Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
S
UJ
m
o
ce
a.
■ -i v
ANO XXX MARQO 1989
RGUNTE E RESPONDEREMOS MARpO - 1989
Publicado rnensal N? 322
)irator-Responsável: SUMARIO :-
Estévao Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia "A Deus nada é Impossível" (Le 1,37). . 97
publicada neste periódico
Ainda em questao:
A Autenticidade do Sudario de Turim... 98 ,
)iretor- Administrador:
D. Hildebrando P. Martins OSB Tese e antítese:
Karl Marx: Sim ou Nao? 104
Os jornalistas perguntam:
I -MAKQUES-SA1UIVA"
A Albania se Abrirá? 143
ontFcos f nnofttt *.*
NO PRÓXIMO NÚMERO:
323-Abril- 1989
"Antes que os demonios voltem" (Osear Quevedo S.J.). — "Do Santo Oficio
á LibertacSo" (Oliveira Soares). - "Fui espiao!" (Francesco Scalzotto). - A
Senhora Televisao. - As "Igrejas Eletrónicas".
2. CHEQUE BANCÁRIO
Ainda em questao
A Autenticidade
do Sudario de Turim
* * *
98
O SUDARIO DE TURIM
1. Tecido "rejuvenescido"?
99
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
objeto (tecido, osso, pedaco de madeira, etc.). Por isto, se o objeto a ser da
tado esteva muito tempo em lugar úmido ou corrosivo, pode-se ter produzi-
do uma dissolucáb do ácido carbónico contido sob forma de carbonato no
objeto, diminuindo a quantidade de Carbono 12 e 'rejuvenescendo' artifici
almente o objeto.
A resposta bem parece ser: SIM. Com efeito; que diziam em 1987 os
cientistas americanos?
100
O SUDARIO DE TURIM
'A imagem só pode ter sido produzida por uma radiacao desconhecida,
de duracáb infinitesimal'; por conseguinte,... num lapso de tempo ínfimo;
portanto essa radiacao deve ter sido muito poderosa e deve ter mobílizado'
uma energia do tipo 'explosáb atómica', ou, mais prudentemente, 'reacio
atómica'; esta é precisamente a que pode aumentar o teor do Carbono 14 do
tecido, por destacamento de neutrónios. Tal teor foi aumentado por ocasiao
dessa reacáb atómica, passando, no momento da Ressurreicao há dois mil
anos, de 1 a 1,2 núcleo de Carbono 14 para varias dezenas de milhares de
núcleos de Carbono normal (Carbono 12).
2. Amostragem deficiente
101
j> "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
"A prova do Carbono 14 nao deve ser questionada, mas sim a escolha
da amostra do tecido analisado, que pode muito bem resultar dos reparos
sofridos após o incendio de 1349 ou o de 1532. Para dissipar as dúvidas, bas
taría um exame, ao microscopio, da trama do tecido, que, como se sabe, é
muito característica.
4. O precedente de Hiroshima
102
O SUDARIO DE TURIM
* * *
103
Tese e antítese:
1 Cf. Carlos Valverde, Tesis de Marx. Tesis sobre Marx. Cuadernos BAC
n° 65. Madrid (Mateo Inurria 15, Madrid 16) 1983.
Paul-Eugéne Charbonneau, Marxismo e Socialismo Real. Ed. Loyola,
Sio Paulo 1984.
104
KARLMARX:SIMOUNÁO?
■ 1. A Materia
Com isto nao se quer dizer que o ideal do hornem seja a penuria de
bens materiais (deve-se propugnar a suficiencia); mas quer-se dizer que exis-
tem valores ¡materiais, espirituais (o amor, a bondade, a dedicacao a urna
causa nobre, a gratuidade. . .), que dao feito á materia e a condicionam em
vez de ser condicionados por ela. Muitas vezes na historia o idealismo de um
homem, de urna mulher ou de um grupo sobrepujou a forca bruta de estru-
turas materiais.
Ora, seo homem é capaz de produzir nocoes imateriais, ele deve pos-
suir dentro de si um principio ¡material ou espiritual, dado que efeito e cau
sa sao proporcionados entre si. Tal principio espiritual é o que se chama
alma humana. Esta nao é materia, mas está unida á materia do corpo, de mo
do a formar com este um só principio de acato. Mais precisamente: a alma
humana, tendo o seu intelecto, serve-se do cerebro para pensar, mas nao é o
cerebro.
