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DISSOLUÇÃO DO REGIME:
- morte de um dos cônjuges;
- separação judicial;
- divórcio;
- nulidade ou anulação do casamento.
PRINCÍPIOS: - tudo que entra para acervo de bens do casal fica subordinado à lei da
comunhão;
- torna-se comum tudo o que cada consorte adquire;
- os cônjuges são meeiros.
BENS INCOMUNICÁVEIS: ( CC, arts. 1.668, 1.848 e 1.669; Lei 9.610, art. 39;
CPC, art. 1.046, § 3º).
ESPÉCIES:
1. LEGAL: se imposto pela lei (CC, art. 1.641).
2. CONVENCIONAL: pode ser: absoluta, se estabelecer a incomunicabilidade de
todos os bens adquiridos antes e depois do casamento, inclusive frutos e
rendimentos, ou relativa se a separação se circunscrever apenas aos bens
presentes, comunicando-se os frutos e rendimentos futuros (CC, art. 1.687).
MANTENÇA DA FAMÍLIA: cabe ao casal (cc, art. 1.688) com os rendimentos de seus
bens na proporção de seu valor, salvo estipulação em contrário em pacto antenupcial.
Cabia ao marido a administração do bem dotal, mas, se ele o administrasse mal, a lei
autorizava a mulher a requerer a separação do dote, que se opera por decreto judicial,
averbado no Registro de Imóveis competente (Lei 6.015/73, art. 167, II n. 9). Uma vez
separado o dote, a mulher passava a administrá-lo, sem poder, contudo, aliená-lo.
No regime da participação final dos aquestos, a divisão dos bens só acontece após a
dissolução da sociedade conjugal, que se dá por morte de um dos cônjuges ou por
separação judiciária.
O art. 1.675, CC, preceitua que se computa no montante dos aquestos o valor das
doações feitas por um dos cônjuges sem a necessária autorização do outro. Ao
prejudicado, ou aos seus herdeiros, garante-se o direito de reivindicar o bem, ou imputá-
lo ao monte partilhável, pelo valor equivalente ao da época da dissolução.
O art. 1.682,CC - como forma de proteção da meação - diz que o direito à meação não
é renunciável, cessível ou penhorável na vigência do regime matrimonial.
O art. 1.678, CC preceitua que se um dos cônjuges solveu uma dívida do outro com
bens do seu patrimônio, o valor do pagamento deve ser atualizado e imputado na data
da dissolução, à meação do outro cônjuge, quando da dissolução da sociedade conjugal.
Tal medida pode ser procurada pelos herdeiros do cônjuge falecido que saldou a
obrigação.
No tocante aos bens imóveis, a pessoa casada sob esse regime de bens poderá aliená-los,
se de sua propriedade