O Natal e o significado do tempo

O mundo cresce a um ritmo acelerado. apesar de algumas perturbações na economia que, em

última análise e simultaneamente, são motores e consequências do crescimento.
O nosso mundo vive no espaço e no tempo, mas o tempo parece ser aquilo que constantemente
nos foge, que constantemente nos falta, que constantemente determina o sucesso ou o fracasso.
A própria noção de crescimento implica um intervalo de tempo durante o qual se avalia a
variação do produto nacional bruto ou da cotação das acções.
O nosso maior drama actual é a dificuldade em lidar com o tempo.
A propósito conto uma pequena história que ouvi ao Pe. Nuno Tovar de Lemos:
- "Conta-se que o Pe. António Vieira, nas suas viagens no interior do Brasil era acompanhado por um conjunto
de escravos índios que carregavam os mantimentos e tudo o mais que era necessário ao desempenho da missão.
Numa dessas viagens e ao fim de pouco tempo de caminho, os índios pararam, pousaram a carga no chão e
sentaram-se. Quando lhes perguntaram o que se passava, responderam:
- Os nossos corpos estão a ir tão depressa que perderam as nossas almas. Estamos aqui parados, à espera que as
nossas almas nos apanhem".
Se pensarmos nas nossas vidas, é fácil identificarmo-nos com esses índios do século XVII.
Quantas vezes a velocidade que imprimimos àquilo que temos que fazer é inadequada àquilo que
devemos ser.
A questão do significado do tempo, do nosso tempo, do modo como usamos o tempo, perpassa
todas as actividades que compõem a nossa vida e, portanto, têm a ver com tudo: economia,
política, divertimento, família, trabalho, comunidade, etc.
Contudo, o significado do tempo, é encontrável num instante de tempo há dois mil anos, em que
Deus decidiu fazer-se um de nós, elevando a dignidade do homem ao nível da divindade. É
encontrável hoje, na Igreja, pelo testemunho do Papa e dos seus bispos que nos recordam, num
mundo esquecido de Deus, que é Ele o Senhor do tempo.
O que fazer então com o "nosso tempo", com o tempo que Deus nos oferece como
circunstãncia para O conhecermos melhor?
Há uma resposta para cada um de nós, mas esta mensagem de Natal que me foi enviada pelo Pe.
João Caniço, pode ser inspiradora:
"-Passeava pela rua, quando encontrei uma loja com o letreiro"Loja de Deus".
Entrei. Estava um anjo ao balcão. Maravilhado, perguntei:
- Santo Anjo do Senhor, o que vendes?
Ele respondeu:
- Todos os dons de Deus...
- E os preços são caros?
- Não! É tudo de graça!...
Dei uma volta pela loja e vi jarros, frascos, pacotes de esperança, caixas e caixinhas de salvação e de
sabedoria...
Então, pensei um pouco e pedi:
- Por favor, quero muito amor de Deus, todo o Seu perdão, um grande pacote de fé, bastante felicidade e a
salvação eterna para mim e para toda a minha família e amigos.
Com surpresa minha, o anjo preparou apenas um pequeno embrulho que cabia na minha mão. Sem perceber,
perguntei:
- Como é possível meter tantas coisas num embrulho tão pequeno?
O anjo respondeu a sorrir:
- Meu querido irmão: na loja de Deus, não oferecemos os frutos, mas apenas as sementes...
Que este Natal Jubilar seja um momento de devolvermos o tempo ao Senhor do tempo para que
no ano que começa saibamos ser co-criadores com Ele das sementes que continuamente nos dá.