105
10 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
2. Religiao e Moral
106
KARL MARX:SIM OU NAO? 11
107
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS"322/1989
Por mais nobre que seja o ideal acariciado por alguém, o f'im nao justi
fica todos os meios, pois há meios que sao, em si mesmos, ¡moráis e indig
nos; o seu emprego desfigura a pessoa humana como tal.
3. O Homem
Ora, como dito, grande parte de tais funcóes sao imateriais, nao sujei-
tas ao determinismo material ou ao espaco e ao tempo. Por isto nao podem
ser produzidas por um principio material. Só podem ser explicadas pela pre-
senca do espirito ou de urna alma espiritual no homem.
... Por.sija vez, o espirito, sendo ¡material, nao pode ser oriundo da mate
ria, pois o efeito é sémpre proporcionado á causa; a materia é um ser deter-
:.''■ ios
KARLMARX:SIMQUNAO? 13
Na base destas ref lexoes, deve-se dizer que o homem comecou a exis
tir na face da Térra quando Deus criou o espirito ou a alma humana e a in-
fundiu nos primatas ¡rracionais.1 O ser humano assim constituido foi to
mando contato com o mundo e desenvolvendo suas numerosas possibilida-
des de conhecer, querer e amar.
109
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
les (t 322 a.C), o grande pensador grego, conforme o qual o homem é ani
mal racional, ou se¡a, um vívente sensitivo, que traz em si as propriedades e
exigencias do mundo racional (espiritual). Ñas grutas da pré-história encon-
tram-se pinturas e artefatos que exprimem o pensamento racional do pró-
prio homem das cavernas.
Os cristá'os sabem que o vívente racional foi por Deus chamado a ser
"Filho de Deus" (cf. Gl 4,6; Rm 8,15). Isto quer dizer: a pessoa humana
tem um componente corpóreo com suas qualidades próprias; tem outrossim
um componente espiritual (ao qual se há de subordinar o corpóreo) e a vo-
cacao a viver segundo o modelo do Filho de Deus. Desta realidade estrutural
decorrem direitos e deveres do ser humano, assim como a sua supremacía so
bre os outros seres visíveis.
4. O Trabalho
110
KARL MARX:SIM QU NAO? 15
111
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
5. Economía
Para mostrar que a teoría da mais-valia (ou teoría de que o lucro é ex-
torquido injustamente do trabalho humano) é falsa, pode-se imaginar o se-
guinte caso:
112
KARL MARX:SIM OU NAO? 17
existir sem que haja qualquer mais-valia. É certo também que o capital se
pode aumentar sem exploracao do trabalhador; isto se dá mediante conve
nios que complementam duas ou mais industrias ou tojas entre si, mediante
o aperfsi coamento dos instrumentos de traba I ho, pelo engenho, a constan
cia e a perspicacia dos proprietários, pelo aproveitamento de oportunidades.
113
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
As relacoes que ligam os homens entre si, sSo dos mais diversos tipos:
relacóes de amor, familia, defesa, expressáfo artística, expressao religiosa, es
portes, producao industrial, comercio... Por isso nao se devem reduzir as re-
lacdes interpessoais a termos de producSo económica e comercio. Com ou-
tras palavras: o fator económico ná"o basta para explicar os diversos tipos de
atividade e intercambio existentes entre os homens, pois há atividades cujo
interesse ultrapassa o meramente económico: assim a ¡nvestigacao científica,
a reflexao filosófica, o cultivo do direito, da religiao, a assisténcia sanitaria
e outros servicos... tém um cunho de gratuidade, que une e enobrece as
pessoas.
114
KARL MARX:SIM OU NAO? 19
115
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
complexos. Por ¡sto nenhuma sistematizacao teórica tem valor geral. A divi-
sfo marxista em cinco etapas é excesivamente simplificadora da realidade
apoiando.se, em última análise, num falso determinismo económico. O cursó
atual da historia, nos países mais desenvolvidos em todos os sentidos, leva a
crer que a humanidade nao caminha para o comunismo, mas para sistemas
sócio-económicos que procuram conjugar a liberdade e a dignidade da pes-
soa humana com formas de colaboracao social e comunitaria.
