Sei sulla pagina 1di 2

A MULHER NA SOCIEDADE E NA IGREJA

MULHER

“Ser mulher é...


Símbolo de ternura
Estar sempre pronta
para oferecer o ombro amigo
Ser mãe, esposa, amiga e
Principalmente mulher
Que na sua fragilidade luta contra as diferenças
Que há entre homem e mulher.”

Direitos da Mulher: Condição para uma sociedade mais justa.

Durante muito tempo a mulher, foi considerada intelectualmente inferior, como incapaz
de assumir responsabilidades cívicas, devendo por isso estar sujeita à tutela familiar do
homem, fosse ele o pai, o marido, ou o irmão. Era a esposa, a mãe, a fada do lar, mas
não tinha poder de decisão sobre o património, nem sobre a educação dos filhos. Era
inspiradora de poetas, artistas, e todavia, raramente lhe permitiam desenvolver
capacidades criadoras. Trabalhava, quando era necessário para o sustento da família,
porém, apenas exercia tarefas e ofícios rotineiros, recebendo sempre salários mais
baixos do que o homem.
As mulheres que desafiaram estas restrições e lutaram pela mudança, alcançaram muitas
vezes o sucesso à custa de abandonarem a sua posição de mulher.
Contudo as mulheres verificaram que o preço a pagar por esta transformação/ mudança
era algo de um valor incomparável: a riqueza das suas próprias experiências de vida e
maneiras de ser feminina.
A identidade da mulher não depende da sua identidade com o homem. Precisamos
encarar a mulher e o homem como dois seres que caminham juntos, lado a lado, com
valores e formas de vida igualmente válidas.
Com a decorrência da história a mulher conseguiu e está conseguindo, dentro da
sociedade um espaço, onde a sua influência em várias áreas tem aumentado. Ela está em
muitos lugares, onde há bem poucos anos era impensável, porque eram lugares somente
frequentados pelos homens.
É neste mundo onde as mutações são constantes – governos são derrubados, ideologias
passam, valores caem em desuso - que a influência da mulher em todas as esferas da
sociedade tem aumentado. Hoje em todo o mundo comemora-se o Dia Internacional da
Mulher, onde se pretende reafirmar o reconhecimento dos direitos da mulher como
condição para uma sociedade mais justa. A presença da mulher na vida de cada um de
nós, mas também nas histórias de pessoas e de comunidades que nos procederam, em
todos os tempos e lugares, foi sempre marcante e decisiva, quer nos episódios em que
era o centro ou força influente das decisões quer nos momentos em que foi humilhada e
despojada dos direitos fundamentais do ser humano.
Em Setembro de 1995, na Declaração de Pequim – ao fim da quarta Conferência sobre
as Mulheres, os governos dos países do mundo inteiro disseram-se determinados a levar
em frente os objectivos de igualdade, desenvolvimento e paz para todas as mulheres, no
interesse da humanidade. Reconheceram “as vozes de todas as mulheres, em todos os
lugares, e a diversidade das mulheres e dos seus papéis e circunstancias”, prestando
tributo aquelas que contribuíram com o seu trabalho e inspiração para manter viva a
esperança em todos os seus contemporâneos, particularmente junto dos jovens.
Em síntese os direitos da mulher, porque são direitos humanos, deverão ser
reconhecidos em todas as situações e circunstâncias, assegurando-lhe o acesso a todas
as oportunidades e recursos que propiciem o pleno desenvolvimento do seu potencial e
sua contribuição para o bem-estar da sociedade, uma sociedade mais justa, em toas as
partes do mundo.

Descriminação da mulher

Apesar de todos os direitos conquistados ao longo dos anos, as mulheres continuam a


ser descriminadas. A subalternidade da mulher em relação ao homem está arreigada na
história da humanidade e na cultura universal. Em vários países do mundo,
principalmente na África e sul da Ásia, encontramos as maiores discriminações da
mulher.
No Afeganistão, as mulheres, desde pequenas, já sabem com quem irão casar e
futuramente serão mantidas como escravas do marido, só podendo sair de casa
totalmente envolvidas por panos e acompanhadas por um homem da família.
Apesar do ambiente patriarcal do seu tempo, Cristo foi quem mais avançou no bom
relacionamento e defesa da mulher. À mulher pecadora que lhe molhava os pés com
lágrimas e lhos enxugava com os cabelos disse: “muito lhe é perdoado, porque muito
amou”, a Maria irmã de Marta, que o escutava embevecida, afirma que “ escolheu a
melhor parte”. Apesar de tudo não inclui nenhuma no grupo dos doze, embora também
não tenha dito que ficavam excluídas da diaconia e do sacerdócio ministerial, Talvez
como conseqüência disso a Igreja Católica continue a descriminar a mulher impedindo-
a de ascender ao diaconado permanente e ao presbiterado.
Estas diferenças sociais entre homens e mulheres somente serão extintas a partir da
mudança do papel tradicional do homem e da mulher na sociedade e na família. É
necessário que as mulheres cada vez mais, lutem pelos seus direitos, para que consigam
ocupar espaços hoje exclusivos dos homens e, com isso, alcançarem uma maior
representatividade e igualdade social.

Resumo: O caminho das mulheres rumo à emancipação tem-se caracterizado por ser
imprevisível e acidentado. Sujeitas à turbulência política e económica, as mulheres do
mundo inteiro vão ganhando e perdendo muito, ao longo desse percurso, mas têm
consciência que poderão contribuir não só para a melhoria do seu estatuto mas também
para um progresso qualitativo da sociedade humana, no desenvolvimento e na paz.

Potrebbero piacerti anche