Sei sulla pagina 1di 21

Corpo de Bombeiros Carajás

BRIGADAS DE INCÊNDIO E EMERGÊNCIA

Parauapebas-Pa
2007
PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO / NBR 14276

1
•ORIGEM: Projeto 24:203. 02-001:1998
•CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndios.
•CE-24:203. 02 - Comissão de Estudos do Programa de Brigadas de Incêndios
•VALIDADE: 01/03/1999

•OBJETIVO:
Estabelecer condições mínimas para a elaboração de um programa de brigadas, visando
proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as conseqüências sociais do sinistro e
dos danos ao meio ambiente.

•REFERÊNCIA NORMATIVA:
Portaria Ministério do Trabalho Nº 3214 de 08 de Julho de 1978, em sua norma
regulamentadora Nº 23. (NR - 23)

BRIGADAS: DEFINIÇÃO E OBJETIVO.


OBJETIVO

•DEFINIÇÃO:
Grupo organizado de pessoas treinadas e capacitado para atuar na prevenção,
abandono, combate a incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área
preestabelecida.

•OBJETIVO:
1-Prevenir contra incêndios em geral.
2-Apoiar nas operações de Salvamento de pessoas e animais em perigo.
3-Combater incêndios e proteger valores da ação do fogo.
4-Coordenar a ação de abandono em áreas sinistradas.
“Filosofia de trabalho: Salvar vidas e proteger o patrimônio.”

DESCRIÇÃO:
FOGO
É uma reação química denominada combustão que se caracteriza pela presença de luz,
calor e geralmente chamas.

TRIÂNGULO DO FOGO
Até pouco tempo, para efeito de estudos e esclarecimento da
química do fogo, a engenharia usava o termo conhecido como
Triângulo do Fogo, mas este foi substituído por outro termo que
explica de forma mais clara o fenômeno.

O TETRAEDRO DO FOGO
Chegou-se ao consenso de que Para provocar a reação química
(fogo) há necessidade da presença e associação em valores
equilibrados de quatro elementos essenciais, que formam o
“Quadrado do fogo”.
- Combustível
2
- Oxigênio (Comburente)
- Fonte de Calor
- Reação Química

1º - COMBUSTÍVEL
É o elemento que serve de campo de propagação do fogo, ou seja é tudo que queima.

O COMBUSTÍVEL PODE SER:


Sólido, Líquido e Gasoso.

EXEMPLOS:
Madeira, Papel, Tecido, Óleo,
Gasolina, Carvão, Álcool, Graxa,
Gases, etc...

2º - OXIGÊNIO (COMBURENTE)
É o oxigênio existente no ar atmosférico.
É o elemento que possibilita vida às chamas.

COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO (REPRESENTAÇÃO)

3º - CALOR (na temperatura de ignição):


É o elemento que serve para dar início a um incêndio e que o mantém.

4º - Reação química:
É a liberação dos radicais livres que são moléculas de tempo de vida
curta, mas que mantém a vida das chamas, em outras palavras, o
calor gera fogo que gera mais calor que resulta em mais fogo,
mantendo a reação.

PONTOS DA COMBUSTÃO:

Para que a combustão se inicie os combustíveis têm que passar por três etapas
distintas que são: O Ponto de Fulgor, Ponto de combustão e Ponto de Ignição.

Ponto de Fulgor:
É a temperatura mínima a qual um combustível sendo exposto começa a desprender
gases que se inflamam ao contato com uma fonte de calor externa na presença do
oxigênio, neste ponto as chamas não se mantém devido à pequena formação de gases.

Ponto de combustão:
3
É a temperatura mínima a qual um combustível sendo exposto desprende gases que
se inflamam ao contato com uma fonte de calor na presença do oxigênio, neste ponto
o desprendimento de gás é suficiente para manter a combustão.

Ponto/Temperatura de Ignição:
É a temperatura mínima a qual um combustível sendo exposto se inflama sem contato
com uma fonte externa de calor bastando somente o oxigênio do ambiente.

PROPAGAÇÃO DO FOGO

TRANSMISSÃO DO CALOR
- CONDUÇÃO, CONVECÇÃO E IRRADIAÇÃO.

