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1. Segurança e prevenção
rodoviária
2. Algumas grandezas características dos movimentos
3. Os tipos de movimentos
4. As velocidades dos veículos e a di stância rodoviária de segurança
5. A aceleração e os movimentos
Forças: causas do movimento
1. Vectores
Força - pode ser representada por um vector e mostra como é aplicada uma acção sobre
determinado ponto ou objecto.
Vector FORÇA:
Ponto de aplicação - o bloco onde se exerce a força
Direcção - recta sobre a qual se aplica a força (recta horizontal)
Sentido - orientação da força sobre a recta (para a esquerda ou para a direita)
Intensidade - valor ou norma do vector. Quanto mais longo maior o valor da força aplicada.
2. Resultante de Forças
3. Leis de Newton
Lei da inércia (ou 1ª Lei de Newton) - os corpos têm tendência a permanecer em REPOUSO ou
em MOVIMENTO RECTÍLINEO UNIFORME, a menos que so bre eles seja exercida uma força que lhes
altere o estado de repouso ou de MRU.
LEI FUNDAMENTAL DO MOVIMENTO (ou 2ª Lei de Newton) - a força resultante que actua
sobre um corpo produz neste uma aceleração com a mesma direcção e sentido. A aceleração
imprimida é proporcional à força aplicada.
PESO - é a força com que determinado corpo é atraído para o plan eta. Tal como se calcula com a 2ª lei
de Newton, o peso pode ser determinado a partir do valor de massa do corpo e pela aceleração da
gravidade (g).
Quando um sistema intera ctua com outro sistema, exercem -se sempre forças simultâneas
que têm:
4. IMPULSÃO
Impulsão - forças que ocorrem, de baixo para cima, sobre os objectos que são
mergulhados em líquidos e em gases.
A impulsão nos líquidos é muito maior - daí os corpos pesarem menos que nos líquidos.
Quando o peso (P) é maior que a impulsão (I), então o corpo afunda -se. P > I
Quando o peso (P) é menor que a impulsão (I), então o corpo emerge e flutua. P < I
Quando o peso (P) é igual à impulsão (I), então o corpo fica onde é colocado e não se
afunda nem emerge. P < I
Quanto maior a densidade do líquido onde se coloca o corpo, maior a impulsão exercida.
A impulsão é maior em água salgada (maior densidade) do que em água doce (sem sal -
menor densidade).
A impulsão nos gases é muito menor que nos líquidos, porque a densidade dos gases é
muito menor que a dos líquidos
5. Lei de Arquimedes
Lei de Arquimedes - quando de mergulha um corpo num líquido, este aplica -lhe um
força de impulsão de baixo para cima, que tem valor igual ao peso do volume do
líquido deslocado.
Exemplo:
Resolução:
a) P = mg = 10.10 = 100N
Flutuação
Fimp = P
2) O volume de líquido que ele desloca é menor do que o seu volume:
Paparente = P – Fimp = O
Exemplo:
Um bloco de madeira (d c = 0,65 g/cm 3), com 20 cm de aresta, flutua na água (d agua = 1,0 g/c3).
Resolução:
Como o bloco está flutuando, temos que Fimp = P e , sendo V = Abaseh , escrevemos:
I - Impulso (N.s)
F - força aplicada (N)
∆t - intervalo de tempo (s)
8. FORÇA DE COLISÕES
Força de colisão - considerando que um corpo colide contra um obstáculo com uma
determinada velocidade inicial (vi) e depois fica imobilizado (vf = 0 m/s), pode calcular -se a
força de colisão com que o objecto embate no obstáculo:
9. COLISÕES
Choques e colisões - A soma das quantidades de movimento antes da colisão é igual à
soma das quantidades de movimento depois da colisão.
1. Utilização da electricidade
Uma grande vantagem da energia eléctrica reside na sua rápida e fácil transformação noutras
formas de energia.