Pedro Aguiar Pinto
Business this year
Dec 21st 2000
From The Economist print edition
A growing world

World output grew by an estimated 4.9% in

2000, its fastest pace for 16 years. America
led the way: its GDP surged by more than
5%, well ahead of growth in Japan and the
euro area. How long can this last? As the
year drew to a close, there were increasing
fears about a “hard landing” for the
American economy. After raising interest
rates three times during the year, the Fed
signalled that the next move will probably be
down. dot.com shares hit fever-pitch. As the year
wore on, finance for Internet companies
The euro fell against the dollar for most of dried up, high-profile firms foundered and
the year, touching a low of $0.83 in late the first casualties appeared. America’s tech-
October—30% below its starting level in heavy Nasdaq Composite index fell some
January 1999—before recovering slightly as 38% from the beginning of the year, and
the American economy appeared to stumble. 50% from its peak.
The dollar’s strength accompanied a further
widening of America’s current-account (Correio da Manhã, 20001218
deficit, to a record 4.5% of GDP in the third
quarter. ASSISTENCIA A CRIANÇAS
The oil price hit a ten-year high, edging to DEPENDENTE DE
$37 a barrel. OPEC responded to pressure,
particularly from America, and announced DONATIVOS
modest quota increases in September and
November. Prices fell at the end of the year
as the extra oil came on to the market.
Lower tech

Stockmarkets reached record levels in

March as the thirst for technology and

Albergando duas dezenas de crianças abandonadas

ou em situação de risco, a 'Ajuda de Berço' apela
ao apoio financeiro, bem como à doação de
géneros alimentares e de higiene (fotos Manuel
Moreira)
Acolher crianças carenciadas e pôr cobro às suas
necessidades diárias é o propósito da 'Ajuda de
Berço' - uma Instituição Particular de Solidariedade
Social que, desde há três anos, vem
desenvolvendo esta tarefa tão trabalhosa quanto
dispendiosa. E é justamente com vista a angariar
apoios capazes de amenizar este grande encargo
que, em plena quadra natalícia, a instituição abre
as portas ao Correio da Manhã e divulga as várias
possíveis modalidades pelas quais pode ser
ajudada. "Esta instituição vive exclusivamente de
donativos, e, apesar de não nos podermos queixar
do que temos recebido - de particulares, de
empresas, da Igreja e dos próprios subsídios
públicos -, temos de continuar, sempre e em
permanência, a apelar à contribuição alheia",
adianta ao CM uma das directoras da instituição,
Madalena Maynone, justificando esta contínua
necessidade de pedir donativos com a (também
contínua) necessidade de assegurar alimentação e
higiene às vinte crianças que a instituição tem à sua
guarda. Com efeito, dispondo já de aspectos
essenciais como instalações (graciosamente
cedidas pela Câmara Municipal de Lisboa) e
mobiliário (doado por particulares e empresas), a
'Ajuda de Berço' "precisa, sobretudo, de fraldas,
toalhitas, leite e papas", enumera a referida
responsável, sublinhando que são esses os bens
que mais falta fazem ao conjunto específico de
crianças que ali são acolhidas - que têm idades
compreendidas entre os zero e os três anos.
Custos atingem 40 milhões/ano
"As crianças que recebemos são, na sua maioria,
abandonadas à nascença ou 'de risco', ou seja,
afastadas, por decisão do Tribunal de Menores, de
ambientes familiares irresponsáveis ou
desestruturados", explica a referida directora,
esclarecendo que a escolha da faixa etária a que a
instituição se dedica tem origem "num pedido da
própria Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que
diz haver poucas instituições vocacionadas para
crianças tão pequenas (alguns recém-nascidos
mesmo) dada a sua fragilidade e consequente
melindre de quem os toma à sua responsabilidade",
adianta. E a referida responsabilidade, para além
de requerer empenho afectivo e temporal, "também
implica custos", alerta a directora, revelando
"existirem 35 profissionais (entre educadora,
auxiliares de educadora, cozinheira e pessoal de
secretaria e limpeza) que são empregadas
remuneradas". Feitas as contas (à soma dos
ordenados, despesas de manutenção, de
electricidade, água, gás, despesas de saúde), a
actuação da 'Ajuda de Berço' "implica um
orçamento anual que ronda os 40 mil contos",
revela Madalena Maynone, reiterando a
necessidade de constante apoio financeiro. "É claro
que temos vários apoios... de resto, nem
poderíamos existir de outro modo", sublinha a
referida directora, fazendo questão de mostrar
gratidão "não apenas a diversas entidades públicas
e privadas" - sendo que, algumas delas, até
prescindem de ver o seu gesto divulgado -, "como
também à Igreja, que doou metade do montante
recolhido na renúncia quaresmal de Lisboa, e ao
Governo que, através da Misericórdia, dá um
contributo fixo mensal por cada criança".