CONDUÇÃO:
É o processo pelo qual o calor se transmite através
da matéria, de molécula para molécula, isto é, sem
intervalos entre os corpos, neste caso é
indispensável a presença de um meio
físico.

CONVECÇÃO:
É o processo pelo qual o calor se transmite,
por intermédio da massa de ar ou de gases
quentes que se deslocam do local do fogo
para outros, às vezes, bem distantes,
levando calor suficiente para incendiar
corpos combustíveis com os quais entrem em
contato.

IRRADIAÇÃO:
É o processo pelo qual o calor se transmite, por meio de
Ondas de energia calorífica que se desloca através do
Espaço ou matérias.

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS

Para fins didáticos e para facilitar os estudos de prevenção e combate a princípios de


incêndios, adota-se a existência de quatro classes
gerais de incêndios.

INCÊNDIO DA CLASSE "A"


É o incêndio em corpos combustíveis comuns que geram resíduos, como:
Madeira, Tecido, Borracha, ou seja, incêndios em materiais sólidos de
natureza orgânica.

METÓDO DE EXTINÇÃO AGENTE EXTINTOR


- Resfriamento - Água
- Isolamento - Espuma
4
INCÊNDIO DA CLASSE "B"
É o incêndio envolvendo líquidos combustíveis e inflamáveis:
Gasolina, Óleos, Tintas, GLP etc...

MÉTODOS DE EXTINÇÃO
- Por abafamento
- Por resfriamento
- Por isolamento
- Por inibição

AGENTES EXTINTORES
- Pó químico Seco
- CO2
- Espuma
- Água em forma de neblina de alta velocidade

INCÊNDIOS DA CLASSE "C"


É o incêndio em equipamentos elétricos energizados.
MÉTODO DE EXTINÇÃO
- Abafamento.
AGENTE EXTINTOR
- CO2
- Pó Químico

INCÊNDIO DA CLASSE "D"


É o incêndio que ocorre em metais pirofóricos tais como: Magnésio, Titânio,
Zircônio Etc.
MÉTODO DE EXTINÇÃO
- Abafamento
- Inibição
AGENTE EXTINTOR
Agente extintor especial à base de grafite, sulfato de potássio, etc...

PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

A segurança contra incêndio comporta duas etapas que não devem estar
dissociadas:

A) A adoção de todas medidas apropriadas a impedir que um fogo se manifeste


e se propague, isto é, a “Prevenção contra Incêndio”.
B) Aplicar os recursos materiais e humanos, de forma a controlar rapidamente
um princípio de incêndio, isto é o “Combate a Incêndio”.

O conhecimento das causas de incêndio permite em geral, prevenir ou suprimir


um bom número pela obediência às medidas de segurança.
As causas de incêndio são estreitamente ligadas às atividades humanas e
mecânicas, sendo elas as que a produzem na maioria dos casos.

5
INTRODUÇÃO

Quando, por qualquer motivo, a prevenção falha, os trabalhadores devem estar


preparados para o combate ao princípio de incêndio o mais rápido possível, pois quanto
mais tempo durar o incêndio, maiores serão as conseqüências.

Para que o combate seja eficaz, é necessário que:


a) Existam equipamentos de combate a
incêndios em quantidade suficiente e
adequados ao tipo de combustão.
b) O pessoal, que eventual ou permanentemente
circule na área, saiba como usá-los e possa
avaliar a capacidade de extinção.
c) Conhecer os agentes extintores;
d) Saber avaliar as características do incêndio, o
que determinará a melhor atitude a ser tomada.
e) Acionar a unidade de bombeiros / brigada de
sua área.

MÉTODO DE EXTINÇÃO

Consiste basicamente na retirada de um dos elementos essenciais desfazendo o


quadrado do fogo.O resfriamento, abafamento e o isolamento e quebra da reação química
constituem as quatro possibilidades básicas para extinção do fogo.