Para evitar gastos desnecessários devemos usar a energia eléctrica de modo racional,
assumindo medidas e condutas, tais como:
Regras de segurança
4. Componentes de um circuito
FONTES DE ENERGIA
Pilhas
Baterias
Tomadas de 220V
Geradores a gasóleo
RECEPTORES DE ENERGIA
Lâmpadas
Resistências
Reóstatos
Motores
Campainhas
OUTROS DISPOSITIVOS
Interruptores
Fios de
ligação
Medem a ddp e são colocados em
Voltímetros paralelo
Unidades: volts, V
Medem a resistência
Ohmímetros
Unidades: ohms, W
UNIDADES
Resistência R ohms - W
Energia E joules - J
Potência P watts, W
MATERIAIS
MAUS CONDUTORES DE
BONS CONDUTORES DE ELECTRICIDADE
ELECTRICIDADE(isoladores)
metais plástico
água com sais dissolvidos borracha
grafite madeira
soluções iónicas Água destilada e desionizada
Voltímetros
– medem a ddp (diferença de portencial) - V
- devem ser colocados em paralelo
- unidades: volts (V)
Vtotal = V1 + V2
9. Amperímetros
Amperímetros
- medem a intensidade de corrente – I
- devem ser colocados em série
- unidades: amperes (A)
Itotal = I1 + I2
O filósofo grego Demócrito introduziu, no século V a.C.,, o conceito de átomo como unidade
indivisível da matéria e embora hoje se saiba que os átomos não são indivisíveis, c ontinua
válido o princípio que estes são unidades elementares da matéria.
A matéria é constituída por átomos que podem ligar -se entre si para formar as moléculas,
dando origem à grande diversidade de substâncias que nos rodeiam, por exemplo, um gás,
como o oxigénio, ou outras substâncias mais complexas, como as que constituem o sangue.
Como resultado de novas descobertas científicas, o modelo do átomo foi sofrendo evolução ao
longo dos anos, até ao modelo que é hoje aceite.
CONSTITUIÇÃO DO ÁTOMO
Os átomos têm dimensões muito reduzidas (da ordem do décimo -milionésimo de milímetro) e
são constituídos por partículas subatómicas — protões, neutrões e electrões. Possuem um
núcleo, constituído por protões e neutrões, que se denominam nucleões. Em redor do núcleo
movimentam-se os electrões.
Cada elemento químico é caracterizado pelo seu número atómico, que se representa por Z e
que indica o número de protões existente s no núcleo do átomo (que é igual ao número de
electrões).
Designa-se por elemento químico o conjunto de átomos que possuem o mesmo número
atómico. Assim, átomos do mesmo elemento possuem o mesmo número atómico (Z). O
número atómico determina as proprieda des químicas do elemento.
Há ainda a considerar o número de massa, que se representa por A, e que indica o número de
partículas que constituem o núcleo — o número de protões e de neutrões.
Número de protões = 8
Número de electrões = número de protões = 8
Número de neutrões = A—Z = 16—8 = 8
ISÓTOPOS
Isótopos são átomos que possuem o mesmo número atómico mas diferente número de massa,
isto é, diferente número de neutrões. Por exemplo, o oxigénio, além do átomo acima citado,
que é o mais abundante na Natureza, possui mais dois isótopos com números de massa 17 e
18, respectivamente.
A disposição dos elementos químicos num quadro que os sistematiza e agrupa segundo as suas
propriedades, a que se chama Tabela Periódica dos Elementos, foi objecto de estudo e de
procura por parte de vários químicos no século passado.
A primeira sistematização das substâncias mais simples que se conheciam foi feita por
Lavoisier (1743-1794) no séc. XVIII, o qual refere em 1789 a existência de 33 «corpos simples»,
designação usada na época para referir as substâncias simples, entendidas como aquelas que
não se podiam decompor noutras.
Na primeira década do séc. XIX foram isoladas mais14 substâncias simples e em 1830 elevava -
se já a 55 número de substâncias simples conhecidas.
Começaram a colocar-se questões como: haveria um número infinito de substâncias simples?
Haveria alguma relação entre elas? Como explicar as suas propriedades?
Johan W. Döbereiner (1780-1849), químico alemão, sistematizou 3
grupos de substâncias com comportamentos semelhantes, e que
pareciam exibir alguma relação no que respeitava aos seus pesos
atómicos. Chamou a estes grupos «tríades»: o cloro, o bromo e o
iodo; o cálcio, o estrôncio e o bário; o enxofre, o selénio e o telúrio.
