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TEXTOS SOBRE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

Risco químico na construção


O risco químico é frequentemente ignorado e banalizado na construção civil, não
merecendo a mesma atenção que os riscos ligados à integridade física do trabalhador,
os quais têm consequências imediatas e bem visíveis.

O problema está em que os trabalhadores expostos aos riscos químicos podem levar
uma vida normal até aparecerem os primeiros sintomas de uma doença profissional.

Para sensibilizar e informar sobre esta questão foi agora publicado pelo Instituto para
a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISHST) na colecção “Divulgação”, um
livro precisamente intitulado «Produtos Químicos Perigosos na Construção Civil»,
onde, numa linguagem acessível e cuidada, os autores, todos técnicos daquele
Instituto, conseguem mostrar que, ao contrário do que se possa pensar, existem
diversos produtos perigosos na construção.

Os autores lembram que existem nos materiais necessários para qualquer construção
substâncias e preparações perigosas que colocam em perigo a saúde humana como
as tintas, decapantes e vernizes, ou o cimento e o amianto.

Os tipos de risco inerentes aos produtos perigosos, nomeadamente irritações e


queimaduras, intoxicações, explosão e incêndios, são inventariados e arrumados de
forma clara em capítulo próprio bem como a respectiva estimação dos riscos onde se
põe em relevo a importância dos diversos meios de informação do utilizador com
destaque para o rótulo, ficha de dados de segurança e fichas toxicológicas.

O livro agora editado debruça-se com pormenor sobre as medidas de prevenção


chamando a atenção para a responsabilidade do Executante da Obra que deve
identificar as substâncias e preparações químicas perigosas a utilizar na mesma e
avaliar os respectivos riscos.

Para eliminar ou minimizar os riscos deverão ser implementadas pelo Coordenador de


Segurança um conjunto de medidas de gestão de protecção colectiva e individual e de
prevenção e vigilância médica. No que respeita à protecção individual os autores
apresentam um quadro guia de grande utilidade para a escolha do equipamento tendo
em conta as diferentes funções dos trabalhadores da construção.

O emprego de explosivos, as operações de soldadura e as intervenções em locais


com fibras de amianto são particularmente tratadas dada a sua perigosidade. Diversas
medidas de organização do trabalho e de ordem técnica são apresentadas de modo
sintético e de fácil apreensão.

Nos anexos, para além de uma listagem de legislação aplicável e alguma bibliografia,
o livro apresenta uma lista de produtos devidamente caracterizados no que respeita à
sua composição química, utilização, riscos e medidas de prevenção. O leitor tem,
assim, a oportunidade de aceder a um pequeno pacote de fichas técnicas que fazem
uma pequena “radiografia” de cada um dos produtos.

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TEXTOS SOBRE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

O livro será lançado pelo ISHST numa sessão a realizar no âmbito da CONCRETA
2006, dia 25 de Outubro, pelas 17h00, no auditório B4 da Exponor.

Guia de Apoio
CONCEPÇÃO DE LOCAIS DE TRABALHO

O lançamento, pelo ISHST, da 4.ª Edição da obra «Concepção de locais de trabalho – Guia de Apoio»
demonstra bem o interesse crescente pela problemática abordada na mesma, ou seja, a necessidade de
integrar a segurança e saúde no trabalho na fase de concepção dos edifícios, dos locais de trabalho e na
própria organização do trabalho! Evitam-se complexas e custosas medidas correctivas e ganha-se em
segurança!

Dando particular ênfase à concepção dos locais de trabalho, os autores, técnicos do ISHST e da
Inspecção-geral do Trabalho, alertam que os intervenientes neste processo nem sempre acautelam
eficazmente a segurança e saúde dos trabalhadores no momento da escolha de soluções técnicas porque
não dispõem de informação e formação nesta área.

No entanto, a fase de concepção é o momento óptimo para se proceder à identificação e avaliação dos
diversos tipos de riscos que poderão ocorrer após o início da actividade.

Neste sentido, o Guia de Apoio agora reeditado destina-se a auxiliar as equipas de projectistas que
concebem locais de trabalho para que, no decurso da elaboração do projecto e na tomada de decisões,
sejam tidos em conta os princípios da Prevenção dos Riscos Profissionais.

Assim, os autores dividem a obra em duas partes, uma primeira mais dedicada à metodologia da
integração da prevenção de riscos profissionais na fase de projecto e uma segunda com orientações
técnicas a seguir na prevenção dos principais riscos profissionais.

A nova edição tem ainda a vantagem de actualizar a legislação de SHST relacionada com a temática.

António Brandão Guedes


Técnico do ISHST

Artigo redigido para suplemento do Jornal de Notícias sobre a CONCRETA’2006. Outubro de 2006

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