Voluntariado precisa-se
Para além da ajuda directamente financeira (que
pode ser efectuada, quer pela quotização de
associado, quer por um donativo pontual, através
da conta do Banco Sotto Mayor com o NIB número
001500200080843776519) ou de entrega de bens
como as referidas fraldas, papas, leite, brinquedos
(que poderão ser entregues na instituição, situada
na lisboeta Avenida de Ceuta, 51), a directora da
'Ajuda de Berço' refere ainda um outro tipo de ajuda
possível: "O não menos importante voluntariado."
Com efeito, e segundo a referida responsável,
apesar da 'Ajuda de Berço' contar com a
colaboração de "cerca de uma centena" de
voluntários, "quantos mais houver melhor". E
Madalena Maynone explica as razões de tal
solicitação: "Cuidar de 20 crianças tão pequenas
requer muito, mas mesmo muito, trabalho, e,
infelizmente, há voluntários que se comprometem a
colaborar em determinado dia e horário e acabam
por faltar", lamenta. Recordando que os cuidados
infantis não podem estar à mercê de uma
colaboração incerta, com a qual não se possa
contar com toda a certeza, Madalena Maynone
apela ao voluntariado, mas "ao voluntariado
responsável, que cumpra as presenças e horários
com que se compromete".
Dar VIDA a África
A Associação de Voluntariado Internacional
para o Desenvolvimento Africano (V.I.D.A.),
lançou um projecto de ajuda às populações de
Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.
Luís Pedro de Sousa
Dar VIDA a África
A Associação de Voluntariado Internacional para o
Desenvolvimento Africano (V.I.D.A.), lançou um
projecto de ajuda às populações de Angola,
Moçambique e Guiné-Bissau. A intenção é receber
donativos para a conta VIDA no BCP, nº 0574289,
com o objectivo de assim esta associação puder
continuar os seus projectos nestes países de língua
oficial portuguesa.
Os donativos, juntamente com os fundos de
doadores nacionais, internacionais, públicos e
privados, não serão entregues a um beneficiário,
mas antes gastos nas melhorias de condições de
vida que assegurem a dignidade humana.
Actualmente a V.I.D.A. desenvolve um projecto
rural em Chipipa (Angola), um projecto de saúde
comunitária em S. Domingos (Guiné-Bissau), e um
projecto de segurança alimentar dos camponeses
de Djavula (Moçambique).
[13-12-2000 12:34:09] [Internacional] [818
caracteres] [Grátis] [ Luís Pedro de Sousa ]
Troca de prendas
A Carta dos Direitos do homem, aprovada na
Cimeira de Nice esqueceu-se de Deus. Nem
acredito que fosse por mal ou por estratégia de
ateísmo. Terá sido por esse medo protocolar de
envolver Deus no quotidiano do homem. Ou
como quem diz: “quem quer Deus vá à Igreja;
aqui é a praça”.
António Rego
À medida que vamos mergulhando mais
profundamente no mistério da vida e no oceano da
história, nos apercebemos que a arrogância do
saber é ridícula. De facto, com o tempo,
aprendemos mais coisas. Mas aprendemos a saber
menos.