Como as outras substâncias simples conhecidas não parecia
poderem ser ordenadas de forma semelhante, esta classificação não teve repercussão.
Entretanto, verificava-se na 1.a metade do séc. XIX que os químicos divergiam bastante não só
no que respeitava à hipótese atómica, mas também, dentro desta, ao significado que
conferiam ao termo átomo e à expressão peso atómico. Na realidade, na época ainda não
tinha sido estabelecido definitivamente a diferença entre átomo e molécula e,
consequentemente, entre peso atómico e peso molecular, pelo que químicos diferentes
usavam o mesmo termo co m significados diferentes. Face a esta situação, alguns químicos
organizaram um encontro internacional para debater o assunto e procurar -se um consenso.
Assim teve lugar numa cidade alemã, em 1860, o 1. oCongresso Internacional de Química, o
qual correspondeu historicamente à 1.aconferência internacional de cientistas e no decurso da
qual se clarificou, devido em parte aos trabalhos de Canizzaroe Avogrado, os conceitos de
peso atómico e peso molecular (hoje referidos como massa atómica e massa molecular). A
discussão havida foi decisiva para o sucesso posterior na procura de organização e
sistematização das substâncias simples.
Em 1864, o químico inglês John Newlands (1837 -98)ordenou as substâncias simples segundo
os pesos atómicos crescentes e observou, pelo menos parcialmente, que ao colocaras
substâncias em colunas verticais de 7, as substâncias semelhantes parecia ficarem numa
mesma linha horizontal .Newlands chamou a esta ordem a «lei das oitavas» (em música7 notas
formam uma oitava).
Entretanto, em 1860, Julius Meyer (1830 -95), químico alemão, procurou organizar
graficamente os volumes atómicos das diversas substâncias em função dos pesos atómicos,
tendo verificado que havia uma variação regular (aumento seguido dedim inuição) para as
diversas substâncias, sendo estes volumes máximos para os metais alcalinos. Esta regularidade
detectadapor Meyer traduzia já uma periodicidade de uma propriedade física das substâncias
e constituía uma base para uma organização das substâncias segundo filas verticais e
horizontais, não secingindo as linhas horizontais (os períodos) apenas a 7 elementos tal como
pretendia Newlands. No entanto, quando publicou seu trabalho era tarde, pois um ano antes
Mendeleiev, químicorusso, tinha já public ado um trabalho sobre o assunto, o qualdeu origem
à Tabela Periódica hoje em uso.
Dimitri Ivanovich Mendeleiev (1834 -1907) nasceu naSibéria e formou -se em Química em 1856,
na Universidade de S. Petersburgo. Participou na 1. aConferência Internacional de Quí mica em
1860, tendo estabelecido importantes contactoscom Canizzaro de quem recolheu informações
particularmenteúteis sobre as substâncias conhecidas e sobre diferenças entreos valores de
massas atómicas e de massas moleculares. Sendoprofessor de Química e m S. Petersburgo,
procurou sistematizaros conhecimentos da época num livro de texto para os seusalunos. Ao
passar em revista as suas notas sobre as substânciase ao procurar organizá -las de forma a não
ter que repetir informação,foi verificando a existência de analogias no seu
comportamentonuns casos e de grandes diferenças em outros.Reflectindo sobre o assunto,
estabeleceu uma distinção que foicrucial não só para a sua organização e sistematização,
mastambém para o desenvolvimento posterior da Química: a di stinçãoentre substância
simples (ou substância elementar como éactualmente referido) e elemento. Procurou então
organizar oselementos tendo em conta o que se sabia na época sobre aspropriedades físicas e
o comportamento químico das substânciassimples forma das à custa de cada um desses
elementos, tendocomo critério de ordem a sua massa atómica.
