Em conjunto com outras associações vegetais, a Floresta
encerra uma grande biodiversidade e garante o necessário equilíbrio ecológico. Por isso, ela é cada vez mais reconhecida como um espaço importância fundamental para a manutenção dos valores naturais e para a melhoria da qualidade de vida das populações.
As florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre. É
nas florestas e noutros cobertos vegetais que se realiza a fotossíntese da qual depende a vida: produção de oxigénio a partir do dióxido de carbono. Elas são depositárias de dois quintos de todo o carbono armazenado nos ecossistemas terrestres, sendo consideradas como “pulmões do mundo” ou “sumidouros de carbono”. Cuidados a ter com a floresta
- deve-se respeitar a legislação: é proibida a realização de
queimadas a menos de 300 metros das áreas florestais; - as queimadas constituem um perigo para a floresta no Verão mas também nos Invernos secos e com temperaturas mais elevadas do que o normal para a época. - a queima de lixo está proibida por lei na "época normal de fogos". É de evitar a queima de lixos, devido aos problemas ambientais decorrentes, como a poluição do ar e a eventualidade de provocar incêndios florestais. - o lançamento de foguetes é proibido dentro das matas e numa faixa mínima de 500 metros a contar dos seus limites, se não forem tomadas as previdências adequadas ao potencial perigo de incêndio. Previdências: presença dos bombeiros, a utilização de artefactos pirotécnicos menos susceptíveis de provocar ingnições em combustíveis vegetais e o local deverá ser previamente limpo de ervas e matos. - é proibido fazer fogo de qualquer espécie, incluindo fumar, no interior das matas e nas vias que as atravessem. Nunca deite beatas ou fósforos na floresta, sem antes se certificar se estão completamente extintos (de preferência não deite e ponto final!). - é proibido a realização de fogueiras Incêndios em Portugal
De acordo com o relatório da Direcção Geral dos Recursos
Florestais (DGRF) de 17 de Agosto de 2005, de entre as principais causas determinadas que estiveram na origem dos 126 grandes incêndios (áreas ardidas ≥ 100 há) que ocorreram no território português entre 1 de Janeiro e 14 de Agosto de 2005, incendiaram (30%) e o Vandalismo (26%), seguido das Queimadas realizadas para renovação da pastagem e para a caça (11%), com muito menor expressão.
Tabela 1 – Causas dos Grandes Incêndios ocorridos entre