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São Luís
2008
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São Luís
2008
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76f.
CDU 37.017.4: 54
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BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Profª. Msc. Claudicéa Alves Durans (Orientadora)
Mestre em Educação
Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - DHS
________________________________________
Prof. Dr. Marcelo Moizinho Oliveira
Doutor em Ciências
Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - DAQ
________________________________________
Profª. Msc. Elen de Fátima Lago Barros Costa
Mestre em Educação
Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - DHS
5
AGRADECIMENTOS
Tarefa difícil e ingrata agradecer, pois sempre esquecemos alguém, mas mesmo
assim. Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por permitir que façamos
coisas extraordinárias;
A meus pais, Josemir e Rosa e irmãos Roney e Ronald pelo apoio e estímulo;
À minha namorada Thiciane que nestes dias corridos tem me dado alegria e carinho.
À professora Claudicéa, por aceitar a orientação desse estudo e por conduzi-lo com
sabedoria, pela ajuda e pela compreensão;
Aos professores Hilton, Ozelito, Regina e Rivas pela confiança em nosso potencial,
pelo auxílio e pelos momentos de amizade, e demais professores do Departamento
Acadêmico de Química e de outros departamentos, pela ajuda e companheirismo;
RESUMO
ABSTRACT
The teaching of chemistry fits in formation for citizenship, as the individual needs of
minimum knowledge of chemistry to participate effectively in society. Official
documents like the Bill of Guidelines and basis of high school and the National
Curricular Parameters in its resolutions have prioritized the teaching of chemistry
focusing on citizenship and the reality of schools, going against the prevailing
traditional teaching in schools. However, it is not that kind of education that found in
schools today. Thus, this work aims to reflect the main role of chemistry as
educational discipline and its relationship to education focused on the daily lives
through the observation of teaching practice and student, and the prospects of
education. It was used as the locus of the research school of High School, making up
a comparative study between a schools’s particular and a public in the city of Saint
Louis through the analysis of questionnaires and observation of teaching practice.
LISTA DE SIGLAS
PET – Polietileno
11
LISTA DE GRÁFICOS
p.
53
53
SUMÁRIO
p.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 13
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CATEGORIA CIDADANIA.................................. 18
2.1 Revisão histórica do termo, surgimento e evolução..........................................18
2.2 Concepção de cidadania na atualidade: limites e possibilidades..................... 26
3 FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS E NORMATIVOS PARA O USO DA
CIDADANIA NO CURRÍCULO DE QUÍMICA...................................................31
3.1 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 e o paradigma da
cidadania........................................................................................................... 31
3.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: consolidação da
cidadania enquanto referencial de formação dos alunos..................................36
3.3 Parâmetros Curriculares Nacionais: enfoque na contextualização e na
interdisciplinaridade...........................................................................................42
4 A FORMAÇÃO DA CIDADANIA E O ENSINO DE QUÍMICA NO ESPAÇO
ESCOLAR......................................................................................................... 45
4.1 Objetivos do Ensino de Química....................................................................... 45
4.2 Conteúdo de Ensino..........................................................................................49
4.3 Prática de Ensino.............................................................................................. 58
4.4 A Comunidade e a Prática de Ensino............................................................... 61
4.5 A Educação para a Cidadania e o Ensino de Química..................................... 63
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 66
REFERÊNCIAS................................................................................................. 68
APÊNDICES......................................................................................................71
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1. INTRODUÇÃO
contínua mudança”.
O acúmulo de conhecimento valorizado pela educação tradicional
exercida pela escola e seus educadores das ciências exatas como a Química
mostra-se fora do contexto atual, em que a resolução de exercícios, a memorização
de fórmulas e nomes de substâncias não são a garantia de aprendizado e muito
menos da formação de um cidadão crítico e atuante na sociedade o qual participa.
Com o avanço da tecnologia de fato, a cada dia o homem torna-se mais
dependente dos processos químicos necessitando então que o cidadão tenha o
mínimo de conhecimento científico para tentar compreender questões ambientais,
éticas, e morais que envolvam a química.
O estudo de uma educação em química voltada para formação do cidadão
e para a vida moderna se faz importante devido ao fato de atentarmos para outra
possibilidade de ensinar e aprender ciência, respeitando as individualidades, visto
que nem toda pessoa que estuda química no ensino médio vai aplicar conceitos
complexos desta no dia-a-dia, mas pode utilizar estes conhecimentos para
compreender questões simples do cotidiano como: a dependência diária dos
produtos químicos ou os impactos ambientais causados por materiais de uso diário,
etc.
