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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

Nos grupamentos, as edificações multifamiliares Para afastamento frontal igual ou superior a


ou mistas, afastadas das divisas, poderão ser jus- 10m não é exigido afastamento das divisas;
tapostas duas a duas, tendo acessos independentes; b) uso residencial multifamiliar:
3 - uso comercial: - gabarito: altura definida por um plano hori-
- gabarito: dois pavimentos; zontal situado a 30m acima do nível do mar -
- índice de aproveitamento da área (IAA): tombamento da pedra da Panela;
0,75; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0.75;
- taxa de ocupação: 30%; - taxa de ocupação: 20%;
- afastamentos mínimos: frontal, 15m; das - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
divisas, isento. visas, mínimo de 5m até oito pavimentos; a partir
do nono pavimento, inclusive, deverão obedecer
Subzona A-11 ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regu-
lamento de Construções e Edificações aprovado
I - Delimitação: pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de
1970. [Ver neste livro o regulamento aqui citado.]
[O Decreto n.º 9.318, de 7/5/1990, deu à
subzona A-11 a seguinte redação:] Subzona A-13

A subzona A-11 é limitada ao norte pela Es- I - Delimitação:


trada Curipós e pela divisa sul do PAL n.º 15.396; A subzona A-13, compreendida entre a Aveni-
ao sul, pelo prolongamento da Avenida Embaixa- da das Américas e a lagoa do Camorim, é limitada
dor Abelardo Bueno; a leste, pela variante princi- a oeste pela Avenida Alvorada e a leste pela divisa
pal da Estrada de Jacarepaguá e, a oeste, pelo oriental do projeto aprovado de loteamento (PAL)
canal do rio Anil. n.º 31.418, entre a Avenida das Américas e a
A subzona A-11 é considerada de preserva- margem sul da lagoa da Tijuca, no saco Grande, e
ção ambiental dos monumentos naturais tomba- pelas margens da lagoa da Tijuca;
dos e das paisagens locais, não-passível de apro- II - critérios para parcelamento:
veitamento, a qualquer título, por parcelamento Área já definida quanto aos critérios gerais de
ou edificações. parcelamento no projeto aprovado de loteamento
(PAL) n.º 31.418.
Subzona A-12 Para as glebas denominadas saco Grande e
saquinho da Tijuca:
I - Delimitação: - área loteável: 50%;
A subzona A-12 é limitada ao norte e a leste - área livre: 50%, incluída a doação para vias,
pelo prolongamento da Avenida Embaixador Abe- praças, parques, escolas, serviços públicos e fai-
lardo Bueno; ao sul, pelas lagoas da Tijuca e do xas de proteção, desde que não previstas no pro-
Camorim; a leste, pela variante principal da Estra- jeto aprovado (PA) n.º 8.997.
da de Jacarepaguá e pelo rio das Pedras; a oeste, Toda a área não-loteável, salvo as vias, pra-
pelo canal do rio Anil. ças, escolas, serviços públicos, deverá ser locali-
II - critérios para parcelamento: zada junto às orlas das lagoas, procurando incor-
a) uso residencial unifamiliar: porar estas áreas livres às faixas "non aedificandi"
- área mínima do lote: 1.000m²; dos projetos aprovados (PA) de orla lacustre e de
- testada mínima do lote: 20m; alinhamento da via parque:
b) uso residencial multifamiliar: a) uso residencial unifamiliar:
1 - lotes destinados a uma edificação - área mínima do lote: 600 m²;
- área mínima do lote: 1.000m²; - testada mínima do lote: 15 m;
- testada mínima do lote: 20m; b) uso residencial multifamiliar (somente na
2 - lotes destinados a grupamentos de edifi- gleba do saquinho da Tijuca):
cações: - área máxima do núcleo: 60.000m²;
- área mínima do lote: 10.000m²; c) uso comercial:
- testada mínima do lote: 50m; - área mínima do lote comercial: 3.000m²;
III- critérios para edificação: - testada mínima: 50m;
a) uso residencial unifamiliar: - área total máxima (soma das áreas dos lotes
- gabarito: dois pavimentos; comerciais): 30.000m²;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0.6; III - critérios para edificação:
- taxa de ocupação: 40%; a) nos lotes com testada para a Avenida Alvo-
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- rada:
visas, 2,5m. uso comercial, cultural e institucional:

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- gabarito: três pavimentos, edificação de C - área institucional ocupada pelo Centro
predominância horizontal, segundo a relação mí- Administrativo da Barra e pelo Departamento de
nima de 4:1 (extensão da fachada: altura); Estradas de Rodagem (DER-RJ);
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; D - área de particulares;
- taxa de ocupação: 30%; II - critérios para parcelamento:
- afastamentos mínimos: frontal, 20m; das definidos no projeto aprovado de loteamento
divisas, 10m; (PAL) n.º 31.418.
b) nos lotes com testada para a via-parque da III - critérios para edificação:
lagoa da Tijuca: uso comercial, cultural e institucional:
uso residencial unifamiliar: - gabarito: três pavimentos; edificação de
- gabarito: dois pavimentos; predominância horizontal segundo a relação 4:1
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; (extensão da fachada: altura);
- taxa de ocupação: 40%; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- - taxa de ocupação: 30%;
visas, 2,5m. - afastamentos mínimos: frontal, 20 m; das
Para afastamentos frontais iguais ou superiores divisas, 10m.
a 10m não é exigido o afastamento das divisas;
c) para as glebas saco Grande e saquinho da Subzona A-15
Tijuca:
1 - uso residencial unifamiliar: I - Delimitação:
- gabarito: dois pavimentos; A subzona A-15, compreendida entre a Via 4
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e a via de
- taxa de ocupação: 40%; contorno da lagoa de Jacarepaguá do projeto
- afastamentos mínimos: frontal, 5 m; das di- aprovado (PA) n.º 8.997, é limitada a leste pela
visas 2,5 m. via de ligação entre a Avenida das Américas e a
Para afastamentos frontais iguais ou superiores via de contorno da lagoa de Jacarepaguá do
a 10m não é exigido o afastamento das divisas; projeto aprovado (PA) n.º 8.997;
2 - uso residencial multifamiliar (somente na II - critérios para parcelamento:
gleba saquinho da Tijuca): - área loteável: 50%;
- gabarito: seis pavimentos; - área livre: 50%, incluída a doação para vias,
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; praças, parques, escolas, serviços públicos e fai-
- taxa de ocupação: 25%; xas de proteção, desde que não previstas no pro-
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das jeto aprovado (PA) n.º 8.997.
divisas, 10m; Toda a área não-loteável, salvo as vias, pra-
3 - uso comercial: ças, escolas, serviços públicos, deverá ser locali-
- gabarito: dois pavimentos; zada junto às orlas das lagoas, procurando incor-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; porar estas áreas livres às faixas "non aedificandi"
- taxa de ocupação: 40%; dos projetos aprovados (PA) de orla lacustre e de
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das alinhamento da via parque:
divisas, isento. a) uso residencial unifamiliar:
- área mínima do lote: 600m²;
Subzona A-14 - testada mínima do lote: 15m;
b) uso residencial multifamiliar (núcleo):
I - Delimitação: - área máxima do núcleo:60.000m²;
Área delimitada ao norte pela via de contorno c) uso comercial:
da lagoa de Jacarepaguá, ao sul pela Avenida das - área mínima do lote: 3.000m²;
Américas, a leste pela Avenida Alvorada e a oeste - testada mínima: 50m;
pela via de ligação entre a Avenida das Américas e - área total máxima (soma das áreas dos lotes
a via de contorno da lagoa de Jacarepaguá. comerciais): 30.000m²;
A subzona A-14 é constituída por quatro
áreas: [A alínea "d" foi acrescentada pela Lei
A - área ocupada pelo Aeroporto Executivo da n.º 2.073, de 23/12/1993.]
Baixada de Jacarepaguá;
B - bosque da Barra - área considerada de pre- d) complexo hospitalar, geriátrico e esportivo-
servação ambiental dos monumentos naturais tom- -recreativo - lote destinado a uso hospitalar:
bados e das paisagens locais, não sendo passível de - área máxima do lote: 110.000m² (cento e
aproveitamento por parcelamento ou edificações; dez mil metros quadrados);
- testada mínima do lote: 100m (cem metros);

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- taxa de ocupação: 25% (vinte e cinco por - afastamentos mínimos: frontal, 10m (dez
cento); metros); em relação às divisas, 10m (dez me-
- lote destinado a uso geriátrico: tros);
- área mínima do lote: 10.000m² (dez mil me- - uso esportivo-recreativo:
tros quadrados); - gabarito: 2 (dois) pavimentos;
- testada mínima do lote: 50m (cinqüenta me- - índice de aproveitamento da área: 0,03;
tros); - afastamentos mínimos: frontal, 20m; em re-
- área máxima do núcleo geriátrico: 40.000m² lação às divisas, 20m (vinte metros).
(quarenta mil metros quadrados); Parágrafo único. No caso do uso hospitalar, o
- lote destinado ao uso esportivo-recreativo: estacionamento de veículos será permitido no afas-
- área mínima do lote: 440.000m² (quatrocentos tamento frontal mínimo somente a partir da faixa
e quarenta mil metros quadrados); distante 10m (dez metros) do alinhamento, respei-
- testada mínima do lote: 100m (cem me- tando-se o disposto no inciso XXII do capítulo II do
tros). Decreto n.º 3.046/81, quanto ao plantio de árvores.
Parágrafo único. A área destinada ao uso
esportivo-recreativo será obrigatoriamente objeto Subzona A-16
e tratamento paisagístico integrado à faixa "non
aedificandi" da Via Parque, cabendo ao seu titular I – Delimitação e zoneamento:
a implantação, preservação e manutenção; A subzona A-16, que abrange as áreas margi-
III - critérios para edificação: nais da lagoa de Jacarepaguá, é limitada ao norte
a) uso residencial unifamiliar: pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno e seu
- gabarito: dois pavimentos; prolongamento até a Avenida Alvorada; ao sul,
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; pela Via 4 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997; a
- taxa de ocupação: 40%; leste, pela via de contorno da lagoa de Jacarepa-
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- guá do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e trecho
visas, 2,5m. da Avenida Alvorada; a oeste, pela Avenida Are-
Para afastamentos frontais iguais ou superiores nápolis e a via de ligação entre a Avenida Arená-
a 10m não é exigido o afastamento das divisas; polis e a Via 4 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997.
b) uso residencial multifamiliar: A subzona A-16 é constituída por quatro áreas:
- gabarito: seis pavimentos: A - área situada entre a Avenida Arenápolis, a
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; Avenida Embaixador Abelardo Bueno e a orla da
- taxa de ocupação: 25%; lagoa de Jacarepaguá, desde a margem esquerda
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das do canal do Marinho até a Avenida Alvorada, des-
divisas, 10m; tinada a entidades de lazer e a diversões de natu-
c) uso comercial: reza turística;
- gabarito: dois pavimentos; B - área situada entre a Via 4 do projeto a-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; provado (PA) n.º 8.997, a via de ligação da Via 4
- taxa de ocupação: 40%; com a Avenida Arenápolis, a Avenida Arenápolis e
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das a orla da lagoa de Jacarepaguá, desde a margem
divisas, isento. direita do canal do Marinho até a divisa oeste da
propriedade da Empresa Saneadora Territorial e
[A alínea "d" foi acrescentada pela Lei n.º Agrícola S.A. (ESTA), "non aedificandi";
2.073, de 23/12/1993.] C - área situada entre a via de contorno da
lagoa de Jacarepaguá e a orla da lagoa de Jacare-
d) complexo hospitalar, geriátrico e esportivo- paguá desde a divisa oeste da propriedade da
-recreativo - uso hospitalar: Empresa Saneadora Territorial e Agrícola, S.A.
- gabarito: 6 (seis) pavimentos sobre 2 (dois) (ESTA), até a Avenida Alvorada, "non aedificandi";
pavimentos de embasamento, não sendo permitido D - área situada entre a Via 4 do projeto a-
pavimento de cobertura; provado (PA) n.º 8.997 e a via de contorno da
- índice de aproveitamento da área: 0,85; lagoa de Jacarepaguá, destinada a uso residencial
- afastamentos mínimos em relação ao emba- multifamiliar e unifamiliar e a uso comercial;
samento frontal: 40m (quarenta metros); em rela- II - critérios para parcelamento:
ção às divisas: 20m (vinte metros): o parcelamento será permitido somente para
- uso geriátrico: a área situada entre a Via 4 do projeto aprovado
- gabarito: 6 (seis) pavimentos; (PA) n.º 8.997 e a via de contorno da lagoa de
- índice de aproveitamento da área: 1,25; Jacarepaguá (área D do inciso I), observadas as
- taxa de ocupação: 25% (vinte e cinco por seguintes condições:
cento); - área loteável: 50%;

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- área livre: 50%, incluída a doação para vias, tipo C - uso comercial;
praças, parques, escolas, serviços públicos e fai- tipo D - uso especial de interesse social: as-
xas de proteção desde que não previstas no proje- sistência médica e veterinária, estabelecimentos
to aprovado (PA) n.º 8.997. de ensino, creches, teatros, cinemas, clubes, e
Toda área não-loteável, salvo as vias, praças, associações recreativas e esportivas, culto religio-
escolas, serviços públicos, deverá ser localizada so, museus e atividades de caráter cultural, artís-
junto às orlas das lagoas, procurando incorporar tico e beneficente;
estas áreas livres às faixas "non aedificandi" dos tipo E - uso público de recreação e lazer;
projetos aprovados (PA) da orla lacustre e de ali- II - critérios para parcelamento:
nhamento da via-parque: a) uso residencial unifamiliar; [Redação dada
a) uso residencial unifamiliar: pela Lei Complementar n.º 55, de 11/06/2002.]
- área mínima do lote: 600m²; - área mínima do lote: 525m²;
- testada mínima do lote: 15m; - testada mínima do lote: 15m;
b) uso residencial multifamiliar (núcleo): b) uso residencial multifamiliar:
- área máxima do núcleo: 60.000m²; função de projeto integrado para a área de
c) uso comercial: cada núcleo. Em cada núcleo deverá ser doado ao
- área mínima do lote comercial: 3.000m²; Município um lote com área nunca inferior a 8% da
- área total máxima dos lotes comerciais: área total do núcleo, para construção de escolas a
30.000m²; serem também doadas;
III - critérios para edificação: c) uso comercial:
a) uso residencial multifamiliar: - área mínima do lote: 3.500m²;
- gabarito: dois pavimentos; - testada mínima do lote: 50m;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; d) uso especial de interesse social:
- taxa de ocupação: 40%; - área mínima do lote: 5.000m²;
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- - testada mínima do lote: 50m;
visas, 2,5m. III - critérios para edificação:
Para afastamentos frontais iguais ou superiores a) nos lotes residenciais já urbanizados de
a 10m não é exigido o afastamento das divisas; acordo com o projeto especial:
b) uso residencial multifamiliar: uso residencial unifamiliar; [Redação dada pe-
- gabarito: seis pavimentos; la Lei Complementar n.º 55, de 11/06/2002.]
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; - gabarito: dois pavimentos;
- taxa de ocupação: 25%; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6;
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das - taxa de ocupação: 40%;
divisas, 10m; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
c) uso comercial: visas, 2,5m.
- gabarito: dois pavimentos; Para afastamento frontal igual ou superior a
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; 10m não é exigido o afastamento das divisas;
- taxa de ocupação: 40%; b) nos lotes resultantes de parcelamento an-
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das terior ao plano-piloto será admitida a construção
divisas, isento. de uma residência por lote, desde que sua situa-
ção não interfira com a futura implantação do pro-
Subzona A-17 jeto aprovado (PA) n.º 8.997, sejam respeitados
os afastamentos exigidos em relação aos futuros
I - Delimitação e zoneamento: lotes a serem urbanizados e que o lote em questão
Área limitada ao norte pela Via 4 do projeto tenha acesso por logradouros já reconhecidos;
aprovado (PA) n.º 8.997, a leste pela divisa oci- uso residencial e unifamiliar:
dental do bosque da Barra, ao sul pela Avenida - gabarito: dois pavimentos;
das Américas e a oeste pela Estrada Vereador - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;
Alceu de Carvalho. - taxa de ocupação: 10%.
Para a subzona A-17 existe projeto especial As licenças para edificação de residência nos
de reurbanização onde são especificadas áreas de lotes acima mencionados deverão aguardar o de-
tipo A, B, C, D e E, comportando os seguintes usos talhamento e a complementação do projeto apro-
e atividades: vado (PA) n.º 8.997, para que possam obedecer
tipo A - uso residencial unifamiliar; [Redação às condições de afastamento exigidas;
dada pela Lei Complementar n.º 55, de c) uso residencial multifamiliar (núcleo):
11/06/2002.] - gabarito: mínimo de oito e máximo de dez
tipo B - uso residencial multifamiliar, constitu- pavimentos;
indo núcleos; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;

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- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das N = área do núcleo.
divisas, 10m; Os dois terços restantes serão destinados a
d) uso comercial: áreas livres, vias, praças, escolas e serviços públi-
- gabarito: dois pavimentos; cos e outros equipamentos de uso coletivo.
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,4;
- taxa de ocupação: 20%; [O Decreto n.° 9.391, de 13/6/1990, deu
- afastamentos mínimos: frontal, 10 m para a ao item 2 da alínea "c" do inciso II da subzona
Avenida das Américas e a Via 4 do projeto aprova- A-18 a seguinte redação:]
do (PA) n.º 8.997; 5 m, para os demais logradou-
ros; das divisas, isento; 2 - área mínima do lote: 600 m²;
e) uso especial de interesse social: - testada mínima: 15 m;
edificação de uso exclusivo, obedecidas às se- III - critérios para edificação:
guintes condições: a) uso residencial unifamiliar:
- gabarito: o número de pavimentos da edifi- - gabarito: dois pavimentos;
cação será determinado em função do índice de - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6;
aproveitamento da área (IAA) e da taxa de ocupa- - taxa de ocupação: 40%;
ção utilizados, com predominância horizontal, até - afastamentos mínimos: frontal, 5 m; das di-
o máximo de oito pavimentos; visas, 2,5 m.
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,4; Para afastamento frontal igual ou superior a
- taxa de ocupação: 20%; 10m não é exigido o afastamento das divisas;
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das b) uso residencial multifamiliar (núcleo):
divisas, 5 m; - gabarito: mínimo de dezoito e máximo de
IV - doações: trinta pavimentos;
as áreas de doação destinadas aos logradouros, - índice de aproveitamento da área (IAA): 3;
vias de pedestres, serviços públicos, praças, jardins, - afastamentos mínimos: frontal, um quarto
recreação e escola deverão estar de acordo com o da altura total dos pavimentos destinados às uni-
projeto especial de reurbanização para a subzona A-17. dades; das divisas, um quarto da altura total dos
pavimentos destinados às unidades; entre edifica-
Subzona A-18 ções, 40% da altura total da edificação mais alta;
c) uso comercial:
I - Delimitação: 1 - nos lotes com testada para a Avenida das
A subzona A-18 é constituída por duas áreas: Américas, decorrentes dos novos loteamentos:
A - área limitada ao sul pelo alinhamento nor- - gabarito: dois pavimentos;
te da Via 2 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, ao - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
norte pela Avenida das Américas, a leste pela divi- - taxa de ocupação: 30%;
sa ocidental do Jardim-Clube da Barra, designados - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
pelo n.º 1.981, da Avenida das Américas, e a oes- divisas, 10m;
te pela Avenida Arenápolis; 2 - nos lotes 1 a 25 do projeto aprovado de
B - área limitada ao sul pela Avenida Sernam- loteamento (PAL) n.º 25.917 e nos lotes 1 a 4 das
betiba e ao norte pela lagoa de Marapendi, desti- quadras A e B do projeto aprovado de loteamento
nada à implantação de um núcleo de edificações (PAL) n.º 30.114 será permitida edificação comer-
multifamiliares e comerciais no encontro da Aveni- cial de uso exclusivo, obedecidos os seguintes
da Alvorada com a Avenida Sernambetiba; critérios:
II - critérios para parcelamento: - gabarito: dois pavimentos;
a) área máxima destinada a uso multifamiliar - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
constituindo um núcleo: 70.000 m²; - taxa de ocupação: 30%;
b) área destinada a edificações comerciais, - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
com testada para a Avenida das Américas e profu- divisas, isento.
nidde de 70 m:
- área mínima do lote: 3.500 m²; Subzona A-19
- testada mínima do lote: 50 m;
c) área destinada a uso residencial unifamiliar: I - Delimitação:
1 - área loteável: A subzona A-19, que abrange as áreas margi-
SL= 1/3 {SG-(C+N)} nais da lagoa de Marapendi, é limitada ao norte
em que: pela Via 2 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997; ao
SL = área loteável para uso residencial unifamiliar; sul, pela Avenida Sernambetiba; a leste pela via-
SG = área da gleba; -parque do projeto aprovado de loteamento (PAL)
C = área de comércio; n.º 27.560 (via de ligação entre a Via 2 e a Aveni-

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da Sernambetiba); a oeste, pela Avenida Arenápo- da Gilca Machado e pela Rua 10 e Avenida B da
lis e pela via de ligação entre a Avenida Arenápolis gleba C do Recreio dos Bandeirantes;
e a Avenida Sernambetiba constante do projeto II - critérios para parcelamento:
aprovado de loteamento (PAL) n.º 19.672 (lotea- - área mínima do lote: 600m²;
mento da gleba A do Recreio dos Bandeirantes), - testada mínima do lote: 15m;
excluída a área destinada à implantação de um III - critérios para edificação:
núcleo de edificações multifamiliares e comerciais a) uso residencial uni e multifamiliar:
no encontro da Avenida Alvorada com a Avenida - gabarito 2 (dois) pavimentos-tipo, mais co-
Sernambetiba (pertencente à subzona A-18); bertura, sendo permitida a utilização para ativida-
II - critérios para parcelamento: des de lazer da laje superior da cobertura, como
não serão permitidos novos parcelamentos, dependência da(s) unidade(s), tolerando-se o uso
admitindo-se apenas os remembramentos de lotes; de telha-vã para proteção parcial desse espaço;
III- critérios para edificação: [Redação dada pela Lei n.º 4.176, de 02/09/2005.]
a) serão permitidas apenas edificações desti- - índice de aproveitamento da área (IAA):
nadas às seguintes atividades não-residenciais: res- 1,75; [Redação dada pela Lei n.º 4.176, de
taurantes, bares, lanchonetes, casas de chá, boa- 02/09/2005.]
tes, clubes campestres, campos de esportes e - taxa de ocupação: 50%;
atividades esportivas. - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
Não serão permitidas edificações para uso re- visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou
sidencial, ainda que em caráter transitório (hotel, superior a 10m é exigido afastamento das divisas;
hotel-residência, motel, "camping", colônia de - número máximo de unidades: uma unidade
férias e outros): para cada 60 m² de terreno.
- gabarito: um pavimento; será permitido o O número de unidades será aproximado para
aproveitamento do desnível do terreno entre a o número imediatamente superior quando a fração
Avenida Sernambetiba e a lagoa de Marapendi de área de terreno exceder de, no mínimo, 45m².
para pavimentos suplementares com aproveitamento Nas edificações de uso residencial não afasta-
máximo de 50% da área do pavimento imediatamente das das divisas será tolerada a exigência de va-
superior, não sendo esses pavimentos suplementares randas, acima do pavimento térreo, balanceadas
computados para efeito do cálculo da área total da sobre espaço aéreo correspondente ao afastamen-
edificação (ATE); to frontal com profundidade máxima de 5m, não
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0.15; se aplicando nestes casos o disposto nos itens
- taxa de ocupação: 10%; 2.1.4.1 - A, D e F do anexo único do Decreto n.º
- afastamentos mínimos: frontal, 20m, das di- 7.750, de 15 de abril de 1988, e obedecidas as
visas, 5m; seguintes condições: [Redação dada pelo Decreto
- terraços e varandas descobertos poderão n.º 8.807, de 12/10/1989.]
ocupar o afastamento frontal até um máximo de - até a profundidade de 1,50m (um metro e
10 m junto à edificação; cinqüenta centímetros) a partir do plano de facha-
b) as edificações deverão localizar-se nas á- da, as varandas poderão ocupar toda a testada do
reas de maior profundidade do lote, reservando-se lote, permitindo-se seu fechamento; a partir da
as áreas menos profundas para bosques e espaços profundidade de 1,50 (um metro e cinqüenta cen-
coletivos de lazer com franco acesso garantido ao tímetros), as varandas deverão ser cobertas e
público; distar, no mínimo, 2,50 (dois metros e cinqüenta
c) não serão permitidas edificações nos lotes centímetros) das divisas do lote. [Redação dada
ou parcelas de lotes com profundidade inferior a pela Lei n.º 4.176, de 02/09/2005.]
10m. - será tolerada a existência de jardineiras tri-
angulares no espaço criado pelos limites laterais
Subzona A-20 da varanda;
- nas edificações de uso residencial situadas
I - Delimitação: em lotes de esquina, com área máxima de 600m²,
A subzona A-20, constituída pelos loteamentos será tolerada a ocupação dos afastamentos late-
das glebas A, B e parte da C, do Recreio dos Ban- rais e de fundos, a partir de 10m das testadas;
deirantes, e compreendida entre a Avenida Ser- b) uso multifamiliar para lotes com testada
nambetiba e a Avenida das Américas, é limitada a para a Avenida Sernambetiba:
leste pela via de ligação da Avenida Sernambetiba para os lotes com testada para a Avenida Ser-
com a Avenida Arenápolis, constante do projeto a- nambetiba que apresentem área mínima de 2.000
provado de loteamento (PAL) n.º 19.672 (gleba m² e cuja profundidade não seja superior a duas
A), e pela Avenida Arenápolis, a oeste pela Aveni- vezes e meia a dimensão da testada, poderão ser
usados os seguintes critérios:

406
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- gabarito: cinco pavimentos; ao uso comum, não sendo estes acréscimos com-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; putados na área total da edificação (ATE).
- taxa de ocupação: decorrente do índice de
aproveitamento da área (IAA) e do gabarito ado- Subzona A-21
tados, com máximo de 50%;
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das I - Delimitação:
divisas, 5m; A subzona A-21, compreendida entre a orla ma-
- número máximo de unidades: calculado na rítima e a Avenida das Américas, é limitada a leste
proporção de uma unidade para cada 60m² do lote; pela Avenida Gilca Machado e pela Rua 10 e a Ave-
c) uso comercial: nida B da gleba C do Recreio dos Bandeirantes e, a
1 - nos lotes comerciais dos loteamentos apro- oeste, pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho.
vados e nas quadras 1 a 3 e 25 a 27 da gleba B do A subzona A-21 é constituída por duas áreas:
projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º 17.906: a) área do centro de Sernambetiba, corres-
- gabarito: dois pavimentos; pondente ao PAL n.º 34.291 e ao PAL n.º 41.952
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; (modificação do anterior); [Redação dada pelo
- taxa de ocupação: 50%; Decreto n.º 8.294, de 28/12/1988.]
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das b) área denominada Gleba Finch;
divisas, isento; II - critérios para parcelamento:
2 - nos lotes das quadras 115 a 122 da gleba
A do projeto aprovado de loteamento (PAL) n.º [O Decreto n.º 8.294, de 28/12/1988, deu à
19.672, da quadra 93 da gleba B do projeto apro- alínea "a" do inciso II a seguinte redação:]
vado de loteamento (PAL) n.º 17.906 e das qua-
dras 16 e 17 da gleba C do projeto aprovado de a) para o centro de Sernambetiba:
loteamento (PAL) n.º 22.898, será permitida edifi- 1 - definidos no PAL n.º 34.291, exceto na á-
cação comercial de uso exclusivo; rea do PAL n.º 41.952;
3 - na Avenida Sernambetiba são permitidos 2 - na área do PAL n.º 41.952:
os usos de zona turística e centro de bairro CB-1 2.1 - para o lote 1:
de zona turística previstos nos artigos 21 e 74 do - área mínima do lote: 3.000m² (três mil me-
Regulamento de Zoneamento aprovado pelo De- tros quadrados);
creto n.º 322, de 3 de março de 1976: [Ver neste - testada mínima do lote: 40m (quarenta metros);
livro o Regulamento de Zoneamento.] 2.2 - para o lote 2:
- gabarito: dois pavimentos; - área mínima do lote: 1.800m² (mil e oito-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; centos metros quadrados);
- taxa de ocupação: 50%; - testada mínima do lote: 40m (quarenta metros);
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das 2.3 - para o lote 3:
divisas, isento; - área mínima do lote: 1.800m² (mil e oito-
4 - hotel e hotel-residência: centos metros quadrados);
permitido na Avenida Sernambetiba, em lotes - testada mínima do lote: 30m (trinta metros);
com área mínima de 2.000m² e cuja profundidade - área máxima do lote: 6.000m²;
não seja superior a duas vezes e meia a dimensão - número mínimo de lotes: 11 (onze);
da testada, obedecidos os seguintes critérios: 2.4 - para os lotes 4 e 5 (que correspondem
- gabarito: mínimo de oito e máximo de quin- aos lotes G1 e G2 do PAL n.º 34.291, renumerados);
ze pavimentos; - área mínima do lote: 2.400m² (dois mil e
- índice de aproveitamento da área (IAA): 4; quatrocentos metros quadrados);
- taxa de ocupação: 50% no pavimento térreo - testada mínima do lote: 40m (quarenta me-
(plataforma), destinado a serviços comuns de tros), incluindo trecho em curva;
hotel; 25% na lâmina destinada aos quartos; 2.5 - para o lote 9 (que corresponde ao rema-
- afastamentos mínimos: frontal, um quarto da nescente do lote V5 do PAL n.º 34.291, renumerado):
altura total da edificação, com mínimo de 10m; das - no lote 9 ficam mantidos os lotes internos
divisas, um quarto da altura dos pavimentos desti- (ou frações) - F13 até F22 constante do PAL n.°
nados aos quartos (aplicável somente à lâmina); 34.291 com denominação modificada para F1 a
d) cobertura: F10. A parte remanescente do lote interno (ou
nas edificações de uso multifamiliar, além do fração) F12 tica incorporada à área verde do con-
aproveitamento permitido no inciso XVIII do capí- domínio desse lote 9;
tulo I - Disposições gerais -, poderão ser acresci- 2.6 - o desmembramento dos lotes PAL n.º
dos, no cálculo da área de construção da cobertu- 41.952 não ensejará transmissão "ex vi legis" de
ra, 50% das áreas do pavimento-tipo destinadas áreas para o domínio do município;
b) para a Gleba Finch:

407
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- área mínima do lote: 600m²; - afastamentos mínimos:
- testada mínima do lote: 15m; - frontal para a Av. José Luís Ferraz (antiga
III - critérios para edificação: Av. B) - 10m (dez metros);
- das áreas verdes que separam o lote 3 do lote
[O Decreto n.° 8.294. de 28/12/1988, deu à 1 - iguais aos afastamentos em relação às divisas do
alínea "a" do inciso III a seguinte redação:] lote exigidos para a edificação pelo item 2.1.2.1 do
Regulamento de Construções e Edificações Residen-
a) no centro de Sernambetiba: ciais Multifamiliares aprovado pelo Decreto n.º
1 - definidos no PAL n.º 34.291, exceto para a 7.336, de 5 de janeiro de 1988, com a redação dada
área do PAL n.º 41.952 e para os lotes M20 a M24, pelo Decreto n.º 7.570, de 15 de abril de 1988;
M27 a M29 e M38 a M40: - das demais áreas verdes - isento;
2 - para a área do PAL n.º 41.952 e para os - entre edificações - igual ao exigido pelo item
lotes M20 a M24, M27 a M29 e M38 a M40: 2.1.2.2 do Regulamento de Construções de Edifi-
2.1 - para o lote 1: cações Residenciais Multifamiliares;
- uso: comércio e serviços; - no caso de parcelamento do lote 3, o afas-
- gabarito máximo: 3 (três) pavimentos; tamento mínimo das divisas comuns aos lotes
- IAA: 1,00; formados será igual ao afastamento em relação às
- taxa de ocupação máxima: 50%; divisas do lote exigido pelo item 2.1.2.1 do Regu-
- afastamentos mínimos: frontal para a Aveni- lamento de Construções e Edificações Residenciais
das das Américas: 15 m (quinze metros); das Multifamiliares;
áreas verdes, isento; das divisas entre lotes no - embasamento - frontal para Av. José Luís
caso de parcelamento, isento; subsolo: os mesmos Ferraz (antiga Avenida B):
afastamentos da edificação; - 10m (dez metros) e das demais divisas,
2.2 - para o lote 2: isento.
- uso múltiplo: No caso de parcelamento do lote 3, o emba-
- gabarito: máximo de 12 (doze) pavimentos, samento não está sujeito a afastamento em rela-
mínimo 8 (oito) pavimentos, mais um embasamento ção à divisa comum aos lotes formados:
com 2 (dois) pavimentos-garagem. O pavimento - subsolo - isento.
de uso comum, se for projetado, ficará logo acima Observação:
do embasamento; - servidão de passagem pública de pedestres:
- IAA: 4, excluído o embasamento; 1,2 para o no licenciamento de uma das edificações que ca-
embasamento; racterize no máximo a utilização de 50% (cinqüen-
- taxa de ocupação máxima: 75% para o em- ta por cento) da ATE definida para todo o lote 3,
basamento e 40% para a lâmina; ou todos os lotes que resultarem de seu desmem-
- afastamentos mínimos: bramento, será deixada livre e descoberta, grava-
- da divisa com área verde 2, voltada para a da como servidão de passagem pública de pedes-
Avenida das Américas, 15m (quinze) metros; tres, uma área interligando a Av. José Luís Ferraz
- das demais divisas para áreas verdes: 10m (antiga Av. "B") com a área verde 3 com largura
(dez metros); mínima de 10 m (dez metros);
- da divisa comum, no caso de parcelamento 2.4 - para os lotes 4 e 5:
em dois lotes: isento; - uso residencial multifamiliar;
- embasamento: os mesmos afastamentos - gabarito máximo: 22 (vinte e dois) pavimentos,
exigidos para as edificações; mínimo 18 (dezoito) pavimentos, com mais um em-
- subsolo: da divisa com área verde 2, voltada basamento com 2 (dois) pavimentos-garagem. O
para a Av. das Américas, 5m (cinco metros), e das pavimento de uso comum ficará logo acima do
demais divisas, isento; embasamento;
2.3 - para o lote 3: - IAA:
- uso residencial multifamiliar; - 6 - excluído o embasamento:
- gabarito: máximo 22 (vinte e dois) pavimentos, - para embasamento:
máximo 18 (dezoito) pavimentos, mais um embasa- - taxa de ocupação máxima: 75% para o em-
mento com 2 (dois) pavimentos-garagem. O pavi- basamento e 40% para a lâmina;
mento de uso comum ficará logo acima do emba- - afastamentos mínimos:
samento; - frontal - 10m (dez metros);
- IAA: - das demais divisas - 10m (dez metros);
- 5,5 – excluído, o embasamento; - entre edificações - igual ao exigido pelo item
- 1,7 - para o embasamento; 2.1.2.2 do Regulamento de Construções e Edifica-
- taxa de ocupação máxima: 85% para o em- ções Residenciais Multifamiliares;
basamento e 35% para a lâmina;

408
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- no caso de parcelamento dos lotes 4 e 5, o nada a comércio local, com a mesma área de constru-
afastamento mínimo das divisas comuns dos lotes ção, e o desmembramento do respectivo lote, em
formados será igual ao afastamento em relação às qualquer dos lotes 3, 4 e 6;
divisas do lote exigido pelo item 2.1.2.1 do Regu- 2.9 - nas edificações a serem construídas nos
lamento de Construções e Edificações Residenciais lotes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do PAL n.º 41.952
Multifamiliares; poderão ter seus acessos de pedestres e veículos
- embasamento - frontal e das demais divisas feitos através das áreas verdes com as quais esses
- 10m (dez metros). lotes confrontam.
No caso de parcelamento dos lotes 4 e 5, o Na área verde 1 do PAL n.º 41.952: 50%
embasamento não está sujeito a afastamento em (cinqüenta por cento) de sua área poderão ser
relação à divisa comum aos lotes; utilizados para estacionamento arborizado com os
- subsolo - isento; restantes 50% (cinqüenta por cento) para jardins
2.5 - para os lotes 6 e 7 do PAL n.º 41.952 e e passeios arborizados;
para os lotes M20 a M24, M27 a M29 e M38 a M40 b) na área denominada Gleba Finch (traçado
do PAL n.º 34.291; original conforme planta do loteamento "'Jardim
- uso residencial multifamiliar; Recreio dos Bandeirantes", de 1929), todos os
- gabarito: 10 (dez) pavimentos: O pavimento lotes são obrigados a um recuo frontal, sendo:
de uso comum ticará situado no nível térreo: - lotes com testada para as Avenidas 4W e
- IAA: 3,15; 6W: 6,5m;
- taxa de ocupação: 30%; - demais lotes; 2,5 m;
- afastamentos mínimos: 1 - uso residencial unifamiliar e multifamiliar:
- frontal: 10m (dez metros); - gabarito: dois pavimentos;
- das demais divisas - 10m (dez metros); - índice de aproveitamento da área (lAA): 1,25;
- subsolo - isento (o subsolo para garagem. - taxa de ocupação: 50% da área do lote;
em um ou mais pavimentos, poderá ocupar toda a - afastamentos mínimos: frontal, 5 m, nas
área do terreno); Avenidas AW, BW, CW, DW, EW, FW, GW, HW e
2.6 - para o lote 8: Gilca Machado; 3 m, nas ruas transversais (8W,
- uso para clube; 7W, 6W, 5W, 4W, 3W, 2W e 1W); das divisas, 2,5
- gabarito máximo: 2 (dois) pavimentos; m; para afastamento frontal igual ou superior a
- IAA: 1; 10m não é exigido o afastamento das divisas;
- taxa de ocupação: 50%; - número máximo de unidades: uma unidade
- afastamentos mínimos: para cada 60m² de aterro;
- frontal - 10m (dez metros); 2 - uso comercial:
- das demais divisas - 10m (dez metros); nos lotes com testada para os alinhamentos sul
2.7 - para o lote 9: da Avenida XW e norte da Avenida BW, são permiti-
- uso: conjunto residencial unifamiliar (con- dos os usos de centro de bairro CB-2 previstos no
domínio horizontal); quadro I do Regulamento de Zoneamento aprovado
- ficam mantidos os critérios definidos no PAL pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, defi-
n.º 34.921 - para os lotes com este mesmo uso; nidos no inciso IX do capítulo II – Disposições gerais.
2.8 - as edificações nos lotes 3, 4 e 5 estão [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]
sujeitas a: Nos lotes com testada para o alinhamento sul da A-
- doação de escolas a serem construídas nas venida BW, para a Avenida AW e para os logradouros
áreas para esse fim destinadas no PAL n.º 34.291 situados entre essas duas avenidas, são permitidos os usos
e no PAL n.º 41.952, de acordo com os §§ 1.° e de zona turística e centro de bairro da zona turística previs-
2.° do artigo 33 do Regulamento de Zoneamento, tos no artigo 21 e no artigo 74 do Regulamento de Zonea-
observados, no que couberem, os demais parágra- mento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de
fos do citado artigo; 1976; [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.]
- obrigação de construção de edificação destinada - gabarito: dois pavimentos;
a comércio e serviços no lote 1. Esta edificação deverá - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25;
ter área de construção na proporção de 1m² por uni- - taxa de ocupação: 50%;
dade residencial. O "'habite-se" parcial das edificações - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
nos lotes 3, 4 e 5 fica limitado, no máximo a 50% das divisas, isento;
suas unidades residenciais antes do cumprimento da 3 - hotel e hotel-residência:
obrigação da construção da edificação destinada a permitido no trecho entre a Avenida BW e a
comércio e serviços com área correspondente ao nú- praia do Pontal de Sernambetiba;
mero total de unidades residenciais das mesmas e do - gabarito: mínimo de oito e máximo de quin-
seu "'habite-se". O atendimento a esta obrigação ze pavimentos;
dispensa a construção de edificação comercial desti- - índice de aproveitamento da área (lAA): 4;

409
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- taxa de ocupação: 50%, no pavimento tér- - taxa de ocupação: 10%;
reo (plataforma), destinado a serviços comuns de - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-
hotel; 25% na lâmina destinada aos quartos; da para logradouros públicos: frontal, 10m; das
- afastamentos mínimos: frontal, um quarto da divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para
altura total da edificação, com mínimo de 10m; das via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m;
divisas, um quarto da altura dos pavimentos desti- 2 - uso multifamiliar:
nados aos quartos (aplicável somente à lâmina). permitido apenas grupamentos residenciais
Parágrafo único. O plano de massa das edificações unjfamiliares, devendo ser doada uma área corres-
a serem construídas nos lotes 1, 2, 3, 4 e 5 do PAL n.º pondente a 8% da área total do lote para constru-
41.952, obedecidas as condições previstas nas instru- ção de escolas, praças e serviços públicos; o núme-
ções normativas, aprovadas pelo Decreto n.º 3.046, de ro máximo de unidades obedecerá à proporção de
27 de abril de 1981, alteradas por este artigo, se orien- uma unidade para cada 3.000m² de área do lote,
tará pela planta em anexo a este decreto. [Parágrafo até o máximo de doze unidades por grupamento:
acrescentado pelo Decreto n.º 8.294, de 28/12/1988.] - gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;
Subzona A-22 - taxa de ocupação: 10%;
- afastamentos mínimos: nos lotes com testa-
I - Delimitação: da para logradouros públicos: frontal, 10m; das
A subzona A-22, compreendida entre a Estra- divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para
da do Pontal e a Avenida das Américas, é limitada via serviente: frontal, 20 m; das divisas, 5m;
a leste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho. 3 - uso comercial:
A subzona A-22 é constituída de duas áreas: é permitido nos lotes com testada para a Ave-
A - faixa de 150m de profundidade ao longo nida das Américas:
do trecho norte-sul da Estrada do Pontal, entre a - gabarito: dois pavimentos;
Avenida das Américas e o canal das Piabas; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
B - área compreendida entre a Avenida das A- - taxa de ocupação: 30%;
méricas e a Estrada do Pontal, limitada a leste pela - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
Avenida Vereador Alceu de Carvalho e a oeste pela divisas, isento.
linha que limita a faixa de 150m de profundidade ao
longo do trecho norte-sul da Estrada do Pontal; Subzona A-23
II - critérios para parcelamento:
a) nos lotes da área A descrita no inciso I: I - Delimitação:
- área mínima do lote: 1.000m²; A subzona A-23, compreendida entre o rio
- testada mínima do lote: 20m; Portão, e o rio Paineiras e o rio Morto, é limitada
b) nos lotes da área B descrita no inciso I: ao norte pela Estrada dos Bandeirantes;
- área mínima do lote: 10.000m²; II - critérios para parcelamento:
- testada mínima do lote: 50m; - área mínima do lote: 1.000m²;
III - critérios para edificação: - testada mínima do lote: 20m;
a) nos lotes da área descrita no inciso I: III - critérios para edificação:
1- uso residencial unifamiliar: a) uso residencial unifamiliar:
- gabarito: dois pavimentos; - gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
- taxa de ocupação: 30%; - taxa de ocupação: 30%;
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi- - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superi- visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou
or a 10m não é exigido o afastamento das divisas; superior a 10m não é exigido o afastamento das
2 - uso comercial: divisas; nos lotes com testada para a Estrada do
permitido nos lotes com testada para a Estra- Rio Morto e a Rua Capitão Pedro Afonso, o afasta-
da do Pontal: mento frontal mínimo é de 10m;
- gabarito: dois pavimentos; b) uso comercial:
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; permitido nos lotes com testada para a Estra-
- taxa de ocupação: 30%; da dos Bandeirantes:
- afastamentos mínimos: frontal, 15m; das - gabarito: dois pavimentos;
divisas, isento; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
b) nos lotes da área B descrita no inciso I: - taxa de ocupação: 30%;
1 - uso residencial unifamiliar: - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das
- gabarito: dois pavimentos; divisas, isento.
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;

410
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Subzona A-24 do lote, até o máximo de doze unidades por gru-
pamento:
I - Delimitação: - gabarito: dois pavimentos;
A subzona A-24, compreendida entre a Aveni- - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;
da das Américas e a RJ-075, é limitada a leste - taxa de ocupação: 10%;
pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho e a oeste - afastamentos mínimos: nos lotes com testa-
pela Estrada do Pontal e pela Estrada dos Bandei- da para logradouros públicos: frontal, 10m; das
rantes. divisas, 5 m; nos lotes existentes com testada
A subzona A-24 é constituída de duas áreas: para via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m;
A - faixa de 150m de profundidade, ao longo
da Estrada do Pontal e da Estrada dos Bandeirantes; 3 - uso comercial:
B - área compreendida entre a Avenida das é permitido nos lotes com testada para a Ave-
Américas e a RJ-075, limitada a leste pela Avenida nida das Américas:
Vereador Alceu de Carvalho e a oeste pela linha - gabarito: dois pavimentos;
que limita a faixa de 150m de profundidade ao - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
longo da Estrada do Pontal e da Estrada dos Ban- - taxa de ocupação: 30%;
deirantes; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
II - critérios para parcelamento: divisas, isento.
a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
- área mínima do lote: 1.000m²; Subzona A-25
- testada mínima do lote: 20m;
b) nos lotes da área B descrita no inciso I: I - Delimitação:
- área mínima do lote: 10.000m²; A subzona A-25, compreendida entre a RJ-075
- testada mínima do lote: 50m; (Via 5) e o rio Portão, e limitada a leste pela Ave-
III - critérios para edificação: nida Vereador Alceu de Carvalho e o rio Paineiras
a) nos lotes da área A descrita no inciso I: e a oeste pela Estrada dos Bandeirantes.
1 - uso residencial unifamiliar: A subzona A-25 é constituída de duas áreas:
- gabarito: dois pavimentos; A - faixa de 150m de profundidade, ao longo
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; da Estrada dos Bandeirantes;
- taxa de ocupação: 30%; B - área compreendida entre a RJ-075 e o rio
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- Portão, limitada a leste pela Avenida Vereador
visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou Alceu de Carvalho e o rio Paineiras e a oeste pela
superior a 10m não é exigido o afastamento das linha que limita a faixa de 150m de profundidade
divisas; ao longo da Estrada dos Bandeirantes;
2 - uso comercial: II - critérios para parcelamento:
permitido nos lotes com testada para a Estra- a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
da do Pontal e a Estrada dos Bandeirantes: - área mínima do lote: 1.000m²;
- gabarito: dois pavimentos; - testada mínima do lote: 20m;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; b) nos lotes da área B descrita no inciso I:
- taxa de ocupação: 30%; - área mínima do lote: 10.000m²;
- afastamentos mínimos: frontal, 15m; das - testada mínima do lote: 50m;
divisas, isento; III - critérios para edificação:
b) nos lotes da área B descrita no inciso I: a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
1 - uso residencial unifamiIiar: 1 - uso residencial unifamiliar:
- gabarito: dois pavimentos; - gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
- taxa de ocupação: 10%; - taxa de ocupação: 30%;
- afastamentos mínimos: nos lotes com testa- - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divisas,
da para logradouros públicos: frontal, 10m; das 2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a
divisas, 5 m; nos lotes existentes com testada 10m não é exigido o afastamento das divisas;
para via serviente: frontal, 20 m; das divisas, 5m; 2 - uso comercial:
2 - uso multifamiliar: permitido nos lotes com testada para a Estra-
- permitido apenas grupamentos residenciais da dos Bandeirantes;
unifamiliares, devendo ser doada uma área cor- - gabarito: dois pavimentos:
respondente a 8% da área total do lote para cons- - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
trução de escolas, praças e serviços públicos; o - taxa de ocupação: 30%;
número máximo de unidades obedecerá à propor- - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das
ção de uma unidade para cada 3.000m² de área divisas, isento;

411
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
b) nos lotes da área B descrita no inciso I: - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das
1 - uso residencial unifamiliar: divisas, isento;
- gabarito: dois pavimentos; b) uso industrial:
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; são permitidos os usos de zona industrial ZI-1
- taxa de ocupação: 10%; previstos no artigo 75 do Regulamento de Zonea-
- afastamentos mínimos: nos lotes com testa- mento aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de mar-
da para logradouros públicos: frontal, 10m; das ço de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver
divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para neste livro o Regulamento de Zoneamento.]
via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m; - gabarito: dois pavimentos;
2 - uso multifamiliar: - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;
permitido apenas grupamentos residenciais - taxa de ocupação: 40%;
unifamiliares, devendo ser doada uma área cor- - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
respondente a 8% da área total do lote para cons- divisas, isento.
trução de escolas, praças e serviços públicos; o
número máximo de unidades obedecerá à propor- Subzona A-27
ção de uma unidade para cada 3.000m² de área
do lote, até o máximo de doze unidades por gru- I - Delimitação:
pamento: A subzona A-27, compreendida entre a Estra-
- gabarito: dois pavimentos; da dos Bandeirantes e o canal do Portelo, é limita-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2; da a leste pela Avenida Benvindo de Novais e a
- taxa de ocupação: 10%; oeste pela Avenida Vereador Alceu de Carvalho e a
- afastamentos mínimos: nos lotes com testa- Estrada do Rio Morto:
da para logradouros públicos: frontal, 10m; das II - critérios para parcelamento:
divisas, 5m; nos lotes existentes com testada para a) uso residencial unifamiliar:
via serviente: frontal, 20m; das divisas, 5m. - área mínima do lote: 360m²;
- testada mínima do lote: 12m;
Subzona A-26 b) uso residencial multifamiliar:
1 - lotes destinados a uma edificação:
I - Delimitação e zoneamento: - área mínima do lote: 1.000m²;
A subzona A-26 é limitada ao norte pela divisa - testada mínima do lote: 20m;
meridional do loteamento "Jardim Novo Mundo", 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-
ao sul pela RIO-120 (Via 8 do projeto aprovado cações:
(PA) n.º 8.997), a leste pela RJ-091 (antiga GB- - área mínima do lote: 10.000m²;
-08) e a oeste pela Estrada dos Bandeirantes e - testada mínima do lote: 50m;
pelo arroio Pavuna. A área está contida na ZI-1 do c) uso comercial:
Decreto "E" n.º 5.358, de 11 de fevereiro de 1972. - área mínima do lote: 1.000m²;
- testada mínima do lote: 20m;
[Decreto n.º 5.358, de 11/2/1972 (DO-GB d) uso industrial:
de 17/2/1972): - área mínima do lote: 1.000m²;
"Amplia a zona industrial ZI-1, na XVI - testada mínima do lote: 20m;
Região Administrativa, delimitada pelo De- III - critérios para edificação:
creto 'E' n.º 4.967, de 15 de julho de 1971, - gabarito: dois pavimentos;
ficando incluída no zoneamento do Estado, - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6;
conforme delimitação indicada, de acordo - taxa de ocupação: 40%;
com o artigo 5.º do Regulamento de Zonea- - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-
mento, aprovado pelo Decreto 'E' n.º 3.800, visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou
de 20 de abril de 1970."] superior a 5m não é exigido o afastamento das
divisas;
II - critérios para parcelamento: b) uso multifamiliar:
- área mínima do lote: 5.000m²; - gabarito: seis pavimentos;
- testada mínima do lote: 40m; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
III - critérios para edificação: - taxa de ocupação: 50%;
a) uso comercial: - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
permitido nos lotes com testada para a Estra- visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a
da dos Bandeirantes: partir do quarto pavimento, inclusive, deverão
- gabarito: dois pavimentos; obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; do Regulamento de Construções e Edificações
- taxa de ocupação: 30%; aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de

412
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
abril de 1970. [Ver neste livro o regulamento aqui 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-
citado.] cações:
1 - Ficam estendidas a esta subzona as nor- - área mínima do lote: 10.000m²;
mas relativas a edificações, grupamentos de edifi- - testada mínima do lote: 50m;
cações e urbanização previstas no Decreto n.º III - critérios para edificação:
1.321, de 25 de novembro de 1977, atendidos os a) uso residencial unifamiliar:
critérios da subzona para o uso multifamiliar. [Ver - gabarito: dois pavimentos;
neste livro o Decreto n.º 1.321/77.] - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6:
2 - O cálculo do número de vagas determina- - taxa de ocupação: 40%;
do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.° do Decreto n.º - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-
1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou
base nas condições indicadas no seguinte quadro: superior a 5m não é exigido o afastamento das
[Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.] divisas;
b) uso multifamiliar;
Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade - gabarito: seis pavimentos;
Até 50m² 1:4 - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
Maior do que 50m² e até 70m² 1:3 - taxa de ocupação: 50%;
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
3 - Nos grupamentos as edificações multifami- visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a
liares ou mistas, afastadas das divisas, poderão partir do quarto pavimento, inclusive, deverão
ficar justapostas duas a duas, tendo acessos inde- obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141
pendentes; do Regulamento de Construções e Edificações a-
c) uso comercial: provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril
é permitido nos lotes com testada para a Es- de 1970, [Ver neste livro o Regulamento de Cons-
trada dos Bandeirantes: truções e Edificações.]
- gabarito: dois pavimentos; Somente serão permitidas edificações afasta-
- índice de aproveitamento da área: 0,75; das das divisas.
- taxa de ocupação: 30%; 1 - Ficam estendidas a esta subzona as nor-
- afastamentos mínimos: frontal, 15m; das mas relativas a edificações, grupamentos de edifi-
divisas, isento; cações e urbanização previstas no Decreto n.º
d) uso industrial: 1.321, de 25 de novembro de 1977, atendidos os
são permitidos os usos de zona industrial 1 critérios da subzona para o uso multifamiliar. [Ver
(ZI-1) previstos no artigo 75 do Regulamento de neste livro o Regulamento de Construções e Edifi-
Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 cações.]
de março de 1976, nos lotes com testada para a 2 – O cálculo do número de vagas determina-
Estrada dos Bandeirantes, obedecidas às seguintes do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.°, do Decreto n.º
condições: [Ver neste livro o Regulamento de Zo- 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com
neamento.] base nas condições indicadas no seguinte quadro:
- gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade
- taxa de ocupação: 40%; Até 50m² 1:4
- afastamentos mínimos: frontal, 15m; das Maior do que 50m² e até 70m² 1:3
divisas, isento.
3 - Nos grupamentos, as edificações multifa-
Subzona A-28 miliares ou mistas, afastadas das divisas, poderão
ficar justapostas duas a duas, tendo acesso inde-
I - Delimitação: pendentes.
A subzona A-28, compreendida entre o canal
do Portelo e a RJ-075, é limitada a oeste pela A- Subzona A-29
venida Vereador Alceu de Carvalho;
II - critérios para parcelamento: I - Delimitação:
a) uso residencial unifamiliar: A subzona A-29, compreendida entre a RJ-075
- área mínima do lote: 360m²; e o canal do Cortado, é limitada a leste pela Ave-
- testada mínima do lote: 12m; nida Benvindo de Novais e a oeste pela Avenida
b) uso residencial multifamiliar: Vereador Alceu de Carvalho;
1 - nos lotes destinados a uma edificação: II - critérios para parcelamento:
- área mínima do lote: 1.000m²; - área loteável: 50%;
- testada mínima do lote: 20m;

413
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- área livre: 50%, incluída a doação para vias, B - área compreendida entre o canal do Porte-
praças, parques, escolas e serviços públicos; lo e o canal do Cortado, limitada a oeste por uma
a) uso residencial unifamiliar: linha paralela à Avenida Benvindo de Novais dela
- área mínima do lote: 360m²; distando 351m, e a leste pela reta GH que acom-
- testada mínima do lote: 12m; panha a margem esquerda do canal projetado,
b) uso residencial multifamiilar: com uma extensão de 451,62m no rumo 14° 35
1 - lotes destinados a uma edificação: NO, ligando os pontos G (coordenadas x =
- área mínima do lote: 1.000m²; 2.456.683 e y = 353.435) a H (coordenadas x =
- testada mínima do lote: 20m; 2.457.120 e y = 353.321, coordenadas estas refe-
2 - lotes destinados a grupamentos de edifi- ridas ao vértice DENDÊ da rede de triangulação do
cações: Serviço Geográfico do Exército);
- área mínima do lote: 10.000m²; II - critérios para parcelamento:
- testada mínima do lote: 50m; - área loteável: 50%;
III - critérios para edificação: - área livre: 50%, incluída a doação para vias,
a) uso residencial unifamiliar: praças, parques, escolas e serviços públicos.
- gabarito: dois pavimentos; Toda a área não loteável, salvo as vias, pra-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; ças, escolas, serviços públicos, deverá ser locali-
- taxa de ocupação: 40%; zada junto aos monumentos naturais tombados,
- afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di- procurando incorporar estas áreas livres à área de
visas, 1,5m; nos afastamentos frontais iguais ou preservação ambiental;
superiores a 5m não é exigido o afastamento das a) uso residencial unifamiliar:
divisas; - área mínima do lote: 360m²;
b) uso residencial multifamiliar: - testada mínima do lote: 12m;
- gabarito: seis pavimentos; b) uso residencial multifamiliar:
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; 1 - lotes destinados a uma edificação:
- taxa de ocupação: 20%; - área mínima do lote: 1.000m²;
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- - testada mínima do lote: 20m;
visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-
partir do quarto pavimento, inclusive, deverão cações;
obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 - área mínima do lote: 10.000m²;
do Regulamento de Construções e Edificações - testada mínima do lote: 50m;
aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de III - critérios para edificação:
abril de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de a) uso residencial unifamiliar:
Construções e Edificações.] - gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6;
Subzona A-30 - taxa de ocupação: 40%;
- afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-
I - Delimitação: visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou
A subzona A-30, compreendida entre o canal superior a 5m não é exigido o afastamento das
do Portelo e o canal do Cortado, é limitada a oeste divisas;
pela Avenida Benvindo de Novais e a leste pela b) uso residencial multifamiliar:
reta GH que acompanha a margem esquerda do - gabarito: seis pavimentos;
canal projetado, com uma extensão de 451,62m, - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;
no rumo 14° 35 NO, ligando os pontos G (coorde- - taxa de ocupação: 20%;
nadas x = 2.456.683 e y = 353.435) a H (coorde- - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
nadas x = 2.457.120 e y = 353.321, coordenadas visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a
estas referidas ao vértice DENDÊ da rede de trian- partir do quarto pavimento, inclusive, deverão
gulação do Serviço Geográfico do Exército). obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141,
A subzona A-30 é constituída de duas áreas: do Regulamento de Construções e Edificações a-
A - área compreendida entre o canal do Porte- provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril
lo e o canal do Cortado, limitada a oeste pela Ave- de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons-
nida Benvindo de Novais e a leste por uma parale- truções e Edificações.]
la a esta avenida distante 351m de seu
alinhamento leste, considerada de preservação Subzona A-31
ambiental dos monumentos naturais tombados
(morro do Portelo e morro do Urubu) e das paisa- I - Delimitação:
gens locais, não-passível de aproveitamento a A subzona A-31, compreendida entre a Estra-
qualquer título por parcelamento ou edificações; da dos Bandeirantes e o rio do Marinho, é limitada

414
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
a leste pela via de ligação do projeto aprovado 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-
(PA) n.º 8.997, entre a Avenida Arenápolis e a cações:
Estrada dos Bandeirantes e a oeste pela Avenida - área mínima do lote: 10.000m²;
Benvindo de Novais, no trecho entre a ponte do - testada mínima do lote: 50m;
canal do Portelo e a Estrada dos Bandeirantes. c) uso comercial:
A subzona A-31 é constituída de três áreas: - área mínima do lote: 1.000m²;
A - área compreendida entre a RJ-075 e o ca- - testada mínima do lote: 20m;
nal do Marinho, limitada a leste pela via de ligação d) uso industrial:
do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, entre a Ave- - área mínima do lote: 1.000m²;
nida Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes, e a - testada mínima do lote: 20m;
oeste por uma poligonal que liga os pontos P, Q, III - critérios para edificação:
R, S e seu prolongamento até a RJ-075, como a a) uso residencial unifamiliar:
seguir descrito: - gabarito: dois pavimentos;
PQ - reta de 30,41m de extensão, no rumo - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6;
19° 10 minutos NO; - taxa de ocupação: 40%;
QR - reta de 401,4m de extensão, no rumo - afastamentos mínimos: frontal, 3m; 10m
48° 30 minutos NE; para a Via 5 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997;
RS - reta de 456,21m de extensão, no rumo das divisas, 1,5m; para afastamento frontal igual
9º 27 minutos NE ou superior a 5m não é exigido o afastamento das
e seus prolongamentos até a RJ-075, sendo as divisas;
seguintes as coordenadas dos vértices considera- b) uso residencial multifamiliar:
dos, referidas ao vértice DENDÊ da rede de trian- permitido nos lotes da área C descrita no inciso I;
gulação do Serviço Geográfico do Exército: - gabarito: máximo de dezesseis pavimentos,
qualquer que seja a sua natureza, salvo o pavi-
X Y mento de uso comum em pilotis;
P ................. 2.457.140 353.300 - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
Q ................. 2.457.170 353.295 - taxa de ocupação: função do número de pa-
R ................. 2.457.445 353.605 vimentos: até seis pavimentos, 50%; sete e oito
S ................. 2.457.895 353.680 pavimentos, 40%; nove e dez pavimentos, 32%;
onze a dezesseis pavimentos, 20%;
considerada a área de preservação ambiental - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
do monumento natural tombado (morro do Canta- divisas: aos lotes com área até 3.000m², exclusi-
galo) e das paisagens locais, não-passível de ve, mínimo de 2,5, até três pavimentos; a partir
aproveitamento a qualquer título por parcelamento do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecer
ou edificações; ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do Regu-
B - área compreendida entre a Estrada dos lamento de Construções e Edificações aprovado
Bandeirantes e a RJ-075, limitada a leste pela pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de
Avenida Benvindo de Novais; ]970; nos lotes com área acima de 3.000m², mí-
C - área compreendida pela RJ-075 e o rio do nimo de 5 m, até oito pavimentos; a partir do
Marinho, limitada a leste pela mesma poligonal nono pavimento, inclusive, deverão obedecer ao
PQRS descrita na área A; disposto nos artigos 139, 140 e 141 do Regula-
II - critérios para parcelamento: mento de Construções e Edificações aprovado pelo
a) uso residencial unifamiliar: Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de 1970.
1 - nos lotes da área B descrita no inciso I: [Ver neste livro o Regulamento de Construções e
- área mínima do lote: 1.000m²; Edificações.]
- testada mínima do lote: 20m; c) uso comercial;
2 - nos lotes da área C descrita no inciso I: permitido nos lotes da área B descrita no inci-
- área mínima do lote: 360m²; so I:
- testada mínima do lote: 12m; - gabarito: dois pavimentos;
b) uso residencial multifamiliar: - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
1 - lotes destinados a uma única edificação: - taxa de ocupação: 30%;
- para gabarito até seis pavimentos; - afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es-
- área mínima do lote: 1.000m²; trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra-
- testada mínima do lote: 20m; douros; das divisas, isento;
- para gabarito entre sete e dezesseis pavi- d) uso industrial:
mentos: são permitidos nos lotes da área B descrita no
- área mínima do lote: 3.000m²; inciso I os usos da zona industrial 1 (ZI- 1), pre-
- testada mínima do lote: 40m; vistos no artigo 75 do Regulamento de Zoneamen-

415
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
to aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março b) uso residencial multifamiliar:
de 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver 1 - lotes destinados a uma edificação:
neste livro o Regulamento de Zoneamento.] - área mínima do lote: 3.000m²;
- gabarito: dois pavimentos; - testada mínima do lote: 40m;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-
- taxa de ocupação: 40%; cações:
- afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es- - área mínima do lote: 10.000m²;
trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra- - testada mínima do lote: 50m;
douros; das divisas, isento. c) uso comercial:
- área mínima do lote: 1.000m²:
Subzona A-32 - testada mínima do lote: 20m;
d) uso industrial:
Delimitação: - área mínima do lote: 1.000m²;
A subzona A-32, que abrange o morro do - testada mínima do lote: 20m;
Amorim e suas vertentes, é limitada ao norte pelo III - critérios para edificação:
rio do Marinho, ao sul pelo canal do Cortado, a a) uso residencial unifamiliar:
leste pela Avenida Arenápolis e a oeste pelo ali- permitido nas áreas B e C descritas no inciso I;
nhamento norte-sul junto ao pé da vertente do - gabarito: dois pavimentos;
morro do Amorim. - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6;
A subzona A-32 é considerada de preservação - taxa de ocupação: 40%;
ambiental dos monumentos naturais tombados e - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi-
das paisagens locais, não-passível de aproveitamento sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superi-
a qualquer título por parcelamento ou edificações. or a 10m não é exigido o afastamento das divisas;
b) uso multifamiliar:
Subzona A-33 permitido na área B descrita no inciso I:
- gabarito: máximo de doze pavimentos,
Delimitação: qualquer que seja a sua natureza, exceto o pavi-
A subzona A-33, compreendida entre a Aveni- mento de uso comum, em pilotis;
da Arenápolis e a Via 4 do projeto aprovado (PA) - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
n.º 8.997, é limitada a leste pela via de ligação - taxa de ocupação: 20%;
entre estas duas vias. - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
A subzona A-33 é ocupada pelo Laboratório de divisas, mínimo de 5m, até oito pavimentos; a
Dosimetria, da Comissão Nacional de Energia Nu- partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe-
clear, órgão do governo da União. decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do
Regulamento de Construções e Edificações apro-
Subzona A-34 vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de
1970: [Ver neste livro o Regulamento de Constru-
I - Delimitação: ções e Edificações.]
A subzona A-34, compreendida entre a Aveni- c) uso comercial:
da Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes, é permitido nos lotes da área C descrita no inciso I:
limitada ao norte pela RJ-075 (Via 5 do projeto - gabarito: dois pavimentos;
aprovado (PA) n.º 8.997) e ao sul pela via de liga- - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75:
ção do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, entre a - taxa de ocupação: 30%;
Avenida Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes. - afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es-
A subzona A-34 é constituída de três áreas: trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra-
A - área compreendida entre a RJ-075 e a douros; das divisas, isento;
Avenida Arenápolis, ocupada pelo RIOCENTRO; d) uso industrial:
B - área compreendida entre a RJ-075 e a são permitidos nos lotes da área C descrita no
Avenida Arenápolis, limitada ao sul pela via de inciso I os usos de zona industrial 1 (ZI-1) previs-
ligação do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e ao tos no artigo 75 do Regulamento de Zoneamento
norte pela divisa sul do RIOCENTRO; aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de
C - área compreendida entre a Estrada dos 1976, obedecidas às seguintes condições: [Ver
Bandeirantes e a RJ-075; neste livro o Regulamento de Zoneamento.]
II - critérios para parcelamento: - gabarito: dois pavimentos;
permitido nas áreas B e C descritas no inciso I: - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;
a) uso residencial unifamiliar: - taxa de ocupação: 40%;
- área mínima do lote: 600m²;
- testada mínima do lote: 15m;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- afastamentos mínimos: frontal, 15m na Es- 2 - O cálculo do número de vagas determina-
trada dos Bandeirantes; 10m nos demais logra- do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.° do Decreto n.º
douros; das divisas, isento. 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com
base nas condições indicadas no seguinte quadro:
Subzona A-35
Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade
I - Delimitação: Até 50 m² 1:4
A subzona A-35, compreendida entre a Aveni- Maior do que 50 m² e até 70 m² 1:3
da Arenápolis e a Estrada dos Bandeirantes, é
limitada ao sul pela RJ-075 (Via 5 do projeto apro- - Nos grupamentos, as edificações multifamili-
vado (PA) n.º 8.997); ares ou mistas, afastadas das divisas, poderão
II - critérios para parcelamento: ficar justapostas duas a duas, tendo acessos inde-
a) uso residencial unifamiliar: pendentes;
- área mínima do lote: 600m² c) uso comercial:
- testada mínima do lote: 15m; permitido nos lotes com testada para a Estra-
b) uso residencial multifamiIiar: da dos Bandeirantes:
1 - lotes destinados a uma edificação: - gabarito: dois pavimentos;
- área mínima do lote: 3.000m²; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,5;
- testada mínima do lote: 40m; - taxa de ocupação: 20%;
2 - lotes destinados a grupamentos de edifi- - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das
cações: divisas, isento;
- área mínima do lote: 10.000m²; d) uso industrial:
- testada mínima do lote: 50m; são permitidos nos lotes com testada para a
c) uso comercial: Estrada dos Bandeirantes e nos lotes situados
- área mínima do lote: 1.000m²; entre a Estrada dos Bandeirantes, a Rua Abadiana,
- testada mínima do lote: 20m; a Estrada Santa Maura e a Avenida Arenápolis, os
d) uso industrial: usos de zona industrial 1 (ZI-1), previstos no arti-
- área mínima do lote: 1.000m²; go 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado
- testada mínima do lote: 20m; pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976,
III - critério para edificação: obedecidas às seguintes condições: [Ver neste
a) uso residencial unifamiliar: livro o Regulamento de Zoneamento.]
- gabarito: dois pavimentos; - gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;
- taxa de ocupação: 40%; - taxa de ocupação: 40%;
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- - afastamentos mínimos: frontal, 15m para a
visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou Estrada dos Bandeirantes; 10m para os demais
superior a 10m não é exigido o afastamento das logradouros: das divisas, 10m.
divisas;
b) uso multifamiliar: Subzona A-36
- gabarito: máximo de dezoito pavimentos
qualquer que seja a sua natureza, exceto o pavi- 1- Delimitação:
mento de uso comum, em pilotis; A subzona A-36, compreendida entre a Aveni-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; da Embaixador Abelardo Bueno e a Estrada dos
- taxa de ocupação: 20%; Bandeirantes, é limitada a leste pelo arroio Pavuna
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das e a oeste pela Avenida Arenápolis.
divisas: mínimo de 5m, até oito pavimentos; a A subzona A-36 é constituída de duas áreas:
partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe- A - área compreendida entre a Avenida Are-
decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, do nápolis e a Estrada Coronel Pedro Correia, limitada
Regulamento de Construções e Edificações apro- ao sul pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno;
vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de B - área compreendida entre a Estrada Coro-
1970. [Ver neste livro o Regulamento de Constru- nel Pedro Correia e o arroio Pavuna, limitada ao
ções e Edificações.] norte pela Estrada dos Bandeirantes e ao sul pela
1 - Ficam estendidas a esta subzona as nor- Avenida Embaixador Abelardo Bueno;
mas relativas a edificações, grupamentos de edifi- II - critérios para parcelamento:
cações e urbanização previstas no Decreto n.º a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
1.321, de 25 de novembro de 1977. [Ver neste - área mínima do lote: 3.000m²;
livro o Decreto n.º 1.321/77.] - testada mínima do lote: 30m;
b) nos lotes da área B descrita no inciso I:

417
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- definidos no projeto aprovado de loteamento seguintes condições: [Ver neste livro o Regula-
(PAL) n.º 36.047 e no projeto aprovado de lotea- mento de Zoneamento.]
mento (PAL) n.º 25.500; - gabarito: dois pavimentos;
III - critérios para edificação: - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;
a) uso residencial unifamiliar: - taxa de ocupação: 40%;
nos lotes das áreas A e B, descritas no inciso I: - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
- gabarito: dois pavimentos; divisas, isento.
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
- taxa de ocupação: 30%; Subzona A-37
- afastamentos mínimos: frontal, 10m, exceto
nos lotes com testada para a Avenida Embaixador I - Delimitação e zoneamento:
Abelardo Bueno, nos quais o afastamento mínimo Área limitada ao norte pela RIO-120 (Via 8 do
é de 25m; das divisas: mínimo de 5m até oito projeto aprovado (PA) n.º 8.997), a leste pela
pavimentos; a partir do nono pavimento, inclusive, Avenida Alvorada, ao sul pela margem norte da
deverão obedecer ao disposto nos artigos 139, lagoa de Jacarepaguá e a oeste pelo canal do ar-
140 e 141, do Regulamento de Construções e Edi- roio Pavuna, destinada à implantação do Centro
ficações aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de Metropolitano;
20 de abril de 1970; dos fundos, 10m; [Ver neste II - critérios para parcelamento:
livro o Regulamento de Construções e Edificações.] o Centro Metropolitano apresentar-se-á como
b) uso residencial multifamiliar: um octógno articulado à RJ-075 (Via 5) e a RJ-087
1 - nos lotes da área A descrita no inciso I: (Avenida Alvorada). Estas duas articulações co-
- gabarito: máximo de dezesseis pavimentos, mandam dois eixos ortogonais, o maior na direção
qualquer que seja a sua natureza, exceto o pavi- leste-oeste e o menor na direção norte-sul, divi-
mento de uso comum, em pilotis; dindo-se assim a área em quatro quadrantes. O
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; parcelamento é definido pelos quadrantes afastados
- taxa de ocupação: função do número de pa- 100m entre si e constituídos, cada um, por quatro
vimentos: até seis pavimentos: 50%; sete e oito quarteirões de 260m x 300 m, com 50 m de per-
pavimentos, 40%; nove e dez pavimentos, 32%; meio que, por sua vez, se subdividem em quatro
onze e dezesseis pavimentos: 20%; quadras separadas 25m uma da outra. Em cada
- afastamentos mínimos: frontal, 10m, exceto extremo, no sentido leste-oeste, são acrescenta-
nos lotes com testada para a Avenida Embaixador dos dois quarteirões em tudo semelhantes aos
Abelardo Bueno, nos quais o afastamento mínimo demais e mais quatro quarteirões triangulares,
é de 25 m; das divisas, isento; dos fundos, 10m; totalizando vinte quarteirões retangulares compos-
2 - nos lotes da área B descrita no inciso I: tos cada um por quatro quadras separadas por
- definidos no projeto aprovado de loteamento logradouros e quatro quarteirões triangulares,
(PAL) n.º 36.047; segundo o traçado básico do projeto aprovado
c) uso comercial: (PA) n.º 8.997. Envolvendo os quarteirões e deles
permitido nos lotes da área A descrita no inci- afastadas por uma via de 60 m, resultarão sete
so I, com testada para a Avenida Embaixador Abe- áreas envoltórias que completam a subzona A-37.
lardo Bueno e nos lotes da área B, descrita no Os quarteirões foram numerados utilizando
inciso I, com testada para a Estrada dos Bandei- dois dígitos: o primeiro dígito corresponde à fila
rantes: em que se localiza em relação à direção norte-sul,
- gabarito: dois pavimentos; sendo que o algarismo 1 corresponde a mais ao
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; norte e o 4 a mais ao sul; o segundo dígito corres-
- taxa de ocupação: 30%; ponde à coluna em que se localiza em relação à
- afastamentos mínimos: frontal, 15m, exceto direção oeste-leste, sendo que o algarismo 1 cor-
no trecho entre a Estrada Coronel Pedro Correia e responde a mais a oeste e o 6 a mais ao leste. A
a Via 8 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997, onde partir do primeiro quarteirão triangular situado no
o afastamento mínimo é de 10m; das divisas, i- extremo noroeste (1.1), e contando-se no sentido
sento; leste até o quarteirão triangular a noroeste (1.6),
d) uso industrial: recomeçando no quarteirão retangular logo abaixo
são permitidos no trecho da área B descrita no do primeiro (2.1), e assim sucessivamente até o
inciso I compreendido entre a Estrada dos Bandei- quarteirão triangular a sudeste (4.6), e, mais con-
rantes e a via projetada do projeto aprovado de siderando cada quarteirão subdividido em quatro
loteamento (PAL) n.º 36.047 os usos de zona in- quadras: NO, NE, SO e SE.
dustrial I (ZI-1), previstos no artigo 75 do Regu- Na área envoltória E-5 os lotes deverão obe-
lamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto decer a área mínima de 5.000m² (cinco mil metros
n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas às

418
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
quadrados). [Acrescentado a este inciso pelo De- verdes, terminais de transporte, estações de
creto n.º 8.028, de 22/8/1988.] transferência, etc.
As áreas envoltórias E-1 e E-4 têm os seguin-
[O Decreto n.° 11.407, de 1/10/1992, tes critérios para parcelamento e edificação: par-
deu às alíneas "a", "b", "d" e "e" a seguinte celamento;
redação:] - área mínima do lote: 5.000m² (cinco mil
metros quadrados);
III - critérios para edificação: - testada mínima do lote: 50m (cinqüenta me-
a) usos: tros);
nas quadras com testada para as Avenidas edificação:
"O-E" e "N-S" são permitidos apenas de usos co- - usos: comercial (inclusive "shopping cen-
mercial, turístico, cultural, financeiro e de serviços. ter"), cultura, serviços e turístico;
Nas demais quadras, além desses, são também - gabarito: 5 (cinco) pavimentos;
permitidos os usos residencial multifamiliar e mis- - IAA: 1,50;
to; - taxa de ocupação: 30%;
b) itensidade de uso: - afastamentos mínimos:
- frontal e das divisas - 10m (dez metros);
Edificações autônomas - entre edificações - de acordo com o disposto
no Decreto n.º 10.426, de 6 de setembro de 1991.
Cada quarteirão divide-se em 4 (quatro) qua- A área envoltória E-5 tem os critérios de par-
dras. Cada uma, constituindo uma esplanada, celamento e edificação definidos pelo Decreto n.º
pode receber no máximo 4 (quatro) edificações 8.028, de 22 de agosto de 1988;
autônomas. c) gabarito:
o número de pavimentos das edificações é ba-
Edificações térreas tizado pelo cone de aproximação do Aeródromo de
Jacarepaguá, variando entre 5 e 35, de acordo
São ainda permitidas edificações térreas, na com a quadra em que se localizam as edificações.
parte central da esplanada de cada quadra. Admi- São permitidos os seguintes números de pa-
tidas com até 2 (dois) pavimentos, desde que a vimentos para as respectivas quadras, de acordo
parte superior integre a inferior sem aproveita- com as condições do inciso II;
mento da cobertura. Os usos para essas edifica- 1.1: NO, NE, SO, SE - 5.
ções térreas são os previstos para centro de bairro 1.2: NO - 20, NE – 18, SO - 20, SE - 14.
1 (CB-1), relacionados no quadro I do Regulamen- 1.3: NO, NE - 18; SO, SE-14.
to de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, 1.4: NO, NE - 18: SO, SE - 14.
de 3 de março de 1976. 1.5: NO - 18. NE – 20, SO – 14, SE - 20.
Quando forem projetadas 4 (quatro) edifica- 1.6: NO, NE, SO, SE - 5.
ções autônomas, a implantação das edificações 2.1: NO – 31, NE – 28, SO – 31, SE - 28.
térreas se dará em duas seqüências duplas de 2.2: NO – 16, NE – 12, SO – 16, SE - 12.
lojas, cruzando-se ortogonalmente. Nos demais 2.3: NO, NE, SO, SE - 12.
casos, a implantação é livre. Em qualquer caso, as 2.4: NO, NE, SO, SE - 12.
edificações térreas distarão, no mínimo, 8 m (oito 2.5: NO – 12, NE – 20, SO – 12, SE - 20.
metros) das edificações autônomas e 16 m (de- 2.6: NO – 28, NE – 35, SO – 28, SE - 35.
zesseis metros) entre si. Quando conjugados com 3.1: NO – 31, NE – 26, SO – 31, SE - 26.
as 4 (quatro) edificações autônomas, distarão 3.2: NO -16, NE - 10, SO - 16, SE - 9.
ainda 8 m (oito metros) de cada lado dos eixos 3.3: NO, NE - 10, SO, SE - 9.
centrais da quadra, formando, nesse caso, alame- 3.4: NO, NE - 10; SO, SE - 9.
das, que serão arborizadas. 3.5: NO - 15, NE – 20, SO – 15, SE - 20.
As edificações térreas somente serão obriga- 3.6: NO – 28, NE – 35, SO – 28, SE - 35.
tórias na hipótese do inciso XIX do capítulo II - 4.1: NO, NE, SO, SE - 5.
Disposições gerais - das Instruções Normativas 4.2: NO – 16, NE – 9, SO – 16, SE - 9.
aprovadas pelo Decreto n.º 3.046, de 27 de abril 4.3: NO, NE, SO, SE -7.
de 1981, dispensando-se nesse caso o desmem- 4.4: NO, NE, SO, SE - 7.
bramento referido naquele inciso. 4.5: NO – 15, NE – 20, SO-15, SE - 20.
Áreas envoltórias: 4.6: NO, NE, SO, SE - 5;
As áreas envoltórias E-2, E-3, E-6 e E-7, e os d) implantação e dimensões das edificações:
quatro quarteirões triangulares destinam-se a usos são, no máximo, 4 (quatro) edificações autôno-
de interesse público: equipamentos urbanos e mas por quadra, além das edificações térreas descri-
comunitários, estacionamentos, parques, cortinas tas na alínea "b". As 4 (quatro) edificações autôno-

419
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
mas deverão nascer diretamente da laje da esplana- - nos lotes com testada para os demais logra-
da, com acesso direto aos subsolos. As edificações douros: 10m (dez metros);
autônomas poderão ocupar uma projeção máxima - das divisas e entre edificações: deverão o-
de até 2.688m² (dois mil e seiscentos e oitenta e bedecer ao disposto nos Decretos ns. 7.336/88 e
oito metros quadrados), distribuída de acordo com o 7.570/88;
número de edificações autônomas a serem construí- V - doações:
das, observado o afastamento frontal mínimo de serão doadas as áreas destinadas aos logra-
10,00m² (dez metros quadrados). O afastamento douros; as duas áreas envoltórias (norte e nordes-
entre as edificações observará o disposto no Decreto te) de um lado e do outro extremo norte do eixo
n.º 10.426, de 6 de setembro de 1991: norte-sul; a área envoltória no extremo sudoeste,
e) estacionamento: entre o arroio Pavuna e a Via 5, e os quatro quar-
as quadras, com os devidos pontos de parada teirões triangulares, ou seja, em relação a área
dos coletivos em faixa própria. Apresentarão níveis total da subzona A-37, aproximadamente 27%
em subsolo suficiente para o estacionamento de para logradouros e 16% para usos de interesse
carros particulares e para carga e descarga de público. [Redação dada pelo Decreto n.º 11.407,
caminhões. As quadras serão tratadas como es- de 1/10/1992.]
planadas para uso exclusivo de pedestres, medi-
ante a delimitação prévia das áreas periféricas Subzona A-38
destinadas ao estacionamento rotativo eventual.
Os subsolos não precisam ser comuns a toda I - Delimitação:
a quadra; A subzona A-38, compreendida entre o canal
f) projetos especiais: do Anil e a Avenida Alvorada, é limitada ao sul
haverá possibilidade de que algumas quadras pela Via 7 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e ao
recebam tratamento específico e, portanto, dife- norte pela Estrada Engenho-d’Água e pela Avenida
renciado, desde que os estudos e projetos sejam Tenente-Coronel Muniz de Aragão;
objeto de consulta prévia submetida à Secretaria II - critérios para parcelamento:
Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral. a) uso residencial unifamiliar:
Os quatro quarteirões triangulares extremos serão - área mínima do lote: 360m²;
destinados a programas específicos do Município, a - testada mínima do lote: 12m;
serem definidos pela Secretaria Municipal de Pla- b) uso residencial multifamiliar:
nejamento e Coordenação-Geral e cujas edifica- 1 - lotes destinados a uma edificação:
ções terão o gabarito de cinco pavimentos; - área mínima do lote: 3.000m²;
g) cortinas verdes: - testada mínima do lote: 40m;
nas áreas envoltórias que se localizam de um 2 - lotes destinados a grupamentos de edifi-
e de outro lado do extremo norte do eixo norte- sul cações:
deverão ser preservadas para cada lado áreas de - área mínima do lote: 10.000m²;
28.000m² (nordeste e noroeste) e de 35.000m² - testada mínima do lote: 50m;
(norte) para a implantação das cortinas vegetais c) uso comercial:
densas, de árvores de porte de crescimento livre, - área mínima do lote: 1.000m²;
de acordo com o preconizado no Plano-Piloto de - testada mínima do lote: 20m;
Urbanização da Baixada; d) uso industrial:
- área mínima do lote: 1.500m²;
[O Decreto n.º 8.028, de 22/8/1988, deu - testada mínima do lote: 20m;
à alínea "h" do inciso III a seguinte redação:] III - critérios para edificação:
a) no loteamento "Gardênia Azul":
h) área envoltória E-5: uso residencial uni e multifamiliar, comercial e
gabarito: 75% (setenta e cinco por cento) da misto:
área de projeção das edificações em cada lote - gabarito: dois pavimentos;
deverá obedecer até a 5 (cinco) pavimentos; 25% - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25;
(vinte e cinco por cento) da área de projeção das - taxa de ocupação: 50%;
edificações em cada lote poderá possuir até 20 - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-
(vinte) pavimentos; visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; superior a 5m não é exigido o afastamento das
- taxa de ocupação: 40%; divisas;
- afastamentos mínimos: b) nos lotes não pertencentes ao "Gardênia
- frontal - nos lotes com testada para a Aveni- Azul":
da Alvorada: 15m (quinze metros); 1 - uso residencial unifamiliar:
- gabarito: dois pavimentos;

420
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - taxa de ocupação: 40%;
- taxa de ocupação: 40%; - afastamentos mínimos: frontal, 20m: das
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- divisas, isento.
visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou
superior a 10m não é exigido o afastamento das Subzona A-39
divisas;
2 - uso multifamiliar: A subzona A-39, compreendida entre o canal
- gabarito: doze pavimentos; do rio Anil e a Avenida Alvorada, é limitada ao sul
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; pela lagoa do Camorim e ao norte pela Via 7 do
- taxa de ocupação: 50%; projeto aprovado (PA) n.º 8.997.
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- A subzona A-39 é constituída de duas áreas:
visas: mínimo de 2,5m, até três pavimentos; a A - área abrangida pelo projeto aprovado (PA)
partir do quarto pavimento, inclusive, deverão n.º 9.822 e pelo projeto aprovado de loteamento
obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, (PAL) n.º 35.457, limitada ao norte pela Via 7 do
do Regulamento de Construções e Edificações a- projeto aprovado (PA) n.º 8.997, ao sul pela Via-
provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril Parque Projetada C, a leste pela Avenida do Canal
de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons- do Anil e a oeste pela Avenida Alvorada;
truções e Edificações.] B - área compreendida entre a Avenida Par-
Ficam estendidas a esta subzona as normas que Projetada C do projeto aprovado (PA) n.º
relativas a edificações, grupamentos de edificações 9.822 e a lagoa do Camorim, limitada a leste pela
e urbanização previstas no Decreto n.º 1.321, de Avenida do Canal do Anil e a oeste pela Avenida
25 de novembro de 1977. [Ver neste livro o De- Alvorada;
creto n.º 1.321/77.] II - critérios para parcelamento:
O cálculo do número de vagas determinado no a) na área A descrita no inciso I:
artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.°, do Decreto n.º 1.321, - determinado no projeto aprovado (PA) n.º
de 25 de novembro de 1977, será feito com base 9.822 e no projeto aprovado de loteamento (PAL)
nas condições indicadas no seguinte quadro: n.º 35.457;
b) na área B descrita no inciso I:
Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade - área mínima do lote: 3.000m²;
Até 50m² 1:4 - testada mínima do lote: 40m;
Maior do que 50m² e até 70m² 1:3 III - critérios para edificação:
a) uso residencial unifamiliar:
Nos grupamentos, as edificações multifamiliares permitido nos lotes da área B descrita no inciso I:
ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar - gabarito: um pavimento:
justapostas duas a duas, tendo acessos indepen- - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;
dentes: - taxa de ocupação: 10%;
3 - uso comercial: - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
permitido nos lotes com testada para a Aveni- divisas, 5 m;
da Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do b) uso residencial multifamiliar:
Engenho d’Água, a Avenida Alvorada e a Avenida permitido somente nos lotes da área A descri-
Canal do Anil: ta no inciso I:
- gabarito: dois pavimentos; - gabarito: altura definida por um plano hori-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; zontal situado a 30 m acima do nível do mar;
- taxa de ocupação: 40%: - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
- afastamentos mínimos: frontal, 20m; das - taxa de ocupação: 20%;
divisas, isento; - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
4 - uso industrial: divisas: mínimo de 5m, até oito pavimentos: a
são permitidos, na área situada entre a Estra- partir do nono pavimento, inclusive, devendo obe-
da do Engenho d’Água, a Avenida do Canal do decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do
Anil, a Via 7 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997 e Regulamento de Construções e Edificações, apro-
o limite oriental do loteamento "Gardênia Azul", os vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de
usos de zona industrial 1 (ZI-1), previstos no arti- 1970; [Ver neste livro o Regulamento de Constru-
go 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado ções e Edificações.]
pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, c) uso comercial:
obedecidas às seguintes condições: [Ver neste permitido apenas nos lotes que apresentem
livro o Regulamento de Zoneamento.] testada para a Avenida Alvorada:
- gabarito: dois pavimentos; - gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,5;