A Carta dos Direitos do homem, aprovada na
Cimeira de Nice esqueceu-se de Deus. Nem
acredito que fosse por mal ou por estratégia de
ateísmo. Terá sido por esse medo protocolar de
envolver Deus no quotidiano do homem. Ou como
quem diz: “quem quer Deus vá à Igreja; aqui é a
praça”.
Na Inglaterra o padre Long Buckby ia sendo
lançado à fogueira por ter dito em voz baixa a um
grupo de crianças na escola: “aqui, só p’ra gente: o
Pai Natal não existe”. A recusa deste pequeno
enfeite natalício, laico e consensual, não pode ser
banido do “imaginário das nossas pobres crianças
tão esvaziadas de símbolos”. O protesto abalou o
reino.
Nas vésperas deste Natal um casal, com dois
filhos, recebe amigos em casa. É verdade que
raramente a religião lhes cruza os diálogos da
amizade. Mas algo de estranho aconteceu nesta
terna visita. Ao aproximar-se da árvore do Natal,
um dos meninos visitantes, com oito lindas
primaveras, reparou que junto ao tronco da árvore
de Natal havia algumas figuras. Olhou para uma
delas, a mais pequenina e perguntou, como quem
encontra um objecto estranho: “O que é isto
mamã?”
Era o Menino Jesus.
E, pelos vistos, estava a mais naquele quadro
feérico.
É possível que, de esquecimento em esquecimento
cheguemos mesmo ao vazio.
E que, dois mil anos depois, Deus ande à procura
de lugar na tenda dos homens.
António Rego
[19-12-2000 14:43:36] [Editorial] [1599 caracteres] [Grátis]
[ António Rego ]
Carta da desilusão
Desilusão pela Carta dos Direitos Fundamentais
da União Europeia, recentemente aprovada, foi
expressa por João Paulo II, considerando que o
Documento “não satisfez as expectativas de
muitos” e é “pouco corajoso na defesa dos
direitos da pessoa e da família”.
EcclesiaInt
Carta da desilusão
Desilusão pela Carta dos Direitos Fundamentais da
União Europeia, recentemente aprovada, foi
expressa por João Paulo II, considerando que o
Documento “não satisfez as expectativas de
muitos” e é “pouco corajoso na defesa dos direitos
da pessoa e da família”. As críticas do Papa estão
contidas numa Mensagem publicada por ocasião de
um Congresso realizado em Roma para comemorar
o 12º centenário da Coroação de Carlos Magno, no
dia 25 de Dezembro do ano 800, na antiga Basílica
de S. Pedro.
João Paulo II parte precisamente da figura histórica
do Imperador que, baseando-se no Evangelho,
contribuiu de forma determinante para a formação
da Europa, realizando uma síntese entre a cultura
da antiguidade clássica e a cultura dos povos
germânicos e celtas. A síntese efectuada por
Carlos Magno oferece ao Santo Padre o motivo
para comentar a tentativa de nova síntese levada a
cabo pela Carta dos Direitos Fundamentais da
União Europeia: trata-se de um Documento que
desaponta o Papa, por não ter sido inserido no
texto nem sequer uma referência a Deus, no qual,
por outro lado, “reside a fonte suprema da
dignidade da pessoa humana e dos seus direitos
fundamentais”.
“Não é suficiente enfatizar com belas palavras a
dignidade da pessoa – afirma o Papa – quando
depois os seus direitos são violados na prática”. E
cita as políticas a favor do aborto, e as que
admitem a possibilidade da eutanásia e das
tecnologias genéticas que não respeitam o embrião
humano. A este propósito, João Paulo II recorda
que foi precisamente a negação de Deus e dos
seus mandamentos que conduziu no séc. XX à
violência das ideologias. Aos responsáveis políticos
da Europa de hoje, o Papa recorda que “é preciso
ter mais coragem na defesa dos direitos da pessoa
e da família”.