Várias obras sobre o ensino de química e cidadania são encontradas na
literatura: Santos (1992) analisou os objetivos do ensino de química voltado para a
cidadania, Chassot (1995) destacou que o ensino de química de muitas escolas não
tem serventia alguma, Santos e Schnetzler (2000) enfatizaram que ao ensinar
apenas conceitos químicos não estamos educando para a cidadania.
Essas pesquisas foram realizadas há alguns anos, considerando aspectos
de outra realidade social, assim, faz-se importante desenvolver uma pesquisa em
nível local, considerando a cultura e educação da nossa cidade, com o intuito de
analisar o ensino de química voltado para a cidadania numa concepção pedagógica,
metodológica e prática.
Optou-se por esta problemática por estar bastante presente nas escolas e
sociedade atuais do nosso país, as quais centram todas as suas expectativas numa
aprovação no vestibular (caso mais comum em escolas particulares), fruto de toda
uma busca da escola como forma de ascensão social. Devido a este fato, é de
grande importância à busca dos fatores que levam a educação atual de afastar cada
vez mais de uma educação crítica, voltada para formação do cidadão, considerando
16
Artigo I
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas
às outras com espírito de fraternidade.
Artigo VI
Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida
como pessoa perante a lei.
Artigo XVII
1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com
outros.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo XIX
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este
direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de
procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer
meios e independentemente de fronteiras.
Artigo XXI
1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de sue país,
diretamente ou por intermédio de representantes livremente
escolhidos.
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu
país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta
vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por
sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que
assegure a liberdade de voto.
Artigo XXIII
1. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a
condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o
desemprego.
2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual
remuneração por igual trabalho.
3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e
satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma
existência compatível com a dignidade humana, e a que se
acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
23
real e dos conflitos inerentes à sociedade capitalista” (Ianni apud Welmowicki, 2004,
p.30). Cria-se, portanto, uma postura ideológica que esconde os verdadeiros
conflitos de classe que a sociedade enfrenta.
Da segunda metade do século XIX em diante, a concepção de cidadania
na sociedade capitalista sofreu significativas mudanças com o movimento operário, o
cenário tinha se modificado com as conquistas sociais, democráticas como o direito
ao voto, e trabalhistas como a diminuição da jornada de trabalho nos principais
países da Europa até a Primeira Guerra Mundial.
Após o término da Primeira Guerra uma série de revoluções se iniciou
com o movimento operário. O fim da guerra significou um avanço dos movimentos
de libertação contra as políticas autoritárias e genocidas como o nazi-fascismo e as
políticas imperialista inglesa e francesa.
Surgiram então medidas emergenciais para reconstrução da economia
dos países afetados pela guerra, são elas o Plano Marshall, a política de
financiamento e as reformas sociais que compunham o chamado Welfare State.
A proposta do Welfare State é transformar o trabalhador em um
consumidor ativo e que são sujeitos atuantes economicamente, diminuindo assim a
preocupação com a coisa pública restringindo-se apenas ao atendimento das
necessidades básicas e ao acesso das tecnologias e seus benefícios. Trata-se da
aproximação de uma cidadania passiva, de preocupação apenas com o consumo,
deixando de lado a preocupação política pública, passando-se a viver num
conformismo geral.
Na visão do sociólogo T.H. Marshall (1967) a retomada da cidadania
durante o século XX deu-se principalmente pelas mudanças sociais e políticas a
partir das vitórias populares seguidas, como as do movimento operário. Após o fim
da Segunda Guerra Mundial em vários países, a burguesia tomou uma série de
medidas de forma que o Estado passou a intervir na vida das pessoas promovendo
principalmente os direitos sociais. T.H. Marshall e outros cientistas procuram estudar
os princípios desta nova noção de cidadania, para isso atribuiu três elementos como
seus formadores: os direitos civis, políticos e sociais.
2
Retomada dos princípios do Liberalismo no início do séc. XX, trata-se de uma doutrina política que visa à
diminuição das atribuições do Estado no campo social e econômico, contrapondo-se as políticas assistencialistas
de natureza social e econômica, como o keynesianismo e o Welfare State. No Brasil o neoliberalismo foi
incorporado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso através da privatização de serviços prestados a
população como a telefonia, a energia elétrica, água e esgotos.
30
povo necessita de uma organização escolar que possa oferecer uma formação
política mais completa a todos os cidadãos.
