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Os museus são os repositórios da cultura, tradição e história da ilha. O seu acervo aviva-nos e documenta
a História. Fica assim aqui a chamada de atenção para uma visita.
LOCALIZAÇÃO: R. da
O vinho Madeira dispõe hoje de dois museus. Ao do Instituto de Vinho da Madeira, inaugurado em 18 de Setembro de
1984, a que veio juntar-se o da Madeira Wine Company. Em ambos o visitante pode recordar o passado da faina vitivinícola
através de fotografias e objectos a ela alusivos. A par destes, algumas empresas, pelo carácter secular e preservação das tradições
podem ainda ser considerados museus-vivos. Aqui, o passado convive com o presente, permitindo ao visitante a envolvência
com a realidade vitivinícola.
O Museu oficial do Vinho da Madeira é um dos retratos vivos da história e tradição do vinho da Madeira. A história do
vinho afirma-se através da tradição oral ou escrita, dos materiais que ao longo dos tempos corporizavam a sua realização. É o
único elo de ligação com os momentos de riqueza e forma de preito e homenagem a todos aqueles que contribuíram para a
expansão da cultura e fama do seu produto. Os materiais ora expostos traçam-nos a História e ciclo do vinho.
As instalações do Instituto do Vinho da Madeira evocam também a História do vinho da Madeira. O imóvel, de
volumetria característica, foi construído pelo mercador de vinhos, o cônsul inglês, Henry Veitch, na primeira metade do século
XIX, para servir de morada. Antes de chegar aos actuais inquilinos foi casa de vinhos de Izidro Gonçalves.
Perante nós está um espaço carregado de História e que foi o palco de definição dos rumos actuais e futuros deste
importante sector da economia do arquipélago.
INTERNET
• Instituto do Vinho da Madeira, http://www.gov-madeira.ptsra/ivminfgeral/histinstituto.htm
• Rota do vinho da Madeira, http://www.gov-madeira.pt/sra/ivm/rota.htm
INTERNET:
• Instituo do Bordado e da Tapeçaria,
http://www.madinfo.pt/organismos/ibtam/bord.html
MUSEU DA ELECTRICIDADE
Os Museus do Funchal
Turíbulo
BIBLIOGRAFIA:
Museu de Arte Sacra do Funchal. Arte Flamenga, Funchal, Edicarte, 1997
BIBLIOGRAFIA:
BIBLIOGRAFIA:
ARAGÃO, António, O Museu da Quinta das Cruzes, Funchal, 1970
LUCENA, Vasco de, "Quinta das Cruzes. Museu César Gomes", in Das Artes e da
História da Madeira, III, n.º 15 (1953)
Quinta das Cruzes- Museu, Funchal, sd.
SOUSA, Amândio, Visitas Guiadas - Casa-Museu César Gomes. Quinta das Cruzes,
Funchal, 1983.
A 21 de Agosto de 1987 inaugurou-se o museu, numa iniciativa da Câmara Municipal do Funchal, com o objectivo de expor a colecção
adquirida em 1966. Aqui recorda-se dois irmãos dedicados às artes; Henrique ficou-se pela pintura e desenho, enquanto Francisco juntou-lhe
a escultura.
Francisco Franco de Sousa (1885-1955) ganhou fama como escultor do Estado Novo. A sua obra escultórica está espalhada por todo o
país e incide de forma especial sobre as personagens históricas.
Dos reis de Portugal temos: D. Dinis (1943) e D. João III (1948) em Coimbra, D. João I e D. João II em Lisboa. A estas junta-se o
infante D. Henrique (1931) para Vincennes, a Rainha D. Leonor (1935) para as Caldas da Rainha e do Bispo D. Miguel de Portugal (1950)
para a cidade de Lamego. A sua vasta obra escultórica completa-se com vários bustos e uma série de relevos e medalhas.
Henrique Franco (1883-1961) acompanha o irmão na Academia de Belas- Artes, mas foi na pintura que encontrou a sua vocação e
desusado êxito.
Foi professor da Escola Industrial do Funchal (1920-1934), terminando a carreira na Escola de Belas Artes de Lisboa. Merece destaque
especial a sua intervenção em edifícios públicos na cidade de Lisboa, com pintura a fresco: igrejas de Nossa Senhora de Fátima e de S. João
de Brito, Casa da Moeda e Palácio de Estatística.
As primeiras obras escultóricas que executou para a ilha foram: O busto simbólico do aviador (1923) em honra da primeira travessia
aérea do Atlântico por Gago Coutinho e Sacadura Cabral; o torso, alusivo ao ataque dos submarinos alemães ao Funchal (1916-17); o busto
de Gonçalves Zarco (1919) no Terreiro da Luta
A sua força escultórica está testemunhada na estátua de João Gonçalves Zarco(à avenida Arriaga) e a do Semeador. A primeira, uma
encomenda da Junta Geral de 1918, foi inaugurada em 28 de Maio de 1934, consta da estátua do navegador e o pedestal e baixos relevos
alusivos ao infante D. Henrique, Conquista, Valor e Ciência. A segunda feita em 1923 em honra de Vieira de Castro foi inaugurada em 1936
no Campo da Barca, donde transitou em 1966 para o edifício da antiga Junta Geral(hoje, Governo Regional). Hoje encontra-se no Parque de
Santa Catarina.
A última obra inacabada foi o gigantesco monumento ao Cristo Rei do Corcovado.
O museu está baseado no seguinte espólio: Henrique Franco: desenhos, gravuras, aguarelas e pastéis, frescos, óleos; Francisco Franco:
carvões, desenhos, aguarelas e desenhos aguarelados, gravuras, álbuns de desenhos e esculturas em gesso(em especial réplicas e estudos das
peças escultóricas), madeira e cobre.
BIBLIOGRAFIA
Museu Henrique e Francisco Franco, Funchal, CMF, 1987
Por Causa de Paris, Funchal, Museu Henrique e Francisco Franco, CMF, 1996
sobressai por evidenciar as marcas da primitiva construção com é o caso das armas
A partir da ocupação filipina o edifício foi reservado a morada das autoridades superiores da ilha,
perdendo as funcionalidades de fortaleza e adquirindo as de palácio de acolhimento de visitantes ilustres,
convidados dos governadores no decurso dos séculos XVIII e XIX. O próprio rei D. Carlos I nele pernoitou
em 1901.
São vários os motivos de atenção e visita. Assim, no primeiro piso temos a sala gótica com abóbada de
nervuras assentes com cinco ramos, fechada por uma Cruz de Cristo. Ainda, na entrada são de registar os
retratos das autoridades da ilha: os capitães do Funchal, os capitães e governadores gerais e os governadores
civis.
Abaixo do plano da muralha, que se espraia sobre a baía, estavam as célebres fontes de João Dinis,
destruídas em 1949 e que nos séculos passados abasteceram a navegação.
Em 1993 foi inaugurada uma exposição permanente que conta a História do imóvel.
O Castelo do Pico
O Castelo do Pico
A Fortaleza de S. Tiago
Francisco de Alincourt. A data de 1767 que ostenta na porta deve marcar o fim destas
obras.
A partir de 1992 o imóvel transitou para a posse do Governo Regional da Madeira, para actividades
culturais e montagem de um museu militar. Hoje alberga o Museu de Arte Contemporânea da Madeira,
onde se incluem as peças pertencentes ao acervo artístico da região, fruto de aquisições e ofertas a partir da
década de sessenta.