421
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- taxa de ocupação: 20%; I - Delimitação:
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das A subzona A-41 é limitada ao norte pela curva
divisas, 5m. de nível de 40 m do maciço da Pedra Branca, ao
sul pela Estrada dos Bandeirantes, a leste pela
Subzona A-40 Estrada do Calmete e seu prolongamento até a
curva de nível de 40 m e a oeste pelo Caminho do
I - Delimitação e zoneamento: Moura, a Estrada do Camorim e a Estrada do Ca-
A subzona A-40 é constituída por todas as i- çambê;
lhas existentes nas lagoas da Baixada de Jacare- II - critérios para parcelamento:
paguá. a) uso residencial unifamiliar:
Serão apenas permitidas as atividades despor- 1 - áreas situadas em encostas, acima da cur-
tivas, recreativas, clubísticas e culturais públicas, va de nível de 60m:
tais como: - área mínima do lote: 5.000m²; 10.000m² no
- sala de concertos; caso de haver cobertura vegetal de porte a ser
- museu; preservada;
- biblioteca; - testada mínima do lote: 50m;
- prática de esportes e recreação em locais - abaixo da curva de nível de 60m: área mí-
descobertos; nima do lote: 1.000m²; testada mínima do lote:
- restaurante; 20m;
- teatro; 2 - áreas não situadas em encosta:
- atividades culturais em locais descobertos. - área loteável: 60% para projetos cujos lotes
Não será permitido o uso residencial, ainda que apresentem:
em caráter transitório (hotel, motel, hotel- residência, - quando tiverem testada para vias secundá-
asilo, colônia de férias, casas de repouso e ou- rias: área mínima do lote: 360m²; testada mínima
tros); do lote: 12m;
II - critérios para parcelamento: - quando tiverem testada para vias principais;
não será permitido o parcelamento da terra; área mínima do lote: 600m²; testada mínima do
III - critérios para edificação: lote: 15m;
- gabarito: um pavimento; b) uso residencial multifamiliar:
- altura máxima: a altura máxima da edificação, exceto nas áreas correspondentes às antigas
incluindo qualquer elemento construtivo, é de 7,5 m; zonas industriais 1 (ZI-1) criadas pelos Decretos
a limitação aqui fixada aplica-se a qualquer elemento "E" n.º 6.217, de 14 de junho de 1973, e n.º
construtivo não integrante da edificação; 7.099, de 17 de junho de 1974;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,15; - áreas não situadas em encosta: área mínima
- taxa de ocupação: 10%; do lote: 1.000 m²; testada mínima do lote: 20 m;
A área para instalação de campos de esportes c) uso comercial:
não poderá exceder de 40% a área do lote. A área - área mínima do lote: 1.000m²;
não utilizada para edificação ou campos de espor- - testada mínima do lote: 20m;
tes deverá ser objeto de tratamento paisagístico; d) uso industrial:
- afastamentos: a serem definidos pela Secretaria - área mínima do lote: 10.000m²;
Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral, em - testada mínima do lote: 50m;
função das faixas "non aedificandi" de proteção das III- critérios para edificação:
lagoas estabelecidas pela Superintendência Estadual a) uso residencial unifamiliar:
de Rios e Lagoas (SERLA). Todo pedido de licencia- 1 - áreas situadas abaixo da curva de nível de
mento deverá ser submetido à Superintendência Es- 60 m:
tadual de Rios e Lagoas (SERLA). - gabarito: dois pavimentos;
As ilhas de proteção da região denominada - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6;
Saquinho não poderão ser utilizadas para efeito de - taxa de ocupação: 40%;
edificação. - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-
As ilhas que se formarem após a data do pre- visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou
sente decreto serão integralmente "non aedificandi". superior a 5m não é exigido o afastamento das
As atividades a que se refere o inciso I não divisas;
poderão descaracterizar as ilhas como áreas de 2 - áreas situadas acima da curva de nível de
preservação ecológica e paisagística. 60m:
- gabarito: dois pavimentos;
Subzona A-41
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;
[Ver no segundo volume o Decreto n.º - taxa de ocupação: 10%;
9.235, de 14/3/1990.]
422
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- [Decreto "E" n.º 6.127, de 14/6/1973
visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou (D.O.-GB de 15/6/1973):
superior a 10m não é exigido o afastamento das "Amplia a zona industrial 1 (ZI-1) na XVI
divisas; Região Administrativa (Jacarepaguá), incluindo-o
b) uso residencial multifamiliar: no zoneamento do Estado. conforme delimitação
- gabarito: seis pavimentos; indicada, de acordo com o artigo 5.º do Regula-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; mento de Zoneamento aprovado pelo Decreto 'E'
- taxa de ocupação: 20%; n.º 3.800, de 20 de abril de 1970."]
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
visas: mínimo de 2,5m, até três pavimentos; a II - critérios para parcelamento:
partir do quarto pavimento, inclusive, deverão - área mínima do lote: 5.000m²;
obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, - testada mínima do lote: 40m;
do Regulamento de Construções e Edificações a- III - critérios para edificação:
provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril a) uso industrial:
de 1970; - gabarito: dois pavimentos;
c) uso comercial: - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;
permitido nos lotes com testada para a Estra- - taxa de ocupação: 50%;
da dos Bandeirantes: - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
- gabarito: dois pavimentos; divisas, 5m;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; b) uso residencial multifamiliar:
- taxa de ocupação: 30%; 1 - ficam estendidas a esta subzona as nor-
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das mas relativas a edificações, grupamentos de edifi-
divisas, isento; cações e urbanizações previstas no Decreto n.º
d) uso industrial: 1.321, de 25 de novembro de 1977, obedecidos
são permitidos nas áreas correspondentes às ainda os seguintes critérios: [Ver neste livro o
antigas zonas industriais 1 (ZI-1) criadas pelos Decreto n.º 1.321/77.]
Decretos "E" n.º 6.217, de 14 de junho de 1973, e - gabarito: doze pavimentos, qualquer que se-
n.º 7.099, de 17 de junho de 1974, os usos de ja a sua natureza, exceto o pavimento de uso co-
zona industrial 1 (ZI-1), previstos no artigo 75 do mum, em pilotis;
Regulamento de Zoneamento aprovado pelo De- - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
creto n.º 322, de 3 de março de 1976, obedecidas - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
às seguintes condições: [Ver neste livro o Regula- divisas: mínimo de 5m, até oito pavimentos; a
mento de Zoneamento.] partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe-
decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do
[O Decreto "E" n.º 7.099, de 17/6/1974 Regulamento de Construções e Edificações apro-
(D.O.-GB de 19/6/1974): vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de
"Amplia e inclui no zoneamento do Estado, 1970; [Ver neste livro o Regulamento de Constru-
a zona industrial 1 (ZI-1), na XVI Região Ad- ções e Edificações.]
ministrativa (Jacarepaguá).] 2 - o cálculo do número de vagas determina-
do no artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.° do Decreto n.º
- gabarito: dois pavimentos; 1.321, de 25 de novembro de 1977, será feito com
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; base nas condições indicadas no seguinte quadro:
- taxa de ocupação: 40%; [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]
- afastamentos mínimos: frontal 10m; das di-
visas, 10m. Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade
Até 50m² 1:4
Subzona A-42 Maior do que 50m² e até 70m² 1:3

I - Delimitação e zoneamento: 3 - Nos grupamentos, as edificações multifa-


A subzona A-42 é limitada ao sul pelo RIO-120 miliares ou mistas, afastadas das divisas, poderão
(antiga Via 8 do projeto aprovado (PA) n.º 8.997), ficar justapostas duas a duas, tendo acessos inde-
ao norte pela divisa meridional do loteamento pendentes.
"Jardim Novo Mundo", a leste pela Avenida Alvo-
rada e a divisa sul da Cidade de Deus e a oeste Subzona A-43
pela RIO-091.
A área está contida na área correspondente à I - Delimitação e zoneamento:
antiga zona industrial 1 (ZI-1), do Decreto "E" n.º A subzona A-43 é limitada ao norte pela Rua
6.127, de 14 de junho de 1973; Araticum, a Estrada do Quitite, o prolongamento

423
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
da Estrada da Uruçanga e a curva de nível de lote 101 do PAL n.º 32.744, modificado pelo PAL
100m do maciço da Tijuca; ao sul, pela Estrada do n.º 33.553, que obedecerá às seguintes disposi-
Itanhangá, a Estrada da Barra da Tijuca, a Aveni- ções:
da Vítor Konder, a Rua Correia de Araújo e a Es- - gabarito: dois pavimentos;
trada do Sorimã; a oeste pela Estrada de Jacare- - IAA: 0,47 m;
paguá e a leste pela curva de nível de 100m do - taxa de ocupação: 26% (vinte e seis por
maciço da Tijuca até o ponto mais próximo do cento);
encontro da Estrada Sorimã com a Estrada do Joá, b) nos demais lotes, as edificações obedecerão
e pela reta que une esse ponto ao mencionado aos critérios definidos para a zona residencial 1 (ZR-1)
encontro. do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-
Na subzona A-43 são permitidos os usos e as creto n.º 322, de 3 de março de 1976. [Ver neste livro
atividades referentes à zona residencial 1 (ZR-1), o Regulamento de Zoneamento.]
conforme o disposto no Decreto n.º 322, de 3 de
março de 1976, sendo tolerados, templo ou local Subzona A-44
de culto religioso, estabelecimento de ensino, pos-
to de abastecimento e serviços, clube esportivo- I - Delimitação e zoneamento:
recreativo e restaurante, exclusivamente em lotes A subzona A-44 é limitada ao norte pela curva
com testada para o lado par da Avenida Vítor Konder, de nível de 100m do macíço da Pedra Branca,
a Estrada da Barra da Tijuca, a Estrada do ltanhan- desde o encontro com a Estrada Frei Tibúrcio até a
gá, a Estrada de Jacarepaguá, a Rua Calheiros Estrada do Tabapoã, e pela Rua André Rocha, a
Gomes, a Rua Major Rolinda da Silva, a Rua Eiste- Estrada dos Bandeirantes, a Rua João Lopes, o
in e a Rua General Ramiro Noronha. [Ver neste Caminho do Curral, a Rua Mirataia, a Rua Retiro
livro o Decreto n.º 322/76 (Regulamento de Zone- dos Artistas, a Rua Edgard Werneck, a Rua Quin-
amento).] tanilha, a Estrada do Caribu, a Avenida Tenente-
II - critérios para parcelamento: Coronel Muniz de Aragão e a Estrada da Uruçanga;
a) quando situados em área plana ou de to- ao sul, pela Estrada dos Bandeirantes, o Caminho
pografia pouco acidentada abaixo da curva de do Moura, a Estrada do Camorim, a Estrada do
nível de 60 m, os lotes deverão apresentar: Caçambê, até a cota 40; por esta até encontrar a
1 - testada mínima: 15m; linha em direção à Estrada do Calmete, a Estrada
2 - área mínima: 600m²; dos Bandeirantes, o limite sul do loteamento "Jar-
b) nas áreas de topografia fortemente aciden- dim Novo Mundo", o arroio Pavuna, a Avenida
tada, os lotes deverão apresentar: Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do
1 - quando situados abaixo da curva de nível Engenho-d’Água e a Rua Araticum; a leste, pela
de 60m: Estrada do Quitite, e a oeste, pela Estrada Frei
- testada mínima de 20m: Tibúrcio.
- área mínima de 1.500m², exceto quando for A subzona A-44 é constituída de quatro áreas:
o caso do parágrafo seguinte; A - área compreendida entre a Estrada de Ja-
- área mínima de 2.000m², em caso de inci- carepaguá, a Estrada da Uruçanga, a Estrada do
dência de vegetação de porte; Quitite e a Rua Araticum. Nessa área serão tolera-
2 - quando dispostos com testada para logra- das, em edificações de uso exclusivo, as atividades
douros ou trechos de logradouros ao longo da de artesanato, hortos, clínicas e ensino até o pri-
curva de nível de 60m; meiro grau e não seriado;
- testada mínima de 50m; B - área compreendida entre a Estrada dos
- área mínima de 2.500m², quando localizados Bandeirantes, a divisa meridional do loteamento
em declive em relação à via de acesso; "Jardim Novo Mundo", o arroio Fundo, a Avenida
3 - quando situados nas áreas florestadas a- Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do
cima da cota de 60m: Engenho-d’Água, a Estrada de Jacarepaguá, a
- testada mínima de 50m; Estrada do Caribu, a Rua Quintanilha, a Rua Edigar
- área mínima de 10.000m²; Werneck, a Rua Retiro dos Artistas, a Rua Miratai-
III - critérios para edificação: a, o Caminho do Curral e a Rua João Lopes;
[O Decreto n.º 7.015, de 7/10/1987, C - área compreendida entre a Estrada do
deu à alínea "a" do inciso III da subzona A- Calmete, a Estrada da Curicica, a Rua André Rocha
43 a seguinte redação (publicado no D.O.-RJ e a Estrada dos Bandeirantes;
de 9/10/1987, e retificado no de D - área compreendida entre a Estrada Frei
16/11/1987.] Tibúrcio até a cota 100, a cota 100 até encontrar
Estrada de Tabapoã, a Estrada da Curicica, a Es-
a) nos lotes constantes do PAL n.º 32.744, os trada do Calmete até a cota 40, a cota 40 até a
critérios determinados no próprio PAL, exceto o Estrada do Caçambê, a Estrada do Camorim, o

424
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Caminho do Moura e a Estrada dos Bandeirantes - testada mínima do lote: 50m;
até encontrar a Estrada Frei Tibúrcio. Nesta área III - critérios para edificação:
serão toleradas, em edificações de uso exclusivo, a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
as atividades de artesanato, hortas, clínicas e en- 1 - uso residencial unifamiliar:
sino até o primeiro grau e não seriado; - gabarito: dois pavimentos;
II - critérios para parcelamento: - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25;
a) na área A descrita no inciso I: - taxa de ocupação: 50%;
- área mínima do lote: 360m²; - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das divi-
- testada mínima do lote: 12m; sas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou supe-
nos lotes com testada para a Estrada de Jaca- rior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;
repaguá: nos lotes com testada para a Rua Araticum, a Es-
- área mínima do lote: 600m²; trada do Quitite e a Estrada da Uruçanga, o afasta-
- testada mínima do lote: 15 m; mento frontal mínimo deverá ser de 5m;
b) na área B descrita no inciso I: 2 - uso comercial:
uso residencial uni e bifamiliar: permitido nos lotes com testada para a Estra-
- área mínima do lote: 225m²; da de Jacarepaguá:
- testada mínima do lote: 9m; - gabarito: dois pavimentos;
nos lotes com testada para a Estrada de Jaca- - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25;
repaguá, a Rua Retiro dos Artistas, a Estrada dos - taxa de ocupação: 50%;
Bandeirantes, a Avenida Marechal Miguel Salazar - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das
Mendes de Morais, a Rua Edgard Werneck, a Es- divisas, isento;
trada do Gabinal, a Avenida Tenente-Coronel Mu- 3 - Edificações de uso exclusivo, como citado
niz de Aragão, a Estrada do Engenho-d’Água e o no inciso I:
prolongamento da Avenida Alvorada: - gabarito: dois pavimentos;
- área mínima do lote: 600m²: - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25;
- testada mínima do lote: 15m; - taxa de ocupação: 50%;
2 - uso residencial multifamiliar: - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das divi-
para gabarito até três pavimentos, inclusive: sas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou supe-
- área mínima do lote: 360m²; rior a 5m não é exigido o afastamento das divisas;
- testada mínima do lote: 12m; nos lotes com testada para a Rua Araticum, a Es-
para gabarito até seis pavimentos, inclusive: trada do Quitite e a Estrada da Uruçanga, o afasta-
- área mínima do lote: 1.000m²; mento frontal mínimo deverá ser de 5m;
- testada mínima do lote: 20m: b) nos lotes da área B descrita no inciso I:
para gabarito até doze pavimentos: 1- uso residencial uni e bifamiliar:
- área mínima do lote: 3.000m²; - gabarito: dois pavimentos;
- testada mínima do lote: 40m; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25;
c) na área C descrita no inciso I: - taxa de ocupação: 50%;
1 - uso residencial uni e bifamiliar: - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-
- área mínima do lote: 225m²; visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou
- testada mínima do lote: 9m; superior a 5m não é exigido o afastamento das
2 - uso residencial multifamiliar: divisas; nos lotes com testada para a Estrada Ma-
- área mínima do lote: 360m²; rechal Miguel Salazar Mendes de Morais, a Rua
- testada mínima do lote: 12m; Edgard Werneck, a Estrada do Gabinal, a Estrada
3 - uso industrial: Tenente-Coronel Muniz de Aragão, a Estrada do
- área mínima do lote: 10.000m²; Engenho-d’Água, a Rua Retiro dos Artistas e o
- testada mínima do lote: 50m; prolongamento da Avenida Alvorada, o afastamen-
4 - A área situada acima da curva de nível de to frontal mínimo deverá ser de 5m;
40 m é considerada "non aedificandi"; 2 - uso residencial multifamiliar:
d) na área D descrita no inciso I: nos lotes com área mínima de 360m²:
uso residencial unifamiliar: - gabarito: três pavimentos;
1 - nos lotes situados abaixo da curva de nível - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
de 60 m: - taxa de ocupação: 50%;
- área mínima do lote: 1.000m²; - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
- testada mínima do lote: 20m; visas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou
2 - nos lotes com testada para logradouros ou superior a 10m não é exigido o afastamento das
trecho de logradouros ao longo da curva de nível divisas; nos lotes com área mínima de 1.000 m²:
de 60 m: - gabarito: seis pavimentos;
- área mínima do lote: 5.000m²; - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;

425
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- taxa de ocupação: 25%; usos de zona industrial 1 (ZI-1), previstos no arti-
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di- go 75 do Regulamento de Zoneamento aprovado
visas, no mínimo de 2,5m até três pavimentos; a pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976,
partir do quarto pavimento, inclusive, deverão obedecidas às seguintes condições: [Ver neste
obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141, livro o Regulamento de Zoneamento.]
do Regulamento de Construções e Edificações a- - gabarito: dois pavimentos;
provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril - índice de aproveitamento da área (IAA): 1;
de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons- - taxa de ocupação: 40%;
truções e Edificações.] - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
Nos lotes com área mínima de 3.000m²; divisas, isento;
- gabarito: doze pavimentos; c) nos lotes da área C descrita no inciso I:
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5; 1 - uso residencial uni e bifamiliar:
- taxa de ocupação: 35%; - gabarito: dois pavimentos;
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25;
divisas, mínimo de 5m até oito pavimentos; a - taxa de ocupação: 50%;
partir do nono pavimento, inclusive, deverão obe- - afastamentos mínimos: frontal, 3m; das di-
decer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141 do visas, 1,5m; para afastamento frontal igual ou
Regulamento de Construções e Edificações apro- superior a 5m não é exigido o afastamento das
vado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril de divisas.
1970. [Ver neste livro o Regulamento de Constru- 2 - uso residencial multifamiliar:
ções e Edificações.] em lotes com área mínima de 360m²:
Ficam estendidas a este trecho desta subzona - gabarito: três pavimentos;
(área "b") as normas relativas a edificações, gru- - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
pamentos de edificações e urbanização previstas - taxa de ocupação: 50%;
no Decreto n.º 1.321, de 25 de novembro de - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
1977. [Ver neste livro o Decreto n.º 1.321/77.] visas, isento; nas áreas centrais do projeto apro-
O cálculo do número de vagas determinado no vado de loteamento (PAL) n.º 21.403, com exce-
artigo 12, §§ 1.°, 2.° e 3.°, do Decreto n.º 1.321, ção da gleba B e a área correspondente à antiga
de 25 de novembro de 1977, será feito com base zona industrial 1 (ZI-1) do Decreto "E" n.º 5.358,
nas condições indicadas no seguinte quadro: [Ver de 11 de fevereiro de 1972;
neste livro o Decreto n.º 1.321/77.]
[O Decreto "E" n.º 5.358, de 11/2/1972
Unidades residenciais (área útil) Vaga por unidade (D.O.-GB de 17/2/1972):
Até 50m² 1:4 "Amplia a zona industrial 1 (ZI-1), na XVI
Maior do que 50m² e até 70m² 1:3 Região Administrativa, delimitada pelo Decreto
'E' n.º 4.967, de 15 de julho de 1971: ficando
Nos grupamentos, as edificações multifamiliares incluída no zoneamento do Estado, conforme
ou mistas, afastadas das divisas, poderão ficar jus- delimitação indicada, de acordo com o artigo
tapostas duas a duas, tendo acessos independentes; 5.º do Regulamento de Zoneamento. aprovado
3 - uso comercial: pelo Decreto 'E' n.º 3.800, de 20 de abril de
permitido nos lotes com testada para a Estrada 1970."]
de Jacarepaguá, a Estrada do Engenho-d’Água, a
Estrada dos Bandeirantes, a Estrada Marechal Miguel - gabarito: seis pavimentos;
Salazar Mendes de Morais, a Rua Edgard Werneck, a - índice de aproveitamento da área (IAA): 1,5;
Estrada do Gabinal, a Estrada Tenente-Coronel - taxa de ocupação: 35%;
Muniz de Aragão e a Avenida do Canal do Rio Anil: - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
- gabarito: três pavimentos; visas, mínimo de 2,5m até três pavimentos; a
- índice de aproveitamento da área: 1,5; partir do quarto pavimento, inclusive, deverão
- taxa de ocupação: 50%; obedecer ao disposto nos artigos 139, 140 e 141,
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das do Regulamento de Construções e Edificações a-
divisas, isento: provado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 de abril
4 - uso industrial: de 1970. [Ver neste livro o Regulamento de Cons-
são permitidos nos lotes com testada para a Es- truções e Edificações.]
trada de Jacarepaguá, a Estrada do Engenho-d’Água, a As edificações deverão situar-se na área pró-
Estrada dos Bandeirantes, a Estrada Marechal Miguel xima do morro da Helena, ficando reservada uma
Salazar Mendes de Morais, a Rua Edgard Werneck, a área destinada a serviços públicos e a equipamen-
Estrada do Gabinal, a Estrada Tenente-Coronel to comunitário junto ao morro da Pedra do Padre.
Muniz de Aragão e a Avenida Canal do Rio Anil os

426
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
3 - uso comercial: Subzona A-45
permitido nos lotes com testada para a Estrada
dos Bandeirantes, nos lotes comerciais em torno da I - Delimitação:
Praça Delfos e nas quadras 1, 2, 3, 4, 25, 43, 45, A subzona A-45 é limitada ao norte pela curva
46, 47, 83, 84, 85, 89, 95, 106, 109, 110 e 118 do de nível de 100m do maciço da Pedra Branca, ao
projeto aprovado de lotamento (PAL) n.º 21.403: sul pela Estrada dos Bandeirantes, a leste pela
- gabarito: dois pavimentos; Estrada Frei Tibúrcio e a oeste pela Estrada do
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1,25; Morgado.
- taxa de ocupação: 50%; A subzona A-45 é constituída de duas áreas:
- afastamentos mínimos: frontal, 10m, nos lotes A - faixa de 100m de profundidade, ao longo
com testada para a Estrada dos Bandeirantes, e da Estrada dos Bandeirantes;
5m nos demais; das divisas, isento; B - área compreendida entre a curva de nível
4 - uso industrial: de 100m do maciço da Pedra Branca e uma linha
são permitidos na área correspondente à antiga paralela à Estrada dos Bandeirantes, dela distando
zona industrial 1 (ZI- 1) criada pelo Decreto "E" n.º 100m, e limitada a leste pela Estrada Frei Tibúrcio
5.358, de 11 de fevereiro de 1972, os usos da zona e a oeste pela Estrada do Morgado;
industrial 1 (ZI-1), previstos no artigo 75 do Regula- II - critérios para parcelamento:
mento de Zoneamento aprovado pelo Decreto n.º 322, a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
de 3 de março de 1976, obedecidas às seguintes condi- - área mínima do lote: 1.000m²;
ções: [Ver neste livro o Regulamento de Zoneamento.] - testada mínima do lote: 20m;
b) nos lotes da área B descrita no inciso I:
[O Decreto "E" n.º 5.358. de 11/2/1972 - área mínima do lote: 5.000m²;
(D.O.-GB de 17/2/1972): - testada mínima do lote: 50m;
"Amplia a zona industrial 1 (ZI-1), na XVI III - critérios para edificação:
Região Administrativa, delimitada pelo Decreto a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
'E' n.º 4.967, de 15 de julho de 1971; ficando 1 - uso residencial unifamiliar:
incluída no zoneamento do Estado, conforme de- - gabarito: dois pavimentos;
limitação indicada. De acordo com o artigo 5.º - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo - taxa de ocupação: 30%;
Decreto 'E' n.º 3.800, de 20 de abril de 1970."] - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi-
sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou superi-
- gabarito: dois pavimentos; or a 10m não é exigido o afastamento das divisas;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 1; 2 - uso residencial multifamiliar:
- taxa de ocupação: 40%; permitidos apenas grupamentos residenciais
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das unifamiliares, devendo ser doada uma área cor-
divisas, 10m; respondente a 8% da área total do lote para cons-
d) nos lotes da área D descrita no inciso I: trução de escolas, praças e serviços públicos; o
1 - uso residencial unifamiliar: número máximo de unidades obedecerá à propor-
nos lotes situados abaixo da curva de nível de 60m: ção de uma unidade para cada 1.000m² de área
- gabarito: dois pavimentos; do lote:
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; - gabarito: dois pavimentos;
- taxa de ocupação: 40%; - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divisas, - taxa de ocupação (soma da projeção das e-
2,5m; nos lotes com testada para logradouros ou tre- dificações): 30% da área do lote;
chos de logradouros ao longo da curva de nível de 60m: - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
- gabarito: dois pavimentos; visas, 2,5m; entre edificações, 5m;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,5; 3 - uso comercial:
- taxa de ocupação: 20%; permitido nos lotes com testada para a Estra-
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das da dos Bandeirantes:
divisas, 5m. - gabarito: dois pavimentos;
2 - Edificações de uso exclusivo como citado - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
no inciso I: - taxa de ocupação: 30%;
- gabarito: dois pavimentos; - afastamentos mínimos: frontal, 15m; das
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,6; divisas, isento;
- taxa de ocupação: 40%; b) nos lotes da área B descrita no inciso I:
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divi- 1 - uso residencial unifamiliar:
sas, 2,5m; para afastamento frontal igual ou supe- - gabarito: dois pavimentos;
rior a 10m não é exigido o afastamento das divisas. - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;

427
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- taxa de ocupação: 10%; - taxa de ocupação (soma da projeção das e-
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das dificações): 30% da área do lote;
divisas, 5m. - afastamentos mínimos: frontal, 5m; das di-
Somente serão permitidas edificações afasta- visas, 2.5m; entre edificações, 5m;
das das divisas; b) nos lotes da área B descrita no inciso I:
2 - uso residencial multifamiliar: 1 - uso residencial unifamiliar:
permitidos apenas grupamentos residenciais - gabarito: dois pavimentos;
unifamiliares, devendo ser doada uma área cor- - índice de aproveitamento da área (IAA): 0,2;
respondente a 8% da área total para construção - taxa de ocupação: 10%;
de escolas, praças e serviços públicos; o número - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
máximo de unidades obedecerá à proporção de divisas, 5m;
uma unidade para cada 3.000m² de área do lote: 2 - uso residencial multifamiliar:
- gabarito: dois pavimentos; permitido apenas grupamentos residenciais u-
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,25; nifamiliares, devendo ser doada uma área corres-
- taxa de ocupação (soma da projeção das e- pondente a 8% da área total do lote para constru-
dificações): 10% da área dos lotes; ção de escolas, praças e serviços públicos. O
- afastamentos mínimos: frontal, 10m; das número máximo de unidades obedecerá à propor-
divisas, 5m; entre edificações, 10m. ção de uma unidade para cada 3.000m² de área do
lote:
Subzona A-46 - gabarito: dois pavimentos;
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,25;
I - Delimitação: - taxa de ocupação: (soma da projeção das
A subzona A-46 é limitada a oeste pela curva edificações): 10% da área dos lotes;
de nível de 100m do maciço da Pedra Branca, a - afastamentos mínimos: frontal, 10m; das
leste pela Estrada dos Bandeirantes e a Estrada do divisas, 5 m; entre edificações, 10m.
Ponta!, e ao norte pela Estrada do Morgado.
A subzona A-46 é constituída de duas áreas: [Publicado no "Diário Oficial" do Estado do
A - faixa de 100m ao longo da Estradas dos Rio de Janeiro, de 29/4/1981: republicado no
Bandeirantes e do Pontal; de 22/5/1981; retificado no de 10/6/1981.]
B - área compreendida entre a curva de nível
de 100 m do maciço da Pedra Branca e as Estra- [O "Diário Oficial" do Estado do Rio de Ja-
das dos Bandeirantes e do Pontal, e limitada ao neiro, parte IV, de 22/5/1981, publica, tam-
norte pela Estrada do Morgado; bém, em apêndice ao Decreto n.º 3.046, re-
II - critérios para parcelamento: produção gráfica dos limites de cada uma da
a) nos lotes da área A descrita no inciso I: subzonas descritas neste decreto.]
- área mínima do lote: 1.000m²;
- testada mínima do lote: 20m; ____________
b) nos lotes da área B descrita no inciso I:
- área mínima do lote: 5.000m²;
- testada mínima do lote: 50m; DECRETO-LEI N.º 247, DE 21 DE JULHO DE
III - critérios para edificação: 1975.
a) nos lotes da área A descrita no inciso I:
1 - uso residencial unifamiliar: Dispõe sobre segurança contra incêndio e
- gabarito: dois pavimentos; pânico.
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75;
- taxa de ocupação: 30%; [Regulamentado pelo Decreto n.º 897, de
- afastamentos mínimos: frontal, 5m; das divisas, 21/09/1976.]
2,5m; para afastamento frontal igual ou superior a O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no
10m não é exigido o afastamento das divisas; uso da atribuição que lhe confere o § 1.º do artigo
2 - uso residencial multifamiliar: 3.º da Lei Complementar n.º 20, de 1.º de julho
permitido apenas grupamentos residenciais uni- de 1974, decreta:
familiares, devendo ser doada uma área correspon- Art. 1.º Compete ao Corpo de Bombeiros do
dente a 8% da área total do lote para construção de Estado do Rio de Janeiro o estudo, o planejamen-
escolas, praças e serviços públicos; o número máximo to, a fiscalização e a execução das normas que
de unidades obedecerá à proporção de uma unidade disciplinam a segurança das pessoas e dos seus
para cada 1.000m² de área do lote: bens, contra incêndio e pânico, em todo o Estado
- gabarito: dois pavimentos; do Rio de Janeiro, na forma do disposto neste
- índice de aproveitamento da área (IAA): 0,75; decreto-lei e em sua regulamentação.

428
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Parágrafo único. O Estado, por intermédio quanto em atividade e de acordo com o regula-
da Secretaria de Estado de Segurança Pública, fica mento deste decreto-lei, prestarão caução, sob a
autorizado a celebrar convênios com os municí- forma de depósito nos cofres do Estado, respecti-
pios, para atender aos interesses locais, relaciona- vamente, na importância de 100 e 50 UFERJ.
dos com a segurança contra incêndio e pânico. Parágrafo único. As empresas referidas nes-
Art. 2.º A expedição de licenças, para o fun- te artigo, além das penalidades previstas na legis-
cionamento de quaisquer estabelecimentos, para lação federal e das de suspensão ou cancelamento
construir, e as que importem em permissão de na respectiva inscrição cadastral, ficarão sujeitas à
utilização de construções, novas ou não, depende- multa de 5 a 25 UFERJ, quando responsáveis por
rão de prévia expedição, pelo Corpo de Bombeiros, dano causado no exercício de suas atividades, sem
de certificados de aprovação dos respectivos sis- prejuízo das sanções civis pertinentes.
temas de prevenção contra incêndio e pânico. Art. 6.º A aplicação das multas previstas nes-
§ 1.º Os sistemas preventivos de segurança te decreto-lei obedecerá à gradação proporcional à
contra incêndio e pânico serão objeto de definição gravidade da infração.
contida na regulamentação deste decreto-lei. Parágrafo único. Aos casos de reincidência
§ 2.º Ficam isentas da instalação de sistemas específica serão aplicadas multas em dobro.
preventivos todas as edificações residenciais de, Art. 7.º Este decreto-lei entrará em vigor na
no máximo, três pavimentos, e cuja área total data de publicação de seu regulamento, revogadas
construída não ultrapasse 900 m2. as disposições em contrário, especialmente o § 2.º
§ 3.º Terão tratamento especial os edifícios- do artigo 87 do Decreto-lei n.º 145, de 26 de ju-
garagens, os depósitos de inflamáveis, os helipor- nho de 1975. [O Decreto n.º 897/76, que regula-
tos, os estabelecimentos de industrialização e de menta este decreto-lei, foi publicado em suple-
comercialização de fogos de artifício, os armazéns mento ao “Diário Oficial” do Estado do Rio de
e paióis de explosivos ou de munição, e outros Janeiro, de 22/09/1976.]
estabelecimentos cuja atividade, ou por cuja natu-
reza envolvam perigo iminente de propagação de [Decreto-lei n.º 145, de 26/06/1975 (D.
fogo. O.-RJ, de 27/06/1975):
Art. 3.º Para os efeitos do cumprimento do “Art. 87, § 2.º Competirá exclusivamente
disposto neste decreto-lei, o Corpo de Bombeiros ao Corpo de Bombeiros emitir normas, laudos
poderá vistoriar todos os imóveis já habitados e de exigências e aprovação de medidas preven-
todos os estabelecimentos em funcionamento, tivas contra incêndio, em todo o Estado do Rio
para verificação de registro de segurança contra de Janeiro, com base na legislação específi-
incêndio e pânico, com vistas à expedição do certi- ca.”]
ficado a que se refere o artigo 2.º
Art. 4.º O Corpo de Bombeiros, no exercício Rio de Janeiro, 21 de julho de 1975.
da fiscalização que lhe compete, e na forma do
que vier a dispor o regulamento deste decreto-lei, FLORIANO FARIA LIMA
poderá aplicar as seguintes penalidades variáveis: [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
I — multa, de 1 a 5 UFERJ, aos responsáveis de Janeiro, de 21/07/1975; retificado no de
por estabelecimentos ou edificações que, a partir 01/08/1975.]
de um ano após a vigência deste decreto-lei, não
possuírem os certificados referidos no artigo 2.º __________
deste decreto-lei;
II — multa, de 1 a 5 UFERJ, aos responsáveis
por estabelecimentos ou edificações que deixarem DECRETO N.º 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976.
de cumprir exigência que lhes for formulada medi-
ante notificação regular; Regulamenta o Decreto-lei n.º 247, de 21 de
III — multa, de 1 a 10 UFERJ, àqueles que, julho de 1975, que dispõe sobre segurança
de qualquer modo, embaracem a atuação da fisca- contra incêndio e pânico.
lização;
IV — interdição, temporária ou definitiva, de O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no
construções ou estabelecimentos que importem uso de suas atribuições legais e tendo em vista o
em perigo sério e iminente de causar danos. disposto no Decreto-lei n.º 247, de 21 de julho de
Art. 5.º O Corpo de Bombeiros manterá atua- 1975, decreta:
lizado um cadastro de empresas instaladoras, e
outro de empresas conservadoras, de sistemas de
segurança contra incêndio e pânico, capacitadas a
executar os serviços pertinentes, as quais, en-

429
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO II - quando se tratar de edificações antigas ou
E PÂNICO de estabelecimento de qualquer natureza:
a) apresentação, ao Corpo de Bombeiros, de
CAPÍTULO I requerimento solicitando vistoria para determinação
de medidas de segurança contra incêndio e pânico,
Disposições preliminares juntando um jogo de plantas, se necessário;
b) até trinta dias após recebimento do laudo
Seção I de exigências, juntamente com as plantas apre-
sentadas;
Generalidades c) apresentação de requerimento solicitando
vistoria de aprovação, após cumpridas as exigên-
Art. 1.º O presente código regulamenta o De- cias;
creto-lei n.º 247, de 21 de julho de 1975, fixa os d) recebimento do respectivo certificado de
requisitos exigíveis nas edificações no exercício de aprovação ou certidão de reprovação, trinta dias
atividades, estabelecendo normas de segurança após a entrada do requerimento de que trata a
contra incêndio e pânico, no Estado do Rio de Ja- alínea anterior;
neiro, levando em consideração a proteção das III - os requerimentos só serão recebidos
pessoas e dos seus bens. quando assinados:
Art. 2.º Além das normas constantes deste a) pelo proprietário do imóvel ou do estabele-
código, quando se tratar de tipo de edificação ou cimento, ou procurador legalmente constituído;
de atividade diferenciada, o Corpo de Bombeiros b) por despachante oficial;
do Estado do Rio de Janeiro poderá determinar c) empresas construtoras, empresas de proje-
outras medidas que, a seu critério, julgar conveni- tos, projetistas autônomos, firmas instaladoras ou
entes à segurança contra incêndio e pânico. conservadoras de instalações preventivas de mate-
Art. 3.º No Estado do Rio de Janeiro, compete rial de segurança contra incêndio, quando devida-
ao Corpo de Bombeiros, por meio de seu órgão mente credenciados junto ao Corpo de Bombeiros.
próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscali- Parágrafo único. Os documentos e as plan-
zar todo o serviço de segurança contra incêndio e tas de que tratam os incisos I e II, do presente
pânico, na forma estabelecida neste código. artigo, quando não retirados, no prazo de noventa
dias, serão incinerados.
Seção II Art. 5.º Para o licenciamento das edificações
classificadas neste código, será necessária a apre-
Da tramitação de expedientes sentação do certificado de aprovação fornecido
pelo Corpo de Bombeiros.
Art. 4.º O expediente relativo à segurança Art. 6.º Os laudos de exigências, certificados
contra incêndio e pânico deverá tramitar obede- de aprovação, pareceres e informações serão emi-
cendo às seguintes normas: tidos no prazo máximo de até trinta dias, a contar
I - quando se tratar de projeto: da data da entrada do requerimento no Corpo de
a) apresentação, ao Corpo de Bombeiros, de Bombeiros.
requerimento solicitando a determinação de medi- Art. 7.º Os pedidos de recursos, modificações
das de segurança contra incêndio e pânico, ane- do projeto, pareceres, informações técnicas, se-
xando jogo completo de plantas de arquitetura gundas vias, e de outros estudos específicos serão
(situação, fachada, corte e planta baixa), assinado sempre formulados em requerimentos acompa-
pelos responsáveis, de conformidade com o capí- nhados, se necessário, de desenhos e plantas.
tulo II do presente código; Parágrafo único. O recebimento do respecti-
b) até trinta dias após o cumprimento do dis- vo certificado ou certidão será feito trinta dias
posto na alínea anterior, recebimento, no Corpo de após a entrada do pedido.
Bombeiros, do laudo de exigências, juntamente
com as plantas apresentadas. O laudo de exigên- CAPÍTULO II
cias é documento indispensável na concessão de
Dos projetos
licença para início de obra;
c) apresentação de requerimento solicitando Art. 8.º Os projetos serão apresentados obe-
vistoria de aprovação, após cumpridas as exigências; decendo às seguintes normas:
d) recebimento do respectivo certificado de I - as plantas terão as dimensões mínimas de
aprovação ou certidão de reprovação, trinta dias 395 mm x 297 mm e máximas de 1.320 mm X
após a entrada do requerimento de que trata a 891 mm, e serão dobradas de modo a ficarem
alínea anterior; reduzidas ao tamanho de 185 mm x 297 mm, no

430
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
formato A4 da NB-8 da ABNT (Associação Brasilei- Parágrafo único. Incluem-se na categoria
ra de Normas Técnicas) (figura 1); residencial transitória as edificações multifamiliares
II - as escalas mínimas serão de: com serviço (apart-hotel, hotel-residência, resi-
a) 1:2.000, para plantas gerais esquemáticas dencial com serviço e similares.) [Parágrafo acres-
de localização; centado a este artigo pelo Decreto n.º 13.004, de
b) 1:500, para plantas de situação; 8/6/1989.]
c) 1:50 ou 1:100, para plantas baixas, facha-
das e cortes; CAPÍTULO IV
d) 1:25, para os detalhes;
III - nos casos em que for previsto por este Dos dispositivos
código qualquer sistema preventivo fixo contra
incêndio, ao requerer o laudo de exigências o inte- Art. 10. Os dispositivos preventivos fixos se-
ressado juntará o projeto dos referidos sistemas, rão exigidos de acordo com a classificação das
assinado por pessoa credenciada no Corpo de edificações e previstos neste capítulo. .
Bombeiros, contendo todos os elementos necessá- Art. 11. As edificações residenciais privativas
rios à sua apreciação (figuras 2 e 3); unifamiliares e multifamiliares, exceto as transitó-
IV - nos casos de edificações localizadas em rias, deverão atender às exigências dos incisos
elevações, encostas, vales ou em bases irregula- deste artigo:
res, a planta de situação deverá indicar o relevo I - a edificação com o máximo de três pavi-
do solo ou da base, por meio de curvas de nível de mentos e área total construída até 900 m² é isen-
metro em metro; os cortes deverão conter o perfil ta de dispositivos preventivos fixos contra incên-
do terreno ou da base e o nível do meio-fio do dio;
logradouro; as plantas das fachadas deverão indi- II - para a edificação com o máximo de três
car os perfis dos logradouros limítrofes; pavimentos e área total construída superior a 900
V - nos casos de edificações cuja arquitetura m², será exigida a canalização preventiva contra
prejudique o alcance normal de uma auto-escada incêndio prevista no capítulo VI;
mecânica, poderão ser exigidas a planta de situa- III - para a edificação com quatro ou mais pavi-
ção cotada, a dos perfis e níveis dos logradouros mentos serão exigidas canalização preventiva contra
limítrofes e as das fachadas e cortes. incêndio; prevista no capítulo VI, e portas corta-fogo
leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX;
CAPÍTULO III IV - para a edificação cuja altura exceda a
30m do nível do logradouro público ou da via inte-
Da classificação das edificações rior, serão exigidas canalização preventiva contra
incêndio prevista no capítulo VI, portas corta-fogo
Art. 9.º Quanto à determinação de medidas leves e metálicas e escadas previstas no capítulo
de segurança contra incêndio e pânico, as edifica- XIX, e rede de chuveiros automáticos do tipo "s-
ções serão assim classificadas: prinkler" prevista no capítulo X;
I - residencial: V - a edificação dotada de elevadores (serviço
a) privativa (unifamiliar e multifamiliar); ou social), independentemente do número de pa-
b) coletiva (pensionatos, asilos, internatos e vimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço,
congêneres); portas metálicas, obedecido o disposto no artigo
c) transitório (hotéis, motéis e congêneres); 229 deste código.
II - comercial (mercantil e escritório); Parágrafo único. Quando se tratar de e d i f i -
III - industrial; c a ç õ e s r e s i d e n c i a i s m u l t i f a m i l i a r e s , consi-
IV - mista (residencial e comercial); deradas de interesse social, para as quais a res-
V - pública (quartéis, ministérios, embaixadas, pectiva legislação municipal de obras dispensar,
tribunais, consulados e congêneres); expressamente, a instalação de elevadores, serão
VI - escolar; as referidas edificações isentas da escada enclau-
VII - hospitalar e laboratório; surada de que trata o capítulo XIX do citado De-
VIII - garagem (edifícios, galpões e terminais creto n.º 897, de 21 de setembro de 1976. [Reda-
rodoviários); ção dada pelo Decreto n.º 11.682, de 9/8/1988.]
IX - de reunião de público (cinemas, teatros, Art. 12. As edificações residenciais transitó-
igrejas, auditórios, salões de exposição, estádios, rias e coletivas, hospitalares e laboratoriais deve-
boates, clubes, circos, centros de convenções, rão atender às seguintes exigências:
restaurantes e congêneres); I - a edificação com o máximo de dois pavi-
X - de usos especiais diversos (depósitos de mentos e área total construída até 900 m² é isenta
explosivos, de munições e de inflamáveis, arqui- de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;
vos, museus e similares).

431
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II - para a edificação com o máximo de dois ta no capítulo VI, portas corta-fogo leves e metáli-
pavimentos e área total construída superior a 900 cas e escadas previstas no capítulo XIX;
m², será exigida a canalização preventiva contra IV - para a edificação, cuja altura exceda a 30
incêndio prevista no capítulo VI; m do nível do logradouro público ou da via interi-
III - para a edificação com mais de dois pa- or, serão exigidas canalização preventiva contra
vimentos, cuja altura seja até 12 m do nível do incêndio prevista no capítulo VI, rede de chuveiros
logradouro público ou da via interior, serão exigi- automáticos do tipo "sprinkler" prevista no capítu-
das canalização preventiva contra incêndio previs- lo X, portas corta-fogo leves e metálicas e escadas
ta no capítulo VI, portas corta-fogo leves e metáli- previstas no capítulo XIX;
cas e escadas previstas no capítulo XIX; V - a edificação dotada de elevadores (serviço
IV - para a edificação cuja altura exceda a ou social), independentemente do número de pa-
12m do nível do logradouro público ou da via inte- vimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço,
rior, serão exigidas canalização preventiva contra portas metálicas, obedecido o disposto no artigo
incêndio prevista no capítulo VI, portas corta-fogo 229 deste código;
leves e metálicas e escadas previstas no capítulo VI - o galpão com área total construída igual
XIX, rede de chuveiros automáticos do tipo "sprin- ou superior a 1.500 m² será dotado de rede pre-
kler" prevista no capítulo X, e sistema elétrico ou ventiva contra incêndio (hidrante), prevista no
eletrônico de emergência previsto no artigo 195 capítulo VII.
deste código; Parágrafo único. Quando se tratar de edifi-
V - a edificação dotada de elevadores (serviço cação industrial ou destinada a grande estabeleci-
ou social), independentemente do número de pa- mento comercial, a exigência da canalização pre-
vimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, ventiva contra incêndio será substituída pela rede
portas metálicas, obedecido o disposto no artigo preventiva contra incêndio (hidrante). Nessas edi-
229 deste código. ficações, a critério do Corpo de Bombeiros, segun-
Art. 13. Os agrupamentos de edificações re- do o grau de periculosidade, a instalação de rede
sidenciais unifamiliares e as vilas estarão sujeitos de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" pode-
às exigências dos incisos abaixo: rá ser exigida.
I - com número de lotes ou casas até seis, Art.16. Para as garagens, edifícios, galpões e
são isentos de dispositivos preventivos fixos contra terminais rodoviários, obedecer-se-á ao seguinte:
incêndio; I - para edifício-garagem serão formuladas as
II - com número de lotes ou casas superior a exigências constantes do capítulo VIII;
seis, será exigida a colocação de hidrantes, con- II - para galpão-garagem com área total cons-
forme o capítulo V. truída inferior a 1.500m² não haverá exigências de
Art. 14. Os agrupamentos de edificações re- dispositivos preventivos fixos contra incêndio;
sidenciais multifamiliares deverão atender às exi- III - para galpão-garagem com área total
gências dos seguintes incisos: construída igual ou superior a 1.500m² será exigi-
I - além do estabelecido nos incisos de I a V, da rede preventiva contra incêndio prevista no
do artigo 11, serão exigidos tantos hidrantes capítulo VII;
quantos necessários, conforme o capítulo V; IV - para terminal rodoviário com área total
II - o sistema convencional de alimentação da construída inferior a 1.500m² não haverá exigências
canalização preventiva contra incêndio de cada de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;
prédio poderá ser substituído pelo castelo-d’água V - para terminal rodoviário com área total
previsto no capítulo IX. construída igual ou superior a 1.500m² será exigida
Art. 15. As edificações mistas, públicas, co- a rede preventiva contra incêndio prevista no capí-
merciais, industriais e escolares atenderão às exi- tulo VII;
gências deste artigo: VI - o terminal rodoviário com dois ou mais
I - a edificação com o máximo de dois pavi- pavimentos ficará sujeito às exigências previstas
mentos e área total construída até 900 m² é isenta no capítulo VIII, onde couber, e outras medidas
de dispositivos preventivos fixos contra incêndio; julgadas necessárias pelo Corpo de Bombeiros.
II - para a edificação com o máximo de dois Art. 17. Para as edificações de reunião de pú-
pavimentos e área total construída superior a 900 blico e de usos especiais diversos, conforme o
m², bem como para todas as de três pavimentos, caso, será exigido o previsto no artigo 11 e no
será exigida a canalização preventiva contra in- capítulo XII, bem como outras medidas julgadas
cêndio prevista no capítulo VI; necessárias pelo Corpo de Bombeiros.
III - para a edificação com quatro ou mais Art. 18. Para o cumprimento das exigências
pavimentos, cuja altura seja até 30 m do nível do previstas neste código, os pavimentos de uso co-
logradouro público ou da via interior, serão exigi- mum, sobrelojas, pavimentos para estacionamentos,
das canalização preventiva contra incêndio previs-

432
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
pavimento de acesso e subsolo serão computados III - quando não houver caixa-d’água superi-
como pavimentos em qualquer edificação. or, em face de outro sistema de abastecimento
Art. 19. Para as edificações localizadas em aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do
encostas, possuindo ou não entradas em níveis sistema' terá, no mínimo, a capacidade determi-
diferentes, com quatro ou mais pavimentos no nada pelo regulamento de construção e edificação
somatório, serão exigidas portas corta-fogo leves do município, acrescida da reserva técnica estabe-
e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX. lecida nos incisos anteriores.
Art. 26. A canalização preventiva de ferro, resis-
CAPÍTULO V tente a uma pressão mínima de 18 kg/cm², e diâmetro
mínimo de 63 mm (2 1/2"), sairá do fundo do reserva-
Da instalação de hidrantes urbanos tório superior, abaixo do qual será dotada de uma vál-
vula de retenção e de um registro, atravessando verti-
Art. 20. Será exigida a instalação de hidrantes calmente todos os pavimentos, com ramificações para
nos casos de loteamentos, agrupamentos de edifica- todas as caixas de incêndio e terminando no registro de
ções residenciais unifamiliares com mais de seis passeio (hidrante de recalque - figura 4).
casas, vilas com mais de seis casas ou lotes, agru- Art. 27. A pressão de água exigida em qual-
pamentos residenciais multifamiliares e de gran- quer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kg/cm²
des estabelecimentos. e, no máximo, de 4kg/cm².
Art. 21. Os hidrantes serão assinalados na Parágrafo único. Para atender à pressão míni-
planta de situação, exigindo-se um número que ma exigida no presente artigo, admite-se a instalação
será determinado de acordo com a área a ser ur- de bomba elétrica, de partida automática, com ligação
banizada ou com a extensão do estabelecimento, de alimentação independente da rede elétrica geral.
obedecendo-se ao critério de um hidrante do tipo Art. 28. Os abrigos terão forma paralelepipedal,
coluna, no máximo, para a distância útil de 90 m, com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50
do eixo da fachada de cada edificação ou do eixo cm de largura e 25 cm de profundidade; porta
de cada lote. com vidro de 3 mm, com a inscrição INCÊNDlO,
Art. 22. A critério do Corpo de Bombeiros, em letras vermelhas com o traço de 1 cm, em
poderá ser exigido o hidrante nas áreas dos gran- moldura de 7 cm de largura; registro de gaveta de
des estabelecimentos. 63mm (2 1/2") de diâmetro, com junta "storz" de
Art. 23. Nos logradouros públicos a instalação 63mm (2 1/2"), com redução para 38mm (1 1/2")
de hidrantes compete ao órgão que opera e man- de diâmetro, onde será estabelecida a linha de
tém o sistema de abastecimento de água da loca- mangueiras (figuras 5 e 6).
lidade. Parágrafo único. As linhas de mangueiras,
Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros, a- com o máximo de duas seções permanentemente
través de sua seção e subseções de hidrantes, unidas com juntas "storz", prontas para uso ime-
fará, anualmente, junto a cada órgão de que trata diato, serão dotadas de esguichos com requinte de
este artigo, a previsão dos hidrantes a serem ins- 13 mm (1/2") (figura 7), ou de jato regulável, a
talados no ano seguinte. critério do Corpo de Bombeiros.
Art. 29. As mangueiras serão de 38 mm (1 1/2")
CAPÍTULO VI de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente à
umidade, revestidas internamente de borracha
Da canalização preventiva capazes de resistir à pressão mínima de teste de
20 kg/cm², dotadas de junta "storz" e com seções
Art. 24. O projeto e a instalação da canalização de 15 m de comprimento.
preventiva contra incêndio deverão ser executados Art. 30. O registro de passeio (hidrante de recal-
obedecendo-se ao especificado neste capitulo. que) será do tipo gaveta, com 63 mm (2 1/2") de diâ-
Art. 25. São exigidos um reservatório de á- metro, dotado de rosca macho, de acordo com a nor-
gua superior e outro subterrâneo ou baixo. Ambos ma P-ER-669 da ABNT (Associação Brasileira de
com capacidade determinada, de acordo com o Normas Técnicas), e adaptador para junta "storz" de 63
regulamento de construção e edificação de cada mm (2 1/2"), com tampão protegido por uma caixa
município, acrescido, o primeiro, de uma reserva com tampa metálica medindo 30 cm x 40 cm, tendo a
técnica para incêndio (figura 4), assim calculada: inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixa
I - para edificação com até quatro hidrantes: será de 40 cm, não podendo a borda do hidrante ficar
6.000 litros; abaixo de 15 cm da borda da caixa (figuras 8 e 9).
II - para edificação com mais de quatro hi- Art. 31. O número de hidrantes será calcula-
drantes: 6.000 litros, acrescidos de 500 litros por do de tal forma que a distância, sem obstáculos,
hidrante excedente a quatro; entre cada caixa e os respectivos pontos mais
distantes a proteger seja de, no máximo, 30 m.

433
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO VII mento independente e automático, de modo a man-
ter a pressão constante e permanente da rede.
Da rede preventiva (hidrantes) Art. 42. As bombas serão de acoplamento di-
reto, sem interposição de correias ou correntes,
Art. 32. O projeto e a instalação da rede pre- capazes de assegurar a instalação, pressão e va-
ventiva contra incêndio serão executados obede- zão exigidas.
cendo-se ao especificado neste capítulo. Art. 43. Haverá sempre dois sistemas de ali-
mentação, um elétrico e outro a explosão, poden-
Seção I do ser este último substituído por gerador próprio
(figuras 10, 11 e 12).
Dos reservatórios Art. 44. As bombas elétricas terão instalação
independente da rede elétrica geral.
Art. 33. O abastecimento da rede preventiva Art. 45. As bombas serão de partida automá-
será feito, de preferência pelo reservatório elevado, tica e dotadas de dispositivo de alarme que de-
admitindo-se, porém, o reservatório subterrâneo ou nuncie o seu funcionamento.
o baixo, facilmente utilizáveis pelas bombas do Cor- Art. 46. Quando as bombas não estiverem si-
po de Bombeiros, em substituição ao primeiro. tuadas abaixo do nível da tomada de água (afoga-
Art. 34. A distribuição será feita por gravidade, da) será obrigatório um dispositivo de escorva
no caso do reservatório elevado, e por conjunto de automático.
bombas de partida automática, no caso de reserva-
tório subterrâneo ou baixo (figuras 10, 11 e 12). Seção III
Art. 35. No caso de reservatório elevado, se-
rão instalados uma válvula de retenção e um re- Da canalização
gistro, junto à saída da rede preventiva e, no caso
de reservatório subterrâneo ou baixo, junto ao Art. 47. O diâmetro interno mínimo da rede
recalque das bombas (figuras 4 e 13). preventiva será de 75 mm (3"), em tubos de ferro
Art. 36. Deverá ser usado para incêndio o fundido ou de aço galvanizado, que satisfaçam às
mesmo reservatório destinado ao consumo nor- especificações da ABNT (Associação Brasileira de
mal, assegurando-se a reserva técnica para incên- Normas Técnicas).
dio (figura 13), prevista nesta seção. Art. 48. Os hidrantes terão suas saídas com
Art. 37. A reserva técnica mínima para incên- adaptação para junta "storz" de 63 mm (2 1/2")
dio será assegurada mediante diferença de nível ou 38 mm (1 1/2"), de acordo com o diâmetro da
entre as saídas da rede preventiva e as da distri- mangueira exigida.
buição geral (água fria). Art. 49. Os hidrantes serão assinalados nas
Art. 38. O reservatório (elevado, subterrâneo plantas, obedecendo aos seguintes critérios:
ou baixo) terá capacidade determinada pelo regu- I - em pontos externos, próximos às entradas
lamento de construções e edificações do municí- e, quando afastados dos prédios, nas vias de aces-
pio, acrescida, no mínimo, da reserva técnica de so, sempre visíveis;
incêndio de 30.000 litros. II - a altura do registro do hidrante será, no
Art. 39. A capacidade mínima da instalação mínimo, de 1 m e, no máximo, de 1,5 m do piso;
deve ser tal que permita o funcionamento simultâ- III - o número de hidrantes será determinado
neo de dois hidrantes, com uma vazão total de segundo a extensão da área a proteger, de modo
1.000 litros por minuto, durante trinta minutos, à que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente,
pressão de 4 kg/cm². alcançado por duas linhas de mangueiras de hi-
Parágrafo único. A capacidade da instalação drantes distintos; o comprimento das linhas de
será aumentada se o risco de incêndio a proteger mangueiras não poderá ultrapassar 30 m, o que
assim o exigir. será calculado medindo-se a distância do percurso
Art. 40. A altura do reservatório elevado ou a do hidrante ao ponto mais distante a proteger;
capacidade das bombas deverá atender à vazão e IV - as linhas de mangueiras, com um máxi-
à pressão exigidas no artigo anterior. mo de duas seções, permanentemente unidas por
junta "storz" prontas para uso imediato, serão
Seção II dotadas de esguicho com requinte ou de jato regu-
lável, a critério do Corpo de Bombeiros;
Dos conjuntos de bombas V - os hidrantes serão pintados em vermelho,
de forma a serem localizados facilmente;
Art. 41. Se o abastecimento da rede preventi- VI - os hidrantes serão dispostos de modo a
va for feito pelo reservatório subterrâneo ou baixo, evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados
este apresentará conjunto de bombas de aciona- pelo fogo;

434
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VII - os hidrantes poderão ficar no interior do flexíveis, de fibra resistente à umidade, revestidas
abrigo das mangueiras ou externamente ao lado internamente de borracha, capazes de suportar a
deste; pressão mínima de teste de 20kg/cm², dotadas de
VIII - os abrigos serão pintados em vermelho, junta "storz" e com seção de 15m de comprimento.
terão ventilação permanente e o fechamento da
porta será através de trinco ou fechadura, sendo CAPÍTULO VIII
obrigatório que uma das chaves permaneça junto ao
abrigo, ou em seu interior desde que haja uma visei- Da segurança em edifício-garagem
ra de material transparente e facilmente violável.
Seção I
Seção IV
Da construção
Do hidrante de passeio (hidrante de recalque)
Art. 56. Todo edifício-garagem, com qualquer
Art. 50. O hidrante de passeio (hidrante de número de pavimentos, será construído com ma-
recalque) será localizado junto à via de acesso de terial incombustível, inclusive revestimento, es-
viaturas, sobre o passeio, e afastado dos prédios, quadrias, portas e janelas.
de modo que possa ser operado com facilidade. Art. 57. Cada pavimento deve dispor de siste-
ma de ventilação permanente (natural ou mecânica)
Art. 51. O hidrante de passeio (hidrante de re- e ter declive nos pisos de, no mínimo, 0,5%, a partir
calque) terá registro tipo gaveta, com 63mm (2 1/2") do poço dos elevadores ou da rampa de acesso.
de diâmetro mínimo, e seu orifício externo disporá Parágrafo único. Os edifícios-garagens dota-
de junta "storz", à qual se adaptará um tampão, dos de elevadores com transportador automático
ficando protegido por uma caixa metálica com ficam dispensados da exigência de sistema de
tampa de 30 cm x 40 cm, tendo a inscrição incên- ventilação mecânica.
dio. A profundidade máxima da caixa será de 40 Art. 58. Na área destinada ao estacionamento
cm, não podendo o rebordo do hidrante ficar abai- de veículos, bem como nas rampas de acesso, quan-
xo de 15 cm da borda da caixa. do houver, a iluminação será feita utilizando-se ma-
terial elétrico (lâmpadas, tomadas e interruptores)
Seção V blindado e à prova de explosão. Será admitida ilumi-
nação comum na fachada e no poço da escada.
Das linhas de mangueiras Parágrafo único. Nos edifícios-garagens não
será permitida a instalação de residências, lojas
Art. 52. O comprimento das linhas de man- comerciais, oficinas, postos de abastecimento,
gueiras e o diâmetro dos requintes serão determi- lubrificação, lavagem e manutenção de viaturas ou
nados de acordo com a seguinte tabela: quaisquer atividades, a juízo do Corpo de Bombei-
ros, considerados como incompatíveis.
Linhas de mangueiras Requintes Art. 59. É admitida a construção de edifício-
Comprimento Diâmetro Diâmetro -garagem contíguo a outros destinados a fins dife-
máximo rentes quando, entre ambos, houver perfeito iso-
30 m 38 mm (1 1/2”) 13 mm (1/2”) lamento, com parede de alvenaria de 25 cm ou de
30 m 63 mm (2 1/2”) 19 mm (3/4”) laje de concreto de 15 cm, sem abertura, inclusive
"hall" e acessos completamente independentes.
Parágrafo único. As linhas de mangueiras, Art. 60. As plataformas ou alas de cada pa-
de que trata a presente seção, poderão ser dota- vimento serão interligadas por uma passarela,
das de esguicho de jato regulável, em substituição com largura mínima de 70 cm, de material incom-
ao esguicho com requinte, a critério do Corpo de bustível, com corrimão e grade onde não houver
Bombeiros. parede ou muro lateral.
Art. 53. As mangueiras e outros petrechos Art. 61. Em cada pavimento, por toda a ex-
serão guardados em abrigos junto ao respectivo tensão das fachadas, exceto nas colunas, haverá
hidrante, de maneira a facilitar o seu uso imediato. abertura livre com altura mínima de 70cm.
Art. 54. As mangueiras, outros petrechos e os
hidrantes poderão ser acondicionados dentro do Seção II
mesmo abrigo medidas variáveis, desde que ofe-
reçam possibilidades de qualquer manobra e de Das escadas
rápida utilização.
Art. 55. As mangueiras serão de 38 mm (1 Art. 62. Todo edifício-garagem deve possuir,
1/2") ou de 63 mm (2 1/2") de diâmetro interno, no mínimo, uma escada do primeiro pavimento à

435
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
cobertura, de alvenaria, com largura mínima de canalização preventiva seja alimentada por caste-
1,2 m, construída obedecendo ao que determina o lo-d’água, na forma estabelecida neste capítulo.
capítulo XIX. Art. 71. O castelo-d’água terá uma reserva
técnica de incêndio de, no mínimo, 6.000 litros,
Seção III acrescida de 200 litros por hidrante exigido para
todo o conjunto.
Da drenagem Art. 72. O castelo-d’água terá o volume de-
terminado pelo regulamento de construções e
Art. 63. O escoamento e a drenagem de líquido, edificações do município, acrescido da reserva
nos pisos dos pavimentos, serão assegurados através técnica de incêndio prevista no artigo anterior.
de tubulação ou calha, de diâmetro de 10 cm. Art. 73. O distribuidor das canalizações pre-
Parágrafo único. A instalação do sistema de ventivas dos blocos será em tubo de ferro fundido
drenagem respeitará as normas em vigor, proibin- ou de aço galvanizado que satisfaça às especifica-
do-se remover líquidos inflamáveis para as insta- ções da ABNT (Associação Brasileira de Normas
lações de esgoto. Técnicas), com 75 mm (3") de diâmetro, no míni-
mo, saindo do fundo do castelo-d’água, abaixo do
Seção IV qual será dotado o tubo de válvula de retenção e
registro geral (figura 15).
Dos dispositivos preventivos fixos e móveis contra Art. 74. Na frente de cada bloco, o distribuidor
incêndio deixará uma canalização de 63 mm (2 1/2"), de diâ-
metro mínimo dotada de hidrante de passeio, e
Art. 64. Todo edifício-garagem, qualquer que atravessará todos os pavimentos alimentando as
seja o número de pavimentos, será provido de caixas de incêndio (figura 17).
canalização preventiva contra incêndio, obedecen- Parágrafo único. Nessa canalização será ins-
do ao especificado no capítulo VI deste código. talada uma válvula de retenção com a finalidade
Art. 65. Todo edifício-garagem com mais de de impedir, em caso de recalque para os hidran-
dez pavimentos será dotado de instalação de rede tes, o abastecimento do castelo-d’água por meio
de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" em dessa canalização (figura 14).
todos os pavimentos, com painel de controle e Art. 75. A canalização preventiva de cada bloco
alarme na portaria. terá as mesmas características das canalizações pre-
Art. 66. Todo edifício-garagem, até dez pavi- ventivas contra incêndio, constante do capítulo VI.
mentos, inclusive, será dotado de sistema de a-
larme automático de incêndio, com detectores em CAPÍTULO X
todos os pavimentos, bem como painel de controle
e alarme na portaria. Da instalação da rede de chuveiros automáticos
Parágrafo único. Esse sistema poderá ser
substituído pela instalação de rede de chuveiros Art. 76. O projeto e a instalação de chuveiros
automáticos do tipo "sprinkler", quando o Corpo automáticos do tipo "sprinkler" serão executados
de Bombeiros julgar necessário, face ao risco a- obedecendo às normas da ABNT (Associação Bra-
presentado. sileira de Normas Técnicas).
Art. 67. Todo edifício-garagem será equipado Art. 77. O projeto e a instalação da rede de chu-
com extintores portáteis ou sobre rodas, em nú- veiros automáticos tipo "sprinkler" serão de inteira
mero variável, segundo o risco a proteger. responsabilidade das respectivas firmas executantes.
Art. 68. Cada elevador será equipado com um Art. 78. A instalação de rede de chuveiros au-
extintor de dióxido de carbono (C02), de 6 kg. tomáticos do tipo "sprinkler" somente poderá ser
Art. 69. Em todos os acessos e nas áreas de executada depois de aprovado o respectivo projeto
estacionamento serão colocados avisos com os pelo Corpo de Bombeiros.
dizeres É PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas. Art. 79. Os projetos e instalações de rede de
chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" somente
CAPÍTULO IX serão aceitos pelo Corpo de Bombeiros, mediante
a apresentação de certificado de responsabilidade
Da canalização preventiva nos agrupamentos emitido pela firma responsável.
de edificações residenciais multifamiliares Art. 80. O Corpo de Bombeiros exigirá a ins-
talação de rede de chuveiros automáticos, do tipo
Art. 70. Nos agrupamentos de edificações re- "sprinkler", obedecendo aos seguintes requisitos:
sidenciais multifamiliares (conjuntos residenciais), I - em edificação residencial privativa multi-
admite-se a supressão de caixa-d’água superior de familiar, cuja altura exceda a 30 m do nível de
cada bloco, prevista no capítulo VI, desde que a logradouro público ou da via interior, será exigida

436
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
a instalação de rede de chuveiros automáticos, do Seção I
tipo "sprinkler", com bicos de saída nas partes de
uso comum a todos os pavimentos, nos subsolos e Das classes de incêndio
nas áreas de estacionamento, exceto nas áreas
abertas dos pavimentos de uso comum; Art. 82. Para o cumprimento das disposições
II - em edificação residencial coletiva e tran- contidas neste código, será adotada a seguinte clas-
sitória, hospitalar ou laboratorial, cuja altura exce- sificação de incêndio, segundo o material a proteger:
da a 12 m do nível do logradouro público ou da via I - classe "A" - fogo em materiais comuns de
interior, será exigida a instalação de rede de chu- fácil combustão (madeira, pano, lixo e similares);
veiros automáticos, do tipo "sprinkler", com bicos II - classe "B" - fogo em líquidos inflamáveis,
de saída em todos os compartimentos das áreas óleos, graxas, vernizes e similares;
localizadas acima da altura prevista, bem como III - classe "C" - fogo em equipamentos elétricos
em todas as circulações, subsolos, áreas de esta- energizados (motores, aparelhos de ar-condicionado,
cionamento e em outras dependências que, a juízo televisores, rádios e similares);
do Corpo de Bombeiros, exijam essa instalação, IV - classe "D" - fogo em metais piróforos e
mesmo abaixo da citada altura; suas ligas (magnésio, potássio, alumínio e outros).
III - em edificação mista, pública ou escolar,
cuja altura exceda a 30 m do nível do logradouro Seção II
público ou da via interior, será exigida a instalação
de rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprin- Do tipo e da capacidade do extintor
kler", com bicos de saída em todas as partes de
uso comum e as áreas não-residenciais, mesmo Art. 83. Identificado o material a proteger, o
abaixo da citada altura; tipo e a capacidade dos extintores serão determi-
IV - em edificação comercial ou industrial, cu- nados obedecendo-se ao seguinte:
ja altura exceda a 30 m do nível do logradouro I - o extintor tipo "água" será exigido para a
público ou da via interior, será exigida a instalação classe "A" e terá capacidade mínima de 10 litros;
de rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprin- II - o extintor tipo "espuma" será exigido para as
kler", com bicos de saída em todas as partes de classes "A" e "B" e terá a capacidade mínima de 10 litros;
uso comum e as áreas comerciais, industriais e de III - o extintor tipo "gás carbônico" será exi-
estacionamento, mesmo abaixo da citada altura; gido para as classes "B" e "C" e terá a capacidade
V - a critério do Corpo de Bombeiros, sem mínima de 4 kg;
edificação ou galpão industrial, comercial ou de IV - o extintor tipo "pó químico" será exigido
usos especiais diversos, de acordo com a periculo- para as classes "B" e "C" e terá a capacidade mí-
sidade, será exigida a instalação de rede de chu- nima de 4 kg;
veiros automáticos, do tipo "sprinkler"; V - extintores de compostos por halogenação
VI - em edificação com altura superior a 12m, serão exigidos a critério do Corpo de Bombeiros.
situada em terreno onde não seja possível o aces-
so e o estabelecimento de um auto-escada mecâ- Seção III
nica, será exigida a instalação de rede de chuvei-
ros automáticos, do tipo "sprinkler", com bicos de Da quantidade de extintores
saída nos locais determinados nos incisos I, II, III,
IV e V, deste artigo; Art. 84. A quantidade de extintores será de-
VII - nos prédios cuja arquitetura, pela forma terminada no laudo de exigências, obedecendo,
ou disposição dos pavimentos, impeça o alcance em princípio, à seguinte tabela:
máximo de uma auto-escada mecânica, a altura a
partir da qual deverá ser exigida a instalação da Risco Área máxima a ser Distância máxima
rede de chuveiros automáticos, do tipo "sprinkler", protegida por uni- para o alcance do
será determinada pelo Corpo de Bombeiros. dade extintora operador
Pequeno 250 m² 20 m
CAPÍTULO XI Médio 150 m² 15 m
Grande 100 m² 10 m
Dos extintores portáteis e sobre rodas
Seção IV
Art. 81. A critério do Corpo de Bombeiros, os
imóveis ou estabelecimentos, mesmo dotados de Da localização e sinalização do extintores
outros sistemas de prevenção, serão providos de
extintores. Tais aparelhos devem ser apropriados Art. 85. A localização dos extintores obedece-
à classe de incêndio a extinguir. rá aos seguintes princípios:
437
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - a probabilidade de o fogo bloquear o seu Art. 89. Espetáculos em teatros, circos ou ou-
acesso deve ser a mínima possível; tros locais de grande concentração de público, a
II - boa visibilidade, para que os possíveis critério do Corpo de Bombeiros, somente poderão
operadores fiquem familiarizados com a sua locali- ser realizados com a presença de guarda de bombeiro
zação; militar, mediante a solicitação obrigatória do inte-
III - os extintores portáteis deverão ser fixa- ressado ou responsável, com um mínimo de quin-
dos de maneira que nenhuma de suas partes fique ze dias de antecedência.
acima de 1,8m do piso; Art. 90. As saídas dos locais de reunião de-
IV - a sua localização não será permitida nas vem se comunicar, de preferência, diretamente,
escadas e antecâmaras das escadas; com a via pública.
V - os extintores sobre rodas deverão sempre Art. 91. As saídas de emergência podem dar
ter livre acesso a qualquer ponto da área a proteger; para corredores, galerias ou pátios, desde que se
VI - nas instalações industriais, depósitos, comuniquem diretamente com a via pública.
galpões, oficinas e similares, os locais onde os Art. 92. Os teatros, cinemas, auditórios, boa-
extintores forem colocados serão sinalizados por tes e salões diversos terão os seguintes dispositi-
círculos ou setas vermelhas; a área de 1 m² do vos contra incêndio e pânico:
piso localizado embaixo do extintor será também I - dispositivos preventivos fixos: determinados de
pintada em vermelho e, em hipótese alguma, po- acordo com a área e a localização, no interior ou fora do
derá ser ocupada. corpo da edificação, conforme o disposto no capítulo IV;
Art. 86. Somente serão aceitos os extintores II - extintores portáteis e sobre rodas cuja
que possuírem o selo de marca de conformidade quantidade, capacidade e localização serão deter-
da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técni- minadas de acordo com o exposto no capítulo XI;
cas), seja de vistoria ou de inspecionado, respei- III - sistemas preventivos de caráter estrutu-
tadas as datas de vigência. ral, instalação e montagem conforme as seguintes
prescrições:
CAPÍTULO XII a) todas as peças de decoração (tapetes, corti-
nas e outras), assim como cenários e outras mon-
Dos estabelecimentos e edificações de reuni- tagens transitórias, deverão ser incombustíveis ou
ão de público tratados com produtos retardantes à ação do fogo;
b) os sistemas de refrigeração e calefação se-
Seção I rão cuidadosamente instalados, não sendo permi-
tido o emprego de material de fácil combustão;
Generalidades c) todas as portas serão dotadas de ferragens
do tipo antipânico, previstas no capítulo XIX, de-
Art. 87. São estabelecimentos e edificações verão abrir de dentro para fora e ser encimadas
de reunião de público: com os anúncios SAÍDA, em luz suave e verde, e É
I - estádios; PROIBIDO FUMAR, em luz vermelha, legíveis a
II - auditórios; distância, mesmo quando se apagarem as luzes da
III - ginásios esportivos; platéia;
IV - clubes sociais; d) quando o escoamento de público, de um
V - boates; local de reunião, se fizer através de corredores ou
VI - salões diversos; galerias, estes possuirão uma largura constante
VII - teatros; até o alinhamento do logradouro, igual à soma das
VIII - cinemas; larguras das portas que para eles se abrirem;
IX - parques de diversões; e) as circulações, em um mesmo nível, dos
X - circos; locais de reunião até 500 m², terão largura míni-
XI - outros similares. ma de 2,5 m; ultrapassada esta área, haverá um
Art. 88. Para construção de edificações de reunião acréscimo de 5 cm, na largura, por metro quadra-
de público e de instalação de estabelecimentos do excedente;
constantes do artigo anterior, de caráter transitório ou f) nas edificações destinadas a locais de reu-
não, é obrigatória a apresentação de plantas ao nião de público, o dimensionamento da largura das
Corpo de Bombeiros, para que sejam determina- escadas deverá atender ao fluxo de circulação de
das medidas preventivas contra incêndio e pânico. cada nível, somado ao do nível contíguo superior,
Parágrafo único. Somente com o certificado de maneira que, no nível das saídas para o logra-
de aprovação fornecido pelo Corpo de Bombeiros, douro, a escada tenha sempre a largura corres-
essas edificações ou estabelecimentos poderão pondente à soma dos fluxos de todos os níveis;
receber o "habite-se" de aceitação da obra ou o g) as escadas de acesso aos locais de reunião
alvará de funcionamento. de público deverão atender aos seguintes requisitos:

438
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
1 - ter largura mínima de 2 m para a lotação s) nos cinemas só serão admitidos na cabina
até duzentas pessoas; acima deste limite, será de projeção os rolos de filmes necessários ao pro-
exigido o acréscimo de 1m para cada cem pessoas; grama do dia; todos os demais estarão em seus
2 - o lanço extremo que se comunicar com a sa- estojos, guardados em armário de material incom-
ída deverá estar sempre orientado na direção desta; bustível e em local próprio;
3 - os degraus terão altura máxima de 18,5 t) nos teatros, a parte que separa o palco do
cm, profundidade mínima de 25 cm e serão dota- salão será do tipo corta-fogo, com a boca de cena
dos de espelho; provida de cortina contra incêndio, incombustível e
4 - as escadas não poderão ter seus degraus estanque à fumaça; a descida dessa cortina será
balanceados, ensejando a formação de "leques"; feita na vertical e, se possível, automaticamente;
h) as folhas das portas de saída dos locais de as pequenas aberturas, interligando o palco e o
reunião, bem como das bilheterias, se houver, não salão, serão providas de portas corta-fogo leves e
poderão abrir diretamente sobre o passeio do lo- metálicas;
gradouro; u) nos teatros, todos os compartimentos da
i) entre as filas de cadeiras de uma série, de- "caixa" terão saída direta para a via pública, po-
verá existir um espaço mínimo de 90 cm, de en- dendo ser através de corredores, "halls", galerias
costo a encosto, e entre as séries de cadeiras de- ou pátios, independentes das saídas destinadas ao
verá existir espaço livre de, no mínimo, 1,2 cm de público;
largura; v) nos teatros e cinemas, além dos circuitos
j) o número máximo de assentos por fila será de iluminação geral, haverá um de luzes de emer-
de quinze e por coluna de vinte, constituindo sé- gência com fonte de energia própria; quando ocor-
ries de trezentos assentos no máximo; rer uma interrupção de corrente, as luzes de e-
l) não serão permitidas séries de assentos mergência deverão iluminar o ambiente de forma
que terminem junto às paredes, devendo ser man- a permitir uma perfeita orientação aos espectadores,
tido um espaço de, no mínimo, 1,2 m de largura; na forma do capítulo XIX;
m) para o público haverá sempre, no mínimo, x) os teatros, cinemas, auditórios, boates e
uma porta de entrada e outra de saída do recinto, salões diversos terão suas lotações declaradas nos
situadas em pontos distantes de modo a não haver respectivos laudos de exigências e certificados de
sobreposição de fluxo, com largura mínima de 2m; aprovação expedidos pelo Corpo de Bombeiros;
a soma das larguras de todas as portas equivalerá z) as lotações máximas dos salões diversos,
a uma largura total correspondente a 1m para desde que as saídas convencionais comportem,
cada cem pessoas; serão determinadas admitindo-se, nas áreas des-
n) os locais de espera terão área equivalente, tinadas a pessoas sentadas, uma pessoa para cada
no mínimo, a 1 m² para cada oito pessoas; 70 cm² e, nas áreas destinadas a pessoas em pé,
o) nos teatros, cinemas e salões, é terminan- uma para cada 40 cm²; não serão computadas as
temente proibido guardar ou armazenar material áreas de circulação e "halls".
inflamável ou de fácil combustão, tais como cená-
rios em desuso, sarrafos de madeira, papéis, tinta Seção II
e outros, sendo admitido, única e exclusivamente,
o indispensável ao espetáculo; Dos estádios
p) quando a lotação exceder de cinco mil lu-
gares, serão sempre exigidas rampas para escoa- Art. 93. Os estádios terão os seguintes siste-
mento do público; mas preventivos contra incêndio e pânico:
q) o guarda-corpo terá a altura mínima de 1m; I - instalações preventivas fixas determinadas
r) nos cinemas, a cabina de projeção estará conforme o disposto no capítulo IV;
separada de todos os recintos adjacentes por meio II - extintores portáteis e sobre rodas, cujas
de portas corta-fogo leves e metálicas; na parte quantidade, capacidade e localização serão deter-
da parede que separa a cabina do salão não have- minadas conforme o exposto no capítulo XI;
rá outra abertura, senão as necessárias janelinhas III - sistemas preventivos de caráter estrutu-
de projeção e observação. As de observação po- ral, instalação e montagem, obedecendo-se ao
dem ter, no máximo, 250 cm² e as de projeção o seguinte:
necessário à passagem do feixe de luz do projetor; a) as entradas e saídas só poderão ser feitas
ambas possuirão um obliterador de fechamento através de rampas; essas rampas terão a soma de
em chapa metálica de 2 cm de espessura; o pé- suas larguras calculada na base de 1,4 m para cada
direito da cabina, medido acima do estrado ou mil espectadores, não podendo ser inferior a 3m;
estribo do operador, não poderá, em ponto algum, b) para o cálculo da capacidade das arquiban-
ser inferior a 2 m; cadas, gerais e outros setores, serão admitidas,
para cada metro quadrado, duas pessoas sentadas

439
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ou três em pé, não se computando as áreas de f) os circos serão construídos de material trata-
circulação e "halls"; do com substância retardante ao fogo: os mastros,
c) outras medidas previstas no inciso III, do ar- tirantes e cabos de sustentação serão metálicos:
tigo 92 deste código poderão ser exigidas, quando g) as arquibancadas serão de estrutura metá-
necessárias, a critério do Corpo de Bombeiros. lica, admitindo-se os assentos de madeira.

