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A seringueira (Hevea brasiliensis Muell Arg.) é uma árvore produtora de látex, do qual
é extraída a borracha natural. Esse gênero ocorre naturalmente entre as latitudes 3º N e 15º S no
continente americano, incluso aí a Região Amazônica, em uma área superior a quatro milhões de km². A
substância denominada “borracha” foi mencionada como curiosidade em livro de Ovíedo y Valle no
Século XVIII, como uma substância elástica que os ameríndios da Amazônia usavam para várias
finalidades.
O aumento do consumo interno e o controle da doença que mais ataca os
seringais (“Mal das Folhas”), a obtenção de clones mais resistentes e produtivos e a elevação do preço do
petróleo, levaram o governo a incentivar a produção da borracha natural a partir de seringais cultivados,
incrementando o plantio de novas área e recuperação das existentes.
Nesse patamar, além de fixar o homem ao campo por ser uma cultura de ciclo longo, (começa a produzir
em torno de 6-7 anos e produz até ± 40 anos), em alguns seringais com manejo técnico podemos
encontrar uma maior precocidade de início de sangria (menos de 7 anos) e produtividades maiores que as
estimadas na projeção anterior, além de uma estabilização com produção por hectare superior a 1.500 kg
de borracha seca, com preço médio de venda em torno de R$ 1,70 por kg. A seringueira é uma planta
considerada reflorestadora, haja vista que sua densa área foliar protege o solo do impacto direto da
chuva, evitando a lixiviação de nutrientes e erosão.
Erroneamente acostumou-se a tratar a seringueira como seringa, o que vem
de encontro ao dicionário, que nos diz que seringa “é uma bomba portátil de formato cilíndrico, para
aplicar injeções ou retirar líquidos do organismo”. O que na verdade acontece com os caminhões que
transportam coágulos de borracha natural, é que a borracha neste estado contém soro e este soro derrama
e exala cheiro de amônia, daí o mau cheiro característico.