[18-12-2000 15:42:13] [Internacional] [1779 caracteres]
[Grátis] [ EcclesiaInt ]
O Jubileu do sorriso
Homens e mulheres do mundo do
espectáculo viveram, com o Papa, o último
Jubileu sectorial deste Ano Santo.
ecclesiaInt
O Jubileu do sorriso
A alegria caracteriza o jubileu e também a profissão
dos que celebraram em Roma os 2000 anos do
Jesus Cristo. Homens e mulheres do mundo do
espectáculo viveram, com o Papa, o último Jubileu
sectorial deste Ano Santo, que lhes recordou a
razão de ser de toda a alegria, nomeadamente a de
um Jubileu: “o Jubileu é uma exortação à alegria,
porque Deus veio habitar no meio de nós e trouxe-
nos o seu amor”.
Referindo-se à profissão específica dos artistas,
que trabalham para divertir o público, para oferecer
às pessoas, sobretudo através da televisão,
momentos de distensão e entretenimento, o Papa
recordou a mensagem da Igreja: “que o trabalho
dos profissionais deste sector tenha sempre
presentes as pessoas destinatárias dos programas,
com os seus direitos e as suas expectativas,
respeitando as camadas mais frágeis da sociedade,
especialmente os jovens”. E especificou: os
espectáculos “podem ser inteligentes e distensivos,
divertidos sem serem alienantes, ter humor sem
serem vulgares”.
O Papa pediu uma vez mais que os interesses
económicos e a busca de maiores audiências não
se tornem critérios de escolha para definir uma
programação, e que não sejam postas de lado as
regras da ética das comunicações sociais.
O centro da praça de S. Pedro foi um verdadeiro
cenário para os últimos momentos da “Festa do
sorriso” – como foi definido este Jubileu – que
foram animados por artistas de Circo. Não faltou no
meio deles e de um grupo de «Reis Magos» em
andas e um frade que dedica o seu ministério
sacerdotal precisamente aos artistas.
[18-12-2000 15:44:24] [Internacional] [1572 caracteres]
[Grátis] [ ecclesiaInt ]
JUBILEE OF THE
ENTERTAINMENT WORLD
HOMILY OF JOHN PAUL II
Sunday, 17 December 2000
1. "Rejoice ... the Lord is at hand" (Phil 4: 4, 5).
Today, the Third Sunday of Advent, is marked by joy:
the joy of those awaiting the One who "is at hand", the
God-with-us, foretold by the prophets. It is the "great
joy" of Christmas which we have a foretaste of today; a
joy which "will be for all people", because the Saviour
came and will come again to visit us from on high, like
the rising sun (cf. Lk 1: 78).
It is the joy of Christians, pilgrims in the world, who
await with hope the glorious return of the One who, to
come to our aid, emptied himself of his divine glory. It is
the joy of this Holy Year, which commemorates the two
millennia since the time when the Son of God, Light
from Light, shone upon humanity's history with the
radiance of his presence.
In this perspective, the words of the prophet Zephaniah,
which we have just heard in the first reading, become
particularly eloquent: "Sing aloud, O daughter of Zion;
shout, O Israel! Rejoice and exult with all your heart, O
daughter of Jerusalem! The Lord has taken away the
judgements against you, he has cast out your enemies"
(Zep 3: 14-15): this is the "year of the Lord's favour",
which heals us from sin and its wounds!
2. The prophet's consoling message echoes with great
intensity in our assembly: "The Lord your God is in your
midst, a warrior who gives victory; he will rejoice over
you with gladness, he will renew you in his love" (Zep 3:
17).
It is he who came and it is he whom we await. The
Jubilee Year invites us to fix our gaze on him, especially
during this Advent of the Year 2000. The Lord, "a
warrior who gives victory", is also presented to you
today, dear brothers and sisters who in various ways work
in the entertainment world. I welcome you in his name
and cordially greet you. I express my affectionate
gratitude for the kind words addressed to me by
Archbishop John Patrick Foley, President of the
Pontifical Council for Social Communications, and by
your two representatives. I extend my greetings to your
colleagues and friends who have been unable to attend.