Seção III CAPÍTULO XIII

Dos parques de diversões Dos depósitos de inflamáveis

Art. 94. Os parques de diversões terão os se- Art. 96. Considerando que a segurança contra
guintes sistemas de prevenção contra incêndio e incêndio em depósitos de inflamáveis inicia-se na
pânico: localização dos mesmos, não será permitida a
I - extintores portáteis e sobre rodas, cujas instalação de depósitos a menos de 100 m de es-
quantidade, capacidade e localização serão deter- colas, asilos, templos, hospitais, casas de saúde,
minadas conforme o exposto no capítulo XI; quartéis, presídios, residências, clubes, cinemas,
II - o material e a montagem de parques de teatros, prédios tombados, bocas de túneis, pon-
diversões obedecerão às seguintes condições: tes, viadutos e outros locais julgados impróprios
a) serão incombustíveis os materiais a serem pelo Corpo de Bombeiros.
empregados nas coberturas e barracas; Parágrafo único. Admite-se a construção de
b) haverá, obrigatoriamente, vãos de entrada posto de abastecimento de autos nos logradouros
e de saída, independentes; a soma da largura permitidos pelo regulamento de zoneamento do
desses vãos, de entrada e de saída, obedecerá à município, desde que as bombas e os depósitos de
proporção de 1 m para cada quinhentas pessoas, inflamáveis sejam instalados a mais de 5 m das
não podendo ser inferior a 3 m cada um; divisas de lote.
c) a capacidade máxima de público permitido
no interior dos parques de diversões será propor- Seção I
cional a uma pessoa para cada metro quadrado de
área livre à circulação. Dos postos de abastecimento, de serviços e
garagem.
Seção IV
Subseção I
Dos circos
Sistema preventivo estrutural e instalação
Art. 95. Os circos terão os seguintes sistemas
de prevenção contra incêndio e pânico: Art. 97. As áreas construídas, salas de vendas,
I - extintores portáteis e sobre rodas, cujas "boxes" para lavagem e lubrificação, e demais de-
quantidade, capacidade e localização serão deter- pendências dos postos de abastecimento e serviços,
minadas conforme o exposto no capítulo XI; não podem ultrapassar 25% da área do terreno.
II - o material e a montagem de circos, com Art. 98. Os tanques para armazenagem de in-
abertura ou não, atenderão às seguintes condições: flamáveis e combustíveis, para qualquer fim, obe-
a) haverá, no mínimo, um vão de entrada e decerão condições previstas nas normas brasilei-
outro de saída do recinto, independentes e situa- ras próprias e mais:
dos em pontos distantes, de modo a não haver I - serão metálicos e instalados subterranea-
sobreposição de fluxo, mente, com afastamento mínimo de 4m do ali-
b) a largura dos vãos de entrada e saída será nhamento da via pública e das demais instalações
na proporção de 1 m para cada cem pessoas, não do projeto:
podendo ser inferior a 3 m cada um, II - a capacidade máxima de cada tanque se-
c) a largura das circulações será na proporção rá de 30.000 litros:
de 1 m para cada cem pessoas, não podendo ser III - a capacidade máxima instalada não pode
inferior a 2 m; ultrapassar 120.000 litros;
d) a capacidade máxima de espectadores IV - o tanque metálico subterrâneo destinado
permitida será na proporção de duas pessoas sen- exclusivamente à armazenagem de óleo lubrifican-
tadas por metro quadrado; te usado não é computado no cálculo de armaze-
e) quando a cobertura for de lona, será tratada, nagem máxima, respeitadas as demais condições
obrigatoriamente, com substância retardante ao fogo; deste artigo.
Art. 99. As bombas abastecedoras de infla-
máveis e combustíveis serão instaladas com afas-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tamento mínimo de 4 m do alinhamento da via industriais, com características rurais e agrícolas,
pública e das demais instalações. com as áreas de periculosidade distantes, no mí-
Art. 100. Os estabelecimentos com depósitos nimo, 500 m de qualquer ocupação estranha às
de inflamáveis ou de combustíveis são obrigados a próprias atividades do depósito, de rodovias de
possuir extintores e outros equipamentos de segu- tráfego intenso e de outras edificações ou estabe-
rança contra incêndio em quantidade suficiente e lecimentos, a critério do Corpo de Bombeiros.
convenientemente localizados, sempre em perfei- Art 107. Os recipientes vazios não serão
tas condições de funcionamento, observadas as computados para efeito de limite de armazena-
exigências, para cada caso, determinadas no res- mento.
pectivo laudo. Art. 108. Nos depósitos existirão áreas distin-
tas para recipientes vazios, separadas das áreas
Subseção II destinadas aos recipientes cheios, mediante a
afixação de letreiros indicativos.
Dispositivo preventivo fixo Art. 109. Nos depósitos, é terminantemente
proibida a transferência ou qualquer tipo de mani-
Art. 101. O sistema preventivo fixo obedece- pulação de inflamáveis; estas operações são per-
rá ao disposto no capítulo IV deste código, mitidas unicamente nas dependências de engarra-
famento.
Subseção III Parágrafo único. Fica proibida também
qualquer operação de reparo de recipientes, na
Dispositivo preventivo móvel área dos depósitos.
Art. 110. Os depósitos deverão possuir aber-
Art. 102. A quantidade, capacidade e locali- tura e estrutura de material incombustível, e po-
zação dos extintores serão determinadas conforme derão ser abertos ou fechados, de acordo com a
o disposto no capítulo XI. natureza do risco.
Art. 111. Se o armazenamento for em depó-
Seção II sito fechado, deverão ser obedecidas às seguintes
exigências:
Dos depósitos de líquidos, gases e outros infla- I - o pé-direito do depósito terá, no mínimo, 3m;
máveis. II - o depósito terá aberturas apropriadas pa-
ra permitir ventilação adequada;
Art. 103. Quanto à capacidade de armazena- III - a instalação elétrica dos depósitos será à
gem, os depósitos são classificados em pequeno, prova de explosão; a fiação elétrica será feita em
médio e grande, dentro dos seguintes limites: eletrodutos, devendo ter os interruptores coloca-
I - depósito pequeno - local onde se armaze- dos do lado de fora da área de armazenamento;
na o máximo de 5.616 litros de líquido inflamável; IV - as portas do depósito abrirão sempre de
II - depósito médio - local onde se armazena dentro para fora, e não poderão ser do tipo de
o máximo de 22.464 litros de líquido inflamável; correr.
III - depósito grande - local onde se armaze- Art. 112. Os depósitos terão muros de alve-
na o máximo de 44.928 litros de líquido inflamá- naria de 3 m de altura, isolando-se do terreno
vel; vizinho e do logradouro.
IV - quando for ultrapassado o limite de ar- Art. 113. No depósito pequeno, o empilha-
mazenamento para depósito grande, o estabeleci- mento será feito com o afastamento mínimo de 1 m
mento estará sujeito, também, ao prescrito na da divisa do terreno vizinho.
seção IV deste capítulo, excetuando-se dessas exi- Art. 114. No depósito médio, o empilhamento
gências os estabelecimentos de que trata a seção I será feito com o afastamento mínimo de 1,5m, da
do presente capítulo. divisa do terreno vizinho.
Art. 104. Os locais de armazenamento de re- Art. 115. No depósito grande, o empilhamento
cipientes de líquidos inflamáveis serão térreos, em será feito obedecendo a um afastamento de 3,5m,
prédios destinados exclusivamente a esse fim, da divisa do terreno vizinho.
nunca em subsolo, podendo dispor de uma plata- Art. 116. Entre os lotes de empilhamento,
forma, de altura conveniente, para carga e des- nos depósitos médio ou grande, o afastamento
carga de caminhões. mínimo será de I m.
Art. 105. Os depósitos médios só poderão ser Art. 117. Os recipientes não poderão ser co-
construídos ou instalados em zona industrial. locados perto de saídas, escadas ou áreas nor-
Art. 106. Os depósitos grandes só poderão malmente destinadas ao livre trânsito de pessoas.
ser localizados em ilhas destinadas exclusivamente Art. 118. Na área de armazenamento de re-
ao armazenamento de combustíveis ou em zonas cipientes não será permitida, mesmo em caráter

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
temporário, a utilização de qualquer aparelho, leiras de material incombustível, longe de fonte de
instalação ou dispositivo produtor de chama ou de calor ou de ignição e de material de fácil combus-
calor. tão.
Art. 119. No armazenamento, os recipientes
deverão ser colocados de maneira a ficarem, o Seção IV
menos possível, expostos a avarias físicas, aque-
cimento e ao alcance de pessoas estranhas. Das instalações industriais e recipientes
Art. 120. Em locais visíveis haverá placas estacionários
com os dizeres PERIGO - PROIBIDO FUMAR, em
letras vermelhas. Art. 127. Para instalações industriais e recipi-
Art. 121. Os depósitos serão obrigados a entes estacionários, as medidas de segurança
possuir extintores e demais equipamentos de se- contra incêndio serão estudadas e elaboradas es-
gurança contra incêndio, em quantidade suficiente pecialmente para cada caso.
e convenientemente localizados, sempre em per- Art. 128. Todos os projetos deverão ser ela-
feitas condições de funcionamento, observadas as borados e executados por pessoal especializado no
exigências, para cada caso, determinadas no res- ramo, obedecendo-se às normas próprias.
pectivo laudo. Art. 129. As medidas de prevenção contra in-
cêndio, de base estrutural e específica para insta-
Subseção I lações industriais e recipientes estacionários, de-
verão constar dos projetos, os quais, submetidos à
Dispositivos preventivos fixos apreciação do Corpo de Bombeiros, serão com-
plementados com as seguintes exigências:
Art. 122. As instalações preventivas fixas o- I - quanto ao local do estabelecimento: as
bedecerão ao disposto no capítulo IV deste código. instalações industriais e recipientes estacionários
somente poderão existir em zonas com caracterís-
Subseção II ticas rurais e agrícolas, com as áreas de periculo-
sidade distantes, no mínimo, 1.000m de qualquer
Extintores portáteis e sobre rodas ocupação estranha a essas atividades, de rodovias
e de outras edificações ou estabelecimentos, a crité-
Art. 123. A quantidade, capacidade e locali- rio do Corpo de Bombeiros;
zação dos extintores serão determinadas conforme II - quanto à delimitação das áreas: as áreas
o exposto no capítulo XI. de periculosidade, tais como as dos recipientes,
bombeamentos, carga e descarga de veículos e
Seção III unidade de refinamento, serão delimitadas por
cercas contínuas, possuindo, no mínimo, dois por-
Dos pontos de consumo e vendas a varejo tões de acesso, situados em pontos opostos;
III - quanto ao sistema de contenção:
Art. 124. Pontos de consumo e vendas a va- a) os tanques serão circundados por diques,
rejo são os locais onde se poderá admitir pequena ou por outro meio de contenção, para evitar que
quantidade de líquidos inflamáveis diversos, para na eventualidade de vazamento de líquido, este
consumo, vendas a varejo ou demonstrações, venha a alcançar outros tanques, instalações adja-
cujos estoques, verificados os riscos, poderão ser centes, cursos de água, mares ou lagos;
admitidos até o limite máximo de 200 litros. b) os diques ou muros de contenção terão a
Parágrafo único. Os estoques acima dos li- capacidade volumétrica, no mínimo, igual à do
mites previstos neste artigo estarão sujeitos às tanque que contiverem;
exigências determinadas na seção II do presente c) se houver mais de um tanque numa área, o
capítulo. sistema de contenção poderá ser único, desde que
Art. 125. A quantidade de inflamáveis a ser a sua capacidade seja, no mínimo, igual à capaci-
admitida será determinada no respectivo laudo de dade do maior tanque, mais 10% da soma das
exigências, com vistas ao risco do local, indepen- capacidades dos demais tanques encerrados no
dentemente de outras medidas a serem estabele- sistema;
cidas. d) os diques ou muros de contenção serão de
Art. 126. O ponto de consumo e vendas a va- terra, de chapas de aço, de concreto ou de alvena-
rejo poderá ser admitido simultaneamente com ria maciça, herméticos, e deverão suportar as
outras atividades comerciais, desde que compatí- pressões hidráulicas do dique cheio de líquido;
veis. e) a área interna dos diques permanecerá li-
Parágrafo único. Os recipientes dos inflamá- vre e desimpedida, não se admitindo a existência
veis serão estocados em locais próprios, em prate- de qualquer material estranho à mesma;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
IV - quanto à drenagem: os drenos deverão d) sempre que possível, deve-se prever a uti-
ser construídos de forma a permitirem rápido es- lização do vapor de água, eventualmente produzi-
coamento dos resíduos, nunca para esgoto públi- do pela indústria, para a extinção de incêndio;
co, cursos de água, lagos, rios ou mares, exceto e) poderá ser exigida, nas áreas em que se
quando precedidos de tratamento julgado adequa- julgar necessário (almoxarifados, depósitos, escri-
do; tórios e outros), a instalação de rede de chuveiros
V - quanto à construção de tanques: serão automáticos, do tipo "sprinkler", conforme o pres-
construídos obedecendo às normas específicas e crito no capítulo X;
devendo se comunicar, por meio de tubulações f) poderá ser exigido, em casos especiais,
com válvulas de bloqueio convenientemente situa- dispositivo fixo de gás carbônico;
das, possibilitando a transferência do conteúdo de g) será instalado um dispositivo de alarme,
um para outro recipiente, nos casos em que se automático ou manual, por toda a área do estabe-
fizer necessária tal operação; lecimento, com painel indicativo no posto de con-
VI - quanto às válvulas de bloqueio' serão trole de segurança, possibilitando a localização do
instaladas em diversos pontos da tubulação, com a setor onde ocorrer o acidente;
finalidade de facilitar a extinção do fogo; h) por conveniência do estabelecimento, obje-
VII – quanto às válvulas de retenção: serão tivando simplificar o processamento formal do
instaladas nos pontos em que a vazão do produto aviso de incêndio, poderá existir um sistema de
tenha que ser feita em um único sentido; comunicação direta com o quartel de bombeiros
VIII - quanto às válvulas de segurança: serão militares mais próximo;
instaladas a fim de que a pressão interna dos tan- i) serão exigidos extintores portáteis e sobre
ques não ultrapasse o limite de segurança; rodas, de acordo com o que prescreve o capítulo
IX - quanto à identificação: em todos os reci- XI;
pientes e dutos deverão ser afixados rótulos, em XIV - quanto à equipe de bombeiros: deverá
locais visíveis, indicando a natureza do produto ser organizada uma equipe de bombeiros, com
contido; pessoal e material variável, segundo as necessida-
X - quanto às fontes de calor e ignição: nas des do risco a proteger; esta equipe deve estar
áreas de periculosidade (armazenamento, refina- permanentemente entrosada com o quartel de
ção e manipulação) não serão permitidas chamas, bombeiros militares local, observando o seu pa-
cigarros, fósforos ou outra qualquer fonte de calor drão de ensino técnico-profissional e adotando o
ou de ignição que constitua risco de incêndio; nes- mesmo tipo de equipamento, para que haja efici-
sas áreas deverão ser colocados, em locais bem ência de ação conjunta.
visíveis; cartazes alusivos a essa proibição;
XI - quanto às instalações de equipamentos Seção V
elétricos: nas áreas de periculosidade, as instala-
ções e os equipamentos elétricos serão blindados Dos depósitos de gás liquefeito de petróleo (GLP)
e à prova de explosão, de modo a evitar risco de
ignição; Art. 130. Os depósitos para armazenamento
XII - quanto à eletricidade estática: a fim de a granel e engarrafamento de gás liquefeito de
evitar os riscos da eletricidade estática, os equi- petróleo (GLP) só poderão ser localizados em ilhas
pamentos deverão estar inerentemente ligados à destinadas, exclusivamente, ao armazenamento
torre, de modo a esvair as cargas elétricas; os de combustíveis ou em zonas industriais com ca-
veículos que transportam inflamáveis deverão ter racterísticas rurais e agrícolas, com as áreas de
seu fio-terra adaptado antes do inicio da transfe- periculosidade distantes, no mínimo, 500 m, de
rência do produto; qualquer ocupação estranha às próprias atividades
XIII - quanto ao dispositivo de combate a in- do depósito, de rodovias de tráfego intenso e de
cêndio: outras edificações ou estabelecimentos, a critério
a) a área será dotada de uma rede preventiva do Corpo de Bombeiros.
contra incêndio, na forma disposta no capítulo VII;
b) os recipientes de líquidos ou de gás serão Subseção I
dotados, externamente, de uma canalização de
chuveiros aspersores ou outro sistema, automático Dos pontos de venda e dos depósitos de gás lique-
ou manual, de borrifamento de água, para resfri- feito de petróleo (GLP)
amento, quando necessário;
c) os depósitos de líquidos inflamáveis serão Art. 131. A permanência de gás liquefeito de
dotados de uma canalização fixa para espuma, de petróleo (GLP) nos pontos de venda deverá aten-
funcionamento automático ou manual; der às seguintes condições técnicas:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - os vasilhames ficarão obrigatoriamente si- IV - deverá haver aberturas de ventilação pa-
tuados no andar térreo; ra o exterior do depósito fechado, localizadas em
II - só serão permitidos vasilhames no interior partes altas e baixas das paredes, com área míni-
de prédios utilizados também para dormitório, ma igual a um décimo da área das paredes e do
residência ou escritório, quando houver um com- teto;
partimento especialmente preparado para guarda V - os depósitos deverão ser divididos em
de recipientes de gás liquefeito de petróleo (GLP); empilhamentos de, no máximo, quatrocentos e
III - os compartimentos especialmente prepa- trinta e dois botijões de 13 kg, ou quantidade e-
rados para guarda de recipientes de gás liquefeito de quivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), em
petróleo (GLP) deverão ter parede, piso e teto di- botijões ou cilindros de outros tipos, obedecendo
mensionados por normas técnicas especializadas às distâncias mínimas indicadas no artigo 138;
para resistir ao fogo por mais de duas horas; ter VI - em todo depósito deverá haver um local
aberturas de ventilação, localizadas em partes altas aberto, afastado de qualquer botijão, cheio ou
e baixas, com área superior a um décimo da área vazio, já utilizado, ponto de chama, ignição ou
das paredes e do teto, dando para o exterior do pré- calor, para onde serão transportados, em caso de
dio; comunicar-se com outras dependências internas vazamento, os botijões ou cilindros defeituosos;
somente através de porta corta-fogo; ter instalação VII - os botijões ou cilindros vazios já utiliza-
elétrica correndo em eletroduto, devendo estar o dos só não serão considerados para efeito do limi-
interruptor colocado fora do compartimento; te máximo de armazenamento permitido no ponto
IV - não poderá haver guarda ou armazena- de venda, se forem colocados em local separado
mento de garrafas de oxigênio e de líquidos infla- do destinado aos botijões ou cilindros cheios,
máveis, até 200 litros, a uma distância inferior a 3m guardando as distâncias previstas no artigo 138;
do local onde se encontrarem os recipientes de gás VIII - a soma de botijões de 13 kg, cheios e
liquefeito de petróleo (GLP); vazios, já utilizados, ou quantidade equivalente de
V - deverá haver um local aberto, afastado de gás liquefeito de petróleo (GLP) em outros tipos de
qualquer botijão, cheio ou vazio, já utilizado, e de botijões ou cilindros, não poderá exceder 30% da
qualquer ponto de chama, ignição ou calor, para quantidade máxima de botijões cheios permitida
onde serão transportados, em caso de vazamento, para o depósito;
os recipientes defeituosos; IX - a instalação elétrica do depósito deverá
VI - dentro de perímetro urbano, a soma de ser à prova de explosão, devendo estar a fiação
botijões de 13 kg, cheios e vazios, já utilizados, instalada em eletrodutos metálicos, com o inter-
não poderá exceder treze unidades, respeitada a ruptor do lado de fora da área de armazenamento;
quantidade máxima de 130 kg de gás liquefeito de X - as portas do depósito abrirão sempre de
petróleo (GLP); dentro para fora e não poderão ser do tipo de cor-
VII - fora de perímetro urbano, a soma de rer;
botijões de 13 kg, cheios e vazios, já utilizados, XI - os depósitos terão muros de alvenaria,
não poderá exceder trinta unidades, respeitada a de 3 m de altura, isolando-os dos terrenos vizi-
quantidade máxima de 390 kg de gás liquefeito de nhos e do logradouro;
petróleo (GLP); XII - os botijões ou cilindros não poderão fi-
VIII - as mesmas quantidades máximas de car perto de saídas, escadas ou áreas destinadas
gás liquefeito de petróleo (GLP), estabelecidas nos ao livre trânsito de pessoas;
incisos VI e VII anteriores, deverão ser observadas XIII - no armazenamento, os botijões ou ci-
para cilindros. lindros deverão ser colocados de maneira a ficar o
Art. 132. A permanência de gás liquefeito de menos possível expostos a avarias físicas, aqueci-
petróleo (GLP) nos depósitos deverá atender às mento, e ao alcance de pessoas estranhas;
seguintes condições técnicas: XIV - na área de armazenamento de botijões
I - os depósitos serão instalados em terrenos ou cilindros não será permitida, mesmo em caráter
planos; temporário, a utilização de qualquer aparelho,
II - os depósitos serão permitidos apenas em instalação ou dispositivo produtor de chama ou de
construção de andar único, destinada exclusivamente calor;
ao armazenamento de botijões ou cilindros de gás XV - em locais visíveis haverá placas com os
liquefeito de petróleo (GLP), exceção feita para os dizeres PERIGO - PROIBIDO FUMAR, em letras
depósitos tipo "A", definidos no artigo 136, situa- vermelhas.
dos em centro de terreno; Art. 133. Nos depósitos é terminantemente
III - as paredes, o teto e o piso dos depósitos proibida a transferência ou qualquer tipo de mani-
deverão ser dimensionados segundo normas técni- pulação dos inflamáveis; estas operações são
cas especializadas para resistir ao fogo por mais permitidas unicamente nas dependências de en-
de duas horas; garrafamento.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Parágrafo único. Fica proibida também f) depósito tipo "E": 10m;
qualquer operação de reparo de botijões e cilin- II - entre empilhamento de botijões ou cilin-
dros, na área dos depósitos. dros, cheios ou vazios, já utilizados, e paredes
Art. 134. Os depósitos serão obrigados a resistentes a fogo, da construção que os abriga ou
possuir extintores, e demais equipamentos de separa:
segurança contra incêndio, em quantidade sufici- a) ponto de venda: zero;
ente e convenientemente localizados, sempre em b) depósito tipo "A": zero;
perfeitas condições de funcionamento, observadas c) depósito tipo "B": 1m;
as exigências, para cada caso, determinadas no d) depósito tipo "C": 1m;
respectivo laudo. e) depósito tipo "D": 1m;
Parágrafo único. A quantidade, capacidade e f) depósito tipo "E": 1m;
localização dos extintores serão determinadas III - entre empilhamentos de botijões ou ci-
conforme o exposto no capítulo XI. lindros, cheios, em que pelo menos num deles,
Art. 135. O sistema preventivo fixo obedece- haja quantidade máxima correspondente a quatro-
rá ao disposto no capítulo IV deste código. centos e trinta e dois botijões ou cilindros de 13
Art. 136. No Estado do Rio de Janeiro os de- kg, ou a quantidade equivalente, de gás liquefeito
pósitos de gás liquefeito de petróleo (GLP) terão a de petróleo (GLP), em outros tipos de botijões:
seguinte classificação: a) depósitos abertos tipos "D" e "E": 3m;
I - depósito tipo "A": o local para a guarda de b) depósitos fechados tipos "D" e "E": 6m;
até trinta botijões cheios, de 13 kg, ou quantidade IV - entre empilhamentos de botijões ou cilin-
equivalente de gás liquefeito de petróleo (GLP), dros, vazios, já utilizados e construções ou divisas
em outros tipos de botijões ou cilindros; do terreno:
II - depósito tipo "B": o local para a guarda a) ponto de venda: 1m;
de até oitenta botijões, cheios, de 13 kg, ou quan- b) depósito tipo "A": 1m;
tidade equivalente de gás liquefeito de petróleo c) depósito tipo "B": 2m;
(GLP), em outros tipos de botijões ou cilindros; d) depósito tipo "C": 2m;
III - depósito tipo "C": o local para a guarda e) depósito tipo "D": 3m;
de até quatrocentos e trinta e dois botijões cheios, f) depósito tipo "E": 3 m;
de 13 kg, ou quantidade equivalente de gás lique- V - entre empilhamentos de botijões ou cilin-
feito de petróleo (GLP), em outros tipos de boti- dros, cheios ou vazios, já utilizados:
jões ou cilindros; a) ponto de venda: 0,5m;
IV - depósito tipo "D": o local para a guarda b) depósito tipo "A": 1m;
de até mil e setecentos e vinte e oito botijões c) depósito tipo "B": 1m;
cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente de d) depósito tipo "C": 3m;
gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros tipos e) depósito tipo "D": 3m;
de botijões ou cilindros; f) depósito tipo "E": 3m;
V - depósito tipo "E": o local para guarda de VI - entre as paredes externas da construção
até três mil e quatrocentos e cinqüenta e seis boti- que abriga botijões ou cilindros e outras construções
jões cheios, de 13 kg, ou quantidade equivalente ou divisas do terreno:
de gás liquefeito de petróleo (GLP), em outros a) ponto de venda: zero;
tipos de botijões ou cilindros. b) depósito tipo "A": zero;
Art. 137. Os municípios zonearão os seus ter- c) depósito tipo "B": 1m;
ritórios, de acordo com a densidade demográfica d) depósito tipo "C": 2m;
de cada área, utilizando assessoria técnica do Cor- e) depósito tipo "D": 3m;
po de Bombeiros, e estabelecerão, para cada zona, f) depósito tipo "E": 3,5m;
os tipos de depósito que poderão ser instalados, VII - entre depósito e escolas, hospitais, igre-
de acordo com a classificação estabelecida nessa jas, clubes ou qualquer outro local de concentra-
seção. ção pública:
Art. 138. Nos pontos de venda e nos depósi- a) depósito tipo "D": 50m;
tos deverão ser respeitadas as distâncias mínimas b) depósito tipo "E": 50m;
apresentadas na tabela abaixo: VIII - entre dois depósitos, mesmo quando
I - entre empilhamento de botijões ou cilin- de uma só propriedade:
dros cheios e construções ou divisas do terreno: a) depósitos tipo "D" e "D": 500m;
a) ponto de venda: 2 m; b) depósitos tipos "D" e "E": 500m;
b) depósito tipo "A": 2 m; c) depósitos tipo "E" e "E": 500m.
c) depósito tipo "B": 4 m;
d) depósito tipo "C": 6 m;
e) depósito tipo "D": 8 m;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Subseção II V - quanto às válvulas de bloqueio: serão ins-
taladas em diversos pontos da tubulação, com a
Das instalações industriais e/ou com recipientes finalidade de facilitar a extinção de fogo;
estacionários VI - quanto às válvulas de retenção: serão
instaladas nos pontos em que a vazão do produto
Art. 139. Para as instalações industriais e/ou tenha que ser feita em um único sentido;
com recipientes estacionários com capacidade VII - quanto às válvulas de segurança: serão
máxima em água de 30 m³, em cada recipiente, instaladas a fim de que a pressão interna dos tan-
ou 50 m³, no total, serão obedecidas as normas da ques não ultrapasse o limite de segurança;
Associação Brasileira de Normas Técnicas, P-NB-107, VIII - quanto à identificação: em todos os re-
em seus números 5.2, 5.3 e 5.4. cipientes e dutos deverão ser afixados rótulos, em
Art. 140. Para as instalações industriais e/ou locais visíveis, indicando a natureza do produto
com recipientes estacionários, com capacidade em contido;
água superior a 30m³, em cada recipiente, ou IX - quanto às fontes de calor e ignição: nas
50m³, no total, as medidas de segurança contra áreas de periculosidade (armazenamento, refina-
incêndio serão estudadas e elaboradas especialmente ção e manipulação) não serão permitidas chamas,
para cada caso. cigarros, fósforos ou outra qualquer fonte de calor
Art. 141. Todos os projetos de instalações in- ou ignição que se constitua em risco de incêndio;
dustriais e/ou com recipientes estacionários deve- nessas áreas deverão ser colocados, em locais
rão ser elaborados por pessoal técnico especializa- bem visíveis, cartazes alusivos a esta proibição;
do em gás. X - quanto às instalações e equipamentos elé-
Art. 142. As medidas de prevenção contra in- tricos: nas áreas de periculosidade, as instalações
cêndio de base estrutural e específica para instala- e os equipamentos elétricos serão blindados e a
ções industriais e/ou que incluam recipientes esta- prova de explosão, de modo a evitar riscos de
cionários com capacidade em água superior a 30 ignição;
m³, em cada recipiente, ou 50 m³, no total, deve- XI - quanto à eletricidade estática: a fim de
rão constar dos projetos, os quais, submetidos à se evitarem os riscos da eletricidade estática, os
apreciação do Corpo de Bombeiros, serão com- equipamentos deverão estar inerentemente liga-
plementados com as seguintes exigências: dos à torre, de modo a descarregar as cargas elé-
I - quanto ao local do estabelecimento: insta- tricas; os veículos que transportam inflamáveis
lações industriais com capacidade em água superi- deverão ter seu fio-terra adaptado antes do início
or a 30 m³, em cada recipiente, ou 50 m³, no da transferência do produto;
total, somente poderão existir em zonas industri- XII - quanto ao dispositivo de combate a incêndio:
ais, com características rurais e agrícolas, com as a) a área será dotada de uma rede preventiva
áreas de periculosidade distantes, no mínimo, contra incêndio, na forma descrita no capítulo VII;
500m de qualquer ocupação estranha a essas ati- b) os recipientes de gás liquefeito de petróleo
vidades, de rodovias e de outras edificações ou (GLP) serão dotados, externamente, de uma cana-
estabelecimentos, a critério do Corpo de Bombei- lização de chuveiros aspersores ou outro sistema
ros; automático ou manual de borrifamento de água,
II - quanto à delimitação das áreas: as áreas para resfriamento, quando necessário;
de periculosidade, tais como a dos recipientes, c) será estudado um sistema de combate a in-
bombeamentos, carga e descarga de veículos e cêndio utilizando extintores de pó químico em quanti-
unidades de refinamento, serão delimitadas por dade, número e capacidade adequados a cada caso;
cercas contínuas, possuindo no mínimo dois por- d) quando possível, os vapores de água, e-
tões de acesso, situados em pontos opostos; ventualmente produzidos pela indústria, serão
III - quanto à drenagem: nos drenos deverá aproveitados, em canalização própria, para a ex-
haver, em série, pelo menos, duas válvulas e o tinção de incêndio;
produto da drenagem deverá ter rápido escoamen- e) poderá ser exigida, nas áreas em que se
to, nunca para esgoto público, cursos de água, julgar necessário (almoxarifados, depósitos, escri-
lagos, baías, rios, canais ou mares, exceto quando tórios e outros), a instalação da rede de chuveiros
precedido de tratamento julgado adequado; automáticos, do tipo "sprinkler", conforme o dis-
IV - quanto à construção dos recipientes: se- posto no capítulo X;
rão construídos obedecendo às normas específicas e f) poderão ser exigidos, em casos especiais,
devendo se comunicar por meio de tubulações dispositivos fixos de gás carbônico;
com válvula de bloqueio convenientemente situa- g) será instalado um sistema de alarme au-
da, possibilitando a transferência de gás liquefeito tomático ou manual, por toda a área do estabele-
de petróleo (GLP), de um recipiente para outro, cimento, com painel indicativo no posto de contro-
em caso de se fazer necessária tal operação;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
le de segurança, possibilitando a localização do ras, com caimento para drenagem em uma ou
setor onde ocorrer o acidente; duas direções, terminando em calhas, de modo
h) por conveniência do estabelecimento, obje- que a água ou combustível não possam ser leva-
tivando simplificar o processamento formal do dos para fora dos parapeitos do prédio e sim para
aviso de incêndio, poderá existir um sistema de local seguro. O caimento será no sentido contrário
comunicação direta com o quartel de bombeiros às áreas de aterrissagem, acesso, escadas, eleva-
militares mais próximo; dores, e outras áreas ocupadas por pessoas.
i) serão exigidos extintores portáteis e sobre ro- Art. 148. Os poços para guarda de material e
das, de acordo com o que prescreve o capítulo XI; as saídas de emergência devem ser providos de
XIII - quanto à equipe de bombeiros: deverá um ressalto que evite a penetração de combustível
ser organizada uma equipe de bombeiros, com derramado; os poços devem ser equipados com
pessoal e material variável, segundo as necessida- drenos ligados ao sistema de drenagem geral do
des do risco a proteger; esta equipe deve estar prédio.
permanentemente entrosada com o quartel de Art. 149. As áreas de espera devem ser pro-
bombeiros militares local, observando o seu pa- tegidas contra a turbulência dos motores.
drão de ensino técnico-profissional e adotando o Art. 150. A drenagem da área de aterrissa-
mesmo tipo de equipamento, para que haja efici- gem deve ser independente do sistema de drena-
ência de ação conjunta. gem do prédio; este pode ser ligado ao sistema de
águas pluviais, depois da separação, de óleo ou de
Subseção III combustível da água, por um separador sifonado
com capacidade suficiente para reter a carga total
Das instalações de gás no interior de edificações de combustível de qualquer helicóptero.
§ 1.° No caso de haver canalização preventiva
Art. 143. O suprimento de gás liquefeito de contra incêndio, os drenos deverão ter capacidade
petróleo (GLP) a todos os prédios com mais de para esgotar, no total, a vazão máxima dos esgui-
cinco unidades habitacionais ou a novos prédios chos, mais 25%.
com destinação recreativa, hoteleira, comercial, ou § 2.° Os separadores deverão ser inspeciona-
a qualquer outra que estimule ou provoque a con- dos periodicamente, removendo-se o óleo ou o
centração de público, bem como às novas edifica- combustível retido.
ções situadas dentro do perímetro urbano, só po- Art. 151. Serão exigidas, pelo menos, duas
derá ser feito colocando o botijão ou cilindro no saídas para pessoas, situadas em pontos distintos
pavimento térreo e do lado de fora da edificação. dos helipontos.
Parágrafo único. O dimensionamento e os Art. 152. Junto ao heliponto deverá haver um
requisitos técnicos da instalação situada no interior sistema de comunicação com o Corpo de Bombeiros.
das edificações ou fixada em paredes, ainda que Art. 153. Os helipontos destinados a apare-
exteriormente nessas mesmas edificações, deve- lhos com capacidade para mais de cinco pessoas,
rão atender às normas técnicas da Companhia ou com tanque de capacidade igual ou superior a
Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG). 350 litros de combustível, serão dotados de cana-
Art. 144. Nas edificações dotadas de instala- lização ou rede fixa contra incêndio, conforme o
ções internas situadas em ruas servidas por gás previsto nos capítulos VI e VII.
canalizado não será permitida a utilização de gás § 1.° Todos os helipontos localizados em pré-
em botijões ou cilindros. dios com quatro ou mais pavimentos serão dota-
dos de canalização preventiva contra incêndio.
CAPÍTULO XIV § 2.° A instalação deverá ser de tal forma que
assegure a cada hidrante, no mínimo, pressão de
Dos helipontos 4 kg/cm² e vazão de 500 litros por minuto, duran-
te quinze minutos.
Art. 145. Independentemente das exigências § 3.° Todos os hidrantes serão dotados de
do Ministério da Aeronáutica no que se refere à equipamentos para espuma (misturador ou pro-
segurança contra incêndio, os helipontos deverão porcionador e acessórios) e depósito com líquido
obedecer às exigências previstas neste capítulo. gerador suficiente para quinze minutos de opera-
Art. 146. O Corpo de Bombeiros só emitirá ção.
laudo de exigências para helipontos após o parecer § 4.° Os esguichos deverão ser próprios para
de aprovação fornecido pelo Ministério da Aero- operar com espuma.
náutica, mencionando a capacidade máxima dos Art. 154. Os helipontos destinados a apare-
helicópteros que poderão usar aquela área. lhos com capacidade de até cinco pessoas, ou com
Art. 147. A área de aterrissagem deve ser tanque de capacidade igual ou inferior a 350 litros,
construída de material incombustível, sem abertu- quando instalados em prédios com menos de qua-

447
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tro pavimentos, estarão isentos das exigências do Art. 162. O sistema de combate a incêndio
artigo anterior. será determinado pelo Corpo de Bombeiros, depois
Art. 155. Todos os helipontos serão dotados de estudadas a extensão do estabelecimento e as
de extintores, em número e capacidade a serem condições do local.
determinados pelo Corpo de Bombeiros. O mínimo Art. 163. Consideram-se espetáculos pirotécni-
exigido será de dois extintores de pó químico de 8 cos as grandes queimas técnico-artísticas de fogos de
kg e uma carreta de espuma de 75 litros. artifício, projetadas e executadas por técnicos creden-
Art. 156. Os extintores, esguichos, mangueiras ciados, nos quais poderá ser admitida a queima de
e demais equipamentos de combate a incêndio fogos de estampido. Para tanto é necessário apresen-
serão protegidos das intempéries, em abrigos, fora tar ao Corpo de Bombeiros, com a devida antecedên-
da área de aterrissagem, porém próximos à mes- cia, projeto de espetáculo, com especificações, acom-
ma, em posições opostas e claramente marcadas. panhado de termo de responsabilidade do técnico,
Art. 157. Fica terminantemente proibida a bem como da justificativa para a queima, sobre o que
manutenção e o abastecimento dos aparelhos nos o mencionado órgão emitirá parecer, obedecendo ao
helipontos sobre edificações. disposto na legislação pertinente em vigor.
Parágrafo único. Tais espetáculos serão
CAPÍTULO XV permitidos em qualquer época do ano, desde que
em locais adequados e adredemente preparados
Dos fogos de artifícios pelos responsáveis.

Art. 158. Este capítulo dispõe sobre as exi- CAPÍTULO XVI


gências do Corpo de Bombeiros para a aprovação
de projetos de construção ou instalação de fábri- Dos armazéns e depósitos de explosivos ou
cas de fogos, o seu comércio e a sua queima. munições
Parágrafo único. A aprovação de que trata o
presente artigo será feita na forma do Decreto n.º Art. 164. Na forma do que dispõe a legislação
718, de 20 de maio de 1976, e demais legislação federal pertinente, o Corpo de Bombeiros do Esta-
pertinente em vigor. do do Rio de Janeiro examinará o sistema de pro-
teção contra incêndio para qualquer armazém ou
[Decreto n.º 718, de 20/5/1976 (D.O. de depósito de explosivos ou munições, de acordo
21/5/1976: com a respectiva capacidade, quando isto lhe for
"Dispõe sobre a fabricação, o trânsito, o depó- solicitado.
sito, o comércio e a queima de fogos no Estado do Parágrafo único. No caso do previsto neste
Rio de Janeiro, e dá outras providências".] artigo, o Corpo de Bombeiros exigirá a rede pre-
ventiva fixa contra incêndio, conforme o disposto
Art. 159. As barracas de venda de fogos a no capítulo VII deste código, bem como o número,
varejo não poderão ter área superior a 12 m², e só tipo e capacidade dos extintores a serem instala-
poderão funcionar no período estipulado na res- dos, na forma do previsto no capítulo XI, abriga-
pectiva licença. dos das intempéries, possibilitando rápido e fácil
Parágrafo único. Expirado o prazo da licen- acesso aos mesmos, e ainda outras medidas pre-
ça, os responsáveis terão setenta e duas horas ventivas julgadas necessárias.
para retirar toda a mercadoria do local, desmontar
e remover as barracas. Não o fazendo neste prazo, CAPÍTULO XVII
a autoridade local da Secretaria de Estado de Se-
gurança Pública, ou do município, efetivará esta Dos dispositivos de proteção por pára-raios
medida, sem prejuízo da aplicação da multa legal
e demais sanções previstas em lei. Art. 165. O cabo de descida ou escoamento
Art. 160. No interior e proximidades das á- dos pára-raios deverá passar distante de materiais
reas de fabrico, depósito e venda de fogos não de fácil combustão e de outros onde possa causar
serão permitidos queima de fogos, cigarros ace- danos.
sos, produção de chama e outra qualquer fonte de Art. 166. Na instalação dos pára-raios será
calor ou ignição que possa constituir risco de in- observado o estabelecimento de meio da descarga
cêndio. Nessas áreas serão colocados, em locais de menor extensão e o mais vertical possível.
bem visíveis, cartazes alusivos a essa proibição. Art. 167. A instalação dos pára-raios deverá
Art. 161. Na área de fabricação e depósito, obedecer aos que determinam as normas próprias
as instalações e os equipamentos elétricos deverão vigentes, sendo da inteira responsabilidade do
ser blindados e à prova de explosão, de modo a instalador a obediência às mesmas.
não criar risco de ignição.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 168. O Corpo de Bombeiros exigirá pá- edificações utilizadas exclusivamente para esse
ra-raios em: fim ou para laboratórios cinematográficos.
I - edificações e estabelecimentos industriais
ou comerciais com mais de 1.500 m² de área Seção III
construída;
II - toda e qualquer edificação com mais de Do acondicionamento
30 m de altura;
III - áreas destinadas a depósitos de explosi- Art. 173. Os filmes cinematográficos serão
vos ou inflamáveis; acondicionados em vasilhames metálicos próprios,
IV - outros casos, a critério do Corpo de dotados de dispositivos de fechamento de segu-
Bombeiros, quando a periculosidade o justificar. rança, que evite a abertura involuntária e o rola-
mento, em caso de queda.
CAPÍTULO XVIII Art. 174. Os filmes não compreendidos no ar-
tigo anterior deverão ser acondicionados em em-
Dos depósitos de filmes e filmotecas balagem de material incombustível ou tratados
com produtos retardantes ao fogo.
Seção I Art. 175. Para os pequenos depósitos e pe-
quenas filmotecas será exigido:
Da classificação I - que os filmes sejam obrigatoriamente guar-
dados em armários destinados exclusivamente a
Art. 169. Os depósitos de filmes e filmotecas esse fim, fechados, bem ventilados e construídos
serão classificados em pequeno, médio e grande, totalmente de material incombustível; os armários
segundo o seu estoque total, da seguinte forma: poderão ser construídos ou colocados em compar-
I - pequeno depósito e pequena filmoteca: lo- timentos destinados a outros fins, desde que com-
cal onde se armazena o máximo de duzentos rolos patíveis;
de filmes de 35 mm ou volume equivalente, no II - um extintor de gás carbônico de 4 kg,
caso de outros filmes; próximo ao armário, independente dos que forem
II - médio depósito e média filmoteca: local exigidos para outros riscos.
onde se armazenam de duzentos e um a dois mil Art. 176. Para os médios depósitos e médias
rolos de filmes de 35 mm, ou volume equivalente, filmotecas será exigido:
no caso de outros filmes; I - compartimento próprio, construído totalmente
III - grande depósito e grande filmoteca: lo- de material incombustível, com porta corta-fogo
cal onde se armazenam mais de dois mil e um leve e metálica, não se admitindo abertura que
rolos de filmes de 35 mm, ou volume equivalente, possa facilitar a propagação de fogo ou calor;
no caso de outros filmes. II - prateleiras de material incombustível, es-
Parágrafo único. Para efeito de classificação tando a mais baixa 50 cm acima do piso, e a mais
dos depósitos e filmotecas, o estoque total será alta de forma a manter espaço livre de, no míni-
calculado somando-se os filmes armazenados em mo, 50 cm abaixo do teto;
todos os compartimentos do estabelecimento. III - instalação elétrica embutida, à prova de
explosão, com interruptores e tomadas fora do
Seção II compartimento;
IV - dispositivo capaz de evitar que a tempe-
Da localização ratura exceda de 20°C e de manter a umidade
relativa do ar entre 40% e 60%;
Art.170. A localização de pequenos depósitos V - exaustores para renovação de ar;
e pequenas filmotecas somente será permitida em VI - um extintor de gás carbônico de 4 kg pa-
edificações comerciais, na parte comercial das ra cada um mil filmes ou fração, na entrada do
edificações mistas, e em outros locais, a critério do compartimento.
Corpo de Bombeiros, considerando o risco existen- § 1.º As áreas dos depósitos e filmotecas não
te. poderão ser utilizadas para outros fins, tais como
Art. 171. A localização de médios depósitos e guarda de materiais diversos e manipulação de
médias filmotecas somente será permitida em filmes.
edificações comerciais e em outros locais não- § 2.º Nos depósitos, filmotecas e locais de
-residenciais, a critério do Corpo de Bombeiros, manipulação de filmes, é proibido fumar e existir
considerando o risco existente. outras fontes de ignição, devendo nos mesmos ser
Art. 172. A localização de grandes depósitos afixados cartazes a respeito destas disposições.
e grandes filmotecas somente será permitida em Art. 177. Para os grandes depósitos e gran-
des filmotecas serão exigidos:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - todas as prescrições previstas para os mé- III - as áreas de conexão são as partes das
dios depósitos e médias filmotecas, constantes do saídas ("halls", galerias e áreas livres), entre o
artigo anterior; término da circulação e a parte externa do prédio,
II - instalação preventiva fixa, conforme o em conexão com o logradouro.
disposto nos capítulos IV, VI e VII; Art. 182. As características das saídas con-
III - manter entre as filas de prateleiras es- vencionais (portas, circulações e áreas de cone-
paço livre de, no mínimo, 1,2 m de largura. xão) obedecerão às disposições constantes da
Parágrafo único. Os grandes locais de esto- legislação de obras e às deste código.
cagem de filmes serão compartidos com paredes e Art. 183. A escada enclausurada à prova de
portas corta-fogo leves e metálicas, de forma a fumaça deverá servir a todos os pavimentos e
limitar em 50 m² as áreas de estocagem. atender aos seguintes requisitos (figuras 18 e 28):
I - ser envolvida por paredes de 25 cm de al-
CAPÍTULO XIX venaria ou de 15 cm de concreto, resistentes ao
fogo por quatro horas;
Do escape II - apresentar comunicação com área de uso
comum do pavimento somente através de porta
Art. 178. No estudo dos meios de escape de- corta-fogo leve, com uma largura mínima de 90
verá ser considerado o número de ocupantes do cm, abrindo no sentido do movimento de saída;
imóvel ou estabelecimento em relação às saídas III - ser disposta de forma a assegurar pas-
convencionais e aos meios complementares de sagem com altura livre igualou superior a 2.1m:
salvamento. IV - ter lanços retos, não se permitindo de-
Art. 179. Edificações ou estabelecimentos graus em leque;
destinados à concentração ou reunião de público V - ter os degraus com altura e largura que
(comerciais, industriais, mistos, coletivos e hospi- satisfaçam, em conjunto, à relação 0,63m < 2H +
talares) deverão possuir manual de segurança e L <0,64 m, sendo H a altura (espelho) e L a largu-
plano de escape, e seus responsáveis providencia- ra (piso) do degrau; além disso, a altura máxima
rão periodicamente a sua distribuição e instrução será de 0,185 m e a largura mínima de 0,26 m;
sobre os mesmos. VI - ter patamares intermediários sempre que
Art. 180. As edificações residenciais (coleti- houver mais de dezesseis degraus. A extensão do
vas e transitórias), as públicas, comerciais, indus- patamar não poderá ser inferior a 1,2m;
triais, escolares, hospitalares, laboratoriais e de VII - ter corrimão, obrigatoriamente;
reunião de público, com mais de 2 (dois) pavimen- VIII - ter corrimão intermediário, quando a
tos e área construída, em qualquer pavimento, largura da escada for superior a 1,8m;
igual ou superior a 1.000 m², bem como as de 20 IX - não admitir nas caixas de escada quais-
(vinte) ou mais pavimentos, qualquer que seja a quer bocas coletoras de lixo, caixas de incêndio,
área construída, terão, pelo menos, 2 (duas) es- portas de comprimento ou de elevadores, chaves
cadas com distância, no mínimo, igual à metade elétricas e outras instalações estranhas à sua fina-
da maior dimensão da edificação no sentido dessa lidade, exceto os pontos de iluminação.
dimensão, de modo que nenhum ponto do piso § 1.° Quando for impossível se manter a
deixe de ter livre acesso a todas as escadas, nem mesma prumada, será aceita a transição da pru-
fique a mais de 35 m da escada mais próxima ou mada da escada, desde que seja assegurada a sua
rampa (figuras 16 e 17). [Redação dada pelo De- condição de enclausuramento.
creto n.º 13.004, de 8/6/1989.] § 2.° Dentro das caixas de escada, acima da
Art. 181. As saídas convencionais de que tra- porta corta-fogo leve, haverá a indicação, em local
ta o presente capítulo são as previstas na legisla- bem visível, do número do pavimento correspondente.
ção sobre obras como sendo um caminho contínuo Art. 184. A escada enclausurada à prova de
de qualquer ponto interior em direção à área livre, fumaça deverá ter seu acesso através de uma
fora da edificação, em conexão com o logradouro, antecâmara (balcão, terraço ou vestíbulo).
compreendendo portas, circulações e área de co- § 1.° Balcão e terraço devem atender aos se-
nexão, a saber: guintes requisitos:
I - as portas são as partes das saídas que a) estar situado a mais de 16 m de qualquer
conduzem a uma circulação ou a outra via de es- abertura na mesma fachada do próprio prédio ou
cape; prédios vizinhos, que possam eventualmente cons-
II - as circulações são as partes das saídas tituir fonte de calor resultante de incêndio;
em um mesmo nível (corredores e "hall") ou li- b) ter parapeito maciço com altura mínima de
gando níveis diferentes (escadas e rampas), desti- 1,1 m;
nadas a permitir que os ocupantes se retirem do
prédio;

450
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
c) ter o piso no mesmo nível do piso dos pa- Art. 191. O corrimão deverá atender aos se-
vimentos internos do prédio e da caixa de escada guintes requisitos:
enclausurada à prova de fumaça; a) estar situado de ambos os lados da escada,
d) ter comunicação com os pavimentos atra- em uma altura entre 75cm e 85cm, acima do nível
vés de porta corta-fogo leve. do bordo do piso;
§ 2.° Os vestíbulos devem atender aos se- b) ser fixado somente pela sua face inferior;
guintes requisitos: c) ter largura máxima de 6cm;
a) ter o piso no mesmo nível do piso dos pa- d) estar afastado, no mínimo, 4cm, da face da
vimentos internos do prédio e da caixa da escada parede.
enclausurada à prova de fumaça; Parágrafo único. Os espaços ocupados pelos
b) ser ventilado por duto ou por janela abrin- corrimãos e respectivos afastamentos estarão
do diretamente para o exterior. compreendidos na largura útil da escada.
Art. 185. A abertura para ventilação perma- Art. 192. As rampas poderão substituir as es-
nente por duto deve atender aos seguintes requisi- cadas, desde que sejam cumpridas os mesmos
tos: requisitos aplicáveis à escada, e mais:
a) estar situada junto ao teto; I - as rampas terão uma inclinação de, no
b) ter área efetiva mínima de 0,7 m² e largu- máximo, 12%;
ra mínima de 1,2 m. II - as rampas deverão apresentar o piso re-
Art. 186. A abertura para ventilação perma- vestido de material antiderrapante e serem provi-
nente por janela deve atender aos seguintes re- das de corrimão.
quisitos: Art. 193. As saídas de edificações deverão
a) estar situada junto ao teto; ser sinalizadas com indicação clara no sentido de
b) ter área efetiva mínima de 0,82 m² e lar- saída.
gura mínima de 1,2 m; Parágrafo único. A sinalização deverá conter
c) estar situada a mais de 16 m de qualquer a palavra SAÍDA, ESCAPE ou SEM SAÍDA, e uma
abertura na mesma fachada do próprio prédio ou seta indicando o sentido (figura 28).
de prédios vizinhos que possam constituir eventu- Art. 194. A iluminação natural das caixas da
almente fonte de calor resultante de incêndio. escada enclausurada à prova de fumaça será obti-
Art. 187. A comunicação da antecâmara com da através da colocação de tijolos compactos de
a escada e o pavimento deverá ser protegida por vidro, atendidas as seguintes exigências:
porta corta-fogo leve. I - em paredes dando para antecâmara, sua
Art. 188. Na antecâmara não poderá ser lo- área máxima será de 1 m²;
calizado qualquer equipamento, exceto os pontos II - em paredes dando para o exterior, sua
de iluminação. área máxima será de 50 cm².
Art. 189. Os dutos de ventilação devem a- Parágrafo único. Não será permitida a colo-
tender aos seguintes requisitos: cação de tijolos compactos de vidro nas paredes
a) ter suas paredes resistentes ao fogo por da escada contíguas ao corpo do prédio.
duas horas; Art. 195. As edificações de que trata o inciso
b) ter somente aberturas na parede comum IV do artigo 12 serão providas de sistema elétrico
com os vestíbulos, nas condições das alíneas "a", ou eletrônico de emergência a fim de iluminar
"b" e "c", do § 1.° do artigo 184; todas as saídas, setas e placas indicativas, dotado
c) ter as dimensões mínimas, assinaladas em de alimentador próprio e capaz de entrar em fun-
planta, de vão livre, de 1,2 m x 0,7 m; cionamento imediato, tão logo ocorra interrupção
d) elevar-se no mínimo 1 m acima de qual- no suprimento de energia da edificação.
quer cobertura, podendo ser protegidos contra Art. 196. As saídas convencionais, a saída fi-
intempéries, na sua parte superior, por qualquer nal e seus meios complementares, em toda e
material; qualquer edificação, deverão permanecer livres e
e) ter, pelo menos, em duas faces acima da desimpedidos, não podendo, definitivamente, ser
cobertura, venezianas de ventilação com área ocupados para fins comerciais ou de propaganda,
mínima de 1 m² cada; servir como depósitos, vitrinas, mostruários ou
f) não ser utilizados para localização de equi- outros fins.
pamentos ou canalizações. Art. 197. As portas dos locais de reunião a-
Art. 190. Além das escadas enclausuradas à brirão sempre no sentido do trânsito de saída.
prova de fumaça, serão admitidas escadas privati- Parágrafo único. As portas referidas neste
vas abertas ou outros meios de acesso, construí- artigo, ao abrirem, não poderão diminuir a largura
dos em material incombustível, dentro da área efetiva da saída a uma dimensão menor que a
privativa das unidades, interligando-se num má- largura mínima exigida.
ximo de três pavimentos superpostos.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 198. Todas as portas de acesso à escada VII - janelas.
enclausurada serão do tipo corta-fogo leve e, no Parágrafo único. Os meios complementares
que for aplicável, obedecerão às especificações da de escape serão exigidos, a critério do Corpo de
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Bombeiros, sempre que se fizerem necessários.
Art. 199. As portas terão as seguintes largu-
ras normalizadas: CAPÍTULO XX
I - 0,9 m, valendo por uma unidade de pas-
sagem; Proteções diversas - estruturas metálicas.
II - 1,4 m com duas folhas de 0,7 m, valendo
por duas unidades de passagem; Art. 204. As medidas de proteção contra in-
III - 1,8 m com duas folhas de 0,9 m, valen- cêndio, nas edificações providas de estrutura me-
do três unidades de passagem. tálica, serão objeto de projeto especial.
Art. 200. As portas do tipo corta-fogo leve, Art. 205. Entre os vãos de iluminação de dois
deverão ser providas de dispositivos mecânicos e pavimentos consecutivos, deverá haver um ele-
automáticos de modo a permanecerem fechadas, mento construtivo resistente ao fogo, com um
porém destrancadas. mínimo de 1m de altura, de 0,15m de espessura
Art. 201. As portas das salas com capacidade de concreto ou 0,25 m de alvenaria (inclusive re-
acima de duzentas pessoas deverão ter ferragens vestimento). Por conveniência arquitetônica, pode-
do tipo antipânico, com as seguintes característi- rá haver acabamento externo para este elemento
cas: construtivo, em painéis ou revestimento não-
I - serem acionadas por um peso inferior a 5 combustível de qualquer natureza.
kg; Art. 206. Nas edificações em centro de terre-
II - terem a barra de acionamento colocada no com altura superior a 43m, contados acima de
entre 0,9m e 1,1m, acima do piso. nível da soleira do pavimento de acesso, será o-
Art. 202. Os poços dos elevadores das edifi- brigatório que a laje correspondente ao teto do
cações deverão ser separados do corpo principal último pavimento tenha um beiral ao longo de
do edifício por paredes de alvenaria de 25 cm de todas as fachadas e que exceda de 0,8 m o plano
espessura ou de concreto, com 15 cm, com portas vertical das mesmas.
corta-fogo, leves e metálicas, nas aberturas. § 1.º Quando o último pavimento for afastado
§ 1.° Em cada pavimento, acima do espelho do plano da fachada, o beiral deverá existir tam-
do botão de chamada de cada elevador, haverá a bém na laje correspondente ao teto do penúltimo
indicação: EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE O pavimento e nas mesmas condições.
ELEVADOR, DESÇA PELA ESCADA, em letras em § 2.º A última laje, que deverá ser provida de
cor vermelha fosforescente. isolamento térmico e impermeabilizada, apresentará
§ 2.° Todos os elevadores deverão ser dota- superfície plana e nivelada.
dos de: Art. 207. A área plana e nivelada referida no
a) comando de emergência para ser operado § 2.° do artigo anterior poderá constituir a cober-
pelo Corpo de Bombeiros, em caso de incêndio, de tura da casa de máquina, a caixa-d’água superior,
forma a possibilitar a anulação das chamadas exis- ambas niveladas, e os acessos, sendo atingida por
tentes; escada do tipo "marinheiro" fixa.
b) dispositivo de retomo do carro ao pavimen- § 1.º Os beirais e a área livre acima conside-
to de acesso no caso de falta de energia elétrica. rada não serão computados para fins de cálculo da
Art. 203. Meios complementares de escape taxa de ocupação e da ATE (área total da edifica-
são dispositivos, aparelhos, petrechos ou medidas ção).
destinadas a orientar o escape ou suprir possíveis § 2.º O isolamento térmico aceitável consisti-
deficiências das saídas convencionais, sendo os rá em uma camada de tijolos furados comuns,
principais: assentados entre a laje de concreto e a imperme-
I - escada escamoteável, tipo "marinheiro"; abilização.
II - escada com patamar, do tipo "marinhei- Art. 208. Os dutos de ar-condicionado e e-
ro"; xaustão mecânica, passagens de tubulações hi-
III - escada externa, simples, tipo "marinhei- dráulicas, elétricas, de vapor, monta-carga e de-
ro"; mais dutos congêneres serão objeto de proteção
IV - escada interna, do tipo "marinheiro", especial, por meio de septos ("dampers" ou outro
simples, com prumadas diferentes de um pavi- tipo de proteção adequado).
mento para outro;
V - passarela metálica, fixa ou móvel, interli-
gando pavimento ou coberturas de edificações;
VI - tubo de salvamento;

452
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO XXI cometerem infrações às disposições deste código,
independentemente das penalidades previstas pela
Da instalação e conservação dos dispositivos legislação federal, ficarão sujeitos a multas que
de prevenção contra incêndio variarão de 5 a 15 UFERJ de acordo com a gravi-
dade da falta cometida, além de penas de suspen-
Art. 209. São responsáveis pelas instalações são e cancelamento da inscrição, a critério do Cor-
preventivas de incêndio e pela respectiva conservação po de Bombeiros.
os proprietários, síndicos ou aqueles que, devida-
mente inscritos no Corpo de Bombeiros, assumam CAPÍTULO XXII
a responsabilidade correspondente.
Art. 210. As aplicações ou tratamentos com Instalações fixas especiais
produtos retardantes e as instalações preventivas
contra incêndio somente serão aceitas quando Art. 216. As instalações de combate a incên-
executadas por firmas inscritas e credenciadas no dio especiais, tais como as de neblina de água,
Corpo de Bombeiros e mediante apresentação, espuma, pó químico, produtos compostos por ha-
junto com o requerimento, de certificado de res- logenação ou outros, deverão obedecer às normas
ponsabilidade e garantia, em modelo a ser estabe- brasileiras.
lecido pelo Corpo de Bombeiros. Art. 217. As instalações de alarme e detec-
Art. 211. Entende-se por conservação de ção, bem como os exaustores de fumaça, deverão
uma instalação preventiva contra incêndio, sua obedecer às normas brasileiras.
manutenção em perfeito estado, de modo que Art. 218. Os sistemas de comunicação ele-
apresente pleno funcionamento quando solicitado. trônica e automática direta com o Corpo de Bom-
Art. 212. A conservação de uma instalação beiros, através de linha privada, deverão obedecer
preventiva contra incêndio deverá ser confiada, às normas traçadas pelo Corpo de Bombeiros.
obrigatoriamente, a firmas instaladoras ou conser- Art. 219. Os dispositivos elétricos ou eletrôni-
vadoras, legalmente habilitadas. cos de emergência, de baixa voltagem, com o
Parágrafo único. Os proprietários que dispu- objetivo de informar, automática e diretamente,
serem de elementos e de pessoal habilitado, inclu- ao Corpo de Bombeiros, e de iluminar as saídas
sive profissional responsável, poderão fazer a con- convencionais, setas e placas indicativas, serão
servação das suas instalações preventivas contra dotados de alimentação de energia própria, que
incêndio, desde que devidamente autorizados pelo entre em funcionamento tão logo falte energia
Corpo de Bombeiros. elétrica na edificação.
Art. 213. A conservação de rotina deverá ser Parágrafo único. As instalações fixas especi-
feita, obrigatoriamente, em intervalos regulares, ais serão exigidas, a critério do Corpo de Bombei-
que não deverão ultrapassar três meses, e terá ros, sempre que as fizerem necessárias.
em vista manter em perfeito estado as instalações
preventivas. CAPÍTULO XXIII
Art. 214. O Corpo de Bombeiros baixará
normas para que as firmas. os engenheiros de Da fiscalização e das penalidades
segurança e projetistas autônomos registrem-se
no Corpo de Bombeiros, consoante o que determi- Art. 220. Para o cumprimento das disposições
na este código, definindo-lhes as obrigações. do presente código, o Corpo de Bombeiros deverá
Parágrafo único. As firmas instaladoras e as fiscalizar todo e qualquer imóvel ou estabelecimento
conservadoras, para se registrarem no Corpo de existente no Estado do Rio de Janeiro, e, quando
Bombeiros, deverão apresentar prova de estar necessário, expedir notificação, aplicar multa ou a
legalmente constituídas, possuir alvará, ter idonei- pena de interdição, na forma prevista neste capí-
dade técnica, possuir engenheiro ou químico in- tulo.
dustrial (para as firmas de tratamento retardante) Art. 221. Os oficiais bombeiros militares in-
e de terem feito a caução prevista, nos cofres es- vestidos em função fiscalizadora poderão, obser-
taduais, a saber: vadas as formalidades legais, vistoriar qualquer
a) na importância de 100 UFERJ, para as fir- imóvel ou estabelecimento e documentos relacio-
mas instaladoras; nados com a segurança contra incêndio e pânico.
b) na importância de 50 UFERJ, para as fir- Parágrafo único. Os oficiais bombeiros mili-
mas conservadoras; tares vistoriantes serão identificados pela carteira
c) na importância de 10 UFERJ, para os proje- de identidade do Corpo de Bombeiros.
tistas autônomos. Art. 222. Quando o imóvel habitado ou estabele-
Art. 215. As firmas instaladoras ou conserva- cimento em funcionamento não possuir o certificado
doras os seus profissionais responsáveis, quando de aprovação do Corpo de Bombeiros e for verificada

453
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
a necessidade de se adotarem medidas de segurança nado à segurança contra incêndio e pânico, para
contra incêndio e pânico, seu proprietário ou respon- outros fins que não o específico.
sável será multado entre os limites variável de 1 a 5 Art. 228. O embaraço à ação do vistoriante
UFERJ e intimado a cumprir, em prazo determinado, sujeitará o infrator à multa, de acordo com a gra-
as exigências que constarão da notificação. vidade da falta, que variará de 1 a 10 UFERJ, in-
§ 1.º Findo o prazo da notificação e verificado dependentemente das penalidades legais cabíveis
o não-cumprimento das exigências, o infrator será em cada caso, devendo a multa elevar-se para o
multado em 5 UFERJ, e o prazo da notificação dobro, na hipótese de reincidência.
prorrogado por até trinta dias.
§ 2.º Findo o prazo da prorrogação de que trata CAPÍTULO XXIV
o parágrafo anterior e novamente verificado o não-
cumprimento das exigências, o infrator será multado Disposições gerais e transitórias.
em 10 UFERJ, podendo ser o local interditado até o
cumprimento das exigências do Corpo de Bombeiros. Art. 229. Todas as instalações, materiais e
Art. 223. Quando o imóvel ou estabelecimento aparelhagem exigidos somente serão aceitos
possuir o certificado de aprovação do Corpo de quando satisfizerem as condições deste código, as
Bombeiros, e for verificado que sua instalação das normas e da marca de conformidade da ABNT
preventiva contra incêndio encontra-se incompleta (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
ou em mau estado de conservação, seu proprietá- Art. 230. Os tetos, rebaixamentos de tetos,
rio ou responsável será multado em 3 UFERJ e revestimentos, jiraus, vitrinas, divisões, tapetes,
intimado a cumprir, num prazo determinado, as cortinas, prateleiras para materiais inflamáveis ou
exigências que constarão de uma notificação. de fácil combustão serão de material incombustível.
§ 1.º Findo o prazo de notificação e verificado § 1.° São isentas das exigências deste artigo
o não-cumprimento das exigências, o infrator será as unidades residenciais.
multado em 5 UFERJ, e o prazo da notificação será § 2.° As unidades comerciais com áreas infe-
prorrogado por até trinta dias. riores a 40 m² ficam isentas das exigências acima,
§ 2.º Findo o prazo da prorrogação de que trata quanto ao jirau com área máxima de 20 m², desde
o parágrafo anterior e novamente verificado o não- que seja construído em material tratado com pro-
cumprimento das exigências, o infrator será multado duto retardante e de modo a não obstruir o acesso
em 10 UFERJ, podendo ser o local interditado até o livre a todos os pontos da unidade.
cumprimento total das exigências do CBERJ. Art. 231. Nas instalações elétricas, além do respei-
Art. 224. Se o não-cumprimento das exigências for to às normas técnicas em vigor, poderão ser feitas exi-
plenamente justificado em requerimento, o prazo da noti- gências especiais que diminuam os riscos de incêndio.
ficação poderá ser prorrogado sem aplicação de multa. Art. 232. As edificações e os estabelecimentos
Art. 225. O proprietário ou responsável que licenciados ou construídos antes da vigência deste
for notificado por motivos idênticos, num prazo código deverão atender às exigências nele contidas,
inferior a dois anos, será multado em 10 UFERJ e respeitadas as condições estruturais e arquitetônicas
intimado a cumprir, num prazo de trinta dias, as dos mesmos, podendo, a critério do Corpo de Bom-
exigências que constarão da nova notificação. beiros, as exigências comprovadamente inexeqüíveis
Parágrafo único. Findo o prazo da notificação serem reduzidas ou dispensadas e, em conseqüên-
e verificado o não-cumprimento das exigências, o cia, substituídas por outros meios de segurança.
infrator será multado em mais 10 UFERJ, podendo Art. 233. Os casos omissos deste código serão
ser solicitada a interdição do local até o total cum- resolvidos pelo Comandante-Geral do Corpo de Bom-
primento das exigências do Corpo de Bombeiros. beiros do Estado do Rio de Janeiro e a ele caberá
Art. 226. Nos casos em que o Corpo de Bom- igualmente baixar instruções para o fiel cumprimento
beiros julgar necessário, face à gravidade dos pe- do mesmo. [Publicamos, em aditamento ao presente
rigos existentes, de imediato solicitará a interdição decreto, as normas complementares expedidos, nos
do local, até o cumprimento total das exigências, termos deste artigo, pelo Comandante-Geral do Corpo
sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis. de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ver atra-
Art. 227. Nos casos de utilização indevida de vés da Portaria CBEJ n.º 2, de 29/6/1978.]
aparelhagem de segurança contra incêndio e pâni- Art. 234. Este decreto entrará em vigor no-
co, será aplicada ao infrator multa no valor de 1 venta dias após a sua publicação, revogadas as
UFERJ, independentemente de notificação e de disposições em contrário.
ação judicial a que estiver sujeito, se for o caso.
Parágrafo único. Constituirá utilização inde- Rio de Janeiro, 21 de setembro de 1976.
vida o uso dos hidrantes, da instalação preventiva
fixa ou móvel ou de qualquer outro material desti- FLORIANO FARIA LIMA

454
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO proteção de válvula e utilização na prática comer-
cial, com o peso líquido de 10kg, 20kg, 45kg, e,
GLOSSÁRIO DO CÓDIGO DE SEGURANÇA no máximo, 90kg de gás liquefeito de petróleo
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (GLP).
Concentração - Porcentagem de extrato de
Abrigo - Compartimento destinado ao acon- espuma em relação à água para dosar a pré-
dicio-namento de hidrantes e de equipamentos mistura.
de combate a incêndio. "Dampers" - Dispositivos utilizados nas tu-
Acesso - Caminho a ser percorrido pelos u- bulações, dutos ou chaminés para controlar a
suários do pavimento para alcançar a caixa de combustão pela regulagem da ventilação.
escada. Depósito - Todo e qualquer local, aberto ou
Os acessos podem ser constituídos de passa- fechado, destinado a armazenagem.
gens, corredores, vestíbulos, balcões e terraços. Depósito aberto - Todo local coberto ou
Agrupamento de edificações residenciais descoberto, tendo, no máximo, três faces fecha-
- Conjunto de duas ou mais edificações residenci- das com paredes de alvenaria.
ais de dentro de um lote. Pode ser constituído de Depósito fechado - Todo local coberto, ten-
edificações unifamiliares ou multifamiliares. do as quatro faces fechadas, com paredes de
Altura - Distância vertical tomada e medida alvenaria.
do nível da soleira do pavimento de acesso ao Depósito de filmes e filmotecas - Locais
nível do teto do pavimento habitável mais eleva- de um ou mais compartimentos, onde se arma-
do. zenam filmes de qualquer natureza e para qual-
Antecâmara - Recinto que antecede a caixa quer fim, em quantidades superior a vinte rolos
de escada enclausurada à prova de fumaça, po- de 35 mm ou volume equivalente, no caso de
dendo ser vestíbulo, terraço ou balcão, comuni- outros filmes.
cando-se com o acesso e a escada por meio de Depósito de líquido inflamável - Todo e
portas corta-fogo leves. qualquer local onde se armazena qualquer líquido
Balcão - Parte da edificação em balanço com inflamável.
relação à parede perimetral da mesma, tendo, Dique - Maciço de terra ou outro material
pelo menos, uma face para o exterior. adequado, destinado a conter os produtos prove-
Beiral - Laje em balanço, de 80 cm, situada nientes de eventuais vazamentos de tanques e
ao nível do teto do último pavimento habitável. suas tubulações.
Botijão - Recipiente de formato especial, Duto de ventilação - Espaço no interior da
equipado com válvula de fechamento automático edificação que permite, em qualquer pavimento,
e utilizado para prática comercial com o peso a saída de gases e fumaça da antecâmara da
líquido de 1 kg, 1,5 kg, 2,5 kg, 5 kg, 11 kg e, no escada para o ar livre acima da cobertura da edi-
máximo, 13 kg de gás liquefeito de petróleo ficação.
(GLP). Edificação - Construção destinada a abrigar
Canalização - Tubos destinados a conduzir qualquer atividade humana, materiais ou equi-
água para alimentar os equipamentos de comba- pamentos.
te a incêndio. Edificação residencial - Aquela destinada
Carreta - Dispositivo sobre o qual é montado ao uso residencial.
o extintor não-portátil. Edificação residencial unifamiliar - Aque-
Castelo-d’água - Reservatório de água ele- la que abriga apenas uma unidade residencial.
vado e localizado, geralmente, fora da projeção Edificação residencial multifamiliar -
da construção, destinado a abastecer uma edifi- Conjunto de duas ou mais unidades residenciais
cação ou grupamento de edificações. em uma só edificação.
Central de espuma - Local onde se situam Edificação residencial permanente - Edifi-
as bombas, aparelhos dosadores e/ou geradores cação de uso residencial constituída, no mínimo,
de espuma, suprimento de espuma, registros de de dois compartimentos habitáveis, um banheiro
controle, etc., destinados a pôr em funcionamen- e uma cozinha. Nas edificações mistas, a área de
to o sistema de espuma para instalação fixa. uso residencial constitui uma edificação residen-
Certificado de aprovação - Documento ex- cial.
pedido pelo Corpo de Bombeiros, dando a apro- Edificação residencial transitória - Hotéis,
vação do cumprimento de todas as exigências motéis e congêneres.
constantes do laudo original. Edificação residencial coletiva - Aquela na
Cilindro – Recipiente especial de forma ci- qual as atividades residenciais desenvolvem-se
líndrica ou aproximadamente cilíndrica, equipado em compartimento de utilização coletiva (dormi-
com válvula de fechamento manual, dispondo de tórios, salões de refeições e instalações sanitárias

455
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
comuns), bem como internatos, pensionatos, Extintor não-portátil - Extintor de incêndio
asilos e congêneres. de peso superior a 20 kg, provido de rodas ou
Edificação de uso exclusivo - Edificação montado sobre carreta, para facilidade de deslo-
destinada a abrigar uma só atividade, comercial camento.
ou industrial, de uma empresa. Firmas conservadoras de sistemas de
Edificação industrial - Edificação destinada combate a incêndio - São aquelas que, devi-
à atividade fabril de peças, objetos e aparelhos, damente habilitadas e registradas no Corpo de
bem como à transformação, mistura e acondicio- Bombeiros, se encontram em condições de con-
namento de substâncias e matérias-primas e de servar as instalações de sistemas de extintores,
quaisquer outros materiais. hidrantes, chuveiros automáticos do tipo "sprin-
Edificação mercantil - Edificação destinada kler" e demais instalações especiais, assim como
às atividades de comércio a varejo e a atacado. fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos
Edificação comercial - Edificação destinada retardantes a incêndio. No registro constarão os
a lojas ou salas comerciais ou a ambas, e na qual tipos de instalações para os quais a firma se re-
unicamente as dependências do projeto são utili- gistrou. Essas firmas deverão ter um engenheiro
zadas para uso residencial. de segurança, registrado no Ministério do Traba-
Edificação para reunião de público - Edifi- lho, como responsável técnico.
cação destinada a congregar pessoas para diver- Firmas instaladoras de sistemas de com-
sas atividades. bate a incêndio - São aquelas que, devidamente
Edificação mista - Edificação destinada a habilitadas e registradas no Corpo de Bombeiros,
abrigar atividades de usos diferentes. se encontram em condições de projetar, instalar
Edificação hospitalar - Edificação destinada e conservar as instalações de sistemas de hidran-
a receber, para diagnóstico e tratamento, pesso- tes, chuveiros automáticos do tipo "sprinkler" e
as que necessitam de assistência médica diária e demais sistemas especiais, assim como fabricar
cuidados constantes de enfermagem, em regime e/ou aplicar os tratamentos de produtos retar-
de internação, ao mesmo tempo que recebe, para dantes a incêndio. No registro constarão os tipos
idênticos objetivos de diagnósticos e tratamento, de instalações para os quais a firma se registrou.
pacientes em regime de ambulatório. Essas firmas deverão ter um engenheiro de segu-
Edificação laboratorial - Edificação que a- rança, registrado no Ministério do Trabalho, como
briga um conjunto de serviços devidamente equi- responsável técnico.
pado e onde se exercem atividades no campo de Galpão - Edificação destinada a uso industri-
aplicação de processos terapêuticas ou industri- al ou comercial, constituída por cobertura apoiada
ais. em paredes ou colunas, cuja área é fechada, par-
Edifício público - Edificação na qual se e- cial ou totalmente, em seu perímetro.
xercem atividades de governo, administração, Garagem - Área coberta para guarda indivi-
prestação de serviços públicos, etc. dual ou coletiva de veículos. Quando construída
Edifício-garagem - Aquele que, dotado de inteiramente abaixo do nível do meio-fio ou e-
rampas ou elevadores, se destina, exclusivamen- mergindo no máximo 1 m acima daquele nível, é
te. A estacionamento de veículos. chamada subterrânea.
Escada enclausurada - Escada que apre- Gases liquefeitos de petróleo (GLP) -
senta a caixa envolvida por paredes resistentes a Produtos constituídos, predominantemente, pelos
quatro horas de fogo e separado da área comum seguintes hidrocarbonetos: propano, propeno,
por porta corta-fogo leve. butano e buteno.
Escada enclausurada à prova de fumaça Hidrante (tomada de incêndio) - Ponto de
- Escada enclausurada provida de antecâmara. tomada de água provido de registro de manobra
Escape - Ato de alguém se salvar dos peri- e união tipo engate rápido.
gos de incêndio, pânico ou qualquer risco de vida. Hidrante de passeio (hidrante de recal-
Através de saídas convencionais e dos meios que) - Dispositivo instalado na canalização pre-
complementares de salvamento. ventiva, destinado à utilização pelas viaturas do
Extrato de espuma - Concentrado destina- Corpo de Bombeiros.
do à formação de espuma. Hidrantes urbanos - Aparelhos instalados
Extintor de incêndio - Aparelho carregado na rede de distribuição de água da cidade.
com agente extintor destinado ao combate imedi- Hotel - Edificação residencial multifamiliar
ato ao incêndio em seu início. transitória, cujo acesso é controlado por serviços
Extintor portátil - Extintor de incêndio de de portaria.
peso inferior a 20 kg e que pode ser deslocado Instalação centralizada - Instalação desti-
manualmente sem auxílio de qualquer dispositi- nada a atender a vários consumidores em con-
vo.

456
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
junto, utilizando central de armazenamento e Pavimento ou parada - Conjunto de áreas
tubulação para distribuição. cobertas ou descobertas em uma edificação, situ-
Instalação de dióxido de carbono - Insta- ada entre o plano de um piso e um teto imedia-
lação de operação automática ou manual, que tamente superior, quer seja no subsolo, ao nível
emprega dióxido de carbono como agente extin- do terreno ou em planos elevados.
tor. A extinção poderá ser feita por inundação Pavimento de acesso - Pavimento ao nível
total do ambiente ou por aplicação local. da RN (referência de nível) que determina o ga-
Instalação doméstica - Instalação cujo re- barito para edificação.
cipiente tem capacidade de carga individual não Pavimento de estacionamento - Pavimen-
superior a 45 kg e que é destinada a atender a to, coberto ou descoberto, destinado à guarda de
consumo mensal até 200 kg. veículos. Pode ser o pavimento de acesso.
Instalação especial - Instalação cujo reci- Pavimento de uso comum (pilotis) - Pa-
piente tem capacidade de carga individual não vimento aberto, destinado a dependência de uso
superior a 200 kg e que se destina a atender a comum, situado ao nível do meio-tio ou sobre a
consumo mensal até 600 kg. parte da edificação de uso comercial. Pode ser
Instalações fixas especiais - Instalações destinado a estacionamento.
destinadas a suprir possíveis deficiências encon- Piso - Superfície interior e inferior dos com-
tradas no avanço constante da tecnologia no ra- partimentos de uma edificação.
mo da segurança contra incêndio. Ponto de venda - Local onde se armazenam
Instalação fixa de espuma - Instalação recipientes que contêm gases liquefeitos de pe-
completa para conduzir espuma ou pré-mistura tróleo (GLP) para efeito de venda ou demonstra-
de uma central para os locais a proteger. ção de aparelhos de utilização.
Instalação industrial - Instalação que utili- Porta corta-fogo leve - Porta cuja constru-
za tanques de armazenamento com capacidade ção respeita as especificações da EB-315 da
unitária em água superior a 500 litros, para servir ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
a um só consumidor, e que se destina a atender Posto de abastecimento - Estabelecimento
a consumo mensal superior a 600 kg. ou instalação destinado à distribuição interna ou
Lance de escada - Trecho de escada com- à venda, a varejo, de combustível e lubrificantes,
preendido entre dois pavimentos sucessivos. para qualquer fim.
Laudo de exigência - Documento expedido Posto-garagem - Estabelecimento que e-
pelo Corpo de Bombeiros, onde constam todas as xerce as atividades dos postos de abastecimento
exigências relativas à segurança contra incêndio e de serviços, possuindo, paralelamente, áreas
e pânico, na forma estabelecida neste código. cobertas de até dois pavimentos destinados ao
Loja - Edificação, ou parte desta, destinada abrigo e guarda de veículos, e que não for consi-
ao exercício de uma atividade comercial, industri- derado edifício-garagem pelo Corpo de Bombei-
al ou de armazenagem, geralmente abrindo para ros.
o exterior (lote ou logradouro) ou para uma gale- Unidade de saída - Largura mínima neces-
ria. sária para passagem de uma fila de pessoas que
Mangueira - Condutor flexível para conduzir é fixada em 60cm.
água do hidrante ao esguicho. Vestíbulo - Antecâmara com ventilação ga-
Meio-fio - Arremate entre o plano do pas- rantida por duto ou janela para o exterior.
seio e o da pista de rolamento de um logradouro. Vistoria - Diligência efetuada por oficial
Motel - Hotel onde o abrigo de veículos, a- bombeiro militar com a finalidade de verificar as
lém de corresponder ao número de compartimen- condições de segurança contra incêndio e pânico
tos para hóspedes, é contíguo a cada um deles. de uma edificação.
Nível do meio-fio - Nível de referência to- Posto de serviço - Estabelecimento que, a-
mado da linha do meio-fio, em um ou mais pon- lém de exercer as atividades do posto de abaste-
tos, que informará o perfil do logradouro. cimento, oferece serviços de lavagem e/ou lubri-
Nível de soleira - Nível de referência toma- ficação de veículos.
do em relação ao nível do meio-fio ou à RN (refe- Recipiente estacionário - Recipiente com
rência de nível) do logradouro, considerado no capacidade superior a 250 litros.
eixo do terreno. Recipiente transportável - Recipiente com
Ocupação - Utilização a que se destina a e- capacidade igual ou inferior a 250 litros.
dificação. Rede de chuveiros automáticos do tipo
Parede resistente ao fogo - Parede que "sprinkler" - Instalação hidráulica de combate a
resiste ao fogo sem sofrer colapso pelo tempo incêndio, constituída de reservatório, canaliza-
mínimo determinado. ções, válvulas, acessórios diversos e "sprinklers".

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rede de espuma - Instalação hidráulica de Saída final - Parte da edificação que fica en-
combate a incêndio que atua mediante comando, tre a caixa da escada e a via pública, ou área
para lançamento de espuma. externa em comunicação com esta.
Rede de hidrantes (canalização) - Insta- Sala comercial - Unidade de uma edifica-
lação hidráulica predial de combate a incêndio ção, destinada às atividades de comércio, negó-
para ser manuseada pelos ocupantes das edifica- cios ou das profissões liberais, geralmente abrin-
ções, até a chegada do Corpo de Bombeiros. do para circulações internas dessa edificação.
Rede preventiva - Canalização utilizada na Setor - Área protegida por um certo número
indústria. de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler".
Registro de bloqueio - Registro colocado Sistema de emergência - Conjunto de dis-
na rede de alimentação dos hidrantes, para fe- positivos que visa a orientar a fuga.
chamento no caso de reparo. Sobreloja - Pavimento situado sobre a loja,
Registro de manobra - Registro destinado com acesso exclusivo através desta e sem nume-
a abrir e fechar o hidrante. ração independente.
Reserva técnica de incêndio - Volume de Subsolo - Pavimento situado abaixo do pa-
água do reservatório, previsto para combate a vimento de acesso, podendo se semi-enterrado.
incêndio. Terraço - Parte da edificação não em balan-
Reservatório - Compartimento destinado ao ço, limitada pela parede perimetral do edifício,
armazenamento de água. tendo pelo menos uma face aberta para o exteri-
Requinte - Pequena peça de metal, de for- or ou área de ventilação.
ma cônica, tendo fios de rosca na parte interna Teto - Superfície interior e superior dos com-
da base, pelos quais são atarrachados na ponta partimentos de uma edificação.
do esguicho. É o aparelho graduador e aperfeiço- União tipo engate rápido (junta "storz")
ador do jato. - Peça
"Sprinkler" (chuveiro automático) - Peça destinada ao acoplamento de equipamentos por
dotada de dispositivo sensível à elevação de tem- encaixe de um quarto de volta.
peratura e destinado a espargir água sobre um Unidade extintora - Unidade-padrão con-
incêndio. vencionada para um determinado agente extin-
Saída - Caminho contínuo, de qualquer pon- tor.
to da edificação à área livre, fora do edifício, em Unidade residencial - Edificação constituída
conexão com logradouro. de, no mínimo, dois compartimentos habitáveis,
um banheiro e uma cozinha.

DIMENSÃO DO PAPEL PARA O PROJETO


TAMANHO MÁXIMO

891

29T

25 105
1320
TAMANHO MÍNIMO

197

396
CBC: AS DIMENSÕES ESTÃO EM MILÍMETRO

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PORTARIA CBERJ N.º 2, DE 29 DE JUNHO DE 1978. Art. 5.° O painel das chaves do sistema elé-
trico dos elevadores será instalado no pavimento
Baixa instruções para execução do Decreto de acesso, ao lado dos demais painéis, em sepa-
n.º 897, de 21 de setembro de 1976. - Código rado, tendo a respectiva porta o símbolo conven-
de Segurança Contra Incêndio e Pânico cional de eletricidade e a palavra ELEVADORES
(COSCIP). fosforescentes.

O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Seção II


do Estado do Rio de Janeiro, no uso da atribuição
que lhe confere o artigo 233 do Decreto n.º 897, Da apresentação dos projetos de elevadores
de 21 de setembro de 1976, resolve baixar instru-
ções complementares ao Código de Segurança Art. 6.º Os projetos esquemáticos de eleva-
Contra Incêndio e Pânico: dor, para aprovação pelo Corpo de Bombeiros,
deverão dar entrada nesse órgão, acompanhados
CAPÍTULO I da respectiva documentação, plantas arquitetôni-
cas e demais exigências processuais, contendo:
Disposições sobre elevadores I - dimensionamento e corte vertical dos po-
ços dos elevadores, mostrando as portas dos
Seção I vãos;
II - plantas baixas das casas de máquina e de
Dos dispositivos de segurança contra incêndio e polias previstas;
pânico em elevadores III - declaração do engenheiro responsável
pela instalação do elevador de que o projeto es-
Art. 1.° Todos os elevadores deverão possuir quemático atende às disposições do Decreto n.º
o sistema energético independente da alimentação 897, de 21 de setembro de 1976, e desta portaria,
geral da edificação. bem como às normas da ABNT.
Parágrafo único. Em qualquer edificação, o Parágrafo único. Na planta baixa, no pavi-
sistema de que trata este artigo deverá ser ligado mento de acesso, deverá constar a provável locali-
anteriormente à chave geral. zação do painel de comando de que trata o artigo
Art. 2.° Nas casas de máquina dos elevadores 4.° da presente portaria.
serão exigidos extintores de gás carbônico (CO2)
de 6 kg, na razão de um extintor para cada con- CAPÍTULO II
junto de dois motores.
Art. 3.º Não serão aceitos projetos de instala- Dispositivos sobre ventilação mecânica e
ção de elevadores em desacordo com as especifi- condicionamento de ar
cações da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas). Seção I
Art. 4.º A fim de possibilitar, a qualquer mo-
mento, a localização dos elevadores e a neutrali- Dos dispositivos de segurança contra incêndio e
zação de outras chamadas, exigir-se-á, em toda pânico nos sistemas de ventilação mecânica e de
edificação, painel de comando que satisfaça os condicionamento de ar
seguintes requisitos:
I - ser instalado no pavimento de acesso; Art. 7.° Os dispositivos de fechamento auto-
II - situar-se o mais próximo possível dos bo- mático - septos ("dampers") - de que trata o arti-
tões de chamada dos elevadores; go 208 do Decreto n.º 897, de 21 de setembro de
III - ser protegido através de porta de vidro 1976, deverão ser exigidos nos seguintes casos:
com fechadura; I - nos ramais de dutos de insuflação ou re-
IV - possuir dispositivo de retorno e bloqueio torno que tenham intercomunicação com outros
dos carros no pavimento de acesso, anulando as pavimentos;
chamadas existentes, de modo que as respectivas II - nos trechos de dutos que se comuniquem
portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fe- com áreas de periculosidade com inflamável.
chamento das portas dos vãos do poço nos demais Art. 8.º Os dutos e equipamentos deverão ser
pavimentos; isolados termicamente com materiais considerados
V - figurar no vidro do painel, em letras vermelhas incombustíveis ou com velocidade nula de propa-
fosforescentes a inscrição ELEVADORES-EMERGÊNCIA; gação de chamas.
VI - as chaves e os botões do painel deverão Art. 9.º São dispensados da instalação dos
ter inscrições alusivas à sua finalidade. dispositivos previstos na presente seção os siste-

470
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
mas de exaustão mecânica dos sanitários de qual- com 15 cm, com acabamento ou em cerâmica,
quer edificação. azulejo ou material similar;
VII - as lajes do teto e do piso com espessura
Seção II mínima de 10 cm e 15 cm, respectivamente, serão
em concreto armado, devendo o piso ser imper-
Da apresentação dos projetos de ventilação mecâ- meabilizado com acabamento cimentado ou em
nica e de condicionamento de ar cerâmica, ladrilho ou material similar;
VIII - a drenagem de águas será feita atra-
Art. 10. Os projetos de ventilação mecânica e vés de ralo, com as dimensões mínimas de 10cm
de condicionamento de ar, para aprovação pelo X 10 cm, com tubulação de diâmetro mínimo de 1"
Corpo de Bombeiros, deverão dar entrada nesse (uma polegada);
órgão, acompanhados da respectiva documentação, IX - a iluminação da casa de máquinas será
plantas arquitetônicas e demais exigências processuais, feita por lâmpada em luminárias à prova de umi-
contendo: dade, apresentando nível de iluminação igual a
I - plantas baixas e corte vertical dos siste- 200 lx (duzentos lux);
mas, com a localização dos septos ("dampers"); X - as bombas serão aparafusadas em peças
II - declaração do engenheiro responsável pe- chumbadas sobre base de concreto armado com
la instalação do sistema de ventilação mecânica ou altura mínima de 7 cm.
de condicionamento de ar, nas quatro vias da
memória descritiva, de que o projeto atende às Seção III
disposições do Decreto n.º 897, de 21 de setem-
bro de 1976, e desta portaria, bem como às nor- Das exigências
mas da ABNT.
Art. 13. Para atender às normas de seguran-
CAPÍTULO III ça contra incêndio e pânico, previstas no Código
de Segurança Contra Incêndio e Pânico, a constru-
Casa de máquinas de incêndio ção das casas de máquinas de incêndio obedecerá
às seguintes exigências:
Seção I I – externamente e junto à porta, deverá ser ins-
talado um extintor de gás carbônico (CO2) de 4kg;
Disposição preliminar II - na casa de máquinas de incêndio só será
permitida a passagem de prumadas específicas do
Art. 11. As casas de máquinas de incêndio, sistema preventivo fixo da edificação;
de que trata o presente capítulo, deverão figurar III - o acesso à casa de máquinas de incêndio
nas plantas arquitetônicas das edificações. não poderá ser feito por "halls" ou cômodos habi-
tados e quando feito através de escadas esta de-
Seção II verá ser fixa e fabricada com material incombustí-
vel;
Das especificações IV - a instalação elétrica deverá ser embutida,
à prova de umidade;
Art. 12. As bombas de incêndio dos sistemas V - a casa de máquinas de incêndio deverá ser
preventivos fixos, previstas no Código de Segu- construída o mais próximo possível da caixa-d’água;
rança Contra Incêndio e Pânico, serão obrigatórias VI - a iluminação será independente da rede
em casas de máquinas de incêndio, obedecendo às elétrica geral da edificação, como o previsto para
seguintes especificações: as bombas elétricas no artigo 44 do Código de
I - dimensões mínimas de 1,5 m x 1,5 m; Segurança Contra Incêndio e Pânico;
II - altura mínima de 2 m; VII - externamente e junto à porta, deverá ser
III - os pisos, as paredes e a cobertura serão instalado o interruptor, e internamente deverá ser
de materiais incombustíveis; colocada uma tomada simples de corrente elétrica;
IV - a porta, do tipo corta-fogo, com dimensões VIII - o dispositivo de alarme das bombas de
mínimas de 0,6 x 1,8 m, deverá abrir para fora; incêndio, previsto no artigo 45 do Código de Segu-
V - o basculante, com dimensão mínima igual rança Contra Incêndio e Pânico, deverá soar, em
a um sexto da área do piso da casa de máquinas, princípio, na portaria, podendo ser em outro local,
e batentes em vidro, deverá dar para o exterior, escolhido segundo a classificação da edificação;
não se confrontando com aberturas; IX - todos os equipamentos elétricos da casa de
VI - as paredes poderão ser de alvenaria de máquinas de incêndio serão à prova de umidade;
tijolo, com 25 cm de espessura, ou de concreto, X - na parte superior da face externa da porta
será afixada a inscrição MÁQUINAS DE INCÊNDIO,

471
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
em letras vermelhas fosforescentes, de 1 cm de de Segurança Contra Incêndio e Pânico, na cons-
traço e altura de 5 cm. trução dos prismas verticais para prumadas de
incêndio ("shaft") o instrumental de manobra e
CAPÍTULO IV controle do sistema preventivo de cada pavimento
deverá localizar-se no interior do prisma, com
Prisma vertical para prumadas de incêndio exceção dos instrumentos específicos dos abrigos,
("SHAFT") a que se refere o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico.
Seção I § 1.º O acesso ao instrumental instalado no
prisma será feito, alternativamente:
Disposições preliminares 1 - pelo abrigo das mangueiras, através de
abertura com largura de 50 cm e altura mínima de
Art. 14. Para atender ao disposto no artigo 208 40 cm; ou
do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, 2 - através de uma abertura específica, dota-
no tocante às passagens de tubulações hidráulicas e da de porta, com largura de 50 cm e altura míni-
elétricas dos sistemas preventivos fixos, será exigida ma de 40 cm, devendo a face superior da abertura
a construção de prisma vertical para as prumadas de situar-se no máximo a 1,8 m do piso.
incêndio (shaft"), nas edificações em que haja rede § 2.º Na hipótese do inciso I do parágrafo anteri-
de chuveiros automáticos do tipo "sprinkler", desde or, o prisma será secionado transversalmente ao
que as prumadas vazem os pavimentos. nível da borda inferior do abrigo das mangueiras,
Parágrafo único. Esta exigência poderá ser com material incombustível, de preferência em
estendida em casos especiais, a critério do Corpo gesso, e, na outra hipótese, a seção deverá ficar
de Bombeiros, às edificações dotadas de outros no máximo 30cm abaixo da borda inferior da aber-
sistemas preventivos aprovados pela corporação. tura.
Art. 15. O prisma vertical para as prumadas
de incêndio ("shaft") será construído na parte pos- CAPÍTULO V
terior ou ao lado dos abrigos de equipamentos de
combate a incêndio e conterá: Disposições gerais
I - tubulações e acessórios da rede de chuvei-
ros automáticos; Art. 19. Os abrigos de que trata o artigo 28
II - tubulação e acessórios da canalização do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico
preventiva; deverão ser construídos em alvenaria de tijolo,
III - tubulação e acessórios do dreno da rede alumínio, chapa metálica tratada ou fibra de vidro.
de chuveiros automáticos; Art. 20. Esta portaria entrará em vigor na da-
IV - tubulações e acessórios de sistemas pre- ta de sua publicação, revogadas as disposições em
ventivos elétricos ou eletrônicos. contrário.
Art. 16. Os prismas verticais para prumadas
de incêndio ("shaft") deverão figurar nas plantas Rio de Janeiro, 29 de junho de 1978.
arquitetônicas das edificações.
Evaristo Antônio Brandão Siqueira
Seção II Comandante-Geral do CBERJ

Das especificações [Publicada no "Diário Oficial" do Estado do Rio


de Janeiro, de 4/8/1978.]
Art. 17. Os prismas verticais para prumadas
de incêndio ("shaft"), de que trata o presente ca- ____________
pítulo, serão construídos obedecendo às seguintes
especificações:
I - espaço útil com dimensões mínimas de: DECRETO N.º 5.456, DE 26 DE MAIO DE 1972.
1 - largura: 50 cm;
2 - profundidade: 25 cm. Delimita áreas de proteção à paisagem das
encostas das pedras dos Dois Irmãos e da
Seção III Gávea, estabelece condições de edificações
nestas áreas, e dá outras providências.
Das exigências
[O Regulamento de Zoneamento apenso
Art. 18. Para atender às normas de seguran- ao Decreto “E” n.º 3.800/70, foi revogado pe-
ça contra incêndio e pânico, previstas no Código lo Decreto n.º 322, de 03/03/1976, que tam-

472
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
bém expediu o regulamento atualmente em Rio de Janeiro, 26 de maio de 1972; 84.º da
vigor.”] República e 13.º do Estado da Guanabara.