Entretanto, alguns outros elementos, que foram descobertos — sob o nome genérico de Terras
Raras não pareciamencaixar -se na tabela proposta por Mendeleiev; estes elementostinham
propriedades semelhantes, o que fazia com quetivessem de ser colocados na mesma linha
vertical e, poroutro lado, o facto de terem pesos atómicos muito próximoslevava a que se
englobassem na mesma linha horizontal, situaçãoque parecia confusa. Na realidade, a posição
destes elementosna tabela apen as ficou definitivamente esclarecidaquando posteriormente se
percebeu que a ordenação dos elementos,para dar conta das suas propriedades, deveria ser
feitacom base no número atómico, conceito este introduzido porHenry Moseley (1887 -1915)
em 1913.
Por outro lado, a descoberta dos gases inertes, verificadana sua maioria em finais do séc. XIX,
descoberta devida emgrande parte ao desenvolvimento das técnicas analíticas
espectroscópicas,e cuja existência não tinha sido prevista por Mendeleiev,veio acrescentar
mais uma família de elementos à Tabela.
Todos os elementos que se conhe cem podem ser dispostos sequencialmente por ordem
crescente do número atómico constituíndo o que se designa por Tabela Periódica dos
Elementos (TP).
A separar estes dois blocos situam -se uns poucos elementos, designados, p or vezes, por
metalóides. Apresentam-se fisicamente semelhantes aos metais, mas com comportamento
químico mais semelhante aos não metais.
Na realidade, a organização da Tabela Periódica reflecte também a forma como os electrões se
distribuem energeticamente nos átomos dos diversos elementos. Com efeito, as propriedades
químicas dos diversos elementos dependem da sua distribuição electrónica.
Pode evidenciar-se a relação entre a organização da Tabela Periódica e a distribuição
electrónica analisando o quad ro seguinte, que põe em relevo as distribuições electrónicas dos
elementos até ao número atómico 20.
Quadro 2
Elementos até Z = 20
Repare-se que, em primeiro lugar, o número do período corresponde ao número de níveis de
energia diferentes em que há electrões e, também, ao nível de valência dos átomos
correspondentes.
Os metais do grupo 1 são conhecidos como metais alcalinos e apresentam grande reactividade
química. Em particular, reagem intensamente com a água, transformando -se em iões
monopositivos (Na +, Li+, K+), libertando-se hidrogénio na reacção. Tal deriva do facto de
possuírem um electrão isolado no nível de valência. Por isso, podem perder esse electrão com
relativa facilidade, combinando -se com outros elementos. Esta particularidade é evidenciada
pelos menores valores da energia de ionização destes elementos.
Os elementos do grupo 2 são correntemente chamados metais alcalino-terrosos e todos eles
apresentam 2 electrões no seu nível de valência. Este padrão nas suas configurações
electrónicas explica o seu comportamento químico semelhante. Entre outras particularidad es
formam iões bipositivos (Mg 2+, Ca2+), integrando muitos compostos iónicos.
O hidrogénio, por razões que serão analisadas em anos posteriores, apresenta um
comportamento singular, pelo que não é habitual integrá -lo no grupo dos metais alcalinos
apesar da semelhança na distribuição electrónica.
Os elementos no grupo mais à direita (grupo 18) são chamados gases inertes. À excepção do
hélio que tem apenas dois electrões que preenchem logo o nível 1 apresentam o último nível
preenchido com 8 electrões. Este tipo de configuração torna os átomos muito estáveis. Com
efeito, a estabilidade destes átomos explica a existência de moléculas «monoatómicas»,
situação rara. Não se combinam facilmente com os outros elementos. Decorre destas
características a designação especial de gases inertes.
Saliente-se que a distribuição electrónica de gás inerte é uma configuração particular que
confere estabilidade especial aos átomos. Um dado que evidencia essa grande estabilidade é o
facto de estes elementos possuírem valores elevados para a energia de ionização (consultar o
Quadro 3).
Analisando ainda o grupo 1 constata -se que os metais alcalinos, fortemente reactivos,
apresentam apenas mais um electrão do que o gás inerte imediatamente anterior na Tabela
Periódica. Se perderem esse electrão transformam -se em iões positivos, com uma distribuição
electrónica igual à do gás inerte anterior. Esta configuração torna estes iões particularm ente
estáveis, pelo que, na Natureza, os metais alcalinos se apresentam combinados em compostos
iónicos.