De resto, a etapa comunista assinalada por Marx nao parece ser senío
um sonho romántico absolutamente inexeqüfvel. Os pafses que tém feito a
experiencia do marxismo, em vez de se encaminharem mais e mais para o
comunismo, distanciam-se progressivamente deste e reassumem ¡nstituicSes
rejeitadas por Marx; tenham-se em vista a Rússia, a China, a Hungría... A
abolicáb da propriedade particular, a supressáo das classes, o desaparecinien-
to do Estado, a supressáo do dinheiro, da policía, dos tribunaís... sao teses
utópicas, ñas quais ninguém acredita com seriedade. A natureza humana,
boa como tal, é marcada por tendencias a desordem (pecado original!) - or-
gulho, avareza, odio, ¡njustica -, das quais só os mais santos conseguiram
líbertar-se. Os bens materiais e os fatores económicos excitam a cobíca, o he
donismo, a ganancia... É, antes, a elevacáo do homem no plano espiritual
que o torna morigerado e santo.
6. Conclusao
116
KARL MARX:SIM OU NAO? 21
* * *
PASSATEMPO CONSTRUTIVO...
117
Um diálogo necessário:
Existencia de Deus e
Ciencia Contemporánea
* * *
118
EXISTENCIA DE DEUS E CIENCIA 23
os antepassados. Entre outros, seja aquí citado o Dr. Manuel María Carreira
Verpz, Professor de Filosofía da Ciencia na Pontificia Universidade de Co-
millas (Madrid) e no Departamento de Física da Universidade John Carroll
(Cleveland. Estados Unidos); escreveu o livro "El Creyente ante la Cien
cia' , que o autor apresenta nos seguintes termos:
1. 0 Universo: configuracao
119
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
Cada estrela tem sua energía, luz e calor, que nao se devem á combus-
tao da respectiva materia, mas as ¡ncessantes explosoes termonucleares (se-
mediantes as da bomba de hidrogénio), que desprendem grandes quantida-
des de energía. A temperatura do Sol, na sua superficie, é de 6.000 graus
Celsius (em outras estrelas chega a 80.000 °C), e é de 15 milhoes de graus
Celsius no seu núcleo central. Apesar disto, o universo está as escuras, como
o contemplamos em noites estreladas;é também de baixCssima temperatura,
pois esta oscila entre a máxima de 173° negativos e a mínima de 272° abai-
xo de zero (pouco superior ao zero absoluto).
É sobre esta base que se formula a teoría do big bang (ou da grande
explosao): segundo esta conjetura, a materia cósmica toda concentrada num
120
EXISTENCIA DE DEUS E CIENCIA 25
2. O universo: evolucao
121
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
122
EXISTENCIA DE DEUS E CIENCIA 27
sao os antecedentes das proteínas e dos ácidos nucleicos, essenciais nos pro-
cessos vitáis.
Dois bilhoes de anos depois, ou seja, aos tres bilhóes de anos da Térra
e há cerca de 1.500.000.000 de anos, apareceram as células dotadas de nú
cleo diferenciado (eucariotas). Estas marcam o inicio de nova era da evolu
cao biológica, pois deram origem aos tecidos de todos os organismos pluri
celulares - vegetáis e animáis - com diferenciacao funcional de suas célu
las.
123
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
3. O Universo e Deus
Tudo tem que ter sua razáo suficiente ou sua explicacáo satisfatória
aos olhos de quem reflete. Ora qual será a razio suficiente ou a explicacáo
deste nosso universo?
2.1. Oarrazoado
124
EXISTENCIA DE DEUS E CIENCIA 29
Nao se pode dizer que essa massa condensada nSo teve comeco ou é
eterna. Diga-se, poís, que antes ela estava em expansáo, como atualmente es
tá; terfamos assim um universo cíclico, com fases de condensacao e outras
de expansáo. Essa sucessáo de ciclos, porém, nfo pode ser infinita ou sem
fim, por diversos motivos. Com efeito; a energía cinética ou motora se trans
forma em térmica ou em energia motora, de modo que o universo tende a
imobilidade com temperatura estável. £ forcoso, pois, recónhecer que a mas
sa cósmica teve um comeco e que esse comeco se deve á obra criadora de
Deus.