RESFRIAMENTO:
Consiste na redução do calor do material que está queimando, baixando-se a temperatura
até um ponto em que não haja combustão.
ABAFAMENTO:
Consistem na eliminação do oxigênio das proximidades do combustível, interrompendo-se
deste modo o quadrado do fogo e, conseqüentemente a combustão.
ISOLAMENTO:
Consiste na interrupção, diminuição ou retirada, com suficiente margem de segurança, do
material ainda não atingido pelo fogo, para fora do seu campo de propagação.
INIBIÇÃO:
Consiste na quebra da reação em cadeia, neutralizando as moléculas produzidas pela
queima do combustível.

Ex.: Incêndio em produtos derivados de


petróleo, liberam moléculas de amônia,
que mantêm a combustão, lançando o
PQS a base de bicarbonato de sódio, este
irá neutralizar essa molécula, contribuindo para a extinção do incêndio.
AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO
São produtos que lançados ao fogo provocam sua extinção.

6
AGENTES EXTINTORES
- ÁGUA (AG)
- ESPUMA (ES)
- GÁS CARBONICO (CO2)
- PÓ QUÍMICO (PQS)
- OUTROS
EXTINTORES DE INCÊNDIO
São aparelhos que utilizam agentes extintores para utilização imediata, necessários à
proteção contra princípios de incêndio em qualquer local.
Devem ser manuseados por pessoas treinadas.

USO OU FUNÇÃO
Extinguir princípios de incêndio.

CLASSIFICAÇÃO
Os extintores são fabricados em vários e diferentes tipos, tamanhos e indicados segundo
suas características, para uma ou mais classes de incêndios São:

- Portáteis = manuais
São aparelhos que podem ser transportados manualmente e seu peso total não deve
ultrapassar:

- 20 kg p/ Pó Químico
- 25 kg p/ CO2
- 20 kg p/ Espuma

- Não Portáteis/rebocáveis = carretas ou estacionários


CARRETAS ESTACIONÁRIOS
Extintores montados sobre rodas. Extintores estacionários de maneira
Fixa.

ESTRUTURA DO EXTINTOR
EXTINTORES DE ÁGUA E PÓ QUÍMICO EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO-CO2
PRESSURIZADO E A PRESSURIZAR

7
CONTROLE VISUAL DA PRESSÃO INTERNA
MANÔMETRO

COMBATE AO FOGO COM EXTINTORES DE INCÊNDIO


TIPO ÁGUA PRESSURIZADA

O extintor de água pressurizada deve ser operado da seguinte forma:


1) O operador leva o extintor ao local do fogo;
2) Retira a trava ou o pino de segurança;
3) Empunha a mangueira;
4) Ataca o fogo (classe A), dirigindo o jato d’água para a sua base.

Extintor de Pó Químico Seco


Utiliza bicarbonato de sódio não higroscópico (que não absorve umidade) e um agente
propulsor que fornece a pressão, que pode ser o gás carbônico ou o nitrogênio. É
fornecido para uso manual ou em carretas, pode ser sob pressão permanente (pó químico
pressurizado) ou com pressão injetada (pó químico seco a pressurizar).

Extintor de Gás Carbônico (CO2)


a) Leve o extintor ao local do fogo
b) Retire o pino de segurança
c) Empunhe a mangueira
d) Acione o gatilho
e) Ataque o fogo em forma de leque, procurando abafar toda a área.

8
PLANO DE ABANDONO DE EDIFICAÇÕES:

FATOR PSICOLÓGICO
Quando executamos algum tipo de atividade ou nos envolvemos em situações onde
conscientemente enfrentamos o perigo, nosso organismo involuntariamente libera
substancias como a “Adrenalina”, o resultado são reações adversas, uma dessas reações
é o “pânico” que na maioria dos grandes incêndios e outros acidentes é o responsável
direto pela maior parte das lesões graves e vítimas fatais.

PÂNICO, O QUE É ?
O Termo Pânico é usado para descrever um comportamento animalistico das massas.
Agrupa-se em algumas formas de comportamento.
•SENTIMENTO: Terror, Medo, Ansiedade.
•REAÇÕES VOCAIS: Choro, Gritos, Chamado de socorro.
•REAÇÕES FÍSICAS: Estremecimento, Saltar no vazio, Agressividade.
•CONSEQUÊNCIAS: Asfixia, Pisoteamento, Precipitação.