A ênfase do peso político da educação está vinculada a opções políticas e
as correntes de pensamentos mais globais que, ao longo de décadas vêm
orientando intelectuais, governantes e educadores na prática escolar. As
transformações na vida material humana, também causam mudanças na
organização política, na formação do Estado moderno, permitindo novas relações do
homem com a natureza. A ciência moderna e o desenvolvimento da razão
instrumental trouxeram alterações na organização do saber.
Desta forma, a educação escolar e os processos educativos são
responsáveis pela transformação na vida material humana, e como constituinte de
uma ordem política, das formas de participação na história e no convívio em
sociedade. Por isso, devemos refletir a pratica educacional atual, visto que o homem
está sempre em construção e o papel da escola vai muito além do que repassar o
conhecimento acumulado, ela deve permitir que o homem possa ampliar seus
horizontes, como ser modificador e atuante contra as injustiças do sistema.
32
3
Segundo a teoria piagetiana a fase sensiomotora corresponde à utilização da percepção sensorial e esquemas
motores da criança para interagir com o mundo que o cerca, através do contato direto, relacionando-se assim,
com outros seres a partir de reflexos que nascem com o indivíduo e que vão evoluindo num processo de
afetividade e inteligência, devido à socialização.
4
Direitos sociais dizem respeito às necessidades humanas básicas: trabalho, saúde, moradia, educação,
alimentação, etc.
35
Não há professor sem aluno, apesar das diferenças, ambos são sujeitos
de aprendizagem e de ensino e vice-versa, superando assim a idéia de que o
professor deve repassar todo o conhecimento que tem, e ao aluno basta receber
tudo isso e estará pronto. Assim, educador e educando só podem cumprir
efetivamente seus papéis, quando forem cidadãos verdadeiros e buscarem seus
direitos e cumprirem seus deveres a partir da reflexão do mundo em que se inserem.
O texto da lei tem por objetivo propiciar ao estudante meios de
aprendizagem que conduzam a uma compreensão do contexto cotidiano e do
trabalho, através do método científico e de uma educação humanística, para realizar-
se como cidadão consciente na sociedade em que vive.
A idéia de formação comum para todos está contemplada na lei da
seguinte forma:
Nesse ponto de vista, o ensino interdisciplinar, ainda que pobre, deve dar
suporte a formação do cidadão um maior grau de informação, possuindo uma visão
multilateral da realidade a qual se insere, aguçando ainda mais, o espírito
investigativo, buscando explicações em diferentes áreas do saber para os problemas
que lida no dia-a-dia.
Em relação à contextualização, destacou-se dois incisos do artigo 8º da
Resolução CEB:
6
Estado regulado por uma constituição que dispõe de um conjunto de órgãos dotados de competência distinta
explicitamente determinada.
43
Entretanto, um novo paradigma já esta sendo criado, tratando-se de uma visão mais
profunda, a qual relaciona o objeto de estudo, suas funcionalidades com o papel seu
socioeconômico, político e suas implicações ao meio ambiente. Esta é a nova forma
de educar, aproximando o âmbito escolar com a vida do educando. E é esta a função
dos parâmetros curriculares nacionais.
47
Para Piaget (1973), o conhecimento do indivíduo não é algo nato, mas sim
construído a partir da interação com o meio, assim quanto maior o número de
interações complexas, mais inteligente o indivíduo será. Logo, o conhecimento não
pode se dar por mera cópia da realidade, e sim por diferentes situações cotidianas
que são importantes na formação do aluno.
Assim, uma educação em química para a cidadania visa à tomada de
decisão do aluno na resolução de problemas que envolvam a sua vida e a
sociedade, e para isso são necessários conhecimentos que vão além do campo da
ciência, e que valorizem a perspectiva política e a atitudes valorativas. Nessa ótica, o
ensino não pode se basear em aulas que exigem apenas a memorização de nomes
e fórmulas ou do treinamento repetido na resolução de problemas padrão, tornando-
se desinteressante, mas sim através de aulas bem preparadas e intercaladas, bem
contextualizadas, com experimentos que despertem para o sentido prático das
coisas, motivando o aluno a aprender.
A análise empírica iniciou-se com o questionamento a respeito do
interesse pelo estudo da disciplina química. Os alunos apresentaram as repostas
dispostas nos GRÁF. 1 e 2, em que se observa certa disparidade entre escola
pública e escola particular. Na primeira, a maioria dos entrevistados (54%) diz gostar
de estudar química, enquanto na escola particular, a maioria (46%) diz estudar
química apenas para passar de ano ou no vestibular.
