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Rodrigues
C O L E C ~ OSEPARATAS
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, . (1) A
#
1. A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
(3) P.e Manuel Juvenal Pita Ferreira, O Arquip6lago da Mdeira, Terra do Senhor
Idante & 1420 a 14ó0, FunchaI, s. d., p. 306.
(4) Cf. A.R.M., C.M.F.,n.O 1297,Vereaçkde 1481-82; ibIakm,n.O1298, Vemç6es
de 1485-86; ibidem, n . O 1299, Vereaq2k.s de 1488-89; ibidem, n." 1300,VereaMes de 1491-92:
ibidem, 1302, VereaqBes de 1495-96; ibidem, n.O 1302, VereaNes de 1496-97.
(5) A.R.M., C.M.F., n.O 1296, Vereações de 1470-72.
(6) As actas das v e w h do FumhaI agora ~tudadassãro as mais antigas conhe-
cidas neste espap Atlântioo. Com efeito as primeiras vereaçties existentes para os Açores
datam de 1555 e respeitando ao municipio da Ribeira Grande (S. Miguel), enquanto que
nas Canslrias as mais antigas são de 1497 e foram publicadas por Elias Serra Kafols e Leo-
poldo de Ia Rosa Oliveira em 1959.
(7) O mau estado de muitos fblios dos livros impossibilitou por vezes a realização
de um estudo mais aprofundado da temática em questão, ein particular para o ano de 1481,
dado que os primeiros 27 fblios do livro se encontram ilegíveis.
(8) A partir de 7 de Maio de 1489 foi decidido que as ekições passassem a ser feitas
de dois em dois anos. Cf. A.R.M., C.M.F., n.O 1299, f. f. 97-98v.O
variando wmi&raveImnte de ano para mo: trinta entre 1470 e 1472; vinte
e três de 1481 a 1482; setenta e um de 1485 a 1486; finalmente quarenta e
quatro & 1488 a I489 (9).
Para d h disso a sua participação na vereaçb jamais foi p l f i m ,
multiplicando-se os a s de recusa em comparecer nas reunitks, quer a ps
texto de doenças s6bitas ou impedimentos vhios relacionados com o amanho
das suas terras ou com a criação dos animais, quer estribando-se em alvargs
passados p i o Infante, que disso os desobrigam. A situação agrakar-ía
de tal forma que, em 4 de Janeiro de 1472, o vereador Pero Aivaxes, postado
face h não compadncia dos homens bons nas reuniks da Câmara os mandou
chamar, acusando-os de negligenciarem os assuntos da municipalidade (10).
De seguida foi interrogando cada um dos presentes, pedindo-lhes que logo
ali manifestassem o seu interesse em servir a comunidade ou, caso assim o
não entendessem, que apresentassem as suas razíks para se exumem de
o fazer.
Dos presentes apenas Matim Mendes de Vasconcelos e Rui Lopes se
d e s t a m m alegando possuirem alvarás emitidos @o Infante que os
escusavam d a participaeo. Rui h p e s armou ainda que se fosse
mister dar conselho que viria mas para oficiar que não o avia de s e M .
Dos restantes que ai se encontravam presentes todos disseram que pretendiam
servir na Câmam e prover em todo o bom regimento dela.
Entretanto, chegaria ao Funchaf a resposta As dili@ncias encetadas pela
vereaçh durante o ano de 1471. Com efeito, nesse ano os juizes e vereadores
haviam enviado ao Duque um emissário, Alvaro Ana, com uma informaç5o
a solicitar providSncias.
Emitida a 1de Novembro de 1471 (1 I) foi apresentada e iida em vereaao
a 31 de Janeiro de 1472 na presença de todos (12). Na carta dispunha a
Infantri D. Beatriz uque todos os homens boas andem nos pelouros de offi-
ciaes do conceiho e se vam quando quer que se acertar per seu pelouro~
ainda que tivessem alvarbs contrários passados pelo Infante ou por ela pr6-
piia. Ressalvava apenas o caso particular de Diogo Afonso, contador do
Duque, que, dados os seus miiltiplos afazeres com o cargo, ficava isento
de aí compaiem.
Conhecido o teor da rnissiva desde logo contra ela se insurgiram alguns
dos presente, em particular Rui Lopes que protestou com os elementos da
vereação por haverem dado conta do problema h Infanta. Alvaro h e s ,
principal visado, responder-heía que não se tratava & um pro- contra
a sua pessoa, mas antes uma tomada de posição face B a d n a dos homens
bons nas reuni- da C 3m .