3. Last Sunday, Luke's Gospel presented to us John the
Baptist, who proclaimed on the banks of the Jordan the
Messiah's imminent coming. Today the liturgy lets us
hear the continuation of this Gospel passage: the Baptist
explains to the crowds how in practice to prepare the
way of the Lord. He tells the various categories of people
who ask him: "What then shall we do?" (Lk 3: 10, 12,
14), what must be done to prepare themselves to
welcome the Messiah.
This Gospel passage, in a certain sense, reminds us of the
Jubilee meetings for the various social or professional
categories. It also reminds us of you, dear brothers and
sisters: by your Jubilee pilgrimage it is as though you too
have come to ask: "What must we do?". The first answer
that the word of God gives you is an invitation to
rediscover joy. Is not the Jubilee - a term connected with
"jubilation" - an exhortation to be full of joy, because the
Lord has come to dwell among us and has given us his
love?
However, this joy that flows from divine grace is not a
superficial or fleeting happiness. It is a deep joy, rooted
in the heart, which can imbue the believer's entire life. A
joy that can coexist with difficulties, trials, even -
however paradoxical this may seem - with pain and
death. It is the joy of Christmas and Easter, the gift of the
incarnate Son of God, who died and rose again; a joy that
no one can take from those who are one with him in faith
and works (cf. Jn 16: 22-23).
Many of you, dear friends, work to entertain the public in
creating and producing shows that are meant to offer an
opportunity for healthy relaxation and amusement. If
Christian joy in its proper sense is found at a more
directly spiritual level, nevertheless it also includes the
healthy enjoyment that is good for the mind and body.
Thus society should be grateful to those who produce and
present intelligent and relaxing broadcasts and
programmes which are entertaining without being
alienating, humorous but not vulgar. Spreading authentic
joy can be a genuine form of social charity.
4. The Church, then, like John the Baptist, has a specific
message for you today, dear workers in the entertainment
world. A message which could be expressed in these
words: in your work, always remember the people who
are your audience, their rights and their legitimate
expectations, especially when it is a question of people
who are still in formation. Do not let yourselves be
influenced by mere financial or ideological interest. This
is the fundamental principle of the ethics of social
communications, which each of you is called to apply to
his own area of activity. In this regard, the Pontifical
Council for Social Communications published a specific
document last June: Ethics in Social Communications, on
which I invite you to reflect.
Particularly those among you who are better known to
the public must be constantly aware of their
responsibility. People look at you, dear friends, with
fondness and interest. Always be positive and consistent
models for them, capable of instilling trust, optimism and
hope.
In order to carry out this demanding mission, the Lord
comes to your aid and you can have recourse to him by
listening to his word and praying. Yes, dear friends, you
who work with images, gestures and sounds; in other
words, you work with the exterior. For this very reason
you must be men and women with a strong interiority
and be capable of recollection. God dwells within us,
more inward than our innermost self, as Augustine
pointed out. If you know how to converse with him, you
will be better able to communicate with your neighbour.
If you have a keen awareness of the good, the true and
the beautiful, your creative productions even the
simplest, will have good aesthetic and moral quality.
5. The Church is close to you and counts on you! She
expects you to instil in cinema, television, radio, the
theatre, circuses and every form of entertainment that
Gospel "leaven" which enables every human reality to
develop its positive potential to the maximum.
