uma profissão de disparar e destruir. Nunca
estão bem com ninguém, nem nada está bem. Há sempre motivos para
“descarregar”
• A origem está frequentemente na não-aceitação da sua condição física e do seu
carácter. Declara-se inimizade à sua cor, à estatura, aos cabelos, aos olhos, ao
peso… sentem vergonha de ser assim.
• Esta antipatia contra nós mesmos é tão grave como ridícula. Podemos ser
“carrascos, vítimas” de nós mesmos.
• Mais uma vez todos nós temos alguma coisa em nós que temos dificuldade em
aceitar.
• Para nos encontrarmos com Deus precisamos de nos reconciliar profundamente
com este “templo” que é o nosso corpo num sentimento de gratidão.

Exercício:
1º Põe-te na presença do Senhor. Deixa-te invadir pelo Seu Espírito pacificador…

2º Calmamente vai percorrendo este templo sagrado que é o teu corpo, o teu
carácter… permanece mais tempo sobre o que mais te custa aceitar.

3º Reza no íntimo do teu coração: Pai a ti me abandono. Muitas vezes senti


vergonha desta minha figura, alimentei dentro de mim guerras inúteis. Ao fim e ao
cabo rejeitei uma dádiva tua. Perdoa-me e ensina-me a amar-me para poder amar o
próximo

Um olhar de fé e um acto de abandono = Aceitação da própria história


• Os Arquivos da Vida. Costuma-se dizer que a história é um campo de batalha
coberto de folhas mortas
• Ainda somos jovens e por isso a tempo de não deixar acumular folhas mortas,
mas trabalhar continuamente para uma reconciliação com a nossa história
• Começa-se pelos pequenos conflitos nas escolas, em casa… Experiências de
insucesso escolar ou de amizades mais ou menos profundas
• Pequenos ou grandes episódios que se não nos reconciliamos com eles riscam de
nos atirar para fora do “jogo da vida”.
• O tempo não volta atrás nem um instante. As nossas lágrimas ou ódios nada vão
alterar. O segredo está mais uma vez na “aceitação na fé as histórias dolorosas
das nossas vidas.
• Para nos encontrarmos com Deus precisamos de nos reconciliar profundamente
com a nossa história.

Exercício:
1º Põe-te na presença do Senhor. Deixa-te invadir pelo Seu Espírito pacificador…

2º Calmamente vai percorrendo este templo sagrado que é o teu corpo, o teu
carácter… permanece mais tempo sobre o que mais te custa aceitar.

3º Reza no íntimo do teu coração: Pai a ti me abandono. Muitas vezes senti


vergonha desta minha figura, alimentei dentro de mim guerras inúteis. Ao fim e ao
cabo rejeitei uma dádiva tua. Perdoa-me e ensina-me a amar-me para poder amar o
próximo

•Tempo de reflexão pessoal


o Toma nota do que vais vivendo na Oração
o Tentai fazer silêncio e os exercícios que vos são propostos.
o Rezar não é fácil… sentireis as dificuldades de concentração, de fazer
silêncio…o cansaço de fazer exercícios de reconciliação com a história.
o Por vezes fugimos, evitamos parar para não pensar, para não reflectir… e
deixamos os dias passar e o nosso saco vai-se tornando pesado

o Provocação: “Os Anjos voam, porque a vida não lhes pesa”. Tornemo-
nos leves
o O tempo será certamente pouco.

•Dinâmica: Pôr uma serra junto do altar do cenáculo. Serra e canivete podem expressar
esses “cortes” que nos foram dados - pelo sofrimento, pela exigência ou facilidade na
educação - para que sejamos esta obra prima que hoje se encontra aqui em retiro

Atitudes:

Fé e Abandono:
“ O Abandono gera um espírito sereno,
Dissipa as mais vivas inquietações,
Dulcifica as penas mais amargas.
Há simplicidade e liberdade no coração.
A pessoa abandonada está disposta a tudo.
Esqueceu-se de si mesma.
Este esquecimento é a sua morte e o seu nascimento
No coração que cresce e se dilata.”
Bossuet
Dinâmica: Ofereço a Jesus algo que me custa aceitar na minha história

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