Gráfico 1 – Grau de interesse dos alunos do 3º Gráfico 2 – Grau de interesse dos alunos do 3º
ano pela disciplina Química, na escola pública ano pela disciplina Química, na escola particular
pesquisada. pesquisada.
7
Pois seus alunos já passaram pelo processo, geralmente julgando-o justo.
51
O aluno deve se dar conta que a química está presente nos atos mais
simples de sua vida diária como: preparar um suco, utilizar sabões, detergentes e
desinfetantes na limpeza, escolher uma roupa de composição mais leve e na
utilização de diversos medicamentos. Concordamos que é inteiramente possível
viver sem ter conhecimentos de Química, mas a capacidade de tomada de decisão
com relação às contradições que envolvem a química no contexto social seria
fortemente prejudicada.
Seria complicado nos dias atuais viver sem todo o conforto e praticidade
que a ciência e a tecnologia proporcionam, entretanto faz-se necessária uma
reflexão sobre os pros e contras de ambas, e isso só pode ser feito quando há uma
relação estreita com a sociedade.
A adoção de temas químicos sociais é algo recomendado por diversos
autores de artigos de Ciência Tecnologia & Sociedade (CTS)8, onde eles afirmam
que a formação para a cidadania deveria ser construída da relação entre o homem e
o meio. De acordo com o ensino CTS, o ensino de química deve ser baseado
principalmente em temas químicos sociais, como: química dos medicamentos e dos
8
Segundo Hofstein et. al. (1988) “CTS, significa o ensino de ciência no contexto autêntico do seu meio
tecnológico e social. Os estudantes tendem a interagir a sua compreensão pessoal do mundo natural (conteúdo da
ciência) com o mundo construído pelo homem (tecnologia) e o seu mundo social do dia-a-dia (sociedade)”
52
9
Silva, José Luis de Paula Barros. Por que não estudar entalpia no Ensino Médio, Revista Química Nova na
Escola. nº 22, p. 22-25, 2005.
10
Aqueles alunos que já possuem uma base científica, e que geralmente trabalham com esses conceitos mais
apurados diariamente.
53
Gráfico 7 – Freqüência, segundo os alunos, com Gráfico 8 – Freqüência, segundo os alunos, com
que o professor de química trabalha temas que o professor de química trabalha temas
ligados ao meio ambiente, na escola pública ligados ao meio ambiente, na escola particular
pesquisada. pesquisada.
Gráfico 9 – Freqüência com que o professor de Gráfico 10 – Freqüência com que o professor de
Química trabalha temas transversais e os Química trabalha temas transversais e os
principais temas abordados, na escola pública principais temas abordados, na escola particular
pesquisada. pesquisada.
55
Gráfico 11 – Freqüência com que o professor de Gráfico 12 – Freqüência com que o professor de
química faz relações com o dia-a-dia ao iniciar química faz relações com o dia-a-dia ao iniciar
um estudo, segundo os alunos, na escola um estudo, segundo os alunos na escola
pública pesquisada. particular pesquisada.
Gráfico 15 – Freqüência com que são realizadas Gráfico 16 – Freqüência com que são realizadas
as práticas em laboratório, segundo os alunos, as práticas em laboratório, segundo os alunos,
na escola pública pesquisada. na escola particular pesquisada.
Gráfico 17 – Freqüência com que são realizadas Gráfico 18 – Freqüência com que são realizadas
as práticas em laboratório, segundo os as práticas em laboratório, segundo os
professores, na escola pública pesquisada. professores, na escola particular pesquisada.
preparação adequada dos professores para trabalhar com o material que a escola
possui. Apesar disso, sabe-se ser perfeitamente possível realizar a experimentação
em sala de aula utilizando-se materiais alternativos e roteiros simples, o que acaba
por envolver mais o aluno com a disciplina estimulando a participação.
Desta forma, a tese geral é que o ensino atual deve sofrer reformulações
que vão além do campo teórico, necessitando do desenvolvimento de sistemas
avaliativos que permitam a implementação de propostas que visem à formação para
a cidadania.
As críticas ao ensino atual começam pela postura passiva dos alunos,
devido ao tratamento como sujeitos apenas receptivos, “caixas ocas” na qual se
preenche de conhecimentos, que vem recebendo na história escolar, na postura dos
professores, que não apresentam atitude política diante da reprodução ideológica da
classe dominante, às vezes nem se dão conta disso e principalmente nos baixos
investimentos em educação nosso estado e país.