(24) Ibiakm, fl. 17 v.-18, pubí. in ~ i d e m , 75, pp. 114 e 115. Note-se, k r outro
lado, que essa faIta de cortesia dos oficiais e homens bons-do concelho para com 0 3 mes-
t e m foi igualmente o argumento invocado por Lopo Vaz em 1471 para requerer a reniincia
do cargo de mercador de pesos (C. f. A.R.M., C.M.F., n.O 1297, f. f. 25 v.0 e 26 v.9 ~ereaçãlo
de 24 de Setembro de 1471).
(25) A.R.M., C.M.F., n . O 1297, f. 15. Para o período anterior não po~suímos
qualquer indicaç8o por os fblios iniciais se encontrarem da&crtdos.
(26) A.R.M., C.M.F., t. 1, f.f. 18 e 1Svn0,pubI. in A.H.M., vol. XV, 1972, 86.
pp. 134 c 135.
(27) A.R.M., C.M.F., t. I , f.f. 204a209, publ. in A.H.M., XV, 1972, p. 18.
(28) Ibdem, f. 5v.O, pub1. in ibidem, n.O 25, p p 54 e 55.
(29) Em 1471-72 realizaram-se duas reuniaas na casa do capitiío, tendo as demais
decorrido nos aposentos de Antbnio Gonçalves, barbeiro: João CoeIho; Jogo Pinto, bar-
beiro; Afonso Ana, taklião; Pero Vaz, tecelão; e, finalmente, Duarte Pestana (referimo-
com alguma frequhcia, no Campo do Duque, nas casas de Rodrigo Anes (301,
para mais tarde, a partir de 27 de Junho de 1488, o fazer pela primeira vez
fora de portas, na Rua dos Mercadores (31).
Esta data marca também o momento a partir do qual n b mais € referido
o local, deduzindo-sa, por isso, que a vereafio passara a ter, finalmente, os
seus aposentos. No ano seguinte, em 13 de Outubro de 1489, esta hipdtese
6 jB uma certeza. pois da respectiva acta consta que a reunigo decorrera nas
casas do concelho (32).
A vereaao competia, para al6m de deliberar sobre os assuntos correntes
da administração do muuicipio, nomear os vários funcionários que se encun-
travam ao serviço do concelho quer na arrecadação das coimas e direitos (33),
quer na fiscalizaçiio do cumprimento das posturas e ordens daí emanadas.
Paralelamente, os serviços de vigilincia e defesa eram assegurados na terra
pelos respectivos guardas (34) e, na vila, pelos quadrilheiros (35) e alcaide,
apoiado nos homens d'el rei (36).
Para o estimo da produç%odos canaviais açucareiros ( 3 3 , procedia-se
em Dezembro ou Janeiro h eleição dos lealdadores para os lugares do Caniço,
Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol e Madalena (38).
Outra cultura que merecia particular atenção dos responsáveis camará-
rios era a viti-vinícola, surgindo a arrecadação da imposição do vinho regu-
lamentada desde o Verão de 1484 (39). De acordo com o estipulado com-
petia à v e r e o nomear dois homens dos mesteres para varejadores, cabendo
o cargo de escrivão ao escrivão da Câmara e o de recebedor ao procurador
do concelho (40).
Os almotach, t a r n b h eles eleitos pela vereação de entre os homens
bons do concelho, detinham uma função importante na regularizaç30 da
(48) A.R.M., C.M.F., t. 1, fl. 1-1v.i publ. in A.H.M., vol. XV (1973, n.O 17,
pp. 45 i 47.
(49) I U m , f.f. 1 v.*a 2v.4 publ. i n m , n.0 18.pp. 47a49.
(50) Tbikm, f.f. 145 a 146, publ. in ibi&m, n.O 19, pp. 49 e 50.
ao mercador Martim Anes Boa Viagem(Sl), foram objecto da adlise da
vereação, tendo os seus oficiais manifestado uma forte oposiç30 ao projectado.
A eles se juntaram os respons8veis do municipio do Machico que, sen-
tindme igualmente lesados com a medi&, se deslocaram ao Funchal para
aí apoiar as pretensks dos seus para. Reunidos com Martim Anes em 2 de
Julho desse ano decidiram-se pela recusa em autorizar a exportação (52).
No entanto, porque aquele alegasse haver realizado jA despesas da ordem
das 700 dobras com os preparativos da o p e w o , foi nomeada uma comissão
que, apds nova reunião, acordou a cedhcia de um empréstimo de 200 ambas
de açúcar ao referido mercador, por forma a minimizar os efeitos negativos
que tal medida implicara.