O Governador do Estado da Guanabara, nas A. DE P. CHAGAS FREITAS


suas atribuições legais, e considerando que o Con-
selho Superior de Planejamento Urbano, em sua [Publicado no “Diário Oficial” do Estado da
reunião de 15 de maio de 1972, decidiu transfor- Guanabara, de 26/05/1972.]
mar em resolução, sob o n.º 3/72, o seu Projeto
de Resolução n.º 2/72, publicado no “Diário Ofi- __________
cial” de 17 de março de 1972;
considerando que o texto da Resolução n.º
3/72, publicado no “Diário Oficial” de 16 de maio de DECRETO “E” N.º 5.457, DE 26 DE MAIO DE
1972, incorpora sugestões recebidas pela Secretaria 1972.
Executiva do Conselho e por este acolhidas;
considerando a recomendação constante da Delimita área de proteção à paisagem da
referida resolução, bem como o disposto no Decre- Lagoa Rodrigo de Freitas, estabelece condições
to “E” n.º 5.421, de 17 de maio de 1972, decreta: de edificações nesta área, e dá outras
Art. 1.º São consideradas de proteção paisa- providências.
gística, mantidos os usos do solo e demais deter-
minações do Regulamento de Zoneamento (RZ) do [O Regulamento de Zoneamento em vi-
Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970: gor — incluído neste livro — é o aprovado
a) área na encosta da Pedra dos Dois Irmãos pelo Decreto n.º 322, de 03/03/1976.]
constituída pelo trecho ZT-1 (zona turística 1),
desde a Avenida Visconde de Albuquerque e seu O Governador do Estado da Guanabara, no
limite com ZR-2 e ao longo da Avenida Niemeyer uso de suas atribuições legais, e considerando que
até o encontro desta com a Avenida Litorânea, o Conselho Superior de Planejamento Urbano, em
seguindo deste ponto apenas pelo lado par daque- sua reunião de 15 de maio de 1972, decidiu trans-
la até o Largo da Macumba; formar em resolução, sob o n.º 2/72, o seu Projeto
b) área na encosta da Pedra da Gávea consti- de Resolução 1/72, publicado no “Diário Oficial” de
tuída pelo trecho de ZT-1 (zona turística 1) com- 17 de março de 1972;
preendido pela Estrada do Joá, desde seu cruza- considerando que o texto da Resolução n.º
mento com a Rua Jornalista Costa Rego até seu 2/72, publicado no “Diário Oficial” de 16 de maio
final, incluindo todos os logradouros no lado ímpar de 1972, incorpora sugestões recebidas pela Se-
daquela, no promontório do Joá. cretaria Executiva do Conselho e por este acolhi-
Art. 2.º Nas áreas descritas no artigo 1.º, as das;
edificações terão sua altura limitada a no máximo considerando a recomendação constante da
dois pavimentos e ocuparão, em projeção, no má- referida resolução, bem como o disposto no Decre-
ximo 10% da área do lote. to “E” n.º 5.421, de 17 de maio de 1972, decreta:
§ 1.º Para efeito de contagem de número de Art. 1.º São consideradas de proteção paisa-
pavimentos, excluem-se apenas os “pilotis” e os gística, mantidos os usos do solo e demais deter-
subsolos. minações do Regulamento de Zoneamento (RZ) do
§ 2.º Para efeito de cálculo da taxa de ocupa- Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, as
ção em lotes de terreno com área superior a mil áreas da VI RA (Lagoa) compreendidas pela totali-
metros quadrados, serão descontadas da área dade das zonas residenciais ZR-2, pelo trecho da
total as áreas dos trechos de terreno que se apre- área de ZR-3 incluída no perímetro delimitado
sentarem declividades superiores a 45º. pelas Ruas General Garzon, Pacheco Leão, Viscon-
Art. 3.º Excetuam-se do disposto no artigo de de Carandaí, Lopes Quintas, Jardim Botânico,
2.º as edificações para os seguintes usos: Fonte da Saudade, Avenidas Epitácio Pessoa e
a) hotel, cujo licenciamento nas áreas em Borges de Medeiros, assim com a zona turística
causa dependerá de decisão do Governador do ZT-1, na orla da Lagoa e Jardim do Alá.
Estado, como caso especial, ouvido o Conselho
Superior de Planejamento Urbano; [Transcreve-se o artigo 2.º com a reda-
b) residência familiar, cujo licenciamento ção aprovada pelo Decreto-lei n.º 77, de
obedecerá a condições idênticas às de ZR-1 (zona 29/04/1975.]
residencial 1).
Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na da- Art. 2.º Nas áreas descritas no artigo 1.º, as
ta de sua publicação, revogadas as disposições em edificações terão o número de pavimentos aten-
contrário. dendo às seguintes condições:

473
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I — Edificações afastadas das divisas: DECRETO “E” N.º 5.524, DE 23 DE JUNHO DE 1972.
A — poderão ter até onze pavimentos quando
a cota de soleira das edificações for menor ou Altera os artigos 9.º, 10, alínea “e”, 11, parágrafo
igual a + 10 m (mais dez metros) em relação ao único, e 19, do Regulamento de Construções e
nível médio do mar; Edificações, inclui parágrafo único no artigo
B — quando a cota de soleira for superior a + 73 do mesmo regulamento, e altera os artigos
10 m (mais dez metros) o número de pavimentos 83 e 85 do Regulamento de Licenciamento e
indicado na alínea anterior será reduzido na pro- Fiscalização, ambos aprovados pelo
porção de um pavimento para cada 5 m, ou fração Decreto “E” n.º 3.800, de 20
deste parâmetro, de diferença de nível entre a de abril de 1970.
cota de soleira e a cota de referência de + 10 m
(mais dez metros), até a cota de + 50 m (mais O Governador do Estado da Guanabara no uso
cinqüenta metros); de suas atribuições legais, decreta:
C — quando a cota de soleira for superior a + Art. 1.º O artigo 9.º, a alínea “e” do artigo
50 m (mais cinqüenta metros), as edificações não 10, o parágrafo único do artigo 11, e o artigo 19
poderão apresentar mais de dois pavimentos; do Regulamento de Construções e Edificações,
II — Edificações não afastadas das divisas: aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de
A — poderão ter até cinco pavimentos, quan- abril de 1970, passam a vigorar com as seguintes
do a cota de soleira das edificações for menor ou redações: [Ver neste livro o Regulamento citado
igual a + 10 m (mais dez metros) em relação ao com as alterações aprovadas por este decreto.]
nível médio do mar; .......................................................................
B — quando a cota de soleira for superior a + Art. 2.º Fica acrescentado ao artigo 73 do
10 m (mais dez metros), o número de pavimentos Regulamento de Construções e Edificações, apro-
indicado na alínea anterior será reduzido na pro- vado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de
porção de um pavimento para cada 20 m (vinte 1970, o seguinte parágrafo único: [Ver neste livro
metros), ou fração deste parâmetro, de diferença o Regulamento citado com as alterações aprova-
de nível entre a cota de soleira e a cota de refe- das por este decreto.]
rência de + 10 m (mais dez metros), até a cota de .......................................................................
+ 50 m (cinqüenta metros); Art. 3.º Fica acrescentada ao § 1.º do artigo
C — quando a cota de soleira for superior a + 83 do Regulamento de Licenciamento e Fiscaliza-
50 m (mais cinqüenta metros), as edificações não ção, aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20
poderão apresentar mais de dois pavimentos. de abril de 1970, a seguinte alínea: [Ver neste
§ 1.º As condições estabelecidas neste artigo livro o Regulamento citado com as alterações
aplicam-se inclusive aos lotes de esquina, com aprovadas por este decreto.]
testada para logradouros pertencentes às áreas .......................................................................
descritas no artigo 1.º, ainda que tenham testado Art. 4.º Fica acrescentada ao § 1.º do artigo
para logradouros ou trechos de logradouros delas 85 do mesmo Regulamento de Licenciamento e
excluídos. Fiscalização a seguinte alínea: [Ver neste livro o
§ 2.º O número máximo de pavimentos fixado Regulamento citado com as alterações aprovadas
por projeto aprovado (PA) ou por decreto, quando por este decreto.]
superior ao previsto neste artigo, e desde que a Art. 5.º As exigências estabelecidas no pre-
cota de soleira das edificações não seja superior a sente decreto aplicar-se-ão a todos os projetos de
+ 50 m (mais cinqüenta metros), prevalecerá, não edificações residenciais, bem como aos das demais
podendo, entretanto, ser ultrapassado. em que se preveja a construção de cozinhas, co-
Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da- pas e banheiros, ou locais onde haja previsão para
ta de sua publicação, revogadas as disposições em uso de equipamentos ou instalações de gás, mes-
contrário. mo que tais edificações estejam localizadas em
zonas ainda não servidas por gás canalizado.
Rio de Janeiro, 26 de maio de 1972; 84.º da Art. 6.º As edificações já licenciadas e com
República e 13.º do Estado da Guanabara. alvará em vigor continuam sujeitas às normas
legais e regulamentares vigentes à época de con-
A. DE P. CHAGAS FREITAS cessão das respectivas licenças, salvo no que se
refere à matéria relacionada com a segurança das
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da instalações.
Guanabara, de 26/05/1972.] Art. 7.º Este decreto entrará em vigor trinta
dias após a publicação do Regulamento Para Insta-
lações Prediais de Gás no Estado da Guanabara,
revogadas as disposições em contrário. [Decreto

474
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
“E” n.º 5.525, de 23/06/1972 (D. O.-GB, supl., de Art. 5.º Os expedientes administrativos for-
27/06/1972). Regulamento vigente: Decreto n.º mados até a data da publicação deste decreto
10.982, de 22/12/1987.] serão decididos de acordo com a legislação ante-
rior, desde que não sejam arquivados ou não cai-
Rio de Janeiro, 23 de junho de 1972; 84.º da am em perempção.
República e 13.º do Estado da Guanabara. Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
A. DE P. CHAGAS FREITAS contrário.

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da Rio de Janeiro, 23 de novembro de 1972; 84.º


Guanabara, de 27/06/1972.] da República e 13.º do Estado da Guanabara.

A. DE P. CHAGAS FREITAS
__________
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da
Guanabara, de 01/12/1972.]
DECRETO “E” N.º 5.858, DE 23 DE
NOVEMBRO DE 1972. __________

Acrescenta o documento n.º 4 e os §§ 5.º, 6.º


e 7.º ao artigo 72 do Regulamento de Licenciamento DECRETO “E” N.º 6.027, DE 02 DE FEVEREIRO
e Fiscalização, altera o § 2.º do artigo 89 do DE 1973.
mesmo regulamento, altera o artigo 99 e o
item 2 do artigo 134 do Regulamento de Regula o armazenamento, as instalações e a
Construções e Edificação, e acrescenta o aferição do peso do gás liquefeito
artigo 80 ao Regulamento de Zoneamento, de petróleo (GLP).
aprovados pelo Decreto “E” n.º 3.800,
de 20 de abril de 1970. [Ver neste livro a Lei n.º 2.770, de
19/07/1999, que dispõe sobre a proibição de
[O Regulamento de Zoneamento apenso instalação e a remoção de depósitos de gás li-
ao Decreto “E” n.º 3.800/70 foi revogado quefeito de petróleo na área urbana do muni-
pelo Decreto n.º 322, de 03/03/1976, que cípio.]
também expediu o regulamento atualmente
em vigor.] O Governador do Estado da Guanabara, no
uso de suas atribuições legais, decreta:
O Governador do Estado da Guanabara, no Art. 1.º Os depósitos para armazenamento a
uso de suas atribuições legais, decreta: granel e engarrafamento de gás liquefeito de pe-
Art. 1.º Fica acrescentado ao artigo 72 do tróleo só poderão ser localizados em zonas indus-
Regulamento de Licenciamento e Fiscalização, triais ZI-2, de acordo com o disposto no Decreto
aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, e em ilhas,
abril de 1970, o documento n.º 4 e os §§ 5.º, 6.º exceto a de Paquetá, atendidas as exigências téc-
e 7.º, com as seguintes redações: [Ver neste livro nicas do Conselho Nacional de Petróleo. [Ver nes-
o artigo 72 do Regulamento de Licenciamento e te livro o decreto citado.]
Fiscalização com as alterações introduzidas por Art. 2.º A permanência de gás envasilhado
este decreto.] em estabelecimentos comerciais, para efeito de
....................................................................... venda ou demonstração de aparelhos, deverá aten-
Art. 2.º O § 2.º do artigo 89 do Regulamento der, além das exigências do Conselho Nacional de
de Licenciamento e Fiscalização passa a vigorar Petróleo, às estabelecidas neste decreto, para os
com a seguinte redação: [Ver neste livro o artigo respectivos pontos de vendas, a saber:
89 do Regulamento de Licenciamento e Fiscaliza- a) os vasilhames ficarão obrigatoriamente si-
ção com a redação dada por este decreto.] tuados no andar térreo;
....................................................................... b) só serão permitidos vasilhames no interior
Art. 3.º O artigo 99 e o item 2 do artigo 134 de prédios utilizados também para dormitório ou
do Regulamento de Construções e Edificações pas- residência, quando houver um compartimento
sam a vigorar com as seguintes redações: [Ver especial preparado para a guarda de recipientes
neste livro os artigos 99 e 134 do Regulamento de de gás liquefeito de petróleo (GLP);
Construções e Edificações com a redação dada por c) os compartimentos especialmente prepara-
este decreto.] dos para guarda de recipientes de gás liquefeito de
....................................................................... petróleo (GLP) deverão: ter parede, piso e teto di-
475
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
mensionados por normas técnicas especializadas obedecendo às distâncias mínimas indicadas no
para resistir ao fogo por mais de duas horas; ter artigo 5.º
aberturas de ventilação, localizadas em partes altas § 6.º Em todo depósito deverá haver um lo-
e baixas, com área superior a um décimo da área cal aberto, afastado de qualquer botijão, cheio ou
das paredes e do teto, dando para o exterior do pré- vazio, já utilizado, ponto de chama, ignição ou
dio; comunicar-se com outras dependências internas calor, para onde serão transportados, em caso de
somente através de “porta corta-fogo”; ter instala- vazamento, os recipientes defeituoso.
ção elétrica correndo em eletroduto, devendo estar o § 7.º Os recipientes vazios já utilizados só
interruptor colocado fora do compartimento; não serão considerados para efeito do limite má-
d) não poderá haver guarda ou armazenamento ximo de armazenamento permitido no posto, se
de garrafas de oxigênio e de líquidos inflamáveis, até forem colocados em local separado do destinado
duzentos litros, a uma distância inferior a 3m do aos recipientes cheios, guardando as distâncias
local onde se encontrarem os recipientes de gás previstas no artigo 5.º
liquefeito de petróleo (GLP); havendo mais de du- § 8.º A soma dos botijões de 13 kg, cheios e
zentos litros de líquidos inflamáveis, a distância mí- vazios, já utilizados, ou quantidade equivalente de
nima será de 6m; gás liquefeito de petróleo (GLP) em outros tipos de
e) deverá haver um local aberto, afastado de recipientes, não poderá exceder de 30% da quan-
qualquer botijão, cheio ou vazio já utilizado e de tidade máxima de botijões cheios, permitida para
qualquer ponto de chama, ignição ou calor, para o depósito.
onde serão transportados, em caso de vazamento, § 9.º A instalação elétrica dos depósitos deve-
os recipientes defeituosos; rá ser executada de acordo com as normas técni-
f) a soma de botijões de 13 kg cheios e vazios, cas específicas.
já utilizados, não poderá exceder de treze unida- Art. 4.º No Estado da Guanabara, serão clas-
des, respeitada a quantidade máxima de 130 kg sificadas como:
de gás liquefeito de petróleo (GLP); ponto de distribuição tipo A — o local para a
g) a mesma quantidade máxima de gás lique- guarda de até 25 botijões, cheios, de 13 kg, ou
feito de petróleo (GLP), estabelecida na alínea quantidade equivalente de gás liquefeito de petró-
anterior, deverá ser observada para recipiente de leo (GLP), em outros tipos de recipiente;
capacidades superiores ou inferiores a 13 kg, limi- ponto de distribuição tipo B — o local para a
tada a quantidade máxima de recipientes vazios, guarda de até 80 botijões, cheios, de 13 kg, ou
já utilizados, a 30% do número de recipientes quantidade equivalente de gás liquefeito de petró-
cheios equivalente ao limite máximo de 130 kg. leo (GLP), em outros tipos de recipiente;
Art. 3.º O armazenamento de gás envasilha- ponto de distribuição tipo C — o local para a
do deverá atender, além das exigências para de- guarda de até 432 botijões, cheios, de 13 kg, ou
pósito, estabelecidas pelo Conselho Nacional do quantidade equivalente de gás liquefeito de petró-
Petróleo, às estabelecidas neste decreto. leo (GLP), em outros tipos de recipiente;
§ 1.º Os depósitos serão instalados em terre- ponto de distribuição tipo D — o local para a
nos planos. guarda de até 1.728, botijões, cheios, de 13 kg,
§ 2.º Os depósitos serão permitidos apenas ou quantidade equivalente de gás liquefeito de
em construção de andar único, destinada exclusi- petróleo (GLP), em outros tipos de recipiente;
vamente ao armazenamento de recipientes de gás ponto de distribuição E — o local para a guar-
liquefeito de petróleo (GLP), e, exceção feita para da de mais de 1.728 botijões, cheios, de 13 kg, ou
os pontos de distribuição tipo A, definidos no arti- de quantidade equivalente de gás liquefeito de
go 4.º, situada em centro de terreno. petróleo (GLP), em outros tipos de recipiente.
§ 3.º As paredes, o teto e o piso dos depósi- § 1.º Os pontos de distribuição tipo A poderão
tos deverão ser dimensionados segundo normas ser instalados apenas em zona portuária, zonas
técnicas especializadas para resistir ao fogo por industriais ZI-1 e ZI-2, e zonas residenciais ZR-2,
mais de duas horas. ZR-3, ZR-4, ZR-5 e ZR-6, segundo a nomenclatura
§ 4.º Deverá haver aberturas de ventilação do Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver neste livro o
para o exterior do depósito fechado, localizadas Regulamento de Zoneamento aprovado pelo De-
em partes altas e baixas das paredes, com área creto n.º 322, de 03/03/1976.]
mínima igual a um décimo da área das paredes e § 2.º Os pontos de distribuição tipo B poderão
do teto. ser instalados apenas em zona portuária, zonas
§ 5.º Os depósitos deverão ser divididos em industriais ZI-1 e ZI-2, e zonas residenciais ZR-3,
empilhamentos de, no máximo, 432 botijões de 13 ZR-4, ZR-5 e ZR-6, segundo a nomenclatura do
kg, ou quantidade equivalente de gás liquefeito de Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver neste livro o Re-
petróleo (GLP, em recipientes de outros tipos, gulamento de Zoneamento aprovado pelo Decreto
n.º 322, de 03/03/1976.]

476
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 3.º Os pontos de distribuição tipo C poderão Ponto de distribuição tipo C ................................
2m
ser instalados apenas em zonas industriais ZI-1 e Ponto de distribuição tipo D ................................
3m
ZI-2 e zonas residenciais ZR-4, ZR-5 e ZR-6, se- Ponto de distribuição tipo E ................................
3m
gundo a nomenclatura do Decreto “E” n.º
3.800/70. [Ver nota ao § 1.º] V — entre empilhamentos de botijões cheios e
§ 4.º Os pontos de distribuição tipo D poderão vazios já utilizados:
ser instalados apenas em zonas industriais ZI-1 e
ZI-2 e zona residencial ZR-6, segundo a nomen- Ponto de venda ................................ 0,5m
clatura do Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver nota ao Ponto de distribuição tipo A ................................
1m
§ 1.º] Ponto de distribuição tipo B ................................
1m
§ 5.º Os pontos de distribuição tipo E poderão Ponto de distribuição tipo C ................................
3m
ser instalados apenas em zona industrial ZI-2 e Ponto de distribuição tipo D ................................
3m
zona residencial ZR-6, segundo a nomenclatura do Ponto de distribuição tipo E ................................
3m
Decreto “E” n.º 3.800/70. [Ver nota ao § 2.º]
Art. 5.º Nos pontos de venda e distribuição VI — Entre as paredes externas da construção
deverão ser respeitadas as distâncias mínimas que abriga os botijões e outras construções ou
apresentadas na tabela abaixo: divisas do terreno:
Ponto de venda ................................ 0m
I — Entre empilhamento de botijões cheios e
Ponto de distribuição tipo A ................................
0m
construções ou divisas do terreno:
Ponto de distribuição tipo B ................................
1m
Ponto de distribuição tipo C ................................
2m
Ponto de venda ................................ 2m
Ponto de distribuição tipo D ................................
3m
Ponto de distribuição tipo A ................................2m
Ponto de distribuição tipo E ................................
3,5m
Ponto de distribuição tipo B ................................4m
Ponto de distribuição tipo C ................................6m Art. 6.º As instalações domésticas, comer-
Ponto de distribuição tipo D ................................8m ciais e industriais, que utilizam o gás liquefeito de
Ponto de distribuição tipo E ................................
10m petróleo (GLP) como combustível ou matéria-prima
de processo seguirão as especificações do Conselho
II — Entre empilhamentos de botijões, cheios Nacional do Petróleo ou, na sua falta, as da Asso-
ou vazios, já utilizados e paredes resistentes a ciação Brasileira de Normas Técnicas.
fogo da construção que os abriga ou separa: Parágrafo único. Toda nova edificação que
vier a ser construída no Estado da Guanabara se-
Ponto de venda ................................ 0m guirá a normalização indicada neste artigo e deve-
Ponto de distribuição tipo A ................................ 0m rá atender também ao disposto no artigo 7.º do
Ponto de distribuição tipo B ................................ 1m Decreto-lei n.º 293, de 26 de janeiro de 1970, e
Ponto de distribuição tipo C ................................ 1m no regulamento aprovado pelo Decreto “E” n.º
Ponto de distribuição tipo D ................................ 1m 5.525, de 23 de junho de 1972. [Ver neste livro o
Ponto de distribuição tipo E ................................ 1m Decreto estadual n.º 10.892, de 22/12/1987.]
III — Entre empilhamentos de botijões chei- Art. 7.º A aferição do peso do gás liquefeito
os, em que pelo menos num deles haja quantidade de petróleo envasilhado será executada com a
máxima permitida correspondente a 432 botijões observância do que for estabelecido em convênio
cheios: entre o Instituto Nacional de Pesos e Medidas e o
Instituto de Pesos e Medidas do Estado da Guana-
Pontos de distribuição tipo D e E, com bara.
abertura lateral de ventilação para o exte- Art. 8.º A instalação e o funcionamento de esta-
rior inferior a 50% da área lateral da belecimentos cuja atividade seja armazenar, transpor-
construção ................................................................
6m tar ou distribuir gás liquefeito de petróleo dependem
Pontos de distribuição tipo D e E, com da efetiva verificação do integral cumprimento das
abertura lateral de ventilação para o exte- disposições contidas neste decreto.
rior superior a 50% da área lateral da Art. 9.º A inobservância do disposto neste
3m
construção ................................................................ decreto sujeitará o infrator às penalidades da le-
gislação em vigor, em especial às do Decreto-lei
IV — entre empilhamentos de botijões vazios já n.º 294, de 26 de janeiro de 1970, e às do Decre-
utilizados e construções ou divisas do terreno: to “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970. [Ver
neste livro o Decreto “E” n.º 3.800, de
Ponto de venda ................................ 1m 20/04/1970.]
Ponto de distribuição tipo A ................................ 1m
Ponto de distribuição tipo B ................................ 2m

477
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
[Decreto-lei n.º 294, de 26/01/1970 (D. O.- DECRETO “E” N.º 6.527, DE 14 DE SETEMBRO
-GB de 28/01/1970): DE 1973.
“Dispõe sobre a concessão de licença para
localização, e dá outras providências.”] Estabelece condições para o reconhecimento
de logradouros e dá outras providências.
Art. 10. Este decreto entrará em vigor na da-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em O Governador do Estado da Guanabara, no
contrário, e ressalvadas, no que couber, as situa- uso de suas atribuições legais, decreta:
ções jurídicas legalmente constituídas. Art. 1.º A subseção V — Reconhecimento de lo-
gradouros — da seção I — Abertura de logradouro —
Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 1973; 85.º
do capítulo I — Abertura de logradouros, loteamento e
da República e 14.º do Estado da Guanabara.
desmembramento — do Regulamento de Parcelamen-
A. DE P. CHAGAS FREITAS to da Terra — Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de
1970, — passa a ter a seguinte redação: [Ver neste
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da livro o Regulamento de Parcelamento da Terra, atuali-
Guanabara, de 06/02/1973.] zado, com as alterações introduzidas por este decre-
to.]
__________ .......................................................................
Art. 3.º Nos lotes constantes de projeto de
loteamento e/ou arruamento, aprovados anterior-
DECRETO “E” N.º 6.168, DE 15 DE MAIO DE 1973. mente à vigência do Decreto “E” n.º 3.800, de 20
de abril de 1970, ou posteriormente ao mesmo,
Estabelece restrições para a abertura de mas sem os dizeres constantes do § 1.º do artigo
logradouro em encostas. 45 do Regulamento de Licenciamento e Fiscaliza-
ção, do Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de
O Governador do Estado da Guanabara, no 1970, por estarem amparados pelo artigo 3.º do
uso de suas atribuições legais, decreta: referido decreto, poderão ser concedidas licenças
Art. 1.º Fica estritamente vedado todo e para construção ou para legalização de edifica-
qualquer loteamento ou arruamento de iniciativa ções, ampliação ou reforma, independentemente
particular acima da curva de nível de 60 m, permi- do reconhecimento do logradouro.
tindo-se apenas desmembramentos de áreas com Parágrafo único. O requerente deverá com-
testadas para logradouro público reconhecido, com provar sua titularidade através de escritura de
lotes que possuam áreas e dimensões de acordo promessa de compra e venda, cessão de direitos
com a legislação vigente. aquisitivos, promessa de permuta ou qualquer
Parágrafo único. A proibição em causa abran- instrumento público ou particular, desde que tenha
ge inclusive vias internas, nos casos de grupamen- sido o mesmo averbado, inscrito ou transcrito em
to de edificações, nas regiões em que a legislação cartório competente.
vigente os admitir. Art. 4.º O reconhecimento dos logradouros,
Art. 2.º A doação de áreas prevista no artigo cujas obras não tenham sido concluídas pelo lote-
52 do Regulamento de Parcelamento da Terra, do ador, implicará na anotação, no decreto de reco-
Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, nhecimento, bem como no original do projeto,
será sempre relativa à parte do terreno situado após sua denominação, das letras A. J. (ação judi-
abaixo da cota 60. [Ver neste livro o regulamento cial), a fim de permitir a aplicação do que dispõe o
citado.] parágrafo único do artigo 28 do Regulamento de
Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da- Parcelamento da Terra, do Decreto “E” n.º 3.800,
ta de sua publicação, revogadas as disposições em de 20 de abril de 1970.
contrário. Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
Rio de Janeiro, 15 de maio de 1973; 85.º da contrário.
República e 14.º do Estado da Guanabara.
Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1973; 85.º
A. DE P. CHAGAS FREITAS da República e 14.º do Estado da Guanabara.

[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da A. DE P. CHAGAS FREITAS


Guanabara, de 16/06/1973.]
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado da
Guanabara, de 17/09/1973.]

478
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO-LEI N.º 77, DE 29 DE ABRIL DE 1975. Art. 1.º Ficam restabelecidas as alíneas “a” e
“d”, do artigo 33, e a alínea “a” do inciso I do arti-
Altera disposições do Regulamento de go 44, do Regulamento de Parcelamento da Terra,
Zoneamento, aprovado peloDecreto “E” aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de
n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, abril de 1970. [Ver neste livro o regulamento
e dá outras providências. citado.]
Art. 2.º Revogam-se as disposições em con-
[O Regulamento de Zoneamento apro- trário, e em especial o Decreto “E” n.º 7.548, de
vado pelo Decreto “E” n.º 3.800/70 foi revo- 19 de novembro de 1974.
gado pelo Decreto n.º 322, de 3/3/1976, com
o qual se promulgou novo Regulamento de Rio de Janeiro, 26 de junho de 1975.
Zoneamento; está este inserto no presente
livro, apenso ao citado Decreto n.º 322/76.] MARCOS TAMOIO

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio


uso das atribuições que lhe confere o artigo 6.º do de Janeiro, parte IV, de 26/06/1975; republicado
Decreto-Lei n.º 2, de 15 de março de 1975, decreta: no de 01/07/1975.]
.......................................................................
Art. 4.º O artigo 2.º do Decreto “E” n.º 5.457, ____________
de 26 de maio de 1972, passa a ter a seguinte rea-
ção: [Ver neste livro o Decreto “E” n.º 5.457/72.]
....................................................................... DECRETO N.º 51, DE 1.º DE JULHO DE 1975.
Art. 7.º A Lei nova que permita edificação re-
sidencial multifamiliar ou altere condições de uso e Altera disposições relativas às condições das
atividades não incidirá sobre áreas de projetos edificações, estabelecidas no Regulamento de
aprovados, de loteamentos, com restrições urba- Zoneamento e no Regulamento de Construções e
nísticas impostas pelo loteador e que tenham sido Edificações, aprovados pelo Decreto “E”
objeto de averbação no registro de imóveis. n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, e
Art. 8.º O Poder Executivo Municipal fica au- dá outras providências.
torizado a rever, quando necessário, por decreto,
os regulamentos e atos normativos complementa- [Prescreve o Decreto n.º 322, de
res à Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967. 03/03/1976: “Art. 5.º O presente decreto
Art. 9.º Este decreto-lei entrará em vigor na data entrará em vigor na data de sua publicação,
de sua publicação, revogadas as disposições em con- ficando revogados o Regulamento de Zonea-
trário, e especialmente os Decretos “E” ns. 5.393, de mento aprovado pelo Decreto ‘E’ n.º 3.800,
5 de abril de 1972, 5.421, de 17 de maio de 1972, e o de 20 de abril de 1970, e demais disposições
Decreto-lei n.º 299, de 17 de fevereiro de 1970. em contrário, mantidos o artigo 6.º do Decre-
to n.º 51, de 1.º de julho de 1975, e os arti-
Rio de Janeiro, 29 de abril de 1975. gos 2.º, 3.º, 8.º, 9.º, 10, 12, 13 e 14, do De-
creto n.º 52, de 1.º de julho de 1975”. (Ver
FLORIANO FARIA LIMA neste livro o novo Regulamento de Zonea-
mento, aprovado pelo Decreto n.º 322/76.)]
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do
Rio de Janeiro, de 29/4/1975; retificado nos de O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no
6/5/1975 e de 12/5/1975.] uso das atribuições que lhe confere o artigo 8.º do
Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decre-
__________ ta: [Ver neste livro o decreto-lei citado.]
.......................................................................
Art. 6.º Fica proibido, exceto quando interes-
DECRETO N.º 47, DE 26 DE JUNHO DE 1975. sar ao município, todo e qualquer loteamento ou
arruamento de iniciativa particular nas áreas das
Restabelece os dispositivos legais IV, V e VI Regiões Administrativas, permitindo-se,
que menciona. entretanto, o desmembramento de terrenos com
testada para logradouro público reconhecido ou
O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no aceito, em lotes que possuam área e dimensões
uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o de acordo com a legislação vigente.
que consta do processo n.º 07.354.096/74, decre- Parágrafo único. A proibição estabelecida
ta: no “caput” deste artigo abrange inclusive as vias

479
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
internas de grupamentos de edificações, que só Art. 3.º A condição 3 da alínea “e” do artigo
serão permitidos nos casos em que essas vias 54 do Regulamento de Construções e Edificações
internas não forem necessárias, de acordo com a passa a ter a seguinte redação: [Ver neste livro o
legislação vigente. regulamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º
....................................................................... 3.800, de 20/04/1970, com as alterações dadas
Art. 8.º Este decreto entrará em vigor na data de por este decreto.]
sua publicação, revogadas as disposições em con- .......................................................................
trário. Art. 8.º Será permitido que as vagas de veí-
culos exigidas para as edificações residenciais
Rio de Janeiro, 1.º de junho de 1975. multifamiliares, mistas e comerciais (com lojas
e/ou salas comerciais), não fiquem vinculadas às
MARCOS TAMOIO próprias unidades dessas edificações, quando fo-
rem atendidas as seguintes condições:
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio I — as áreas a serem ocupadas pelos veículos
de Janeiro, parte IV, de 02/07/1975.] estacionados (vagas) serão indicadas graficamente
no projeto, e cada vaga terá dimensões, forma e
____________ disposição em planta tais, que o acesso à mesma
seja feito livremente por circulação comum, sem
qualquer interferência com as áreas destinadas às
DECRETO N.º 52, DE 1.º DE JULHO DE 1975. demais vagas; uma vaga não poderá ser utilizada
para manobras, passagem ou circulação de qual-
Altera disposições relativas a estacionamento quer outro veículo que não seja o seu ocupante
e guarda de veículos, estabelecidas no (excetuam-se os casos em que o acesso às vagas
Regulamento de Zoneamento e no for feito por elevador dotado de carreta automáti-
Regulamento de Construções e ca ou por dispositivos semelhantes);
Edificações, aprovados pelo II — todas as vagas serão localizadas em áreas
Decreto “E” n.º 3.800, de cobertas e demarcadas nos pisos;
20 de abril de 1970. III — todas as vagas terão numeração de acordo
com o § 13 do artigo 86 do Regulamento de Licen-
[Ver também neste livro o novo Regula- ciamento e Fiscalização; [Ver neste livro o regu-
mento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto lamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800,
n.º 322, de 03/03/1976 (capítulo VIII — Esta- de 20/04/1970.]
cionamento e guarda de veículos —, artigos IV — nas edificações comerciais deverão ser
145 a 162). Dispõe o artigo 5.º do menciona- observadas as normas do artigo 55 do Regulamen-
do ato: “O presente decreto entrará em vigor to de Construções e Edificações; [Ver neste livro o
na data de sua publicação, ficando revogados regulamento citado, anexo ao Decreto “E” n.º
o Regulamento de Zoneamento aprovado pelo 3.800, de 20/04/1970.]
Decreto ‘E’ n.º 3.800, de 20 de abril de 1970, V — nas edificações residenciais multifamilia-
e demais disposições em contrário, mantidos res ou mistas, pelo menos uma vaga será vincula-
o artigo 6.º do Decreto n.º 51, de 1.º de julho da a cada unidade residencial; essa vinculação
de 1975, e os artigos 2.º, 3.º, 8.º, 9.º, 10, será permanente e deverá ficar gravada em escri-
12, 13 e 14, do Decreto n.º 52, de 1.º de ju- turas públicas e no órgão municipal competente
lho de 1975.”] incumbido do controle e lançamento predial;
VI — nas edificações comerciais não haverá
O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no obrigatoriedade de vinculação das vagas às unida-
uso das atribuições que lhe confere o artigo 8.º do des das próprias edificações;
Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decre- VII — nas edificações residenciais multifamili-
ta: ares e mistas, a capacidade dos locais destinados
....................................................................... a estacionamento ou guarda de veículos ficará
Art. 2.º Os artigos 51 e 52, do Regulamento limitada ao mínimo exigido, e os pavimentos-
de Construções e Edificações, passam a vigorar -garagens não serão contados para efeito do nú-
com a seguinte redação, mantidos inalterados os mero máximo de pavimentos e dos afastamentos
seus parágrafos: [Ver neste livro o regulamento frontal, das divisas laterais e de fundos;
citado, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de VIII — nas edificações comerciais apenas os
20/04/1970, com as alterações dadas por este pavimentos-garagens projetados para atender a
decreto.] vagas excedentes ao mínimo exigido serão conta-
....................................................................... dos para efeito do número máximo de pavimentos

480
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
e dos afastamentos frontal, das divisas laterais e caracterizados os gravames que sobre elas inci-
de fundos; dem.
IX — nas edificações residenciais transitórias Art. 9.º A exigência do atendimento de nú-
destinadas a hotéis-residência não haverá vincula- mero de vagas de veículos, de acordo com o qua-
ção das vagas às unidades das próprias edifica- dro n.º 11 do Regulamento de Zoneamento, para
ções, constituindo-se estas vagas em partes co- os diferentes usos e atividades, incide também
muns do hotel-residência. [Redação dada pelo sobre as transformações de uso de edificações
Decreto n.º 3.044, de 23/04/1981.] existentes, inclusive sobre sedes administrativas.
§ 1.º Quando não atendidas as condições Art. 10. Ficam incluídos no artigo 3.º do De-
deste artigo: creto “E” n.º 5.996, de 12 de janeiro de 1973,
1 — as vagas não receberão qualquer nume- quatro parágrafos com a seguinte redação:
ração; .......................................................................
2 — pelo menos uma vaga será vinculada a ca- Art. 12. Serão admitidas alterações de proje-
da unidade residencial e as demais vagas poderão tos de edificações aprovados, ou mesmo ainda não
ficar vinculadas a quaisquer das unidades da própria aprovados, para permitir a aplicação das normas
edificação ou em condomínio. estabelecidas neste decreto, que condicionam os
§ 2.º Nos casos de edificações de interesse locais para estacionamento ou guarda de veículos
social da Companhia Estadual de Habitação Popu- (inclinação de rampas, número de pavimentos-
lar e das cooperativas habitacionais assessoradas garagens, etc.), desde que as vagas adicionais,
pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habi- quando projetadas, atendam às disposições do
tacionais do Estado do Rio de Janeiro, em áreas artigo 1.º deste decreto.
situadas nas XIV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XXII Parágrafo único. A permissão de que trata
Regiões Administrativas, referidas no parágrafo este artigo limita-se aos locais para estacionamen-
único do artigo 4.º deste decreto, as vagas deve- to ou guarda de veículos, não significando autori-
rão ficar vinculadas às unidades dessas edifica- zação para alterações nas demais partes das edifi-
ções, observando o disposto no artigo 50 do Regu- cações.
lamento de Construções e Edificações, ou em Art. 13. [Revogado pelo Decreto n.º 5.726,
condomínio. [Ver neste livro o regulamento cita- de 19/03/1986.]
do, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de Art. 14. As disposições dos artigos 5.º, 6.º e
20/04/1970.] 7.º do Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975,
§ 3.º Quando o local para estacionamento ou aplicam-se a este decreto e a toda e qualquer lei
guarda de veículos, exigido para uma edificação, nova. [Ver neste livro o decreto-lei citado.]
for garantido em edifício-garagem, de acordo com Art. 15. Este decreto entrará em vigor na da-
o artigo 52 do Regulamento de Construções e Edi- ta de sua publicação, revogadas as disposições em
ficações: [Ver neste livro o regulamento citado, contrário.
anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/04/1970.]
1 — as vagas exigidas para a edificação e re- Rio de Janeiro, em 1.º de julho de 1975.
servadas no edifício-garagem ficarão gravadas
MARCOS TAMOIO
para essa finalidade, não podendo ser utilizadas
para efeito de garantia de local para estaciona- [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
mento ou guarda de veículos, exigido para qual- de Janeiro, parte IV, de 02/07/1975.]
quer outra edificação;
2 — a cada unidade residencial de edificação __________
será vinculada pelo menos uma vaga; essa vincu-
lação será permanente e deverá ficar gravada em
escrituras públicas e no órgão municipal compe- DECRETO N.º 76, DE 24 DE JULHO DE 1975.
tente incumbido do controle e lançamento predial;
3 — é facultativa a vinculação das demais va- Cria a Comissão Especial de Legislação Urbanística,
gas às unidades da própria edificação. na Secretaria Municipal de Planejamento e
§ 4.º O Departamento-Geral de Edificações, Coordenação-Geral, e dá outras providências.
para controle, manterá um livro de registros das
edificações com vagas não vinculadas às suas [Ver também neste livro o Decretoi n.º 445,
próprias unidades, das edificações com vagas ga- de 23/06/1976.]
rantidas em edifício-garagem e dos edifícios- -
garagens com vagas gravadas para garantia do O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no uso
número mínimo de vagas exigido para edificações. de suas atribuições legais, e tendo em vista o dispos-
No livro de registro serão discriminadas as vagas e to no Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975,
decreta: [Ver neste livro o decreto-lei citado.]

481
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 1.º Fica criada, na Secretaria Municipal de to, dentro do prazo de dez dias, contados da pu-
Planejamento e Coordenação-Geral, a Comissão blicação deste decreto.
Especial de Legislação Urbanística, com as seguintes § 2.º Os trabalhos da Comissão terão a as-
atribuições exclusivas: sessoria permanente de um procurador do Muni-
I — organizar, de forma permanente, a revisão cípio, auxiliado pelo assessor-chefe da assessoria
dos regulamentos e a consolidação da legislação jurídica, do gabinete do Secretário Municipal de
concernentes ao desenvolvimento urbano do Municí- Planejamento e Coordenação-Geral, e eventual
pio do Rio de Janeiro; de qualquer técnico cuja especialidade deva ser
II — examinar as proposições de alteração consultada, e poderão ter, se necessário, o con-
dos regulamentos concernentes ao desenvolvi- curso de outros órgãos da administração direta
mento urbano do Município do Rio de Janeiro, ou indireta.
sugeridas pela administração superior ou pelo Art. 4.º No desempenho de suas atribuições
órgão competente de licenciamento de obras, a comissão deverá sempre ajustar a legislação de
usos ou atividades, ou mesmo por entidades desenvolvimento urbano às diretrizes do planeja-
públicas ou particulares que interfiram direta mento da área metropolitana, nos aspectos de
ou indiretamente naquele desenvolvimento, interesse metropolitano pertinentes ao uso do
pronunciando-se a respeito e preparando, solo.
quando for o caso, as minutas dos competentes Art. 5.º A Coordenação de Desenvolvi-
atos administrativos; mento Urbano, da Superintendência de Plane-
III — esclarecer, mediante consulta da jamento, exercerá as atribuições de Secretaria
administração superior, interpretando a aplica- Executiva da Comissão Especial de Legislação
ção dos textos legais pertinentes ao desenvol- Urbanística.
vimento urbano do Município do Rio de Janeiro, Art. 6.º A comissão terá o prazo de trinta di-
quando houver omissão nesses textos, e quan- as, contados a partir da publicação deste decreto,
do se apresentarem aspectos ou situações não para apresentar o regimento interno de seu fun-
previstos na regulamentação da Lei n.º 1.574, cionamento.
de 11 de dezembro de 1967, firmando critérios Art. 7.º O Prefeito do Município arbitrará pa-
que eventualmente possam ser generalizados, ra os membros da comissão, que funcionará como
e indicar quais as providências a serem adota- órgão de deliberação coletiva, uma gratificação por
das ou os atos normativos que devam ser bai- sessão a que comparecerem, até o máximo de
xados; [Ver neste livro a lei citada.] quatro sessões por mês.
IV — manifestar-se sobre a matéria e legislação Art. 8.º Fica extinto o Grupo Técnico Especial
que embora não integrantes da regulamentação (GTE), criado pelo Decreto “E” n.º 3.801, de 20 de
complementar da Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro abril de 1970.
de 1967, possam interferir com a mesma;
V — opinar em quaisquer outros casos que lhe [Decreto “E” n.º 3.801, de 20/04/1970
forem encaminhados pela administração superior e (D.O.-GB de 04/05/1970):
que estiverem correlacionados com a matéria pre- “Cria Grupo Técnico Especial, na Secreta-
vista nos incisos anteriores. ria de Obras Públicas, e dá outras providên-
Art. 2.º A Comissão Especial de Legislação cias.”]
Urbanística deverá preparar em caráter de emer-
gência, no prazo de cento e vinte dias, a partir da Art. 9.º Este decreto entrará em vigor na da-
data de designação de seus membros, a consoli- ta de sua publicação, revogados o Decreto n.º 54,
dação dos textos que regulamentam a Lei n.º de 1.º de julho de 1975, e demais disposições em
1.574, de 11 de dezembro de 1967, com base nos contrário.
estudos já realizados para esse fim. [Ver neste
livro a lei citada.] Rio de Janeiro, 24 de julho de 1975.
Art. 3.º A Comissão Especial de Legislação
Urbanística será constituída de cinco membros, a MARCOS TAMOIO
saber:
1 — o Secretário Municipal de Planejamento e [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
Coordenação-Geral, que a presidirá; de Janeiro, parte IV, de 25/07/1975.]
2 — dois representantes da Secretaria Munici-
pal de Planejamento e Coordenação-Geral;
3 — dois representantes da Secretaria Munici-
pal de Obras e Serviços Públicos.
§ 1.º Os representantes serão indicados pe-
las respectivas secretarias e nomeados pelo Prefei-

482
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 130, DE 10 DE SETEMBRO DE 1975. DECRETO N.º 445, DE 23 DE JUNHO DE 1976.

Aprova o projeto de alinhamento n.º 9.548, Dispõe sobre a Comissão Especial de Legisla-
referente à delimitação da superfície de domínio ção Urbanística (CELU), e dá
do espelho de água da lagoa Rodrigo de outras providências.
Freitas, e dá outras providências.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
O Prefeito do Município do Rio de Janeiro, no de suas atribuições legais, e tendo em vista o dis-
uso de suas atribuições legais, e tendo em vista os posto no Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de
aspectos da defesa da paisagem e vistas panorâ- 1975, decreta. [Ver neste livro o Decreto-lei n.º
micas das margens da lagoa Rodrigo de Freitas, 77/75.]
decreta: Art. 1.º A Comissão Especial de Legislação
Art. 1.º Fica aprovado o projeto de alinha- Urbanística (CELU), criada pelo Decreto n.º 76, de
mento (PA) n.º 9.548, de delimitação da superfície 24 de julho de 1975, passa a se constituir e reger
de domínio do espelho de água da lagoa Rodrigo pelas disposições constantes do presente decreto.
de Freitas, em substituição ao anterior projeto de Art. 2.º A CELU terá as seguintes atribuições
alinhamento (PA) n.º 9.180. exclusivas:
Art. 2.º A não ser por razões de ordem técnica, I — organizar, de forma permanente, a revi-
impostas pelos órgãos responsáveis pelo saneamento são dos regulamentos e a consolidação da legisla-
daquela lagoa, a linha de delimitação de que trata o ção concernente ao desenvolvimento urbano do
artigo 1.º, incluídas as ilhas ali localizadas, não poderá Município do Rio de Janeiro;
ser alterada por pessoas ou entidades de caráter pú- II — examinar as proposições de alterações
blico ou privado, ficando sujeito o infrator às penali- dos regulamentos concernentes ao desenvolvi-
dades previstas na legislação. mento urbano do Município do Rio de Janeiro, su-
Art. 3.º Ficam considerados espaços “non geridas pela administração superior ou pelo órgão
aedificandi” todas as áreas livres incluídas na figu- competente de licenciamento de obras, usos ou
ra geométrica delimitada externamente pelos ali- atividades, ou mesmo por entidades públicas ou
nhamentos dos lotes de terreno existentes nas particulares que interfiram direta ou indiretamente
Avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros, naquele desenvolvimento, pronunciando-se a res-
compreendendo a superfície de domínio do espe- peito e preparando, quando for o caso, as minutas
lho de água, faixa de terras contíguas a este e dos competentes atos administrativos;
logradouros existentes ou que venham a se consti- III — esclarecer, mediante consulta da admi-
tuir nesta faixa. nistração superior, interpretando, a aplicação dos
Parágrafo único. Nas ilhas existentes, as textos legais pertinentes ao desenvolvimento ur-
edificações terão a altura máxima de 4 m, respei- bano do Município do Rio de Janeiro, quando hou-
tados a área livre total correspondente a 70% da ver omissões nesses textos, e quando se apresen-
do terreno, a cota de respaldo das coberturas, que tarem aspectos ou situações não previstas na
deverá ser de 6 m acima do nível do mar, e o dis- regulamentação da Lei n.º 1.574, de 11 de de-
posto nos artigos 1.º e 2.º deste decreto, sendo as zembro de 1967, firmando critérios que eventual-
edificações existentes toleradas como uso não- mente possam ser generalizados e indicar as pro-
-conforme. vidências a serem adotadas ou os atos normativos
Art. 4.º Em conseqüência do disposto no artigo que devam ser baixados; [Ver neste livro a lei
2.º deste decreto, fica terminantemente proibido o citada.]
vazamento de lixo ou aterro de qualquer espécie na IV — manifestar-se sobre matéria que, embo-
orla da lagoa. ra não integrante da regulamentação complemen-
Art. 5.º A programação de ocupação dos es- tar da Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967,
paços a que se refere o artigo 3.º caberá exclusi- possa interferir na mesma; [Ver neste livro a lei
vamente à administração municipal, de forma a citada.]
destiná-los ao uso público e visando às atividades V — opinar em quaisquer outros casos que lhe
de lazer e recreação. forem encaminhados pela administração superior e
Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na data da que estiverem correlacionados com a matéria pre-
sua publicação, revogadas as disposições em contrário. vista nos incisos anteriores.
Art. 3.º A CELU deverá preparar a consolida-
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 1975. ção dos textos que regulamentam a Lei n.º 1.574,
de 11 de dezembro de 1967, com base em estu-
MARCOS TAMOIO
dos realizados para esse fim. [Redação dada pelo
Decreto n.º 615, de 12/10/1976.]
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
Art. 4.º A Comissão Especial de Legislação
de Janeiro, parte IV, de 11/09/1975.]
483
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Urbanística (CELU), órgão de deliberação coletiva, DECRETO N.º 495, DE 30 DE JULHO DE 1976.
será constituída de cinco membros, a saber:
a) o Secretário Municipal de Planejamento e Considera “non aedificandi” a área que
Coordenação-Geral, que a presidirá; mencionada.
b) dois representantes da Secretaria Municipal
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
de Planejamento e Coordenação-Geral;
de suas atribuições legais, e
c) dois representantes da Secretaria Municipal
considerando que as praias são bens públicos
de Obras e Serviços Públicos.
de uso comum do povo;
§ 1.º Os representantes serão indicados pelos
considerando que o afloramento rochoso de-
respectivos Secretários e designados pelo Prefeito.
nominado ponta do Arpoador está compreendido e
§ 2.º Os trabalhos da CELU terão a assistên-
praticamente integra as praias do Arpoador e do
cia permanente da Assessoria Jurídica da Secreta-
Diabo, devendo portanto ter a destinação comum
ria Municipal de Planejamento e Coordenação-
conferidas às praias;
Geral, e eventual de qualquer técnico cuja espe-
considerando que a área situada no fim da
cialidade deva ser consultada, e poderão ter, se
Avenida Francisco Bhering, também entre as men-
necessário, a colaboração de outros órgãos da
cionadas praias, deve ser igualmente resguardada
administração direta ou indireta.
para a finalidade de servir ao uso comum do povo,
Art. 5.º No desempenho de suas atribuições,
não só pela sua localização como por possuir ca-
a CELU deverá sempre ajustar a legislação de de-
racterísticas rochosas de grande beleza, constitu-
senvolvimento urbano às diretrizes do planeja-
indo ponto panorâmico e valioso patrimônio paisa-
mento da área metropolitana, nos aspectos de
gístico e turístico da cidade, conhecido inclusive
interesse metropolitano pertinentes ao uso do
mundialmente;
solo.
considerando que jamais um projeto urbanís-
Art. 6.º A CELU reunir-se-á ordinariamente
tico aprovado para aquela região previu o aprovei-
uma vez por mês e extraordinariamente tantas
tamento da referida área, exatamente por identifi-
vezes quantas se fizerem necessárias.
cá-la como de utilização de todos;
Art. 7.º A Superintendência de Planejamento
considerando que a legislação municipal pro-
Urbano, órgão a ser criado na Subsecretaria da
tege qualquer área localizada na orla marítima,
Secretaria Municipal de Planejamento e Coordena-
não permitindo que elementos construtivos ultra-
ção-Geral, exercerá as atribuições de Secretaria
passem as cotas de nível do calçamento que cor-
Executiva da CELU.
responde à sua testada;
Art. 8.º Os membros da CELU exercerão suas
decreta:
funções sem prejuízo das atribuições dos seus
Art. 1.º É considerada “non aedificandi” a área
respectivos cargos e perceberão, por sessão a que
situada no final da Avenida Francisco Bhering e
comparecerem, até o máximo de quatro por mês,
compreendida entre as praias do Arpoador e do
um “jeton” de presença equivalente ao símbolo
Diabo, inclusive a ponta do Arpoador.
CAI-2.
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-
Parágrafo único. O Presidente da CELU
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
perceberá a gratificação fixada no “caput” deste
contrário.
artigo, acrescida de 20% (vinte por cento).
Art. 9.º A CELU, dentro de trinta dias, a- Rio de Janeiro, 30 de julho de 1976.
daptará o seu regimento interno ao presente
decreto, por resolução a ser baixada pelo Se- MARCOS TAMOIO
cretário Municipal de Planejamento e Coordena-
ção-Geral. [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
Art. 10. Este decreto entrará em vigor na da- de Janeiro, parte IV, de 3/8/1976.]
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário. __________

Rio de Janeiro, 23 de junho de 1976.


DECRETO N.º 498, DE 2 DE AGOSTO DE 1976.
MARCOS TAMOIO
Aprova o Regulamento de Limpeza Urbana da
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio cidade do Rio de Janeiro.
de Janeiro, parte IV, de 25/6/1976; retificado no
de 8/7/1976.] O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, decreta:
Art. 1.º Fica aprovado o Regulamento de

484
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Limpeza Urbana da cidade do Rio de Janeiro, que denciais ou não, que possam ser acondicionados
acompanha o presente decreto. em um recipiente com volume igual a 100 litros e
Art. 2.º Os expedientes administrativos for- altura igual a 70 cm, com peso específico menor
mados até a data de publicação deste decreto que 500 kg/m² — salvo no caso do lixo prensado
serão decididos de acordo com a legislação anteri- —, e passíveis de serem coletados na remoção
or, desde que não sejam arquivados ou caiam em normal de lixo dos imóveis.
perempção. § 2.º O lixo domiciliar especial é o provenien-
Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da- te de todos os tipos de resíduos sólidos não classi-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em ficados na categoria anterior e cuja remoção será
contrário. cobrada de acordo com a tabela de preços de ser-
viços prestados pela COMLURB.
Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1976. § 3.º Não se consideram lixo domiciliar os re-
síduos tóxicos, os corrosivos, os explosivos e os
MARCOS TAMOIO radioativos.
Art. 5.º O serviço de coleta de lixo domiciliar
REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA DA CIDADE ordinário consistirá na coleta e no transporte do
DO RIO DE JANEIRO conteúdo dos recipientes ou contenedores padro-
nizados, ou do próprio recipiente, no caso dos
CAPÍTULO I sacos plásticos colocados pelos contribuintes no
logradouro público, junto ao alinhamento de cada
Generalidades
imóvel ou em local determinado pela COMLURB.
Art. 1.º Os serviços de limpeza urbana da ci- § 1.º Os recipientes, contenedores e sacos
dade do Rio de Janeiro serão regidos pelas dispo- plásticos deverão obedecer à norma técnica da
sições do presente regulamento e executados ex- COMLURB, que estabelece características e dimen-
clusivamente pela Companhia Municipal de sões das embalagens para lixo.
Limpeza Urbana (COMLURB), por meios próprios ou § 2.º Somente serão recolhidos na remoção
adjudicações a terceiros, gratuita ou remunerada. normal de lixo dos imóveis os resíduos sólidos
Art. 2.º Os serviços de limpeza urbana são de acondicionados em recipientes ou contenedores
três naturezas: que estejam de acordo com a padronização men-
I — coleta, transporte e disposição final de li- cionada no parágrafo anterior.
xo domiciliar; § 3.º Nas edificações necessariamente provi-
II — coleta, transporte e disposição final de das de compactadores, só serão recolhidos na
lixo público; remoção normal de lixo dos imóveis os fardos
III — normalização e fiscalização dos siste- embalados dos resíduos compactados.
mas de coleta, acondicionamento e redução de lixo § 4.º Nas edificações necessariamente provi-
nas edificações. das de incineradores só serão recolhidos na remo-
ção normal de lixo dos imóveis os resíduos incine-
CAPÍTULO II rados ou os incombustíveis.
§ 5.º Os supermercados, hotéis, restaurantes,
Lixo público bares, lanchonetes e similares deverão obrigatori-
amente embalar seus resíduos em sacos plásticos
Art. 3.º Entende-se por lixo público aquele ou em contenedores com transbordo mecânico.
proveniente da limpeza de praias e da limpeza, [Parágrafo acrescido a este artigo pelo Decreto n.º
capinação, varredura e raspagem dos logradouros 2.038, de 23/1/1979.]
públicos reconhecidos pela Prefeitura e não incluí- Art. 6.º O usuário deverá providenciar, por
dos no sistema rodoviário estadual. meios próprios, os recipientes padronizados referi-
dos no artigo anterior, ou locá-los à COMLURB,
CAPÍTULO III segundo critérios da Companhia, mantendo-se em
perfeito estado de conservação e asseio.
Lixo domiciliar
CAPÍTULO IV
Art. 4.º Definem-se como lixo domiciliar os re-
síduos sólidos produzidos em imóveis residenciais ou Das edificações
não e classificados em dois tipos:
a) lixo domiciliar ordinário; Art. 7.º O lixo proveniente das edificações
b) lixo domiciliar especial. deverá ser recolhido conforme os processos a se-
§ 1.º O lixo domiciliar ordinário se constitui guir especificados:
dos resíduos sólidos produzidos em imóveis, resi- I — coleta por tubo de queda até depósitos

485
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
apropriados; quer obra de reforma de equipamento de redução
II — coleta por tubo de queda até equipa- de lixo só será deferido se o interessado compro-
mentos de compactação. var a contratação de firma cadastrada na CO-
Parágrafo único. Poderão também ser utili- MLURB.
zados outros processos, desde que aprovados pela Art. 17. Os equipamentos de coleta e redução
COMLURB. de lixo de qualquer edificação poderão ser interdi-
Art. 8.º Nas edificações com dois ou mais pa- tados pela COMLURB, desde que não atendam
vimentos de mais de uma unidade domiciliar, de- rigorosamente às suas finalidades ou prejudiquem
verão existir instalações de coletas de lixo em a limpeza e a higiene ambientais.
cada pavimento, compostas de boca coletora e Art. 18. Todos os processos de coleta e redu-
tubo de queda que conduza os resíduos sólidos ao ção de lixo deverão atender às normas técnicas da
depósito ou compactador acima referidos. COMLURB.
Parágrafo único. Ficam excluídas das dispo-
sições deste artigo as edificações domiciliares com CAPÍTULO V
mais de um pavimento, componentes de uma úni-
ca unidade ocupacional, bem como os prédios de Dos estabelecimentos hospitalares
dois pavimentos cujas unidades ocupacionais te-
nham entradas independentes. Art. 19. Nenhum hospital, casa de saúde,
Art 9.º O volume de lixo produzido em cada pronto-socorro, ambulatório, centro de saúde,
vinte e quatro horas deverá ser calculado de acor- sanatório ou similar poderá ter suas instalações
do com a tabela “Tipo de construção — produção aceitas ou ser autorizado a funcionar sem possuir
de lixo diária”, constante das normas técnicas da equipamento de incineração de lixo fabricado e
COMLURB. instalado por empresa cadastrada na COMLURB,
Art. 10. Serão obrigatoriamente providas de com capacidade de absorção total dos resíduos
equipamento de compactação as edificações cuja sólidos produzidos.
produção diária de lixo for igual ou superior a Parágrafo único. A COMLURB, dependendo
1.000 litros, calculada conforme o artigo anterior. das características do estabelecimento, poderá
Art. 11. É proibida a instalação de equipa- isentá-lo da obrigação de que trata este artigo.
mentos de incineração domiciliar de lixo, exceção
feita aos casos previstos no artigo 19. CAPÍTULO VI
Art. 12. A COMLURB poderá determinar, esti-
pulando o prazo, a obrigatoriedade ou a proibição Da disposição final do lixo
de instalação de determinado processo ou tipo de
equipamento de redução de lixo. Art. 20. A disposição final do lixo somente
Art. 13. Os fabricantes, os instaladores e os poderá ser feita em locais e por métodos aprova-
conservadores de equipamentos de coleta e re- dos pela COMLURB.
dução de lixo deverão ser cadastrados e ter seus
tipos de produtos aprovados e registrados na CAPÍTULO VII
COMLURB.
Art. 14. O cadastramento das firmas na Das sanções
COMLURB será feita mediante o cumprimento do
disposto na norma para cadastramento de firmas e Art. 21. Os responsáveis por atos prejudiciais
produtos, na COMLURB. à limpeza urbana serão multados pela COMLURB,
§ 1.º O cadastramento terá validade de um independentemente das demais sanções aplicá-
ano, findo o qual a firma interessada deverá reno- veis, em autos de infração lavrados por funcioná-
vá-lo dentro de trinta dias, sem o que terá cance- rios autorizados pela Companhia.
lado o seu cadastramento. Parágrafo único. As multas, a critério da
§ 2.º A taxa anual de cadastramento obede- COMLURB, poderão ser precedidas de notificação
cerá ao seguinte critério: de advertência.
— fabricantes: 30 UNIF; Art. 22. A aplicação das multas previstas no
— instaladores: 15 UNIF; artigo 25 não exonera o infrator da obrigação de
— conservadores: 10 UNIF. cumprir o preceito violado, nem das demais comi-
Art. 15. A concessão do “habite-se” em qual- nações cabíveis.
quer edificação ficará na dependência de vistoria, Art. 23. As multas serão aplicadas cumulati-
que comprovará o cumprimento das exigências vamente, quando houver a prática simultânea de
feitas por este regulamento e pelas normas técni- dois ou mais atos puníveis.
cas da COMLURB. Art. 24. Competirá à direção do órgão expe-
Art. 16. O pedido de licenciamento de qual- didor da multa, em primeira instância, apreciar e

486
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
decidir os recursos interpostos contra a aplicação e II — por reformar e conservar equipamentos,
gradação das multas. sem estar devidamente cadastrados na COMLURB:
Parágrafo único. Os recursos referidos neste de 6 a 20 UNIF;
artigo não terão efeito suspensivo. III — por instalar equipamentos em discordância
Art. 25. As infrações à limpeza urbana e as com o presente regulamento e com as normas técni-
multas correspondentes são as discriminadas na cas da COMLURB: de 10 a 60 UNIF;
seguinte tabela: IV — por instalar equipamentos em discor-
I — por atirar ou depositar resíduos ou obje- dância com os modelos aprovados e cadastrados:
tos em logradouros públicos, passeios, ralos, rios, de 6 a 40 UNIF;
praias e contenedores de lixo público de uso ex- V — por não atender a notificação da COMLURB,
clusivo da COMLURB: de 1 a 10 UNIF; dentro do prazo previsto: de 2 a 20 UNIF.
II — por atirar folhetos, reclamos e anúncios nos
logradouros públicos, passeios e praias: 1 a 60 UNIF; CAPÍTULO VIII
III — por afixar reclamos, anúncios e faixas
em postes, árvores, obras públicas, cestos ou con- Disposições finais
tenedores da COMLURB, abrigos de paradas de
coletivos e em outros locais não autorizados pelas Art. 27. Os casos omissos e os não previstos
leis e os regulamentos vigentes: 1 a 60 UNIF; no presente regulamento serão resolvidos pela
IV — por atirar resíduos provenientes de var- COMLURB.
redura e lavagem de edificações nos logradouros Art. 28. A COMLURB poderá reformular, sem-
públicos: de 1 a 10 UNIF; pre que necessário, as normas e os serviços de
V — por deixar de fazer a limpeza de resíduos coleta e disposição final do lixo público e domiciliar
provenientes da carga ou descarga de veículos nos técnica, econômica e administrativamente.
logradouros ou passeios: de 1 a 10 UNIF;
VI — por vazar ou deixar cair cargas de veículos [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
ou parte delas em locais impróprios, de modo a pre- de Janeiro, parte IV, de 5/8/1976.]
judicar a limpeza urbana: de 2 a 40 UNIF;
VII — por depositar em logradouros públicos __________
materiais provenientes ou destinados a obras, de
modo a prejudicar a limpeza urbana: de 1 a 20 UNIF;
VIII — por transportar lixo domiciliar, resíduos DECRETO N.º 531, DE 20 DE AGOSTO DE 1976.
de mercados, feiras, restaurantes, hotéis, hospitais ou
similares, de forma inadequada: de 6 a 40 UNIF: Estabelece uniformidade em altura para os
IX — por executar coleta domiciliar sem estar prédios da Avenida Marechal Floriano, no
autorizado pela COMLURB: de 10 a 60 UNIF; trecho que menciona.
X — por dispor ou permitir a disposição de lixo
em vazadouro a céu aberto ou sob qualquer outra O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
forma prejudicial ao meio ambiente: de 10 a 60 de suas atribuições legais, e tendo em vista o que
UNIF; consta do processo n.º 06/411.711.76, decreta:
XI — por abandonar veículos na via pública, Art. 1.º Fica estabelecida a uniformidade em
de modo a prejudicar a limpeza urbana: 10 UNIF; altura, com a cota máxima de 60,8 m, em relação
XII — por apresentar à coleta domiciliar resí- ao meio-fio existente, para os prédios, da Avenida
duos embalados em recipientes ou contenedores Marechal Floriano, no trecho entre as Ruas do Acre
que não os padronizados pela COMLURB; de 02, a e Visconde da Gávea.
10 UNIF; Art. 2.º Revogam-se as disposições em con-
XIII — por deixar de atender a ato de interdi- trário.
ção, expedido pela COMLURB, de equipamento de
redução de lixo em edificações: de 2 a 10 UNIF; Rio de Janeiro, 20 de agosto de 1976.
XIV — por manter equipamento de redução
de lixo em operação deficiente, ou inoperância MARCOS TAMOIO
total: de 1 a 10 UNIF;
XV — por prejudicar os serviços de limpeza [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
urbana, de qualquer forma: de 1 a 20 UNIF. de Janeiro, parte IV, de 24/8/1976.]
Art. 26. Os fabricantes, os instaladores e os
conservadores de equipamentos de coleta e redução
de lixo estarão sujeitos às seguintes multas:
I — por instalar equipamentos, sem estar de-
vidamente cadastrado na COMLURB: de 20 a 60 UNIF;

487
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 289, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1976. veículos;
II — ser demarcada nos pisos, verifican-
Fixa o gabarito e a profundidade máxima de do-se essa demarcação por ocasião do “habi-
construção para a Rua Martins Pena, no trecho te-se”.
entre a Rua Campos Sales e a Rua Marechal Art. 3.º As áreas a que se refere o artigo
Marques Porto. 2.º somente serão incluídas nos locais para
estacionamento nos respectivos pavimentos se
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso for demonstrado, com a apresentação de cro-
das atribuições que lhe confere o artigo 8.º do qui, que o estacionamento dos veículos pode
Decreto-lei n.º 77, de 29 de abril de 1975, decre- ser feito sem a ocupação dessas áreas de circu-
ta: lação horizontais, atendido o disposto no “ca-
Art. 1.º Será de nove o número máximo de put” do artigo 156 do Regulamento de Zonea-
pavimentos das edificações no trecho da Rua Mar- mento. [Ver neste livro o Regulamento de
tins Pena compreendido entre a Rua Campos Sales Zoneamento, anexo ao Decreto n.º 322, de
e a Rua Marechal Marques Porto, e de trinta me- 3/3/1976.]
tros a profundidade máxima de construção, conta- Art. 4.º O espaço destinado a ser ocupado
da esta a partir do afastamento frontal de três por um veículo, para efeito de demonstração
metros. em croquis e plantas, terá as medidas míni-
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da- mas de 2,5 m de largura e 6 m de comprimen-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em to.
contrário. Art. 5.º O disposto nos artigos 2.º e 3.º não
se aplica aos edifícios-garagens sujeitos ao arti-
Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 1976. go 55 do Regulamento de Construções e Edifica-
ções e aos casos previstos no artigo 8.º do De-
MARCOS TAMOIO creto n.º 52, de 1.º de julho de 1975. [Ver
neste livro a legislação citada.]
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio Art. 7.º As circulações e “halls”, de utiliza-
de Janeiro, parte IV, de 06/02/1976.] ção coletiva ou privativa, definidos no Regula-
mento de Construções e Edificações, poderão ter
__________ o pé-direito mínimo de 2,2 m. Não poderá haver
redução de altura livre mínima de 2,2 m por
elementos construtivos de qualquer natureza.
DECRETO N.º 562, DE 6 DE SETEMBRO DE 1976. [Ver neste livro o Regulamento de Construções e
Edificações, anexo ao Decreto “E” n.º 3.800, de
Modifica o Regulamento de Zoneamento do 20/4/1970.]
Município do Rio de Janeiro, aprovado Art. 8.º Serão concedidas prorrogações “ex
pelo Decreto n.º 322, de 3 de março officio” das licenças para construção de edifica-
de 1976, e dá outras providências. ções do tipo proletário, de alvará grátis, até a
conclusão das obras. O prazo de cada prorroga-
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no ção será de 12 (doze) meses.
uso de suas atribuições legais, decreta: Parágrafo único. Deverá ser requerido o
Art. 1.º Ficam acrescidos aos artigos 156 “habite-se” para as edificações que forem concluí-
e 222, do Regulamento de Zoneamento, apro- das até o fim do prazo da última licença concedi-
vado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de da.
1976, os seguintes parágrafos: [Os artigos Art. 9.º Este decreto entrará em vigor na da-
156 e 222 do Regulamento de Zoneamento já ta de sua publicação, revogadas as disposições em
estão com as alterações introduzidas por este contrário.
decreto.]
.................................................................. Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1976.
Art. 2.º As áreas horizontais de circulação
de veículos, que se destinarem a manobras e MARCOS TAMOIO
circulação interna de um local para estaciona-
mento e também servirem como acesso a outros [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
locais para estacionamento, deverão: de Janeiro, parte IV, de 9/9/1976.]
I — ser indicadas nos projetos, respeita-
das as larguras mínimas de 2,5 m, em reta, e
3 m, em curva de raio médio mínimo de 5,5
m, de modo a permitir a entrada e saída de

488
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 651, DE 29 DE OUTUBRO DE 1976. DECRETO N.º 671, DE 10 DE NOVEMBRO DE
1976.
Modifica o Regulamento de Zoneamento do
Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo Dispõe sobre o licenciamento para constru-
Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, ção ou legalização de obras em ruas de vila, e
estabelece condições especiais para o li- dá outras providências.
cenciamento de construção de motéis,
e dá outras providências. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, decreta:
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso Art. 1.º Nas ruas constantes de plano de vila vi-
de suas atribuições legais, decreta: sado pelo órgão municipal competente e que permi-
Art. 1.º As edificações destinadas a motéis e tam acesso de veículos aos lotes, poderão ser conce-
aquelas cuja finalidade lógica seja o seu funciona- didas licenças para construção ou para legalização de
mento com motel somente serão permitido o seu edificações, ampliação ou reforma, independentemen-
licenciamento para construção quando obedecidas te da aceitação das obras de urbanização das mes-
cumulativamente as seguintes condições: mas, respeitadas as demais disposições legais.
I — serem localizadas nas XI, XVI, XVII, XVIII, Art. 2.º A aceitação das obras da edificação en-
XIX, XXII, XXIV, XXV e XXVI Regiões Administrati- cerrará o prazo de cobrança das taxas concernentes
vas, à margem de rodovias federais e estaduais nos às obras de edificações previstas na legislação vigen-
trechos incluídos em ZT, ZI , ZE, CB de ZI e CB de te, sendo concedida, em seguida, no mesmo ato,
ZT; [Redação dada pelo Decreto n.º 5.280, de declaração de “habite-se” condicional, com validade
23/8/1985.] para fins de averbação no registro geral de imóveis e
II — terem os lotes testada e área mínimas para o efeito de cobrança do imposto predial sob a
correspondentes a lote de segunda categoria, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Fazenda.
acordo com o artigo 46 do Regulamento de Parce- Parágrafo único. Na declaração referida no
lamento da Terra, e com a redação modificada presente artigo deverá constar expressamente que o
pelo artigo 3.º do Decreto n.º 323, de 3 de março interessado tem ciência de que as obras de urbani-
de 1976; zação das ruas de vila não estão concluídas, reafir-
III — terem os lotes, ainda, testada somente mando sua responsabilidade proporcional à sua par-
para rodovias federais ou estaduais, não podendo cela de propriedade pela execução das mesmas,
localizar-se em logradouros não incluídos nas zo- inclusive quanto às penalidades aplicáveis pela não-
nas citadas no inciso I; execução integral das obras necessárias, pela não-
IV — ocuparem no máximo 20% da área do lote, obediência aos projetos técnicos aprovados, bem
manterem afastamento frontal mínimo de 25 m e como pelo pagamento das taxas de fiscalização até a
afastamento das divisas laterais e de fundos, de 15m; data da aceitação final e definitiva das ruas de vila.
V — possuírem no máximo dois pavimentos, Art. 3.º Após a aceitação das obras de urba-
qualquer que seja a natureza dos mesmos. nização das ruas de vila, o órgão municipal com-
Art. 2.º O pedido deve ser acompanhado de petente comunicará “ex offício” a todos os proprie-
planta em escala de 1:2.000, indicando a localiza- tários de imóveis existentes nas ruas de vila,
ção dos usos existentes num raio de 500 m, con- através de declaração individual, a concessão do
tados a partir das divisas do lote, para apreciação “habite-se” definitivo, devidamente protocolizado.
das condições de vizinhança. Art. 4.º Fica o Secretário Municipal de Fa-
zenda autorizado a inscrever todos os imóveis
[Decreto n.º 2.517, de 28/2/1980: “Art. residenciais localizados em ruas de vila, desde que
1.º Fica revogado o artigo 3.º do Decreto n.º seus proprietários, promitentes compradores ou
651, de 29 de outubro de 1976. Art. 2.º O ar- promitentes cessionários de direitos aquisitivos, fa-
tigo 4.º do supracitado decreto passa a vigo- çam prova da expedição do respectivo “habite-se”,
rar como artigo 3.º.] de acordo com o disposto no artigo 2.º do presen-
te decreto, com certidão fornecida pelo órgão mu-
Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-
nicipal competente.
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na data de
contrário.
sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1976.
Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1976.
MARCOS TAMOIO
MARCOS TAMOIO
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
de Janeiro, parte IV, de 3/11/1976; republicado no
de Janeiro, parte IV, de 16/11/1976.]
de 17/11/1976 e 2/12/1976.]
489
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 835, DE 1.º DE FEVEREIRO DE 1977. Art. 8.º Fica acrescentado ao artigo 144 do
Regulamento de Zoneamento o § 13, com a se-
Modifica o Regulamento de Zoneamento guinte redação: [Ver neste livro o Decreto n.º
do Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo 322, de 3/3/1976, com as alterações introduzidas
Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, e dá por este decreto.]
outras providências. .......................................................................
Art. 9.º Ficam acrescentado ao artigo 128 do
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso Regulamento de Zoneamento os seguintes pará-
de suas atribuições legais, decreta: grafos: [Ver neste livro o Decreto n.º 322, de
Art. 1.º Fica incluída na zona residencial ZR-1 a 3/3/1976, com as alterações introduzidas por este
área limitada pela Rua Roberto Dias Lopes (excluída), decreto.]
Avenida Nossa Senhora de Copacabana (excluída), da .......................................................................
Rua Roberto Dias Lopes até a Rua Antônio Vieira, por Art. 10. O § 12 do artigo 148 do Regulamento
esta (excluída), da Avenida Nossa Senhora de Copa- de Zoneamento passa a vigorar com a seguinte re-
cabana até a Rua Gustavo Sampaio, por esta (excluí- dação: [Ver neste livro o Decreto n.º 322, de
da) e Rua Antônio Vieira, até a Rua Anchieta; por 3/3/1976, com as alterações dada por este decreto.]
esta (excluída), da Rua Gustavo Sampaio até a Rua ...........................................................................
General Ribeiro da Costa, por esta (excluída), pela Art. 11. Este decreto entrará em vigor na da-
Rua Aureliano Leal (excluída), da Rua General Ribeiro ta de sua publicação, revogadas as disposições em
da Costa até a Rua Gustavo Sampaio, por esta (exclu- contrário.
ída), da Rua Aurelino Leal até a Praça Almirante Júlio
de Noronha (também excluída); daí, por uma linha Rio de Janeiro, 1.º de fevereiro de 1977.
reta, até o ponto mais próximo da curva de nível de
100m; por esta curva de nível, contornando o morro MARCOS TAMOIO
da Babilônia, até o seu ponto mais próximo do fim da
Rua Roberto Dias Lopes, e desse ponto, por uma linha [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
reta, até o referido fim da Rua Roberto Dias Lopes. de Janeiro, parte IV, de 2/2/1977; retificado no de
Parágrafo único. A área descrita no “caput” 17/2/1977.]
deste artigo passa a integrar o anexo 8 (delimita-
ção da zona residencial ZR-1), ficando excluída do __________
anexo 9 (delimitação da zona residencial ZR-2).
Art. 2.º O trecho da Rua Fialho, entre a Rua
Benjamin Constant e a Rua Cândido Mendes, e o DECRETO N.º 887, DE 14 DE MARÇO DE 1977.
trecho da Rua Cândido Mendes, entre a Rua Fialho
e a Rua Manuel Lebrão, ficam excluídos da zona Inclui na zona industrial ZI-2 as glebas 6, 7,
especial ZE-3 e incluídos na zona residencial ZR-3, 8 e 9, do PAL n.º 20.962.
alterando-se os limites das áreas correspondentes,
que constam, respectivamente, dos anexos 15 e O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
10 do Regulamento de Zoneamento. de suas atribuições legais, decreta:
....................................................................... Art. 1.º Ficam incluídas na zona industrial ZI-2
Art. 4.º As ruas de vila que vierem a ser re- as glebas 6, 7, 8 e 9, do PAL n.º 20.961. [Redação
conhecidas como logradouros públicos ficarão in- dada pelo Decreto n.º 965, de 3/5/1977.]
cluídas na zona residencial ZR-1. Parágrafo único. As glebas mencionadas no
....................................................................... “caput” deste artigo passam a integrar o anexo 4
Art. 6.º São toleradas em ZR-3, ZR-4 e ZR-5 (delimitação da zona industrial ZI-2) do Regulamen-
as atividades de galeria de arte, objetos de arte, to de Zoneamento, ficando excluídas do anexo 12
antiquário e museu, desde que em edificação exis- (delimitação da zona residencial ZR-5) e do anexo 13
tente, mantidas as características residenciais do (delimitação da zona residencial ZR-6).
imóvel e vedada outra atividade adicional, inclusi- Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-
ve oficina de reparos, admitido, porém, pequeno ta de sua publicação, revogadas as disposições em
letreiro alusivo à atividade exercida. [Redação contrário.
dada pelo Decreto n.º 1.913, de 1/12/1978.]
Art. 7.º O item 1 do § 1.º do artigo 83 do Rio de Janeiro, 14 de março de 1977.
Regulamento de Zoneamento passa a vigorar com
a seguinte redação: [Ver neste livro o Decreto n.º MARCOS TAMOIO
322, de 3/3/1976, com as alterações introduzidas
por este decreto.] [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
....................................................................... de Janeiro, parte IV, de 16/3/1977.]

490
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 913, DE 25 DE MARÇO DE 1977. DECRETO N.º 967, DE 4 DE MAIO DE 1977.