68
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BUFFA, Ester et al. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 7ª ed. São
Paulo: Cortez, 1999.
CARMO, Paulo Sergio do. A ideologia do trabalho. São Paulo: Moderna, 1992.
FARIAS, Robson Fernandes de. Química, ensino e cidadania, São Paulo: Edições
Inteligentes, 2005.
GADOTTI, Moacir. Escola cidadã, 11ª edição. São Paulo: Cortez, 2006.
HOFSTEIN, Avi. et al. Discussions over STS at the fourth IOSTE symposium.
International Journal of Science Education, v. 10, n. 4, p.357-366., 1988.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. O ensino de química para formar o cidadão:
principais características e condições para a sua implementação na escola
secundária brasileira. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de
Educação da Universidade Estadual de Campinas, 1992.
SPITZ, CLARICE. “Brasil tem nona maior taxa de analfabetismo da América Latina”,
Folha Online, 28 nov. 2007. Educação. Disponível em:
<shttp://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult.shtml> Acesso em: 27 mar. 2008.
APÊNDICES
74
Atenciosamente,
75
Questionário do aluno
Dados de identificação:
Nome da Escola: ____________________________________Natureza: ( ) Pública
Série________ ( ) Privada
Idade_______ sexo: ( ) masc. ( ) fem.
o “Sempre” o “Raramente”
o “Às vezes” o “Nunca”
5. Sobre as práticas em laboratório:
o “São realizadas frequentemente”
o “Ocorrem ocasionalmente”
o “Ocorrem raramente”
o “Nunca tive aula no laboratório”
o “A escola não possui laboratório de química”
9. O professor (a) de química tem abordado temas ligados à temática ambiental em sala
de aula?
o “Frequentemente”
o “Ocasionalmente”
o “Raramente”
o “Nunca relacionou química e meio ambiente”
11. Você conhece algum projeto desenvolvido pela escola ou pelo professor (a) em
parceria com a comunidade?
o Sim o Não
Caso sim, qual (is)? ____________________________________________
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Questionário do professor
Dados de identificação:
Nome da Escola: ________________________________________Natureza: ( ) Pública
( ) Privada
Titulação __________________________ Vínculo com a instituição: ( ) Efetivo ( )
Contratado Regime de Trabalho: ( ) Dedicação exclusiva ( ) 40 h ( ) 20 h
Tempo no Magistério: __________________
Idade_____ sexo: ( ) masc. ( ) fem.
Quais?_______________________________________________________________.
4. Ao desenvolver o ensino de química em sua escola, sua preocupação maior é:
o Deter-se ao conteúdo o A formação crítica e convívio
programático; em sociedade;
o Programa do vestibular; o A preparação para o trabalho.
5. A metodologia empregada em sala de aula contribui para os propósitos definidos
acima? De que forma?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.
6. Sobre as práticas em laboratório:
o “São realizadas frequentemente”
o “Ocorrem ocasionalmente”
o “Ocorrem raramente”
o “Não tenho tempo de preparar aulas experimentais”
o “A escola não possui laboratório de química”
Se por acaso utiliza o laboratório responda de que
forma________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.
7. O conhecimento adquirido em sala de aula possibilita que os alunos avaliem as
implicações sociais das aplicações tecnológicas da química no dia-a-dia deles?
o “Sim, o conhecimento adquirido em sala de aula é suficiente”.
o “Não, o conhecimento de sala de aula não permite fazer tal avaliação”.
o “Em parte, pois faltam ainda alguns conhecimentos que não são abordados na
escola”.
8. Você consegue/conseguiria relacionar os assuntos de química com assuntos de
outras disciplinas?
o Sim o Não
Qual (is)? __________________________________________________________
__________________________________________________________________.
9. Com relação ao conteúdo programático utilizado atualmente contribui a
educação visando à cidadania? Por quê? Que conteúdos você consideraria
importe para o ensino de química nesta perspectiva?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.
10. Você costuma trabalhar temas transversais em sala de aula?
o “Frequentemente” o “Nunca”
o “Raramente”
Qual (is)?__________________________________________________________.
11. Ao citar exemplos em sala de aula, você costuma valorizar o cotidiano?
o Sim o Não
79
Por quê?___________________________________________________________
__________________________________________________________________.
12. Você desenvolve algum projeto sozinho ou em parceria com a escola/ou alunos
que visa beneficiar a comunidade?
o Sim o Não
o Caso sim, qual (is)?
_______________________________________________________________.
Grato pela sua colaboração!