A 6 de Julho de 1470, por razões que não pudemos apurar, a vereação
não s6 decidiu manter o seu impedimento ao alwrá do Duque, como também
anulou o empréstimo a que se comprometera no dia anterior. Esta s i t u e 0
manter-se-ia até 18 desse mesmo mês, data em que os procuradores dos
vizinhos da ilha chegaram ao Funchal de posse de uma carta com a resposta
9s pretedes que haviam apresentando ao Duque (53).
Aí se dizia, contrariando as suas reclamag8es, que «outra cousa fez
bayxa dos açuqueres senão a muyta multiplicação &Ues andarem em muytas
mãos serem vendidos em muytos preços nem pera elle outro remedio avia
somente vyrem todos alguma ma30 e vendidos per hum feitor». O Duque
retomava assim a argumentação utiiimda em 1469 por forma a possibilitar
que a comercialização do açúcar se realizasse em regime de monopdio (54).
Pressionada pelo @r central e não dispondo de alternativas, foi a
vereaçáo compelida a assinar um contrato de comercializa@o dos aficarw
com Alvaro Esteves, Martim A n a e Vicente Gil, cujos termos estabeleciam
os preços & 600 rs a arroba para a primeira conzednra e de 800 rs para a
segunda (55). No entanto, dada a posiQo discordante de alguns dos seus
elementos h cefebmç30 do acordo, foi realizada a 4 de Outubro de 14M uma
nova reunião, mais alargada, tendo surgido nessa data muitas outras vozes
discordantes, como a s de João Fernandes, Rodrigo Anes, Jogo Afonso,
Bartolomeu e João de Alcalá, bacharel, Gomes Eanes, Afonso Gonçalves,
João do forto e Mem Afonso, que pretendiam ver revogado o contrato, mas
que nao tiveram força bastante para imp8r a sua vontade (56).
6 A.R.M., C.M.F., t. 1, f.f. 141 a 143, publ. in A.H.M., vo1. X V (19721, n: 33,
pp. 62 a' 65.
(62) Ibidem, f. 155v.0, piibl. in A.H.M., XVI (1973), n . O 105, p. 192. A carta
foi apresentada na reunião de 21 de Janeiro de 1486 (A.R.M., C.M.F., n.O 1297, f.f. 46
e 47).
porquanto a v e m apenas aceitou o envio de uma pequena quantidade
para os vizinhos arqui&lagos dos A ~ r e es das Cambias (63), o que, ali&,
voltaria mais tarde a acontecer (64).
Na ~~ das recomendaçlks efectuadas na década de setenta, que,
como vimos, apontavam para a o m i d a d e de melhorar a qualidade do
açúcar, D. Manuel publicou, a 17 de Demnbro de 1485, um regimento em
que se apontavam as medidas a apitar pelos lddadorm (65). Porém, os
oficiais n k se mostraram favoráveis (56) e foi necessário que a 30 de Abril
dc 1486 o ouvidor os advertisse para o facto (63, tendo-se elegido, então,
iealdadores e escrivães para -ara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do
Sol, Arco da Calheta, e para a brea da Ribeira de S. Bartolomeu h Ponta do
Pargo, logo a 1 de Maio (68).
Por outro lado, porque o açúcar em então a principal fonte de receita,
desde cedo as respons&veispelo municfpio c pelo senhorio se premupam
em proceder ao normal lançamento e amedação dos direitos, disso se
encarregando os estimadores, que no início do ano procediam h avaliação
dos canaviais, e demais funcionbrios a quem competia cobrh-Ios no momento
da safra (69).
Mas se o incremento da cultura açucareira na Madeira i m p h u toda a
série de conflitos de cadcter instituciod que aab8mos de relatar, a extendo
dos canaviais para Areas ate ai apro\eitdw para a cultura de cereais pro-
vocou uma quebra acentuada da sua produção, sobretudo a partir da d é d a
de setenta.
Com efeito, a ilha, que atd essa altura se havia &mando como um
irnp01Zante celeiro do reino e das partes da Gain&, wmeçou então a
conseguir a aiitarquia (70). A titdo de exemplo, diga-se que jB em Agosto
de. 1470 (71) se fdava na falta de pão a na -idade de evitar a saída do
pouco que d era produzido. O «ciclo do mbam (n), sucedend-,
(80) A.RM., C.M.F., n." 1297, tf. 39a40, verea@o de 3 deDezembro de 1481;
ibidem, n.0 1298. f.f. 60 v." c 61, v e m de 18 de Marpo de 1486.