CONTROLE DO PÂNICO:
-Para minimizar este problema algumas providencias devem ser tomadas desde
sinalização e Lay-out das edificações, equipamentos, transporte etc. até a aplicação de
treinamentos e simulações direcionados ao controle do pânico, principalmente em locais
muito freqüentados.

A TODA ESTA ESQUEMATICA CHAMAMOS DE PLANO DE EMERGÊNCIA

OBJETIVO DO PLANO DE ABANDONO :


Fornecer condições seguras, rápidas e eficazes para evacuação de locais onde haja
grupos de pessoa em situação de risco provocados por incêndios e/ou outros riscos
iminentes.

CARACTERÍSTICAS DA EVACUAÇÃO :
EVACUAÇÃO NORMAL: O perigo existe mais ainda não foi deflagrado, o fator
psicológico domina o físico e o movimento se comporta do inicio ao fim de maneira
correta, sem que haja tumulto e correria .

EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
9
Este processo já apresenta modificações no comportamento humano, apresenta
aglomeração superior a capacidade das rotas de escape e aparece a força física para
acelerar o processo, pode haver tumulto e conseqüentemente alguns incidentes .

EQUIPES DE ABANDONO:
As empresas devem nomear, treinar e manter em seu quadro, pessoas que devem
ocupar-se, em caso de sinistro, da coordenação e evacuação das edificações.

SINALIZAÇÃO DAS VIAS DE EVACUAÇÃO:


Conhecendo estes fatores, os organizadores do “plano”devem disponibilizar recursos
(áudio-visual) visando minimizar os efeitos da evacuação desordenada, estes recursos
podem ser.
-Aparelhos sonoros. - Sinais
-Símbolos. - Iluminação

SINAIS: As vias de evacuação deverão ser amplamente sinalizadas, de forma a orientar


da melhor forma possível durante a evacuação.

saída SAÍDA DE EMERGÊNCIA

SIMBOLOS: A simbologia é, sem dúvida outra


ferramenta muito útil na evacuação, portanto deve ser
utilizada em todos os casos.

EQUIPES DE ABANDONO:

As equipes de abandono deverão ser tantas e compostas de quantos membros


se fizerem necessários para o perfeito funcionamento do plano, em
conformidade com a legislação.

LIDERES DE ABANDONO: Profissional responsável pelas atividades de simulações,


treinamentos, palestras e coordenar o abandono nas situações reais.

MONITORES DE ABANDONO: São profissionais treinados e capacitados para auxiliar


nos simulados e atuar nos casos reais, guiando as pessoas pelas portas de emergência
até o ponto de encontro, retirar os deficientes físicos, prestar socorro aos acidentados e
atender aqueles com maior tendência ao pânico.

OBJETIVOS: Tem como principal objetivo a coordenação do escape e direcionamento


organizado das pessoas nas saídas e efetuar resgate e primeiro atendimento as vítimas.

10
PRIORIDADE: Tem prioridade de saída os deficientes de qualquer natureza, as crianças,
idosos e as mulheres grávidas.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE ABANDONO:

1- Nunca salte de prédios, estruturas de construções e


outros elevados, pois muitas pessoas já morreram sem
necessidade e de forma absurda alguns minutos antes
da chegada das equipes de socorro e emergência.

2- Se ficar preso em meio a fumaça, respire pelo nariz


em rápidas inalações e rasteje em direção a saída.

3- Se não puder sair, feche a porta, abra ou quebre uma


janela para ventilar o local, procure revelar sua
localização através do telefone, rádio ou sinais e se
possível combata os focos mais próximos.

4- Caso existam equipamentos, dispositivos ou


aparelhos contra incêndio, use-os imediatamente, mas
somente os que você conhecer e souber operar, Os
extintores de incêndio, por exemplo, é uma excelente
ferramenta para abrir caminho entre as chamas.

5- Desça sempre, nunca suba, a não ser que todas as


descidas estejam bloqueadas pelas chamas e não exista
alternativa.