2.2. Objecoes
1) "E donde vem Deus? NSo adianta dizer que Ele é infinitamente an-
tigo ou é presente a todas as épocas". — Em resposta, observamos: Deus nao
é material nem sujeito ás leis físicas da evolucao. Por conseguinte, o concei-
to de tempo nao se pode aplicar a Deus; Deus nao conhece nem sofre mu-
dancas nem evolucao, porque, por definicao. Ele é absoluto e eterno. Deus
está fora do tempo ou é anterior ao tempo, porque o tempo é a medida do
movimento da materia mutável, ao passo que Deus, por definicao, nao é ma
teria mutável. Quem concebe um Deus que evolui, nao está concebendo
Deus, mas urna criatura.
2) "A criacao é inadmissfvel aos olhos dos físicos, pois este sabem que
'no universo nada se cria e nada se destrói' (Leí de Lavoisier)". — Responde
mos que esta lei física tem em vista a materia já existente, ná"o a origem da
materia. É certo que, ñas reacoes físico-químicas provocadas pelo homem,
eixste depois da reacáo a mesma quantidade de massa-energia que havia an
tes da reacao; nenhuma criatura pode criar ou aniquilar coisa alguma; apenas
consegue transformar. A criacao, mesmo que de um só átomo, requer um
poder infinito capaz de atingir as raizes do existente, passando do ná*o-ser ao
125
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
Hí -P
eí de Lavoisier. ' P°r defini^°- Porta"to na-o se
Assim vé-se que, para a pergunta: "Qual é a causa do universo?" ou
nao se dá resposta ou só se pode responder apontando para Deus como Ser
Supremo e Criador.
126
EXISTENCIA DE DEUS E CIENCIA 31
dente de Deus e por Ele amado, como o.barro é dependente do sen oleiro,
que muito o estima.
A propósito:
* * *
127
As Grandes Religides da Humanidade:
Animismo e Religiosidade
Primitiva
* * *
1. Cosmovisáo animista
128
ANIMISMO E RELIGIOSIDADE PRIMITIVA 33
"Voces nao podem ver o Grande Espirito. Vocé nSo consegue ver nem
mesmo os seus vestigios... Su nio ve/o o Grande Espirito, nem sei a que é
que ele se assemelha. Mas todos voces sabem que existe um Grande Espiri
to... É aquele que sentimos em nos quando cumprimos os nossos deveres.
Se seguimos tal caminho, sentimos que o Grande Espirito é realmente gran
de" (Um Algonquino da América do Norte).
"Antes dos prímeiros homens, existia Temaulk. Ele nSo possui corpo;
Ele fez o céu e a térra, mas sobre a térra nunca veio... Permanece longe,
atrás das estrelas; ii está o seu universo; é lá que ele fica sempre... Ele sabe o
que acontece aqui, Ele vé todos os habitantes da Térra do Fogo... O que ele
pede, nos devemos fazé-lo... Ele é o espirito;existe sempre..." (Um indio da
Térra do Fogo").
129
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
res nao sao tidos como criaturas do Deus supremo, de modo que os primiti
vos professam um certo monoteísmo mesclado de politeísmo.
0 nome "mago" vem do vocábulo Magoi, que designa urna tribo dos
Medos. Nesta tribo alguns homens, talvez da classe sacerdotal, devem ter
hostilizado Zoroastro, que no sáculo VI a.C. tencionava reformar a antiga re-
ligiao meda. Posteriormente foram chamados "magos" os sacerdotes da reli-
giá*o babilonia (caldeus), que cultivavam a astrologia e a adivinhacao. Em
conseqüéncía, o nome "mago" ficou sendo sinónimo de taumaturgo e cu-
randeiro.
130
ANIMISMO E RELIGIOSIDADE PRIMITIVA 35
131
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
Nos días 9,11 e 13 de maio, os Manes safam dos seus recantos fúne
bres e reapareciam ñas casas onde tinham vivido; para apaziguá-los, era preci
so observar minucioso ritual realizado pelo pai de familia a meia-noite e de
pés descalcos; competia-lhe distribuir favas aos Manes até que estes se sacias-
sem e fossem embora.
