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OFICINA BRASIL
tera-feira, 13 de janeiro de 2009 Texto: Paulo Souza
Na edião anterior, quando falamos do sistema de combustível, enfatizamos que existem variaões de componentes de veículo para veículo e, que cada aplicaão possui seu sistema adequado. Desta forma, h configuraões e um emprego de número de peças diferentes. O importante saber que estas diferenças não significa que haja pelo emprego de mais componentes ou componentes diferentes entre si, um sistema melhor que o outro, e, sim, que ele est perfeitamente aplicado às necessidades daquele motor em que est montado. Com relaão aos sensores e atuadores ocorre a mesma situaão, assim vamos falar sobre eles de uma forma geral. Para os colegas que j trabalham com o sistema de injeão eletrônica para ciclo Otto, estes componentes serão bastante familiares. Iniciemos nossa abordagem citando o sensor de rotaão, sinal básico para a unidade de comando identificar a rotaão do motor e de referência, outras funões a unidade de comando pode desempenhar a partir deste sinal, como por exemplo, estabilizaão mais precisa da rotaão de marcha lenta. Este sensor do tipo indutivo gera um sinal de onda senoidal onde sua tensão e sua freqência variam em funão da rotaão, ele montado próximo a um disco acoplado no volante do motor, sendo que este disco dividido em 60 dentes e são eliminados dois para que durante a geraão do sinal haja uma diferenciaão do mesmo ao passar esta "falha" pelo sensor e assim a unidade de comando reconhece a referência do 1 cilindro. No entanto, a unidade para reconhecer a fase de trabalho do 1 cilindro, visto que pelo sinal do sensor de rotaão este pode estar em fases distintas e para comandar os injetores de forma correta, ou seja, fornecer o combustível na fase correta de trabalho, necessário outro referencial gerado pelo sensor de fase, que est montado de forma a captar através de um dente posicionado no eixo de comando de válvulas do motor um sinal de efeito hall, que indica para a unidade a fase de trabalho correta para que ocorra a injeão de combustível de forma seqüencial. A necessidade de trabalho do motor segundo o desejo do condutor identificado através do sensor do pedal do acelerador. Este sensor na maioria das aplicaões est instalado diretamente no pedal do acelerador que possui um potenciômetro de pista dupla variando o sinal segundo a posião em que est sendo solicitado. O potenciômetro de pista dupla faz com que a central tenha plausibilidade do sinal, este um dos sinais que ir determinar o tempo que o injetor dever permanecer aberto para injeão da quantidade de combustível necessária, assim para aprimorar este tempo que resultar esta quantidade o sistema pode possuir um medidor de massa de ar de filme aquecido que gera um sinal elétrico em funão do fluxo de ar que por ele passa, também no fluxo deste ar no coletor de admissão est montado um sensor de temperatura de ar do tipo NTC (coeficiente negativo de temperatura) assim a unidade tem a informaão precisa da massa de ar aspirada pelo motor ou neste coletor dependendo da aplicaão adotada, o sistema poder possuir um medidor de pressão absoluta com o sensor de temperatura do ar montado em um mesmo componente desta forma o sinal gerado ser em funão da variaão de pressão no coletor. Quanto ao sensor de temperatura, o principio de funcionamento e sua funão são os mesmos do anterior, ou seja, colaborar na maior precisão do tempo de injeão. Outros sensores do tipo NTC agregam seus sinais para a unidade de comando com seus graus de importância, são eles o de temperatura do liquido de arrefecimento, com base neste sinal o tempo de injeão adequado aos diversos regimes de temperatura que o motor possa operar, o sensor de temperatura do combustível, deste alem da unidade usá-lo para adequaão do tempo de injeão também, se a aplicaão for dotada de aquecimento elétrico no filtro de combustível, para evitar em baixas temperaturas formaão de cristais parafínicos, a referência para que a unidade acione este dispositivo proveniente dele. Para controle da pressão do combustível no tubo distribuidor (rail), h um sensor de pressão de combustível instalado no mesmo que varia seu sinal com a variaão de pressão, este sinal sendo informado para a unidade, ela ir atuar na válvula reguladora de pressão que dependendo da aplicaão, est instalada junto bomba de alta pressão ou no rail, esta válvula controla, mediante o sinal da unidade, o retorno de combustível ao tanque, o processo bem simples, sem sinal da unidade esta válvula estar em repouso obstruindo