11
Incêndios e acidentes acontecem diariamente, a grande
diferença entre os níveis de gravidade é a nossa
capacidade física e mental de encarar de forma
coerente, bem como o conhecimento e obediência aos
procedimentos.

LEMBRE-SE SEMPRE, A MELHOR MANEIRA DE


EVITAR INCÊNDIOS E ACIDENTES EM GERAL É
PREVENIR, PORTANTO VERIFIQUE DIARIAMENTE
OS ITENS DE SEGURANÇA E CONTRA INCÊNDIO DE
SUA ÁREA E MANTENHA A “PREVENÇÃO”

12
1° passo: Avaliação primária da vítima.

Verificar todos os sinais vitais e a situação da vítima.


-A: =Airway (Vias Aéreas), -Abrir vias aéreas.
-B: =Breathing (Respiração), -Ver, ouvir e sentir.
-C: =Circulation (Circulação), -Verificar pulso, carotídeo.

PARADA RESPIRATÓRIA

Definição:
É uma situação em que o
paciente pára de respirar.Esta
situação é perceptível quando:
- O tórax da vítima não se mexer
- Os lábios, língua e unhas ficam
cianóticos (azulados)

Causas:
Intoxicação por gases venenosos, afogamento,
traumatismo craniano, espasmos ou edemas da glote, presença de corpo estranho nas
vias respiratórias, etc.

CAUSAS DE OBSTRUÇÃO E LIBERAÇÃO VITIMAS INCONCIENTES

Conduta:
- Levar a vítima para um lugar arejado e não contaminado
- Iniciar a respiração Artificial
- Deitar a vítima de costas sobre uma superfície dura
- Afrouxar a roupa, retirar próteses e Desobstruir vias aéreas superiores
- Colocar a vítima com o rosto voltado para cima e cabeça inclinada para trás
- Tampar as narinas da vítima com o indicador e o polegar e abrir a boca
- Posicionar a mascara.
-Soprar com força até notar que o tórax da vítima se movimenta.
- Retirar e observar o esvaziamento dos pulmões, enquanto você inspira
novamente
- Repetir o movimento 15 vezes por minuto.

Observação:
No caso de criança, deve-se envolver a boca e o nariz da criança com a boca ou
mascara, introduzindo pouco ar, com muito cuidado no pulmão da mesma. O ritmo em
criança deve ser de uma vez a cada 3 segundos.

13
CAUSAS DE OBSTRUÇÃO E LIBERAÇÃO VITIMAS CONCIENTES

Aplicar a manobra de Heimlich

Posicionar-se por traz da vitima com uma das pernas entre as pernas da
mesma.Empunhe uma das mãos na posição abaixo do diafragma tendo como referência
o umbigo.Contraia os músculos abdominais fazendo com que crie uma pressão interna,
expelindo o objeto obstrutor.

PARADA CARDIO-PULMONAR
O QUE É?
A parada cardíaca é uma situação de emergência, pois o coração para de bater e a
respiração cessa. Após 3 minutos de parada cardio-pulmonar, o cérebro começa a
apresentar lesões irreversíveis.
CAUSAS:
A parada cardio-respiratória pode ocorrer em diversas situações:
Choque elétrico, Choque anafilático, afogamento, doença cardíaca, traumatismo violento,
etc.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
RCP
Caso se verifiquem paradas respiratória e cardíaca ao mesmo tempo, o procedimento
deve ser combinado, massagem cardíaca e respiração artificial, conforme orientação
abaixo:
- Com 1 Socorrista:
Executar 15 manobras de massagem cardíaca e, em seguida,
soprar 2 vezes a boca da vítima, usando o método Respiração
artificial.

- Com 2 Socorristas: fazer 15 massagens para cada 2


manobra de respiração- A manobra deve ser feita quantas
vezes for necessária para o restabelecimento dos
movimentos respiratórios e movimentos do coração,
sempre no mesmo ritmo (Ciclos)

QUANDO PARAR A MASSAGEM?