(81) Ibidsm, n . O 1296, f. 32.
(82) A.R.M., C.M.F., t. 1, f-f. 23v.Oe24, &ta do Duque de 1 de Junho de 1486,
publ. in A.H.M., vol. XV (1972), n.0 109, pp. 197 e 198.
(83)- A.R.M., C.M.F., nP 1297, fl. 45 v.O, vereação de 26 de Abril de 1482; ibEdem,
n . O 1298, f.f. 6 v . O e 7, & 49v.9 f.f. 88v.Oe 89; ibidem, n . O 1299, f. 8v.*, v m ç ã o de 14de
Julho de 1488.
(84) A.R.M., C.M.F., nhO 1297, f. 30; f b a m , n.O 1299. f. 1Sv.O.
(85) Ibz&rn, n.0 1297, f. 30; W e m , n.Q 1299, f. I5v.O.
(86) Ibidem, n.0 1294, f. 72 vereação de 30 de Janeiro de 1489.
oficiais que exercia cada um deles. Em 1485 (87) deparamos com 5 tosa-
dores, 3 alfaiates, 3 vendeiros, 2 barbeiros, 1 ourives, 1 tece180 e 1 confeiteito;
t r ê s mos mais tarde (88) o seu número aumentou consideravelmente, sobre-
tudo por a d o cios alfaiates, em número de 9, aparecendo-nos ainda 4 ven-
deiros, 3 barbeiros, 1 ourives, 1 tosado^, I tecelão e 1 confeiteiro. Neste
ano surgem-nos ainda referenciados 4 moleiros a trabalhar na cidade, que
deviam prestar juramento na c8mara (89).
Ao município competia igualmente o unobrecimento~da vila, zelando
os seus responshveis pela consewação das fontes, caminhos e edifícios. Neste
particular os oficiais camarhrios desde muito cedo se preocuparam em pro-
d e r h cobertura dos engenhos, moinhos e casas de habitação, com telha,
por f o m , sobretudo, a evitar a propagação de incêndios (90). No entanto,
resistkias de vãria ordem foram impiidndo que a medida preconizada
tivesse total aplicabilidade, substituindo-se a teha h paiha em todas as casas
do mncelho.
A primeita determinação nesse sentido data de 1461, tendo sido seu autor
o Iniante D. Fernando (91). Alguns anos mais tarde, em 1470, de novo
se recomenda B vereação que as casas da Rua dos Mercadores fossem cober-
tas de telha, medida que, no entanto, não teve aplicação prAtica, uma vez
que os seus moradores se recusaram a executá-la argumentando ccim o facto
de a cal e a telha serem caras por virem de fora, «epor serem pobres e nom
terem pam nem vinho nom as podem cobrin) (92). Ainda assim, a vereação
ordenou a sua cobertura ate Maio de 1471, sob pena de os inftacto~eaterem
de pagar dez moios de cal.
A exemplo do que habia acontecido, também agora s determinação
camakia não surtiu qualquer efeito, as casas continuavam ainda a manter
a sua cobertura de palha nos primeiros anos da ddcada de oitenta. Porque
as resist&ncias persistissem o município decidiu, em 1482, proceder pelos
seus próprios meios h tarefa (93).
Os caminhos, as fontes e as ribeiras eram igualmente espaços comuns
do encargo da câmara. Numa r ila atravessada por três ribeiras era pois,
naturaI, o enorme empenho posto pelos oficiais camarhrios na sua mmutençBo
e na construção de fontes, sobretudo durante os períodos invernais, dados
(94) Refwa-se a este propbito que em 1489 foi entregue a João Rodrigues, carpin-
teiro, a empreitada de construção de uma fonte na Ribeira de Go@o Aires, obra que
atingiu o montante de800rs. Cf. A.R.M., C.M.F., n.0 12P2,f.f. 1 0 8 v . o e 109, vereação
de 20 de Junho de 1489:
(95) , Ibidem, n.O 1297, f. 29, vereação de 4 de Agosto de 1481.
196) Ibhlem, n." 1297, f. 46v.9 vexação de 15 de Maio de 1482.
(97) Ib&m n.* 1298, f. 25 v . O , vereaçáo de (?) Outubro de 1485.