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a linha de retorno por aão de uma mola que força uma haste de encontro sua sede de vedaão, quando a bomba de alta pressão passa a trabalhar, a pressão gerada por ela vence a força desta mola, a haste se desloca de sua sede e o combustível retorna ao tanque, porem esta pressão gerada não suficiente para o funcionamento do sistema além do que a pressão no rail ser distinta para os diversos regimes de trabalho do motor de acordo com que foi adotado para aquela aplicaão, então para ter a pressão adequada a estes regimes a unidade aplica um comando nesta válvula, ou seja, tensão em sua solenóide que a faz a haste retornar a sua sede e obstruir o retorno, fazendo este processo de forma modular a unidade adéqua o valor da pressão para os diversos regimes de trabalho. Na bomba de alta pressão, para algumas aplicaões, pode haver uma válvula de desativaão do elemento, onde a unidade atua sobre esta válvula em condiões pr determinadas, aplicando a ela um sinal que far com que o elemento onde est montada deixe de bombear o combustível, sendo assim apenas dois elementos realizam o trabalho de geraão de pressão e fluxo para o tubo distribuidor de combustível. O sistema ainda possui o sinal do interruptor de freio e o da embreagem, ambos são aberto ou fechado, ou seja, não acionado ou acionado, quando a unidade recebe estes sinais, deste ou daquele, ela assume estratégia na injeão de combustível, que envolve tanto segurança quanto conforto para o condutor ao dirigir o veículo. Como j vimos acima, a válvula reguladora de pressão um dos atuadores do sistema o outro o injetor, ele possui uma válvula eletromagnética, na grande maioria, que ao receber um sinal da unidade de comando libera o fluxo de combustível para retorno ao tanque através de um orifício onde uma esfera sem este sinal bloqueia esta passagem por aão de uma mola, com isto ocorre uma queda de pressão na parte superior do pistão de comando da válvula e desta forma a pressão na agulha do injetor que est na outra extremidade vence a força de uma mola e se desloca de sua sede de vedaão deixando com que o combustível entre de forma pulverizada e na quantidade exata pelo tempo em que a válvula eletromagnética do injetor permanecer com o sinal da unidade e assim com os recursos da eletrônica possível se ter uma pr injeão, a injeão principal e at se for necessário uma pós injeão, estas situaões dependem da aplicaão. A unidade de comando pode comandar outros atuadores como, por exemplo, a válvula de recirculaão dos gases de escapamento (EGR) assim em condiões pr definidas pela unidade ela atua nesta válvula fazendo com que parte dos gases de escape retorne ao coletor de admissão, consequentemente aos cilindros onde acabam absorvendo, diminuindo a temperatura, reduzindo assim os óxidos de nitrogênio (NOx), também atuadores como as velas de aquecimento, que aquecem o ar na câmara de combustão em temperaturas baixas para ajudar no processo de trabalho do motor, a unidade pode atuar nos eletro ventiladores do radiador e no sistema de turbo alimentaão. Existem mais variantes tanto para sensores quanto para atuadores, vimos acima grande parte e os principais deles. Abrangemos desta forma várias possibilidades e, mais uma vez como comentado na matéria anterior, o importante , ao analisarmos um veículo, entendermos a funão de cada componente independente da variedade na aplicaão. Na próxima edião abordaremos sobre as principais atenões que devemos ter para o sistema Common Rail.
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