-Se outra pessoa treinada em RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar) chegar ao local.
-Se você estiver exausto, incapaz de realizar o RCP por mais tempo.
-Se o local onde você estiver não for seguro, estando você em perigo.
-Se o coração da vítima voltar a bater.

2º passo: Avaliação secundária da vítima.

1º Grupo: FERIMENTOS
Definição:
É uma quebra de integridade dos tecidos internos ou externos do corpo.
Classificação:
Abertos: facilmente identificáveis, são quebras da pele ou da mucosa.
Fechados: ocorrem com tecidos debaixo da pele, incluindo órgãos Internos (fígado, baço,
rim etc.).

14
Conduta:
- Limpar o ferimento com água limpa
- Proteger o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo
- Não tocar o ferimento com os dedos ou material sujo
- Não colocar pomadas, açúcar, café ou quaisquer outras substâncias.
Ferimentos Especiais - Conduta:

Ferimento nos Olhos:


- Não esfregar os olhos, tampar a região com gaze ou
pano limpo, fixar com venda ou adesivo.
-Se o objeto ficar alojado, imobilizá-lo no local com copo
plástico ou outra coisa.

Sangramento no Nariz:
- Manter a vítima quieta e aplicar
pressão sobre o lado do nariz
que sangrar
- Colocar gelo sobre o local.

Lesões no Tórax:
- Colocar sobre o ferimento um curativo ou uma toalha ou mesmo a própria mão, para
impedir a penetração ou saída de ar pelo ferimento. Se houver falta de ar, soltar uma das
extremidades do curativo (Curativo de três pontas).
Ferimento no Abdome:
- Quando houver saídas de alças intestinais (Evisceração) ou outros órgãos, cobrir com
toalha limpa ou umedecida e transportar rapidamente para o hospital.
Ferimento na Cabeça:
- Se o paciente estiver inconsciente ou agitado, deitá-lo de costas, facilitar sua respiração
e afrouxar suas roupas.

2º Grupo - HEMORRAGIAS

Definição:
É a perda de sangue devido ao rompimento de um ou mais vasos sangüíneos.

Classificação:
Internas: difíceis de serem reconhecida - hemorragia pulmonar, gástrica, intra-abdominal,
etc.
Externas: facilmente reconhecidas, são visíveis.

Gravidade: A hemorragia pode ser extremamente grave e levar a vítima à morte devido à
quantidade de sangue perdido. (choque Hipovolêmico).

Técnicas de detenção de hemorragias:

Deter ou diminuir a perda Sangüínea: -


Elevar o braço ou a perna quando
estiverem sangrando - Tamponamento

15
com gaze ou pano limpo, fazendo pressão sobre o ferimento e amarrando bem firme,
com atadura ou faixa de pano

3º Grupo – FRATURAS

Causas:
As fraturas são ocasionadas por violências externas, movimentos anormais ou
enfermidade dos ossos.
Tipos:
Fechadas: quando o osso se quebra, mas a pele não é perfurada.
Expostas: quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Sintomas:
Suspeita-se de fratura, quando houver dor local, deformação, incapacidade de
movimentação, posição anormal ou sensação de atrito no local suspeito.

Condutas:
Fratura Fechada:
- Colocar o membro afetado em posição natural, sem
desconforto para a vítima.
-Imobilizar a articulação acima e abaixo da fratura com tala
(tábua, papelão, vareta de metal, etc.) amarrada com ataduras
ou tiras de pano.

Fratura Exposta:
- Colocar gaze ou pano limpo sobre o ferimento, de maneira a
deixá-lo aberto
- Manter a vítima deitada e proceder como nas fraturas
fechadas, imobilizando com talas.

Em caso de fraturas com hemorragia, estancar a mesma.

Fraturas Especiais - Conduta:

Fraturas de Coluna
- Manter a vítima imóvel.
-Transportar a vítima em maca rija
- Em caso de lesão no pescoço, imobilizar de imediato para não mover a cabeça da vítima
Fraturas de Crânio (Traumatismo craniano)
- Manter a vítima deitada de lado, para que a língua não caia para trás, bloqueando a
passagem do ar.
- Manter a vítima aquecida. Controlar a perda de sangue do ferimento com gaze
esterilizada ou pano limpo.
- Não mover a cabeça ou qualquer outra parte do corpo da vítima, se ela estiver
sangrando pelo nariz, boca ou ouvidos.