Modifica o Regulamento de Zoneamento do Institui no Município a rede oficial de coordenadas


Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo plano-altimétricas, e dá outras providências.
Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: no uso
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, e
de suas atribuições legais, decreta:
considerando a conveniência de o Município
Art. 1.º O item 2 do inciso II do artigo 25 do
dispor de um único sistema de coordenadas topo-
Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-
gráficas adequadamente articulado com a rede
creto n.º 322, de 3 de março de 1976, passa a
implantada pela Fundação Instituto Brasileiro de
vigorar com a seguinte redação: [Ver neste livro o
Geografia e Estatística (IBGE);
Regulamento de Zoneamento com as alterações
considerando a conveniência de integrar as
introduzidas por este decreto.]
redes topográficas atuais à do IBGE;
.......................................................................
considerando a necessidade de medidas disci-
Art. 2.º O item 2 do inciso II do artigo 29 do
plinadoras no tocante aos mapeamentos elabora-
Regulamento de Zoneamento passa a vigorar com
dos para o Município ou por órgãos municipais;
a seguinte redação: [Ver neste livro o Regula-
considerando a necessidade de ser adotada
mento de Zoneamento com as alterações introdu-
padronização de plantas topográficas;
zidas por este decreto.]
considerando a necessidade de haver simbo-
.......................................................................
logia uniforme para cada tipo de acidente topográ-
Art. 3.º O item 5 do inciso II do artigo 48 do
fico e sua representação,
Regulamento de Zoneamento passa a vigorar com
decreta:
a seguinte redação: [Ver neste livro o Regula-
Art. 1.º Fica criada a rede oficial de coorde-
mento de Zoneamento com as alterações introdu-
nadas plano-altimétricas do Município do Rio de
zidas por este decreto.]
Janeiro, que se vincula à Fundação Instituto Brasi-
.......................................................................
leiro de Geografia e Estatística (IBGE) através de
Art. 4.º O artigo 72 do Regulamento de Zo-
triangulações geodésicas de primeira ordem.
neamento passa a vigorar com a seguinte reda-
§ 1.º A rede a que se refere o “caput” deste
ção: [Ver neste livro o Regulamento de Zonea-
artigo é constituída por pontos caracterizados pe-
mento com as alterações introduzidas por este
las suas coordenadas plano-altimétricas, as quais
Decreto.]
serão calculadas e divulgadas através de resolução
.......................................................................
pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coor-
Art. 5.º No quadro I do Regulamento de Zone-
denação-Geral.
amento a referência ao artigo 72 fica excluída dos
§ 2.º Os pontos referidos no parágrafo ante-
espaços correspondentes ao encontro das linhas 5
rior serão materializados no terreno, conforme
(alfaiataria), 12 (armarinho), 23 (artigos regionais),
resolução a ser expedida pela Secretaria Municipal
44 (belchior), 54 (“boutique”), 58 (“camping”, alpi-
de Planejamento e Coordenação-Geral.
nismo, caça, pesca, praia), 76 (artigos de couro), 78
§ 3.º As redes atualmente em uso serão in-
(artigos de decoração), 118 (importadora), 132 (joa-
corporadas à rede ora criada, assim como os pon-
lheria), 163 (objetos de arte), 199 (sapataria), 200
tos que porventura vierem a ser implantados.
(sapateiro), 206 (“souvenirs”, presente) e 223 (arti-
§ 4.º A incorporação a que se refere o pará-
gos e complementos de vestuário, cama, mesa) com
grafo anterior será efetivada após a retificação dos
a coluna XII e da linha 197 (roupas e complementos)
valores das coordenadas dos seus pontos.
com a coluna VI.
Art. 2.º Toda e qualquer carta elaborada pelo
Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da-
Município ou por terceiros, para uso nas reparti-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
ções administrativas municipais, deverá:
contrário.
I — ser a representação de todos os elementos
característicos plano-altimétricos da área representada
Rio de Janeiro, 25 de março de 1977.
no mapa oficial do Município, proveniente do levanta-
mento aerofotogramétrico realizado em 1975;
MARCOS TAMOIO
II — adotar as convenções constantes no ma-
pa oficial;
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
III — obedecer às normas da Associação Bra-
de Janeiro, parte IV, de 29/3/1977.]
sileira de Normas Técnicas (ABNT).
Parágrafo único. A Secretaria Municipal de
Planejamento e Coordenação-Geral, através de
resolução, poderá acrescentar convenções ao ma-

491
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
pa oficial do Município e estabelecer quais os ele- DECRETO N.º 1.269, DE 27 DE OUTUBRO DE
mentos necessários à caracterização objeto deste 1977
artigo, conforme o uso a que se destinar a carta.
[Ver neste livro a Resolução n.º 158, de Aprova o Plano Urbanístico Básico da Cidade
22/5/1978, da Secretaria Municipal de Planeja- do Rio de Janeiro (PUB-Rio) e dá outras
mento e Coordenação-Geral.] providências.
Art. 3.º É vedada a tramitação nas repartições
municipais de carta que não atenda ao disposto neste [Transcreve-se parte do item 3 — Descri-
decreto e nas resoluções dele decorrentes. ção e metodologia — Plano Urbanístico Básico
Art. 4.º Será promovida a apuração da respon- da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio), que
sabilidade civil e criminal de quem atentar, por qual- traça breve resumo desse trabalho, empreen-
quer forma, contra a integridade dos pontos materiali- dido, na gestão do Prefeito Marcos Tamoyo,
zados referidos no § 2.º do artigo 1.º, independen- pela Secretaria Municipal de Planejamento e
temente de outras cominações administrativas. Coordenação-Geral.
Art. 5.º O presente decreto entrará em vigor
noventa dias após a sua publicação, revogadas as “3.1 O presente trabalho, desenvolvido no
disposições em contrário. período de setembro de 1976 a maio de 1977,
tem como início uma análise que o situa, su-
Rio de Janeiro, 4 de maio de 1977. mariamente, em relação ao planejamento dos
níveis federal, estadual e o da região metro-
MARCOS TAMOIO politana. Logo após são explicados os objeti-
vos e as diretrizes gerais do plano, situando-o
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio dentro de um contexto histórico, em decor-
de Janeiro, parte IV, de 5/5/1977.] rência do processo de fusão dos antigos Esta-
dos da Guanabara e do Rio de Janeiro. 3.2 Em
__________ seguida são apresentados os técnicos da Pre-
feitura da cidade do Rio de Janeiro, integran-
tes do quadro da Secretaria Municipal de Pla-
DECRETO N.º 1.025, DE 22 DE JUNHO DE 1977. nejamento e Coordenação-Geral, que o
desenvolveram no período acima mencionado.
Modifica o Regulamento de Zoneamento do São também citadas as entidades privadas e
Município do Rio de Janeiro, aprovado pelo os órgão do Governo, que ofereceram sua va-
Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, liosa contribuição ao trabalho. 3.3 Inicia-se
e dá outras providências. então identificação global atualizada da cidade
do Rio de Janeiro, tão próxima da realidade
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso quanto o permitiram os dados disponíveis. 3.4
de suas atribuições legais, decreta: A parte I, reintegrada pelos capítulos 1, 2, 3 e
Art. 1.º A Rua Cosme Velho, a partir da Rua 4, apresenta uma visão estática, abrange e
Efigênio de Sales, até o seu final, bem como as multidisciplinar, permitindo aprender os as-
Ruas Marechal Pires Ferreira, Senador Pedro Ve- pectos básicos da cidade ao fundamentar o
lho, Pires de Almeida, Almirante Salgado, Mário estudo da análise de sua dinâmica urbana. Es-
Portela e Alice, exceto o trecho desta última, do se enfoque foi feito através de quatro campos
início até 100 m a partir da Rua das Laranjeiras, clássicos: o institucional, o econômico, o soci-
ficam excluídas da zona residencial ZR-2 e incluí- al e o físico. No capítulo 1, a abordagem insti-
das na zona residencial ZR-1, alterando-se os limi- tucional descreve sumariamente a evolução
tes das áreas correspondentes que constam, res- político-jurídico-administrativa do Rio de Ja-
pectivamente, dos anexos 8 e 9 do Regulamento neiro, suas atuais competências, sua estrutura
de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, administrativa e suas graves insuficiências fi-
de 3 de março de 1976. nanceiras e orçamentárias. Da mesma forma,
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da- são abordados os fundamentos da evolução
ta de sua publicação, revogadas as disposições em da legislação urbanística. No capítulo 2, a a-
contrário. bordagem econômica apresenta breves consi-
derações sobre a renda interna e a renda ‘per
Rio de Janeiro, 22 de junho de 1977. capita’, sendo a seguir identificada as partici-
pações dos setores econômicos (primário, se-
MARCOS TAMOIO
cundário e terciário), na formação da renda do
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio Município do Rio de Janeiro. No capítulo 3, a
de Janeiro, parte IV, de 24/6/1977.] abordagem social revela sucintamente a evo-

492
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
lução da população, migrações, relações entre vias e dos sistemas de transporte (rodoviário,
natalidade e mortalidade, distribuição espacial metroviário, ferroviário, estacionamento e
da população, distribuição por faixas etárias, cargas), e estabelecida uma hierarquização
densidades, e ainda uma identificação sobre o dos corredores urbanos, sendo criteriosamen-
mercado de empregos na cidade do Rio de Ja- te estudados os tempos gastos nos desloca-
neiro, analisando o contexto metropolitano. mentos da população. No capítulo 9 foram es-
No capítulo 4, a abordagem do meio físico ali- tudados os principais centros funcionais da
nha considerações iniciais sobre os aspectos cidade do Rio de Janeiro, bem como as ativi-
geográficos, geológicos, hidrográficos e climá- dades no setor secundário, determinando-se
ticos. A seguir são apresentadas as caracterís- suas áreas de influência. No capítulo 10 foram
ticas de ocupação do solo, as áreas urbaniza- consideradas as áreas da cidade do Rio de Ja-
das, e não-urbanizadas, e reconhecidos os neiro em relação aos problemas apontados
usos básicos: residencial, comercial, industrial como prioritários pela comunidade. Esta análi-
e institucional, abrangendo estes as áreas mi- se decorreu de uma pesquisa de opinião públi-
litares e reservas naturais (arqueológicas, flo- ca contratada pela Secretaria Municipal de
restais, biológicas). Ainda neste capítulo é Planejamento e Coordenação-Geral, em março
identificada a estrutura viária da cidade, atra- de 1977. A partir dos estudos anteriores, o
vés de uma análise das linhas de transporte espaço urbano foi dividido em onze áreas ho-
coletivo, estabelecendo-se uma hierarquia das mogêneas, obtendo-se uma visão definida dos
vias urbanas. São descritos, a nível atual, os principais problemas peculiares a cada uma
equipamentos de utilização comunitária, como das áreas sucessivamente identificadas. 3.6 A
recreação e lazer, atendimento escolar, aten- parte III trata da estratégia das ações de pla-
dimento médico-sanitário, segurança pública e nejamento, tendências, alternativas e hipóte-
abastecimento. São abordados ainda os servi- ses de desenvolvimento, considerando não só
ços públicos e de infra-estrutura: água, esgo- o Município como região metropolitana. No
tos, drenagem, limpeza urbana, gás, ilumina- capítulo 11 é sintetizada a situação atual (par-
ção pública, comunicações, cemitérios e tes I e II) e são apresentadas às tendências
serviços funerários. 3.5 A parte II, integrada atuais do desenvolvimento urbano, bem como
pelos capítulos 5, 6, 7, 8, 9 e 10, apresenta é definida a estratégia de atuação, com ações
uma análise do funcionamento dinâmico da diferenciadas, em seis áreas de planejamento
cidade, observadas as inter-relações das dife- resultantes de grupamentos das onze áreas
rentes funções e atividades dentro do espaço homogêneas. O capítulo 12 contém uma aná-
urbano. Estão contidos, nesta parte, os princi- lise dos condicionantes metropolitanos, come-
pais problemas que serão abordados no plano. çando com uma apreciação da cidade do Rio
No capítulo 5 procurou-se sumariamente dar de Janeiro a nível nacional, e, logo após, como
conhecimento da evolução histórica do Rio de núcleo principal da região metropolitana; são
Janeiro, particularmente no tocante à ocupa- analisadas as alternativas de comportamento
ção urbana, permitindo um esclarecimento da área metropolitana e suas repercussões no
maior ao entendimento dos capítulos seguin- desenvolvimento urbano do Município. A se-
tes. No capítulo 6, em primeira aproximação, guir, no capítulo 13, são formuladas três hipó-
foram definidas trinta e uma áreas de compar- teses de desenvolvimento para o Município.
timentação ambiental, em função das barrei- 3.7 A parte IV inicia-se com o capítulo 14,
ras naturais, artificiais e usos institucionais; que, a partir das diretrizes gerais fixadas no
foram também considerados os aspectos de início do trabalho, apresenta um elenco de di-
analogia do tecido urbano, quando observa- retrizes setoriais relativas aos campos de de-
das, de maneira especial, as taxas de ocupa- senvolvimento socioeconômico e físico-
ção, altura das edificações, traçado das vias e -institucional. É apresentada, no capítulo 15, a
uso predominantes. No capítulo 7 foram con- definição da estruturação global do território
siderados os condicionamentos socioeconômi- do Município, através de proposições gerais e
cos, inclusive migrações e densidade, e defini- recomendações que configuram o plano urba-
das treze áreas análogas, referidas à renda, nístico básico, permitindo o estabelecimento
estrutura ocupacional, densidade, adequação de proposições prioritárias nas áreas de plane-
e dimensionamento dos equipamentos comu- jamento. O 16.º e último capítulo trata das
nitários. Complementando a caracterização proposições institucionais para a implementa-
socioeconômica procedeu-se a um estudo so- ção do plano, abordando aspectos de reestru-
bre o valor da terra, aluguéis e favelas. O ca- turação administrativa, recursos humanos,
pítulo 8 trata da análise dos deslocamentos no instrumentos legais e recursos financeiros.”]
espaço urbano. Foi realizado um estudo das

493
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso Plano da Cidade.
de suas atribuições legais, decreta: § 2.º Serão objeto de projetos de estrutura-
Art. 1.º ficam aprovadas as recomendações ção urbana:
e proposições estabelecidas no Plano Urbanístico 1 — áreas de centros e subcentros funcionais,
Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio). existentes ou em potencial;
Art. 2.º O PUB-Rio será permanentemente 2 — áreas remanescentes à execução de o-
atualizado, inclusive no que diz respeitos aos ele- bras civis de porte;
mentos quantitativos. 3 — áreas em processo de renovação ou re-
Art. 3.º São instituídas as seguintes áreas de manejamento urbano;
planejamento para os fins de implantação do PUB- 4 — áreas constituídas por vazios urbanos;
Rio. [Ver neste livro o Decreto n.º 5.280, de 5 — áreas de expansão periférica.
23/8/1985.] Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da-
I — área de planejamento (AP1), abrangendo ta de sua publicação, revogadas as disposições em
as Regiões Administrativas I, II, III e VII; contrário.
II — área de planejamento (AP2), abrangen-
do as Regiões Administrativas IV, V, VI, VIII e XI; Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1977.
III — área de planejamento (AP3), abrangen-
do as Regiões Administrativas X, XI, XII, XIII, XIV, MARCOS TAMOIO.
XV e XXII;
IV — área de planejamento (AP4), abrangen- [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
do as Regiões Administrativas XVI e XXIV; de Janeiro, parte IV, de 31/10/1977.]
V — área de planejamento (AP5), abrangendo
as Regiões Administrativas XVII, XVIII e XIX; __________
VI — área de planejamento (AP6), abrangen-
do as Regiões Administrativas XX, XXI e XXIII.
Art. 4.º O PUB-Rio deverá ser detalhado e DECRETO N.º 1.270, DE 27 DE OUTUBRO DE 1977.
atualizado por meio de planos setoriais, de acordo
com as diretrizes e prioridades nele estabelecidas, Cria Comissão do Plano da Cidade (COPLAN),
em estrita consonância com os princípios do De- e dá outras providências.
creto-lei n.º 168, de 7 de julho de 1975.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
[Decreto-lei n.º 168, de 7/7/1975 (D.O.- das atribuições que lhe são conferidas pela legisla-
RJ de 7/7/1975): ção em vigor, decreta:
“Dispõe sobre o sistema municipal de pla- Art. 1.º Fica criada, na estrutura da Secreta-
nejamento: ria Municipal de Planejamento e Coordenação-
Art. 4.º À Subsecretaria da Secretaria -Geral, a Comissão do Plano da Cidade (COPLAN).
Municipal de Planejamento e Coordenação- Art. 2.º Integram a Comissão do Plano da
-Geral, órgão central do sistema municipal de Cidade a Subcomissão de Legislação Urbanística, a
planejamento, compete: Subcomissão Consultiva e a Assessoria Especial de
IV — promover a elaboração do plano ur- Apoio Técnico.
banístico básico, no qual se definam as dire- Art. 3.º A Comissão do Plano da Cidade terá
trizes e metas relativas ao planejamento de as seguintes atribuições:
uso do solo, dos equipamentos e dos serviços I — coordenar as ações de desenvolvimento
municipais, de acordo com as diretrizes do urbano do Município do Rio de Janeiro, promoven-
planejamento metropolitano; do a implantação do Plano Urbanístico Básico
V — elaborar, a partir do plano urbanísti- (PUB-Rio) e definindo programas e projetos rela-
co básico, e de planos específicos, o Código de cionados ao planejamento do uso do solo, trans-
Zoneamento, de Edificações e de Instalações, portes e equipamentos e serviços municipais;
incumbindo-se de sua revisão periódica.”] II — examinar as proposições de alteração
dos regulamentos relacionados com o desenvolvi-
Art. 5.º A definição de traçados viários, pa- mento do Município do Rio de Janeiro, pronuncian-
drões de uso do solo e planos de massa será feita do-se sobre elas e aprovando as minutas dos atos
através de projetos de estruturação urbana (PEU). administrativos cabíveis;
§ 1.º Os projetos de estruturação urbana III — examinar as proposições apresentadas
(PEU), elaborados pela Superintendência de Plane- pela Subcomissão de Legislação Urbanística e fir-
jamento Urbano, da Secretaria Municipal de Plane- mar critérios sobre a aplicação dos textos legais
jamento e Coordenação-Geral, serão aprovados pertinentes ao desenvolvimento urbano do Municí-
por decreto, após apreciados pela Comissão do pio, inclusive nas situações não previstas na legis-

494
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
lação; § 2.º A secretaria executiva promoverá, de
IV — adequar, nos termos do que estabelece forma permanente, o estudo e a avaliação da in-
o artigo 9.º do Decreto-lei n.º 168, de 7 de julho fra-estrutura da Comissão do Plano da Cidade e de
de 1975, as diretrizes do planejamento do desen- seus instrumentos operacionais, propondo as me-
volvimento municipal às aprovadas para a região didas e diretrizes adequadas a racionalizar e aper-
metropolitana; feiçoar sua atuação.
Art. 6.º A Subcomissão de Legislação Urba-
[Decreto-lei n.º 168, de 7/7/1975 (D.O.- nística terá as seguintes atribuições:
RJ de 7/7/1975): I — promover, de forma permanente, a revi-
“Art. 9.º O planejamento municipal guar- são e a consolidação da legislação concernente ao
dará estrita consonância com os planos, dire- desenvolvimento urbano do Município do Rio de
trizes, programas e projetos da União e do Es- Janeiro e de sua regulamentação, elaborando-as e
tado que, de qualquer forma, se relacionem encaminhando-as à aprovação da Comissão do
com o Município ou com a Região Metropolita- Plano da Cidade;
na do Rio de Janeiro. II — esclarecer a aplicação dos textos legais
Parágrafo único. O sistema municipal de pertinentes ao desenvolvimento urbano do Municí-
planejamento manterá mecanismos de articu- pio, no que se refere à interpretação técnica e
lação com os sistemas federal e estadual de jurídica, inclusive nas situações não previstas na
planejamento, com vistas ao intercâmbio de legislação, dirimindo dúvidas e propondo critérios
informações e experiência, visando à compa- sobre a matéria;
tibilização entre os sistemas.”] III — manter-se informada sobre a legislação
e demais disposições pertinentes à sua área de
V — deliberar sobre proposições das subco- competência.
missões que a integram, bem como sobre matéria Art. 7.º A Subcomissão de Legislação Urba-
pertinente que seja encaminhada à sua apreciação nística, órgão de deliberação coletiva, será consti-
pelo gabinete do Prefeito e secretarias municipais. tuída de seis membros, a saber:
Art. 4.º A Comissão do Plano da Cidade (CO- a) Superintendente da Superintendência de Pla-
PLAN), órgão de deliberação coletiva, será consti- nejamento Urbano, da Secretaria Municipal de Plane-
tuída de oito membros, a saber: jamento e Coordenação-Geral, que a presidirá;
a) Secretário Municipal de Planejamento e b) Diretor-Geral do Departamento-Geral de
Coordenação-Geral, que a presidirá; Edificações, da Secretaria Municipal de Obras e
b) Subsecretário Municipal de Obras e Servi- Serviços Públicos;
ços Públicos; c) dois representantes da Secretaria Municipal
c) Subsecretário Municipal de Planejamento e de Planejamento e Coordenação-Geral;
Coordenação-Geral; d) dois representantes da Secretaria Municipal
d) Diretor-Geral do Departamento-Geral de de Obras e Serviços Públicos.
Edificações, da Secretaria Municipal de Obras e Art. 8.º A Superintendência de Planejamento
Serviços Públicos; Urbano, da Secretaria Municipal de Planejamento e
e) Superintendente da Superintendência de Coordenação-Geral, exercerá as atribuições de
Planejamento Urbano, da Secretaria Municipal de Secretaria Executiva da Subcomissão de Legisla-
Planejamento e Coordenação-Geral; ção Urbanística.
f) Superintendente da Superintendência de Art. 9.º A Subcomissão Consultiva terá as
Desenvolvimento da Barra da Tijuca, da Secretaria seguintes atribuições:
Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral; I — acolher e solicitar estudos dos represen-
g) Assessor-Especial da Assessoria Especial tantes dos órgãos componentes da subcomissão,
de Apoio Técnico da Comissão do Plano da Cidade, visando à formulação de propostas referentes aos
da Secretaria Municipal de Planejamento e Coor- diversos aspectos do desenvolvimento urbano do
denação-Geral; Município;
h) um representante da Secretaria Municipal de II — examinar solicitações e proposições a-
Obras e Serviços Públicos, da área de urbanismo. presentadas por seus membros, oriundas das aspi-
Art. 5.º A Subsecretaria da Secretaria Muni- rações da comunidade, no que se refere aos pla-
cipal de Planejamento e Coordenação-Geral exer- nos de desenvolvimento urbano;
cerá as atribuições da secretaria executiva da Co- III — apreciar e emitir parecer sobre assun-
missão do Plano da Cidade. tos que lhe forem submetidos pela Comissão do
§ 1.º No exercício de suas atribuições a Se- Plano da Cidade.
cretaria Executiva da Comissão do Plano da Cidade Art. 10. A Subcomissão Consultiva, órgão de
utilizará o apoio técnico e administrativo do siste- deliberação coletiva, será constituída de nove
ma municipal de planejamento. membros, a saber:

495
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
a) Subsecretário da Secretaria Municipal de Pla- deverão ser baixados por resolução do Secretário
nejamento e Coordenação-Geral, que a presidirá; Municipal de Planejamento e Coordenação-Geral,
b) representantes de entidades de classe ou ouvida a Superintendência de Modernização Admi-
sindicais ligadas às áreas de engenharia, arquite- nistrativa.
tura, urbanismo e atividades afins, bem como de Art. 17. A Comissão do Plano da Cidade, ou-
outras entidades de preponderante influência no vida a comissão consultiva do sistema municipal
desenvolvimento socioeconômico da cidade. de planejamento, providenciará a elaboração de
Art. 11. À Assessoria Especial de Apoio Téc- regulamento, a ser baixado por decreto, dispondo
nico compete: sobre procedimentos e mecanismos de articulação
I — assessorar a Comissão do Plano da Cida- entre as diversas secretarias, com vista a estabe-
de e as Subcomissões de Legislação Urbanística e lecer diretrizes e normas de ação comum, para
Consultiva, fornecendo-lhes subsídios técnicos implantação do Plano Urbanístico Básico da Cidade
sobre os assuntos a serem examinados; do Rio de Janeiro (PUB-Rio).
II — promover estudos e análises com vista Art. 18. Este decreto entrará em vigor na da-
às ações de desenvolvimento urbano do Município; ta de sua publicação, revogadas as disposições em
III — assessorar a Secretaria Municipal de contrário.
Planejamento e Coordenação-Geral na articulação
com órgãos federais, estaduais, metropolitanos e Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1977.
municipais, visando à implementação do PUB-Rio;
IV — manter-se informada sobre legislação e MARCOS TAMOIO
as disposições pertinentes à sua área de compe-
tência. [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
Parágrafo único. A Assessoria Especial de de Janeiro, parte IV, de 31/10/1977.]
Apoio Técnico, da Comissão do Plano da Cidade
exercerá as atribuições de secretaria executiva da __________
subcomissão consultiva.
Art. 12. Os membros da Comissão do Plano
da Cidade e da Subcomissão de Legislação Urba- DECRETO N.º 1.271, DE 27 DE OUTUBRO DE
nística serão indicados pelos respectivos secretá- 1977.
rios e designados pelo Prefeito.
Art. 13. Os membros da Subcomissão Con- Inclui no capítulo II, artigo 4.º, inciso VIII, do
sultiva serão indicados pelo Presidente da Comis- Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, o
são do Plano da Cidade, ouvido o presidente desta item correspondente à ZE-9.
subcomissão, e designados pelo Prefeito.
Art. 14. Os membros da Comissão do Plano [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
da Cidade e os das subcomissões exercerão suas de Janeiro, parte IV, de 31/10/1997, retificado no
funções sem prejuízo das atribuições dos seus de 21/11/1977.]
respectivos cargos e perceberão por sessão a que
comparecerem, até o máximo de 4 (quatro) por [Revogado pelo Decreto n.º 13.177, de
mês, um “jeton” de presença equivalente ao sím- 26/08/1997.]
bolo CAI-2.
Parágrafo único. O Presidente da Comissão ____________
do Plano da Cidade e o Presidente das Subcomis-
sões de Legislação Urbanística e Consultiva perce-
berão a gratificação fixada no “caput” deste artigo DECRETO N.º 1.299, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1977.
acrescida de 20%, não podendo perceber mais de
uma vez os que integrarem mais de um órgão de Dispõe sobre o licenciamento de construções na
deliberação coletiva. zona especial ZE-9, criada pelo Decreto n.º
Art. 15. Os trabalhos da Comissão do Plano 1.271, de 27 de outubro de 1977.
da Cidade e os das subcomissões terão assistência
eventual de qualquer técnico cuja especialidade [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
deva ser consultada e poderão ter, se necessário, de Janeiro, parte IV, de 18/11/1977.]
a colaboração de outros órgãos da administração
direta ou indireta, quer seja federal, estadual ou [Revogado pelo Decreto n.º 13.177, de
municipal. 26/08/1997.]
Art. 16. A Comissão do Plano da Cidade e as
Subcomissões de Legislação Urbanística e Consul-
tiva elaborarão seus regimentos internos, que

496
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 37, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1977. -Rio, situadas nas X (Ramos), XI (Penha), XII (I-
nhaúma), XIII (Méier), XIV (Irajá), XV (Madurei-
Destina as ilhas das lagoas da Baixada de ra), XVII (Bangu), XVIII (Campo Grande), XIX
Jacarepaguá à atividade de lazer, e dá outras (Santa Cruz), XXII (Anchieta), XXV (Pavuna) e
providências. XXVI (Guaratiba) Regiões Administrativas. [Reda-
ção dada pelo Decreto n.º 5.280, de 23/8/1985.]
[Regulamentada pelo Decreto n.º 1.597, Parágrafo único. Estas normas só se apli-
de 16/6/1978: ver também neste livro a Lei cam, quando, cumulativamente, a área livre no
n.º 68, de 8/11/1978.] lote for igual ou superior a 50%, a área útil das
unidades residenciais for igual no inferior a 70m2 e
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: as edificações forem afastadas das divisas.
Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de Art. 2.º Nos grupamentos de edificações, a
Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: extensão máxima da via interior para veículos,
Art. 1.º As ilhas existentes na Baixada de Ja- sempre considerado o seu início no alinhamento
carepaguá serão destinadas a atividades de lazer do logradouro, não poderá exceder de 120 m.
da cidade do Rio de Janeiro. § 1.º O número de unidades residenciais das
Parágrafo único. As atividades turísticas, edificações que tiverem acesso pelo trecho da via
bem como as de caráter desportivo, recreativo, interior para veículos, além de 100 m do alinha-
clubístico e cultural integram a conceituação de mento do logradouro, não poderá ultrapassar 30%
lazer de que trata esta lei. do número total de unidades residenciais do gru-
Art. 2.º A Prefeitura da cidade do Rio de Ja- pamento de edificações.
neiro concederá licença para a realização de obras, § 2.º As edificações residenciais multifamilia-
estritamente necessárias e indispensáveis à con- res ou unifamiliares poderão distar até 30m da via
secução dos objetivos desta lei. interior para veículos pela qual tiver acesso.
Art. 3.º As atividades públicas de lazer não § 3.º A largura mínima da via interior desco-
poderão descaracterizar as ilhas como áreas de berta, para veículos (caixa de rolamento), não
preservação ecológica e paisagística. consideradas as edificações com frente para logra-
Art. 4.º Esta lei entrará em vigor na data de douro público, que distem até 20m deste e te-
sua publicação, revogadas as disposições em con- nham acesso direito pelo mesmo, será:
trário. I — 5m para acesso até duzentas unidades
residenciais;
Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1977. II — 6m para acesso a mais de duzentas uni-
dades residenciais;
MARCOS TAMOIO III — 9m para acesso a mais de quinhentas
unidades residenciais.
[Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio Art. 3.º Nos grupamentos residenciais, as e-
de Janeiro, parte IV, de 22/11/1977.] dificações residenciais multifamiliares ou mistas,
afastadas das divisas, poderão ficar justapostas
____________ duas a duas, tendo acessos independentes. Neste
caso, as dimensões máximas de projeção horizon-
tal do conjunto formado pelas duas edificações
DECRETO N.º 1.321, DE 25 DE NOVEMBRO DE serão as mesmas fixadas para uma só edificação
1977. afastada das divisas, pelos parágrafos do artigo 88
do Regulamento de Zoneamento e pelo artigo 13
Estabelece normas relativas a edificações, deste decreto. [Ver neste livro o Regulamento de
grupamentos de edificações e urbanização, Zoneamento (Decreto n.º 322, de 3/3/1976).]
aplicáveis a empreendimentos de interesse Art. 5.º No grupamento de edificações com
social, nas áreas de planejamento definidas mais de sete unidades residenciais ou área total de
pelo PUB-Rio, e dá outras providências. construção superior a 800 m2 poderá existir ape-
nas um local para a administração de todo o gru-
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso pamento, cuja área obedecerá às condições da
das atribuições que lhe são conferidas pela legisla- alínea “c” do artigo 10 do Regulamento de Cons-
ção em vigor, decreta: truções e Edificações, localizada em edificação
Art. 1.º As normas relativas à edificações, própria, afastada ou não das divisas ou numa das
grupamentos de edificações e urbanização, previs- edificações do grupamento. [Ver neste livro, ane-
tas neste decreto, aplicam-se às zonas residenciais xo ao Decreto “E” n.º 3.800, de 20/4/1970, o re-
(ZR) e aos respectivos centros de bairro (CB), das gulamento aqui citado.]
áreas de planejamento 3 e 5, definidas pelo PUB- § 1.º Também poderá existir mais de um lo-

497
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
cal para a administração, correspondendo cada 3 — acesso, dependências do zelador, da ad-
local a um determinado número de edificações do ministração e de recreação ocupem no máximo
grupamento. Neste caso, cada local obedecerá às 50% da projeção dos pavimentos superiores.
condições da alínea “c” do artigo 10 do Regula- § 2.º No caso previsto no § 1.º deste artigo
mento de Construções e Edificações, tendo área também será dispensável o pavimento de uso
proporcional à área total de construção das cor- comum.
respondentes edificações e podendo ficar localiza- Art. 8.º Nas edificações residenciais multifa-
do em edificação própria, afastada ou não das miliares até seis pavimentos residenciais sobre um
divisas ou numa das correspondentes edificações pavimento de uso comum ou sobre um pavimento-
do grupamento. [Ver neste livro, anexo ao Decre- -garagem (observado o disposto no artigo anterior
to “E” n.º 3.800, de 20/4/1970, o regulamento e seu parágrafo único), os elevadores poderão
aqui citado.] parar em pavimentos alternados ou em níveis
§ 2.º Nos casos previstos no “caput” deste intermediários aos pavimentos, respeitadas as
artigo e no parágrafo anterior, será dispensável o disposições do Código de Segurança Contra Incên-
local para administração em cada edificação. dio e Pânico aprovado pelo Decreto Estadual n.º
Art. 6.º No caso de grupamento ou de con- 897, de 21 de setembro de 1976. [Ver neste livro
juntos integrados de grupamentos e edificações, o decreto citado.]
em uma mesma área de terreno, formando con- § 1.º No caso de os elevadores pararem em
domínios autônomos, poderão existir um ou mais pavimentos alternados, o pavimento térreo de
centros comunitários, na mesma área, comuns aos acesso será obrigatoriamente servido por eleva-
diversos grupamentos. dor.
Parágrafo único. Admitir-se-á que o local § 2.º No caso de os elevadores pararem em
para a administração de cada grupamento, cuja níveis intermediários aos pavimentos, não poderá
existência é obrigatória, tenha área inferior a haver desníveis superiores a 1,5 m entre o piso de
0,5% da área construída do respectivo grupamen- um pavimento e os pisos dos respectivos “halls”
to, desde que: dos elevadores imediatamente acima e abaixo
I — o local para a administração de cada gru- desse pavimento.
pamento tenha, no mínimo 20m2; Art. 9.º Ficam isentas de elevadores as edifi-
II — a área total dos locais para a administra- cações residenciais multifamiliares com até cinco
ção e dos centos comunitários seja sempre igual pavimentos e mais um pavimento de uso comum
ou maior que 0,5% da área total construída dos ou um pavimento-garagem, quando não houver
grupamentos. pavimento de uso comum desde que adotada a
altura de 2,4 m para os diversos pavimentos, não
[O Decreto n.º 2.667, de 27/6/1980, deu se admitindo outro pavimento de qualquer nature-
ao artigo 7.º a seguinte redação:] za e não se aplicando, em hipótese alguma, o dis-
posto no artigo 120 do Regulamento de Zonea-
Art. 7.º O pavimento de uso comum será mento. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.667, de
dispensável nos grupamentos de edificações quan- 27/6/1980.]
do estes forem dotados, em outros locais dos res- Art. 10. Nas edificações residenciais multi-
pectivos lotes, das condições previstas no artigo familiares com até cinco pavimentos e mais um
132 do Regulamento de Construções e Edificações, pavimento de uso comum ou um pavimento-
aprovado pelo Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de garagem, quando não houver pavimento de uso
abril de 1970. comum, que não observarem a altura para os di-
§ 1.º Na edificação residencial multifamiliar, versos pavimentos, fixada no artigo anterior, será
mesmo quando única no lote, que tenha o pavi- tolerada a existência de apenas um elevador.
mento térreo destinado a estacionamento ou [Redação dada pelo Decreto n.º 2.667, de
guarda de veículos e também acesso, nele pode- 27/6/1980.]
rão ser localizados o compartimento destinado à Art. 11. Nos grupamentos residenciais, as
administração, a área de recreação e as depen- edificações residenciais multifamiliares ou mistas
dências do zelador, desde que: servidas apenas por escadas ou rampas, serão
1 — o pavimento térreo fique limitado à pro- dispensados os “halls” em cada pavimento e o
jeção dos pavimentos superiores e não seja fecha- “hall” de acesso não poderá ter largura inferior a
do; 1,2m.
2 — a área de recreação fique completamente Art. 12. Para as unidades residenciais ficam
isolada da área de estacionamento ou guarda de permitidas as dimensões mínimas da vaga de veí-
veículos, admitindo-se que este isolamento seja culo com 2,5m x 5 m, dispensando-se o atendi-
por mureta ou gradis, com altura mínima de 0,7 mento do “caput” do artigo 156 do Regulamento
m; de Zoneamento, desde que comprovado, através

498
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de planta, que a ocupação de cada vaga possa ser Compartimento Área (m2)
feita livremente, sem qualquer interferência com Sala ................................... 10
as áreas destinadas às demais vagas. [Ver neste Cozinha .............................. 3,4
livro o Regulamento de Zoneamento, aprovado Dentro do mínimo de 16m2 poderá ser incluída
pelo Decreto n.º 322, de 3/3/1976.] uma área de serviço, com área mínima de 1,5m2;
§ 1.º O cálculo do número mínimo de vagas II — a área útil dos dormitórios obedecerá às
de veículos exigido para as unidades residenciais seguintes condições, quanto às dimensões míni-
de edificações residenciais multifamiliares, locali- mas:
zadas em ZR-5 das regiões administrativas citadas unidades com um dormitório, 8m2;
no artigo 1.º e ZR-5 das X (Ramos), XI (Penha), unidades com dois dormitórios (soma das á-
XIV (Irajá), XVII (Bangu), XVIII (Campo Grande), reas), 15m2;
XIX (Santa Cruz), XXII (Anchieta) e XXVI (Guara- unidades com três dormitórios (soma das á-
tiba) Regiões Administrativas será feito com base reas), 22m2;
nas condições indicadas no seguinte quadro: [Re- unidades com quatro dormitórios (soma das
dação dada pelo dEcreto n.º 5.280, de áreas), 30m2.
23/8/1985.] Nas unidades com até quatro dormitórios, a
área útil mínima deles será de 8m2, tolerando-se
Unidades residenciais com Vaga por unidade apenas um com área mínima de 6m2.
área útil Nas unidades com mais de quatro dormitórios,
Até 50m2 .......................... 1:4 os excedentes a este número terão área mínima
Maior que 50m2, até 70m² 1:3 de 9m2. O compartimento de serviçais (apenas
um), previsto no artigo 142 do Regulamento de
§ 2.º Nos centros de bairro CB das ZR-4 e Construções e Edificações, poderá ser reversível,
ZR-5 das regiões administrativas citadas no pará- admitindo-se também acesso pela parte social,
grafo anterior, o cálculo do número mínimo de quando iluminado e ventilado por prisma de ilumi-
vagas de veículos exigido para as unidades resi- nação e ventilação (PIV). [Regulamento de Cons-
denciais das edificações residenciais multifamilia- truções e Edificações: ver neste livro o Decreto “E”
res será feito com base nas condições indicadas no n.º 3.800, de 20/4/1970.]
seguintes quadro: III — a área útil mínima das unidades resi-
denciais será de 28m2.
Unidades residenciais com Vaga por unidade Art. 15. Nos empreendimentos de interesse
área útil social promovidos pela CEHAB-RJ ou destinados às
Até 50m² .......................... 1:2 cooperativas habitacionais assessoradas pelo Insti-
Maior que 50m2, até 70m² 1:1 tuto de Orientação às Cooperativas Habitacionais
do Estado do Rio de Janeiro (INOCOOP-RJ) será
§ 3.º Nos demais ZR, e CB de ZR, das regi- permitida a concessão de licença para execução
ões administrativas citadas no artigo 1.º aplica-se, das obras de urbanização do loteamento, após a
no que se refere ao número mínimo de vagas de aprovação de projetos de arruamento e loteamen-
veículos, uma vaga por unidade residencial, seja to, depois de publicação, no “Diário Oficial”, do
qual for sua área útil até 70m2. termo de vinculação.
Art. 13. Na determinação das dimensões Parágrafo único. As averbações, no registro
máximas da projeção horizontal das edificações de imóveis, da certidão do loteamento e do termo
residenciais multifamiliares e da parte destinada a de vinculação poderão ser apresentadas até a
unidades residenciais das edificações mistas, além aceitação das obras do loteamento.
dos casos previstos nos parágrafos do artigo 88 do Art. 16. Será permitida a construção, em ca-
Regulamento de Zoneamento, uma dimensão po- ráter provisório, de edificações-protótipos, idênti-
derá exceder de 40 m, desde que seja observado cas às constantes do projeto visado, com a finali-
o perímetro máximo de 150 m, considerando-se, dade de exibição, aos futuros mutuários, das
para este perímetro, a figura formada pelos planos unidades a construir ou em construção.
mais externos das fachadas. [Regulamento de Art. 17. Será permitida à CEHAB-RJ construir
Zoneamento: ver neste livro o Decreto n.º 322, de habitações especiais, de caráter provisório, deno-
3/3/1976.] minadas unidades de triagem, não destinadas a
Art. 14. As unidades residenciais poderão a- venda, cujos projetos de arquitetura e urbanização
tender às seguintes condições: tenham características próprias não previstas na
I — a soma das áreas da sala e cozinha será, legislação. Tais habitações têm por finalidade dar
no mínimo, igual a 16m2, observada as seguintes atendimento às famílias removidas das favelas,
áreas mínimas: que não possuam condições socioeconômicas para
adquirir casas ou apartamentos oferecidos pela

499
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CEHAB-RJ, dentro do plano nacional de habitação. soradas pelo INOCOOP-GB, em áreas situadas nas
Art. 18. Será permitida à CEHAB-RJ construir regiões administrativas que menciona.”]
edificações residenciais unifamiliares constituídas,
cada uma, por um núcleo-embrião formado por Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1977.
um compartimento habitável, uma cozinha e um
banheiro, com a previsão de sua evolução para MARCOS TAMOIO
dois ou mais compartimentos habitáveis, de acor-
do com projetos-padrões. [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
Art. 19. Os projetos destinados a cooperati- de Janeiro, parte IV, de 29/11/1977.]
vas habitacionais assessoradas pelo INOCCOP-RJ
poderão ser visados com base nas disposições __________
contidas nestas normas, mesmo que as cooperati-
vas interessadas não tenham ainda adquirido os
respectivos terrenos, desde que tais processo se- DECRETO N.º 1.446, DE 2 DE MARÇO DE 1978.
jam assinados pelos então proprietários desses
terrenos, com a apresentação da certidão do re- Aprova o projeto de estruturação urbana
gistro de imóveis, em nome desses proprietários. (PEU) n.º 001, de proteção ambiental e
Parágrafo único. Em tais casos, a expedição preservação paisagística da parte da
das guias de licenciamento das obras ficará condi- área de planejamento AP2, definida
cionada à aquisição dos respectivos terrenos pelas pelo PUB-Rio.
cooperativas interessadas, não incidindo, sobre o
projeto visado, qualquer nova disposição geral, O Prefeito da cidade do Rio de janeiro, no uso
pelo prazo de dezoito meses após a data do visto de suas atribuições legais, decreta:
do projeto. Art. 1.º Fica aprovado o projeto de estrutu-
Art. 20. As disposições dos artigos 12 e 14 ração urbana (PEU) n.º 001, de proteção ambien-
aplicam-se à unidade residencial unifamiliar cuja tal da área delimitada no anexo 1 e de preserva-
área útil seja igual ou inferior a 70m2, quando ção paisagística dos morros do Pão de Açúcar, da
única no lote, mesmo que se trate de edificação Urca e da Babilônia.
não afastada das divisas e que a área livre mínima Parágrafo único. O projeto de estruturação
no lote seja inferior a 50%, independentemente da urbana (PEU) n.º 001 abrange cinco áreas, delimi-
zona em que se situe, nas regiões administrativas tadas no anexo 2, assim designadas:
citadas no artigo 1.º do presente decreto. 1 — área A;
Art. 21. Na zona especial ZE-9 deverão ser 2 — área B;
obedecidas as condições expressas no Decreto n.º 3 — área C;
1.299, de 16 de novembro de 1977. [Ver neste 4 — área D;
livro o artigo 1.º do Decreto 13.177, de 26/08/1997.] 5 — área E.
Parágrafo único. O disposto neste artigo Art. 2.º Toda a área do PEU n.º 001 passa a
não se aplica aos lotes situados na zona residencial 5 ser regida pelas seguintes disposições:
(ZR-5) nos bairros de Inhaúma, Engenho da Rai- I — nos morros do Pão de Açúcar, da Urca e
nha e Tomás Coelho, da XII Região Administrativa da Babilônia não podem ser efetuadas obras de
(Inhaúma), e o lotes situados nas Regiões Admi- desmonte que desfigurem o perfil natural de en-
nistrativas de Irajá (XIV), Anchieta (XXII) e Pavu- costas;
na (XXV), para edificações afastadas das divisas, II — as edificações não afastadas das divisas
até 6 (seis) pavimentos. [Redação dada pelo De- não podem ter mais que dois pavimentos, admi-
creto n.º 10.062, de 13/3/1991.] tindo-se ainda um pavimento de uso comum ou
Art. 22. As condições de urbanização e edifi- um pavimento-garagem, quando não houver pa-
cações não previstas expressamente no presente vimento de uso comum. Aplica-se o disposto no §
decreto obedecerão à legislação em vigor para a 1.º do artigo 80, do Regulamento de Zoneamento,
zona e a região administrativa em que se situar o quando se tratar de edificação residencial unifami-
imóvel. liar; [Redação dada pelo Decreto n.º 2.678, de
Art. 23. Este decreto entrará em vigor na da- 8/7/1980.]
ta de sua publicação, revogado o Decreto “E” n.º III — nos lotes com área inferior a 360 m2 só
7.467, de 23 de outubro de 1974, bem como as é permitida a construção de edificação residencial
disposições em contrário. [Decreto “E” n.º 7.467, unifamiliar;
de 23/10/1974 (D.O. de 25/10/1974): “Aprova IV — o parcelamento da terra só é permitido
normas especiais para urbanização e grupamento em lotes com área mínima de 5.000m2 e testada
de edificações de interesse social, no âmbito da mínima de 50 m;
COHAB-GB e das cooperativas habitacionais asses- V — fica limitado em cinco o número máximo

500
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de pavimentos das edificações afastadas das divi- de Zoneamento. [Decreto n.º 322, de 3/3/1976.]
sas, admitindo-se, ainda, um pavimento de uso Art. 5.º A área A passa a ser regida também
comum ou, na forma do inciso IX, um pavimento- pelas seguintes disposições:
garagem. Aplica-se o disposto no § 1.º do artigo I — zoneamento: zona residencial ZR-2;
80, do Regulamento de Zoneamento, quando se II — número máximo de unidades residenciais por
tratar de edificação residencial unifamiliar; [Reda- lote: uma unidade para cada 100m2 de área do lote;
ção dada pelo Decreto n.º 2.678, de 8/7/1980.] III — área livre mínima do lote: 50% de área do lote;
VI — nas edificações afastadas das divisas IV — altura máxima das edificações: altura
com mais de dois pavimentos, ficam duplicadas as definida por um plano horizontal situado a 25m
dimensões dos prismas de iluminação e ventilação, acima do nível médio do mar.
dos prismas de ventilação, e dos afastamentos das Parágrafo único. O disposto no inciso III
divisas laterais, de fundos e entre edificações, não se aplica a pavimento de lojas, no lado par da
definidos pelo artigo 140 do Regulamento de Rua Marechal Cantuária. [Revigorado pelo Decreto
Construções e Edificações e pelos artigos 106 e n.º 5.541, de 4/11/1985.]
109 do Regulamento de Zoneamento. [Ver neste Art. 6.º A área B passa a ser regida pelas
livro os regulamentos aqui citados, apensos, res- seguintes disposições:
pectivamente, ao Decreto “E” n.º 3.800, de I — zoneamento: zona residencial ZR-2;
20/4/1970, e ao Decreto n.º 322, de 3/3/1976.] II — numero máximo de unidade residenciais
VII — o dimensionamento das áreas de esta- por lote: uma unidade para cada 50m2 de área do
cionamento ou guarda de veículos passa a ser lote;
feito de acordo com o disposto para a área B-1, no III — área livre mínima do lote: 50% da área do lote;
quadro VII do Regulamento de Zoneamento; [Ver IV — altura máxima das edificações: altura
neste livro o Regulamento de Zoneamento (Decre- definida por um plano horizontal situado a 25m
to n.º 322, de 3/3/1976).] acima do nível médio do mar.
VIII — nas edificações com mais de dois pa- Art. 7.º A área C passa a ser regida também
vimentos só é admitido local para estacionamento pelas seguintes disposições:
ou guarda de veículos em pavimento em subsolo, I — zoneamento: zona residencial ZR-3;
observadas as condições estabelecidas no artigo II — número máximo de unidades residenci-
147 do Regulamento de Zoneamento; [Ver neste ais por lote: uma unidade para cada 50m2 de área
livro o Regulamento de Zoneamento (Decreto n.º do lote;
322, de 3/3/1976).] III — área livre mínima no lote: 70% da área
IX — nas edificações afastadas das divisas até do lote;
dois pavimentos, admite-se ainda um pavimento IV — altura máxima das edificações: altura
de uso comum (inciso V), ou um pavimento- definida por um plano horizontal situado a 30m
-garagem quando não houver pavimento de uso acima do nível médio do mar;
comum. Aplica-se o disposto no § 1.º, do artigo V — afastamento frontal mínimo: 5 m.
80, do Regulamento de Zoneamento, quando se Art. 8.º A área D passa a ser regida também
tratar de edificação residencial unifamiliar; [Reda- pelas seguintes disposições:
ção dada pelo Decreto n.º 2.678, de 8/7/1980.] I — zoneamento: zona residencial ZR-3;
X — nas edificações, o embasamento, quando II — número máximo de unidades residenciais por
admitido, fica restrito à projeção horizontal das lote: uma unidade para cada 50m2 de área do lote;
edificações. III — área livre mínima no lote: 70% da área do lote;
§ 1.º O disposto no inciso III não se aplica IV — altura máxima das edificações: altura
aos lotes com frente para o lado par da Rua Mare- definida por um plano horizontal situado a 20m
chal Cantuária. acima do nível médio do mar;
§ 2.º O disposto no inciso IV não se aplica V — afastamento frontal mínimo: 5m.
aos casos de remembramento de lotes existentes. Art. 9.º A área E passa a ser regida também
§ 3.º O disposto nos incisos II, V, VI e VII pelas seguintes disposições:
não se aplica à área E. I — zoneamento: zona residencial ZR-3;
Art. 3.º Fica excluída da relação dos logra- II — altura máxima das edificações: altura
douros centros de bairro CB-1 da V Região Admi- definida por um plano horizontal situado a 40 m
nistrativa a Rua Lauro Müller, deixando de integrar acima do nível médio do mar.
o anexo 20 do Regulamento de Zoneamento. Art. 10. A fração do parâmetro não é compu-
[Decreto n.º 322, de 3/3/1976.] tada no cálculo do número máximo de unidades
Art. 4.º Fica excluído da relação de logradou- residenciais por lote.
ros centros de bairro CB-2 da V Região Adminis- Art. 11. Nenhum elemento construtivo das
trativa o lado ímpar da Rua Marechal Cantuária, edificações (inclusive o coroamento com caixas-
deixando de integrar o anexo 20 do Regulamento d’água, casas de máquinas e equipamentos de

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
sistema de exaustão mecânica e condicionamento RESOLUÇÃO N.º 158, DE 22 DE MAIO DE 1978.
de ar, pode ultrapassar os planos horizontais que
definem as alturas máximas das edificações.) [Expede convenções topográficas — nos termos
Art. 12. As áreas livres das edificações afas- do parágrafo único do artigo 2.º do Decreto
tadas das divisas serão inteiramente destinadas a n.º 967/77. Ementa da Editora
parques, jardins e lazer de uso comum, não admi- Auriverde, Ltda.]
tida outra atividade nem estacionamento.
Art. 13. Este decreto entrará em vigor na da- O Secretário Municipal de Planejamento e Coor-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em denação-Geral, no uso das atribuições que lhe são
contrário. conferidas pela legislação em vigor, e tendo em vista
o disposto no Decreto n.º 967, de 4 de maio de 1977,
Rio de Janeiro, 2 de março de 1978. resolve: [Ver neste livro o Decreto n.º 967/77.]
Toda e qualquer carta elaborada pelo Municí-
MARCOS TAMOIO pio ou por terceiros, para uso nas repartições ad-
ministrativas municipais, deverá obedecer às con-
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio venções topográficas constantes dos anexos I e II,
de Janeiro, parte IV, de 7/3/1978.] da presente resolução, representadas nas escalas
de 1:200 e 1:10.000, respectivamente.

Rio de Janeiro, 22 de maio de 1978.

Samuel Sztyglic

[Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio


de Janeiro, parte IV, de 26/5/1978.]

502
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

504
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 57, DE 22 DE JUNHO DE 1978. logradouro público, contíguos entre si e situados
no viradouro da rua; lote 2 da quadra 38 do proje-
Dispõe sobre a instalação de indústrias no to aprovado (PA) n.º 2.183, com frente para a Rua
Município do Rio de Janeiro. Visconde de Santa Isabel e para a Avenida Mene-
ses Cortes; lote 3-A do projeto aprovado (PA) n.º
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: 24.121, com entrada no final da Rua Visconde de
Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de Santa Isabel e contíguo aos precitados lotes 2, 49,
Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: 50 A e B.
Art. 1.º A partir de 1.º de junho de 1978, o Po- .......................................................................
der Executivo Municipal só concederá autorização para Art. 3.º O Secretário de Estado de Agricultu-
construção e instalação de novas indústrias no Muni- ra e Abastecimento expedirá os atos necessários
cípio do Rio de Janeiro quando estas se destinarem às para integração da Reserva Florestal do Grajaú à
atuais zonas industriais existentes o que vierem a ser estrutura organizacional da Secretaria.
definidas como tal pelo Plano Urbanístico Básico do Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na da-
Município do Rio de Janeiro. ta de sua publicação, revogadas as disposições em
Parágrafo único. Para o cumprimento desta contrário.
lei, o Poder Executivo poderá alterar, no todo ou
em parte, os critérios adotados para o licencia- Rio de Janeiro, 22 de junho de 1978.
mento ou transferência, por motivo de expansão,
nas áreas em que estiverem instaladas no Municí- FLORIANO FARIA LIMA
pio do Rio de Janeiro.
Art. 2.º Nenhum tipo de indústria, passível [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
de ocasionar poluição do ar ou sonora, poderá ser de Janeiro, de 23/6/1978.]
licenciada para funcionar fora das áreas referidas
no artigo 1.º desta lei. __________
Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de
sua publicação.
Art. 4.º Revogam-se todas as disposições em DECRETO N.º 1.607, DE 23 DE JUNHO DE 1978.
contrário.
Altera o Regulamento de Zoneamento aprovado
Rio de Janeiro, 22 de junho de 1978. pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de
1976, incluindo em centro de bairro CB-1
MARCOS TAMOIO a Rua Bolívia e na zona residencial ZR-4
a Rua Visconde de Itabaiana.
[Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio
de Janeiro, parte IV, de 23/6/1978.] O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, e tendo em vista a deli-
__________ beração da Comissão do Plano da Cidade (CO-
PLAN), no processo n.º 06.300.259/78, decreta:
.......................................................................
DECRETO N.º 1.921, DE 22 DE JUNHO DE 1978. Art. 2.º Fica incluída na zona residencial ZR-
5 a Rua Visconde de Itabaiana, sendo, em razão,
Cria a Reserva Florestal do Grajaú, transforma, disso, incluída no anexo 11 e excluída do anexo
sem aumento de despesa, função 12, do referido regulamento.
gratificada, e dá outras providências. Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no contrário.
uso da atribuição que lhe confere o artigo 70, inci-
sos II e V, da Constituição Estadual, decreta: Rio de Janeiro, 23 de junho de 1978.
Art. 1.º Fica criada, no âmbito da Secretaria
do Estado de Agricultura e Abastecimento, a Re- MARCOS TAMOIO
serva Florestal do Grajaú, abrangendo área de
propriedade do Estado, na Freguesia do Engenho [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
Velho, no Município do Rio de Janeiro, constituída de Janeiro, parte IV, de 27/6/1978.]
pelos lotes 28, 29, 49 e 50, do projeto aprovado
(PA) n.º 21.067, com frente para a Rua Comenda-
dor Martinelli, lotes A, B, C e D, do projeto apro-
vado (PA) n.º 24.121, com frente para o mesmo

505
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 1.629, DE 10 DE JULHO DE 1978. DECRETO N.º 1.960, DE 13 DE JULHO DE 1978.

Altera os limites da zona residencial ZR-2 Estabelece normas para instalação de tubulações
e da zona residencial ZR-3, do Regulamento destinadas a meios de telecomunicações em
de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º edificações no Estado do Rio de Janeiro.
322, de 3 de março de 1976.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso uso de suas atribuições legais, e
de suas atribuições legais, e tendo em vista a apro- considerando a conveniência de ser revista a
vação unânime da Comissão do Plano da Cidade legislação pertinente em vigor, face ao desenvol-
(COPLAN), no processo n.º 02-215/78, decreta: vimento tecnológico no campo das telecomunica-
Art. 1.º Ficam alterados os limites da zona ções;
residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, da considerando que se impõe a adequação, no
seguinte forma: âmbito estadual, de normas técnicas que fixem
I — no anexo 9 do Regulamento de Zoneamen- padrões e procedimentos que os construtores de-
to, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de verão seguir para elaborar projetos, solicitar visto-
1976, o trecho a seguir, da descrição da delimitação ria e obter aprovação das instalações destinadas a
da área incluída na zona residencial ZR-2, “Área telecomunicações em edificações, consoante nor-
limitada pela Rua Itapiru (excluída) entre a Rua Ge- mas técnicas baixadas pela Telecomunicações
neral Galvão e a Rua da Estrela, por esta (excluída), Brasileiras, S. A. (TELEBRÁS);
pela Rua Santa Alexandrina (excluída), da Rua da considerando que as empresas concessionárias
Estrela até a Praça Santa Alexandrina, Avenida Paulo de serviços públicos de telefonia existente no Es-
de Frontin (excluída), da Praça Santa Alexandrina tado do Rio de Janeiro pertencem ou estão vincu-
até a Praça Condessa Paulo de Frontin, Rua do Bispo ladas normativamente ao sistema TELEBRÁS, de-
(excluida) ...”, passa a vigotar com a seguinte reda- vendo pois adotar suas normas técnicas;
ção: “Área limitada pela Rua Itapiru (excluída), en- considerando a necessidade de compatibilizar
tre a Rua General Galvão e a Rua da Estrela, por as normas estaduais referentes ao assunto com
esta (excluída), pela Rua Santa Alexandrina (excluí- aquelas a que estão sujeita as empresas conces-
da), da Rua da Estrela até a Avenida Vital Brasil, por sionárias dos serviços públicos de telefonia, bem
esta (excluída), da Rua Santa Alexandrina até a A- como uniformizar, em âmbito estadual, os critérios
venida Paulo de Frontin, por esta (excluída), da Ave- para projeto de tubulações em todos os tipos de
nida Vital Brasil até a Praça Condessa Paulo de Fron- edificações;
tim, Rua do Bispo (excluída)...”; decreta:
II — no anexo 10 do mesmo regulamento, o tre- Art. 1.º Fica obrigatória a instalação de tubu-
cho a seguir, da descrição da delimitação da área inclu- lação para serviço telefônico em todos os tipos de
ída na zona residencial ZR-3, “Área limitada pela Rua edificações, de três ou mais pavimentos, situadas
Barão de Itapagipe (incluída), da Rua Valparaíso até a em qualquer município do Estado do Rio de Janeiro
Rua do Bispo, por esta (incluída), da Rua Barão de e destinadas a qualquer fim.
Itapagipe até a Avenida Paulo de Frontin, por esta (in- § 1.º Ficam sujeitos à mesma exigência os
cluída), da Rua do Bispo até a Praça Santa Alexandrina, conjuntos de edificações situados dentro de um
por esta (incluída), Rua Santa Alexandrina (incluída), mesmo terreno, como vilas, condomínios, edifícios
da Praça Santa Alexandrina até a Rua da Estrela...”, constituídos de vários blocos separados e isolados
passa a vigorar com a seguinte redação: “Área limitada dentro de uma mesma área e loteamentos especiais,
pela Rua Barão de Itapagipe (incluída), da Rua Valpara- qualquer que seja o número de pavimentos, desde
íso até a Rua do Bispo, por esta (incluída), da Rua Ba- que seja prevista a possibilidade de instalação de
rão de Itapagipe até a Avenida Paulo de Frontin, por seis ou mais pontos telefônicos.
esta (incluída), da Rua do Bispo até a Avenida Vital § 2.º Aplica-se igualmente a mesma exigência
Brasil, por esta (incluída), da Avenida Paulo de Frontin às edificações de um ou dois pavimentos, nos
até a Rua Santa Alexandrina, por esta (incluída), da quais seja prevista a possibilidade de instalação de
Avenida Vital Brasil até a Rua da Estrela...” seis ou mais pontos telefônicos.
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na data de § 3.º Em qualquer tipo de edificação inclusive
sua publicação, revogadas as disposições em contrário. sobre “pilotis” o pavimento térreo será considerado
na contagem do número de pavimentos.
Rio de Janeiro, 10 de julho de 1978. Art. 2.º A concessão de “habite-se”, total ou
MARCOS TAMOIO parcial, dos edifícios citados no artigo 1.º e seus
parágrafos, fica condicionada à apresentação, à
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio repartição municipal competente, dos seguintes
de Janeiro, parte IV, de 12/7/1978.] documentos emitidos pela empresa concessionária

506
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de serviços públicos de telefonia que atende à nária expedirá o certificado de que trata o artigo
localidade: 2.º
I — certificado de instalação das tubulações § 5.º Eventuais alterações das normas técni-
telefônicas e de sua aprovação; cas da TELEBRÁS, posteriores à aprovação do
II — comprovante de pagamento do cabo in- projeto, não impedirão a emissão do certificado.
terno, ou documento de isenção. Art. 7.º Cabe à concessionária a instalação
Art. 3.º A exigência do artigo 2.º não será de todo ou qualquer equipamento telefônico co-
feita para edifícios de um ou dois pavimentos ou nectado direta ou indiretamente a sua rede.
em vilas, cujo previsão de pontos telefônicos seja § 1.º A concessionária poderá autorizar pes-
inferior a seis. soa física ou jurídica previamente habilitada por
Art. 4.º Toda a tubulação que se destinar a ela a executar a instalação a que se refere este
telefonia pública, em prédios enquadrados no arti- artigo.
go 1.º, será precedida de um projeto elaborado § 2.º É assegurado à concessionária o direito
por pessoa física ou jurídica, devidamente habili- de apresentar orçamento relativo à instalação de
tada pelo CREA. que trata este artigo.
Art. 5.º O projeto a que se refere o artigo § 3.º É vedado o uso da tubulação telefônica
anterior, a ser submetido à aprovação da conces- destinada aos serviços da concessionária, para
sionária, deverá ser elaborado em conformidade qualquer outro fim, mesmo que seja para instala-
com as normas técnicas mais atualizadas da TE- ção de cabos e terminais de serviço interno de
LEBRÁS e, no que couber, com as normas técnicas telefonia, ficando o responsável pela utilização
da concessionária. indevida sujeito à interrupção dos serviços telefô-
§ 1.º A concessionária terá o prazo de trinta nicos.
dias para aprovar ou não o projeto, obrigando-se a Art. 8.º Fica facultado aos órgãos estaduais
devolvê-lo em seguida, contra recibo, ao proprie- pertencentes à Governadoria do Estado e à Secre-
tário ou construtor. taria de Estado de Segurança Pública a instalação
§ 2.º Se forem feitas exigências, o prazo fi- em seus prédios, de redes internas e equipamen-
nal para aprovação será de trinta dias corridos, tos telefônicos destinados aos serviços da conces-
contados a partir do cumprimento das mesmas. sionária, obedecidos os padrões técnicos vigentes.
§ 3.º É vedado à concessionária, em um § 1.º Os materiais e equipamentos a serem
mesmo projeto, formular novas exigências mais de utilizados nas instalações de que trata este artigo
duas vezes. deverão ser homologados pela concessionária.
§ 4.º Todos os entendimentos entre os res- § 2.º Os órgãos mencionados no “caput” des-
ponsáveis e a concessionária deverão ser feitos te artigo fornecerão à concessionária, para fins
por escrito. exclusivos de controle, os projetos de instalação
§ 5.º Nenhuma tubulação telefônica poderá de suas redes e equipamentos.
ser executada sem a prévia aprovação do projeto § 3.º A responsabilidade da concessionária
correspondente. no tocante a instalação, movimentação e manu-
§ 6.º O pedido de aprovação de projeto não tenção de troncos, linhas individuais e linhas pri-
retirado pelos responsáveis no prazo de cinco anos vadas, para os fins previstos neste artigo, fica
perderá sua validade. restrita ao distribuidor geral do prédio.
Art. 6.º São sempre co-responsáveis pela § 4.º Por solicitação dos órgãos mencionados
execução do serviço de instalação da tubulação no “caput” deste artigo, a concessionária procede-
telefônica o proprietário e o construtor. rá à ligação de suas linhas telefônicas, em caráter
§ 1.º Na execução do serviço de instalação provisório, no distribuidor geral do prédio. A liga-
da tubulação deverá ser rigorosamente observado ção definitiva será feita pela concessionária após o
o projeto aprovado pela concessionária, sob pena recebimento do projeto técnico referido no § 2.º
de não ser concedido o certificado referido no arti- § 5.º Os serviços executados pelos órgãos da
go 2.º Governadoria do Estado e da Secretaria de Estado
§ 2.º No caso de modificação do projeto de de Segurança Pública, referidos neste artigo, ficam
tubulação telefônica, o responsável pelo mesmo isentos de vistoria por parte da concessionária.
fica obrigado a submeter a alteração à aprovação Art. 9.º A verificação do cumprimento das
da concessionária, de acordo com o artigo 5.º e normas estabelecidas neste decreto será exercida
seus parágrafos. pelos órgãos municipais responsáveis pela fiscali-
§ 3.º Compete à concessionária a realização zação de edificações, que deverão, outrossim,
da vistoria, mediante solicitação do proprietário ou dirimir dúvidas entre a concessionária e o proprie-
construtor. tário ou construtor.
§ 4.º Uma vez executado o serviço em con- § 1.º As prefeituras municipais deverão pro-
formidade com o § 1.º deste artigo, a concessio- mover a adequação de suas respectivas leis a este

507
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
decreto, bem como a indicação do órgão fiscaliza- Art. 1.º São consideradas integrantes da
dor, no prazo de sessenta dias após a data da preservação paisagística e ambiental da Rua da
publicação deste decreto. Carioca as quadras compreendidas pela Rua da
§ 2.º No exercício de suas funções e visando Carioca, Avenida República do Paraguai (prolon-
à boa execução dos serviços, os órgãos municipais gamento), Rua Sete de Setembro e Rua Uruguaiana.
fiscalizadores poderão expedir, à concessionária e Art. 2.º Nas quadras descritas no artigo 1.º a
ao construtor ou proprietário, ofícios, avisos e altura das edificações será de 8 m acima do nível
intimações. do meio-fio da Rua da Carioca.
Art. 10. Caberá exclusivamente ao Departa- § 1.º Nenhum elemento construtivo das edifi-
mento de Telecomunicações (DETEL), da Secreta- cações (inclusive o coroamento com caixas-d’água,
ria de Estado de Segurança Pública, a solução dos casas de máquinas e equipamentos de sistemas de
casos omissos que envolvam matéria de compe- exaustão mecânica e condicionamento de ar), pode-
tência estadual tratada neste decreto. rá ultrapassar a altura definida neste artigo.
Parágrafo único. O Departamento de Telecomu- § 2.º Nas edificações existentes serão permi-
nicações (DETEL) encarregar-se-á de promover, junto à tidas obras de modificações, desde que preserva-
concessionária, a impressão e divulgação das normas das as respectivas fachadas em suas característi-
técnicas vigentes e eventuais alterações baixadas pela cas originais, mantido a altura e o número de
Telecomunicações Brasileiras, S.A. (TELEBRÁS). pavimentos de cada uma delas.
[Em obediência ao disposto neste parágrafo a Te- § 3.º A colocação de anúncios, letreiros ou qual-
lecomunicações do Rio de Janeiro, S.A. (TELERJ) quer engenho de publicidade só será permitida abaixo
elaborou e distribui o “Manual de Tubulações Tele- da marquise, não podendo ultrapassar a altura do
fônicas em Edifícios”, baseado fundamentalmente pavimento térreo, respeitadas as posturas municipais.
na norma TELEBRÁS 224-3115-01/02 (tubulações Art. 3.º Nas quadras descritas no artigo 1.º se-
telefônicas em edifícios).] rá também permitida a reconstrução de qualquer
Art. 11. Este decreto entrará em vigor na da- edificação, inclusive no caso de destruição total por
ta de sua publicação, ficando revogados o Decreto sinistro, dispensada a execução do novo alinhamen-
n.º 10.070, de 16 de dezembro de 1949, e as to, bem como a doação da correspondente área de
demais disposições em contrário. recuo, desde que mantidas na nova edificação as
condições do § 2.º do artigo 2.º deste decreto, espe-
Rio de Janeiro, 13 de julho de 1978. cialmente as características originais da fachada.
Art. 4.º Nas quadras descritas no artigo 1.º
FLORIANO FARIA LIMA não será permitido o remembramento de lotes.
Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na data de
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
de Janeiro, de 14/7/1978.]
Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1978.
____________
MARCOS TAMOIO

DECRETO N.º 1. 707, DE 17 DE AGOSTO DE 1978. [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
de Janeiro, parte IV, de 21/8/1978.]
Estabelece condições de preservação ambiental
e paisagística nas quadras compreendidas __________
pela Rua da Carioca, Avenida República do
Paraguai, Rua Sete de Setembro e Rua
Uruguaiana, de acordo com a recomendação DECRETO N.º 1.768, DE 15 DE SETEMBRO DE 1978.
do Plano Urbanístico Básico da Cidade do
Rio de Janeiro (PUB-Rio) para a área Estabelece condições para a renovação urbana
de planejamento AP-1. da Cinelândia, considerando a composição
paisagística e a revitalização ambiental,
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso conforme proposição do Plano Urbanístico
de suas atribuições legais, e tendo em vista pro- Básico da Cidade do Rio de Janeiro
posições do Plano Urbanístico Básico da Cidade do (PUB-Rio), na área de
Rio de Janeiro (PUB-Rio) no sentido de preservar planejamento AP-1.
áreas no centro da cidade, levando em considera-
ção os elementos ambientais e paisagísticos que O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
apresentam valores culturais, históricos, visuais e de suas atribuições legais, e tendo em vista pro-
tradicionais para a população, decreta: posição do Plano Urbanístico Básico da Cidade do

508
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rio de Janeiro (PUB-Rio) no sentido de revitalizar § 1.º O disposto neste artigo aplica-se inclu-
áreas no centro da cidade, levando em considera- sive ao pavimento térreo das edificações existen-
ção os elementos ambientais e paisagísticos que tes.
representam valores culturais, históricos, visuais e § 2.º São obrigatoriamente mantidos os usos
tradicionais para a população, decreta: de sala de espetáculos (cinemas e teatros) nas
Art. 1.º São consideradas integrantes da edificações existentes, ou nas que vierem a ser
composição paisagística e ambiental da Praça Flo- construídas nos respectivos lotes.
riano e de proteção aos monumentos tombados na Art. 4.º As disposições deste decreto, para
sua vizinhança as quadras compreendidas pela todos os efeitos, se enquadram no inciso II do
Rua Álvaro Alvim, Rua Alcindo Guanabara, Praça artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, apro-
Floriano, e Praça Mahatma Gandhi, as compreen- vado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de
didas pela Rua Araújo Porto Alegre, Rua México, 1976. [Ver neste livro o Regulamento de Zonea-
Avenida Presidente Wilson e Avenida Rio Branco, e mento.]
a compreendida pela Avenida Presidente Wilson, Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-
Rua João Neves Fontoura, Avenida Beira-Mar e ta de sua publicação, revogadas as disposições em
Avenida Rio Branco. contrário, e em especial o Decreto n.º 761, de 21
Art. 2.º Nas quadras descritas no artigo 1.º a al- de dezembro de 1976.
tura das edificações será de 75 m acima do nível do
ponto mais baixo do passeio da quadra respectiva. Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1978.
Parágrafo único. Nenhum elemento cons-
trutivo das edificações (inclusive o coroamento MARCOS TAMOIO
com caixas-d’água, casas de máquinas e equipa-
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
mentos de sistema de exaustão mecânica e condi-
de Janeiro, parte IV, de 19/9/1978.]
cionamento de ar) pode ultrapassar a altura defi-
nida neste artigo.
____________
Art. 3.º Nas quadras compreendidas pela
Rua Álvaro Alvim, Rua Alcindo Guanabara, Praça
Floriano e Praça Mahatma Gandhi, o pavimento
LEI N.º 68, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1978.
térreo será obrigatoriamente destinado a lojas,
onde somente serão permitidos os seguintes usos Considera a ilha de Coroa área de preservação
e atividades constantes do quadro I do Regula- ecológica e paisagística e dá outras
mento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º providências.
322, de 3 de março de 1976: [Ver neste livro o
regulamento aqui citado.] O Presidente da Câmara Municipal do Rio de
30 — atividades artísticas; Janeiro, nos termos do artigo 193, § 4.º, da Cons-
40 — bar; tituição Estadual, promulga a Lei n.º 68, de 8 de
41 — barbearia; novembro de 1978, oriunda do Projeto de Lei n.º
48 — boate; 109/77.
49 — “bombonnière”; Art. 1.º Fica instituída como área de preser-
61 — casa de chá; vação ecológica a ilha da Coroa, situada nesta
63 — cervejaria; cidade, na lagoa da Tijuca, Barra da Tijuca.
65 — charutaria; Parágrafo único. A instituição de que trata
66 — cinema; este artigo destina-se aos fins da Lei n.º 37, de 18
71 — confeitaria; de novembro de 1977, da Prefeitura da cidade do
103 — filatelia, numismática; Rio de Janeiro.
110 — galeria de arte; Art. 2.º A Prefeitura da cidade do Rio de Ja-
139 — leiteria; neiro fica autorizada a determinar providências no
141 — livraria; sentido de tornar a ilha da Coroa de interesse pú-
162 — museus; blico, para fins de indenização das benfeitorias
163 — objetos de arte (venda); particulares nela existentes, visando suas demoli-
170 — passagens (agência de venda); ções com fins de cumprimento dos objetivos da Lei
178 — plantas, flores (venda); n.º 37, referida no parágrafo único do artigo 1.º
196 — restaurante; desta lei.
205 — sorveteria; Parágrafo único. A indenização referida se-
206 — “souvenirs”, presentes; rá efetuada de acordo com o preconizado no Códi-
210 — teatro; go Civil.
216 — turismo, agência de.

509
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de I — no anexo 9 do Regulamento de Zonea-
sua publicação, revogadas as disposições em con- mento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de
trário. março de 1976, o trecho a seguir, da descrição
de delimitação da área incluída na zona residen-
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, 8 de no- cial ZR-2, “Área limitada pela Rua Redentor (in-
vembro de 1978. cluída), Rua Joana Angélica (excluída), da Rua
Redentor até a Rua Barão da Torre, por esta
ROMUALDO COSTA CARRASCO
(excluída), da Rua Joana Angélica até a Rua
Presidente da Câmara Municipal
Antônio Parreiras ...”, passa a vigorar com a
[Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio seguinte redação:
de Janeiro, parte IV, de 14/11/1978.]
“Área limitada pela Rua Redentor (inclu-
__________ ída), Rua Joana Angélica (incluindo apenas o
lado ímpar), da Rua Redentor até a Rua Nas-
cimento Silva, por esta (incluída), da Rua
DECRETO N.º 1.892, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1978. Joana Angélica até a Rua Montenegro, por
esta (incluída), da Rua Nascimento Silva até
Declara “non aedificandi” a área que menciona, a Rua Barão da Torre, por esta (excluída),
na VI Região Administrativa (Lagoa). da Rua Montenegro até a Rua Antônio Par-
reiras...”.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, e considerando a ne- II — no anexo 10 do mesmo regulamento, o
cessidade de resguardar as condições que possibi- trecho a seguir, da descrição da delimitação da
litem no futuro o alargamento da Avenida Nie- área incluída na zona residencial ZR-3, “... Rua
meyer, decreta: Antônio Parreiras e Rua Jangadeiros, até a Rua
Art. 1.º É considerada “non aedificandi” toda Joana Angélica, por esta (incluída), da Rua Ba-
a área compreendida entre a Avenida Niemeyer, rão da Torre até a Rua Redentor, por esta (ex-
lado ímpar, desde o seu início, na confluência das cluída)...” passa a vigorar com a seguinte reda-
Avenidas Visconde de Albuquerque e Delfim Morei- ção:
ra, até o encontro com a Avenida Litorânea (Ave-
nida Prefeito Mendes de Morais) e o mar. “...Rua Antônio Parreiras e Rua Jangadei-
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da- ros, até a Rua Montenegro, por esta (excluí-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em da), da Rua Barão da Torre até a Rua Nasci-
contrário. mento Silva, por esta (excluída), da Rua
Montenegro até a Rua Joana Angélica, por esta
Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1978. (incluindo apenas o lado par), da Rua Nasci-
MARCOS TAMOIO mento Silva até a Rua Redentor, por esta (ex-
cluída)...”.
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
de Janeiro, parte IV, de 20/11/1978.] Art. 2.º A Rua Barão de Petrópolis fica exclu-
ída da zona residencial ZR-2 e incluída na zona
__________ residencial ZR-3, alterando, respectivamente, os
anexos 9 e 10 do Regulamento de Zoneamento,
aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de
DECRETO N.º 1. 912, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 1978. 1976.
Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-
Altera os limites da zona residencial ZR-2 e da ta de sua publicação, revogadas as disposições em
zona residencial ZR-3, do Regulamento de contrário.
Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º 322,
de 3 de março de 1976. Rio de Janeiro, 1.º de dezembro de 1978.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso MARCOS TAMOIO


de suas atribuições legais, e tendo em vista a apro-
vação da COPLAN no processo n.º 01/01.566/78, [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
decreta: de Janeiro, parte IV, de 4/12/1978.]
Art. 1.º Ficam alterados os limites da zona
residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, da
seguinte forma:
510
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 1.918, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1978. Art. 1.º Todo edifício que, por determinação
de autoridade pública competente, tenha que ser
Estabelece normas relativas a edificações na demolido pela iminência de desabamento, ou que
área de planejamento 5 (AP-5), definidas venha a desabar e não possua vagas de garagem
pelo PUB-Rio. de conformidade com o que a atual norma deter-
mina, seus proprietários serão obrigados, na re-
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de construção, a construir o número de vagas para
suas atribuições legais, e tendo em vista a aprovação carros... VETADO, de acordo com a lei em vigor.
da COPLAN no processo n.º 02-01.726/78, decreta: Art. 2.º Quando o gabarito fixado para a
Art. 1.º Nas Regiões Administrativas de Campo construção no local não permitir a construção da
Grande, Santa Cruz e Guaratiba, respectivamente XVIII, garagem na forma prevista, na reconstrução do
XIX e XXVI, da área de planejamento 5 (AP-5), as edifi- prédio — para que alguns proprietários não fiquem
cações terão, no máximo, oito pavimentos e deverão ser sem os respectivos apartamentos — o gabarito
afastadas das divisas, não se aplicando o disposto no será aumentado... VETADO.
artigo 120 do Regulamento de Zoneamento. [Redação § 1.º Na previsão constante do presente arti-
dada pelo Decreto n.º 5.280, de 23/8/1985.] go, há de ser considerada a utilização também do
§ 1.º O disposto no “caput” deste artigo não subsolo como garagem.
se aplica: § 2.º Em nenhuma hipótese o aumento de
1 — às edificações com até três pavimentos; gabarito poderá gerar aumento de número de
2 — às edificações em empreendimentos de apartamentos.
interesse social promovidos pela CEHAB-RJ, com Art. 3.º Fica o Poder Executivo autorizado a regu-
até cinco pavimentos. lamentar a presente lei no prazo de sessenta dias.
§ 2.º Não serão computados, no número máximo Art. 4.º Esta lei entra em vigor na data de
de pavimentos fixados no “caput” deste artigo, o pavi- sua publicação, ficando revogadas as disposições
mento de uso comum e um pavimento-garagem, que não em contrário.
poderão, entretanto, exceder a projeção da edificação.
§ 3.º Nas edificações afastadas das divisas será Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1978.
permitido embasamento não afastado das divisas consti-
tuído por um pavimento destinado a lojas nos logradou- MARCOS TAMOIO
ros relacionados como CB-1 e CB-2 e por dois pavimen-
tos destinados a lojas nos logradouros relacionados em [Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio
CB-3, computados os mesmos no número máximo de de Janeiro, parte IV, de 26/12/1978.]
pavimentos fixados no “caput” deste artigo, não sendo
permitida sua utilização parcial ou total para local de __________
estacionamento ou guarda de veículos.
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na data de
sua publicação revogadas as disposições em contrário. DECRETO N.º 1.946, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1978.

Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1978. Aprova o Regulamento do Sistema Municipal


de Planejamento, e dá outras providências.
MARCOS TAMOIO
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, e considerando o esta-
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
belecido no Decreto-lei n.º 168, de 7 de julho de
de Janeiro, parte IV, de 11/12/1978.]
1975; o instituído pela Lei Complementar n.º 3, de
22 de setembro de 1976; o estabelecido pelo De-
____________
creto n.º 1.929, de 18 de dezembro de 1978, de-
creta:
LEI N.º 77, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1978. [Decreto-lei estadual n.º 168, de
7/7/1975 (D.O.-RJ de 7/7/1975):
Dispõe sobre o aumento do gabarito, quando
“Dispõe sobre o sistema municipal de
imprescindível para a construção de garagem,
planejamento”.
em decorrência da iminência ou desabamento
de edifício.
Lei Complementar n.º 3, de 22/9/1976
(D.O.-RJ de 23/9/1979):
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
“Institui a Lei Orgânica do Município do
Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de
Rio de Janeiro”.
Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei:

511
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Decreto municipal n.º 1.929, de gentes do órgão central, tendo em vista a
18/12/1978 (D.O.-RJ-IV de 20/12/1978): interatuação e a interdependência de suas ativida-
“Estabelece normas gerais para a organi- des.
zação e regulamentação dos sistemas muni-
cipais de administração e dá outras providên- CAPÍTULO II
cias”.]
Competência
CAPÍTULO I
Seção I
Caracterização e organização
Do órgão central
Art. 1.º O sistema municipal de planejamen-
to, como método de governo, é a forma dinâmica Art. 4.º A Subsecretaria da Secretaria Muni-
de organização das atividades de planejamento cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como
físico, econômico, social e institucional, de orça- órgão central do sistema, compete:
mento, programação e acompanhamento, de mo- I — estudar, formular e propor as diretrizes e
dernização administrativa, de informações de pla- políticas atinentes ao sistema, visando ao desen-
nejamento e de processamento de dados, volvimento físico, econômico, social e institucional
desenvolvidas pelos diversos órgãos municipais. do Município do Rio de Janeiro, em consonância
Art. 2.º São considerados campos de atua- com as diretrizes de desenvolvimento da Região
ção do sistema municipal de planejamento: Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro;
I — desenvolvimento urbano; II — orientar o desenvolvimento das ativida-
II — programação e orçamento; des de planejamento, coordenar a realização de
III — modernização administrativa; estudos globais, setoriais e locais, de interesse
IV — informação de planejamento; municipal, e analisar, rever e compatibilizar pla-
V — processamento de dados. nos, programas e projetos, coordenando os assun-
Art. 3.º O sistema municipal de planejamen- tos afins ou interdependentes;
to tem a seguinte organização: III — implantar o Plano Urbanístico Básico da
I — órgão central, a Subsecretaria da Secre- Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio), definindo pro-
taria Municipal de Planejamento e Coordenação- gramas e projetos, e promover permanentemente
-Geral, responsável pela formulação de diretrizes sua atualização;
gerais do sistema, pelo planejamento, coordena- IV — promover a implantação dos regulamen-
ção, orientação normativa e controle das ativida- tos relativos à legislação de desenvolvimento ur-
des em seus diversos campos de atuação, e pela bano;
execução das atribuições, em que seja desaconse- V — planejar as atividades do sistema, com
lhável, administrativa ou tecnicamente, a sua de- base nas informações prestadas pelos órgãos seto-
legação; riais e órgãos ou agentes seccionais, e com sua
II — órgãos setoriais, a Subchefia do Gabine- efetiva participação;
te do Prefeito e as subsecretarias das demais se- VI — coordenar as atividades do sistema,
cretarias municipais, incumbidas da articulação exercendo orientação normativa e de controle
das atividades do sistema, ao nível em que atuam; técnico, que possibilitem a observância das priori-
III — órgãos ou agentes seccionais, os ór- dades estabelecidas na política de desenvolvimen-
gãos ou agentes da administração indireta e fun- to do município;
dações que exerçam as atividades específicas do VII — coordenar a elaboração das propostas
sistema, em seus diversos campos de atuação; de orçamentos plurianuais de investimento e das
IV — outros órgãos e entidades compreendi- propostas anuais, adequando os recursos aos ob-
dos ou supervisionados pela administração direta e jetivos e metas da política municipal de desenvol-
indireta, que se integrem ao sistema municipal de vimento econômico e social;
planejamento, por exercerem atividade nos diver- VIII — analisar, rever e compatibilizar as ope-
sos campos de atuação do sistema; rações financeiras, convênios e ajustes, tendo em
V — agentes do sistema. vista a sua eficácia, conveniência e oportunidade,
§ 1.º A articulação entre o órgão central e os quanto à política de desenvolvimento municipal;
órgãos seccionais far-se-á por intermédio da Sub- IX — propor, em articulação com a Secretaria
chefia do Gabinete do Prefeito e das subsecretari- Municipal de Fazenda, critérios para a concessão
as das secretarias às quais estiverem vinculados. de incentivos fiscais e financeiros, tendo em vista
§ 2.º Os dirigentes ou agentes de cada cam- o desenvolvimento físico, econômico e social do
po de atuação dos órgãos setoriais deverão man- município;
ter uma ação integrada com os respectivos diri-

512
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
X — promover a realização de estudos e a dúvidas e propondo critérios sobre a matéria, bem
adoção de medidas relativas à modernização ad- como os atos normativos cabíveis;
ministrativa, visando à manutenção e revitalização V — coordenar os demais órgãos do sistema e
da organização municipal; prestar-lhes assistência técnica em todos os as-
XI — expedir orientação normativa para as a- suntos, relacionados com o desenvolvimento físi-
tividades de processamento de dados, no âmbito co-territorial e com os aspectos socioeconômicos,
da administração municipal; e pronunciar-se sobre planos, programas e proje-
XII — estabelecer e coordenar fluxos perma- tos oriundos de outros órgãos municipais, a fim de
nentes de informações entre os diversos órgãos do adequá-los ao que é preceituado no Plano Urbanís-
sistema municipal de planejamento; tico Básico da Cidade do Rio de Janeiro (PUB-Rio).
XIII — executar as atividades em que seja
administrativa ou tecnicamente desaconselhável a Subseção II
sua delegação;
XIV — prestar assistência técnica ao Gabinete Campo de atuação de programação e orçamento
do Prefeito e às secretarias municipais, quando
necessária; Art. 6.º À Subsecretaria da Secretaria Muni-
XV — elaborar, distribuir e atualizar os manu- cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como
ais de interesse do sistema, como um todo, com órgão central do sistema, compete, no campo de
base nos subsídios fornecidos pelos órgãos ou atuação de programação e orçamento:
agentes setoriais e seccionais; I — revisar, analisar, compatibilizar e integrar
XVI — manter mecanismos de articulação planos, programas e projetos, visando à sua adequa-
com os sistemas federal e estadual de planeja- ção, conveniência e oportunidade, em função da polí-
mento, visando à compatibilização entre os siste- tica de desenvolvimento do município, bem como
mas e ao intercâmbio de informações e experiên- acompanhar e avaliar sua execução;
cias. II — proceder ao levantamento das necessi-
dades de recursos para a execução dos planos,
Subseção I programas e projetos do município e colaborar na
identificação das fontes de receita;
Campo de atuação de desenvolvimento urbano III — propor normas para a programação or-
çamentária;
Art. 5.º À Subsecretaria da Secretaria Muni- IV — coordenar a elaboração das propostas
cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como do orçamento anual e plurianual de investimentos
órgão central do sistema, compete, no campo de do Município, reformular e consolidar estas mes-
atuação de desenvolvimento urbano: mas propostas, exercer o controle de sua evolu-
I — promover a realização de estudos relacio- ção, pelo acompanhamento e avaliação da execu-
nados com o desenvolvimento físico-territorial e ção de planos, programas e projetos setoriais e
com os aspectos socioeconômicos do município e adequar os recursos aos objetivos e metas da
definir planos, programas e projetos, tendo em política municipal de desenvolvimento;
vista a implementação e permanente atualização V — planejar, orientar, dirigir, coordenar e
do Plano Urbanístico Básico da Cidade do Rio de controlar as análises, os estudos, os anteprojetos
Janeiro (PUB-Rio); e os projetos de viabilidade, visando à realização
II — formular, orientar e propor metas de de- de operações de crédito e financiamento com enti-
senvolvimento para integração população- dades de direito público ou privado;
território, considerando as funções urbanas de VI — elaborar, em articulação com a Secreta-
habitação, trabalho, circulação e lazer, e a preser- ria Municipal de Fazenda, o cronograma mensal
vação do meio ambiente, a defesa do acervo cul- das cotas de desembolso do Gabinete do Prefeito e
tural e a utilização racional dos recursos naturais das secretarias municipais, acompanhando a evo-
do município, em estreita colaboração com os de- lução da receita e da despesa do Município, e pla-
mais órgãos municipais, metropolitanos, estaduais nejar, organizar e acompanhar a capacidade de
e federais; pagamento e de endividamento do erário munici-
III — promover a revisão dos regulamentos e pal;
a consolidação da legislação concernente ao de- VII — manter inter-relacionamento com os
senvolvimento urbano do Município; órgãos técnicos da área de orçamento, programa-
IV — esclarecer a aplicação dos textos legais ção e acompanhamento das demais esferas de
relativos ao desenvolvimento urbano do Município, governo;
quanto à interpretação técnica e jurídica, inclusive VIII — orientar técnica e normativamente os
nas situações não previstas na legislação dirimindo órgãos ou agentes setoriais e seccionais e proce-

513
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
der à coordenação de suas atividades, no seu der à coordenação de suas atividades no seu cam-
campo de atuação. po de atuação;
III — estabelecer fluxos permanentes de in-
Subseção III formações entre as unidades componentes do
sistema municipal de planejamento, fixando nor-
Campo de atuação de modernização administrativa mas para sua padronização, tendo em vista facili-
tar processos de decisão e coordenação das ativi-
Art. 7.º À Subsecretaria da Secretaria Muni- dades governamentais;
cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como IV — promover, coordenar e atualizar o le-
órgão central do sistema, compete, no campo de vantamento cartográfico do Município, articulando-
atuação de modernização administrativa: se com os órgãos afins; proceder à revisão per-
I — realizar estudos e desenvolver ações manente da rede de apoio básico, propondo,
normativas e orientadoras relativas à moderniza- quando necessário, sua ampliação;
ção administrativa, visando à racionalização e ao V — coordenar a atualização permanente dos ca-
aperfeiçoamento das atividades da administração dastros socioeconômicos e físicoterritoriais, adotando
municipal; todas as providências necessárias a um perfeito co-
II — definir, estruturar e institucionalizar fun- nhecimento da ocupação do solo e do subsolo.
ções e atividades municipais, estabelecendo e
normatizando suas relações, atuações e responsa- Subseção V
bilidades;
III — sistematizar e operacionalizar ativida- Campo de atuação de processamento de dados
des administrativas concorrentes, complementares
ou comuns às diversas funções municipais; Art. 9.º À Subsecretaria da Secretaria Muni-
IV — prestar assistência técnica às unidades inte- cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como
gradas da organização municipal, no campo de moder- órgão central do sistema, compete, no campo de
nização administrativa, objetivando dar maior eficiên- atuação de processamento de dados:
cia, eficácia e efetividade ao seu funcionamento; I — definir a política geral do tratamento de
V — formar e desenvolver agentes de moder- informações, em especial processamento de da-
nização administrativa, bem como participar do dos, no âmbito municipal, expedir orientação nor-
aprimoramento funcional dos servidores em geral, mativa e elaborar planos periódicos, acompanhan-
e em especial do sistema, e dos que estejam en- do sua execução;
volvidos em atividades gerenciais da administra- II — manifestar-se previamente sobre a cria-
ção municipal, propondo programas de orientação ção, reformulação e extinção de órgãos da área de
e desenvolvimento; processamento de dados, e definir política unifor-
VI — incentivar, a nível gerencial, por meio me para a utilização de equipamentos e serviços,
de modernos processos de comunicação, a consci- visando ao melhor aproveitamento do usuário;
entização da necessidade de se criar uma dinâmi- III — propor convênios ou ajustes com pes-
ca organo-administrativa atuante e eficaz; soas jurídicas de direito público ou privado, para o
VII — avaliar sistematicamente o comporta- melhor desempenho das atividades de processa-
mento da organização municipal, visando a ade- mento de dados;
quá-la às necessidades da comunidade. IV — propor aos órgãos competentes as dire-
trizes básicas da política de recursos humanos,
Subseção IV para a área de processamento de dados, visando
primordialmente às atividades de formação, trei-
Campo de atuação de informações de planejamento namento e administração de pessoal para o setor;
V — verificar a compatibilidade e a viabilidade
Art. 8.º À Subsecretaria da Secretaria Muni- dos anteprojetos oriundos dos diversos órgãos da
cipal de Planejamento e Coordenação-Geral, como administração municipal em relação as aspectos
órgão central do sistema, compete, no campo de normativos que definem a política gera de trata-
atuação de informações de planejamento: mento de informações.
I — planejar, orientar, coordenar e controlar a
coleta, apuração, classificação e análise de dados Seção II
socioeconômicos e físico-territoriais necessários ao
planejamento municipal, e manter atualizado o Dos órgãos ou agentes setoriais e seccionais
acervo de informações;
II — orientar técnica e normativamente os Art. 10. Compete aos órgãos e agentes seto-
órgãos ou agentes setoriais e seccionais e proce- riais:

514
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I — promover a articulação das atividades do Seção IV
sistema, ao nível dos respectivos órgãos, plane-
jando, executando, coordenando e controlando, no Dos agentes do sistema
âmbito de sua competência, os estudos, progra-
mas e projetos setoriais, observadas as diretrizes Art. 12. Aos agentes do sistema compete
e normais gerais estabelecidas; exercer complementarmente as atribuições que
II — assistir, dentro de sua área de competên- lhes forem cometidas pelo órgão do sistema a que
cia, os dirigentes de órgãos, nas atividades relativas estiverem normativamente subordinados.
aos diversos campos de atuação do sistema, anali-
sando sua viabilidade e orientando sua execução; CAPÍTULO III
III — participar efetivamente, com o órgão
central do sistema, do planejamento, acompa- Disposições gerais
nhando a avaliação de seus planos, programas e
projetos; Art. 13. As atribuições e responsabilidades dos
IV — orientar normativamente e coordenar, agentes do sistema serão consideradas como encargos
no âmbito de sua competência, fluxos permanen- especiais, na forma do disposto no inciso III, do artigo
tes de informações técnico-administrativas, objeti- 148, do Decreto-lei n.º 100, de 8 de agosto de 1969.
vando facilitar o processo decisório e a coordena-
ção das atividades do sistema; [Decreto-lei GB n.º 100, de 8/8/1969
V — proceder à análise e estudos que permitam (D.O.GB de 11/8/1969):
uma constante atualização administrativa, com base “Art. 148. Conceder-se-á gratificação:
em processo contínuo de avaliação de comporta- III — pelo exercício de encargos especiais.”
mento da organização e funcionalidade do sistema; ...............................................................]
VI — coordenar, no âmbito de sua competên-
cia, a elaboração da proposta de orçamento anual Parágrafo único. A instituição das funções
e plurianual de investimentos, em consonância de agentes do sistema, onde estes se façam ne-
com as políticas e diretrizes de desenvolvimento cessários, bem como o estabelecimento das res-
municipal, adequando os recursos aos objetivos e pectivas gratificações de encargos especiais serão
às metas propostas, para posterior análise do ór- objeto de decreto do Prefeito.
gão central do sistema; Art. 14. Os agentes do sistema serão desig-
VII — realizar diagnóstico de situações existen- nados pelo Chefe de Gabinete do Prefeito e pelos
tes e sugerir e coordenar programas e projetos para respectivos secretários municipais, por indicação
sua solução, em atividades de rotina ou em projetos dos órgãos setoriais e ouvido o órgão central do
especiais, adequando as proposições às diretrizes do sistema, exercendo suas funções sem prejuízo das
órgão central do sistema; atribuições dos cargos ou funções que ocupem.
VIII — encaminhar ao órgão central as in- Art. 15. A elaboração e a execução orçamen-
formações que forem solicitadas, bem como rela- tárias serão efetuadas sob supervisão e coordena-
tórios referentes à elaboração, implantação e exe- ção da Secretaria Municipal de Planejamento e
cução de planos, programas e projetos; Coordenação-Geral.
IX — promover a elaboração, distribuição e Parágrafo único. Toda atividade deverá ajus-
atualização dos manuais de cada unidade do sis- tar-se à programação da administração municipal e ao
tema, dentro de sua área de atuação, ouvido o orçamento-programa, e os compromissos financeiros
órgão central do sistema. somente poderão ser assumidos em consonância com
Parágrafo único. Os órgãos ou agentes seto- a programação financeira de desembolso.
riais deverão zelar pela articulação entre o órgão Art. 16. O planejamento municipal guardará
central do sistema e os órgãos ou agentes seccionais estrita consonância com os planos, diretrizes, pro-
de entidades de administração indireta e de funções. gramas e projetos da União, do Estado e da Regi-
ão Metropolitana do Rio de Janeiro.
Seção III Art. 17. Este decreto entrará em vigor na data de
sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Dos demais órgãos do sistema
Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 1978.
Art. 11. Aos demais órgão integrantes do
sistema compete executar as atividades de plane- MARCOS TAMOIO
jamento, em seus diversos campos de atuação,
coordenados pelos órgãos ou agentes setoriais e [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
seccionais, sem prejuízo de sua subordinação hie- de Janeiro, parte IV, de 4/1/1979; retificado no de
rárquica. 17/1/1979.]

515
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 87, DE 3 DE JANEIRO DE 1979. § 2.º Os serviços a que se refere esta lei são
exclusivamente os diretamente relacionados com o
Isenta do pagamento da taxa de licença para objetivos institucionais das entidades de que tra-
execução de obras de qualquer tipo, nos tam seus respectivos estatutos ou atos constituti-
prédios e áreas em que sejam proprietárias, vos, e serão predeterminados pela Coordenação
ou simples ocupantes, as entidades de do Bem-Estar Social, da Prefeitura da cidade do
assistência social localizadas no Município do Rio de Janeiro.
Rio de janeiro, nas condições que Art. 3.º A isenção referida nesta lei não gera
menciona. direito adquirido em caráter individual ou coletivo.
Será concedida por prazo certo, mediante proces-
O Presidente da Câmara Municipal do Rio de so autorizativo do Prefeito, dispensada a assinatu-
Janeiro, nos termos do artigo 193, § 4.º, da Cons- ra de termos, contratos ou cauções, e não exime a
tituição Estadual, promulga a Lei n.º 87, de 3 de entidade beneficiada das obrigações acessórios
janeiro de 1979, oriunda do Projeto de Lei n.º nem dos procedimentos legais exigidos pelo Códi-
305-A/78. go de Obras, Decreto “E” n.º 3.800, de 20 de abril
Art. 1.º Ficam isentas do pagamento de taxa de 1970, na parte referente à aprovação de proje-
de licença para execução de obras de qualquer to de obras. [Ver neste livro o Decreto n.º
tipo, nos prédios e áreas em que sejam proprietá- 3.800/70.]
rias ou ocupantes, sob qualquer condição, as enti- Art. 4.º Esta lei entra em vigor na data de
dades de assitência social localizadas no Município sua publicação.
do Rio de Janeiro, que em contrapartida aos valo- Art. 5.º Revogam-se as disposições em con-
res devidos pela taxa se obrigarem à prestação de trário.
serviços assistenciais de sua especialidade ao Mu-
nicípio, nos casos e condições indicadas por este. Câmara Municipal do Rio de Janeiro, 3 de a-
§ 1.º A Secretaria Municipal de Fazenda con- gosto de 1979.
tabilizará à parte os valores correspondentes à
taxa devida a cada três anos, os quais serão co- ROMUALDO COSTA CARRASCO
brados com juros e correção monetária, caso não
haja comprovação de terem sido prestados os [Publicada no “Diário Oficial” do Estado do Rio
serviços no valor equivalente. de Janeiro, parte IV, de 10/1/1979.]
§ 2.º A comprovação da prestação de servi-
ços assistenciais, no valor correspondente à taxa __________
de licença para a execução de obras, deverá ser
efetuada na Coordenação do Bem-Estar Social,
que os avaliará e fornecerá declaração específica a DECRETO N.º 2.015, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1979.
ser apresentada à Secretaria Municipal de Fazen-
da, para baixa do valor contabilizado. Estabelece condições especiais de uso do
Art. 2.º A isenção referida no artigo anterior solo em área incluída em zona industrial da
aplica-se exclusivamente às entidades cuja presta- AP-4 (área de planejamento 4).
ção de serviços assistenciais atenda aos seguintes
pressupostos: O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
I — não distribuir qualquer parcela de seu pa- de suas atribuições legais, e tendo em vista a De-
trimônio ou de suas rendas a título de lucro ou liberação n.º 2, de 8 de fevereiro de 1979, da
participação no seu resultado; Comissão de Planejamento Urbano (COPLAN), no
II — não ter finalidade lucrativa; processo n.º 01-1.732/78, decreta:
III — não manter diretores e conselheiros Art. 1.º A área incluída na zona industrial ZI-1,
remunerados; delimitada como a seguir no anexo 3 do Regula-
IV — aplicar integralmente no País os seus mento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º
recursos, na manutenção dos seus objetivos insti- 322, de 3 de março de 1976, — “Área compreen-
tucionais; dida pelos seguintes limites: começa na Estrada
V — não fazer discriminação de qualquer es- do Catonho, lado ímpar, no cruzamento do ali-
pécie na prestação de seus serviços; nhamento sul da faixa de servidão de Furnas, se-
VI — manter escrituração de suas receitas e gue pelo alinhamento sul da referida faixa de ser-
despesas em livro revestido de formalidades capa- vidão, na direção oeste, até um posto distante
zes de assegurar a sua exatidão. 560m da Estrada do Catonho; deste ponto, segue
§ 1.º Na falta de cumprimento do disposto no ar- na direção sul, numa extensão de 285 m, até en-
tigo 2.º desta lei, a autoridade competente pode sus- contrar a Estrada do Cafundá; deste ponto, segue na
pender, a qualquer tempo, a aplicação do benefício. direção sudeste, numa extensão aproximada de

516
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
285m, até encontrar a Estrada São Gonçalo; deste do Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo
ponto segue na direção este até um ponto distante Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976. [Ver
265m da Estrada São Gonçalo; deste ponto segue na neste livro o Regulamento de Zoneamento.]
direção do ponto de encontro da Rua Jordão com a Art. 3.º Este decreto entrará em vigor na da-
Estrada do Cafundá, numa extensão de 375m, até ta de sua publicação, revogadas as disposições em
encontrar o lado ímpar da Estrada do Cafundá, conti- contrário.
nua pelo lado ímpar desta mesma estrada, até encon-
trar a Estrada do Catonho, seguindo pelo lado ímpar Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1979.
desta estrada, até o ponto inicial” — fica sujeita às
seguintes condições: MARCO TAMOIO
I — no parcelamento da terra os lotes terão as
dimensões mínimas correspondentes a lote de se- [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
gunda categoria, definidas no artigo 46 do Regula- de Janeiro, parte IV, de 2/3/1979.]
mento de Parcelamento da Terra; [Ver neste livro o
Regulamento de Parcelamento da Terra, anexo ao __________
Decreto “E” n.º 3.800, de 20/4/1970.]
II — o uso residencial é tolerado apenas em
edificação unifamiliar única no lote; DECRETO N.º 2.055, DE 6 DE MARÇO DE 1979.
III — as edificações residenciais unifamiliares
respeitarão área livre, no mínimo igual a 80% da Aprova o Regulamento da Fiscalização da Higiene
área do lote; da Alimentação na cidade do Rio de Janeiro.
IV — as edificações residenciais unifamiliares po-
O Prefeito da cidade do Rio de janeiro, no uso
derão ocupar a área dos terrenos até 80m2; quando
de suas atribuições legais, decreta:
da aplicação do disposto no inciso anterior resultarem
Art. 1.º Fica aprovado o Regulamento da Fis-
valores inferiores para a ocupação dos mesmos.
calização da Higiene da Alimentação na cidade do
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na data de
Rio de Janeiro, que a este acompanha.
sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1979.
contrário.
MARCOS TAMOIO
Rio de Janeiro, 6 de março de 1979.
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
MARCOS TAMOIO
de Janeiro, parte IV, de 13/2/1979.]