132
ANIMISMO E RELIGIOSIDADE PRIMITIVA 37
3. A origem da Religiáo
133
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
Com efeito, ainda hoje existem certos cías de selvagens que, como jul-
gam os observadores, representam o primeiro género de vida do homem so
bre a térra: alguns, infra-civilizados como sá"o, nem sabem fazer uso do fogo
nem construir habitacoes estáveis, vivendo conseqüentemente sob o abrigo
de folhagens da floresta. Tais seriam:
134
ANIMISMO E RELIGIOSIDADE PRIMITIVA 39
"Tudo pertence a Toré. Toré tudo fez, Toré fez as árvores. Fez Puco-
puco (o ancestral da tribo); Toré vé tudo; Toré nos vé; ouve o que dizemos.
Ele sabe de todo o mal que se comete; castiga oj culpados, e até mesmo os
magos, pois Toré fez também os magos".
135
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
Entende-se bem tal roteiro da historia das re I ¡gi oes. Á medida que se
desenvolve a civilizacSo, o homem entra em contato com a natureza e seus
misterios; percebe a sua dependencia frente aos grandes fatores da prosperi-
dade e da desgrapa: o sol, a lúa, a térra fecunda, a chuva, o trovao, etc. Daí
surge-lhe a tentaca*o de transferir para estas criaturas o conceito de Deus, o
qual é entáo esface lado.
136
ANIMISMO E RELIGIOSIDADE PRIMITIVA
ligiao (fator certamente poderoso) para obter prestigio junto aos seus seme-
Ihantes; apresentaram-se como detentores de segredos (fórmulas e artes) ca-
pazes de forpar a Oivindade a ¡ntervir em favor dos homens. Tais slo os ma
gos, que, como se vé, também derrogam aos conceitos de Deus e Religiao,
pois pretendem colocar a Oivindade a servico do homem.
Bibliografía:
137
A Revolupao terá instituido
** *
138
0"REINODEDEUS"EMCUBA 43
R.: "Entre nos quase só temos noticias a respeito da política e das vet-
dadeiras ou falsas conquistas sociais de Cuba. Mal sabemos como a Igreja vi
ve ou pode viver naquele país regido pelos principios marxistas-leninistas.
139
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
140
O "REINO DE DEUS" EM CUBA 45
K. L.: "Nao, em absoluto nao, de modo nenhum (Nein, ganz und gar
nicht). Verdade é que a Igreja é um pequeño rebanho, mas está viva. A
opressao fez que ela mais se voltasse para as suas raizes; ela vive fortemente
das fontes da fé. Utiliza os exiguos espacos de I ¡bardada de que dispoe.
Era gratificante considerar a confianca e a estima mutuas que predominam
nesse pequeño rebanho. Os católicos que permanecem fiéis á Igreja, irra-
diam esperanca, apesar de todas as dif ¡culdades. A Igreja em Cuba está viva
e pronta para dar testemunho de Cristo. Existem também modestas iniciati
vas de atividade social em favor dos anciaos e dos deficientes. O Governo
prometeu á Igreja que em breve Ihe será permitido praticar a pastoral dos
prisioneiros. Estes sáb tímidos sinais de melhora de condicoes".
141
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
II. COMENTANDO...
142
Os jornalistas perguntam:
A Albania se Abrirá?
* * *
143
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 322/1989
Com efeito. A populacáo católica era outrora de 13% sobre o total dos
habitantes do país. Concentravam-se na regiáo de Scutari, onde ainda há jo-
vens católicos. Verdade é que as catedrais, igrejas e mesquitas mais belas fo-
ram transformadas em Museus; as outras, reduzidas a cinemas, salas de con
ferencias, lojas comerciáis... A religiao parece extinta, de modo que nao exis
te mais propaganda ant¡-religiosa e antieclesiástica. Os cidadáos acompa-
nham a televisao e o radio da Italia com seus programas de cancSes popula
res e esportes; os albaneses sabem que o jogador italiano de futebol Vialli,
muito estimado por eles, faz o sinal da Cruz antes de comecar o jogo; ouvem
cantores que falam de Deus. Os turistas, cujo número aumenta sempre, tra-
zem medalhas e cruzes pendentes ao pescoco, perguntam pelas igrejas e ma-
nifestam surpresa indignada diante da repressao religiosa.
(continua na p. 117)
144
Revista "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" de 1989
encardenada em percalina, com fndice analítico
600 páginas NCz$20,00