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B. I.: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . N0 de Estudante: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Curso: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Cada questão de escolha múltipla do grupo I tem a cotação de 0.25 valores. Por
cada resposta errada serão descontados 31 valores. É considerada errada uma
questão com mais de uma resposta. A classificação mı́nima destas 4 questões é
de 0 valores. As cotações são as seguintes:
Grupo I ERRADAS
C 0 1 2 3 4
E 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Grupo II Grupo III
R 1 0,25 0,17 0,08 0,0
T 2 0.5 0.42 0,33 2.0 val. 1.0 val.
A 3 0.75 0,67
S 4 1,0
e-Fólio B 1
Grupo I
Em cada questão apenas uma das afirmações a), b), c), d) é verdadeira. Indique-a
marcando × no quadrado respectivo. Caso pretenda anular alguma das suas respostas,
basta escrever “Anulado” junto a essa resposta e indicar, se for caso disso, a que pretenda
que seja considerada.
Então:
@
@ c) Apenas duas das afirmações são verdadeiras.
a) F ∪ G = R3 . c) dim G = 2.
b) F ∩ G ∩ H = ∅. @
@ d) F + H = R3 .
a) (i) e (iii) @
@ c) (i) e (ii)
2 Álgebra Linear I
4. Considere em R3 e em R4 as bases:
R3 : B1 = b.c. R3 , B1′ = ((1, 0, 1), (0, 1, 0), (1, 1, 0))
R4 : B2 = b.c. R4 , B2′ = ((1, 0, 1, 0), (0, 1, 1, 0), (0, 0, 1, 1), (1, 0, 0, 0)).
′ ′
Seja T : R3 → R4 a transformação linear que, 3 4
às bases B1 de R e B2 de R , é
com respeito
2 0 1
1 1 0
0 3 −2. Então:
representada pela matriz A = MB1′ ,B2′ (T ) =
−1 0 1
3 0 1 2 0 −1
1 1 2 −1 1 2
a) B = MB1 ,B2 (T ) = @
@
2 4 7. −5 4 8 .
b) B = MB1 ,B2 (T ) =
−2 3 3 −5 3 5
−5 2 5 −3 2 2
−1 1 2 1 1 2
c) B = MB1 ,B2 (T ) = . d) B = MB1 ,B2 (T ) = .
1 0 −2 0 0 −1
6 −2 −4 6 −2 0
Grupo II
Considere a base B = ((1, 1, 0), (0, 1, 1), (1, 0, 1)) de R3 . Considere a aplicação linear
T : R3 → R4 definida por:
T (1, 1, 0) = (0, 1 − a, 0, 1 − a) , T (0, 1, 1) = (1, 1, 0, 0) , T (1, 0, 1) = (−1, 0, b, b + 1),
onde a, b ∈ R.
a) Mostre que T é injectiva se e só se a 6= 1 e b 6= 0.
b) Faça a = 2 e b = 0.
Resolução:
a) Temos
T é injectiva ⇐⇒ dim ker T = 0 ⇐⇒ dim im T = 3 ⇐⇒ rank A = 3
3=dim ker T +dim im T
e-Fólio B 3
Segue-se que rank A = 3 se e só se 1 − a 6= 0 e b 6= 0. Portanto, ker T = 0 se e só se
a 6= 1 e b 6= 0.
b1 ) Como a = 2 e b = 0, temos
im T = hT (1, 1, 0), T (0, 1, 1), T (1, 0, 1)i = h(0, −1, 0, −1), (1, 1, 0, 0), (−1, 0, 0, 1)i.
Ora, pela alı́nea a), dim im T = 2, pois b = 0. Assim qualquer base de im T tem 2
vectores. Como (−1, 0, 0, 1) = −(0, −1, 0, −1) − (1, 1, 0, 0), então
b2 ) Temos
b3 ) Como T está definida à custa da base B então temos de escrever um vector genérico
(x, y, z) de R3 como combinação linear dos vectores da base B:
4 Álgebra Linear I
Segue-se que
T (x, y, z) = x+y−z
2
T (1, 1, 0) + −x+y+z
2
T (0, 1, 1) + x−y+z
2
T (1, 0, 1)
x+y−z −x+y+z x−y+z
= 2 (0, −1, 0, −1) + 2
(1, 1, 0, 0) + 2 (−1, 0, 0, 1)
= (−x + y, −x + z, 0, −y + z),
Agora
−1 1 0 −x + y
x −1 0 x
1 y = −x + z .