SUSPEITAS:
16
P.I.C - Pressão Intracraniana.
A .V.C - Ataque Vascular Cerebral (Derrame cerebral)
- Isquêmico
- Hemorrágico

IMOBILIZAÇÃO.

QUEIMADURAS.
Definição:
São lesões nos tecidos, produzidas pela ação do calor, atrito, reação químicas ou agentes
biológicos.
Causas:
Líquidos quentes: água, leite, óleo fervente, etc.
Sólidos quentes: ferro de passar, panelas, etc.
Gases: explosão de caldeira, de panela de pressão e álcool.
Irradiação: causada pelo sol, lâmpadas de ultravioleta, radioatividade.
Substâncias químicas: soda cáustica, ácido sulfúrico, etc.
Eletricidade, plantas, insetos e animais.
Conduta:
- Aliviar a dor, aplicando compressas frias ou água corrente
- Se possível, cobrir a queimadura pano limpo e úmida.
- Dar líquido ao paciente, se ele estiver consciente.
Notas:
Não pôr pomadas, ungüentos, pó de café, açúcar, etc, na queimadura e Não furar as
bolhas.

Superficiais ou de 1º grau
Quando só atingem a camada mais superficial
da pele, causando ferimentos leves,
vermelhidão e ardor.

17
Queimadura De 2º grau
Comprometendo a superfície e a camada
intermediária da pele (epiderme e derme), e
provocando bolhas e dor intensa.

Queimadura de 3º grau
Quando ocorre lesão da epiderme, derme e de
tecidos profundos (músculos, nervos, vasos
etc.). A pele fica carbonizada ou
esbranquiçada e há ausência de dor.

EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
CONVULSÃO:
Definição:
É as contrações involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados,
com ou sem perda da consciência.
Causas:
Febre alta (em crianças), epilepsia, tumores e doenças cerebrais, meningite e traumas
cranianos.
Sintomas:
- Corpo da vítima é sacudido por espasmos incontroláveis
- Pode ocorrer palidez intensa e lábios azulados
- Pode ocorrer eliminação de fezes e urina
- Dentes travados, salivação abundante.
Conduta:
-Proteger a vítima de quedas e colocá-la em lugar confortável
-Desapertar a roupa
-Afastar objetos próximos, para que não se machuque.
- Colocar um lenço enrolado ou outro objeto entre os dentes da vítima, para impedi-la de
morder a língua.
NUNCA:
- Não segurar a vítima (deixar que ela se debata)
- Não pôr os dedos na boca da vítima.
Ao terminar os espasmos, acomodar a vítima em posição confortável procure Socorro
Médico.

DESMAIO
Definição:
É a perda súbita e temporária de consciência.
Causas:
Hipoglicemia (jejum prolongado), tensão emocional, fadiga, debilidade orgânica.
Sintomas:
Palidez acentuada, suor abundante, pulso e respiração geralmente fracos, náuseas,
zumbido no ouvido, escurecimento da visão.
Conduta:
-Deitar a vítima de costas com a cabeça baixa
- Desapertar a roupa
- Aplicar panos frios na testa
-Se o estado de inconsciência perdurar, procurar socorro médico.
18
-Observação:
Se a pessoa for desfalecer, baixar sua cabeça ou sentá-la para frente, com a cabeça entre as
pernas, num plano abaixo dos joelhos e fazê-la respirar profundamente.

TRANSPORTE DE VÍTIMAS
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS.
A movimentação ou transporte de um acidentado deve ser feito com cuidado, a fim de não
complicar as lesões existentes.

Antes de Providenciar a Remoção da Vítima


- Controlar a hemorragia
- Manter o paciente deitado e calmo
- Imobilizar todos os pontos suspeitos de fraturas.