__________
REGULAMENTO DA FISCALIZAÇÃO DA HIGIENE DA
ALIMENTAÇÃO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
DECRETO N.º 2.045, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1979. Art. 1.º O presente regulamento disciplina e
fixa normas de fiscalização da higiene da alimen-
Altera os limites das zonas industriais ZI-1 e tação na cidade do Rio de Janeiro, de competência
ZI-2 e das zonas residenciais ZR-5 e ZR-6, da Secretaria Municipal de Saúde.
contidas em parte da área de planejamento .......................................................................
AP-5, definida pelo PUB-Rio. Art. 5.º Os projetos de construção, modifica-
ção, acréscimo, reforma e instalação de todas as
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso modalidades de comércio onde se encontrarem
de suas atribuições legais, e tendo em vista a De- alimentos obedecerão, além do disposto nas perti-
liberação n.º 5, de 21 de fevereiro de 1979, da nentes normas de construções e edificações, às
Comissão do Plano da Cidade (COPLAN), no pro- seguintes exigências:
cesso n.º 02-150/79, decreta; I — as paredes dos locais de fabricação, pre-
Art. 1.º As zonas industriais ZI-1 e ZI-2 e as paro, venda, consumo e estocagem serão revesti-
zonas residenciais ZR-5 e ZR-6 ficam com seus das com azulejos de cerâmica ou outro material
limites modificados em parte, de acordo com o impermeabilizado, de cores claras, que apresente
anexo deste decreto. [O anexo a este decreto foi as mesmas características;
substituído pelo Decreto n.º 2.400, de II — os pisos serão de material resistente,
30/11/1979.] impermeável, perfeitamente ajustado, com decli-
Art. 2.º Em decorrência do disposto no artigo náveis para os ralos, que deverão ser em número
anterior, ficam alterados os anexos 3, 4, 12 e 13, suficiente;
517
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
III — as pias deverão apresentar instalações II — as áreas situadas acima da cota + 25 m
de água corrente, em número e condições ade- (inclusive) em relação ao nível médio do mar fi-
quadas, e seus despejos deverão passar por caixa cam incluídas na zona residencial ZR-2 do anexo 9
de gordura; do Regulamento de Zoneamento;
IV — deverão existir instalações frigoríficas
suficientes e adequadas à atividade; [O Decreto n.º 9.966, de 18/1/1991, a-
V — as aberturas serão teladas e os compar- crescentou o inciso III ao artigo 1.º com a se-
timentos deverão apresentar aparelhagem para guinte redação:]
ventilação e exaustão, quando exigidos pela legis-
lação; III — ficam incluídos na zona residencial 3
VI — os sanitários serão isolados e separados (ZR-3) os seguintes logradouros:
para cada sexo, em número suficiente, proibida a Rua Arriba (trecho abaixo da cota 25m);
abertura direta para qualquer sala de refeição, Rua Ipiru (trecho entre a Estrada da Bica e a
fabricação, manipulação e venda de alimentos, e área sob jurisdição militar);
obrigatória a manutenção das portas permanen- Rua Artemísia (trecho abaixo da cota 25m).
temente fechadas; Art. 2.º O inciso VII do artigo 80 do Regula-
VII — as mesas serão impermeabilizadas e de mento de Zoneamento passa a vigorar com a se-
fácil higienização. guinte redação: [Ver neste livro o Regulamento de
....................................................................... Zoneamento com a redação dada por este artigo.]
.......................................................................
[Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio Art. 3.º O artigo 91 do Regulamento de Zo-
de Janeiro, parte IV, de 8/3/1979.] neamento fica acrescido do § 7.º, com a seguinte
redação: [Ver neste livro o Regulamento de Zo-
__________ neamento com a redação dada por este artigo.]
.......................................................................
Art. 4.º O artigo 126 do Regulamento de Zo-
DECRETO N.º 2. 108, DE 14 DE MARÇO DE 1979. neamento fica acrescido de um parágrafo único,
com a seguinte redação: [Ver neste livro o Regu-
Altera os limites da zona residencial ZR-2 lamento de Zoneamento com a redação dada por
e da zona residencial ZR-3, suprime as áreas este artigo.]
da zona residencial ZR-4 e da zona residencial .......................................................................
ZR-5, do Regulamento de Zoneamento, e Art. 5.º As edificações situadas na XX RA e
estabelece condições especiais para as que possuam mais de duas unidades deverão ser
edificações em parte da área de afastadas das divisas.
planejamento AP-6 — Ilha do Art. 6.º Na área da XX RA, o número máximo
Governador. de unidades residenciais será de uma unidade
para cada 100m2 da área do lote.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso Parágrafo único. A fração do parâmetro não
de suas atribuições legais, tendo em vista a neces- será computada no cálculo do número máximo de
sidade de remanejamento progressivo da Ilha do unidades residenciais por lote.
Governador (XX RA) e da proteção ambiental da Art. 7.º As disposições dos artigos 3.º, 4.º,
baía de Guanabara, compreendida na área de pla- 5.º e 6.º não se aplicam às edificações situadas
nejamento AP-6, definida pelo PUB-Rio, e de acor- em centros de bairro (CB).
do com a Deliberação n.º 8, de 12 de março de Art. 8.º Este decreto entrará em vigor na da-
1979, da Comissão do Plano da Cidade (COPLAN), ta de sua publicação revogadas as disposições em
aprovada no processo n.º 02-373/79, decreta: contrário.
Art. 1.º Ficam alterados os limites da zona
residencial ZR-2 e da zona residencial ZR-3, do Rio de Janeiro, 14 de março de 1979.
Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De-
creto n.º 322, de 3 de março de 1976, situadas na MARCOS TAMOIO
XX Região Administrativa (Ilha do Governador), da
seguinte forma: [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
I — ficam excluídas da zona residencial ZR-4 e da de Janeiro, parte IV, de 16/3/1979.]
zona residencial ZR-5 as áreas descritas nos anexos 11
e 12, do Regulamento de Zoneamento, pertencentes à
XX RA, e passam a ser incluídas na zona residencial
ZR-3, constante do anexo 10 do referido regulamento,
ressalvado o disposto no inciso II;

518
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 2.115, DE 19 DE MARÇO DE 1979. quisas e levantamentos relativos aos assuntos de
sua competência.
Constitui o Conselho Municipal de Desenvol- Art. 9.º Os conselheiros, com exceção dos
vimento (COMUDES). membros natos, perceberão “jeton” por sessão a
que comparecerem, na forma da legislação muni-
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso cipal em vigor.
de suas atribuições legais, decreta: Art. 10. A participação no COMUDES será con-
Art. 1.º Fica constituído o Conselho Municipal siderada de relevante interesse público municipal.
de Desenvolvimento (COMUDES), com a atribuição Art. 11. Os Secretários de Planejamento e
de formular e apreciar projetos, programas e pla- Coordenação-Geral e de Administração, na forma
nos de desenvolvimento econômico e social do da legislação municipal em vigor, adotarão as pro-
Município do Rio de Janeiro, bem como assessorar vidências necessárias para a instalação do COMU-
o Prefeito em relação à política de desenvolvimen- DES.
to econômico e social do Município. Art. 12. Este decreto entrará em vigor na da-
Art. 2.º O COMUDES será integrado por oito ta de sua publicação, revogadas as disposições em
membros designados pelo Prefeito que o presidirá. contrário.
[Redação dada pelo Decreto n.º 2.201, de
11/7/1979.] Rio de Janeiro, 19 de março de 1979.
§ 1.º Participam ainda como membros natos
o Chefe de Gabinete do Prefeito e o Secretário de ISRAEL KLABIN
Planejamento e Coordenação-Geral.
§ 2.º Considerando a natureza dos assuntos [Publicado no “Diário Oficial” do Estado do Rio
em pauta, o Secretário-Executivo, por determina- de Janeiro, parte IV, de 21/3/1979.]
ção do Prefeito convidará para participar das ses-
sões do COMUDES os secretários municipais e __________
especialistas nas áreas objeto de discussões.
Art. 3.º O Secretário-Executivo do COMUDES
será o Secretário de Planejamento e Coordenação- DECRETO N.º 2.418, DE 5 DE DEZEMBRO DE 1979.
Geral.
Parágrafo único. A Secretaria de Planeja- Estabelece condições de zoneamento, de
mento e Coordenação-Geral assessorará perma- parcelamento de terra e das edificações em
nentemente o COMUDES, cabendo aos demais parte da XVI Região Administrativa (Jacare-
secretários complementar a sua açãoprestando-lhe paguá) e da XVII Região Administrativa
todo o auxílio que for necessário e dando cumpri- (Bangu).
mento às resoluções aprovadas pelo COMUDES.
Art. 4.º O Secretário-Executivo terá como a- O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
tribuições: de suas atribuições legais, e tendo em vista o que
I — coordenar os trabalhos do COMUDES; consta do processo n.º 02-001.960/79, decreta:
II — coordenar e acompanhar a execução dos Art. 1.º As zonas residenciais ZR-1, ZR-2, ZR-
projetos, programas e planos de desenvolvimento 3, ZR-4 e ZR-5, delimitadas, respectivamente, nos
econômico e social aprovados pelo COMUDES. anexos 8, 9, 10, 11 e 12, do Regulamento de Zo-
Art. 5.º O COMUDES, presente a maioria dos neamento do Município do Rio de Janeiro, aprova-
conselheiros, reunir-se-á ordinariamente uma vez do pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976,
por mês, e extraordinariamente sempre que o ficam com seus limites modificados em parte, de
Secretário-Executivo o convocar por determinação acordo com o anexo 1 deste decreto. [Ver neste
do Prefeito. livro o Regulamento de Zoneamento.]
Art. 6.º As deliberações do COMUDES serão Art. 2.º A zona industrial ZI-1, da XVI Região
tomadas sob a forma de resolução. Administrativa, e as áreas delimitadas no anexo 1
Art. 7.º A organização e o funcionamento do como ZR-1, ZR-2 e ZR-3, inclusive os respectivos
COMUDES serão definidos em regimento interno, centros de bairro (CB), ficam sujeitas às condições
por ele aprovado nas duas primeiras sessões, por estabelecidas no presente decreto.
proposta do Secretário-Executivo. Art. 3.º A área incluída na ZR-1, constante do
Art. 8.º A Secretaria de Planejamento e Co- anexo 1, para efeito do que dispõe este decreto,
ordenação-Geral, por solicitação do COMUDES, fica dividida em três áreas, delimitadas no anexo
obedecida a legislação municipal em vigor, cele- 2, assim designadas:
brará contratos e convênios com entidades públi- área A;
cas e privadas para a realização de estudos, pes- área B;
área C.

519
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 4.º No parcelamento da terra, os lotes 1 - a cinco, quando a cota de soleira for igual
terão as seguintes dimensões mínimas, ficando ou inferior a + 40 m;
alterado o quadro II do Regulamento de Zonea- 2 - a quatro, quando a cota de soleira for su-
mento: [Ver neste livro o Regulamento de Zonea- perior a + 40 m e até + 45 m;
mento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 - a três, quando a cota de soleira for superi-
3/3/1976.] or a + 45 m e até + 50 m;
I - zona residencial ZR-1: II - na zona residencial ZR-3:
1 - área A: lote de terceira categoria, com 1 - a seis, quando a cota de soleira for igual
testada mínima de 40 m e área mínima de 5.000 ou inferior a + 40 m;
m²; 2 - a cinco, quando a cota de soleira for supe-
2 - área B: lote de quarta categoria; rior a + 40 m e até + 45 m;
3 - área C: lote de sexta categoria; 3 - a quatro, quando a cota de soleira for su-
II - zona residencial ZR-2: lote de quinta ca- perior a + 45 m e até + 50 m;
tegoria; III - na zona industrial ZI-1:
III - zona residencial ZR-3: lote de quinta ca- 1- a três, quando a cota de soleira for igual ou
tegoria; inferior a + 40 m;
IV - zona industrial ZI-1: lote de quarta cate- 2 - a dois, quando a cota de soleira for supe-
goria; rior a + 40 m e até + 50 m;
V - centros de bairro (CB): lote de quarta ca- IV - nos centros de bairro CB-l e CB-2, das zo-
tegoria. nas residenciais ZR-2 e ZR-3 e da zona industrial ZI-
Art. 5.º Na zona residencial ZR-1, o número 1 - ao número máximo de pavimentos estabelecidos
de pavimentos das edificações afastadas ou não para as respectivas zonas ZR-2, ZR-3 e ZI-I;
afastadas das divisas, observado o disposto no V - nos centros de bairro CB-I e CB-2, da zo-
artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, não na residencial ZR-I:
poderá ser superior a três, qualquer que seja a 1 - a três, quando a cota de soleira for igual
natureza dos pavimentos, quando a cota de soleira ou inferior a + 40 m;
for igual ou inferior a + 50 m. [Ver neste livro o 2 - a dois, quando a cota de soleira for supe-
Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De- rior a + 40 m e até + 50 m;
creto n.º 322, de 3/3/1976.] VI - nos centros de bairro CB-3:
Art. 6.º Nas zonas residenciais ZR-2 e ZR-3, na 1 - a oito, quando a cota de soleira for igual
zona industrial ZI-1 e nos respectivos centros de ou inferior a + 40 m;
bairro (CB), observado o disposto no artigo 80 do 2 - a seis, quando a cota de soleira for superi-
Regulamento de Zoneamento, o número de pavi- or a + 40 m e até + 45 m;
mentos das edificações não afastadas das divisas 3 - a quatro, quando a cota de soleira for su-
não poderá ser superior a: [Ver neste livro o Re- perior a + 45 m e até 50 m.
gulamento de Zoneamento, aprovado pelo Decreto Parágrafo único. Na contagem do número
n.º 322, de 3/3/1976.] de pavimentos, excluem-se apenas o pavimento
I - três, quando a cota de soleira for igual ou de uso comum, o pavimento de cobertura previsto
inferior a + 40 m; no artigo 120 do Regulamento de Zoneamento e
II - dois, quando a cota de soleira for superior um pavimento-garagem. Aplica-se o disposto no §
a + 40 m e até + 50 m. 1.º do artigo 80 do Regulamento de Zoneamento,
Parágrafo único. Na contagem do número quando se tratar de edificação residencial unifami-
de pavimentos, exclui-se o pavimento de uso co- liar. [Redação dada pelo Decreto n.º 2.678, de
mum ou apenas um pavimento-garagem quando 8/7/1980.]
não houver pavimento de uso comum. Aplica-se o Art. 8.º As edificações cuja cota de soleira for
disposto no § 1.º do artigo 80 do Regulamento de igual ou inferior a + 50 m respeitarão a área livre
Zoneamento, quando se tratar de edificação resi- mínima de 5% da área do lote.
dencial unifamiliar. [Redação dada pelo Decreto Art. 9.º As edificações cuja cota de soleira for
n.º 2.678, de 8/7/1980.] superior a + 50 m respeitarão a área livre mínima:
Art. 7.º O número de pavimentos das edifica- I - de 60% da área do lote – quando essa á-
ções afastadas das divisas, observado o disposto rea for igual ou inferior a 800 m² (oitocentos me-
no artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, e, tros quadrados), limitada a ocupação, com edifica-
no que couber, o artigo 82 do mesmo regulamen- ção, até 200 m²;
to, não poderá ser superior: [Ver neste livro o II - de 75% da área do lote - quando a área
Regulamento de Zoneamento, aprovado pelo De- do lote for superior a 800 m².
creto n.º 322, de 3/3/1976.] Art. 10. As disposições dos artigos 8.º e 9.º
I - na zona residencial ZR-2: não se aplicarão apenas nos seguintes casos:

520
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - nas edificações não-residenciais, nos cen- Anexo I
tros de bairro CB-3, e nos pavimentos com lojas e
em um pavimento-garagem das edificações nos Modificações dos limites da zona residencial
centros de bairro CB-1, CB-2 e CB-3, que respeita- ZR-1 (anexo 8 do Regulamento de Zonea-
rão a área livre mínima de 30% da área do lote; mento)
II - nos edifícios-garagens, quando não esta-
rão obrigados a deixar área livre no lote. Área limitada pela Estrada do Bananal (incluí-
Art. 11. Nas zonas residenciais ZR-2 e ZR-3, na da), da Estrada da Uruçanga até a Rua Tirol, por
zona industrial ZI-1 e nos respectivos centros de esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do
bairro (CB), quando a cota de soleira for igual ou Bananal até a Rua Geminiano de Góis, por esta
inferior a + 50 m, o edifício-garagem poderá ter (incluído apenas o lado par, da Rua Tirol até a
tantos pavimentos quantos ficarem contidos na Estrada dos Três Rios, e incluída da Estrada dos
altura correspondente ao número máximo de pa- Três Rios até a Rua Joaquim Pinheiro), pela Rua
vimentos permitidos pelos artigos 6.º e 7.º Joaquim Pinheiro (incluído apenas o lado par),
§ 1.º Para efeito de fixação da altura a que se Estrada do Pau-Ferro (incluída apenas o lado ím-
refere este artigo, será considerada a dimensão de par, da Rua Joaquim Pinheiro até a Estrada do
3,15 m, de piso a piso, para os pavimentos, po- Capenha, e excluída, da Estrada do Capenha
dendo, em CB, considerar-se a dimensão de 4,65 até a Rua Comendador Siqueira), pela Rua Co-
m, de piso a piso, para o primeiro pavimento. mendador Siqueira (incluído apenas o lado ím-
§ 2.º Exceto nos casos dos incisos I a VI e par), da Estrada do Pau-Ferro até encontrar o
XVI, do artigo 80 do Regulamento de Zoneamento, prolongamento da Rua Ati, por este prolonga-
o edifício-garagem poderá: mento e pela Rua Ati (incluído apenas o lado
1 - ter a altura permitida no “caput” deste ar- ímpar), até encontrar a perpendicular à Rua Rena-
tigo, acrescida da altura correspondente a um to Meira Lima, distante 50 m da Rua Pedro Luís;
pavimento de uso comum e a um pavimento- por esta perpendicular e pela Rua Renato Meira
-garagem; Lima (incluído apenas o lado par), pelo prolonga-
2 - ter tantos pavimentos quantos ficarem mento da Rua Renato Meira Lima até encontrar a
contidos na altura total prevista no item anterior. curva de nível de 100 m, por esta, contornando o
§ 3.º O disposto neste artigo e nos parágrafos maciço da Tijuca, até a interseção com o prolon-
anteriores aplica-se ao edifício- -garagem gamento, rumo leste, da Estrada da Uruçanga, por
que integre a edificação comercial com pavimentos este prolongamento até o encontro da Estrada da
de lojas e aos tipos de edifício- -garagem Uruçanga com a Estrada do Bananal.
previstos no quadro III do Regulamento de Zone- 2 - Área limitada pela Rua André Rocha (ex-
amento, reduzindo-se da sua altura, quando for o cluída) e pelo seu prolongamento, da Estrada do
caso, a altura correspondente à dos pavimentos Guerenguê até encontrar a curva de nível de 100
com lojas. [Ver neste livro o Regulamento de Zo- m; por esta, contornando o maciço da Pedra Bran-
neamento, aprovado pelo Decreto n.º 322, de ca, até encontrar o alinhamento sul da faixa de
3/3/1976.] servidão de Furnas; segue pelo alinhamento sul da
Art. 12. Nas zonas residenciais ZR-2 e ZR-3, referida faixa até um ponto distante 560 m da
serão permitidas no máximo duas unidades por Estrada do Catonho; deste ponto, por uma reta,
lote, quando a cota de soleira de edificação for na direção sul, numa extensão de 285 m, até en-
superior a + 40 m e até + 100 m, no caso de edi- contrar a Estrada do Cafundá; deste ponto, por
ficações não afastadas das divisas. [Redação dada uma reta, na direção sudeste, numa extensão
pelo Decreto n.º 2.811, de 8/10/1980.] aproximada de 285 m, até encontrar a Estrada de
Art. 13. As condições de zoneamento, de par- São Gonçalo; deste ponto segue por uma reta, na
celamento da terra e das edificações não previstas direção este, até um ponto distante 265 m da
no presente decreto obedecerão à legislação em Estrada de São Gonçalo, deste ponto segue na
vigor para a zona e a região administrativa em direção do ponto de encontro da Rua Jordão com a
que se situar o imóvel. Estrada do Cafundá, numa extensão de 375 m, até
Art. 14. Este decreto entrará em vigor na da- encontrar a Estrada do Cafundá; continua pelo
ta de sua publicação, revogadas as disposições em lado par desta mesma estrada até encontrar a
contrário. Estrada do Catonho, seguindo pelo lado par desta
estrada até o alinhamento sul da faixa de servidão
Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1979. de Furnas; por esta, até encontrar a curva de nível
de 100 m, por esta, do alinhamento sul da faixa
ISRAEL KLABIN de servidão de Furnas, até o ponto da curva de
nível de 100 m do morro da Caixa-d’água mais
próximo da curva de nível de 100 m do morro do

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Cachambi; segue por uma reta ligando os pontos Largo do Tanque (excluído), Rua Cândido Benício
mais próximos dessas curvas de nível; pela curva (excluída), do Largo do Tanque até a Rua Godo-
de nível de 100 m do morro do Cachambi, até o fredo Viana, por esta (excluída), da Rua Cândido
ponto mais próximo da Rua Jordão; deste ponto Benício até a Rua Atininga, por esta (excluída), da
segue por uma reta ligando os pontos mais próxi- Rua Godofredo Viana até a Estrada do Cafundá,
mos da curva de nível de 100 m e da Rua Jordão, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua Ati-
por esta (incluído apenas o lado par) até a Estrada ninga até a Rua Jordão, por esta (incluído apenas
do Cafundá, por esta (incluído apenas o lado par), o lado ímpar), da Estrada do Cafundá até o ponto
da Rua Jordão até a Estrada do Engenho Velho, mais próximo da curva de nível de 100 m, deste
por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada ponto, segue por uma reta ligando os pontos mais
do Cafundá até a Travessa Meringuava (não reco- próximos da Rua Jordão e da curva de nível de
nhecida), por esta (incluída), da Estrada do Enge- 100 m; por esta, até o ponto onde fica mais pró-
nho Velho até a Estrada Meringuava, por esta (in- xima à Rua da Chácara; deste ponto por uma per-
cluído apenas o lado par), da Travessa Meringuava pendicular à Rua da Chácara até a próxima curva
até a Estrada do Engenho Velho, por esta (incluído de nível de 100 m; por esta, até encontrar o pro-
apenas o lado par), da Estrada Meringuava até a longamento NO da Rua Albano, por este prolon-
Estrada do Rio Grande, por esta (incluído apenas o gamento e pela Rua Albano (excluída), em toda a
lado ímpar), da Estrada do Engenho Velho até a sua extensão, pelo seu prolongamento SE até
Estrada Rodrigues Caldas, por esta (incluído ape- encontrar o prolongamento NE da Rua Renato
nas o lado par), da Estrada do Rio Grande até a Meira Lima, por este prolongamento e pela Rua
Rua Ipadu, por esta (incluído apenas o lado par), Renato Meira Lima (incluído apenas o lado ímpar).
da Estrada Rodrigues Caldas até a Estrada da Li- até a Avenida Geremário Dantas.
gação, por esta (incluído apenas o lado par), da 3 - Área limitada pela Estrada da Uruçanga
Rua Ipadu até a Estrada do Outeiro Santo, por (excluída), da Estrada do Bananal até a Estrada de
esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada da Jacarepaguá, pela Avenida Tenente-Coronel Muniz
Ligação até a Estrada do Guerenguê, por esta (in- de Aragão (excluída), da Estrada de Jacarepaguá
cluído apenas o lado par), da Estrada do Outeiro até a Estrada Caribu, por esta (excluída), da Ave-
Santo até a Rua André Rocha. nida Tenente-Coronel Muniz de Aragão até a Es-
trada do Gabinal, pela Rua Quintanilha (excluída),
Modificações dos limites da zona residencial da Estrada do Gabinal até a Rua Edgard Werneck,
ZR-2 (anexo 9 do Regulamento de Zonea- por esta (excluída), da Rua Quintanilha até a Rua
mento) Retiro dos Artistas, por esta (excluída), da Rua
Edgard Werneck até a Rua Mirataia. por esta (ex-
1 - Área limitada pela Estrada do Rio Grande cluída), da Rua Retiro dos Artistas até o Caminho
(excluída, da Praça da Taquara até a Estrada Rodri- do Curral. por este (excluído), da Rua Mirataia até
gues Caldas, e incluído apenas o lado par, da Estra- o rio Grande, por este (incluída apenas a margem
da Rodrigues Caldas até a Estrada do Engenho Ve- direita) até encontrar o rio Tindiba, por este (inclu-
lho), pela Estrada do Engenho Velho (incluído ída apenas a margem esquerda) até encontrar o
apenas o lado ímpar), da Estrada do Rio Grande até rio Pechincha, por este (incluída apenas a margem
a Estrada Meringuava, por esta (incluído apenas o esquerda) até encontrar a Rua Tenente José Jerô-
lado ímpar). da Estrada do Engenho Velho até a nimo de Mesquita, por esta (excluída) em toda a
Estrada do Tindiba, pela Travessa Meringuava (não sua extensão; do final da Rua Tenente José Jerô-
reconhecida) (excluída), da Estrada do Tindiba até nimo de Mesquita, por uma reta, até o final da Rua
a Estrada do Engenho Velho, por esta (incluído Joaquim Tourinho, por esta (excluída) até a Rua
apenas o lado ímpar), da Travessa Meringuava até Retiro dos Artistas, deste ponto, por uma reta,
a Estrada do Cafundá, por esta (incluído apenas o segue pelo limite sul do Cemitério do Pechincha
lado ímpar), da Estrada do Engenho Velho até a até a Rua Geremário Dantas; por esta (excluída)
Rua Ariperana, por esta (excluída), da Estrada do até a Rua Olímpia do Couto, por esta (excluída),
Cafundá até a Praça Jauru, por esta (incluída, ex- da Rua Geremário Dantas até a Estrada do Cape-
ceto o trecho entre a Rua Ariperana e a Estrada do nha, por esta (excluída), da Rua Olímpia Couto até
Tindiba), pela Estrada do Tindiba (excluída), da a Estrada do Pau-Ferro, por esta (incluído apenas
Praça Jauruaté a Praça da Taquara (excluída). o lado par), da Estrada do Capenha até o lado ím-
par, da Estrada do Pau-Ferro até a Rua Geminiano
[O Decreto n.º 2.811, de 8/10/1980, deu de Góis, por esta (excluída), da Rua Joaquim Pi-
aos itens 2 e 3 a seguinte redação:] nheiro até a Estrada dos Três Rios. e incluído ape-
nas o lado ímpar, da Estrada dos Três Rios até a
2 - Área limitada pela Avenida Geremário Rua Tirol), da Rua Joaquim Pinheiro até a Rua
Dantas (excluída), da Rua Renato Meira Lima até o Tirol, por esta (incluído apenas o lado par), da Rua

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Geminiano de Góis até a Estrada do Bananal. por direita) até o Caminho do Curral, por este (excluí-
esta (excluída). da Rua Tirol até a Estrada do Uru- do) do rio Grande até a Rua Joaquim Inácio Filho,
çanga. por esta (excluída), do Caminho do Curral até a
Rua João Lopes Braga, por esta (excluída), da Rua
Modificações dos limites da zona residencial Joaquim lnácio Filho até a Estrada Marechal Miguel
ZR-3 (anexo 10 do Regulamento de Zonea- Salazar Mendes de Morais, por esta (excluída), da
mento) Rua João Lopes Braga até a Estrada dos Bandei-
rantes, por esta (excluída), da Estrada Marechal
1 - Área limitada pela Rua André Rocha (ex- Miguel Salazar Mendes de Morais até encontrar a
cluída), da Estrada dos Bandeirantes até a Estrada divisa lateral esquerda do lote 1 do PAL n.o
do Guerenguê. por esta (incluído apenas o lado 29.618, por esta divisa, pela divisa dos fundos e
par), da Rua André Rocha até a Rua Mapendi, por pela divisa lateral direita do referido lote 1, até a
esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Estrada dos Bandeirantes, por esta (excluída) até
Guerenguê até a Estrada Macembu, por esta (in- a Rua André Rocha. [Redação dada pelo Decreto
cluído apenas o lado par), da Rua Mapendi até o n.º 2.811, de 8/10/1980.]
encontro com a linha de fundos dos lotes da qua- 2 - Área limitada por uma linha (limite da XVI
dra 10 do PAL n.º 19.663, por esta linha, até a Região Administrativa) que, partindo do Largo do
Estrada do Mapuá, por esta (incluído apenas o Campinho (incluído), encontra a curva de nível de
lado par) até a Estrada Rodrigues Caldas, por esta 100 m, segue por esta, até encontrar o prolonga-
(incluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Ma- mento SE da Rua Albano, por esta (incluída), em
puá até a Estrada do Rio Grande, por esta (incluí- toda a sua extensão, seguindo por seu prolonga-
da), da Estrada Rodrigues Caldas até a Praça da mento NO até encontrar a curva de nível de 100
Taquara. por esta (incluída), pela Estrada do Tin- m, segue por esta até o ponto mais próximo da
diba (incluída). da Praça da Taquara até a Praça Rua da Chácara; deste ponto, por uma linha per-
Jauru, por esta (incluído apenas o trecho entre a pendicular à Rua da Chácara, até a próxima curva
Rua Ariperana e a Estrada do Tindiba), Rua Aripe- de nível de 100 m, por esta até o ponto onde ela
rana (incluída), da Praça Jauru até a Estrada do encontra o limite da XVI Região Administrativa,
Cafundá. por esta (incluído apenas o lado ímpar), por este limite até a Rua Mário Barbedo, por esta
da Rua Ariperana até a Rua Atininga. por esta (incluída) até a Avenida Marechal Fontenelle, por
(incluída), da Estrada do Cafundá até a Rua Godo- esta (excluída), da Rua Mário Barbedo até a Estra-
fredo Viana, por esta (incluída), da Rua Atininga da Intendente Magalhães, por esta (excluída),
até a Rua Cândido Benício, por esta (incluída), da excluindo as praças General Aranha e Professor
Rua Godofredo Viana até o Largo do Tanque, por Cardoso Fontes e incluindo a Praça Valqueire, da
este (incluído), pela Rua Geremário Dantas (inclu- Avenida Marechal Fontenelle até o Largo do Cam-
ída), do Largo do Tanque até a Rua Renato Meira pinho.
Lima, por esta (incluído apenas o lado par), da
Avenida Geremário Dantas até um ponto a 50 m Modificações dos limites da zona residencial
da Rua Pedro Luís; deste ponto, por uma perpen- ZR-4 (anexo 11 do Regulamento de Zonea-
dicular a esta rua até o encontro com a Rua Ati, mento)
por esta (incluído apenas o lado par) e pelo seu
prolongamento até encontrar a Rua Comendador 1 - Área limitada pela Estrada do Magarça (in-
Siqueira, por esta (incluído apenas o lado par), cluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Ca-
deste ponto de encontro até a Estrada do Pau- chimbau até a Estrada do Canhangá, por esta (in-
Ferro, por esta (incluída), da Rua Comendador cluído apenas o lado par), da Estrada do Magarça
Siqueira até a Estrada do Capenha, por esta (in- até a curva de nível de 100 m da serra de Inhoaí-
cluída), da Estrada do Pau-Ferro até a Rua Olímpia ba, por esta curva de nível até encontrar a Rua
Couto, por esta (incluída), da Estrada do Capenha Poeraba, por esta (incluída), da curva de nível de
até a Avenida Geremário Dantas. por esta (incluí- 100 m até a Rua Moranga, pela Rua Maetinga (in-
da), da Rua Olímpia do Couto até encontrar uma cluída); do fim da Rua Maetinga, por uma linha
reta traçada pelo limite sul do Cemitério do Pe- reta até o Caminho Ana Gonzaga, por este (incluí-
chincha., por esta reta até a Rua Retiro dos Artis- do), por uma linha reta, do Caminho Ana Gonzaga
tas, daí, pela Rua Joaquim Tourinho (incluída), até até o fim da Travessa do Gouveia, por esta (exclu-
o seu final; deste ponto, por uma reta, até o final ída), pela Estrada dos Vieiras (excluída), da Tra-
da Rua Tenente José Jerônimo de Mesquita, por vessa do Gouveia, até encontrar a curva de nível
esta (incluída), até o rio Pechincha, por este (in- de 20 m, por esta até encontrar a divisa da área
cluída apenas a margem direita) até o rio Tindiba, de loteamento Jardim Sete de Abril do projeto
por este (incluída apenas a margem direita) até o aprovado de loteamento (PAL) n.º 17.348 - proje-
rio Grande, por este (incluída apenas a margem to aprovado de alinhamento (PAA) n.º 5.893; por

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
esta divisa, incluindo a área do referido loteamen- Rua Engênheiro Miranda Ribeiro, por esta (incluído
to, até a Estrada de Santa Eugênia, por esta (in- apenas o 'lado par) até a via férrea; daí, pelo leito
cluído apenas o lado par), da divisa da área do da via férrea, até a Rua Salustiano da Silva, por
loteamento do projeto aprovado de loteamento esta (incluído apenas o lado par), da via férrea até
(PAL) n.º 17.348 até a Estrada Visconde de Sinim- a Avenida Duque de Caxias, por esta (excluída),
bu, por esta (incluído apenas o lado ímpar), Rua da Rua Salustiano da Silva até a Estrada Marechal
General Alexandre Barreto (incluído apenas o lado Mallet; por esta (incluído apenas o lado ímpar), da
ímpar), da Estrada Visconde de Sinimbu até o seu Avenida Duque de Caxias até a Rua Salustiano da
início na Estrada da Pedra, por esta (incluído ape- Silva, por esta (incluído apenas o lado par), da
nas o lado ímpar), da Rua General Alexandre Bar- Estrada Marechal Mallet até a Rua Euclides, por
reto até a Estrada Santa Viridiana, por esta (inclu- esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua Salus-
ído apenas o lado par), da Estrada da Pedra até o tiano da Silva até a Rua Belarmina, por esta (in-
Caminho Mariquinha Lorosa, por este (excluído), cluído apenas o. lado par), Rua Newton (incluído
pela Estrada Tasso Blaso (incluído apenas o lado apenas o lado ímpar), Estrada Marechal Mallet
ímpar), do Caminho Mariquinha Lorosa até a Es- (incluído apenas o lado par), da Rua Newton até a
trada de Sepetiba, por esta (incluído apenas o lado Avenida Marechal Fontenelle, por esta (incluído
par), da Estrada Tasso Blasso até a Rua São Do- apenas o lado ímpar), da Avenida Marechal Mallet
mingos Sávio, por esta (incluído apenas o lado até a Estrada Japoré, por esta (incluído apenas o
ímpar), Estrada Vítor Dumas (excluída), da Rua lado ímpar), da Avenida Marechal Fontenelle até a
São Domingos Sávio até a Avenida da Areia Bran- Rua Mário Barbedo, por esta (excluída), da Estra-
ca, por esta (excluída), da Estrada Vítor Dumas da Japoré até o seu final; daí, pelo limite da XVI
até a Rua Sapucaí, por esta (excluída e excluindo Região Administrativa, até a curva de nível de 100
também a Praça Redenção), da Avenida Areia m; por esta curva de nível, contornando os morros
Branca até a Rua Primeira, por esta (excluída), do Valqueire e do Cachambi, até o seu ponto mais
Avenida Antares (excluída), da Rua Felipe Cardoso próximo da curva de nível de 100 m do morro da
até a Rua Pistóia, por esta (incluído apenas o lado Caixa-d'água; segue por uma reta ligando os pon-
ímpar), da Avenida Antares até a Avenida Cesário tos mais próximos dessas curvas de nível; pela
de Meio, por esta (incluído apenas o lado ímpar, curva de nível dos morros da Caixa-d'água, do
da Rua Pistóia até encontrar o leito da Estrada de Sandá, do Lameirão e do Viegas, até encontrar o
Ferro Central do Brasil e excluída daí até a Estrada prolongamento do eixo do primeiro trecho da Rua
do Monteiro), pela Estrada do Monteiro (excluída), Cláudio Ganns a partir da Estrada Moriçaba; daí,
da Avenida Cesário de Melo até a Estrada do Cam- por este prolongamento e pela Rua Cláudio Ganns
bota, por esta (excluída), Estrada do Joari (atual (incluída) até a Estrada Moriçaba; por esta (incluí-
Rua Olinda Ellis), (excluída) da Estrada do Cambo- do apenas o lado ímpar), da Rua Cláudio Ganns
ta até a Avenida Belmiro Val verde, por esta (in- até a Rua Iperana, por esta (incluído apenas o
cluído apenas o lado ímpar), da Estrada do Joari lado ímpar), da Estrada Moriçaba até a Estrada do
(atual Olinda Ellis) até a Estrada do Cabuçu, Ave- Lameirão Pequeno, por esta (incluído apenas o
nida Dom Sebastião I (incluído apenas o lado ím- lado par), da Rua Iperana até a Estrada do Viegas,
par), Rua Artur Rios (excluída), da Avenida Dom por esta (incluído apenas o lado par), da Estrada
Sebastião I até a Rua Mário Mendes, por esta (ex- do Lameirão Pequeno até a Praça Mário Valadares;
cluída), da Rua Artur Rios até a Estrada do Pré, pela Estrada do Cabuçu (incluído apenas o lado
por esta (excluída), da Rua Mário Mendes até a ímpar), da Praça Mário Valadares até a Estrada do
Estrada Santa Cruz, por esta (excluída), da Estra- Caboclos, por esta (incluído apenas o lado ímpar),
da do Pré até a Avenida Joaquim Magalhães, por da Estrada do Cabuçu até a Estrada da Cachamor-
esta (excluída), da Estrada do Pré até o leito da ra; por esta (incluído apenas o lado par), da Es-
Estrada de Ferro Central do Brasil, por este, pas- trada dos Caboclos até a Estrada do Mato Alto, por
sando pelas Estações de Santíssimo, Senador Ca- esta (incluído apenas o lado par), da Estrada da
mará, Bangu e Padre Miguel, até a Rua do Impe- Cachamorra até a Rua Agostinho de Castro, por
rador, por esta (incluído apenas o lado ímpar), da esta (incluído apenas o lado par), e pelo prolon-
via férrea até a Rua Bernardo de Vasconcelos, por gamento do seu eixo, até o rio Cabuçu, pelo leito
esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua do deste até a Estrada do Aterrado do Rio, por esta
Imperador até a Rua Goulart de Andrade, por esta (incluída), do rio Cabuçu até a Estrada do Cachim-
(incluído apenas o lado par), Rua Oliveira Braga bau, por esta (excluída) até a Estrada do Magarça.
(incluído apenas o lado ímpar), da Rua Goulart de 2 - Área limitada pela Rua Xavier Curado (in-
Andrade até a Rua Doutor Leça, por esta (incluído cluído apenas o lado par), da Estrada Intendente
apenas o lado ímpar), da Rua Oliveira Braga até a Magalhães até a Rua São Vicente; daí, pelo leito
Rua Bernardo de Vasconcelos, por esta (incluído da Estrada de Ferro Central do Brasil até a Rua
apenas o lado ímpar), da Rua Doutor Leça até a Divisória, por esta (excluída), Rua Marina (excluí-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
da), da Rua Divisória até a Rua Jubaí, por esta Rua dos Físicos; deste ponto, por uma reta, até o
(excluída), da Rua Marina até a Estrada Intenden- início do referido logradouro; daí, pela Rua dos
te Magalhães, por esta (incluída), do Largo do Biólogos (excluída), do início da Rua dos Físicos
Campinho (excluído) até a Avenida Marechal Fon- até a Rua dos Gramáticos, por esta (excluída), da
tenelle, incluindo as Praças General Aranha e Pro- Rua dos Biólogos até a Estrada do Engenho Velho
fessor Cardoso Fontes e excluindo a Praça Valquei- e a Estrada do Boiúna.
re, pela Avenida Marechal Fontenelle (excluída, da 2 - Área limitada pela Estrada do Cafundá (in-
Estrada lntendente Magalhães até a Rua Xavier cluindo apenas o lado par), da Rua Jordão até a
Curado e, incluído apenas o lado ímpar, da Rua Estrada do Catonho, por esta (incluindo apenas o
Xavier Curado até a Rua Mário Barbedo). [Redação lado par), até o seu encontro com o alinhamento
dada pelo Decreto n.º 2.811, de 8/10/1980.] sul da faixa de servidão de Furnas, por esta, até
3 - Área limitada pela Avenida Ernâni Cardoso encontrar a curva de nível de 100 m, por esta, do
(excluída, cruzando a via férrea, pela Avenida alinhamento sul da faixa de servidão de Furnas,
Suburbana (excluída), da via férrea até a Rua José até o seu ponto, no morro da Caixa-d'água, mais
dos Reis, excluindo também o Largo dos Pilares, próximo da curva de nível de 100 m do morro do
pela Rua José dos Reis (excluída), da Avenida Su- Cachambi; segue por uma reta que liga os pontos
burbana até a Estrada de Ferro Central do Brasil, mais próximos dessas curvas de nível; pela curva
pelo leito desta, da Rua José dos Reis até a Rua de nível de 100 m do morro do Cachambi, até o
Doutor Padilha; daí, pela Avenida Amaro Caval- seu ponto mais próximo da Rua Jordão; deste
canti (incluída), até a Rua Monsenhor Jerônilmo, ponto segue por uma reta que liga os pontos mais
por esta (incluída), Rua Dias da Cruz (incluída), da próximos da curva de nível de 100 m do morro do
Rua Monsenhor Jerônimo até a Rua Borja Reis, por Cachambi e da Rua Jordão; por esta (incluído ape-
esta (incluída), da Rua Dias da Cruz até a Rua nas o lado par), até a Estrada do Cafundá.
Monteiro da Luz, por esta (incluído apenas o lado
par), da Rua Borja Reis até a Rua Paraná, por esta Área B:
(incluído apenas o lado ímpar), da Rua Monteiro 1 - Área limitada pela Rua André Rocha (ex-
da Luz até a Rua Clarimundo de Melo, por esta cluída) e pelo seu prolongamento, da Estrada do
(incluído apenas o lado par), da Rua Paraná até a Guerenguê até encontrar a curva de nível de 100
Rua Palma, por esta (incluída) e pelo prolonga- m, por esta até encontrar o limite do projeto apro-
mento do seu eixo até a curva de nível de 100 m, vado de loteamento (PAL) n.º 34.744, incluindo a
por esta curva de nível até o limite da XVI Região área deste projeto aprovado de loteamento até a
Administrativa, por este limite até o Largo do curva de nível de 100 m; por este limite até a
Campinho (excluído), onde termina a Avenida Estrada do Pau da Fome; por esta (incluída), do
Ernâni Cardoso. limite do projeto aprovado de loteamento (PAL)
n.º 34.744 até o largo do Rio Grande, por esta
Anexo 2 (incluído), pela Estrada dos Teixeiras (incluída), do
largo do Rio Grande até o ponto de encontro com
Divisão da zona residencial (ZR-1) (artigo 3.°) o rio Pequeno; deste ponto, por uma reta, até o
ponto mais próximo da curva de nível de 100 m do
Área A: morro situado no lado par da Estrada dos Teixei-
1 - Área limitada pela Estrada do Boiúna (ex- ras; daí, por esta curva de nível, até o seu ponto
cluída), da Estrada do Engenho Velho até o ponto mais próximo do encontro da Estrada do Boiúna
em que esta é cortada pela curva de nível de 45 com a curva de nível de 45 m; segue por uma reta
m; daí, por uma reta, até o ponto mais próximo da ligando esses pontos mais próximos; do ponto de
curva de nível de 100 m do morro situado do lado encontro da curva de nível de 45 m com a Estrada
ímpar da Estrada do Boiúna; deste ponto, pela do Boiúna, segue por esta (incluída) até a Estrada
curva de nível de 100 m, até o seu ponto mais do Engenho Velho, por esta (excluída), da Estrada
próximo do encontro da Estrada dos Teixeiras com do Boiúna até a Estrada da Soca, por esta (excluí-
o rio Pequeno; segue pela reta que liga estes pon- da), da Estrada do Engenho Velho até encontrar o
tos; do ponto de encontro da Estrada dos Teixeiras rio Grande; daí, por este (incluída apenas a mar-
com o rio Pequeno, segue pela Estrada dos Teixei- gem direita), até a Estrada Meringuava, por esta
ras (excluída) até o Largo do Rio Grande, por este (incluído apenas o lado par), do rio Grande até a
(excluído), pela Estrada do Pau da Fome (excluí- Estrada do Engenho Velho, por esta (incluído ape-
da), do Largo do Rio Grande até o limite do proje- nas o lado par), da Estrada Meringuava até a Es-
to aprovado de loteamento (PAL) n.º 34.744, sem trada do Rio Grande, por esta (incluído apenas o
incluir a área deste projeto aprovado de loteamen- lado par), da Estrada do Engenho Velho até a Es-
to; por este limite até a curva de nível de 100 m; trada da Ligação, por esta (incluído apenas o lado
por esta até o seu ponto mais próximo do início da par), da Estrada do Rio Grande até a Estrada do

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Outeiro Santo, por esta (incluído apenas o lado cos, por esta (incluída), da Estrada do Engenho
ímpar), da Estrada da Ligação até a Estrada do Velho até a Rua dos Biólogos, por esta (incluída),
Guerenguê, por esta (incluído apenas o lado ím- da Rua dos Gramáticos até o início da Rua dos
par), da Estrada do Outeiro Santo até a Rua André Físicos; daí, por uma reta, até o ponto mais pró-
Rocha. ximo da curva de nível de 100 m; por esta curva
de nível até encontrar o alinhamento sul da faixa
2 - Área limitada pela Estrada do Cafundá (in- de servidão de Furnas, segue por este alinhamen-
cluído apenas o lado par), entre o início e o final to até um ponto distante 560 m da Estrada do
da Rua Jordão, e por esta (incluído apenas o lado Cafundá; deste ponto, por uma reta, na direção
ímpar). sul, numa extensão de 285 m, até encontrar a
3 - Área limitada pela Estrada do Bananal (in- Estrada do Cafundá; deste ponto, por uma reta,
cluída), da Estrada da Uruçanga até a Rua Tirol, na direção sudeste, numa extensão aproximada de
por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estra- 285 m, até encontrar a Estrada de São Gonçalo;
da do Bananal até a Rua Geminiano de Góis, por deste ponto segue na direção este até um ponto
esta (incluído apenas o lado par, da Rua Tirol até a distante 265 m da Estrada de São Gonçalo; daí
Estrada dos Três Rios, e incluída da Estrada dos segue na direção do ponto de encontro da Rua
Três Rios até a Rua Joaquim Pinheiro), pela Rua Jordão com a Estrada do Cafundá, numa extensão
Joaquim Pinheiro (incluído apenas o lado par), de 375 m, até encontrar a Estrada do Cafundá;
Estrada do Pau-Ferro (incluído apenas o lado ím- por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Rua
par, da Rua Joaquim Pinheiro até a Estrada do Ca- Jordão até a Estrada do Engenho Velho.
penha, e excluída, da Estrada do Capenha até a
Rua Comendador Siqueira), pela Rua Comendador [Publicado no "Diário Oficial" do Estado do Rio
Siqueira (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada de Janeiro, parte IV, de 6/12/1979; retificado nos
do Pau-Ferro até encontrar o prolongamento da de 7/12/1979 e 12/12/1979; parcialmente repu-
Rua Ati, por este prolongamento e pela Rua Ati blicado no de 10/12/1979.]
(incluído apenas o lado ímpar) até encontrar a per-
pendicular à Rua Renato Meira Lima, distante 50 m ____________
da Rua Pedro Luís; por esta perpendicular e pela
Rua Renato Meira Lima (incluído apenas o lado
par), pelo prolongamento da Rua Renato Meira DECRETO N.º 2.613, DE 15 DE MAIO DE 1980.
Lima até encontrar a curva de nível de 100 m, por
esta, contornando o maciço da Tijuca, até a inter- Aprova o Regulamento Para Obras, Reparos
seção com o prolongamento rumo leste da Estrada ou Serviços em Vias Públicas, e dá outras
da Uruçanga, por este prolongamento até o encon- providências.
tro da Estrada da Uruçanga com a Estrada do Ba-
nanal. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, e tendo em vista o que
Área C: dispõe a Lei n.º 146, de 19 de dezembro de 1979, e
1 - Área limitada pela Estrada Rodrigues Cal- o que consta do processo n.º 06-791/80, decreta:
das (incluído apenas o lado par), da Estrada do Rio Art. 1.º Fica aprovado o Regulamento Para
Grande até a Rua Ipadu, por esta (incluído apenas Obras, Reparos ou Serviços em Vias Públicas, que
o lado par), da Estrada Rodrigues Caldas até a Es- a este acompanha.
trada da Ligação, por esta (incluído apenas o lado Parágrafo único. São excluídos do Regula-
ímpar), da Rua lpadu até a Estrada do Rio Grande, mento ora aprovado as obras, os reparos ou os
por esta (incluído apenas o lado ímpar), da Estrada serviços executados em vias sob jurisdição federal
da Ligação até a Estrada Rodrigues Caldas. ou do Estado do Rio de Janeiro.
2 - Área limitada pela Estrada do Engenho Ve- Art. 2.º Poderão as autoridades admi-
lho (incluído apenas o lado par), da Estrada do nistrativas competentes expedir atos de caráter
Cafundá até a Travessa Meringuava (não reconhe- normativo, complementando o Regulamento apro-
cida), por esta (incluída), da Estrada do Engenho vado por este decreto.
Velho até a Estrada Meringuava, por esta (incluída Art. 3.° Este decreto entrará em vigor na data
apenas o lado par), da Travessa Meringuava até de sua publicação, revogadas as disposições em
encontrar o rio Grande, por este (incluindo apenas contrário.
a margem esquerda), da Estrada Meringuava até
encontrar a Estrada da Soca, por esta (incluída), Rio de Janeiro, 15 de maio de 1980 - 416.º de
do encontro com o rio Grande até a Estrada do Fundação da Cidade.
Engenho Velho, por esta (incluída), da Estrada da
Soca até a Estrada do Boiúna e Rua dos Gramáti- ISRAEL KLABlN

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
REGULAMENTO PARA OBRA, REPAROS OU Art. 6.º Serão considerados obras, reparos ou
SERVIÇOS EM VIAS PÚBLICAS. serviços de emergência, para efeito deste Regula-
mento, aqueles que, quando não imediatamente
TÍTULO I executados, possam colocar em risco a segurança
do tráfego e de transeuntes ou acarretar a imedia-
DO PLANEJAMENTO E DA COORDENAÇÃO ta interrupção da prestação de serviços ou forne-
cimentos de utilidade pública.
Art. 1.º Os órgãos públicos da administração Art.7.º No caso de alteração do projeto apro-
direta ou indireta e os concessionários ou per- vado em obra licenciada, será obrigatória a sua
missionários de serviços públicos deverão encami- paralisação no trecho modificado até que ela seja
nhar anualmente, à Assessoria de Planejamento aprovada.
de Obras de Infra- -Estrutura, da Subsecretaria, Parágrafo único. Não havendo, a critério da
da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públi- fiscalização, ampliação da área ocupada ou deslo-
cos, a programação das obras em logradouros camento sensível da posição inicial, com implica-
públicos que dependam de projeto aprovado para ções no tráfego, ou no sistema de drenagem do
o exercício seguinte, indicando, inclusive, as ca- logradouro, a obra poderá ter continuidade, até a
racterísticas, os locais e os períodos prováveis deliberação da comissão coordenadora de obras e
para a sua execução. reparos em vias públicas.
Art. 2.º As entidades citadas no artigo anteri- Art. 8.º As obras, os reparos ou os serviços
or deverão manter atualizados os cadastros das executados ou em execução sem licença ou em
obras executadas e facilitar a consulta dos interes- desacordo com a mesma, além da aplicação das
sados. penalidades a que estão sujeitos, deverão ser le-
Art. 3.º Nos logradouros integrantes dos cor- galizados.
redores de circulação urbana caracterizados no Art. 9.º As prorrogações de prazo ficarão
PUB-Rio, ou nos que neles vierem a ser incluídos, também sujeitas a aprovação, e o requerimento
a Assessoria de Planejamento de Obras de Infra- deverá ser protocolizado dentro do período estabe-
-Estrutura deverá, na fase de projeto, emitir pare- lecido pela licença em vigor, devendo a obra, o
cer sobre as obras, os períodos de execução e as reparo ou o serviço continuar com o seu andamen-
demais providências necessárias. to normal, até a deliberação final.
Art. 10. Dos projetos submetidos a licencia-
TÍTULO II mento que venham a atingir áreas sob a respon-
sabilidade da Companhia do Metropolitano do Rio
DO LICENCIAMENTO de Janeiro ou do Departamento de Estradas de
Rodagem do Estado do Rio de Janeiro deverá
Art. 4.º Para fins deste Regulamento, consi- constar declaração expressa do organismo interes-
dera-se: sado de que aquelas entidades concordam com a
I - Obras - as atividades que decorram de execução das obras.
prévia programação e dependam de projeto apro- Art. 11. Somente em casos excepcionais, a
vado; critério da comissão coordenadora de obras e re-
II - Reparos - as atividades que impliquem na paros em vias públicas, será licenciada obra em
demolição e recomposição da pavimentação e não logradouro onde já tenham sido realizados melho-
dependam de projeto aprovado; ramentos por parte de órgãos públicos ou outra
III - Serviços - as atividades nas vias públicas obra de qualquer natureza cuja conclusão se tenha
que não impliquem no rompimento da pa- dado há menos de um ano,.
vimentação.
Art. 5.º O licenciamento de obras, reparos ou TÍTULO III
serviços em logradouros públicos, inclusive os de
emergência, será obrigatório e objeto de delibera- DA EXECUÇÃO
ção de comissão coordenadora de obras e reparos
em vias públicas. Art. 12. As entidades executadoras de o-
§ 1.º Ficarão isentos de exigência mencionada bras, reparos ou serviços em vias públicas são res-
neste artigo os órgãos da Secretaria Municipal de ponsáveis pela qualidade das reposições da pavi-
Obras e Serviços Públicos, quando da execução de mentação, durante cinco anos, devendo as mesmas
obras, reparos ou serviços em vias públicas por ser refeitas quando, no decorrer desse período for
administração direta ou indireta. verificada imperfeição quanto à execução.
§ 2.º Poderá a comissão coordenadora de o- Art. 13. As aberturas em pavimentação
bras e reparos em vias públicas delegar compe- somente poderão ser executadas após ser consta-
tência para o licenciamento dos reparos e serviços. tado, pela fiscalização, que todos os materiais

527
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
necessários ao cumprimento da etapa se encon- de Obras de Infra-estrutura e pela Diretoria de
tram sob disponibilidade imediata. Conservação, da Secretaria Municipal de Obras e
Art. 14. Nas obras, reparos ou serviços de- Serviços Públicos.
verão ser colocadas pelo organismo responsável, Art. 21. Ao servidor responsável pela i-
em locais apropriados, placas indicativas expostas à nobservância deste Regulamento aplicar-se-ão,
visibilidade pública, das quais constarão: conforme o caso, as penalidades previstas na Lei
I - a finalidade da obra, do reparo ou do n.º 94, de 14 de março de 1979, e na Consolida-
serviço que está sendo executado; ção das Leis Trabalhistas.
II - a identificação completa da entidade Art. 22. Pela inobservância ao disposto
ou do organismo responsável pela execução; nos artigos 5.º, 12, 14 e 18 deste Regulamento
III - a data do início da obra, do reparo ou será aplicada à concessionária ou permissionária
do serviço e a data prevista para a sua conclusão; de serviços públicos e à firma empreiteira multa
IV - a identificação do órgão que autorizou no valor de 10 UNIF (Unidade Fiscal do Município
e a do que fiscaliza a execução; do Rio de Janeiro) por dia de duração da infração.
V - a declaração de que a obra, o reparo § 1.º Por infração às demais disposições
ou o serviço está sendo executado na conformida- deste Regulamento serão aplicadas multas de
de deste Regulamento. acordo com o Regulamento de Licenciamento, e
Art. 15. A execução de obras, reparos ou Fiscalização aprovado pelo Decreto n.º 3.800, de
serviços deverá obedecer às normas e prescrições 20 de abril de 1970.
da Associação Brasileira de Normas Técnicas e às § 2.º Quando, apesar das penalidades a-
demais adotadas ou que vierem a será dotadas plicadas, subsistirem ainda para o infrator obriga-
pelo Município. ções a cumprir, poderá ser expedido edital de a-
Art. 16. A entidade executante será a única cordo com o Regulamento 19 aprovado pelo
responsável, em todos os casos, pelos danos de Decreto n.º 1.601, de 21 de junho de 1978.
qualquer natureza que causar ao município ou a Art. 23. Sem prejuízo das penalidades a-
terceiros em conseqüência da execução de obras, plicadas de acordo com o artigo anterior, persis-
reparos ou serviços. tindo ainda o descumprimento a este Regulamen-
Art. 17. Quando houver conveniência, a Secre- to, poderá a Secretaria Municipal de Obras e
taria Municipal de Obras e Serviços Públicos poderá vir Serviços Públicos, a seu critério:
a executar obras, reparos ou serviços, total ou parci- I - instalar no local os dispositivos de sina-
almente, mediante ressarcimento dos mesmos con- lização, segurança e bloqueios previstos neste
forme a tabela oficial de preços unitários. Regulamento;
Art. 18. Qualquer obra, reparo ou serviço, II - remover obstáculos porventura exis-
independentemente de sua natureza, que implique tentes e efetuar os reparos que se tornarem ne-
em interrupção de trânsito ou redução da área de cessários, a fim de repor o local nas condições
circulação, de transeuntes, ou que, de qualquer anteriores de circulação e segurança;
forma, prejudique o fluxo normal do trânsito, de- III - após concluída a obra, o reparo ou o
verá dispor de sinalização e proteção adequada e serviço e devolvido o local ao trânsito público,
atender às disposições da Lei federal n.º 5.108, de recompor o revestimento da pista de rolamento de
21 de setembro de 1966, e do Decreto federal n.º veículos ou calçadas de circulação de pedestres,
62.127, de 16 de janeiro de 1968, bem como às bem como recolocar os dispositivos, equipamentos
de suas normas complementares. [Novo Código de e obras de arte que tenham sido removidos ou de
Trânsito: Lei n.º 9.503, de 23/09/1997.] qualquer forma prejudicados pela execução da
Art. 19. Durante a execução de obras, re- obra, do reparo ou do serviço e não recolocados
paros ou serviços, o local deverá ser mantido per- nas mesmas condições anteriores.
manentemente limpo, com o perfeito acondicio- Parágrafo único. Na ocorrência de qual-
namento dos materiais a serem empregados ou quer das hipóteses previstas, neste artigo, as des-
retirados, sendo obrigatória a utilização de silos pesas havidas serão indenizadas conforme a tabe-
para impedir o carreamento dos materiais. la oficial de preços unitários.
Art. 24. As firmas empreiteiras, quando
TÍTULO IV cometerem infrações capituladas na Lei n.º 146,
de 19 de dezembro de 1979, ou neste Regulamen-
DA FISCALIZAÇÃO to, além das sanções previstas no artigo 22, fica-
rão sujeitas a:
Art. 20. A fiscalização do cumprimento I - suspensão temporária da faculdade de e-
deste Regulamento, no que couber, será exercida xecutar obras, reparos ou serviços em vias públicas;
pela comissão coordenadora de obras e reparos II - declaração de inidoneidade, ficando
em vias públicas, pela Assessoria de Planejamento impedida, em caráter definitivo, de executar o-

528
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
bras, reparos ou serviços em vias públicas. cada lote.
§ 1.º A sanção prevista no inciso I será a- § 4.º A existência de benfeitoria no lote
plicada por deliberação da comissão coordenadora que venha a ser relacionado para os fins deste
de obras e reparos em vias públicas. artigo importará na exoneração da respectiva tri-
§ 2.º A sanção prevista no inciso II será butação territorial e conseqüente cadastramento
aplicada pelo Secretário Municipal de Obras e Ser- predial, observado o disposto no parágrafo anteri-
viços Públicos, após deliberação da comissão coor- or, salvo se já cadastrada a benfeitoria.
denadora de obras e reparos em vias públicas. § 5.º O requerimento será acompanhado de
§ 3.º A concessionária ou permissionária de um cronograma físico específico das obras res-
serviços públicos deverá, nos casos previstos nos tantes e necessárias à conclusão do loteamento,
incisos I e II, providenciar, no prazo de setenta e pelo prazo máximo de dois anos, e da declaração
duas horas, a substituição da firma empreiteira. de compromisso de assinatura de um termo de
§ 4.º A sanção prevista no inciso I poderá obrigações com o município tão logo seja o inte-
também ser aplicada ao responsável técnico da con- ressado convocado para esse fim.
cessionária ou permissionária de serviços públicos, § 6.º O termo de obrigações deverá conter cláu-
previamente indicado para representá-la junto à fisca- sulas relativas às garantias exigidas pela administração,
lização, quando houver co-responsabilidade nos fatos inclusive a da vinculação de lotes e referência às penali-
de que resultaram a aplicação da penalidade. dades decorrentes da inadimplência.
§ 7.º O Departamento-Geral de Edificações
[Publicado no "Diário Oficial" do Estado do fornecerá ao requerente uma certidão do termo de
Rio de Janeiro, parte IV, de 20/5/1980.] obrigações para fins de sua averbação no registro
geral de imóveis.
____________ § 8.º Mediante apresentação do termo de
obrigações averbado no registro geral de imóveis.
o Departamento-Geral de Edificações concederá a
DECRETO N.º 3.319, DE 26 DE NOVEMBRO DE licença para a execução das obras e oficiará à Se-
1981. cretaria Municipal de Fazenda para que suspenda a
cobrança de multas administrativas, pelo prazo
Regulamenta a aplicação da Lei n.º 234, assinado no termo, e ao gabinete do prefeito, para
de 24 de agosto de 1981. promover a suspensão das ações judiciais em cur-
so, se as houver, pelo mesmo prazo.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no § 9.º Pagas as taxas de fiscalização correspon-
uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o dentes ao prazo do cronograma e executadas e acei-
disposto no artigo 1.º da Lei n.º 234, de 24 de tas as obras pelo Departamento--Geral de Edificações,
agosto de 1981, decreta: o Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos
Art. 1.º O titular, seu sucessor, a qualquer oficiará à Secretaria Municipal de Fazenda para que
título, o grupo econômico ou financeiro que o lote- proceda ao cancelamento das multas administrativas
ador integrar ou qualquer pessoa física ou jurídica cuja cobrança esteja suspensa e solicitará ao gabinete
beneficiária, sob qualquer forma, de loteamento do prefeito que promova a extinção da ação judicial e
não concluído, para fazer jus aos benefícios do de quaisquer penalidades ou multas devidas, se as
artigo 1.º da Lei n.º 234, de 24 de agosto de houver, dispensada a cobrança de eventuais custas e
1981, deverá requerê-los perante o Departamen- honorários.
to-Geral de Edificações, da Secretaria Municipal de Art. 2.º O mesmo procedimento e os mes-
Obras e Serviços Públicos, dentro de cento e cin- mos benefícios do artigo 1.° serão aplicáveis, no
qüenta dias contados da data de publicação deste que for possível, aos casos de loteamentos clan-
decreto. destinos, desde que o requerimento do interessa-
§ 1.º Instruirá o requerimento relação no- do se faça acompanhar, ainda, da documentação e
minal de todos os promitentes-compradores, lotes do projeto de loteamento atendendo às prescri-
prometidos adquirir e respectivas metragens, para ções legais e regulamentares.
efeito de cadastramento no Cadastro Imobiliário Parágrafo único. Na regularização dos lote-
Municipal, devendo ser declarada a existência de amentos clandestinos poderá haver tolerância em
benfeitoria e respectivo titular, se for o caso. relação aos parâmetros adotados pela legislação
§ 2.º Dadas às inscrições para cada lote, se- municipal, para assegurar a defesa dos adquirentes
rá cancelada a inscrição da área de maior porção. de lotes, devendo a Secretaria Municipal de Obras e
§ 3.º Existindo débitos para a inscrição de Serviços Públicos, quando se fizer necessário, ela-
maior porção, será o seu valor desdobrado pro- borar e submeter à aprovação do prefeito projetos
porcionalmente às áreas dos lotes inscritos e inclu- de alinhamento ou de urbanização específicos.
ídos nas guias que venham a ser emitidas para Art. 3.º Aos adquirentes de lotes de lotea-

529
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
mentos inacabados ou clandestinos aplicam-se as DECRETO N.º 5.281, DE 23 DE AGOSTO DE 1985.
disposições dos artigos 1.° e 2.° deste regulamento.
Art. 4.º Aos loteamentos concluídos antes Simplifica normas e critérios para construção
da vigência deste regulamento, mas ainda não e aceitação de edificações residenciais uni-
declarados aceitos pelas autoridades competentes, familiares, e dá outras providências.
poderão estender-se os benefícios da alínea "b" do
artigo 1.º da Lei n.º 234, de 24 de agosto de O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no
1981, desde que os interessados os requeiram uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o
dentro do prazo de cento e cinqüenta dias a que que consta do Processo n.º 02/301185, decreta:
se refere o artigo 1.º deste regulamento. Art. 1.º Para fins do presente decreto, con-
Parágrafo único. O requerimento deverá sidera-se unidades residenciais de edificação uni-
ser acompanhado da documentação exigida no familiar aquela constituída, no mínimo, de 1 (um)
artigo 20 do Regulamento de Parcelamento da compartimento habitável, 1 (um) banheiro e 1
Terra, aprovado pelo Decreto "E" n.º 3.800, de 20 (uma) cozinha, dispensada a exigência de área
de abril de 1970. mínima útil.
Art. 5.º Findo o prazo de cento e cinqüenta Art. 2.º A altura total das edificações resi-
dias a que se refere o artigo 1.º deste regulamen- denciais Unifamiliares não será superior a 11 m
to, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços (onze metros), e nenhum elemento construtivo
Públicos submeterá a relação dos loteadores falto- (inclusive o coroamento com caixas-d’água, telha-
sos, devidamente instruída, ao prefeito, que a do, casa de máquinas e equipamentos de sistema
encaminhará ao Procurador-Geral da Justiça do de exaustão mecânica e condicionamento de ar),
Estado para promover a responsabilidade penal poderá ultrapassá-la.
dos mesmos, na forma da Lei federal n.º 6.766, de Parágrafo único. O disposto neste artigo
19 de dezembro de 1979, e ao gabinete do prefei- não se aplica às edificações residenciais unifamilia-
to requerendo as medidas judiciais cabíveis para res em logradouros para os quais haja limite de
assegurar o ressarcimento dos custos de execução altura inferior ao estabelecido neste artigo ou limi-
das obras do município. tação de número de pavimentos, prevalecendo,
Art. 6.º Para os fins do artigo 7.º da Lei n.º nesta caso, as condições mais restritivas. [Reda-
234, de 24 de agosto de 1981, os interessados, ção dada pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985.]
mediante requerimento protocolizado no Departa- Art. 3.º As edificações residênciais unifami-
mento-Geral de Edificações, apresentarão as suas liares terão afastamento frontal mínimo de 3 m
propostas acompanhadas da documentação proba- (três metros) em relação ao alinhamento do lo-
tória da impossibilidade absoluta de condições eco- gradouro.
nômicas e financeiras para cobertura integral dos Parágrafo único. Excetuam-se os seguin-
custos das obras a executar e da relação dos bens tes casos:
móveis e imóveis, devidamente discriminados, ofe- I - as edificações situadas em ZR-1, que te-
recidos em dação de pagamento. rão o afastamento frontal mínimo de 5 m (cinco
Parágrafo único. Analisadas as propostas, metros), salvo nos lotes de 6.ª (sexta) e 7.ª (sé-
o Secretário Municipal de Obras e Serviços Pú- tima) categorias;
blicos, se optar pela aceitação do acordo, determi- II - em locais onde não seja exigido o afas-
nará ao Departamento-Geral de Edificações a la- tamento frontal;
vratura dos respectivos termos de acordo, ouvido III - em locais onde seja exigido afasta-
o gabinete do prefeito no caso de ação em curso. mento frontal superior ao fixado no "caput" deste
Art. 7.º O Secretário Municipal de Obras e artigo, determinado por projeto de alinhamento
Serviços Públicos fica autorizado a baixar as ins- (PA) ou decreto.
truções complementares que se fizerem necessá- Art. 4.º Os afastamentos laterais e de fun-
rias à execução do disposto neste regulamento. dos mínimos, quando exigidos, bem como os
Art. 8.º Este decreto entrará em vigor na prismas de iluminação e ventilação, terão dimen-
data de sua publicação, revogadas as disposições sões mínimas de:
em contrário. I - 1,50 m (um metro e cinqüenta centíme-
tros) para as edificações de até 7,50 m (sete me-
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1981; tros e cinqüenta centímetros) de altura;
417.º de Fundação da Cidade. II - 2,50 m (dois metros e cinqüenta centí-
metro) para edificações com altura superior a 7,50
JÚLIO COUTINHO m (sete metros e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único. Excetuam-se os banhei-
[Publicado no "Diário Oficial" do Estado do ros, cozinhas e áreas de serviço das edificações
Rio de Janeiro, parte IV, de 27/11/198.] com altura superior a 7,50 m que poderão ter

530
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
dimensão mínima de 1,50 m. [Parágrafo acrescido de acessos dos compartimentos e de vãos de ilu-
a este artigo pelo Decreto n.º 5.647, de minação e ventilação. [Redação dada pelo Decreto
30/12/1985.] n.º 5.647, de 30/12/1985]
Art. 5.º As edificações nos lotes respeitarão Art. 9.º As áreas de varandas ou terraços,
as taxas de ocupação máxima constantes do qua- reentrantes ou não, aberto, cobertos ou descober-
dro seguinte: tos não serão computadas na taxa de ocupação.
Parágrafo único. As varandas e terraços
Zonas Demais não poderão ocupar o afastamento frontal mínimo,
Região Administrativa podendo ocupar os afastamentos laterais e de
ZR-ZT Zonas
fundos desde que abertos e cobertos por telha vã.
I, II, III, IV, V ,VI, VII, VIII, IX 70% 70% Art. 10. [Revogado pelo Decreto n.º 7.002,
VII, X, XI, XII, XIII, XIV, XV 60% 70% de 7/10/1987]
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, Art. 11. Os pedidos de licença para constru-
50% 70% ção de edificações residenciais unifamiliares serão
XXIV, XXV, XXVI
feitos por meio de requerimento e deverão ser obri-
gatoriamente instruídos com os seguintes docu-
§ 1.º Não se incluem no disposto no "caput"
mentos:
deste artigo as áreas referidas no § 5.°, do artigo
I - compromisso de compra e venda regis-
91, do Regulamento de Zoneamento, aprovado
trado no registro de imóveis, relativo à aquisição
pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, e
do lote onde constem suas dimensões, ou qual-
nas que constituam o objeto de decretos específi-
quer outro documento que supra esta exigência,
cos que estabeleçam condições locais de uso e
inclusive projeto aprovado de loteamento, remem-
ocupação do solo.
bramento e desmembramento (PAL);
§ 2.º Nos lotes com área inferior a 160 m²
II - papeleta de informações para edifi-
(cento e sessenta metros quadrados) a taxa de
cações do órgão competente da Secretaria Munici-
ocupação máxima permitida será de 80% (oitenta
pal de Obras e Serviços Públicos;
por cento).
III - formulário especial para licencia-
§ 3.° A taxa de ocupação máxima nos lotes
mento, conforme modelo anexo a este decreto; [O
localizados no bairro de São Conrado da VI Região
modelo citado neste inciso foi publicado no “Diário
Administrativa - Lagoa, será de 50% (cinqüenta
Oficial” do Estado do Rio de Janeiro, parte IV, de
por cento), exceto na Zona Especial 1 (ZE-1). [Re-
30/08/1985.]
dação dada pelo Decreto n.º 5.647, de
IV - comprovante de registro dos profis-
30/12/1985.]
sionais no órgão competente da Secretaria Munici-
Art. 6.º Será exigida somente 1 (uma) va-
pal de Obras e Serviços Públicos;
ga de veículos qualquer que seja a área útil da
V - quitação do imposto predial ou territori-
unidade, o número de compartimentos habitáveis
al urbano;
e a Região Administrativa em que se localize.
VI - projeto de remembramento ou des-
§ 1.º Os locais para estacionamento ou
membramento aprovado, quando for o caso.
guarda de veículos poderão ocupar o afastamento
§ 1.º Sem prejuízo do que estabelece as
frontal mínimo exigido, desde que descobertos.
demais normas deste decreto, as edificações uni-
§ 2.º O espaço reservado efetivamente a
familiares ficam dispensadas da apresentação de
cada veículo terá no mínimo 2,50 m (dois metros
projeto.
e cinqüenta centímetros) de largura e 5 m (cinco
§ 2.º O disposto no "caput" e no § 1.º deste
metros) de comprimento.
artigo não se aplica ao licenciamento de edificações
Art. 7.º As edificações residenciais unifami-
unifamiliares em lotes que apresentem as seguintes
liares deverão apresentar condições suficientes de
características, sendo neste caso exigido projeto
higiene, segurança, habitabilidade e não poderão
completo de acordo com a legislação em vigor:
constituir cortiço ou estalagem.
1 - esteja situado em terreno acidentado ou
Parágrafo único. Todo e qualquer compar-
encostas, ou que seja cortado por cursos de água,
timento deverá ter comunicação com o exterior
valas, córregos e riachos, canalizados ou não;
através dos vãos pelos quais se fará a iluminação
2 - esteja situado em área submetida a re-
e ventilação, exceto as instalações sanitárias e as
gime de proteção ambiental;
circulações, que poderão se comunicar com o ex-
3 - esteja situada em área tombada ou em
terior através de dutos.
vizinhança de bem tombado.
Art. 8.º As edificações residenciais unifami-
§ 3.º O disposto no "caput" e § 1.º deste ar-
liares ficam dispensadas das exigências mínimas
tigo se aplica às edificações em lotes sujeitos à de-
de dimensionamento de reservatório de água,
sapropriação parcial, a recurso ou investidura, ou
largura, comprimento e altura das circulações (ho-
seja atingido por área ou faixa "non aedificandi",
rizontal e vertical), e áreas, largura, altura de vãos
531
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
desde que atendidas as respectivas exigências. rias, e desde que tenham apenas 1 (um)
Art. 12. A licença será válida a partir da data do pavimento, ficam isentas do pagamento o reque-
pagamento, com prazo de validade de até 12 meses, rente dispensado da apresentação dos responsá-
renovável desde que a obra tenha sido iniciada. [Reda- veis técnicos (PREO e PRPA).
ção dada pelo Decreto n.º 5.647, de 30/12/1985.] Art. 18. Após o término da obra, deverá ser
Art. 13. As obras de reforma ou modifica- solicitado pelo titular do processo, por meio de
ção interna ou de fachada sem acréscimo de área requerimento apresentado ao órgão municipal
ficam dispensadas de Licença. competente, a "Declaração de Aceitação da Obra".
Parágrafo único. O disposto neste artigo § 1.º O requerimento deve ser acompanha-
não se aplica às edificações situadas em área do dos seguintes documentos:
submetida a regime de proteção ambiental, em 1 – declaração dos órgãos municipais e es-
área tombada ou em vizinhança de bem tombado, taduais competentes relativas às ligações nas re-
ou ainda em lotes sujeitos à desapropriação total des públicas de abastecimento de água potável, de
ou parcial, a recuo ou investidura, ou que seja esgoto sanitário e da águas pluviais, nos temos
atingido por área ou faixa "non aedificandi". [Re- dos regulamentos respectivos;
dação dada pelo Decreto n.º 5.647, de 2 – prova, quando couber, da assinatura do
30/12/1985.] termo de recuo;
At. 14. O alvará e o projeto visado, quando 3 – declaração do responsável comprovando
for o caso, deverão ser mantidos sempre no local o plantio de mudas de árvores ou seu fornecimen-
da obra. to para plantio à Secretaria Municipal de Obras e
Art. 15. Do formulário especial de pedido Serviços Públicos, no caso de edificações com área
de licença constarão os seguintes elementos: total construída superior a 150 m² (cento e cin-
I - local da obra; qüenta metros quadrados);
II - nome, endereço, telefone e assinatura 4 - a averbação no Registro de Imóveis do
do proprietário ou adquirente do terreno; remembramento ou do desmembramento, quando
III – nome, endereço, profissão, números for o caso. [Redação dada pelo Decreto n.º 5. 647,
de inscrição no CREA e na O/DED dos profissionais de 30/12/1985.]
responsáveis pelo projeto (PRPA) e pela execução § 2.º A "Declaração de Aceitação da Obra"
da obra (PREO) e suas assinaturas, declarando será concedida pelo órgão municipal competente,
que o projeto e a construção obedecerão à legisla- depois de ter sido verificada estar à obra completa-
ção vigente na data da licença; mente concluída, em obediência às informações
IV - área de lote, área total construída, ta- prestadas no formulário especial de licença, ou do
xa de ocupação, altura da edificação e número de projeto aprovado, quando for o caso, o passeio cons-
pavimentos; truído, colocada a placa de numeração e a documen-
V - número de compartimentos da edifica- tação referida no parágrafo anterior completa.
ção e número de vagas de estacionamento; § 3.º A "Declaração de Aceitação da Obra" será
VI - lote foreiro ou não; fornecida pelo órgão municipal competente, com a
VII - Planta de situação da edificação no lote discriminação das benfeitorias incorporadas ao terreno.
com indicação da escala, das dimensões do lote e da § 4.º Para fins de inscrição do imóvel no
edificação, dos afastamentos frontal, das divisas e de registro fiscal será feita remessa "ex officio", pela
fundos, cota de soleira da edificação e RN do meio-fio Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
do logradouro na testada do terreno e indicação gráfi- à Secretaria Municipal de Fazenda, da 2.ª (segun-
ca da vaga de estacionamento do veículo; da) via da "Declaração de Aceitação da Obra", no
VIII - cálculo do valor da taxa de licença; prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
IX - da assinatura e da aprovação da licen- Art. 19. O disposto nos artigos 11 e 18
ça na O/DED com a respectiva numeração: deste decreto é opcional e não se aplica ao gru-
X - Termo de responsabilidade civil do pro- pamentos de edificações residenciais unifamiliares.
prietário ou adquirente. [Redação dada pelo decre- Art. 20. Este decreto entrará em vigor na
to n.º 5.647, de 30/12/1985.] data de sua publicação, revogadas as disposições
Art. 16. Para concessão de prorrogações, em contrário.
fica estabelecido que obra iniciada é aquela que
estiver com suas fundações concluídas. Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1985 -
Art. 17. As licenças das edificações resi- 421.º de Fundação da Cidade.
denciais unifamiliares aprovadas de acordo com os
projetos padronizados da Secretaria Municipal de MARCELO ALENCAR
Obras e Serviços Públicos ou com até 80 m² (oi-
tenta metros quadrados) de área total de constru- [Publicado no "Diário Oficial" do Estado do
ção em lotes de 6.ª (sexta) e 7.ª (sétima) catego- Rio de Janeiro, parte IV, de 26/08/1985.]

532
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 971, DE 4 DE MAIO DE 1987. d) 1 (um) representante da Secretaria Mu-
nicipal de Desenvolvimento Social;
Institui a área de proteção ambiental (APA) e) 1 (um) representante do Instituto dos
composta pelos logradouros que menciona, Arquitetos do Brasil - Seção do Rio de Janeiro;
e dá outras providências. f) 2 (dois) representantes das associações
de moradores da área de preservação ambiental
Autores: Antônio Pereira da Silva, Ludmila Ma- escolhido em reunião conjunta de suas diretorias.
yrink, Sérgio Cabral, Hélio Fernandes Filho, Bene- Art. 6.º Até a regulamentação desta lei, fica
dita da Silva e Maurício Azedo. suspensa a concessão de alvará de licença para
localização de estabelecimentos comerciais, indus-
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: triais e de serviços cujas atividades não atendam
Faço saber que a Câmara Municipal do Rio diretamente as necessidades dos moradores da
de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: área de preservação ambiental ora instituída.
Art. 1.º Fica instituída a área de proteção Art. 7.º Dentro de 30 (trinta) dias contados
ambiental (APA) delimitada no anexo I, constituída da data desta lei, o Poder Executivo constituirá um
por logradouros dos bairros de Santo Cristo, Saú- escritório técnico com participação ... vetado do
de, Gamboa e Centro, na I e II Regiões Adminis- Instituto Municipal de Arte e Cultura Rioarte, para
trativas. auxiliar e orientar os moradores na preservação e
Art. 2.º A área de proteção ambiental re- reconstituição dos imóveis da área de preservação
ferida no artigo 1.º, será constituída pelas subá- ambiental bem como elaborar projetos e progra-
reas de preservação ambiental A, B, C e D, delimi- mas de recuperação dos logradouros públicos que
tadas no anexo II. a compõem.
Parágrafo único. Nas subáreas ora definidas, Art. 8.º Esta lei entrará em vigor na data de
as licenças para obras e edificações, assim como sua publicação, revogadas as disposições em con-
para remembramentos e parcelamentos de lotes ou trário.
terrenos, serão concedidas pelos órgãos competen-
tes do município após prévia aprovação ... vetado Rio de Janeiro, 4 de maio de 1987.
do Departamento Geral de Cultura, da Secretaria
Municipal de ... vetado Cultura. ROBERTO SATURNINO BRAGA
Art. 3.º Tendo em vista a consecução dos
fins desta lei o Poder Executivo elaborará, no pra- Anexo I
zo de 180 (cento e oitenta) dias, projeto de ali-
nhamento (PA) unificado para a área, o qual man- Delimitação da área de proteção ambiental
terá os alinhamentos existentes e fixará critérios dos bairros de Santo Cristo, Saúde, Gamboa
específicos de preservação ambiental para cada e Centro:
subárea de preservação ambiental, de acordo com
a orientação do Conselho Municipal de Proteção do Área limitada pela Praça Cristiano Otoni (in-
Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, da Secreta- cluída), Rua Senador Pompeu (incluída até a Rua
ria Municipal de ... vetado Cultura. da América); daí pelo leito da Rede Ferroviária
Art. 4.º No mesmo prazo, o Poder Executi- Federal, S.A., até encontrar o final da Rua Pedro
vo fará a revisão de todo o zoneamento dos logra- Alves; Rua Pedro Alves (incluída), Praça Marechal
douros que integram a área de preservação ambi- Hermes (incluída), Rua Cordeiro da Graça (incluí-
ental, a fim de adequar os usos, atividades, tipos e da), Av. Cidade de Lima (excluída), Rua Santo
condições das edificações atuais às características Cristo (incluída), Rua da Gamboa (incluído o lado
das subáreas que a compõem. ímpar) até encontrar a Rua da União; daí por uma
Art. 5.º Dentro de 30 (trinta) dias, o Poder reta atravessando o leito da Rede Ferroviária Fe-
Executivo constituirá grupo de trabalho que estu- deral, S.A., até encontrar o entroncamento da Rua
dará a regulamentação desta lei, a ser estabeleci- Barão da Gamboa com a continuação da Rua da
da nos 150 (cento e cinqüenta) dias subseqüentes. Gamboa; daí, pelo leito da Rede Ferroviária Fede-
Parágrafo único. Integrarão o grupo de ral, S.A., até encontrar a Rua Rivadávia Correia
trabalho: (incluída); Av. Rodrigues Alves (incluído o lado
a) 1 (um) representante da Superintendência ímpar), Rua Silvino Montenegro (incluída), Av.
de Planejamento Urbano ... vetado; Venezuela (incluída), Rua Antônio Laje (incluída),
b) 1 (um) representante ... vetado do De- Praça Coronel Assunção (incluída), Rua Sacadura
partamento Geral de Cultura da Secretaria Munici- Cabral (incluída), Rua Barão de Tefé (incluída),
pal de ... vetado Cultura; Rua Coelho e Castro (incluído o lado par), Rua
c) 1 (um) representante da Diretoria e Edi- Edgar Gordilho (incluído o lado ímpar), Av. Vene-
ficações ... vetado; zuela (incluído o lado ímpar), Rua Sacadura Cabral

533
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
(incluída), Travessa do Liceu (incluída), Rua do Marquês de Sapucaí).
Acre (incluído o lado par), Rua Alcântara Machado
(incluída), Av. Marechal Floriano (incluída), Av. Rio Subárea C:
Branco (excluída), Av. Presidente Vargas (excluí- Área limitada pela Rua Sara (incluída), Rua
da), Rua Uruguaiana (incluída), Rua Teófilo Otoni Átila (incluída), Travessa Barros Sobrinho (incluí-
(incluído o lado par), Rua da Conceição (incluída), da), Largo do Mendonça (incluída), Rua Santo
Av. Marechal Floriano (incluída, até a Praça Cristi- Cristo (incluído o lado ímpar), Rua da América
ano Otoni). (excluída), Rua Barão da Gamboa (incluída), lado
par, inclusive o trecho até o entroncamento com o
Anexo II túnel na Rede Ferroviária Federal, S.A., Rua Car-
doso Marinho (incluída), Rua Santo Cristo (incluí-
Delimitação das subáreas de preservação da, inclusive o Largo José Francisco Fraga), Rua da
ambiental, dos bairros de Santo Cristo, Saú- União (incluído o lado par), Rua da Gamboa (inclu-
de, Gamboa e Centro: ído o lado ímpar), Rua Santo Cristo (incluída);
Praça Santo Cristo (incluída), Rua Santo Cristo
Subárea A: (incluído o lado ímpar), Praça Marechal Hermes
Área limitada pela Rua Bento Ribeiro (inclu- (incluída), Rua Pedro Alves (incluída até o número
indo o lado par); do final da Rua Bento Ribeiro, 90).
seguindo em direção por uma linha reta até en-
contrar a Ladeira do Faria; Ladeira do Faria (inclu- Subárea D:
ída), Ladeira do Barroso (incluída), Rua Major Sai- Área definida pela Rua Pedro Alves (incluída
ão (incluída), Rua Costa Barros (incluída), Rua do da Rua Moreira Pinto até o seu final) e Praça Pa-
Monte (incluída); do final da Rua do Monte, por trão-Mor Aguiar (incluída).
uma linha reta até o início da Rua Cunha Barbosa;
Rua Cunha Barbosa (incluída), Rua João Álvares [Publicada no "Diário Oficial" do Município
(incluída), Rua do Livramento (incluída), Rua Ri- do Rio de Janeiro, de 8/5/1987; retificada nos de
vadávia Correia (incluída, inclusive o trecho até a 12/5/1987, 20/5/1987, e 22/5/1987.]
boca do túnel João Ricardo), Rua da Gamboa (in-
cluída), Rua da Mortona (incluída), Rua Rivadávia ____________
Correia (incluído o lado ímpar), Av. Rodrigues Al-
ves (incluído o lado ímpar), Rua Silvino Montene-
gro (incluída), Av. Venezuela (incluída), Rua Antô- LEI N.º 1.006, DE 16 DE JUNHO DE 1987.
nio Laje (incluída), Praça Coronel Assunção
(incluída), Rua Sacadura Cabral (incluída), Rua Impede a legalização de obras executadas
Barão de Tefé (incluída), Rua Coelho de Castro em desacordo com as normas de edificação
(incluído o lado par), Rua Edgar Gordilho (incluído vigentes mediante o pagamento da mais-
o lado ímpar), Av. Venezuela (incluído o lado ím- -valia, e dá outras providências.
par), Rua Sacadura Cabral (incluída), Travessa do
Liceu (incluída), Rua do Acre (incluído o lado par), Autor: Vereador Alberto Pontes Garcia.
Rua Alcântara Machado (incluída), Av. Marechal Flo-
riano (incluída), Av. Rio Branco (excluída), Av. Presi- O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
dente Vargas (excluída), Rua Uruguaiana (incluí- Faço saber que a Câmara Municipal do Rio
da), Rua Teófilo Otoni (incluído o lado par), Rua da de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Conceição (incluída), Av. Marechal Floriano (incluí- Art. 1.º Em hipótese alguma será concedida
da até a Praça Cristiano Otonj, incluída até a Rua legalização para obras executadas em desacordo
Bento Ribeiro). com as normas de edificação vigentes para o local,
mediante o pagamento de importância corres-
Subárea B: pondente à mais-valia.
Área limitada pela Rua Marquês de Sapucaí § 1.º Constatada a irregularidade de obras,
(incluída), Rua Nabuco de Freitas (incluída), Rua através de processo administrativo, o órgão com-
Farnese (incluída), Travessa Silva Baião (incluída), petente aplicará multa ... vetado, até que o pro-
Rua Farnese (incluída), Rua Saldanha Marinho prietário execute a sua demolição ou adequação às
(incluída), até o encontro com a Rua Barão de normas vigentes.
Angra; daí, pelo leito da Rede Ferroviária Federal, § 2.º O Poder Executivo especificará, atra-
S.A., até o entroncamento da Rua da América com vés de regulamentação, as obras que não estarão
a Rua Senador Pompeu, Rua Senador Pompeu sujeitas ao disposto no parágrafo anterior, por se
(incluída até a Rua Rego Barros), Rua Rego Barros tratarem de habitações construídas e utilizadas
(incluída), Rua da América (incluída até a Rua pela população carente ou de baixa renda.