T (x, y, z) = B y =
0
matricialmente 0 0 0
z z
0 −1 1 −y + z
Grupo III
Seja A ∈ R3×3 uma matriz tal que:
b) Determine uma matriz A satisfazendo as condições (i), (ii) e (iii). Justifique todos os
cálculos.
e-Fólio B 5
Resolução:
a) Como (1, 1, 0) ∈ ker A então A(1, 1, 0) = 0 e como (1, 1, 0) 6= 0, então 0 é valor próprio
de A. Além disso, (1, 1, 0) é vector próprio de A associado ao valor próprio 0. Por
outro lado, por hipótese 1 é valor próprio de A e o subespaço próprio associado é
Assim temos
Os vectores (2, 1, 0), (−1, 0, 1) são linearmente independentes, pois α(2, 1, 0)+β(−1, 0, 1)
= (0, 0, 0) implica α = β = 0. Logo m. a.(1) ≥ m. g.(1) = dim E(1) = 2. Como A é
uma matriz 3 × 3 então λ1 = 0 e λ2 = 1 são os valores próprios distintos de A.
1 1 0
Por último, como 2 1 0 = −1 6= 0 então estes vectores são linearmente indepen-
−1 0 1
dentes e constituem uma base de R3 formada por vectores próprios de A. Logo A é
diagonalizável (Proposição 6.7.7).
1 1 T
1 0 1 0
0
−
1 0 1 0 0
−1 2 −1
1 2 −1 1 −1 1 2
S −1 = adj S = − − 0
− = 1 −1 1 ,
|S| |S|=−1 1 0 1 0 0
0 0 1
2 −1 1 −1 1 2
1 −
0 1 0 1 1
então
6 Álgebra Linear I
Escolha Múltipla - Justificação
1. Como {u, v} são linearmente independentes então u, v são vectores não nulos. Agora,
como {u, w} são linearmente dependentes então w é um múltiplo escalar de u, isto é
w = αu para algum α ∈ R. Assim,
Por último,
hu, wi = hui
w=αu
2. Temos
Agora temos:
• A afirmação a) não pode estar correcta, porque uma união de subespaços só é um
subespaço se um deles está contido no outro e nesse caso teria no máximo dimens˜
ao 1. Outra forma de argumentar, á por exemplo observar que (0, 0, 1) 6∈ F e
(0, 0, 1) 6∈ G, logo (0, 0, 1) 6∈ F ∪ G. Portanto F ∪ G 6= R3 .
• Temos sempre que o vector nulo está em qualquer subespaço, portanto 0 ∈ F ∩
G ∩ H. Logo é falso F ∩ G ∩ H = ∅.
• dim G = 1 6= 2 - portanto c) é falsa.
• O subespaço soma é gerado pelos geradores de F reunidos com os geradores de
H. Assim,
F +H = h(−1, 1, 0), (2, 0, 1), (1, −1, 1), (1, −1, 0)i = h(−1, 1, 0), (2, 0, 1), (1, −1, 1)i.
−1 1 0
Como 2 0 1 6= 0 estes três vectores são linearmente independentes. Por-
1 −1 1
tanto F + H = R3 e d) é verdadeira.
3. Temos
e-Fólio B 7
Portanto (i) é verdadeira. Por outro lado, para todo (x, y, z) ∈ R,
4. A matriz B = MB1 ,B2 (T ) pode ser obtida como o produto de 3 matrizes, a saber:
1 0 0 1 −1
0 1 1 0 1
0 0
B = MB1 ,B2 (T ) = MB2′ ,B2 (idR4 )MB1′ ,B2′ (T )MB1 ,B1′ (idR3 ) =
1 1 A 0 1 1 .
1 0
1 0 0
0 0 1 0
FIM
8 Álgebra Linear I