Ao remover ou transportar a vítima, obedecer às seguintes orientações:

Levantar a vítima com segurança


-Se o ferido tiver de ser levantado antes
de um exame para verificação das lesões,
cada parte do corpo deve ser apoiada.
-O corpo tem de ser mantido sempre em
linha reta, não devendo ser curvado.

Ao remover ou transportar a vítima, obedecer às


seguintes orientações:

Puxar o ferido para local seguro


Nunca puxar a vítima pelos lados.
Puxar pela direção da cabeça ou dos pés. Certificar-se de que a cabeça está protegida.
Como transportar a vítima
Ao remover um ferido para um local onde possa ser usada maca, adotar o método de
uma, duas ou três pessoas para o transporte da vítima, dependendo do tipo de gravidade
da lesão, da ajuda disponível e do local (escadas, paredes, passagens estreitas, etc.).
Os métodos que empregam um ou dois Socorristas são corretos para transportar uma
pessoa que esteja inconsciente devido a afogamento ou asfixia. Todavia, não servem para
carregar um ferido com suspeita de fraturas ou outras lesões graves. Em tais casos, usar
sempre o método de três Socorristas.

RECURSOS MATERIAIS DA BRIGADA

19
DEFINIÇÕES E EQUIPAMENTOS

LINHA DE LIGAÇÃO: Uma ou mais mangueiras de 2.1/2” atarraxadas entre si, partindo
da fonte até a boca admissora do divisor.
LINHA DE ATAQUE: Uma ou mais mangueiras de 1.1/2” atarraxadas entre si, partindo
das bocas expulsoras do divisor até os esguichos.
LINHA DIRETA: Conjunto de mangueiras atarraxadas entre si, partindo da fonte até o
esguicho.
LINHA CIAMESA: Linha de mangueiras montada entre uma fonte de abastecimento e
uma viatura de incêndio.
MANGUEIRAS: Tubos flexíveis de borracha, revestidas de fibra de nylon e terminadas
em juntas “Storz” do tipo engate rápido.
ESGUICHO: Aparelho destinado a dosar, dimensionar e direcionar o jorro de água das
mangueiras.
DIVISOR OU DERIVANTE: Aparelho destinado a dividir as linhas facilitando e agilizando
o combate.
CHAVE DE MANGUEIRAS: Ferramentas utilizadas para facilitar o engate das
mangueiras nos esguichos e hidrantes.
COLUNA DE HIDRANTE: Tomada D água pré-dimensionada com a finalidade de
alimentar as linhas ou abastecer viaturas durante o combate.
ABRIGO DE MANGUEIRAS: Caixa metálica ou de fibra onde se guardam os materiais e
ferramentas usados no hidrante, geralmente ficam ao lado dos mesmos.

ALERTA E PRONTIDÃO:

As Brigadas de incêndio devem manter-se sempre alerta e após o sinal combinado de


emergência, devemos seguir os passos seguintes.
ALERTA: Identificada uma emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios
de acionamento disponíveis.
DESLOCAMENTO: Devem se deslocar todos os integrantes da Brigada assim que forem
acionados, de forma segura até o local da emergência.
ATAQUE/AÇÃO: Compreende o esforço conjunto de toda a equipe para o pronto
atendimento, logo após o sinal do líder.

FUNÇÕES DA BRIGADA FORA DE EMERGÊNCIA

A - Inspecionar o sistema de prevenção contra incêndio constituído por hidrantes,


extintores e abrigos e propor medidas para eliminar não conformidades.
B - Reunir-se freqüentemente para definir planos de melhorias para a equipe.
C - Alertar os demais colaboradores quanto aos riscos oferecidos por algumas atividades
como solda e oxicorte.
D - Manter-se sempre atento no seu local de trabalho.
E - Manter-se sempre com bom preparo físico.
F - Conhecer e acompanhar o PAE (Plano de Atendimento a Emergência) ou PGS-026.
G - Exercitar freqüentemente as técnicas e táticas de combate.
H - Adotar um plano de abandono e salvamento.
I - Estabelecer rotas de escape alternativas.
20
J - Priorizar o confinamento e isolamento dos riscos.
L - Manter contato permanente com a vigilância.

21

Potrebbero piacerti anche