(98) Apenas para o perr'odo de 1470 a 1482 encontramos quatro contendas que foram
resolvidas a contendo dos proprietários do terreno onde wssava o caminho, nbmcro que
seria, naturalmente, bem maior caso existissem os livros de acordãos respeitantes h verea-
çbes em fdta. Cf. A.R.M., C.M.F., n.0 1296, f. f. 12 e 12 v.0, vereação de 15 de Outubro
de 1470; ibidem, n.O 1297. f. f. 29 v.O a 33 v.9 vemção de I 1 de Agosto e 22 de Setembro
de I481 ; ibddem, n.O 1297, f. 44,vo- de 16 de Março de 1482.
(99) A.R.M., C.M.F., t. 1, f.f. 151 a 152, 17 de Agosto, publ. in A.B.M., voI. XV
(1972), n.0 55, f. f. 90v.O e 91 (vejam-se no mesmo voIume os documentos n.m 60-63.66-69,
71-73, 76 e 80.
(100) Ibiukm, n.0 1299, f. 26 v . O .
(101) Jbbfent, n.0 1299, f. 29 v.0, ver- de 20 de Setembro de 1488.
A morte, em Novembro desse ano, de duas pessoas em Machico alarmou
os funchalenses que, & imediato, procederam ao reforço da segurança da
viia impedindo as comunicaçtks com esse lugar, quer por terra, quer por
mar, sob pena de o infractor pagar 2.000 reais de multa (102).
Apenas em Maio de 1489 foi, hdmente, so1donado o problema, tendo
sido considerado oficiafmente debelada a peste quando o capitão do M a W ,
Tristão Teixeira, se deslocou ao Funchal para ai o testemunhar perante a
v@o (103).
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1470.7 1
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1471-72 1472-73 1 1485-86
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1488-88'
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J ~ Z , I Avaro ~ n e s Diogo Cabrai Gançaio Anes Bsterao Azinhai logo J h m e I Alvaro OrneIas
Velosa . ? - Fernão Penhdo Nuno Fernarrdes
Jerónimo Lourenço
I I
VEREAWR Diogo Afom Diogo Teíve (1) . Mem Roiz João Vaz João Lourenco króni mo ' ~ f m s o( 5 )
V a w Gil Baltasar Gonçalves Pdm Gonçalves de António Fmça (4) Fcrnão Lopes Antbnio Lume (6)
rado (2)
PROCURAWR DO
~HCBLHO 1 Jordam da Cunha Pedro ÁIvara I Aivaro I
de Poiares (3) João do Prado I Gil de Bejja . João Gomes
I
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Goma Vinagre (7)
YAN b p 0 (3r~dha.i
FEV Diogo Afonso Nuno Fernandes
MAR Rui h p e s ~ e r n g oAvara
ABR João v a ~João
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MAI Diogo de Teive João Lourenço h v m Fernandes
SUN Nuno Gonmhes
JUL João de &&a
AGO António de França
SBT i João Adão
OUT Pedro Gonplves
NOV , João Canha António Gonçalves,
DEZ Fernão Dias
Porteiro Carnam Diogo Martins Álvaro Anes &aro Dias Álvaro Anas
Rendeiro dízimos J o h Garcia
k l d a d o r a+ Lourenw Caneco
João Canha
Prmradw negócios do
Concelho João Luís
Escrivão das armas Pedro Hlvas
Escrivão da Câmara Afonso Ams
V arejador Jo& Roiz
Rsebedor imposição João Gomes
Contador Avaro Anes
Afhdor Diogo Femandes
Eacrivão imposição do vioho h p o Martins
Rwbedor dinheiro jejuns e
absolvigões &varo Álvares
EsxivBo jejuns e absolviç2les João do Porto
Pízoreiro e recebedor ffib.
S.ta Maria CaIhau Alvaro Á I v m
Escrivão f8b. S.ta Maria do
Calbau João Porto
Recebedor S.ta Cruzada &varo Fernandes
Escrivão S.ta Cruzada Gonçalo Anes
Juíz dos Orfgos João Jacorne
Tesoureiro N.*Sr.8 Monte Diogo Roiz
T d r o S.ta Cruuida Gonr;alo Pires
Pagador de causas da
Câamam Diogo Barcelos
W v & aleaidamento Pedro Vaz
I
Inquiridor Rodrigo Dias, Gil
I Fernandes
i
Apontador I I Gonçalo Anes
QUADRO 4 - Os Jurados
--
1481 / 1485 1486 1489
ALBERTOVIBIRA*
VICTORLufs GASPAR **
RODRIGUBS