It is impossible to think of a new evangelization that does
not involve your world, the world of entertainment, which
is so important in forming minds and habits. I am
thinking of the many initiatives which present the Bible
message and the very rich heritage of the Christian
tradition in the language of forms, sounds and images Natal em ano jubilar
through the theatre, cinema and television. I am also Mensagem de Natal de D. João
thinking of those works and programmes that are not
explicitly religious but are still capable of speaking to Alves, Bispo de Coimbra.
peoples' hearts, prompting them to wonder, to question
and to reflect. Nuno Tavares
6. Dear brothers and sisters! Providence has wanted your Natal em ano jubilar
Jubilee to be celebrated a few days before Christmas,
certainly the feast most often portrayed in your field of "Dar a Deus o lugar que lhe pertence como Senhor
work at all levels, from the mass media to the living e Pai e entender a vida como peregrinação para
cribs. May today's meeting help us to enter into harmony Deus que nos acolherá fazendo-nos participar da
with the true Christmas spirit, which is very different sua felicidade sem fim" foram apelos de conversão
from the worldly spirit that makes it a commercial lançados aos cristãos neste ano jubilar. Estes
opportunity. princípios do cristianismo foram também
Let Mary, Mother of the Incarnate Word, guide you on recordados por D. João Alves, Bispo de Coimbra,
your journey of preparation for this solemnity. She na Mensagem de Natal que dirigiu aos seus
silently awaits the fulfilment of the divine promises and diocesanos.
teaches us that to bring peace and joy to the world, we O Prelado acentuou ainda que o "respeitar a
must first welcome into our heart the Prince of Peace and dignidade e os legítimos direitos de toda a pessoa
source of joy, Jesus Christ. For this to happen, we must que vem a este mundo", através da verdade e da
be converted to his love and be ready to do his will. fraternidade e "viver neste mundo procurando
I hope, dear friends of the entertainment world, that you torná-lo melhor, isto é, mais justo e solidário" são
too will have this comforting experience. In the most igualmente princípios que não podem ser
varied languages, you will then be messengers of joy, of esquecidos neste ano jubilar, dado que Cristo tem
that joy which Christ gives to all humanity at Christmas. sido ponto de referência indispensável na
compreensão da história da humanidade. A este
Mensagem do Bispo de Setúbal propósito, o Bispo de Coimbra recordou que neste
ano de Grande Jubileu a Igreja procurou despertar
Natal: Encontro de Deus com e fortalecer a fé dos cristãos em Jesus Cristo e
os Homens revelar a todos, mesmo àqueles que não professam
a fé cristã, a grandeza e valor inestimáveis da Sua
Luís Pedro de Sousa
Mensagem do Bispo de Setúbal Pessoa e da Sua Mensagem. Assim, "neste ano do
Jubileu o Natal ganha novo relevo".
Natal: Encontro de Deus com os Homens Tendo presente os mais carenciados os dilacerados
pelo sofrimento, D. João Alves desejou ainda Boas
“O Grande presente de Deus à humanidade é Bestas de Natal.
Jesus Cristo”, quem o afirmou foi D. Gilberto [20-12-2000 14:51:58] [Nacional] [1281 caracteres]
Canavarro dos Reis, bispo de Setúbal. [Grátis] [ Nuno Tavares ]
Na mensagem de Natal que dirigiu aos fieis, o
prelado salientou que neste tempo litúrgico “Deus
oferece a quem o acolhe, um coração novo, igual
ao de seu filho (...) Feliz daquele que, com a
simplicidade e o encanto duma criança, na
confusão das prendas e da pressa das festas
natalícias, percebe que Jesus é a prenda
fundamental e essencial da sua vida e deixa tudo
para O ir procurar na Palavra da Bíblia...”
Lançando a interrogação se “sou este peregrino?”
que busca o “presente”, D. Gilberto felicita aqueles
que “ao encontrá-lo, Lhe abrem a porta”.
“Neste Natal, Deus Pai propõe-nos de novo este
encontro com Jesus, o Salvador do mundo.”, um
encontro que o bispo de Setúbal deseja que se
concretize “em todos os habitantes da Península de
Setúbal”.
[20-12-2000 14:58:34] [Nacional] [958 caracteres] [Grátis] [
Luís Pedro de Sousa ]