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Brasileira ferida confessou ter forjado

ataque, diz revista suíça


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da Folha Online
A brasileira Paula Oliveira, 26, que disse ter sido agredida por três skinheads no último
dia 9 em uma estação de metrô nos arredores de Zurique, confessou à polícia local que o
ataque foi forjado, afirma a revista semanal "Die Weltwoche", da Suíça.
De acordo com a reportagem --que não cita qual a fonte das informações--, Paula teria
assinado a confissão no último dia 13, quando ainda estava internada no Hospital
Universitário de Zurique.
Reprodução/TV Globo

A brasileira Paula Oliveira, 26, diz ter sido atacada por neonazistas nos arredores de Zurique,
Suíça; polícia fala em automutilação
A revista diz ainda que Paula confessou à polícia que não estava grávida. Na ocasião da
suposta agressão, a brasileira havia dito que estava grávida de gêmeos e que, devido aos
ferimentos, sofrera um aborto no banheiro da estação. Entretanto, a polícia de Zurique e o
hospital que atendeu Paula negam que a brasileira estivesse grávida no dia em que diz ter
sofrido as agressões.
Paula foi internada com uma série de cortes no corpo, alguns deles formando a sigla SVP
--iniciais em alemão do partido ultradireitista suíço. Entretanto, a perícia suíça também
contesta a origem dos ferimentos e diz que ela própria pode ter se machucado --o que a
família nega.
A revista sustenta a tese de que Paula teria inventado a gravidez por motivos financeiros.
Segundo a reportagem, na Suíça, vítimas de agressões podem receber entre 50 a 100 mil
francos suíços de indenização do governo. O veículo diz ainda que a gravidez serviria
apenas como agravante para aumentar a indenização.
Gravidez
De acordo com a reportagem, Paula não mencionou estar grávida ao ser atendida pela
primeira vez por um ginecologista do Hospital Universitário de Zurique, onde ficou
internada até esta terça-feira (17).
Segundo a revista --que entrevistou o médico ginecologista que teria atendido Paula, mas
cuja identidade não foi revelada-- ao chegar ao hospital, a brasileira não disse estar
grávida. De acordo com o médico, a suposta gravidez só foi mencionada por Paula no
segundo atendimento médico.
Em entrevista à Folha Online o promotor Marcel Frei disse que a brasileira pode ficar
presa por até três anos ou pagar uma multa, se for considerada culpada pela Justiça suíça
de ter induzido a autoridade judiciária ao erro. O Tribunal de Zurique já atribuiu um
advogado à defesa da brasileira.
"Indignada"
Paula recebeu alta na noite desta terça-feira (17) da clínica de Zurique, Suíça, onde se
recuperava dos ferimentos. Segundo o pai da moça, Paulo Oliveira, sua filha já sabe que a
polícia suíça contesta a versão de que estava grávida no dia em que o ataque teria
ocorrido e suspeita que ela tenha provocado os ferimentos que atribui a três skinheads. As
conclusões da polícia a deixaram "indignada", contou o pai.

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