534
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 2.º As construções irregulares existen- DECRETO N.º 6.835, DE 21 DE JULHO DE 1987.
tes na data de publicação desta lei poderão bene-
ficiar-se do disposto no artigo 1.º do Decreto n.º Regulamenta a Lei n.º 1.006, de 16 de junho
5.088, de 10 de maio de 1985, desde que seus de 1987, que restringe a legalização de obras
processos sejam protocolizados até 60 (sessenta) mediante o pagamento da mais-valia.
dias a partir desta data.
Parágrafo único. Vetado. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no
Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data uso de suas atribuições legais, decreta.
de sua publicação, revogadas as disposições em Art. 1.º A legalização, nos termos do artigo
contrário. 2.º da Lei n.º 1.006, de 16 de junho de 1987, de
obras de construção, modificação ou acréscimos
Rio de Janeiro, 16 de junho de 1987. existentes, executadas em desacordo com as nor-
mas urbanísticas e edilícias vigentes, poderá efe-
ROBERTO SATURNINO BRAGA tuar-se mediante requerimento do interessado já
protocolizado ou que o seja até o dia 17 de agosto
[Publicada no "Diário Oficial" do Município de 1987.
do Rio de Janeiro. de 17/6/1987.]
[O Decreto n.º 8.492, de 6/6/1989,
____________ deu aos §§ 1.º e 2.º a seguinte redação.]

§ 1.° A legalização dar-se-á com o paga-


LEI N.º 1.024, DE 14 DE JULHO DE 1987. mento da mais-valia correspondente ao valor inte-
gral resultante da aplicação do Decreto n.º 5.088,
Dispõe sobre o rebaixamento de meios-fios de 10 de maio de 1985, e com o cadastramento da
de calçadas em logradouros públicos do Mu- obra para fins de lançamento dos tributos munici-
nicípio do Rio de Janeiro. pais cabíveis.
§ 2.° Considerar-se-ão como atendidas pelo
Autor: Vereadora Henriete Amado. presente decreto as obras que estejam de acordo
com o projeto apresentado no ato do protocolo.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: § 3.° Constituem casos de interesse coletivo
Faço saber que a Câmara Municipal do Rio e, portanto, insuscetíveis de legalização as obras:
de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei: I - situadas em áreas de recuo, área "non
Art. 1.º O Poder Executivo providenciará o aedificandi", área pública ou coletiva de quadra,
rebaixamento dos meios-fios de calçadas dos lo- faixa de escoamento de águas pluviais ou de pro-
gradouros públicos do Município do Rio de Janeiro, teção a mares, rios ou lagoas;
em cumprimento à Emenda Constitucional n.º 31,
de 1985. [O Decreto n.º 7.003, de 7/3/1987,
§§ 1.º a 3.º Vetados. deu aos incisos II, III e IV a redação a seguir
Art. 2.º A obstrução do acesso às rampas, reproduzida:]
por quaisquer meios, implicará em multa... vetado
ao infrator, ... vetado. II - que constituam usos em desacordo com
Parágrafo único. Fica o Poder Executivo o aprovado para a desapropriação;
autorizado a firmar convênio com a Polícia Militar III - que apresentem mais de um pavimen-
do Estado do Rio de Janeiro para a aplicação da to acima do aprovado para a edificação em função
multa. de legislação vigente na época;
Art. 3.º Vetado. IV - situadas em áreas submetidas a regime
Art. 4.º Esta lei entrará em vigor na data especial de proteção ambiental sem parecer favo-
de sua publicação. rável por parte do órgão competente;
Art. 5.º Revogam-se as disposições em V - que integrem bem tombado ou se locali-
contrário e em especial, a Lei Municipal n.º 195, zem em seu entorno, salvo parecer favorável do
de 20 de novembro de 1980. órgão competente.
§ 4.º A legalização de obras, sobre as quais
Rio de Janeiro, 14 de julho de 1987. haja questionamento judicial decorrente de direi-
tos de condôminos ou vizinhos, ficará condicionada
ROBERTO SATURNINO BRAGA ao resultado da ação respectiva.
Art. 2.º Poderão ser legalizadas com o conse-
[Publicada no "Diário Oficial" do Município qüente cadastramento, mas sem pagamento de qual-
do Rio de Janeiro, de 17/7/1987.] quer outra sanção pecuniária nos termos do artigo 1.º,

535
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 2.º, da Lei n.º 1.006, de 16 de junho de 1987, as ROBERTO SATURNINO BRAGA
obras de construção, modificação ou acréscimo de uso
residencial uni ou bifamiliar do tipo popular destinadas [Publicado no "Diário Oficial" do Município
a pessoas de baixa renda, com área máxima de 80 m² do Rio de janeiro, de 22/7/1987.]
(oitenta metros quadrados) por unidade, desde que
protocolizados até 17 de outubro de 1987 e observados ____________
os seguintes requisitos:
I – apresentem condições suficientes de se-
gurança, habitabilidade e higiene; DECRETO N.º 7.850, DE 18 DE JULHO DE 1988.
II – não ocupem área “non aedificandi”, de
recuo, área pública ou coletiva de quadra via in- Estabelece critérios de ocupação para o
terna nem faixa de escoamento de águas pluviais pavimento de uso comum das edificações
ou de proteção a mares, rios ou lagoas; destinadas à assistência médica com internação
III – não se situem em áreas submetidas a (hospital e clínicas) e dá outras providências.
regime especial de proteção ambienta!, nem em
zonas especiais (ZE); O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no
IV – não integrem bem tombado nem se lo- uso de suas atribuições legais e de acordo com a
calizem em seu entorno, salvo parecer favorável Deliberação n.º 512, de 2 de junho de 1988, da
do órgão competente; Comissão do Plano da Cidade (DU/COPLAN), apro-
V – obedeçam aos critérios de ocupação re- vada no processo n.º 14/360.270/87, decreta:
ferentes a gabarito, número de pavimentos, altura Art. 1.º Nas edificações destinadas à assis-
e afastamento frontal; tência médica com internação (hospital e clínica), o
VI - estejam situados em lote que faça fren- pavimento de uso comum poderá situar-se em qual-
te para logradouro público. quer pavimento, devendo ficar limitado à projeção
Art.3.º Poderão também ser legalizadas, nos dos pavimentos superiores, ou do pavimento ime-
termos do artigo 2.º, as edificações destinadas ao uso diatamente inferior quando se situar no último
residencial uni e bifamiliar situadas em lotes que façam pavimento.
parte de loteamentos irregulares ou clandestinos desti- Art. 2.º O pavimento de uso comum, con-
nados a pessoas de baixa renda, desde que essas edifi- forme o disposto no artigo 1.º, não poderá ser
cações sejam cadastradas segundo a Lei n.º 940, de 29 utilizado para estacionamento e guarda de veícu-
de dezembro de 1986, e seu regulamento. los, destinando-se exclusivamente às dependên-
Parágrafo único. Para fins de inscrição das cias de alojamento e vestiários de empregados,
edificações serão admitidos inclusive os docu- lavanderia, sanitários, cozinha, refeitório, sala de
mentos públicos ou particulares mencionados no § estar, sala de reunião e auditório.
1.º do artigo 27 da Lei federal n.º 6.766, de 19 de § 1.º A área ocupada pelas dependências
dezembro de 1979, quais sejam pré-contrato, relacionadas neste artigo não poderá ultrapassar
promessa de cessão, proposta de compra, reserva 50% (cinqüenta por cento) da área do pavimento
de lote, bem como qualquer outro documento do de uso comum.
qual constem a manifestação da vontade das par- § 2.º As dependências relacionadas no "ca-
tes, a indicação do lote, o preço e o modo de pa- put" deste artigo serão colocadas a partir de uma
gamento. distância mínima de 3 m (três metros) do plano da
Art. 4.º Aplica-se o benefício do artigo 1.º, fachada e a sua altura máxima deverá obedecer
§ 1.º, deste decreto a todos os débitos ainda não ao disposto para cada uma delas de acordo com a
vencidos relativos à mais-valia, inadmitida qual- legislação em vigor.
quer restituição. Art. 3.º São mantidas as demais disposi-
Art. 5.º As Secretarias Municipais de De- ções em vigor para o pavimento de uso comum.
senvolvimento Urbano e de Fazenda detalharão, Art. 4.° Este decreto entrará em vigor na
em resoluções isoladas ou conjuntas, no âmbito de data de sua publicação, revogadas as disposições
sua competência, as normas necessárias à execu- em contrário.
ção do presente decreto.
Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na Rio de Janeiro, 18 de julho de 1988 - 424.°
data de sua publicação, revogadas as disposições de Fundação da Cidade.
em contrário, em especial as do Decreto n.º
6.636, de 15 de maio de 1987. ROBERTO SATURNINO BRAGA

Rio de Janeiro, 21 de julho de 1987 - 423.º [Publicado no "Diário Oficial" do Município do Rio
de Fundação da Cidade. de Janeiro, de 20/7/1988.]

536
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 12. 441, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1992. toriamente do Alvará de Licença para Estabeleci-
mento.
Altera o Regulamento n.º 7, aprovado pelo Art. 4.º Será permitido a terceiros o exercí-
Decreto n.º 1.601, de 21 de junho de 1978. cio das atividades suplementares elencadas no
inciso II do artigo 2.º deste decreto, bem como de
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso outras atividades, desde que observadas as condi-
de suas atribuições, decreta: ções estabelecidas no artigo anterior e mediante
Art. 1.º O comércio varejista de combustíveis licenciamento específico.
e lubrificantes será exercido no estabelecimento
denominado “Posto de Serviços e Revenda de [O Decreto n.º 14.953/96 deu ao artigo
Combustíveis e Lubrificantes”. 5.º a seguinte redação:]
Art. 2.º O Posto de Serviços e Revenda de
Combustíveis e Lubrificantes é o estabelecimento Art 5.º A atividade de comércio varejista de
que se destina: artigos, utilidades e pequenos produtos embalados
I — à venda no varejo de combustíveis e lu- será permitida nos estabelecimentos de que trata
brificantes, aí compreendidos: este decreto, sendo vedada a venda de medica-
a) gasolina automotiva; mentos e de bebidas alcoólicas fracionadas.
b) álcool etílico e metílico; § 1.º Para fins de aplicabilidade deste decreto se-
c) gás nas seguintes modalidades: gás natu- rão enquadradas na atividade a que se refere o “caput”
ral, “biogás”; deste artigo as atuais “lojas de conveniências”.
d) querosene iluminante; § 2.º As bebidas alcoólicas não fracionadas,
e) óleo diesel e óleos lubrificantes automoti- vendidas individualmente e resfriadas, não pode-
vos; rão ser consumidas na área interna da “loja de
II — ao atendimento de outras atividades su- conveniências” ou em qualquer outra área interna
plementares, aí compreendidos: ou externa dos Postos de Serviços e Revenda de
a) suprimento de água e ar; Combustíveis e Lubrificantes.
b) serviços de troca de óleos lubrificantes au- § 3.º Sujeitar-se-ão à cassação do Alvará de
tomotivos; Licença para Estabelecimento, nos termos do arti-
c) lavagem e lubrificação de veículos; go 33 do Decreto n.º 14.071/95, os Postos de
d) guarda e estacionamento de veículos; Serviços e Revenda de Combustíveis e Lubrifican-
e) serviços de alinhamento de direção, balan- tes, ou as firmas responsáveis pelo comércio de
ceamento de rodas e de regulagem eletrônica de que trata o “caput” deste artigo, que infringirem a
motores automotivos; proibição contida no parágrafo anterior.
f) comércio de acessórios e peças de pequeno Art. 6.º Os Postos de Serviços e Revenda de
porte e fácil reposição; Combustíveis e Lubrificantes não poderão ser loca-
g) comércio de utilidades relacionadas com a lizados em locais considerados impróprios pelas
higiene, segurança, conservação e aparência dos normas de segurança contra incêndio e pânico em
veículos; vigor. [Redação dada pelo Decreto n.º 15.909/97.]
h) comércio de pneus, câmaras-de-ar e pres- Art. 7.º Os Postos de Serviços e Revenda de
tação de serviços de borracheiro; Combustíveis e Lubrificantes são obrigados a manter:
i) venda de jornais, revistas, mapas e roteiros I — extintores e demais equipamentos de
turísticos, artigos de artesanato, suvenires, cigar- prevenção de incêndio, em quantidade suficiente e
ros, cafés, gelo, refrigerantes, bebidas alcoólicas convenientemente localizados, sempre em perfei-
não fracionadas, sorvetes e confeitos; tas condições de funcionamento, observadas as
j) locação e venda de aparelhos eletrônicos, prescrições do Corpo de Bombeiros, para cada
de fitas e filmes de vídeo, discos, filmes fotográfi- caso em particular;
cos e fitas cassete; II — perfeitas condições de funcionamento,
l) venda de flores e plantas naturais e artifici- higiene e limpeza do estabelecimento;
ais. III — em lugar visível, um mapa turístico da
Art. 3.º Será permitido ao Posto de Serviços Cidade do Rio de Janeiro.
e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes o exer- Art. 8.º Após o cumprimento de todas as exi-
cício de outras atividades econômicas não elenca- gências legais e administrativas, será concedida a
das no artigo anterior, desde que atendam as licença para o estabelecimento, através de alvará.
normas gerais do licenciamento, respeitados a Lei Art. 9.º Fica proibida a colocação de mesas e
Orgânica e o Regulamento de Zoneamento do cadeiras nas áreas externas dos estabelecimentos
Município do Rio de Janeiro. de que trata este decreto.
Parágrafo único. As atividades a que se re- Art. 10. A desobediência aos dispostos cons-
fere o “caput” deste artigo deverão constar obriga- tantes do artigo 7.º ou 9.º do presente decreto

537
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
sujeitará o infrator à pena de multa, no valor de 3 II - nas vias rurais: deverá estar em confor-
(três) UNIF por infração, aplicada em dobro no midade com as normas de acesso elaboradas pelo
caso de reincidência, sem prejuízo das demais órgão executivo rodoviário ou entidade de trânsito
penalidades cabíveis. com circunscrição sobre a via.
Art. 11. Este decreto entrará em vigor na da- Parágrafo único. Nas vias urbanas, a sinali-
ta de sua publicação. zação mencionada no presente artigo deverá estar
em conformidade com o Plano Diretor Urbano
Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1993. (PDU), o Código de Posturas ou outros dispositivos
legais relacionados ao assunto.
CESAR MAIA Art. 2.° Para os postos de gasolina e abaste-
cimento de combustíveis, oficinas e/ou garagens
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do de uso coletivo instalados em esquinas de vias
Rio de Janeiro, de 25/11/1993.] urbanas, a calçada será mantida inalterada até a
uma distância mínima de 5 metros para cada lado,
__________ contados a partir do vértice do encontro das vias.
Art. 3.° Esta resolução entra em vigor na da-
ta de sua publicação.
RESOLUÇÃO CONTRAN N.º 38, DE 21 DE
MAIO DE 1998. [Publicada no "Diário Oficial" da União, de
22/05/1998.]
Regulamenta o artigo 86 do Código de Trânsito
Brasileiro, que dispõe sobre a identificação ____________
das entradas e saídas de postos de gasolina e
de abastecimento de combustíveis, oficinas,
estacionamentos e/ou garagem DECRETO “N” N.º 16.845, DE 14 DE JULHO DE 1998.
de uso coletivo.
Altera as redações do “caput” e do inciso VI
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), do art. 1.º do inciso I do art. 4.° do Decreto
usando da competência que lhe confere o artigo n.º 8417, de 12 de abril de 1989, que
12, inciso I, da Lei n.° 9.503, de 23 de setembro simplifica normas para licenciamento de
de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasi- construções e de edificações e dá outras
leiro (CTB), e conforme o Decreto n.º 2.327, de 23 providências.
de setembro de 1997, que trata da coordenação
do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de
Art. 1.° A identificação das entradas e saídas suas atribuições legais, tendo em vista o que consta
de postos de gasolina e abastecimento de combus- do processo administrativo n.° 01/001.543/98, consi-
tíveis, oficinas, estacionamentos e/ou garagens de derando a nova estrutura da Secretaria Municipal de
uso coletivo, far-se-á: Urbanismo, aprovada através do Decreto n.° 16.410,
I - em vias urbanas: de 18/12/97, que extinguiu o Serviço e Registro de
a) postos de gasolina e de abastecimento de Profissionais no âmbito da U/CPE, decreta:
combustíveis: Art. 1.º O “caput” e o inciso VI do artigo 1.º
1 - as entradas e saídas deverão ter identifi- do Decreto n.° 8.417, de 12 de abril de 1989, com
cação física, com rebaixamento da guia (meio-fio) a seguinte redação:
da calçada, deixando uma rampa com declividade
suficiente à livre circulação de pedestres e/ou por- “Art. 1.º O pedido de licença para exe-
tadores de deficiência; cução de obras de construção de edificação,
2 - nas quinas do rebaixamento serão aplica- de acréscimo ou de modificação em prédio
dos zebrados nas cores preta e amarela; existente será protocolado na Secretaria
3 - as entradas e saídas serão obrigatoriamente Municipal de Urbanismo, instruído com os
identificadas por sinalização vertical e horizontal; seguintes documentos:
b) oficinas, estacionamentos e/ou garagens (...) VI — cópia da carteira, expedida
de uso coletivo: as entradas e saídas, além do pelo Conselho Regional de Engenharia, Ar-
rebaixamento da guia (meio-fio) da calçada, deve- quitetura e Agronomia do Estado do Rio de
rão ser identificadas pela instalação, em locais de Janeiro (CREA/RJ), do profissional responsá-
fácil visibilidade e audição aos pedestres, de dis- vel pelo projeto apresentado (PRPA), com o
positivo que possua sinalização com luzes intermi- visto do CREA/RJ, nos casos em que a refe-
tentes na cor amarela, bem como emissão de sinal rida carteira tenha sido expedida pelo CREA
sonoro; de outro Estado."

538
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 2.° O inciso I do artigo 4.° do Decreto considerando o disposto no artigo 64, inciso X,
n.º 8.417, de 12 de abril de 1989, passa a vigorar do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro, que
com a seguinte redação: declara o bairro de Santa Teresa e encostas do
Maciço da Tijuca como integrantes do patrimônio
"Art. 4.º (...) paisagístico e cultural do município, sujeito a pro-
I - cópia da carteira, expedida pelo Conselho teção ambiental;
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono- considerando que na Rua Santa Alexandrina,
mia do Estado do Rio de Janeiro (CREA/RJ), do n.º 1.575, foi erguida construção irregular, no
profissional responsável pela execução da obra interior da calha de córrego contribuinte do Rio
(PREO), com o visto do CREA/RJ, nos casos em Comprido, comprometendo a vazão do mesmo;
que a referida carteira tenha sido expedi da pe- considerando que tal fato poderá ocasionar graves
lo CREA de outro Estado; (...)" prejuízos para aquele sistema natural de drena-
gem, inclusive com riscos para as diversas edifica-
Art. 3.° Este decreto entrará em vigor na data de ções lindeiras,
sua publicação, revogadas as disposições em contrário. decreta:
Art. 1.º Ficam imediatamente embargadas as
Rio de Janeiro, 14 de julho de 1998; 434.° obras não-licenciadas na Rua Santa Alexandrina
ano de fundação da Cidade. n.º 1.575, citadas no Boletim de Ocorrência n.º
0741/98 da Coordenação-Geral do Sistema de
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE Defesa Civil.
Art. 2.º Ficam interditadas, pelas Secretarias
[Publicado no "Diário Oficial" do Município do Municipais de Urbanismo e Habitação, as referidas
Rio de Janeiro, de 15/7/1998.] edificações, sendo que o prazo para a demolição
espontânea de todas as construções irregulares é
____________ de 15 (quinze) dias.
Art. 3.º Serão demolidos, findo o prazo esta-
belecido no artigo anterior, através da Secretaria
DECRETO "N" N.º 16.846, DE 14 DE JULHO DE 1998. Municipal de Obras e Serviços Públicos, da Com-
panhia Municipal de Limpeza Urbana, ou por fir-
Determina a demolição de construções ir- mas por elas contratadas, se for o caso, todos os
regulares no bairro de Santa Teresa. elementos construtivos em desacordo com a legis-
lação, autorizada. se necessário, a dispensa de
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso licitação.
de suas atribuições legais, e tendo em vista o que Parágrafo único. Não haverá ressarcimentos
consta do processo administrativo n.º de nenhuma espécie aos responsáveis pelas cons-
01/001.952/98, truções que vierem a ser demolidas.
considerando que compete ao Município exer- Art. 4.º A coordenação das operações ficará a
cer o seu poder de política urbanística, especial- cargo da Coordenadoria-Geral das Regiões Admi-
mente quanto à fiscalização de obras em geral, nistrativas da Área de Planejamento 1. que, com
bem como a utilização de bens públicos de uso as demais secretarias municipais, a Guarda Muni-
comum, para a realização de obras de qualquer cipal e a Coordenação do Sistema de Defesa Civil,
natureza (art. 30, inciso XVIII, da Lei Orgânica do estabelecerá os procedimentos e definirá os efeti-
Município); vos que garantam a manutenção da desocupação
considerando que qualquer construção execu- das referidas áreas, bem como solicitará à Polícia
tada sem autorização ou licença está sujeita a Militar do Estado do Rio de Janeiro o apoio neces-
interdição, embargo ou demolição (artigo 443 da sário.
Lei Orgânica do Município); Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-
considerando que fazem parte da Zona Espe- ta de sua publicação, revogadas as disposições em
cial 1 os terrenos acima da curva de nível de contrário.
100,00m (cem metros), considerados áreas de
reserva florestal pelo artigo 163 do Decreto n.º Rio de Janeiro. 14 de julho de 1998; 434.°
322/76; ano da fundação da Cidade.
considerando que as faixas marginais de pro-
teção de águas superficiais são Áreas de Preserva- LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
ção permanente, assim definidas pela Lei Orgânica
do Município, em seu artigo 463, inciso IX, alínea [Publicado no "Diário Oficial" do Município do
"b"; Rio de Janeiro, de 15/7/1998.]

539
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 2.672, DE 08 DE SETEMBRO DE 1998. TÍTULO I

Cria o bairro de Vasco da Gama, pela subdivisão INTRODUÇÃO


do bairro de São Cristóvão, área da AP 1, VII
Região Administrativa. CAPÍTULO ÚNICO

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: Disposições Preliminares


Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º A fabricação, instalação e conservação
Art. 1.° Fica criado o bairro de Vasco da Ga- de aparelhos de transporte no Município do Rio de
ma, pela subdivisão do bairro de São Cristóvão, Janeiro serão regidas pelas disposições contidas na
área da AP 1, VII Região Administrativa. presente Lei.
Art. 2.° O bairro de Vasco da Gama terá os Art. 2.º Os conceitos e definições estabelecidas
seguintes limites: para efeito desta Lei são constantes do Anexo I.
I - Rua Prefeito Olímpio de Melo - desde a Rua Art. 3.º Os aparelhos de transporte abrangidos
Ubatinga até a Rua Bela; por esta Lei são:
II - Rua Bela - desde a Rua Prefeito Olímpio I - elevadores de passageiros;
de Melo até a Rua General Bruce; II - elevadores de carga;
III - Rua General Bruce - desde a Rua Bela III - monta-cargas;
até a Rua São Januário; IV - elevadores de' alçapão;
IV - Rua São Januário - desde a Rua General V - escadas Rolantes;
Bruce até a Rua Teixeira Júnior; VI - planos inclinados;
V - Rua Teixeira Júnior - desde a Rua São Ja- VII - teleféricos;
nuário até a Rua General Almério de Moura; VIII - outros de natureza especial.
VI - Rua General Almério de Moura - desde Art. 4.º São responsáveis pela instalação de
a Rua Teixeira Júnior até a Rua Ferreira de A- aparelhos de transporte os proprietários dos mes-
raújo; mos ou aqueles que estejam inscritos no Município
VII - Rua Ferreira de Araújo - desde a como responsáveis pela instalação ou pela conser-
Rua General Almério de Moura até a Rua Uba- vação de aparelhos de transporte ou por ambas.
tinga; e Art. 5.º O funcionamento dos aparelhos de
VIII - Rua Ubatinga - em toda sua extensão, transporte deve processar-se sem a produção de
desde a Rua Ferreira de Araújo até a Rua Prefeito ruídos, trepidações, calor, odores, e outros incon-
Olímpio de Melo. venientes que possam constituir incômodo.
Art. 3.° Esta lei entrará em vigor na data de Art. 6.º A fabricação, instalação e a conser-
sua publicação, revogadas as disposições em con- vação de Aparelhos de Transportes deverão obe-
trário. decer às normas da Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas - A. B. N. T.
Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1998. § 1.º VETADO.
§ 2.º Para os efeitos da presente Lei serão
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE adotadas as definições constantes da A. B. N. T.

[Publicada no "Diário Oficial" do Município do TÍTULO II


Rio de Janeiro, de 10/9/1998.]
DA FABRICAÇÃO
__________
CAPÍTULO I

LEI N.º 2. 743, DE 07 DE JANEIRO DE 1999. Generalidades

Dispõe sobre a instalação e conservação de Art. 7.º Para efeito do que dispõe esta Lei, a
aparelhos de transporte. fabricação de um Aparelho de Transporte compre-
ende apenas a produção de todos os seus compo-
Autor: Vereador Ruy Cezar nentes, excluindo-se a sua instalação, que obser-
vará o disposto no Título III desta Lei.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, faço Art. 8.º Todo o componente de Aparelho de Trans-
saber que a Câmara Municipal decreta e eu san- porte deverá possuir os requisitos necessários para ga-
ciono a seguinte Lei: rantir um nível de qualidade adequado ao seu funciona-
mento; atendendo a boa técnica e às normas desta Lei.

540
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO II Art. 20. VETADO.
Parágrafo único. VETADO.
Do Fabricante de Aparelhos de Transporte Art. 21. VETADO.

Art. 9.º Para instalação de Aparelho de TÍTULO III


Transporte no Município do Rio de Janeiro, seu
fabricante deverá solicitar inscrição no órgão mu- DA INSTALAÇÃO
nicipal competente, conforme Titulo V desta Lei.
Art. 10. Todo componente empregado num CAPÍTULO I
aparelho de transporte por seu fabricante é consi-
derado, para efeito desta Lei, como sendo de sua Generalidades
fabricação, mesmo que o tenha adquirido ou man-
dado fabricar em outras empresas. Art. 22. Este capítulo estabelece normas para
a instalação, a reinstalação, a substituição, bem
CAPÍTULO III como a alteração de determinadas características
originais de um aparelho de transporte.
Do Fabricante de Componentes de Aparelhos Art. 23. A reinstalação de aparelho de transporte es-
de Transporte tará restrita aos seguintes componentes, sendo proibido o
uso de equipamentos com mais de 20 anos de uso:
Art. 11. VETADO: I - máquina de tração;
I - VETADO; II - guias;
II - VETADO; III - pára-choques;
III - VETADO; IV - contrapesos;
IV - VETADO; V - operador de porta;
V - VETADO; VI - limitador de velocidade.
VI - VETADO; Parágrafo único. A reinstalação só será ad-
VII - VETADO; mitida quando comprovada a procedência do equi-
VIII - VETADO; pamento, através de Nota Fiscal.
Parágrafo único. VETADO. Art. 24. Nos casos de instalação de aparelho
Art. 12. VETADO. de transporte em edificações já existentes, e que
apresentem condições em desacordo com a legis-
CAPÍTULO IV lação vigente, a juízo do órgão municipal compe-
tente, poderão ser toleradas algumas característi-
Da Homologação de Componentes cas divergentes, inclusive nos casos de
substituição de elevadores em caixas e casas de
Art. 13. VETADO. máquinas existentes.
§ 1.° VETADO. Art. 25. VETADO.
§ 2.° VETADO. Parágrafo único. VETADO.
Art. 14. VETADO: I - VETADO;
I - VETADO; II - VETADO;
II - VETADO; III - VETADO;
III - VETADO; IV - VETADO;
IV - VETADO; V - VETADO;
V - VETADO; VI - VETADO;
VI - VETADO; VII - VETADO;
VII - VETADO. VIII - VETADO;
Parágrafo único. VETADO. IX – VETADO.
Art. 15. VETADO.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO V
Dos Aparelhos de Transporte
Dos Testes
Seção I
Art. 16. VETADO.
Art. 17. VETADO. Elevadores de Passageiros
Art. 18. VETADO.
Parágrafo único. VETADO. Art. 26. Na instalação de elevadores de pas-
Art. 19. VETADO. sageiros serão obedecidas às disposições constan-

541
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tes da norma adequada da ABNT, ressalvado o I - das exigências relativas aos elevadores pa-
disposto no § 1.° do art. 6.°. ra carga, no que forem aplicáveis, os elevadores
Art. 27. VETADO. de alçapão deverão satisfazer ainda as prescrições
§ 1.° VETADO. do “caput” deste artigo;
§ 2.° VETADO. II - VETADO;
§ 3.° VETADO. III -VETADO;
Art. 28. VETADO. IV - VETADO;
§ 1.° VETADO. V - as plataformas dos carros não poderão ul-
§ 2.° VETADO. trapassar o nível do passeio, salvo os casos em
§ 3.º VETADO. que sejam de construção especial que feche todo o
espaço vertical entre elas e a superfície do passeio
Seção II de tal modo que nada possa ser introduzido na-
quele espaço;
Elevadores de Carga VI - a abertura superior das caixas deverá ser
fechada por meio de portas horizontais metálicas,
Art. 29. Na instalação dos elevadores de car- apresentando na face externa rugosidade necessá-
ga, deverão ser obedecidas as disposições cons- ria para evitar escorregamentos;
tantes das normas adequadas da Associação Brasi- VII - as portas deverão ser do tipo eixo hori-
leira de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o zontal, de 2 (duas) folhas, e abrir automaticamen-
disposto no § 1.° do art. 6.° te com movimento lento. Quando a plataforma
estiver se aproximando, deverá ser dado o sinal de
Subseção II uma campainha de advertência, ininterruptamen-
te, até que as folhas atinjam a posição vertical e a
Elevadores de Cargas para Transporte de plataforma chegue ao nível do passeio;
Automóveis VIII - as folhas das portas deverão ser resis-
tentes para suportar, quando fechadas, a uma
Art. 30. Qualquer elevador destinado ao carga concentrada correspondente à suportada
transporte de automóveis, deverá atender às nor- pela pavimentação do local e mínima de 1.500 kg
mas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - aplicada no centro geométrico das portas;
A. B. N. T. para seu projeto técnico, sua fabricação IX - quando fechadas as portas deverão vedar
e montagem, e seu projeto de arquitetura, ressal- a abertura superior da caixa e formar um único
vado o disposto no § 1.° do art. 6.° plano com a superfície do passeio, bem como im-
Parágrafo único. As alterações das normas a pedir a passagem de água;
que alude o "caput", ocorridas após a data de a- X - no seu movimento de abertura/fechamento,
presentação do projeto de construção, deverão ser as folhas das portas não deverão prejudicar o
observadas para apreciação e aprovação do proje- trânsito de pedestres;
to de que trata este artigo. XI - as portas não poderão funcionar senão em
conseqüência do movimento das plataformas que
Seção III deverão fechar, automaticamente, a boca das caixas;
XII - integrará o equipamento o fornecimento de gra-
Monta-Carga des móveis para proteção da abertura superior da caixa;
XIII - deverá ser pintada no chão junto à abertura
Art. 31. A instalação de monta-cargas deverá superior das caixas, a área de movimentação das folhas.
obedecer às disposições constantes da Norma
aplicável da Associação Brasileira de Normas Téc- Seção V
nicas - ABNT, ressalvado o disposto no § 1.° do
art. 6.° Escadas Rolantes

Art. 33. A instalação de escadas rolantes de-


Seção IV
verá obedecer à norma pertinente da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o §
Elevadores de Alçapão
1.° do art. 6.°
Art. 32. Na instalação dos elevadores de al-
Seção VI
çapão deverão ser obedecidas as disposições cons-
tantes da norma adequada da Associação Brasilei- Planos Inclinados
ra de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o
disposto no § 1.º do art. 6.°: Art. 34. A instalação de planos inclinados de-
verá obedecer à norma adequada da Associação
542
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ressalvado o § d) O contrato de venda de Aparelho de Trans-
1.° do art. 6.° porte deverá fazer menção ao RICAT e às normas
vigentes e deverá ter a anuência do construtor.
Seção VII
TÍTULO IV
Teleféricos, Elevadores Individuais ("Man Lift"),
Esteiras Rolantes e outros Tipos de Aparelhos de DO FUNCIONAMENTO E CONSERVAÇÃO
Transportes Especiais.
CAPÍTULO I
Art. 35. Tratando-se de instalação de teleféri-
cos e de outros aparelhos de transportes não pre- Generalidade
vistos nesta Lei ou pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT, o órgão municipal com- Art. 41. Entende-se por conservação de um
petente exigirá a observância das disposições so- Aparelho de Transporte, a sua permanência em
bre aparelho de transporte contidas nesta Lei e perfeito estado de funcionamento e segurança.
que, por analogia, se apliquem em cada caso. Parágrafo único. As atividades de conserva-
Art. 36. O órgão municipal competente poderá ção dos Aparelhos de Transporte têm em vista
estabelecer ainda as condições que julgar necessárias mantê-los como novos, cabendo à conservadora, a
para segurança das pessoas que se servirem de tele- responsabilidade técnica daqueles que estejam sob
féricos e de outros aparelhos de transportes não pre- sua conservação.
vistos nesta Lei ou pela Associação Brasileira de Nor- Art. 42. A conservação de que trata o artigo
mas Técnicas - ABNT, apoiando-se ou não como anterior abrange os serviços de consertos, de re-
esclarecido no art. 6.° em Códigos ou Regulamentos paros e de reformas, permitindo-se a substituição,
em vigor em países estrangeiros. reposição ou modernização de componentes, a-
Art. 37. Os elevadores provisórios, usados du- tendidas às disposições desta Lei.
rante a construção dos prédios, deverão obedecer às Art. 43. Os Aparelhos de Transportes de
normas pertinentes do Ministério do Trabalho. qualquer tipo ou natureza deverão ser mantidos
em permanente e perfeito estado de funcionamen-
Seção VIII
to e segurança.
§ 1.º A interrupção de funcionamento em ca-
Teste de Aceitação é Inspeção de Aparelhos de
sos de defeitos deverá ter duração compatível com
Transporte.
o tempo necessário ao imediato conserto. Os
mesmos conceitos são válidos para os casos de
Art. 38. VETADO.
consertos, reparos ou reformas com caráter pre-
§ 1.º VETADO.
ventivos ou geral.
§ 2.° VETADO.
§ 2.° Em casos especiais será admitida a in-
Art. 39. VETADO.
terrupção de funcionamento de Aparelho de
Transporte desde que mantidas as condições mí-
Seção IX
nimas para atendimento ao tráfego vertical e haja
a concordância da maioria dos moradores.
Uso do Aparelho de Transporte durante a Execu-
Art. 44. O proprietário poderá solicitar a Bai-
ção da Obra
xa Temporária de um Aparelho de Transporte (pe-
lo período de 1 ano renovável), desde que a sua
Art. 40. O uso de Aparelho de Transporte du-
instalação não tenha caráter obrigatório ou desde
rante a execução da obra será feito como abaixo
que os demais Aparelhos de Transportes instala-
descrito:
dos atendam às exigências de cálculo de tráfego e
a) O uso do Aparelho de Transporte durante a
de intervalo de tráfego previstos em norma aplicá-
obra será de inteira responsabilidade da instalado-
vel.
ra;
§ 1.° Nos casos de edificações residenciais
b) Caso haja utilização do Aparelho de Trans-
multifamiliares, deverá ainda ser apresentado
porte durante a obra, o mesmo deverá estar co-
junto com o pedido de Baixa Temporária, declara-
berto por um contrato: celebrado entre o proprie-
ção de concordância da totalidade dos moradores.
tário e a instaladora, que garanta a manutenção
§ 2.° A reposição em funcionamento do Apa-
do equipamento como novo.
relho de Transporte só poderá ser feita com a au-
c) O prazo da garantia contratual, dado pela
torização do órgão municipal competente median-
instaladora aos compradores, terá inicio na data
te comunicação prévia do Proprietário e após a
de liberação do Aparelho de Transporte pelo órgão
inspeção por Sociedade ou Entidade instaladora
municipal competente.
e/ou Conservadora.

543
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO II especificamente nas portas de pavimentos, utilizan-
do-se de chave de emergência;
Da Atribuição e Conservação por Empresas e d) pelo uso indevido de Casas de Máquinas,
Proprietários caixas ou do próprio Aparelho de Transporte ou
pela sua não manutenção em condições adequadas
Art. 45. A conservação dos Aparelhos de para as finalidades;
Transportes deverá ser confiada, obrigatoriamen- e) pela utilização de ascensoristas não habili-
te, à empresas conservadoras legalmente habilita- tados;
das e credenciadas no órgão municipal competen- f) pela não comunicação ao órgão municipal
te. competente da falta de cumprimento, pelas con-
§ 1.° Não será permitido o funcionamento de servadoras, de suas obrigações contratuais ou
Aparelho de Transporte sem contrato de conserva- regras desta Lei;
ção com Sociedade ou Entidade credenciada no g) pela paralisação indevida e injustificável do
órgão municipal competente. Aparelho de Transporte;
§ 2.° Os proprietários que dispuserem de e- h) pela alteração das condições de acesso ao
lementos e de pessoal habilitado, inclusive profis- Aparelho de Transporte que dificultem a sua ma-
sional responsável, poderão fazer a conservação nutenção ou a liberação de passageiros presos;
dos seus Aparelho de Transporte desde que obte- i) pela instalação no "hall", na porta de pavi-
nham a devida autorização do órgão municipal mento, na cabine ou em outro local, de dispositi-
competente. Ser-lhes-ão aplicáveis as mesmas vos que dificultem a realização dos serviços de
condições, responsabilidade, obrigações e penali- conservação.
dades previstas nesta Lei que couberem às Con- Parágrafo único. Os proprietários de Aparelhos
servadoras. de Transportes ou seus representantes responderão
Art. 46. A conservação do Aparelho de Trans- pelos danos causados a terceiros, quando permitirem
porte de determinado tipo e característica poderá, que os Aparelhos de Transportes funcionem sem
a juízo do órgão municipal competente, ser restrita estar sob os cuidados de Sociedade ou Entidade
às conservadoras que possuam estrutura técnica instaladora ou conservadora inscrita no órgão muni-
apropriada. cipal competente e/ou quando permitirem interfe-
Art. 47. No caso de substituição da conservadora, rência de terceiros sem anuência da conservadora.
a nova empresa responsável deverá efetuar a ins- Art. 49. As empresas são responsáveis:
peção anual independentemente de já ter sido a) perante o órgão municipal competente, por
apresentado anteriormente o relatório de inspeção qualquer irregularidade ou infração que se verifi-
anual (R.I.A.) para o Aparelho de Transporte. que nos aparelhos de transportes, relativamente
ao perfeito estado de funcionamento e segurança.
CAPÍTULO III b) por não comunicar ao órgão municipal
competente toda e qualquer irregularidade consta-
Da Responsabilidade das Empresas e dos tada, tais como:
Proprietários 1 - a existência de defeitos que afetem a se-
gurança dos usuários dos Aparelhos de Transpor-
Art. 48. Os proprietários são responsáveis: tes nos casos em que, os reparos necessários de-
a) pela contratação de empresa legalmente pendam de autorização específica dos Proprietários
habilitada e credenciada para conservar seus Apa- e estes a neguem. Neste caso, a empresa é a úni-
relhos de Transportes; ca responsável pela imediata paralisação deste
b) pelas necessárias autorizações para que Aparelho de Transporte, respondendo em todas as
sejam procedidos os serviços de conservação cor- esferas por esta omissão;
retiva e preventiva, ou serviços necessários de 2 - a ocorrência de qualquer tipo de infração
consertos, reparos e reformas que objetivem a às condições previstas nesta Lei.
observância desta Lei e que dependam de seu c) pelos danos produzidos a terceiros causa-
consentimento expresso, usando, se necessário dos pelo funcionamento imperfeito ou por aciden-
for, serviços de assessoria técnica de profissionais tes que resultem da instalação ou conservação inade-
habilitados; quadas ou de ausência de condições de segurança
c) pela interferência de pessoas ou Socieda- dos Aparelhos de Transporte sob sua responsabili-
des ou Entidades não habilitadas e não registradas dade.
no órgão municipal competente no manejo e con- d) civilmente pelos orçamentos apresentados
servação de Aparelho de Transporte, ficando ter- aos proprietários de forma incorreta ou indicando
minantemente proibida a intervenção de porteiros, a necessidade de se executar serviços desneces-
zeladores e outras pessoas do prédio nos mesmos, sários.

544
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO IV 2) PLACA DE CONSERVADORA
"PLACA DE CONSERVADORA
Obrigações diversas Conservadora:
Endereço:
Art. 50. A pintura das partes dos equipamentos Telefones: (Diurno) - (Noturno)"
deverá ser mantida em bom estado, devendo ser Parágrafo único. A manutenção das placas a
recomposta ou renovada sempre que se tornar que alude o "caput" é de responsabilidade dos
necessário, com o cuidado para que não interfira proprietários dos Aparelhos de Transporte
com o funcionamento das partes móveis, essenci-
almente dos limitadores de velocidade, freios de CAPÍTULO V
segurança e pistões de amortecedores a óleo.
Art. 51. Quando se tratar de serviço relacio- Dos Ascensoristas
nado com Aparelho de Transporte, mesmo não
sendo diretamente relacionado com o funciona- Art. 57. O Aparelho de Transporte de coman-
mento do mesmo, a empresa executora somente do à manivela ou comando duplo quando estiver
poderá fazê-lo com a concordância da Conserva- sendo usado o comando a manivela só poderá ser
dora. posto em serviço com assistência permanente do
Art. 52. Todos os protetores e tampas deve- ascensorista.
rão ser mantidos nos seus devidos lugares, espe- Art. 58. Os proprietários só poderão contratar
cialmente as tampas dos contatos de porta, fechos ascensoristas devidamente habilitados.
eletromecânicos e caixas de passagem. § 1.º O número de ascensorista deverá ser
Art. 53. A Conservadora deverá instruir os compatível com o número de Aparelhos de Trans-
porteiros ou zeladores dos prédios quanto as pre- porte existentes na edificação e com o horário de
cauções e providências básicas a serem tomadas funcionamento do prédio.
em caso de defeito ou paralisação do Aparelho de § 2.º Os proprietários serão responsáveis pela
Transporte. manutenção na portaria, ou no "hall" de entrada
§ 1.º O proprietário ou quem o represente do prédio, de quadro com cópia das carteiras dos
deverá desligar o Aparelho de Transporte que a- ascensoristas.
presentar defeito, aguardando o comparecimento Art. 59. VETADO.
do mecânico da Conservadora. Art. 60. VETADO.
§ 2.º Somente os mecânicos da Instaladora § 1.º - VETADO.
ou Conservadora ou o Corpo de Bombeiros pode- § 2.º - VETADO.
rão remover pessoas presas no interior do Apare- I – VETADO;
lho de Transporte. II – VETADO;
Art. 54. A Conservadora deverá fornecer aos III – VETADO;
proprietários, quando for contratada, instruções IV – VETADO;
escritas sobre o uso do Aparelho de Transporte, Art. 61. VETADO.
previamente aprovadas pelo órgão municipal com-
petente, sobre o comportamento a ser adotado nos CAPÍTULO VI
casos de interrupções do funcionamento ou defeito
e sobre as precauções de segurança. Da Conservação
Art. 55. No interior da cabine dos elevadores
que ainda adotam portas pantográficas, deverá ser Seção I
afixado um cartaz de plástico resistente com os
seguintes dizeres: Conservação de Rotina

"PORTA PANTOGRÁFICA" Art. 62. A conservação de rotina deve ser fei-


ta, obrigatoriamente, em intervalos que não pode-
"MANTENHA-SE AFASTADO" rão ultrapassar 30 dias, devendo ser executada de
acordo com um planejamento previamente feito,
Art. 56. No interior da cabine dos elevadores em caráter espontâneo e não em decorrência de
deverão estar afixadas, em local visível, placas atendimento a chamados ou reclamações do pro-
com dimensões de 100mm X 100mm com os dize- prietário.
res: Parágrafo único. A conservação de rotina a
1) PLACA DE CAPACIDADE que se refere o “caput” deste artigo compreende, no
mínimo, o desempenho dos seguintes procedimentos:
"PLACA DE CAPACIDADE I - LUBRIFICAÇÃO - todos os componentes
Lotação - Pessoas ou Kg" devem ser lubrificados, com o emprego de lubrifi-

545
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
cantes adequados, evitando-se o uso de quantida- afete o funcionamento, deve, prontamente, comunicar
des excessivas: o fato à Conservadora e ao proprietário;
A - os cabos de suspensão deverão ser lubrifi- B - o mecânico encarregado da conservação,
cados de acordo com as recomendações do fabri- quando observar situação que possa ameaçar a
cante, evitando-se o excesso que possa prejudicar segurança do usuário do Aparelho de Transporte,
as características de tração; deve, imediatamente, paralisar o elevador e co-
B - as guias deverão ser lubrificadas, evitan- municar o fato à conservadora e ao proprietário;
do-se os excessos. A lubrificação não deverá inter- C - nenhum dispositivo de segurança pode ser
ferir com a capacidade de atuação dos mordentes desligado ou tornado inoperante, exceto para reali-
dos freios de segurança. As substâncias de prote- zação de testes ou inspeções, devendo ser colocado
ção contra oxidação só poderão ser aplicadas com em operação quando os mesmos forem terminados;
a concordância prévia do fabricante. Pelo menos a D - os mecânicos, quando efetuando a con-
cada dois anos, as guias devem ser completamen- servação de rotina, podem, eventualmente, efetu-
te limpas, usando-se, se necessário, solventes ar serviços correspondentes à conservação correti-
adequados para tirar o excesso de lubrificantes, va ou preventiva mencionadas, desde que
sujeiras e materiais estranhos. Excetuam-se casos devidamente capacitados para executar esses serviços.
de Aparelhos de Transporte equipados com siste- Art. 63. A cada execução da conservação de ro-
mas que dispensem lubrificação; tina, deverá ser feita, obrigatoriamente, uma inspeção
C - nível de óleo dos amortecedores a óleo sumária do aparelho de segurança e uma verificação
deverão ser mensalmente verificado e recomposto do funcionamento da máquina, do freio, dos fechos
com o tipo de óleo adequado, quando necessário; eletromecânicos e dos contatos de porta, do estado
D - os contatos e relés deverão ser mantidos dos cabos de tração e dos pára-choques.
limpos, evitando-se ferrugem, depósito de poeira Art. 64. Os mecânicos deverão se apresentar
ou sujeira; sempre uniformizados, devendo ostentar na cami-
E - os freios de segurança e respectivos dis- sa, de forma bem visível, o crachá da empresa.
positivos de acionamento deverão ser mantidos Art. 65. A conservadora tem obrigação de
limpos e livres de ferrugem e sujeira. A sua lubrifi- manter um registro de controle das visitas de con-
cação deve ser feita com freqüência especialmente servação de rotina, ou dos reparos corretivos ou
nos locais mais expostos à oxidação, ação da á- preventivos, dos chamados, das vistorias de inspe-
gua, umidade ou vapores corrosivos que possam tores ou supervisores, das visitas do Responsável
impedir o funcionamento dos freios. Técnico, da inspeção anual e das vistorias da fisca-
II - LIMPEZA EM GERAL: lização municipal.
A - a caixa, principalmente junto às portas dos pa- § 1.º o registro de conservação deverá ficar
vimentos, e o poço devem ser mantidos limpos e livres fixado na casa de máquinas com descrição do que
de sujeira, de entulhos, não podendo ser utilizados como foi executado na visita e assinado pelo conserva-
depósito de qualquer material. Qualquer acúmulo de dor e supervisor.
água no poço deve ser eliminado; § 2.º O registro obedecerá ao modelo, com o
B - a casa de máquinas e a casa de polias de- carimbo da conservadora registrada no órgão mu-
vem ser mantidas limpas e livres de óleo ou graxa, nicipal competente.
não sendo permitido seu uso para guarda de qual- § 3.º Sempre que houver atendimento a um
quer tipo de material, exceto os estritamente ne- Aparelho de Transporte a visita será, obrigatoriamente,
cessários para a conservação dos Aparelhos de registrada no impresso apropriado. cuja cópia
Transporte do prédio. Não é permitido também permanecerá sob a guarda e responsabilidade do
que a casa de máquinas sirva de passagem para proprietário, e o registro de controle de visitas na
outro compartimento contíguo; casa de máquinas deverá ser atualizado.
C - a parte superior externa da cabine do Apa- Art. 66. VETADO.
relho de Transporte deve ser mantida limpa, não
sendo permitida sua utilização como depósito de Seção II
qualquer material;
D - todos os dispositivos de comando e con- Conservação Corretiva e Preventiva
trole do Aparelho de Transporte, devem ser man-
tidos limpos e livres de poeira, óleo ou graxa. Art. 67. A conservação corretiva compreende
III - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE FUN- o desempenho das atividades destinadas a corrigir
CIONAMENTO E SEGURANÇA DE UM APARELHO DE defeitos, falhas ou irregularidades, e a preventiva
TRANSPORTE E REALIZAÇÃO DE REGULAGENS E a de evitar a ocorrência dos mesmos, impedindo o
AJUSTAMENTOS: mau funcionamento e a falta de segurança do
A - o mecânico encarregado da conservação, Aparelho de Transporte.
quando observar qualquer situação anormal que

546
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 68. A conservação corretiva e a preventiva inspeção e a conservadora responderá pela veraci-
serão feitas em decorrência de atendimento a dade das informações perante o proprietário, o
chamados, visitas de rotina, vistorias de inspeto- órgão municipal competente e à Justiça Civil e
res ou supervisores, inspeções anuais e da fiscali- Criminal.
zação do Município. Parágrafo único. Quando for expedido o Re-
sultado de Inspeção Anual, indicando que o estado
CAPÍTULO VII do Aparelho de Transporte é perfeitamente satisfa-
tório ou que não possui defeito de segurança, este
Da Inspeção Anual documento será considerado como o Certificado de
Funcionamento, com validade pelo período máxi-
Seção I mo de 13 meses.
Art. 73. O Resultado da Inspeção Anual deve-
Generalidades rá conter o nome e as assinaturas do representan-
te da Conservadora. do engenheiro responsável, e
Art. 69. Anualmente deverá ser feita, em cará- de quem a tiver recebido na terceira via do órgão
ter obrigatório, inspeção rigorosa nos Aparelhos de municipal competente.
Transporte por supervisores ou inspetores técnicos § 1.° Caso a entrega dos dados ao órgão mu-
de grau médio, sob controle dos engenheiros res- nicipal competente seja informatizada, deverá a
ponsáveis ou por estes pessoalmente. empresa declarar que entregou a 2.ª via ao pro-
§ 1.° As inspeções anuais deverão obedecer prietário.
aos métodos das Normas da Associação Brasileira § 2.° No caso de impossibilidade da Conservadora
de Normas Técnicas – ABNT vigentes, ressalvado o obter a assinatura do proprietário, síndico ou por-
item freio de segurança, cujo ensaio deverá ser teiro, por recusa do recebimento, ou mesmo, por
feito anualmente, com carga na cabina, e da MB-188 outro qualquer motivo justificado, o documento deve-
nos casos de elevadores e monta-cargas, escadas rá ser remetido registrado pelo Correio, com Aviso
rolantes e planos inclinados, respectivamente. de Recebimento.
§ 2.° Nos demais casos, enquanto não forem Art. 74. Quando se fizer necessária a execu-
estabelecidos pela Associação Brasileira de Nor- ção de serviços para corrigir deficiências ou defei-
mas Técnicas - ABNT métodos específicos ou tos, a conservadora responsável apresentará, no
mesmo nas omissões dos métodos já existentes, prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data
poderão ser adotados métodos correntes em ou- da inspeção, a proposta de preço ao proprietário.
tros países, seguindo-se o mesmo critério estabe- § 1.° A rejeição da proposta, que contiver i-
lecido no § 1.° do art. 6.° desta Lei. tens de segurança, deverá ser comunicada ao
Art. 70. O espaço de tempo entre duas inspe- órgão municipal competente no prazo máximo de
ções anuais não poderá ser superior a treze me- 60 (sessenta) dias da data da inspeção.
ses, nem inferior a onze meses. § 2.° A comunicação a que se refere o § 1.°
deste artigo, deverá mencionar o prazo necessário
Seção II para a execução dos serviços.
§ 3.° Ultrapassado o prazo de 60 (sessenta)
Resultado das Inspeções Anuais dias, a conservadora responsável deverá comunicar
ao órgão municipal competente os endereços dos
Art. 71. O resultado das Inspeções Anuais Aparelhos de Transporte cujos itens de segurança
deverá ser apresentado de acordo com o modelo encontram-se comprometidos.
próprio aprovado pelo órgão municipal competente. § 4.° Em decorrência da rejeição da proposta
§ 1.° Uma das vias ficará arquivada na sede para a realização de serviço de segurança, o órgão
da Conservadora, outra será entregue ao proprietário, municipal competente expedirá intimação ao pro-
e a terceira via será entregue ao órgão municipal prietário, para realização dos serviços referentes
competente. aos itens de segurança.
§ 2.° O prazo máximo para a entrega do Re- § 5.° A concordância do proprietário, no prazo
sultado da Inspeção Anual ao órgão municipal da intimação, deverá ser prontamente comunicada
competente será de 30 (trinta) dias após a realiza- ao órgão municipal competente;
ção da inspeção. § 6.º Caso a deficiência ou defeito, verificado
§ 3.º A entrega da 3.ª via ao órgão municipal pela Conservadora responsável, possa oferecer risco
competente poderá ser procedida através de dados eminente, caberá à ela paralisar o(s) elevador(es) e
informatizados, compatíveis com o "software" por comunicar ao órgão municipal competente.
ele desenvolvido. Art. 75. As justificativas apresentadas pelos
Art. 72. As indicações no Resultado da Inspe- proprietários, declarando que os serviços relacionados
ção Anual deverão espelhar a realidade no dia da não são necessários, poderão importar, a critério

547
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
do órgão municipal competente em vistoria dos noite, fora do horário normal de trabalho, inclusive
aparelhos de transporte em companhia dos enge- domingos e feriados, pessoal habilitado e suficien-
nheiros responsáveis das Conservadoras. te para tal fim.
Art. 76. Os orçamentos integrantes das pro- § 1.° A média mensal do prazo de atendimen-
postas para a execução dos serviços deverão ser to aos chamados não poderá ser superior a 45
feitos utilizando-se os mesmos números e as (quarenta e cinco) minutos.
mesmas referências dos itens do modelo do Resul- § 2.° A equipe de atendimento a chamados
tado da Inspeção Anual e deverão abranger a cor- deverá possuir estrutura adequada à critério da
reção de todos os defeitos. empresa, e deverá ser quantitativa e qualitativa-
§ 1.º Além do preço global, deverão ser for- mente monitorada através de estatística de aten-
necidos os preços por Aparelho de Transporte e os dimento.
preços unitários e parciais por item ou subitem dos § 3.° A conservadora deverá dispor também
serviços. de veículos apropriados para os atendimentos.
§ 2.° Os serviços deverão ser relacionados de § 4.º O(s) Engenheiro(s) responsável(is) ou
forma clara e específica, não sendo permitidos diretores ou sócios gerentes deverão estar perma-
termos gerais e vazios (códigos internos) que ape- nentemente disponibilizados para emergências e
nas servirão para obscurecer a proposta. sempre que necessário, por parte das equipes de
atendimento, dos proprietários e do órgão municipal
CAPÍTULO VIII competente, a qualquer hora do dia ou da noite.
Art. 79. VETADO.
Dos Serviços Parágrafo único. VETADO.

Seção I CAPÍTULO IX

Serviços de Prontidão Dos Contratos

Art. 77. As conservadoras deverão atender Art. 80. Os contratos de conservação de Apa-
com presteza, durante o horário normal de traba- relhos de Transporte a serem celebrados entre a
lho, em todos os dias da semana, aos chamados conservadora e os proprietários serão classificados
em virtude de funcionamento deficiente ou falta de em dois tipos:
segurança dos Aparelhos de Transporte. I - contrato de conservação;
§ 1.º As equipes de prontidão deverão ser es- II - contrato de manutenção.
truturadas de modo a manter a postos pessoal § 1.° O contrato de conservação cobrirá a
habilitado e suficiente para tal fim. conservação de rotina, de que trata a Seção I do
§ 2.° VETADO. Capítulo VI, os serviços de prontidão e atendimen-
§ 3.° Nas cabinas dos elevadores de passa- to às chamadas de emergência (Seções I e II do
geiros e de carga e em lugar visível nos demais Capítulo VIII) e a inspeção anual obrigatória (Ca-
Aparelhos de Transporte que estiverem sob a res- pítulo VII), todos do Título IV.
ponsabilidade da conservadora, deverá existir § 2.° O contrato de manutenção, além dos
afixada uma placa metálica ou de plástico resis- serviços abrangidos pelo contrato de conservação
tente, com as dimensões de 0,10m x 0,10m com o incluirá serviços que importem em substituição,
nome da empresa responsável e o(s) respectivo(s) reparos, e recondicionamento de componentes.
endereço(s) e telefone(s). § 3.° Deverá ficar claro no contrato de manu-
tenção:
Seção II 1 - a existência de componente ou serviço não
coberto pelo mesmo;
Atendimento a Chamados de Emergência Fora do 2 - a responsabilidade ou não pelo fornecimen-
Horário Normal de Trabalho to de componente que deva ser substituído em
razão do seu desgaste ou por falha de fabricação;
Art. 78. As conservadoras são obrigadas a 3 - a substituição de componentes que se tor-
prestar atendimento aos Aparelhos de Transporte nar obsoleto ou que atinja o término do seu tempo
que estiverem sob sua responsabilidade, atenden- de vida útil.
do com presteza aos chamados nos casos de pes- § 4.° Deverá ficar claro no contrato de manu-
soas presas no interior de Aparelhos de Transpor- tenção a não cobertura da substituição de compo-
te, nos casos de paralisação da totalidade dos nentes danificados em decorrência de mau uso do
aludidos aparelhos existentes no prédio ou em Aparelho de Transporte.
qualquer outro caso de emergência, devendo para § 5.° VETADO.
isso manter permanentemente a postos, dia e

548
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
1 - O escopo dos serviços abrangidos pelo Art. 84. As empresas que simultaneamente
mesmo; forem Instaladora e Conservadora deverão obede-
2 - VETADO; cer integralmente os dispositivos dos Capítulos III
3 - VETADO. e IV deste Título e deverão solicitar sua inscrição
Art. 81. VETADO. para as duas categorias.
Parágrafo único. VETADO. Art. 85. VETADO.
Art. 82. Os contratos de manutenção só po- Art. 86. VETADO.
derão ser feitos por sociedades ou entidades con- Parágrafo único. VETADO.
servadoras que atendam as seguintes condições: Art. 87. VETADO.
I - VETADO; Parágrafo único. VETADO.
II - Declaração expressa, no corpo dos con- Art. 88. VETADO.
tratos, de que os Aparelhos de Transportes esta- Art. 89. Os profissionais responsáveis são
rão nas perfeitas condições de funcionamento e passíveis das mesmas responsabilidades em que
segurança, como descrito no art. 43, por ocasião as empresas incorrerem em virtude de infrações a
do encerramento do prazo contratual; esta Lei.
III - Capacitação técnica: Art. 90. Os profissionais responsáveis pelas
A - listagem do Corpo Técnico responsável pe- empresas fabricantes e/ou instaladoras e/ou con-
la execução dos serviços de conservação acima servadoras deverão ser profissionais com experi-
indicados, mencionando qualificação técnica e ência comprovada em fabricação, instalação e
experiência profissional, renovada anualmente, conservação de Aparelho de Transporte ou na
informando a carga horária dispensada, para cada montagem e conservação de equipamentos indus-
marca de Aparelho de Transporte escolhida; triais mecânicos de acordo com as resoluções do
B - listagem de ferramental de trabalho exis- Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.
tente na empresa destinado à execução dos servi- Art. 91. A inscrição de uma empresa Fabri-
ços de conservação acima indicados, renovada cante e/ou Instaladora e/ou Conservadora não
anualmente, tais como: tyfor, talha, torquímetro, poderá ser feita sem o registro simultâneo do(s)
macaco, prensa, sacapolia, bancada de construção correspondente(s) profissional(is) responsável(is).
e montagem de circuito, lixadeira, furadeiras por- Art. 92. Será considerada inabilitada a em-
táteis; presa Fabricante, Instaladora ou Conservadora
C - listagem do ferramental de controle exis- que deixar de apresentar até 31 de março de cada
tente na empresa, destinado à execução dos servi- exercício os documentos previstos nos itens 1 a 15
ços de conservação acima indicados, renovada do art. 96 desta Lei.
anualmente, tais como: voltímetro, amperímetro, Parágrafo único. As empresas que se en-
ohmímetro, freqüencímetro, osciloscópio, tacômetro, quadrarem na situação disposta no "caput" per-
cronômetro, paquímetro, micrômetro, banca de maneceram inabilitadas até que também saldem
teste de circuito; seus débitos em relação ao pagamento das multas
D - listagem das peças essenciais à execução aplicadas no exercício.
dos serviços de manutenção acima indicados, Art. 93. A baixa de responsabilidade de um
mantidas no almoxarifado, indicando o estoque profissional deverá ser solicitada ao órgão munici-
mínimo de cada uma delas, renovada anualmente, pal competente pela empresa Fabricante, Instala-
para cada marca de Aparelho de Transporte esco- dora ou Conservadora tão logo o profissional se
lhida. desvincule dessa responsabilidade.
IV - VETADO; § 1.º A empresa Fabricante, Instaladora ou
V - VETADO. Conservadora terá que apresentar de imediato,
novo profissional responsável.
TÍTULO V § 2.° A empresa Fabricante, Instaladora ou
Conservadora será considerada inabilitada a exer-
DA INSCRIÇÃO E HABILITAÇÃO cer as suas atividades até que apresente novo
profissional responsável, no caso de possuir um
CAPÍTULO I único responsável.
Art. 94. A falta de solicitação pela empresa
Generalidades Fabricante, Instaladora ou Conservadora da baixa
de responsabilidade de um profissional, importará
Art. 83. As empresas que simultaneamente em autuação da mesma.
forem Fabricante, Instaladora e Conservadora, Art. 95. A baixa de responsabilidade deverá
deverão obedecer integralmente a todos os dispo- ser solicitada ao órgão municipal competente pelo
sitivos desta Lei, devendo solicitar sua inscrição profissional quando a empresa Fabricante, Instaladora
para as três categorias. ou Conservadora deixar de fazê-lo.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 96. A inscrição de uma empresa Fabrican- a) prova através de documentação oficial que po-
te, Instaladora ou Conservadora dependerá ainda da derá ser suplementada por inspeções locais de que já
apresentação dos seguintes documentos: tenha fabricado Aparelho de Transporte ou componente
1 - contrato Social devidamente registrado; em outras Unidades da Federação quando de tratar de
2 - certidão do CREA com validade para o ano empresa instalada em outro Estado;
em exercício, onde conste o registro da empresa e b) prova de que os seus quadros de pessoal
do responsável técnico; atendem aos requisitos exigidos pelo art. 104 des-
3 - comprovante de pagamento ao CREA da ta Lei;
anuidade em exercício, para a empresa e para o c) prova de sua capacidade técnica em obede-
Engenheiro Responsável; cer às normas da Associação Brasileira de Normas
4 – carteira do CREA do(s) Engenheiro(s) res- Técnicas - ABNT e desta Lei e em garantir um pa-
ponsável(is); drão de fabricação, que permita um adequado fun-
5 - Registro de Empregado (ou carteira assinada) cionamento de Aparelho de Transporte ou compo-
do Engenheiro Responsável caso o mesmo não nente em absolutas condições de segurança;
seja sócio da empresa; d) VETADO;
6 - Certidão de quitação de tributos federais e) VETADO;
administrados pela Secretaria da Receita Federal; 1) VETADO.
7 - VETADO; § 2.º O órgão municipal competente poderá ainda:
8 - Certidão negativa de imposto sobre circulação a) VETADO;
de mercadorias; b) VETADO;
9 - Certidões negativas de ISS e IPTU; c) exigir a apresentação de outros elementos.
10 - Certidão negativa de débito (CND) do
INSS; Seção II
11 - Relação das máquinas com a respectiva
comprovação de propriedade; Obrigações
12 - Plantas com arranjo geral da oficina;
13 - VETADO; Art. 99. A fabricante de Aparelho de Trans-
14 - VETADO; porte ou componente deverá manter a sua ativi-
15 - Certidão de entrega da RAIS do exercício dade de fabricação, num nível de qualidade ade-
anterior com cópia das informações prestadas; quado compatível com o correto e seguro
16 - VETADO; funcionamento dos Aparelhos de Transportes sem-
17 - Atestado Bancário de Idoneidade da em- pre obedecendo às determinações desta Lei.
presa e sócios; Art. 100. VETADO.
18 - VETADO; Parágrafo único. VETADO.
19 - VETADO. Art. 101. VETADO.
Parágrafo único. VETADO.
CAPÍTULO II Art. 102. O órgão municipal competente, em qual-
quer ocasião, poderá exigir as demonstrações que julgar
Dos Fabricantes convenientes sobre o funcionamento de quaisquer com-
ponentes, impondo as exigências que couberem para
Seção I garantir a completa segurança e o perfeito funcionamento
dos Aparelhos de Transportes e seus componentes.
Inscrição e Habilitação Art. 103. VETADO.
Art. 104. VETADO.
Art. 97. Somente poderá ser concedido o re-
gistro como fabricante àquela empresa que de- CAPÍTULO III
monstrar possuir capacitação técnica e condições-
operacionais capazes de garantir um alto padrão Das Instaladoras
de qualidade na fabricação dos Aparelhos de
Transportes ou componentes, com vivência de Seção I
fabricação, instalação ou conservação de Apare-
lhos de Transportes. Inscrição e Habilitação
Art. 98. A aferição da capacitação a que se
refere o artigo anterior será feita pelo órgão muni- Art. 105. Somente poderá ser admitido o registro
cipal competente. como instaladora daquela que demonstrar possuir ca-
§ 1.° Caberá à empresa que se candidatar à pacitação técnica, administrativa e condições operacio-
inscrição como fabricante a apresentação dos se- nais capazes de garantir um alto padrão de qualidade
guintes elementos: na instalação dos Aparelhos de Transportes.

550
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 106. A aferição da capacitação a que re- num nível de qualidade adequado compatível com
fere o artigo anterior será feita pelo órgão munici- o correto e seguro funcionamento dos Aparelhos
pal competente. de Transportes, sempre obedecendo às determina-
§ 1.º Cabe à empresa que solicitar a inscrição ções desta Lei.
como instaladora a apresentação dos seguintes Parágrafo único. A instaladora é, responsável
elementos: perante o Município pela qualidade do componente
I - VETADO; que empregar na instalação de um Aparelho de
II - capacitação técnica: Transporte.
a) VETADO; Art. 110. VETADO.
b) VETADO; Art. 111. VETADO.
c) listagem do ferramental de controle exis-
tente na empresa, destinado à execução dos servi- CAPÍTULO IV
ços de instalação acima indicados, renovada anu-
almente (voltímetro, amperímetro, ohmímetro, Das Conservadoras
freqüencímetro, osciloscópio, tacômetro, cronômetro,
paquímetro, micrômetro, bancada de teste de Seção I
circuito, etc.).
d) VETADO: Inscrição e Habilitação
1- VETADO;
2 - VETADO; Art. 112. Somente poderá ser admitida o re-
3 - VETADO; gistro como conservadora aquela que demonstrar
4 - VETADO; possuir capacidade técnica e idoneidade financeira,
5 - VETADO; estrutura técnica e administrativa e condições
6 - VETADO; operacionais capazes de garantir um alto padrão
7 - VETADO; de qualidade na conservação de Aparelho de
e) apresentação anual de cópia de "carta de Transporte.
fiança bancária", "garantia real" ou "seguro de Art. 113. A aferição da capacidade a que se
garantia" contra acidentes relativa aos contratos refere o artigo anterior será feita pelo órgão muni-
indicados ou renovados no período; cipal competente.
f) VETADO. § 1.º Caberá à empresa que se candidatar à
§ 2.° As empresas candidatas poderão apresentar inscrição como conservadora a apresentação dos
outros elementos que julgarem oportunos com a finali- seguintes elementos:
dade de facilitar a avaliação de sua capacitação. a) indicação das marcas, tipos e características
Art. 107. VETADO. dos Aparelhos de Transportes que se dispõe a
Art. 108. A instaladora poderá ter mais de conservar e dos serviços de conservação que este-
um profissional responsável registrado no órgão ja habilitada a executar;
municipal competente. b) listagem do Corpo Técnico responsável pe-
§ 1.° Pela instalação de cada Aparelho de la execução dos serviços de conservação renovada
Transporte apenas um profissional responderá anualmente, informando a carga horária dispensa-
perante o Município. da e demonstrando possuir pessoal experimentado
§ 2.° Quando a responsabilidade de um pro- e capacitado para conservação de Aparelho de
fissional não se estender a todos os Aparelhos de Transporte.
Transportes em instalação no caso de ocorrer a c) listagem do ferramental de trabalho e de
sua baixa, não tendo sido cumprida a sua substitu- controle existente na conservadora, comprovando
ição, conforme estabelecido no § 1.° do art. 93, a possuir condições de obedecer às normas da Asso-
instaladora permanecerá habilitada, mas as insta- ciação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e desta
lações dos Aparelhos de Transportes que estavam Lei e em garantir um padrão de conservação que
sob responsabilidade desse profissional deverão permita um adequado funcionamento de Aparelho de
ser paralisadas sob pena de autuação e embargo Transporte em absolutas condições de segurança;
até, a apresentação de novo profissional respon- d) VETADO:
sável por aquelas instalações. 1 - VETADO;
2 - VETADO;
Seção II 3 - VETADO;
4 – VETADO
Obrigações 5 - VETADO;
6 - VETADO;
Art. 109. A instaladora de Aparelho de Trans- 7 - VETADO.
porte deverá manter a sua atividade de instalação § 2.º Capacitação financeira

551
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 3.º VETADO. 3 - cancelamento definitivo do registro determinado
Art. 114. VETADO. também pelo Secretário Municipal de Obras.
§ 1.º A suspensão poderá ser aplicada simulta-
Seção II neamente à empresa e ao profissional, quando a in-
fração cometida implicar em co-responsabilidade.
Obrigações § 2.º O presente artigo será regulamentado
posteriormente.
Art. 115. A conservadora de Aparelhos de Art. 121. A suspensão do exercício de uma
Transporte deverá manter um nível de qualidade empresa Fabricante, Instaladora ou Conservadora
adequado nas suas atividades de conservação, e dos seus profissionais responsáveis poderá ter
compatíveis com o correto e seguro funcionamento lugar nos seguintes casos:
dos mesmos Aparelhos de Transporte. a) quando, através de fiscalização direta ou
Art. 116. A Conservadora poderá fabricar de- indireta do órgão municipal competente, ficar
terminados componentes desde que autorizada comprovado que a empresa não mantém estrutura
pelo órgão municipal competente que poderá exi- técnico-administrativa que garanta o cumprimento
gir o que couber, a fim de garantir a qualidade dos das disposições desta Lei, ou não apresente condi-
referidos Componentes e observado os dispositivos ções operacionais que permitam ao Município e
do Título II do Capítulo IV. aos proprietários confiar na qualidade dos serviços
Art. 117. A Conservadora deverá manter re- prestados;
gistro de controle das ocorrências diárias de cha- b) por imperícia comprovada na fabricação,
mados, identificando cada Aparelho de Transporte, instalação e conservação de Aparelhos de Trans-
através de mapas ou quadros referentes a perío- porte;
dos de 15 ou 30 dias, considerando o Aparelho de c) VETADO;
Transporte que apresentar um número de chama- d) VETADO;
dos mensal superior a 2 (dois) como crítico, de- e) VETADO;
vendo mesmo sofrer uma criteriosa análise para a f) VETADO.
tomada das devidas providências. Art. 122. Durante o prazo de suspensão a
Art. 118. A Conservadora deverá manter um Fabricante, Instaladora ou Conservadora não po-
controle diário de chamadas e visitas de rotina, derão firmar novos contratos, a critério do órgão
inspeções e serviços executados, identificando o municipal competente.
Aparelho de Transporte o nome do mecânico que Art. 123. VETADO.
prestou assistência, os defeitos encontrados e os Parágrafo único. VETADO.
serviços executados. Art. 124. O cancelamento da inscrição de-
Art. 119. A Conservadora deverá manter um terminado pelo item 1 do art. 120 poderá ocorrer
estoque mínimo de componentes compatíveis com quando:
a. freqüência de substituição que a prática e/ou o a) a empresa já tendo sofrido, anteriormente,
fabricante recomendar e proporcional ao número, suspensão e cometer infração que justifique nova
marca, tipo, e características dos Aparelhos de suspensão;
Transporte sob a responsabilidade da mesma. b) VETADO;
c) VETADO.
CAPÍTULO V
TÍTULO VI
Da Suspensão de Exercício e Cancelamento
de Inscrição do Fabricante Instaladora e DO LICENCIAMENTO
Conservadora.
CAPÍTULO I
Art. 120. As Fabricantes, Instaladoras e Con-
servadoras, assim como os seus profissionais res- Generalidades
ponsáveis, quando cometerem infrações desta Lei,
além das penalidades previstas pela Legislação Art. 125. Depende de licença a execução de
Federal e as multas estabelecidas no Capítulo VII instalações, reinstalações, substituições e alterações
do Título VII desta Lei, ficarão sujeitas a: de determinadas características de Aparelhos de
1 - suspensão aplicada pelo órgão municipal Transportes.
competente de 3 (três) meses a 1 (um) ano; Parágrafo único. O disposto neste artigo a-
2 - suspensão, aplicada pelo Secretário Municipal plica-se inclusive quando o proprietário for órgão
de Obras, por prazo superior de 1 (um) até 5 (cin- federal, estadual ou municipal.
co) anos.

552
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO II § 4.° Todas as vias do projeto e detalhes de-
verão ser assinadas pelo proprietário e pelo profis-
Do Pedido de Licença sional responsável pela Instaladora.
Art. 128. As retificações ou correções nos
Seção I projetos poderão ser feitas por meio de ressalvas
em local adequado a critério do órgão licenciador.
Requerimento Parágrafo único. As ressalvas serão sempre ru-
bricadas e assinadas pelo profissional responsável pelo
Art. 126. O pedido de licença será feito pela projeto apresentado, assim como visados e datados
empresa instaladora do Aparelho de Transporte pela autoridade que tenha permitido a correção.
por requerimento dirigido ao órgão municipal
competente para apreciar o pedido. . Seção III
§ 1.° O requerimento será firmado pelo pro-
prietário e nele deverá ser especificamente discri- Memória Descritiva
minado:
I - Nome, qualificação e endereço do proprietário; Art. 129. A memória descritiva deverá indicar
II - Nome da Instaladora; os detalhes relativos às características físicas do
III - Nome do profissional responsável pela equipamento, as peças utilizadas, referindo-se às
instalação; normas técnicas da Associação Brasileira de Nor-
IV - Endereço da obra; mas Técnicas - ABNT adequadas ao caso.
V - Espécie da obra e natureza do uso da Edi- Parágrafo único. O órgão municipal competente
ficação. poderá estabelecer modelos próprios para as me-
§ 2.° O requerimento deverá ser acompanhado mórias descritivas.
dos seguintes documentos:
I - Projeto esquemático; Seção IV
II - Memória descritiva;
III - Cálculo de tráfego; Cálculo de Tráfego e de Intervalo de Tráfego
IV - Cálculo de intervalo de tráfego, quando
exigível; Art. 130. Deverá ser apresentada uma demons-
V - Cópia da licença de obras de construção, tração de cálculo de tráfego e de intervalo de tráfego
de modificação ou de acréscimo da edificação; atendendo a norma adequada da Associação Brasileira
VI - Cópia da planta baixa dos pavimentos de de Normas Técnicas - ABNT e as normas estabelecidas
acesso, tipo e cobertura e corte; nesta Lei adequado à característica da edificação.
VII - Em qualquer caso, o órgão municipal Parágrafo único. O órgão municipal competente
competente poderá exigir outros documentos ou poderá estabelecer modelos próprios para a de-
elementos esclarecedores relativos ao equipamento monstração do cálculo de tráfego e de intervalos
ou ao local em que o mesmo vai ser instalado. de tráfego.
§ 3.° O órgão municipal competente poderá
estabelecer modelo próprio para requerimento. CAPÍTULO III

Seção II Do Processamento e Expedição de Alvará

Projeto Art. 131. Se do exame do projeto e demais


documentos resultar a verificação de que há erros
Art. 127. O projeto será apresentado com ou insuficiência de elementos, a respectiva exigên-
obediência às normas estabelecidas nesta Lei e às cia será feita por publicação no "Diário Oficial" e
normas da Associação Brasileira de Normas Técni- mesmo por "Boletim" afixado na sede do órgão
cas - A. B. N. T. aplicáveis ao caso. municipal competente.
§ 1.° Serão sempre, no mínimo, 3 (três) jo- Art. 132. As exigências não deverão ser fei-
gos completos dos quais, após visados, uma será tas parceladamente, mas de uma só vez.
entregue ao requerente. Art. 133. Será aplicável o Decreto n.º 2.477, de
§ 2.° As escalas mínimas serão: 25 de janeiro de 1980, republicado no "Diário Oficial"
a) 1:100 para as plantas baixas e cortes; do Município de 13 de maio de 1994, e consolidado
b) 1:20 para detalhes. pelo Decreto n.º 13.150, de 18 de agosto de 1994,
§ 3.º O projeto da instalação ou das altera- que regula o processo administrativo.
ções deverá coincidir com o correspondente proje- Art. 134. Depois do despacho final, será ex-
to arquitetônico visado, em todos os seus elemen- pedida a respectiva guia para recolhimento de
tos comuns. taxas, a qual, quitada, constituirá na licença.

553
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 135. Da licença constarão: CAPÍTULO II
a) número do processo de licenciamento;
b) nome do requerente e sua qualificação; Da Fiscalização da Instalação de Aparelhos
c) endereço da obra; de Transportes
d) característica da obra;
e) nome e endereço comercial do profissional Art. 141. Durante o período da instalação poderão
responsável pela obra; ser feitas inspeções pelo órgão municipal competente.
f) quaisquer outros detalhes considerados ne- Parágrafo único. Estas inspeções serão efe-
cessários. tivadas em datas que poderão ser comunicadas,
Art. 136. A licença para a execução de uma com antecedência, ou não, às instaladoras respon-
instalação só terá validade após pagamento da sáveis e aos proprietários.
taxa prevista no Código Tributário Municipal e Art. 142. Após concluída a instalação, antes de
emolumentos estabelecidos pela RIOLUZ. receber o Certificado de Funcionamento e Garantia,
o órgão municipal competente verificará se o Apare-
CAPÍTULO IV lho de Transporte foi instalado e o inspecionará.

Da Conclusão das Instalações CAPÍTULO III

Art. 137. A instaladora responsável pela exe- Da Fiscalização da Conservação de Aparelhos


cução da instalação, reinstalação, substituição ou de Transporte
de alterações de um Aparelho de Transporte, jun-
Seção I
tará ao processo, Certificado de Funcionamento e
Garantia o qual só terá validade após visado pelo Fiscalização Indireta
órgão municipal competente.
Art. 138. O recebimento do Certificado de Art. 143. A fiscalização indireta da conservação
Funcionamento e Garantia ficará condicionado à dos aparelhos de transporte será feita em caráter
apresentação da conservadora sob os cuidados da efetivo através do controle sobre as fabricantes,
qual ficará o Aparelho de Transporte, ressalvado o instaladoras e conservadoras.
disposto no § 2.° do art. 45 desta Lei. § 1.° Este controle terá em vista:
Art. 139. Nos casos de Aparelhos de Trans- a) averiguar se as exigências e obrigações
porte que obedeçam a normas não previstas pela contidas rios Títulos IV e V estão sendo efetiva-
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, mente cumpridas;
a sua adoção poderá ser feita com a realização de b) analisar os aspectos das ocorrências com
provas de cargas e ensaios de funcionamento dos os aparelhos de transporte para inferir quais as
aparelhos de segurança, preventivos e de emer- condições de conservação dos mesmos.
gência, realizados por institutos tecnológicos ofici- § 2.º O controle poderá se estender:
ais, observados os critérios previstos no § 1.° do a) ao exame dos registros de controle dos
art. 6.° e no art. 39 desta Lei. Aparelhos de Transporte de que tratam os artigos
desta Lei, Títulos IV e V;
TÍTULO VII b) ao exame dos resultados das Inspeções Anuais;
c) à verificação da efetiva atuação do(s) pro-
DA FISCALIZAÇÃO fissional(is) responsável(is);
d) à observação da atuação dos setores técni-
CAPÍTULO I
cos e administrativos;
e) verificação de condições do almoxarifado;
Generalidades
f) à análise do sistema de custos e da apre-
Art. 140. Ao Município assiste o direito de, sentação de orçamentos;
em qualquer tempo, exercer função fiscalizadora g) ao exame de documentação ou dados ne-
no sentido de verificar a obediência aos preceitos cessários à formação de um juízo sobre a qualida-
da presente Lei. de dos serviços de conservação e sobre a idonei-
§ 1.º Os funcionários investidos em função dade técnica e financeira das conservadoras.
fiscalizadora poderão, observadas as formalidades
Seção II
legais, inspecionar Aparelho de Transporte, bens e
documentos de qualquer espécie que se relacio- Fiscalização Direta
nem com a legislação específica.
§ 2.º VETADO. Art. 144. A fiscalização direta será exercida
em caráter supletivo, através de um critério de
exame por amostragem a juízo do órgão municipal
554
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
competente e, ainda, nos seguintes casos, sempre expedido um edital fixando o prazo para seu cum-
que se tornar necessário: primento.
a) em decorrência do exame dos resultados Parágrafo único. Este prazo será fixado pela
das inspeções anuais; autoridade autuante.
b) pela ocorrência de acidentes, de reclama- Art. 156. Serão obrigados ao cumprimento do
ções formalizadas e de comunicação de atendi- que estiver determinado no edital os infratores e
mentos do Corpo de Bombeiros; quaisquer outros interessados que nele sejam
c) quando o resultado da fiscalização indireta expressamente mencionados.
o recomendar. Art. 157. A desobediência ao edital acarretará
a lavratura de autos de infração.
CAPÍTULO IV Parágrafo único. Na primeira autuação por
desrespeito ao edital será anexada uma cópia des-
Do Auto de Infração
te ao auto de infração. Nas autuações que se se-
Art. 145. Em decorrência da transgressão das guirem, basta mencionar, no auto, o número do
normas da presente Lei será lavrado auto de infra- edital.
ção pelo funcionário que houver constatado, inde- Art. 158. Os autos relativos à infrações e dis-
pendentemente de testemunhas. positivos legais desta Lei serão lavrados privati-
Art. 146. O auto de infração não poderá ser vamente pelos engenheiros mecânicos e elétricos.
lavrado em conseqüência de requisição ou despa- Art. 159. As intimações para cumprimento
cho; sua lavratura deverá ser precedida de verifi- das disposições que integram a presente Lei serão
cação pessoal do funcionário do órgão municipal expedidas pelo órgão competente da Prefeitura.
competente, por ela responsável, ou após verifica- Art. 160. O órgão autuante velará pela ob-
ção do não cumprimento de intimação. servância dos prazos marcados nas suas intima-
Art. 147. O funcionário do órgão municipal ções.
competente que lavrar o auto de infração assume Art. 161. As solicitações ao órgão competente
por este inteira responsabilidade, sendo passível da Prefeitura para expedição de intimações ou autos
de punição por falta grave, no caso de omissão, de infração serão feitas por memorando ou ofício.
erro ou excesso. Art. 162. Mediante requerimento apresentado
Art. 148. É assegurado aos infratores o direi- pelo proprietário ou interessado, ao órgão munici-
to de recorrer dos autos de infração, apresentan- pal competente poderá, a seu juízo, conceder
do, em sua defesa, alegação em termos no prazo prorrogação do prazo fixado na intimação, desde
de 30 (trinta) dias após ciência ou publicação em que devidamente justificado.
"Diário Oficial".
Art. 149. Os autos de infração já lavrados só CAPÍTULO V
poderão ser cancelados ou terem suas importân-
cias reduzidas, por decisão do órgão municipal Do Embargo e Interdição
competente.
Art. 150. É assegurado aos infratores o direito Art. 163. Os embargos e as interdições serão
de recorrer dos autos de infração dele apresentando, efetivados pelo órgão municipal competente:
em sua defesa, na forma da legislação em vigor. Parágrafo único. O edital de embargo será
Parágrafo único. Os recursos interpostos efetivado de acordo com o modelo aprovado pelo
não terão efeito suspensivo. órgão municipal competente.
Art. 151. VETADO. Art. 164. O embargo ou a interdição terão lu-
Art. 152. Os autos inutilizados por erro ou gar nos seguintes casos:
omissão nas suas lavraturas, deverão ser enviados a) perigo para a segurança do público ou do
ao órgão de controle (1º, 2º e 3º vias), mencionando pessoal empregado nos serviços de instalação e
no verso a razão de inutilização e número dos conservação;
autos que os substituíram. b) situação que originem diminuição de condi-
Parágrafo único. A anotação a que alude o ções de estabilidade e segurança dos aparelhos de
caput deverá ser feita igualmente nas 4ª vias que transporte;
permanecerão no órgão autuante. c) funcionamento do aparelho de transporte
Art. 153. VETADO. sem os cuidados de conservadora;
Art. 154. A autuação poderá ser feita em d) funcionamento de aparelho de transporte
qualquer época, durante ou depois de consumada sem a prévia apresentação do Certificado de Fun-
a infração. cionamento e Garantia;
Art. 155. Verificado que subsiste, ainda para e) funcionamento de aparelho de transporte
o infrator, uma obrigação a cumprir, poderá ser sem realização de provas ou vistorias prévias
quando estas forem exigíveis;

555
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
f) funcionamento de aparelho de transporte hora marcados devendo estar representados pelo
de forma irregular sem atender às normas da pre- preposto da empresa.
sente Lei, a juízo do órgão municipal competente. § 1.º Os proprietários deverão facilitar a atua-
Art. 165. Na efetivação do embargo, o órgão ção do engenheiro vistoriador em consonância aos
competente deverá especificar todos os elementos §§ 1.° e 2.º do art. 140.
justificativos da medida a ser efetivada e a refe- § 2.° No caso de vistoria em função de recla-
rência à autuação já procedida. mação ou denúncia o interessado deverá acompa-
Art. 166. Nos casos de ameaça à segurança nhar o processo em todas as suas fases de trami-
pública, o embargo poderá ser efetivado indepen- tação no órgão municipal competente.
dentemente de autuação. § 3.º Não sendo conhecido ou encontrado o
Art. 167. Quando se tornar necessário, além proprietário. as intimações serão feitas por meio
do embargo, o desmonte parcial ou total de um de edital publicado no "Diário Oficial" do Município.
aparelho de transporte, será expedi da intimação Art. 172. Não sendo dado cumprimento ao
para tal fim. laudo de vistoria dentro do prazo que tiver sido
Art. 168. O levantamento do embargo só po- marcado, o órgão municipal competente poderá
derá ser autorizado depois de concluído o desmon- autorizar a adoção de procedimento que vise a
te, comprovada a legalização, sanadas as irregula- uma das seguintes medidas:
ridades constantes ou tomadas às providências 1 - embargo ou interdição;
exigidas pelo órgão municipal competente. 2 - desmonte parcial ou total.
Parágrafo único. Durante o embargo só po- Art. 173. No caso do item 2 do artigo anteri-
derão ser feitos serviços com a anuência do órgão or, o processo será encaminhado à Assessoria Jurídi-
municipal competente. ca do órgão municipal competente, para a proposi-
Art. 169. Quando, por falta absoluta de segu- tura da ação judicial cabível.
rança do público, se caracterizar o perigo iminente Art. 174. No caso de ameaça à segurança
de risco de vida ou flagrante circunstância de es- pública, que exija imediato desmonte, a vistoria
tado de necessidade, independente do embargo ou será realizada independentemente de qualquer
da interdição e mesmo antes de ser efetivada formalidade, sendo as conclusões do laudo levadas
qualquer destas medidas, o órgão municipal com- imediatamente ao conhecimento da Secretaria
petente, para impedir de imediato quaisquer con- Municipal de Obras, que autorizará a adoção do
seqüências graves, poderá a seu critério, tomar a procedimento cabível para que o desmonte seja
iniciativa de providências que visem: executado.
a) paralisar efetivamente o funcionamento do Parágrafo único. Neste caso, o desmonte
aparelho de transporte pelo meio mais rápido e poderá ser executado independentemente da pré-
adequado; via propositura de ação judicial.
b) impedir o acesso de pessoas ao aparelho Art. 175. Dentro do prazo fixado na intima-
de transporte, a casa de máquinas e outros locais ção resultante de um laudo de vistoria o interes-
a critério do órgão fiscalizador competente; sado poderá apresentar recurso.
c) embargar e interditar. Parágrafo único. O recurso não suspende a
execução das providências a serem tomadas, de
CAPÍTULO VI acordo com os dispositivos desta Lei, nos casos de
flagrante ameaça à segurança pública.
Da Vistoria Administrativa Art. 176. As vistorias administrativas serão
realizadas por comissão composta de engenheiros
Art. 170. A vistoria administrativa de apare- do órgão municipal competente.
lho de transporte terá lugar sempre que o interes-
se coletivo a justificar, quando houver indícios de CAPÍTULO VII
ameaça à integridade física de pessoas ou bens e
quando não for cumprida no prazo nela fixado, Das Multas
intimação para legalização ou desmonte parcial ou
total de um aparelho de transporte ou a juízo do [Ver o valor da UFIR na página 7 do primeiro vo-
órgão municipal competente, quando julgar neces- lume.]
sário.
Art. 177. Pelas infrações às disposições da
Art. 171. A vistoria, em regra geral, deverá
presente Lei serão aplicadas multas de acordo com
ser realizada na presença do proprietário e das
os parágrafos deste artigo, graduados os valores
instaladoras ou conservadoras responsáveis técnicas
entre os limites indicados em função da gravidade
pelo funcionamento do equipamento, estas inti-
da infração.
madas previamente a comparecerem em dia e
§ 1.° Por executar instalação de aparelho de
transporte sem a devida licença:
556
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- ao proprietário e ao profissional responsável rança com defeito: às instaladoras e conservado-
ou à instaladora - 376,2 UFIR. ras - 501,6 UFIR.
§ 2.° Por executar instalação de Aparelho de § 14. Por não comunicar ao Município ou ao
Transporte em desacordo com o projeto aprovado proprietário a necessidade de execução de servi-
ou a licença: ços visando o perfeito funcionamento, dentro da
- ao proprietário, ao profissional responsável melhor técnica e completa segurança dos Apare-
e/ou à instaladora - 250,8 UFIR. lhos de Transportes sob sua responsabilidade: às
§ 3.° Por fazer funcionar ou permitir o funcio- instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR.
namento, por ação ou omissão, de aparelho de § 15. VETADO.
transporte que não tenha Certificado de Funcio- § 16. VETADO.
namento e Garantia: § 17. Por executar serviços para os quais não
- ao proprietário ou ao profissional responsá- se encontra habilitado: às fabricantes, instaladoras, e
vel e à instaladora, simultaneamente - 250,8 U- conservadoras - 501,6 UFIR.
FIR. § 18. VETADO.
§ 4.° Por assunção fictícia da responsabilidade § 19. Por desrespeito a intimações para o
de instalação ou conservação de aparelho de cumprimento de qualquer providência prevista
transporte ou pelo emprego de mão-de-obra não nesta Lei. Caso perdure por igual prazo o não
registrada: ao proprietário ou ao profissional res- cumprimento da intimação serão aplicadas novas
ponsável e/ou à instaladora ou conservadora - multas em dobro até o efetivo cumprimento da
250,8 UFIR. intimação: ao proprietário ou profissional responsável
§ 5.° Por imperícia, devidamente apurada, na ou às instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR.
execução de qualquer serviço de instalação ou de § 20. Por desrespeitar o embargo ou interdi-
conservação de aparelho de transporte: ção de Aparelho de Transporte: ao responsável
- ao profissional responsável ou à instaladora pelo desrespeito - 250.8 UFIR.
ou conservadora - 376,2 UFIR. § 21. Por não cumprir intimação decorrente
§ 6.° Por executar serviços de instalação ou de laudo de vistoria: ao proprietário ou profissional
de conservação de aparelho de transporte, com o responsável ou às instaladoras ou conservadoras –
emprego de materiais inadequados, não condizen- 250,8 UFIR.
tes com a boa técnica e às prescrições das normas § 22. Por fazer funcionar Aparelho de Trans-
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - porte sem conservadora habilitada: ao proprietário
ABNT e disposições desta Lei: - 250,8 UFIR.
- ao profissional responsável e/ou à instaladora § 23. Por paralisar o funcionamento de Apare-
ou conservadora - 627 UFIR. lho de Transporte, sem a devida justificativa técni-
§ 7.° Por utilizar ou colocar à venda peças i- ca: ao proprietário – 125,4 UFIR.
nadequadas, de má qualidade, não condizentes § 24. Manter aparelhos de transporte sem as-
com a boa técnica ou não aceitas pelo órgão muni- censorista, quando exigível: ao proprietário 125,4
cipal competente aos fabricantes, instaladoras ou UFIR.
conservadoras - 501,6 UFIR. § 25. Por permitir a interferência de pessoas não
§ 8.° VETADO. qualificadas ou empresas não habilitadas no manejo
§ 9.° Por se negar a vender peças à proprie- ou conservação: ao proprietário – 250,8 UFIR.
tários ou conservadoras habilitadas a conservar § 26. Por deixar de comunicar ao órgão muni-
Aparelho de Transporte de acordo com o art. 1.° cipal competente a assunção ou baixa de conser-
desta Lei: aos fabricantes e instaladoras - 376,2 vação: a conservadora – 250,8 UFIR.
UFIR. § 27. VETADO.
§ 10. Por não apresentar os resultados das § 28. Pela má conservação de Aparelho de
inspeções anuais ou dos certificados delas decor- Transporte: conservadoras – 250,8 UFIR.
rentes: às instaladoras ou conservadoras - 250,8 Art. 178. Ao proprietário do Aparelho de
UFIR. Transporte instalado sem licença serão aplicadas
§ 11. Por não apresentar novo profissional multas de até o valor do Aparelho de Transporte,
responsável de acordo com o disposto nesta Lei: caso não seja cumprida a legalização, na seguinte
às fabricantes, instaladoras ou conservadoras - forma:
250,8 UFIR. § 1.° De 30% (trinta por cento) do valor da ins-
§ 12. Por não manter os registros de controle talação do Aparelho de Transporte - até 30 (trinta)
exigidos pelos artigos desta Lei: às fabricantes, dias, após o vencimento do prazo do edital.
instaladoras ou conservadoras - 250,8 UFIR. § 2.° De mais 30% do valor da instalação do
§ 13. Por manter aparelhos em funcionamento, Aparelho de Transporte - entre 30 e 60 dias após
de maneira irregular ou com dispositivos de segu- o vencimento do prazo do edital.

