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Oração da noite de sexta – feira:

“Conheço-me? Quanto custa o meu Sim?”

Aspectos a transmitir:
 Que Deus nos conhece profundamente desde que fomos gerados
 A inexperiência que temos a nível de conhecimento mútuo
 A alegria de dizer o Sim de doar a vida e de nos comprometer

Textos:
 “A Casa de Deus”
 Salmo nº 138 (139)

Material:

• Mão em Papel
• Bíblia ou suporte para rezar os salmos
• Enfeites na capela que demonstrem a incerteza do ser, pontos de interrogação…

Esquema:

»Cântico:“Ele está entre vós”

»Leitura do Conto: “A Casa de Deus”:

Um homem quis encontrar a casa onde vivia Deus, Procurou-a por toda a parte.
Perguntava a todos os que se cruzavam no caminho.
Quando perguntava aos pássaros, este respondiam com os seus melhores cantos, Se o
fazia às flores, respondiam, com o perfume. Se aos animais, este pulavam de alegria.
Chegou inclusivamente a perguntar ao mar, que respondia com uma brisa suave.
Finalmente, perguntou a um homem que lhe disse:
-Se queres encontrar a sua casa, vem comigo.
Aquele homem levou-o para uma aldeia longínqua onde a fome ameaçava os seus
habitantes. O homem disse-lhe que se desprendesse de tudo o que tivesse de comer e de
beber e o repartisse com aquela gente. O jovem, contrariado, disse-lhe:
- E isso que tem a ver com encontrar Deus?
O homem respondeu:
- Quando o teu coração está desapegado de tudo, descobrirás onde vive Deus.
O jovem começou a compartilhar tudo o que tinha com aqueles necessitados e,
enquanto servia, começou a sentir-se feliz, cada vez mais feliz. Entendeu, finalmente,
que a casa de Deus esta dentro do seu coração.

» Breves momentos de silêncio

»Comentário do Conto: (Após tempo de interiorização do conto)


Onde fica a Casa de Deus? Será assim tão difícil de descobrir? Ou será que a busca
infindável que fazemos é unicamente a expressão da mera incapacidade de nos
encontrarmos com nós mesmos, de ir ao encontro do nosso interior, da nossa alma, os
nossos limites, os nossos sonhos, os nossos anseios…do nosso EU!
Antes de irmos ao encontro dos outros temos de ter a aptidão e intenção intrínseca de
nos vermos pelos nossos olhos, de admitirmos o que somos, com todas as nossas
dimensões, os nossos defeitos, as nossas qualidades! Somos as pedras vivas da Casa do
Senhor!

»Salmo 138 (139) – Deus conhece-nos – Leitura por coros (homens/ mulheres)

Senhor, tu examinaste-me e conheces-me.


Conheces todos os meus movimentos; *
À distância, sabes os meus pensamentos.
Vês-me quando trabalho e quando descanso; *
Conheces todas as minhas acções.
Mesmo antes de eu falar,
já tu sabes o que eu vou dizer.*
Tu estás à minha volta por todo o lado;
Proteges-me com o teu poder. *
O teu conhecimento a meu respeito é muito profundo;
Está além da minha compreensão. *

Onde poderia eu ir, para escapar a Ti?


Para onde poderia eu fugir da tua presença? *
Se subisse ao céu, lá estarias;
Se descesse ao mundo dos mortos, lá estarias também*
Se eu voasse para além do oriente
Ou fosse habitar nos lugares mais distantes do ocidente, *
Também lá a tua mão desceria sobre mim,
Lá estarias para me segurar! *
Se eu pedisse à escuridão para me esconder
Ou à luz para se transformar em noite à minha volta, *
A escuridão não me ocultaria de ti
E a noite seria para ti tão brilhante como o dia.
Para ti, a escuridão e a luz são a mesma coisa! *

Foste tu que formaste todo o meu ser;


Formaste-me no ventre de minha mãe. *
Louvo-te, ó Altíssimo, porque és terrível,
Fico maravilhado com os teus prodígios. *
Conheces intimamente o meu ser.
Quando os meus ossos estavam a ser formados, *
Sem que ninguém o pudesse ver;
Quando eu me desenvolvia em segredo, *
Nada disse te escapava.
Tu viste-me antes eu estar formado. *
Tudo isso estava escrito no teu livro;
Tinhas assinalado todos os dias da minha vida,
Antes de qualquer deles existir. *
Mas para mim, que profundos são os teus pensamentos, ó Deus!
Que misterioso é o seu conteúdo. *
Se eu quisesse contar, seriam mais do que a areia;
E se pudesse chegar ao fim, ainda estaria contigo. *

Ó Deus, tira a vida aos que fazem o mal,


Afasta de mim os assassinos. *
Eles falam maldosamente contra ti;
Os teus inimigos dizem mal de ti. *
Ó Senhor, como eu odeio aqueles que te odeiam!
Como eu desprezo os que se voltam contra ti! *
Odeio-os com toda a minha alma!
Considero-os meus inimigos! *

Examina-me, ó Deus, e conhece o meu coração;


Põe-me à prova e conhece os meus pensamentos. *
Vê se eu sigo pelo caminho do mal
E guia-me pelo teu caminho, ó Deus eterno. *

»Momento de Silêncio com espaço de ressonância (cada pessoa espontaneamente lê em


voz alta o versículo que mais lhe tocou) (música ambiente)

»Dinâmica e reflexão:
Vemos que poucos estão aptos de dizer o SIM sem retenções, despojando-se de tudo
para dar as mãos. Este decurso tem uma presença activa do nosso conhecimento interior,
pois ninguém se afirma sem saber quem é! Até que ponto eu me conheço para dar as
mãos, sou capaz de sujar as mãos pelos outros? O que me retém o gesto de estender os
braços?

Em mãos de papel responde à seguinte pergunta orientativa:


- “O que é que dificulta e favorece o meu Sim?”

»Oração: “Agarra-me, Senhor”

Senhor,
Tu me agarraste e eu não pude resistir.
Corri durante muito tempo, mas Tu me perseguias.
Dei voltas, entrei por desvios,
Mas Tu os conhecias.
Tu alcançaste-me, ganhaste.
Aqui estou, Senhor.
Eu disse sim, quase sem fôlego,
Quase sem forças, e quase sem querer…
Mas, de repente, pousaste sobre mim
O Teu olhar de amor.
Já não poderei mais esquecer-Te, Senhor.
Num instante Tu me conquistaste,
Num instante me agarraste.
Sem ver-Te sem Te tocar,
Compreendi-Te sem Te escutar.
Agora sei que estás aí,
Presente junto a mim,
E, em paz, trabalho sob o Teu olhar de amor.
Basta erguer a Ti os olhos da minha alma,
Para encontra o Teu olhar,
E logo nos entendemos; tudo está claro;
Tudo está em paz.

»Cântico:“Quanto a vida for um sim”

»Saída da Capela entregando a mão, num recipiente em lugar estratégico, como sinal do
nosso sim!

Gesto de entregar a mão no final da oração: simboliza a continuidade de


compromisso, de entrega, isto é, quando me retirar da capela desloco-me ao local para
dar a mão, para entregar, podendo demorar o tempo que desejar, símbolo da nossa
incerteza, dos nossos recuos, da nossa individualidade de decisão onde Deus nos
acompanha em silêncio, aceitando cada passo que damos.

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