557
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 3.° De mais 40% do valor da instalação do rais, estaduais e entidades particulares, com vistas
Aparelho de Transporte - após 60 dias do venci- à eficaz aplicação desta Lei.
mento do prazo do edita!. Art. 191. O Poder Executivo baixará os atos
§ 4.° Por obstruir o acesso a casa de máqui- necessários com vistas a aplicação desta Lei, po-
na, a cabine e o poço: ao proprietário: 200,64 dendo complementá-la para atender às inovações
UFIR. que venham a ser impostas pela técnica nos seto-
§ 5.° VETADO. res da construção civil e da fabricação, instalação
§ 6.° Pela utilização de casa de máquinas co- e conservação de aparelhos de transporte.
mo depósito ou moradia de empregados ou pela Art. 192. O indexador adotado pela presente Lei
inexistência de fechamento de porta de acesso, é a UFIR, podendo este ser substituído por qualquer
iluminação ou ventilação adequadas: ao proprietá- outro que venha a ser adotado pelo Município.
rio – 200,60 UFIR. Art. 193. Esta Lei entrará em vigor na data
Art. 179. VETADO. de sua publicação, revogadas as disposições em
Art. 180. As multas pela execução de instala- contrário.
ção de aparelho de transporte sem licença terão o
valor aumentado para 5 (cinco) vezes quando por Rio de Janeiro, 07 de janeiro de 1999.
ocasião da lavratura do auto de infração a mesma
já estiver concluída. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
Art. 181. As multas não excluem a possibili-
dade de aplicação da pena de suspensão ou cance- ANEXO I
lamento de acordo com o disposto no Título V des-
ta Lei, seja para o profissional, seja para a APARELHO DE TRANSPORTE - Aparelho de transporte
sociedade ou entidade. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Art. 182. O pagamento da multa não sana a O.M.C. - órgão municipal competente
infração, ficando o infrator na obrigação de aten- Componentes - peças, maquinismos, equipamentos e
der as disposições desta Lei. acessórios
Art. 183. A importância da multa sofrerá um Proprietários - proprietário, síndico, órgão federal,
desconto de 30% (trinta por cento) se for paga até estadual ou municipal ou seus representantes
10 (dez) dias da lavratura do auto de infração. Fabricante - empresa produtora de Aparelho de
Transporte ou componente
TÍTULO VIII Instaladora - empresa executora de serviços de
instalação, substituição e alterações de determinadas
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS características originais de APARELHOS DE TRANSPORTE
Conservadora - empresa executora de serviços de
Art. 184. Os profissionais já registrados no conservação de APARELHOS DE TRANSPORTE
órgão municipal competente como responsáveis R.I.A. - Resultado da Inspeção Anual
por fabricantes, instaladoras e conservadoras na
data da publicação desta Lei não terão seu registro [Publicada no "Diário Oficial" do Município do
alterado conforme art. 96, item 2, da presente Lei. Rio de Janeiro, de 11/1/1999.]
Art. 185. VETADO.
Parágrafo único. VETADO. ____________
Art. 186. VETADO.
Art. 187. VETADO.
Art. 188. A Instaladora será obrigada a manter LEI COMPLEMENTAR N.º 44, DE 7 DE
no local em que executa uma instalação de Aparelho JANEIRO DE 1999.
de Transporte, voltada para o logradouro e em posi-
ção bem visível, uma placa ou tabuleta de material Permite a conclusão de obras paralisadas,
compatível, resistente às intempéries, com dimen- nas condições que menciona.
sões mínimas de 1,00m x 1,00m indicando:
a) o nome e endereço da instaladora; O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
b) o nome do profissional responsável e o Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
número de sua carteira no CREA. eu sanciono a seguinte lei:
Art. 189. Nas omissões desta Lei serão apli- Art. 1.º Fica permitida a conclusão de obras
cáveis as disposições constantes das demais nor- paralisadas de construção de edificações, desde
mas da legislação municipal pertinente. que anteriormente licenciadas, que não mais satis-
Art. 190. O órgão municipal competente de- façam a regulamentação urbanística vigente, a-
terminará as providências que julgar oportunas tendidas as seguintes condições:
para estabelecer entendimentos com órgãos fede-

558
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - as edificações deverão possuir 80% (oiten- § 2.º A responsabilidade de estabilização do
ta por cento) da superestrutura dos pavimentos entorno é do seu proprietário, podendo ser assu-
construída, sendo permitidas apenas as obras in- mida pelo interessado, o qual ficará responsável
dispensáveis à conclusão da edificação tal como pelas obras e sua manutenção.
licenciada; § 3.º Não cabe ao órgão licenciador qualquer
II - as obras deverão apresentar boas condi- responsabilidade pelas condições de estabilidade
ções de estabilidade, verificada e aprovada pelo no terreno e/ou entorno, sendo que ao mesmo
órgão competente; compete vistoriar o local, formular e verificar o
III - será exigida adaptação da edificação no cumprimento de eventuais emergências, observado o
que for possível, às novas regras edilícias vigen- disposto nos arts. 2.° e 3.° da Lei n.° 1.574, de 11
tes. de dezembro de 1967.
Art. 2.° Esta lei complementar entrará em vi- Art. 3.º Este Decreto entrará em vigor na da-
gor na data de sua publicação, revogadas as dis- ta de sua publicação, revogadas as disposições em
posições em contrário. contrário.
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1999 - 435.º
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE de Fundação da Cidade

[Publicada no “Diário Oficial” do Município do LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE


Rio de Janeiro, de 10/1/2000.]
[Publicado no "Diário Oficial" do Município do
__________ Rio de Janeiro, de 2/2/1999.]

__________
DECRETO "N" N.º 17.315, DE 29 DE JANEIRO
DE 1999.
DECRETO "N" N.° 17.351, DE 01 DE MARÇO DE 1999.
Regulamenta o art. 27 da Lei n° 1.574, de 11
de dezembro de 1967, relativamente às obras Altera a legislação relativa a licenciamento
de drenagem e de estabilização. de postos de gasolina.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso


O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, tendo em vista o que
de suas atribuições legais, decreta:
consta do processo administrativo n.°
Art. 1.º Os proprietários dos terrenos fi-
03/003.904/98,
cam obrigados a garantir as condições de esta-
considerando a existência da Resolução n.° 38
bilidade dos mesmos por meio de obras ou me-
do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que
didas preventivas contra erosão do solo,
dispõe, entre outros, sobre a identificação das
desmoronamento e, também, carregamento de
entradas e saídas dos postos de gasolina,
terra, detritos e lixo para as valas, sarjetas,
considerando o disposto no Código de Obras e
canalizações públicas ou particulares e logra-
Edificações, Decreto "E" n.° 3.800/70 e suas alte-
douros, devendo fazer a manutenção e restau-
rações;
ração periódica de tais obras.
decreta:
Parágrafo único. Os proprietários que causa-
Art. 1.° Para a concessão de licença para
rem instabilidade em imóveis vizinhos, por altera-
construir postos de gasolina, adotar-se-ão os crité-
ções nas condições topográficas de seus terrenos
rios definidos na Resolução n.° 38 do CONTRAN.
ficam responsáveis pelas devidas contenções cor-
Art. 2.° Este Decreto entrará em vigor na da-
retivas.
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
Art. 2.º O licenciamento de obras de drena-
contrário, em especial, o Decreto n.º 12.972, de
gem e estabilização, inclusive com o objetivo de
13 de junho de 1994.
edificação e/ou parcelamento, obedecerá ao dis-
posto no Decreto n.º 9.767, de 08 de novembro
Rio de Janeiro, 01 de março de 1999 - 435.º
de 1990.
de Fundação da Cidade
§ 1.º As obras deverão garantir a estabiliza-
ção integral do terreno, objeto do pedido, pelo
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
proprietário ou empreendedor, como também do
seu entorno, mesmo fora dos limites, em caso de [Publicado no "Diário Oficial" do Município do
necessidade, com o objetivo de eliminar riscos e Rio de Janeiro, de 2/3/1999.]
propiciar a segurança da edificação objeto da li-
cença.

559
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 2.749, DE 23 DE MARÇO DE 1999. define a Prainha como patrimônio paisagístico
sujeito a proteção ambiental;
Coíbe o gotejamento irregular proveniente de considerando a Lei Municipal n.º 1.534/90,
aparelhos de ar-condicionado. bem como o Decreto Municipal n.º 11.849/92, que
criou e regulamentou a Área de Proteção Ambien-
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: tal da Prainha;
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e considerando que o crescimento urbano de-
eu sanciono a seguinte lei: sordenado vem comprometendo a integridade das
Art. 1.° Os aparelhos de ar-condicionado pro- áreas públicas e dos ecossistemas representativos
jetados para o exterior das edificações deverão da Cidade, provocando prejuízos à qualidade de
dispor de acessório, em forma de calha coletora, vida e ao meio ambiente;
para captar a água produzida e impedir o goteja- considerando que na área se encontram espé-
mento na via pública. cies de fauna e flora nativas e características da
Art. 2.° O descumprimento do disposto no ar- Mata Atlântica;
tigo 1.° sujeitará o infrator a multa no valor de considerando o processo n.º 01/007.769/93,
cento e vinte e cinco inteiros e quatro décimos de de permuta de áreas, que propiciou a transforma-
Unidades Fiscais de Referência (UFIR). ção da Prainha em área de domínio público,
Parágrafo único. Se a irregularidade não for decreta:
sanada no prazo de 30 (trinta) dias após a primei- Art. 1.º Fica criado o Parque Municipal Ecoló-
ra multa, o infrator estará sujeito a multas diárias gico da Prainha, com uma área de 126,30 ha, si-
no valor de duzentos e cinqüenta inteiros e oito tuado à Avenida Estado da Guanabara s/n.", Bair-
décimos de Unidades Fiscais de Referência (UFIR). ro de Grumari, XXIV R.A. - Área de Planejamento -
Art. 3.º Para os efeitos desta lei, são conside- 4, assim delimitado:
rados infratores o proprietário, o titular do domínio Inicia-se no Ponto 1 de coordenadas
útil ou o possuidor do imóvel, conforme o caso. x=7.450.380m e y=652.160m; prosseguindo no
Parágrafo único. O condomínio responderá sentido Nordeste, em linha reta, até atingir o Pon-
solidariamente sempre que for constatada a irre- to 2 de coordenadas x=7.450.950m e
gularidade em edificações residenciais multifamili- y=652.280m; a partir daí prosseguindo sempre
ares, comerciais e mistas. pela linha de cumeada dos morros, atingindo o
Art. 4.º Compete à Coordenação de Licencia- Ponto 3 de coordenadas x=7.451.120m e
mento e Fiscalização da Secretaria Municipal de y=652.410m; deste segue ao Ponto 4 de coorde-
Fazenda a fiscalização do cumprimento desta lei. nadas x=7.45 1.320m e y=652.460m; prosse-
Art. 5.º Esta lei entrará em vigor na data de guindo até atingir o Ponto 5 de coordenadas
sua publicação, revogadas as disposições em con- x=7.451.610m e y=652.550m; indo para a dire-
trário. ção Noroeste até o Ponto 6 de coordenadas
x=7.451.840m e y=652.500m; a partir daí segue
[Publicada no "Diário Oficial" do Município do para o Nordeste até o Ponto 7 de coordenadas
Rio de Janeiro, de 25/3/1999.] x=7.451.940m e y=652.650m; deste prosseguindo
para o Leste até o Ponto 8 de coordenadas
____________ x=7.452.010m e y=652.960m; deste prossegue
até o Ponto 9 de coordenadas x=7.452.020m e
y=653.280m; a partir daí desce na direção Sudes-
DECRETO "N" N.º 17.426, DE 25 DE MARÇO DE 1999. te até atingir o Ponto 10 de coordenadas
x=7.45.1.900m e y=653.510m; prosseguindo até
Cria e delimita o Parque Nacional Ecológico o Ponto 11 de coordenadas x=7.451.510m e
da Prainha e dá outras providências. y=653.560m; deste segue até o Ponto 12 de co-
ordenadas x=7.451.300m e y=653.740m; à partir
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso daí prossegue para Oeste, pela linha da preamar,
de suas atribuições legais, tendo em vista o que até reencontrar o Ponto 1, início desta deliminta-
consta do processo administrativo n.º 14/002.562/96; ção. (As coordenadas U.T.M. referem-se à base
considerando o objetivo da Lei Orgânica do cartogrática IPLAN n.º 308-0 na escala 1:10.000
Município do Rio de Janeiro de compatibilizar o de 1990).
desenvolvimento com a proteção do meio ambien- Parágrafo único. O limite acima descrito es-
te e de fomentar o lazer, reservando espaços ver- tá representado em base cartogrática no anexo a
des ou livres para recreação; este Decreto.
considerando o Plano Diretor Decenal da Ci- Art. 2.º São objetivos do Parque Municipal
dade do Rio de Janeiro, art. 70, inciso IV, que Ecológico da Prainha:

560
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - a recuperação e a preservação dos remanescentes V - Zona de Uso Especial.
dos ecossistemas de restinga e Mata Atlântica; Art. 7.º Para efeito deste Decreto considera-se:
II - a preservação e o asilo de exemplares ra- I - Zona Intangível é aquela destinada a pre-
ros, endêmicos, ameaçados de extinção ou insufi- servação dos recursos naturais, garantindo o pro-
cientemente conhecidos da fauna e flora; cesso evolutivo, além da preservação dos recursos
III - a proteção de sítios de excepcional bele- genéticos, proporcionando facilidades para a pes-
za e valor científico; quisa científica, limitando-a para recreação.
IV - a criação de área de lazer compatível II - Zona de Uso Extensivo é aquela destinada
com os objetivos preconizados na lei de criação da à manutenção do ambiente natural, oferecendo
Área de Proteção Ambiental da Prainha; possibilidade de acesso público para fins educati-
V - a ampliação do patrimônio ambiental pú- vos e recreativos. Esta zona compreenderá basi-
blico do Município. camente as trilhas ecológicas, trilhas de acesso às
Art. 3.º As construções, demolições, usos e demais zonas e aos equipamentos do parque.
atividades na área do parque, bem como o manejo III - Zona de Uso Intensivo é aquela destinada a
de espécies vegetais ou animais, para manutenção promoção da educação ambiental e recreação ao ar
do equilíbrio do ecossistema, serão previamente livre em caráter intensivo e harmonioso com o meio,
submetidos à análise da Secretaria Municipal de além de localizar a infra-estrutura necessária aos servi-
Meio Ambiente para aprovação. ços de administração, fiscalização e manutenção.
Art. 4.º Na área do Parque fica proibida qual- IV - Zona de Recuperação Ambiental é aquela
quer atividade modificadora, degradadora e de destinada a deter a degradação dos recursos natu-
impacto ambiental, tais como: rais da área e promover a recuperação do ambien-
I – retirada, corte ou extração da cobertura te local. Trata-se de uma zona temporária que,
vegetal; depois de recuperada, se tornará Zona de Uso
II - introdução de espécie exóticas aos ecos- Extensivo.
sistemas protegidos; Parágrafo único. As zonas mencionadas no
III - caça, perseguição, apanha ou captura de “caput” deste artigo estão descritas e representados
animais, bem como a retirada de ovos ou a des- com base cartográfica no anexo a este Decreto.
truição de ninhos e criadouros; Art. 8.º Na Zona de Uso Intensivo existem
IV - extração de recursos hídricos ou mine- dois setores especiais que se destinam a preserva-
rais; ção de áreas brejosas. Por sua fragilidade terão as
V - alteração do perfil natural do terreno; mesmas restrições definidas para Zona Intangível.
VI - atividades capazes de provocar erosão; Parágrafo único. As obras realizadas para
VII - construção ou ampliação de redes de implantação do Parque Municipal Ecológico da
transmissão de energia elétrica e/ou iluminação Prainha não poderão interferir na drenagem natu-
elétrica, redes coletoras de esgotos sanitários e de ral que alimenta os referidos brejos.
abastecimento d’água, sem a devida autorização Art. 9.º As infrações ao presente Decreto e às
da Secretaria Municipal de Meio Ambiente; demais normas de proteção ambiental sujeitarão os
VIII - eventos comemorativos com utilização infratores, sem prejuízo da obrigação de recuperação
de fogos de artifício, fixação de aparato ou estru- e indenização de dano, às sanções legais cabíveis.
tura que possam provocar danos a fauna e flora; Art. 10. Este Decreto entrará em vigor na da-
IX - abertura de vias, clareiras e trilhas, exce- ta de sua publicação, revogadas as disposições em
to as indispensáveis, necessárias à implantação do contrário.
Parque.
Art. 5.º A Secretaria Municipal de Meio Ambi- Rio de Janeiro, 25 de março de 1999 - 435.º
ente baixará o regulamento do Parque, que conte- de Fundação da Cidade.
rá o Projeto de Implantação do Parque, além de
um programa de recuperação das condições ambi- LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
entais e das características paisagísticas.
Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Meio ANEXO I
Ambiente será responsável pela tutela do Parque.
Art. 6.º Para fins de adoção das medidas neces- Descrição dos limites das zonas previstas no
sárias a disciplinar o uso e a ocupação, fica o Parque art. 6.º deste Decreto
Municipal Ecológico da Prainha dividido nas seguintes
zonas, cujos limites estão descritos no Anexo I: I - Zona Intangível
I - Zona Intangível: A linha imaginária inicia-se no Ponto A de co-
II - Zona de Uso Extensivo; ordenadas 7.451.500 N e 653.570 E; seguindo na
III - Zona de Uso Intensivo; direção Sudeste para o Ponto B de coordenadas
IV - Zona de Recuperação Ambiental; 7.451.630 N e 653.460 E; a partir daí segue na

561
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
direção Leste pela cota altimétrica de 100m, até talvegue na direção Leste até atingir o Ponto H de
atingir o Ponto C de coordenadas 7.450.590 N e coordenadas 7.450.920 N e 658.875 E; prosse-
652.200 E; deste prossegue pelos pontos limítro- guindo pela cota altimétrica de 20m, na direção
fes 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, indo de Oeste Nordeste, até alcançar o Ponto G de coordenadas
para Leste reencontrar o Ponto A. 7.451.175 N e 652.875 E; descendo na direção
Sudeste, até atingir o Ponto F de coordenadas
II - Zona de Uso Extensivo 7.451.165 N e 652.103 E; continuando pela mar-
A linha imaginária inicia-se no Ponto G de co- gem da Avenida Estado da Guanabara na direção
ordenadas 7.451.175 N e 652.101 E; descendo na Sudoeste, até atingir o Ponto E de coordenadas
direção Sudoeste pela cota altimétrica de 20m, até 7.450.920 N e 652.900 E; cruzando a estrada
encontrar o Ponto H de coordenadas 7.451.630 N atinge o Ponto D de coordenadas 7.450.920 N e
e 652.875 E; seguindo para Oeste pelo talvegue, 652.915 E: a partir daí prossegue pela linha da prea-
até atingir o Ponto I de coordenadas 7.450.900 N mar, na direção Oeste até reencontrar o Ponto 1.
e 652.740 E; seguindo para Leste pela cota alti-
métrica de 100m até encontrar o Ponto B de coor- [Publicado no "Diário Oficial" do Município do
denadas 7.451.630 N e 653.460 E; seguindo para Rio de Janeiro, de 26/3/1999, retificado em
Nordeste pela cota altimétrica de 15m, até reen- 29/3/1999]
contrar o Ponto G.
__________
III - Zona de Uso Intensivo
A linha imaginária inicia-se no Ponto D de co-
ordenadas 7.450.920 N e 652.915 E; seguindo LEI N.º 2.768, DE 19 DE ABRIL DE 1999.
para Oeste cruzando a Avenida Estado da Guana-
bara, até atingir o Ponto E de coordenadas Dispõe sobre a concessão de alvará de
7.450.920 N e 652.900 E; prosseguindo para Nor- autorização especial em lotes compostos de
deste pela margem desta avenida, até encontrar o uma única unidade, sem condições de
Ponto F de coordenadas 7.451.165 N e 652.103 E; comprovação de titularidade ou "habite-se",
subindo na direção Noroeste até atingir a cota em decorrência de loteamento irregular,
altimétrica de 15m, seguindo por esta, na direção e dá outras providências.
Oeste, até atingir o Ponto J de coordenadas
7.451.310 N e 652.875 E; descendo na direção O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
Sudoeste, até atingir o Ponto L de coordenadas Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
7.451.290 N e 653.380 E; a partir daí segue pela eu sanciono a seguinte lei:
linha da preamar, na direção Oeste, até reencon- Art. 1.° Fica autorizada a concessão de Alvará
trar o Ponto D. de Autorização Especial para as atividades econô-
Nesta Zona está prevista a proteção especial micas relacionadas aos anexos I e II desta lei que
aos brejos e áreas alagadiças, assim como à res- venham a se instalar em uma única unidade de
tinga arenosa. Tais áreas deverão ser tratadas um lote, sem condições de comprovação de titula-
conforme a Zona Intangível, sendo assinaladas em ridade ou "habite-se" em decorrência de lotea-
mapa de zoneamento, na escala 1:2.000. Também mento irregular.
dever-se-á realizar enriquecimentos florísticos em Parágrafo único. O Alvará de Autorização
alguns pontos especiais, principalmente na restin- Especial de que trata o "caput' deste artigo será
ga arenosa. concedido mediante o pagamento da Taxa de Li-
cença para Estabelecimento, nos termos do Código
IV - Zonas de Recuperação Ambiental Tributário do Município do Rio de Janeiro.
Foram definidas duas áreas a serem recupe- Art. 2.º O licenciamento especial previsto
radas, que depois serão reintegradas a uma das nesta lei somente abrangerá os imóveis situados
outras zonas. nas áreas das XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXII
A primeira situa-se na parte Leste do Parque, e XXVI Regiões Administrativas.
com sua linha imaginária iniciando-se no Ponto A de Art. 3.º O Alvará de Autorização Especial será
coordenadas 7.451.500 N e 653.570 E, prosseguin- concedido a título precário, podendo ser anulado,
do na direção Nordeste até reencontrar o Ponto A. cassado ou alterado "ex officio", por motivo de con-
A segunda área situa-se na parte Sul do Par- veniência e oportunidade e, mediante decisão fun-
que, com sua linha imaginária iniciando-se no damentada, quando o exigir o interesse público.
Ponto C de coordenadas 7.450.590 N e 652.200 E; § 1.º Será assegurado ao contribuinte, nos
a partir daí segue pela cota altimétrica de 100m, termos do que dispõe o artigo 5.°, inciso IV, da
na direção Leste até encontrar o Ponto I de coor- Constituição Federal, o direito ao contraditório e à
denadas 7.450.900 N e 652.740 E; descendo pelo ampla defesa, sempre que ocorrer a propositura

562
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de anulação, cassação ou alteração "ex officio" do Art. 6.º O Alvará de Autorização Especial será
alvará. cassado se:
§ 2.° As atividades a serem desenvolvidas I - for exercida atividade não permitida no lo-
deverão observar as normas de higiene, salubri- cal ou no caso de se dar ao imóvel destinação
dade, proteção ambiental, segurança e outras de diversa daquela para a qual foi concedida a autori-
ordem pública, e não deverão causar nenhum zação;
incômodo à vizinhança. II - forem infringidas quaisquer disposições
Art. 4.º Caberá ao órgão competente da Se- referentes aos controles de poluição, ou se o fun-
cretaria Municipal de Fazenda a concessão do Al- cionamento do estabelecimento vier a causar da-
vará de Autorização Especial a que alude o artigo nos, prejuízos, incômodos ou puser em risco, por
1.° desta lei. qualquer forma, a segurança, a saúde ou a inte-
Parágrafo único. Uma vez concedido o licen- gridade física dos usuários, da vizinhança ou da
ciamento dar-se-á ciência das suas características coletividade;
à Secretaria Municipal de Urbanismo. III - houver cerceamento às diligências ne-
Art. 5.º O pedido de licenciamento será ins- cessárias ao exercício do poder de polícia autori-
truído com os seguintes documentos: zado nos termos do inciso V do art. 5.°;
I - ficha de consulta de aprovação prévia de IV - houver reincidência da infração às postu-
local devidamente aprovada; ras municipais;
II - prova de inscrição nos órgãos do fisco fe- V - houver a prática reiterada de abusos con-
deral, estadual e municipal, conforme o caso; tra os direitos do consumidor ou usuário;
III - contrato social, estatuto ou registro de VI - houver a prática de discriminação, prejuí-
firma individual, devidamente registrado na Junta zo ou privilégio, em razão de nascimento, idade,
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) etnia, cor, sexo, estado civil, orientação sexual,
ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, ou ainda, atividade física, mental ou sensorial, ou qualquer
no órgão de classe disciplinar do respectivo exercí- particularidade ou condição social.
cio da profissão, conforme o caso; Art. 7.º O Alvará de Autorização Especial será
IV - declaração expressa do requerente, auto- anulado se:
rizando a realização, no interior do imóvel, das I - tiver sido concedido sem inobservância ou
diligências fiscais que se fizerem necessárias ao preceitos legais ou regulamentares;
adequado exercício do poder de polícia, especial- II - ficar demonstrada a falsidade ou a inexa-
mente quando a verificação do cumprimento dos tidão de qualquer documento ou declaração acos-
requisitos desta lei e da legislação que lhe for apli- tada ao processo.
cável, bem como dos limites do licenciamento; Art. 8.º Compete ao diretor da Inspetoria Re-
V - todo e qualquer documento que comprove gional de Licenciamento e Fiscalização, ao coorde-
a relação do requerente para com o imóvel no qual nador de Licenciamento e Fiscalização e ao Secre-
pretenda se estabelecer, tais como promessa de tário de Fazenda determinar a interdição do
compra e venda, cessão, promessa de cessão, estabelecimento.
compromissos de compra e venda, recibos de sinal Art. 9.º Compete ao Secretário Municipal de
ou princípio de pagamento e assemelhados, com- Fazenda e ao Prefeito cassar ou anular o alvará,
provantes do cumprimento, ainda que parcial, das bem como determinar a suspensão temporária de
obrigações assumidas, outros meios indicativos de atividades de estabelecimentos, na forma desta
prova de que a posse do imóvel não é injusta ou lei.
de má-fé, nos termos dos artigos 489 e 490 do § 1.º O Alvará de Autorização Especial poderá
Código Civil; ser cassado ou alterado "ex officio", mediante
VI - declaração expressa do requerente de decisão fundamentada, quando o exigir o interesse
que se trata de terreno ou edificação única no lote público.
sem condições de comprovação de sua titularidade § 2.º A suspensão temporária das atividades
ou do "habite-se", e, neste último caso, que o do estabelecimento ocorrerá quando ficarem cons-
imóvel comporta, inclusive com segurança, o de- tatados danos ao meio ambiente ou quando ocor-
sempenho da respectiva atividade, sendo de inte- rerem as hipóteses previstas nos incisos II, V, VI
gral responsabilidade do requerente qualquer pro- do artigo 6.° desta lei.
blema decorrente da inadequação; § 3.º Será assegurado ao contribuinte, nos
VII - despacho de "NADA A OPOR" ou autori- termos do que dispõe a Constituição, art. 5.°,
zação do comando quando se tratar de área mili- inciso LV, o direito ao contraditório e à ampla de-
tar; fesa, sempre que ocorrer a propositura de anula-
VIII - protocolo da Secretaria Municipal ou ção, cassação, suspensão temporária ou alteração
Estadual de Saúde, quando for o caso; "ex officio" do alvará.
IX - protocolo do Corpo de Bombeiros.

563
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 10. Qualquer pessoa, entidade ou órgão - reparação de instrumentos musicais;
público poderá solicitar à Secretaria Municipal de - reparação de aparelhos de medida e precisão;
Fazenda, a cassação do alvará ou a suspensão - reparação de brinquedos;
temporária das atividades do estabelecimento, em - reparação de antiguidades;
caso de configuração do disposto, respectivamente, - reparação de objetos de arte;
nos incisos II, V, VI do art. 6.° desta lei. - reparação de artigos esportivos;
Art. 11. O Alvará de Autorização Especial de que - reparação de artefatos de borracha, couro,
trata o art. 1.º perderá a validade a partir da data em peles e artigos de viagem;
que o Poder Executivo, através de seu órgão com- - serviço, montagem e confecção artesanal
petente, declarar o loteamento não-regularizável. em metal, madeira, tecidos, couro e bijuterias;
Parágrafo único. Ocorrendo a regularização - couro e bijuterias;
dos loteamentos, os detentores de Alvará de Auto- - fotógrafo, retratista;
rização Especial serão notificados a promover a - salão de barbeiro;
alteração de seu alvará, para fins de obtenção do - salão de cabeleireiro;
Alvará de Licença para Estabelecimento, mediante - estética pessoal;
sua regularização junto às Secretarias Municipais - loterias;
de Urbanismo e Saúde, conforme o caso. - galeria de arte;
Art. 12. As sanções aplicáveis às infrações - representação comercial (escritório);
decorrentes do não-cumprimento de obrigações - locação de vídeos;
tributárias previstas nesta lei são as definidas e - assessoria técnica em construção (escritório);
graduadas no Código Tributário do Município do - serviços de decoração (escritório);
Rio de Janeiro. - "bureau" de serviços de processamento de
Art. 13. O funcionamento sem alvará será dados;
apenado com: - serviços técnico-profissionais (escritório);
I - multa de 250,80 UFIR por dia; - estúdios de pintura, desenho, escultura e
II - interdição do estabelecimento. decoração;
Art. 14. O funcionamento em desacordo com - publicidade, divulgação e promoção (escritório);
as atividades licenciadas no Alvará será apenado - programação visual e artes gráficas (sem
com: gráfica);
I - multa de 125,40 UFIR por dia; - estúdios e laboratórios fotográficos;
II - interdição da atividade suplementar. - reprografia e microfilmagem;
Art. 15. Esta lei entrará em vigor na data de - consultório médico;
sua publicação, revogadas as disposições em con- - fisioterapia e massagem;
trário, em especial o Decreto n.º 13.179, de 29 de - consultório odontológico;
agosto de 1994. - prótese médica;
- laboratório ótico;
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE - agência de correio postal, telegráfica;
- ensino não-seriado;
ANEXO I - estofador;
- recreação infantil.
I - Atividades industriais e de prestação
de serviços permitidas: ANEXO II
- reparação e instalação de fechaduras e ca-
deados; II - Atividades de comércio varejistas
- reparação, manutenção e instalação de má- permitidas:
quinas e aparelhos de uso domésticos (sem pintura); - confeitos, chocolates e balas;
- reparação, manutenção e instalação em má- - doces e salgados para consumo externo;
quinas e aparelhos de escritório; - refeições para consumo externo;
- reparação de bicicletas e triciclos (sem pintura); - perfumaria;
- reparação, manutenção e instalação de arte- - tecidos e artigos de tecido;
fatos e objetos de madeira; - sapataria;
- reparação, manutenção e instalação de teci- - complementos e acessórios do vestuário;
dos e artefatos de tecido; - armarinho;
- costura, cerzimento e similares; - aparelhos e utilidades domésticas, louças e
- reparação de calçados; cristais;
- reparação de jóias, relógios e bijuterias; - objetos de arte e antiquário;
- reparação e manutenção de aparelhos foto- - belchior de móveis e objetos usados;
gráficos, cinematográficos e de ótica;

564
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
- aparelhos e instrumentos eletrônicos e de Art. 3.º O Poder Executivo concederá os be-
processamento de dados; nefícios, inclusive fiscais, que entender necessários
- papelaria, artigos escolares e de escritório; à efetivação das remoções indispensáveis ao aten-
- livraria; dimento desta lei.
- jornais, revistas e periódicos; Art. 4.º Fica o Poder Executivo autorizado a
- bazar; permutar áreas públicas para a remoção dos de-
- material fotográfico, cinematográfico e audiovisual; pósitos atualmente existentes dentro dos limites
- artigos de ótica; urbanos do Município, obedecidas as disposições
- brinquedos e artigos recreativos; contidas nos arts. 1.° e 2.°
- artigos para esporte, "camping" e pesca; Parágrafo único. O ato do Poder Executivo
- flores, plantas e artigos de jardinagem; que autorizar a permuta deverá declarar como
- filatelia e numismática; áreas de especial interesse urbanístico aquelas
- "souveniers", artigos regionais e cívicos, ar- incorporadas ao patrimônio municipal, ficando as
tesanato; mesmas destinadas a projetos específicos de rees-
- artigos alimentícios; truturação, renovação e revitalização urbana.
- aves abatidas e ovos; Art. 5.º Os depósitos atualmente existentes
- mercearia; serão removidos no prazo de vinte e quatro me-
- quitanda; ses, sob pena de interdição de suas atividades, até
- hortigranjeiros; o atendimento desta lei.
- líquidos e comestíveis; Art. 6.º Esta lei entrará em vigor na data de
- doces, salgadinhos, sucos e refrigerantes; sua publicação, revogadas as disposições em con-
- açougue; trário.
- peixaria;
- padaria; LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
- confeitaria;
- lanchonete; [Publicada no "Diário Oficial" do Município do
- bar; Rio de Janeiro, de 26/4/1999.]
- botequim;
- restaurante; ____________
- cantina;
- sorveteria.
LEI N.º 2.776, DE 19 DE ABRIL DE 1999.
[Publicada no "Diário Oficial" do Município do
Rio de Janeiro, de 22/4/1999; republicada no de Autoriza o Poder Executivo a criar mecanismos
18/6/1999.] que estabeleçam a cobrança pecuniária pela
utilização do subsolo, pelos serviços que
____________ menciona, e dá outras providências.

O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:


LEI N.º 2.770, DE 19 DE ABRIL DE 1999. Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
eu sanciono a seguinte lei:
Dispõe sobre a proibição de instalação e a Art. 1.º Fica o Poder Executivo autorizado a
remoção de depósitos de gás liquefeito na criar mecanismos que estabeleçam a cobrança
área urbana do Município. pecuniária pela utilização do subsolo das conces-
sionárias públicas e privadas, para colocação de
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: dutos, cabos, manilhas e afins, com a finalidade de
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e fornecer luz, água ou esgoto, imagens, telefonia,
eu sanciono a seguinte lei: dados e outros que utilizarem o subsolo.
Art. 1.º Os depósitos para armazenamento a § 1.° Disporá de 30 (trinta) dias o Poder Exe-
granel e engarrafamento de gás liquefeito de pe- cutivo para requerer administrativamente as taxas
tróleo só poderão ser localizados em zonas de uso devidas ao Tesouro Municipal.
estritamente industrial distanciados dos centros de § 2.° Caso o ressarcimento não seja consu-
bairros. mado em até 6 (seis) meses a contar do aceite
Art. 2.º Na remoção dos depósitos atualmen- definitivo, fica o Poder Executivo Municipal obriga-
te existentes nas demais zonas da cidade e no do a requerer judicialmente, através da Procurado-
licenciamento de novos empreendimentos, deverá ria-Geral do Município, os custos totais ao Tesouro
ser observada a compatibilização da implantação Municipal.
com a proteção do meio ambiente.

565
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 3.° Ficarão impedidos de realizar novas o- Art. 3.º Para os efeitos desta Lei, os estabele-
bras ou serviços de engenharia, as concessionárias cimentos referidos no art. 2.º classificam-se em fun-
públicas ou privadas consideradas inadimplentes, ção de sua localização geográfica, observado o dispos-
em obediência ao § 2.° deste artigo, até a quita- to na Tabela 1 da norma NBR 13786/97, da ABNT,
ção total do débito. que constitui o Anexo I desta Lei.
Art. 2.º A taxa será cobrada pelo município, Art. 4.º Os tipos de tanques e tubulações do
por km linear instalado, do princípio ao fim do SASC deverão atender à NBR 13786/97, Anexo I,
logradouro. observadas as exigências estabelecidas para cada
§ 1.° Poderão ser feitas compensações de uma das classes, e a distribuição dos equipamen-
gastos com iluminação pública, água consumida, tos deverá ser feita conforme a Tabela 2 da mes-
etc. ma norma, que constitui o Anexo II desta Lei.
§ 2.° Será de responsabilidade da concessionária Parágrafo único. Toda alteração que sofrer a
a reurbanização total do logradouro atingido direta norma NBR 13786/97, da ABNT, os anexos desta
ou indiretamente pelas obras executadas. Lei serão a ela adequados.
Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de Art. 5.º As novas instalações do SASC e as
sua publicação, revogadas as disposições em con- existentes que vierem a ser substituídas ou ampli-
trário. adas deverão atender às disposições das normas
de construção e instalação da ABNT e possuir sis-
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE tema de detecção de vazamento e proteção contra
transbordamento, bem como contra corrosão,
[Publicada no "Diário Oficial" do Município do quando se tratar de estrutura metálica.
Rio de Janeiro, de 26/4/1999.] § 1.º Fica vedada a recuperação ou reutiliza-
ção em SASC dos tanques subterrâneos que vie-
____________ rem a ser substituídos, em razão de terem apre-
sentado vazamento.
§ 2.º Os tanques sem condições de uso deve-
LEI N.° 2.833, DE 30 DE JUNHO DE 1999. rão ser desativados e ter destinação final adequa-
da, de maneira a não causarem danos ao meio
Estabelece normas para o Sistema de ambiente.
Armazenamento Subterrâneo de Líquidos Art. 6.º Os pisos das áreas de abastecimento,
Combustíveis de Uso Automotivo (SASC), de descarga e de lavagem e troca de óleo deverão
torna obrigatória a apresentação de laudo ter revestimento executado em material que não
técnico conclusivo sobre a estanqueidade permita infiltração e ter sistema de drenagem
do referido sistema e dá outras independente do da drenagem pluvial, ou de á-
providências. guas servidas para escoamento das águas, através
de caixa separadora de água e óleo.
Autor: Vereador Eliomar Coelho Art. 7.º Os boxes de lavagem de veículos de-
verão possuir sistema para retenção de resíduos
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: sólidos interligados à entrada da caixa separadora
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e de água e óleo, e atender as exigências da Lei n.°
eu sanciono a seguinte Lei: 2.482, de 4 de outubro de 1996.
Art. 1.º O Sistema de Armazenamento Subter- § 1.º O lançamento de efluentes deverá aten-
râneo de Líquidos Combustíveis de Uso Automotivo der aos padrões estabelecidos na legislação ambi-
(SASC), no Município do Rio de Janeiro, será regido ental vigente, especialmente o disposto no diplo-
por esta Lei e pelas normas da Associação Brasileira ma legal supracitado.
de Normas Técnicas - ABNT nela contidas. § 2.º O sistema previsto no “caput” deste ar-
Art. 2.º Estão sujeitos ao disposto nesta Lei tigo deverá sofrer manutenção periódica e desti-
os postos de serviços e abastecimento de veículo, nação adequada dos resíduos dele provenientes.
as empresas de qualquer natureza e os órgãos da Art. 8.º Os estabelecimentos referidos no art.
administração pública, que tenham instalados em 2.º e suas respectivas distribuidoras deverão con-
suas dependências o Sistema de Armazenamento tar com Equipes de Pronto Atendimento a Emer-
Subterrâneo de Líquidos Combustíveis de Uso Au- gência – EPAEs, sediadas no Município do Rio de
tomotivo - SASC, destinado ao comércio varejista Janeiro, treinada e habilitada para atuar em situa-
ou ao consumo próprio. ções de emergência, dentro dos limites de suas
Parágrafo único. São de total responsabili- dependências e fora desses limites sob a coorde-
dade das empresas e órgãos citados no “caput” nação dos órgãos do Poder Público competente.
deste artigo as despesas decorrentes da aplicação § 1.º Para os efeitos desta Lei, caracteriza-se
do contido nesta Lei. situação de emergência a existência de combustí-

566
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
vel em estado líquido, ou gasoso em concentração intersticial e controle contínuo de estoque com
acima do Limite Inferior de Explosividade - LIE, módulo de teste, o laudo técnico de estanquei-
fora do sistema de armazenamento, proveniente dade poderá ser substituído por relatório de
de vazamento ou transbordamento. controle de estoque, executado de acordo com a
§ 2.º Fica facultado aos estabelecimentos e ABNT.
distribuidoras manterem as EPAEs sob sua coor- Art. 11. O prazo de validade do Certificado de Es-
denação e organização, ou contratarem serviços tanqueidade e Atendimento às Condições Mínimas de
de terceiros, por si ou através das distribuidoras, Segurança de que trata o artigo anterior, será fixado na
hipóteses em que deverá o contrato ser afixado no regulamentação prevista no art. 14 desta Lei.
estabelecimento, em local visível. Art. 12. Em caso de suspeita de vazamento,
§ 3.º A EPAE deverá ser composta por pessoal os órgãos de segurança e fiscalização poderão, a
qualificado e dispor de equipamentos para: qualquer momento, exigir o teste de estanqueida-
I - eliminar de imediato o vazamento ou de, para verificar as reais condições do SASC,
transbordamento; mesmo durante o prazo de validade do Certificado
II - retirar ou coletar o produto que vazou de Estanqueidade e Atendimento às Condições
(em fase livre); Mínimas de Segurança.
III - esvaziar o tanque que apresentou ou Art. 13. O controle de estoque de combustível
que esteja sob suspeita de vazamento; dos SASCs deverá ser feito, individualmente, atra-
IV - eliminar a existência de explosividade em vés de análise estatística mensal das variações de
ambiente fechado. volume, resultante das medições diárias acumula-
Art. 9.º As ocorrências de vazamento ou das num trimestre, de acordo com a norma da
transbordamento de combustível deverão ser ABNT, e permanecer à disposição do órgão compe-
comunicadas imediatamente após a sua consta- tente do Poder Executivo.
tação aos órgãos de fiscalização e segurança Art. 14. Os estabelecimentos referidos no art.
pública e acionada a EPAE para as ações cabí- 2.° deverão atender ao disposto nesta Lei, em
veis. prazos a serem estabelecidos em regulamentação
Art. 10. Fica criado o Certificado de Estan- do Poder Executivo, respeitados os seguintes limi-
queidade e Atendimento às Condições Mínimas de tes máximos de:
Segurança, documento indispensável para o fun- I - quinze anos para postos Classe 0 e 1;
cionamento do SASC, emitido por órgão do Poder II - dez anos para postos Classe 2;
Executivo Municipal, mediante requerimento dos III - oito anos para postos Classe 3.
estabelecimentos referidos no art. 2.° Parágrafo único. Não se aplicam os prazos
§ 1.º O requerimento deverá ser solicitado deste artigo aos estabelecimentos que forem re-
no prazo mínimo de sessenta dias da publicação formados ou ampliados, devendo estes atender
desta Lei e conter o nome do estabelecimento, imediatamente às exigências desta Lei.
os números do Cadastro de Controle Mobiliário e Art. 15. Os estabelecimentos que prestam os
do Contribuinte, o número de tanques, a indica- serviços referidos nos arts. 6.° e 7.°, deverão aten-
ção da companhia distribuidora de combustíveis der ao disposto nesta Lei, no prazo de três anos.
com endereço no Município do Rio de Janeiro e Art. 16. O Poder Executivo regulamentará es-
ser instruído com planta aprovada ou regulari- ta Lei em prazo não superior a noventa dias de
zada dos equipamentos, documentos comproba- sua publicação.
tórios do atendimento ao disposto nesta Lei, Parágrafo único. Na regulamentação de que
recibo do IPTU e Laudo Técnico de Estanqueida- trata este artigo, constarão, necessariamente, os
de. órgãos municipais responsáveis pela fiscalização
§ 2.º O Laudo Técnico de Estanqueidade do cumprimento das normas aqui fixadas, bem
deverá atestar a estanqueidade e as plenas con- como a quantidade de combustível que caracterize
dições de segurança do SASC, das instalações o Limite Inferior de Explosividade - LIE, previsto
utilizadas para lubrificação, bem como de todos no § 1.º do art. 8.º desta Lei.
os equipamentos que possam oferecer risco de Art. 17. Esta Lei entrará em vigor na data de sua
incêndio, sinistro de qualquer natureza ou danos publicação, revogadas as disposições em contrário.
ao meio ambiente, indicando a metodologia ado-
tada. Rio de Janeiro, 30 de junho de 1999.
§ 3.º O Laudo Técnico de Estanqueidade
deverá ser elaborado e firmado por empresa de LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
engenharia especializada, registrada no CREA, e
firmado por engenheiro responsável. [Publicada no "Diário Oficial" do Município do
§ 4.º Para os estabelecimentos que dispo- Rio de Janeiro, de 5/7/1999.]
nham de SASC com sistema de monitoração

567
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO "N" N.º 17. 731, DE 12 DE JULHO Parágrafo único. As zonas mencionadas es-
DE 1999. tão descritas por coordenadas UTM, e delimitadas
em bases cartográficas nos anexos 1 e 2 do decre-
Regulamenta a área de proteção ambiental to. [Os anexos citados neste parágrafo foram pu-
do Morro da Babilônia e São João, criada pelo blicados no "Diário Oficial" do Município do Rio de
Decreto Municipal n.º 14.874, de 5 de Janeiro, de 2/9/1999.]
junho de 1996. Art. 3.º A Zona de Vida Silvestre é aquela
destinada à salvaguarda da biota nativa através da
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso proteção do habitat de espécies residentes, raras,
de suas atribuições legais, tendo em vista o que endêmicas ou ameaçadas de extinção, bem como
consta no inciso IV, do artigo 107 da Lei Orgânica à garantia de perenidade dos recursos hídricos das
do Município, paisagens e belezas cênicas.
considerando o Tombamento do Morro da Ba- A ZVS se divide em:
bilônia pelo Instituto do Patrimônio Histórico e I - Zona de Preservação da Vida Silvestre -
Artístico Nacional, em 1973; ZPVS, tem conotação de reserva ecológica por
considerando que a Resolução CONAMA n.º conter formações florísticas e áreas de florestas de
04, de 18 de setembro de 1985, declarou como preservação permanente definidas pela legislação
reservas ecológicas as florestas e demais formas federal (Lei n.º 4.771/65, Lei n.º 6.938/81, Decre-
de vegetação natural situadas, nos topos de mor- to n.º 89.366/84 e Resolução CONAMA n.º 4/85);
ros e nas encostas com declividade superior a 45° II - Zona de Conservação de Vida Silvestre -
na sua linha de maior declive; ZCVS, se caracteriza por admitir um uso moderado
considerando que a Resolução CONAMA n.º e auto-sustentado da biota, não dispondo de atri-
10, de 14 de dezembro de 1988, define que, para butos ecológicos que justifiquem seu enquadra-
atender seus objetivos as APA's terão sempre um mento como ZPVS, apresentando, no entanto,
zoneamento ecológico-econômico; potencial para recuperação ou regeneração futura,
considerando que a Lei Orgânica do Município, para desenvolvimento de atividades de pesquisa, e
em seu artigo 463, inciso IX, define como instru- ecoturismo, de recreação e a educação ambienta!.
mentos, meios e obrigações do Poder Público e § 1.º A ZPVS compreende 2 setores, um
manutenção e defesa das áreas de preservação compreendendo quase a totalidade das áreas da
permanentes, assim entendidas aquelas que, pelas APA situadas no Morro São João, e outro, parte da
condições fisiológicas, geológicas, hidrológicas, biológicas vertente sul do Morro da Babilônia.
ou climatológicas, formam um ecossistema de § 2.º A ZCVS compreende as áreas situadas
importância no meio ambiental natural; na vertente norte e parte da vertente sul do Morro
considerando que os morros da Babilônia e de da Babilônia.
São João foram definidos pelo Plano Diretor Dece- Art. 4.º A Zona de Ocupação Controlada
nal da Cidade (Lei Complementar n.º 16, de 4 de (ZOC), compreende as áreas que apresentam um
junho de 1992) como Macrozona de Restrição à certo grau de degradação ambiental em função do
Ocupação Urbana, em seu anexo III, e também uso e da forma de ocupação. sendo passíveis de
Patrimônio do Município Sujeito à Proteção Ambi- ocupação e expansão das áreas urbanas já conso-
ental, pelo artigo 66, inciso III; lidadas.
considerando que o Decreto Municipal n.º Parágrafo único. A ZOC se divide em:
14.874, de 5 de junho de 1996, que criou a APA I - ZOC-1, compreendendo uma faixa estreita
necessita de uma regulamentação que defina dire- de terreno limitada pela Rua General Cardoso de
trizes, normas e parâmetros urbanísticos e ambi- Aguiar e Rua General Francisco José Pinto;
entais que possibilitem sua ocupação sem prejuízo II - ZOC-2, compreendendo a área limitada
à recuperação e manutenção da dinâmica dos pela Rua General Cardoso de Aguiar e Rua General
ecossistemas existentes, Francisco José Pinto;
decreta: III - ZOC-3, localiza-se em terrenos lindeiros
Art. 1.º Fica instituída a regulamentação de à Ladeira do Leme parte em Botafogo e parte em
Área de Proteção Ambiental dos Morros da Babilô- Copacabana;
nia e São João. IV - ZOC-4, localiza-se em trecho de terreno
Art. 2.º Para fins de adoção das medidas ne- da Rua Carlos Peixoto, onde apresenta sua curva-
cessárias a disciplinar a ocupação do solo e do tura mais acentuada.
exercício das atividades causadoras de degradação Art. 5.º Não é permitido parcelamento do solo
ambiental, fica a APA dividida nas seguintes zo- na Zona de Vida Silvestre.
nas: Art. 6.º Na área da APA fica proibida qualquer
I - ZONA DE VIDA SILVESTRE – ZVS; atividade degradadora ou potencialmente degra-
II - ZONA DE OCUPAÇÃO CONTROLADA - ZOC. dadora, tais como:

568
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - a extração, corte ou retirada de cobertura Parágrafo único. As trilhas existentes na
vegetal nativas; ZCVS podem ter seu acesso e traçado melhorados
II - as ações que impeçam ou dificultem a re- e a pavimentação não deve impedir a permeabili-
generação natural da vegetação nativa; dade do terreno.
III - a extração de recursos hídricos ou mine- Art. 10. Zona de Ocupação Controlada I terá
rais do solo e subsolo; os seguintes parâmetros de uso e ocupação:
IV - caça ou perseguição de animais, bem I - critérios para parcelamento:
como a retirada de ovos, destruição de seus ni- - lote mínimo: 360 m²;
nhos ou criadouros; - testada mínima: 30 m²;
V - o acendimento de fogo nas Zonas de Vida II - critérios para edificação:
Silvestre; a) gabarito: 2 pavimentos;
VI - os cortes, aterros ou qualquer alteração b) IAT: 0,60;
do perfil natural do aterro; c) taxa de ocupação: 40%;
VII - a implantação, expansão ou alteração d) afastamentos mínimos:
dos traçados do projeto de serviços públicos, tais - frontal: 3,00 m;
como rede de abastecimento de água, de esgoto, - divisas: 2,50 m;
de transmissão de energia elétrica, de telefonia e III - os usos permitidos são:
de distribuição de gás, entre outros, sem autoriza- - residencial uni e bifamiliar.
ção do órgão responsável pela tutela de área; Art. 11. A Zona de Ocupação Controlada 2 te-
VIII - qualquer intervenção, obra ou ativida- rá os seguintes parâmetros:
de de caráter público ou privado, sem autorização I - critério para parcelamento:
do órgão responsável pela tutela de área. - lote mínimo: 600 m²;
Parágrafo único. Nas Zonas de Vida Silves- - testada mínima: 15 m;
tre serão vedadas qualquer ampliação, expansão, II - critérios para edificação:
alteração de traçado ou implantação do projeto de a) altura máxima: 13,00 m;
serviço público sem apresentação de Estudo de gabarito - 4 pavimentos ( 3 tipos + acesso/garagem);
Impacto Ambiental, e seu respectivo relatório ao b) IAT - 1,5 (acesso/garagem não contam pa-
órgão ambiental do município. ra A TE);
Art. 7.º Para efeito deste decreto, são adota- c) taxa de ocupação: 50%;
das as seguintes definições: d) afastamentos mínimos:
I - a Área Total Edificada (ATE) será calculada - frontal: 3,00 m;
através da multiplicação do Índice de Aproveita- - divisas: 3,00 m;
mento do Terreno (IAT) estabelecido para o local, e) número máximo de unidades residenciais:
pela área do terreno, na forma definida no artigo uma unidade para cada 100m² do terreno;
108, § 3.°, letrado do Plano Diretor Decenal; f) estacionamento:
II - os parâmetros de ocupação e edificação - uso residencial: máximo de 2 vagas e míni-
aplicam-se exclusivamente à área do lote situada mo de 1 vaga por unidade residencial;
dentro de cada zona, vedada a soma de áreas do - outros usos: 1 vaga para cada 50m² de área útil;
lote situadas em zonas distintas; III - os usos permitidos são:
III - a altura máxima da edificação inclui to- . residencial uni/bi e multifamiliar;
dos os elementos construtivos. . serviços de hospedagem (com comércio e
Art. 8.º As Zonas de Preservação da Vida Sil- serviços vinculados);
vestre (ZPVS) não poderão sofrer qualquer altera- . restaurante, casa de chá e bar;
ção de uso e ocupação sendo vedado, além das . comercial: galeria de arte, joalheria, artigos
atividades listadas no artigo 6.°: regionais, artesanato;
I - qualquer tipo de construção ou edificação; . instituições de pesquisa ou similares.
II - abertura de vias públicas, clareiras e tri- Art. 12. A Zona de Ocupação Controlada 3
lhas, exceto se necessárias ao serviço de reflores- (ZOC-3) terá os seguintes parâmetros:
tamento. I - critérios para parcelamento:
Art. 9.º Na Zona de Conservação da Vida Sil- - lote mínimo: 600m²;
vestre serão vedadas além das atividades citadas - testada mínima: 15m²;
no artigo 6.°, as construções e edificações, exceto II - critérios para edificação:
as indispensáveis às atividades de caráter científi- a) gabarito = 5 pavimentos (01) garagem,
co, de pesquisa, ecoturismo, educação ambiental e (01) PUC, (02) pavimentos tipo, (01) cobertura
à administração e fiscalização da APA, desde que com 50% da área do pavimento tipo;
devidamente autorizadas pelo órgão municipal de b) IAT: 1,25 (PUC), acesso/garagem não con-
meio ambiente. tam para ATE;
c) taxa de ocupação: 50%;

569
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
d) afastamentos mínimos: Art. 1.º Os parâmetros para edificação no ter-
- frontal: 3,00 m; reno anexo à sede da Fundação Getúlio Vargas,
- divisas: 3,00 m; situado na Praia de Botafogo, n.º 186, com frente
e) número máximo de unidades residenciais: para a Rua Barão de ltambi, IV Região Administra-
- uma unidade para cada 120m² de terreno; tiva – Botafogo, passam a ser os seguintes:
f) estacionamento: I - Gabarito: dezenove pavimentos sobre pa-
- uso residencial: máximo de 2 vagas e míni- vimento de uso comum, pavimento térreo e dois
mo de 1 vaga por unidade residencial; subsolos destinados a estacionamento de veículos,
- outros usos: 1 vaga para cada 50m² de área interligados ao edifício sede;
útil da unidade; II – Área Total Edificável (ATE): 24.637,95m²
III - os usos permitidos são os mesmos da (vinte e quatro mil, seiscentos e trinta e sete vír-
ZOC-2. gula noventa e cinco metros quadrados).
Art. 13. Na Zona de Ocupação Controlada 4 Art. 2.º Será permitida a construção de edifi-
(ZOC-4), seu uso e ocupação estão condicionadas cação destinada a cinema/teatro na área entre a
a implantação do Projeto de Recuperação Ambien- edificação existente e o anexo a ser construído.
tal dos Morros da Babilônia e São João e de um Art. 3.º Será obrigatória a construção de um
Programa de Educação Ambiental, a ser definidos auditório com capacidade mínima de 1.200 (um
pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. mil e duzentos) lugares que deverá contar com
Parágrafo único. Qualquer construção nesta entrada e saída independentes.
zona deverá respeitar o perfil natural do terreno, e Parágrafo único. Fica assegurada a disponi-
a altura não ultrapassar o nível da Rua Carlos Pei- bilidade de área livre de 1.000 m² (um mil metros
xoto após sua curvatura mais acentuada. quadrados) para a realização de exposições.
Art. 14. A isenção tributária prevista no De- Art. 4.º Ficam estabelecidas as diretrizes do
creto n.º 6.403/86 será concedida em percentual projeto inicial, parcialmente construído, de autoria do
equivalente à área do lote situada em ZPVS e arquiteto Oscar Niemeyer, que teve sua obra tomba-
ZCVS, desde que preservada a vegetação nativa. da pela Lei n.º 2.677, de 18 de setembro de 1998.
Art. 15. As infrações ao presente decreto, Art. 5.º Esta lei complementar entrará em vi-
bem como ao Decreto n.º 14.874/98 e às demais gor na data de sua publicação revogadas as dispo-
normas de proteção ambiental sujeitarão os infra- sições em contrário.
tores, sem prejuízo da obrigação de reparação e
indenização dos danos, às sanções legais cabíveis. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
Art. 16. Este decreto entrará em vigor na data de
sua publicação, revogadas as disposições em contrário. [Publicada no "Diário Oficial" do Município do
Rio de Janeiro, de 15/7/1999, republicada no de
Rio de Janeiro, 12 de julho de 1999; 435.° 16/7/1999. Republicada em 11/11/1999, em de-
ano de fundação da Cidade. corrência de decisão da Câmara Municipal do Rio
de Janeiro, que em sessão de 20 de outubro de
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE 1999, rejeitou o veto parcial ao artigo 3.º]

[Publicado no "Diário Oficial" do Município do __________


Rio de Janeiro, de 2/7/1999: republicado no de
2/9/1999.]
LEI COMPLEMENTAR N.º 40, DE 20 DE JULHO
__________ DE 1999.

Estabelece normas relativas a empreendimentos


LEI COMPLEMENTAR N.º 39, DE 14 DE JULHO habitacionais de interesse social, incluídos
DE 1999. em programas vinculados à política
habitacional municipal,
Estabelece condições para edificação em estadual e federal.
terreno situado na Praia de Botafogo, n.º
186, IV RA - BOTA FOGO, com vistas à O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
construção do prédio anexo à sede da Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
Fundação Getúlio Vargas. eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1.° Esta lei complementar estabelece
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: normas relativas a edificações e grupamentos
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e de edificações aplicáveis a empreendimentos de
eu sanciono a seguinte lei: interesse social destinados à população de bai-

570
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
xa renda incluídos em programas vinculados à § 4.° Para a II Região Administrativa serão
política habitacional municipal, estadual e fede- autorizados, apenas, projetos cuja destinação seja
ral. a recuperação ou revitalização de unidades já e-
Art. 2.º Estas normas se aplicam quando a- xistentes.
tendidas as seguintes condições: Art. 3.º Os empreendimentos de interesse so-
I - os terrenos devem possuir testada para lo- cial previstos no art. 2.° estão dispensados de
gradouros que disponham de: atendimento das exigências de: .
a) redes públicas de abastecimento de água, I - áreas de recreação, quando constituídos
as quais sejam capazes de atender à demanda de até 100 (cem) unidades;
prevista; II - apartamento para zelador;
b) iluminação; III - dimensão máxima de projeção horizon-
c) condições para uma solução adequada de tal;
tratamento e esgotamento sanitário; IV - número máximo de edificações não afas-
d) drenagem pluvial; tadas das divisas do lote;
e) possibilidade de atendimento por transpor- V - número mínimo de vagas para veículos;
te público; e VI - afastamento frontal;
f) proximidade de equipamentos de saúde e VII - extensão máxima de vias interiores.
educação públicas, capazes de atender à demanda Parágrafo único. Quando se tratar de em-
prevista; preendimento multifamiliar, superior a 100
II - as edificações e grupamentos devem es- (cem) unidades, será destinada uma área de
tar localizados em zonas que permitam o uso resi- 200m² (duzentos metros quadrados) para fins
dencial multifamiliar, misto, comercial, industrial e de recreação.
portuário; Art. 4.° O Poder Executivo estabelecerá, em
III - o número máximo de pavimentos de regulamentação técnica complementar a esta lei
qualquer natureza não poderá exceder a 4 (qua- complementar, as diretrizes e condições relati-
tro), prevalecendo a legislação mais restritiva para vas a:
o local; I - aprovação de projetos e licenciamento de
IV - o número máximo de unidades residenci- obras;
ais em cada empreendimento será de 200 (duzen- II - integração à morfologia do entorno;
tas), vedando-se a contiguidade de empreendi- III - dimensionamento das vias interiores e
mentos beneficiados por esta lei complementar; acesso às edificações;
V - quando o logradouro não dispuser de rede IV - áreas comuns do grupamento;
de esgotamento sanitário, o empreendimento de- V - localização do lote a ser cedido, destinado
verá incluir solução de tratamento de esgoto ade- a equipamento urbano comunitário, no caso de
quada; terrenos com mais de 10.000m² (dez mil metros
VI - quando estabeleça prioridade às mulhe- quadrados).
res chefes de família. Parágrafo único. O Poder Executivo instituirá
§ 1.º Ficam excluídos desta lei complementar comissão especial composta por representantes
os terrenos situados em áreas frágeis de encosta e das Secretarias Municipais de Habitação, Urbanis-
áreas frágeis de baixada. mo, Meio Ambiente e Obras; das Fundações Par-
§ 2.° Nas áreas industriais a que alude o inci- ques e Jardins, RIO-ÁGUAS, GEO-RIO, da RIOLUZ e
so II deste artigo, onde houver a implantação des- da COMLURB, com a finalidade de elaborar a regu-
tas unidades residenciais, ou uso industrial somen- lamentação técnica de que trata este artigo.
te será tolerado para as indústrias classificadas Art. 5.° Todo e qualquer programa que adote
como IV, V e VI previstas no art. 75 do Regula- parâmetros urbanísticos diferentes dos estabelecidos
mento de Zoneamento (RZ) do Código de Obras, nesta lei complementar serão necessariamente
aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de objeto de projeto de lei complementar de iniciativa
1976. do Poder Executivo.
§ 3.º Aplicam-se o disposto neste artigo às I, Art. 6.° Esta lei complementar entrará em vi-
III, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, gor na data de sua publicação, revogadas as dis-
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII, XXV, XXVIII, posições em contrário.
XXIX, XXX, XXXIII e XXXIV Regiões Administrati-
vas, excluindo-se os bairros de Sepetiba na XIX LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
Região Administrativa e incluindo-se o Loteamento
Jardim Maravilha compreendido entre o Rio Pira- [Publicada no "Diário Oficial" do Município do
quê e a Estrada do Ma-garça na XXVI Região Ad- Rio de Janeiro, de 23/7/1999.]
ministrativa.

571
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO "N" N.º 17. 836, DE 19 DE AGOSTO Art. 2.º Este decreto entrará em vigor na da-
DE 1999. ta de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Altera o estatuto da Fundação Instituto das
Águas do Município do Rio de Janeiro, LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
instituído pelo Decreto "N" n.º 16.887,
de 29 de julho de 1998. [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Rio de Janeiro, de 20/8/1999.]
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no
uso de suas atribuições legais, tendo em vista ____________
o que consta do processo administrativo n.º
06/350.724/98, considerando o disposto na
Lei n.º 2.656, de 23 de junho de 1998, decre- DECRETO "N" N.º 17.883, DE 2 DE SETEMBRO
ta: DE 1999.
Art. 1.° O artigo 4.°, os incisos I e II do
artigo 12 e o inciso II do artigo 37 do Estatuto Estabelece a Regulamentação Técnica prevista
da Fundação Instituto das Águas, instituído no art. 4.º da Lei Complementar n.º 40, de
pelo Decreto "N" n.º 16.887, de 29 de julho de 20/7/1999.
1998, passam a vigorar com a seguinte reda-
ção: O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais, decreta:
"Art. 4.° A Fundação tem por finali- Art. 1.º Os projetos destinados a grupamen-
dade planejar, organizar, executar e co- tos de edificações que se beneficiem da Lei Com-
ordenar as atividades de saneamento, de plementar n.º 40, de 20/7/1999, serão submeti-
prevenção e controle de enchentes da dos diretamente ao grupo de trabalho que trata o
Cidade do Rio de Janeiro, bem como de- Decreto n.º 17.772, de 27/7/1999, mediante re-
senvolver estudos, projetos e pesquisas, querimento protocolado junto à diretoria de admi-
promover divulgação técnica e científica nistração da Secretaria Municipal de Urbanismo.
e prestar assistência técnica a entidades § 1.º Serão exigidos, preliminarmente, para
públicas e privadas, nacionais e interna- respaldo ao exame do projeto, os seguintes docu-
cionais, de acordo com sua área de atua- mentos:
ção. a) RGI ou PAL do terreno;
(...) b) planta cadastral na escala 1:10.000 com
Art. 12. (...) indicação dos equipamentos públicos de saúde,
I — membros natos: educação e transporte público existentes num raio
a) Secretário Municipal de Obras e Ser- de 1.000 m (um mil metros); [Redação dada pelo
viços Públicos; Decreto "N" n° 17.935, de 24/9/1999.]
b) Secretário Municipal de Meio Ambiente; c) fotos do local para análise de morfologia do
c) Presidente da Fundação Rio-Águas; entorno;
d) um representante da Fundação, a d) dois jogos completos do projeto de arquite-
ser escolhido na forma prevista no artigo tura e implantação do empreendimento, dispen-
11, dentre dois nomes indicados pelo pre- sando-se o primeiro quando forem utilizados os
sidente; modelos previamente aprovados pelo Decreto n.º
e) coordenador da Coordenadoria- 15.170/96 e a Resolução SMU n.º 062/96; [Reda-
Geral de Conservação da Secretaria Mu- ção dada pelo Decreto "N" n.° 17.935, de
nicipal de Obras e Serviços Públicos; 24/9/1999.]
I — membros de cada uma das se- e) uma cópia da planta de situação para visto
guintes entidades, a serem indicados, em do alinhamento, quando a área for atingida por
lista comum, para escolha e nomeação projeto de alinhamento, com a indicação das áreas
do Prefeito, na forma prevista neste Es- de recuo e/ou investidura; [Redação dada pelo
tatuto, a ser detalhada no Regimento do Decreto "N" n.º 17.935, de 24/9/1999.]
Conselho Curador. f) certidão de informações do imóvel, forneci-
(...) da pelos Departamentos de Licenciamento e Fisca-
Art. 37. (...) lização (DLF) ou Coordenadorias Regionais de Ur-
II — supervisionar a análise dos cadas- banismo da Secretaria Municipal de Urbanismo
tros elaborados por particulares.” (U/CRU) correspondente ao local;
g) comprovante de pagamento de 50% (cin-
qüenta por cento) da taxa de licenciamento;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
h) declaração de encostas, valas e rios assi- Art. 1.º Para análise do licenciamento de em-
nada pelo PRPA; [Inciso acrescentado pelo Decreto preendimentos de grande porte, deverá ser apre-
n.° 17.935, de 24/9/1999.] sentado cópia do levantamento planialtimétrico do
i) declaração de suspensão de vegetação. [Inciso a- Município do Rio de Janeiro, assinalando, num raio
crescentado pelo Decreto "N" n.° 17.935, de 24/9/1999.] de 1.000m do entorno do empreendimento, os
§ 2.º As condições de análise e aprovação dos seguintes elementos:
projetos serão determinadas pelo que estabelece o - cursos d’água, coberturas vegetais, árvores,
art. 3.° do Decreto n.º 17.772, de 27/7/1999. acidentes geográficos;
§ 3.º O grupo de trabalho referido no "caput" des- - edificações e usos existentes já implantados
te artigo, analisará a adequação do projeto às condi- na área, com as características citadas no parágra-
ções locais, podendo estabelecer exigências específicas fo único deste decreto:
quanto aos aspectos previstos nos incisos II a V do art. - eixos viários importantes;
4.° da Lei Complementar n.º 40, de 20/7/1999. - acessos principais e secundários ao empre-
Art. 2.º Os grupamentos com mais de 12 (do- endimento;
ze) unidades residenciais deverão dispor de vias - equipamentos urbanos (escolas, hospitais e
internas dimensionadas de forma a garantir o a- outros);
cesso de pedestres e veículos, não podendo ne- - bens preservados ou tombados por órgãos
nhuma das edificações distar mais de 30 m (trinta públicos.
metros) de via interna ou de logradouro público. Parágrafo único. Para efeito de aplicação
Parágrafo único. As vias internas com decli- deste decreto, consideram-se empreendimentos
vidade igual ou inferior a 6% (seis por cento) po- de grande porte, os destinados a: restaurantes,
derão ser pavimentadas em saibro, ficando, neste casas de diversões, ensino, venda e conserto
caso, dispensada a declaração de pavimentação. de veículos, indústrias, armazenagem, "shop-
Art. 3.º O lote destinado a equipamento ur- ping centers", ginásios, hospitais e clínicas,
bano comunitário público poderá, quando necessá- clubes, parques temáticos com área superior a
rio, estar localizado aos fundos do terreno do gru- 500m², loteamentos e grupamentos em terre-
pamento, desde que apresente comunicação com nos com área superior a 10.000m², e outros
o logradouro público através de uma faixa com empreendimentos que, por essa característica e
largura mínima de 5 m (cinco metros). natureza sejam agentes modificadores de meio
Parágrafo único. A área correspondente à urbano.
faixa referida no "caput" deste artigo não será Art. 2.º Este decreto entra em vigor na data
considerada para efeitos da área mínima exigida de sua publicação, revogadas as disposições em
para lote destinado a equipamento urbano comu- contrário, especialmente a Resolução SMU n.º
nitário, que atenderá às dimensões mínimas e 116, de 29 de setembro de 1998.
demais condições previstas na legislação em vigor.
Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na data de Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1999.
sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1999; 435.°
ano de fundação da Cidade. [Publicado no "Diário Oficial" do Município do
Rio de Janeiro, de 27/9/1999.]
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
__________
[Publicado no "Diário Oficial" do Município do
Rio de Janeiro, de 3/9/1999.]
DECRETO "N" N.º 17.935, DE 24 DE
__________ SETEMBRO DE 1999.

Altera a redação dos artigos 1.° e 2.° do


DECRETO "N" N.º 17. 932, DE 24 DE SETEM- Decreto "N" n.º 17.883, de 2/9/1999, e dá
BRO DE 1999. outras providências.

Regulamenta os procedimentos a serem O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso


exigidos para licenciamento de de suas atribuições legais, decreta:
empreendimentos de grande porte. Art. 1.° Fica alterada a redação do art. 1.º
do Decreto "N" n.º 17.883/99, na seguinte for-
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso ma:
de suas atribuições legais, decreta:

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
“Art. 1.° ............................................ LEI N.º 2.872, DE 24 DE SETEMBRO DE 1999.
§ 1.° ................................................
a) …………........................................... Dispõe sobre a instalação de luz de emergência
b) planta cadastral na escala 1:10.000 no interior de elevadores dos prédios co-
com indicação dos equipamentos públicos de merciais, residenciais e públicos.
saúde, educação e transporte público existen-
tes num raio de 1.000 m (um mil metros); Autor: Vereador Lysâneas Maciel.
c) .....................................................
d) dois jogos completos do projeto de O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
arquitetura e implantação do empreendi- Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
mento, dispensando-se o primeiro quando eu sanciono a seguinte lei:
forem utilizados os modelos previamente a- Art. 1.º Ficam os prédios comerciais, residenciais
provados pelo Decreto n.º 15.170/96 e a e públicos obrigados a instalarem luz de emergência
Resolução SMU n.º 062/96; no interior dos elevadores.
e) uma cópia da planta de situação para Art. 2.º O descumprimento do disposto no
visto do alinhamento, quando a área for atin- art. 1.º acarretará as seguintes penalidades:
gida por projeto de alinhamento, com a indi- I - advertência;
cação das áreas de recuo e/ou investidura: II - multa de 300 UFIR’s - Unidades Fiscais de
f) ..................................................... Referência:
g) .................................................... III - 600 UFIR’s em caso de reincidência;
h) declaração de encosta, valas e rios IV - interdição dos elevadores.
assinada pelo PRPA; Art. 3.º O Poder Executivo baixará os atos
i) declaração de supressão de vegeta- necessários à regulamentação desta lei.
ção.” Art. 4.º Esta lei entrará em vigor na data de
sua publicação, revogadas as disposições em con-
Art. 2.° Fica alterada a redação do art. 2.° do trário.
Decreto "N" n.º 17.833/99, na seguinte forma:
Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1999.
"Art. 2.° Os grupamentos de edificações
residenciais deverão dispor de vias de aces- LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
so dimensionadas de forma a garantir, si-
multaneamente, a passagem de pedestres e [Publicada no "Diário Oficial" do Município do
veículos. Rio de Janeiro, de 28/9/1999.]
§ 1.º Dispensa-se o atendimento da
exigência de via de acesso de veículos __________
para as edificações que distem até 40 m
(quarenta metros) de logradouro públi-
co; LEI COMPLEMENTAR N.º 41, DE 7 DE
§ 2.° Nenhuma edificação poderá distar OUTUBRO DE 1999.
mais de 40 m (quarenta metros) de via de
acesso de veículos. Dispõe sobre o licenciamento e o funcionamento
§ 3.° As vias de acesso com declividade de hotéis-residência no município.
igual ou inferior a 6% (seis por cento) pode-
rão ser pavimentadas em saibro, ficando, O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
neste caso, dispensada a declaração de pa- Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
vimentação." eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1.º Esta lei complementar estabelece
Art. 3.° Este decreto entrará em vigor na da- condições para o licenciamento e o funcionamento
ta de sua publicação, revogadas as disposições em de hotéis-residência no Município.
contrário. Art. 2.º Hotel-residência é a edificação desti-
nada a prestação de serviços de hospedagem,
Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1999; constituída de unidades residenciais transitórias
435.° ano da fundação da Cidade. compostas, no mínimo, de dois e, no máximo, de
três compartimentos habitáveis, um banheiro e
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE uma cozinha ou "kitchenette".
§ 1.º As unidades residenciais transitórias de
[Publicado no "Diário Oficial" do Município do hotel-residência poderão receber numeração pró-
Rio de Janeiro, de 27/9/1999.] pria, caracterizando propriedade individual.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 2.º As unidades que não receberem nume- § 2.º As unidades residenciais transitórias
ração própria terão uma só numeração, caracteri- com área útil superior a 50m² (cinqüenta metros
zando uma única propriedade, e ocuparão inte- quadrados), admitidas segundo o inciso I, atende-
gralmente um ou mais pavimentos contíguos. rão à mesma exigência de vagas para veículos
Art. 3.º Hotel-residência somente será permi- prevista na legislação em vigor, no local, para
tido em zonas ou subzonas em que a legislação unidades residenciais permanentes.
em vigor permita a construção de edificações mul- § 3.º Os locais ou compartimentos previstos
tifamiliares. nos incisos IV e V poderão estar localizados em
Art. 4.º A edificação destinada a hotel- qualquer pavimento da edificação, inclusive nos
residência atenderá aos parâmetros urbanísticos e pavimentos excluídos da contagem do número de
edilícios estabelecidos pela legislação municipal em pavimentos, e não serão computados na Área
vigor para as edificações multifamiliar e mista, com Total Edificável.
exceção das seguintes condições diferenciadas: § 4.º Os locais ou compartimentos destinados
I - o número máximo de unidades residenciais a prestação de serviços de alimentação e bar,
transitórias será decorrente da área total edificável lazer e outros serviços próprios de atividades ho-
máxima permitida para o local e a área útil mínima; teleiras, poderão ter acesso por logradouro públi-
II - as unidades apresentarão área útil míni- co, bem como receber numeração própria, sendo,
ma de 30m² (trinta metros quadrados) e máxima neste caso, computáveis na Área Total Edificável.
de 50m² (cinqüenta metros quadrados), admitin- Art. 5.º O hotel-residência ficará isento da
do-se que até 10% (dez por cento) das unidades obrigatoriedade de altura de 12m (doze metros)
apresentem área superior a 50m² (cinqüenta me- para edificações colocadas nas divisas, respeitada
tros quadrados); a legislação em vigor para a área em que se situa.
III - exigência de vagas para veículos: Art. 6.º Para licenciamento da atividade de
a) unidades residenciais transitórias: uma va- hotel-residência será exigido registro no órgão
ga para cada duas unidades; policial do Estado, sem prejuízo do disposto na
b) unidades comerciais, bem como locais e legislação em vigor.
compartimentos de uso não exclusivo dos hóspe- Parágrafo único. O uso do passeio, das á-
des: exigência de vagas calculada separadamente, reas de afastamento e recuo dependerão de licen-
conforme o que estabelece a legislação em vigor, ça própria, obedecida a legislação específica.
de acordo com a atividade desenvolvida; Art. 7.º O alvará de funcionamento e suas re-
c) nas zonas em que houver isenção da exi- novações ficarão condicionados, além do atendi-
gência de vagas de veículos para unidades resi- mento à legislação pertinente, a verificação das
denciais permanentes esta isenção será aplicada, condições para efetiva prestação dos serviços de
igualmente, às unidades residenciais transitórias; hospedagem previstos no inciso IV do art. 4.°
IV - serão exigidos, além das partes comuns Art. 8.º A transformação de uso ou a altera-
previstas pela legislação em vigor para edificação ção das condições consideradas para o licencia-
multifamiliar e mista: mento de hotel-residência, inclusive quanto à nu-
a) "hall" de recepção para serviços de portaria meração das unidades, ficará condicionada ao
e de comunicação; atendimento integral às condições previstas na
b) local próprio para a prestação de serviços legislação em vigor para a nova situação.
de alimentação e bar; Art. 9.º Esta lei complementar entrará em vi-
c) sala de estar; gor na data de sua publicação, revogadas as dis-
d) compartimentos para rouparia, lavanderia posições em contrário, especialmente a Lei n.º
e guarda de utensílios para limpeza; 785, de 10 de dezembro de 1985, e o Decreto n.º
e) compartimento para guarda de bagagem; 4.569, de 1.º de junho de 1984, bem como as
V - os hotéis-residência poderão dispor de lo- disposições previstas na legislação municipal em
cais ou compartimentos destinados a lazer, admi- vigor que estabeleçam parâmetros urbanísticos ou
nistração e prestação de serviços próprios, de edilícios específicos para hotel-residência; [Ver na
atividades hoteleiras; página 40 o Decreto n.º 4.569, de 1.º de junho de
VI - na orla marítima da Zona Especial 5, se- 1984, revogado por esta Lei Complementar.]
rão permitidos os mesmos critérios para edificação
destinada a hotel, de acordo com o disposto nas Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1999.
instruções normativas do Decreto n.º 3.046, de 27
de abril de 1981, limitado o I.A.A. a 2,4. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
§ 1.º O licenciamento do empreendimento es-
tará sujeito a análise do impacto no sistema viário [Publicada no “Diário Oficial” do Município do
pelos órgãos municipais competentes. Rio de Janeiro, de 8/10/1999.]

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO “N” N.º 18.038, DE 28 DE OUTUBRO Art. 4.º O licenciamento de hotéis-residência na
DE 1999. orla marítima será precedido do estudo de sombra
das edificações na praia, visando garantir a qualidade
Regulamenta a aplicação da Lei Complementar da área e da água das praias, a integridade natural e
n.º 41, de 7 de outubro de 1999. direito ao sol, conforme estabelece o inciso XIII do
art. 261 da Lei Orgânica do Município.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso Art. 5.º Este decreto entrará em vigor na da-
de suas atribuições legais, decreta: ta de sua publicação.
Art. 1.º Os parâmetros urbanísticos a serem
utilizados para licenciamento de hotéis-residência, Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1999; 435.°
observadas as exceções estabelecidas na Lei Com- ano da fundação da Cidade.
plementar n.º 41/99 são:
I - as normas de uso e ocupação em vigor pa- LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
ra o local em que se situa o imóvel aplicáveis para
as edificações de uso multifamiliar e misto; [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
II - as normas edilícias estabelecidas pelos De- Rio de Janeiro, de 29/10/1999.]
cretos n.º 7.336, de 5 de janeiro de 1988, e na 8.272,
__________
de 19 de dezembro de 1988, com a redação que lhes
foi dada pelo Decreto n.º 10.426, de 6 de setembro
de 1991. [Ver nesta edição os decretos citados.] LEI N.º 2.917, DE 29 DE OUTUBRO DE 1999.
Art. 2.º Na orla marítima da Zona Especial 5
serão utilizados os critérios de edificação destinada Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação
a hotel, nas subzonas em que este uso e o multi- de iluminação de emergência nas edificações
familiar forem permitidos, limitado o IAA a 2,4. que menciona e dá outras providências.
Parágrafo único. Prevalecem os índices mais
restritivos estabelecidos pela legislação em vigor O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
para o uso de hotel. Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
Art. 3.º Os locais ou compartimentos destinados eu sanciono a seguinte lei:
as prestação de serviços de alimentação e bar, lazer e Art. 1.º O licenciamento para construção de
outros serviços próprios de atividades hoteleiras pode- prédios comerciais e residenciais multifamiliares
rão estar localizados em qualquer pavimento da edifi- no Município do Rio de Janeiro, fica condicionado à
cação, inclusive nos excluídos da contagem do número previsão de instalação de sistema de iluminação
de pavimentos, sendo computados entretanto para de emergência no interior dos elevadores, escadas
cálculo da Área Total Edificável caso tenham acesso ao de acesso comum, escadas de escape e garagens.
logradouro público ou recebam numeração própria, Parágrafo único. As luzes do sistema deve-
podendo ser desenvolvidas as seguintes atividades: rão contar com dispositivos para acionamento
- Academia de ginástica; automático e possuir luminosidade satisfatória
- Agência de viagens; para as áreas a que se destinem, com previsão
- Bar; para duração mínima de 3 (três) horas.
- Butique; Art. 2.º O projeto deverá indicar os aspectos
- Cabeleireiro; técnicos e funcionais indispensáveis ao aciona-
- Cafeteria; mento do sistema.
- Cinema; Art. 3.º O "habite-se" para as edificações de
- Disco e fitas; que trata o art. 1.º somente será concedido após a
- Farmácia, perfumaria; vistoria e aprovação do sistema de iluminação de
- Floricultura; emergência pelo órgão competente.
- Galeria de arte; Art. 4.º As construções já licenciadas deverão
- Joalheria; incorporar as exigências contidas na presente lei a
- Lanchonete; seus projetos, ficando a concessão do "habite-se"
- Lavanderia; subordinada ao seu atendimento.
- Livraria; Art. 5.º As edificações tipificadas no art. 1.º
- Venda de doces e salgados; já existentes, deverão adequar-se às disposições
- Venda de “souvenirs”; contidas na presente lei no prazo máximo de 120
- Restaurante; (cento e vinte) dias.
- Teatro. Parágrafo único. O não atendimento das
Parágrafo único. Boate e casa de diversões disposições contidas no “caput”, importará na apli-
somente serão permitidos nos logradouros que a cação das seguintes penalidades:
legislação em vigor permita essas atividades.

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - multa de 1.500 (mil e quinhentas) UFIR’s, LEI COMPLEMENTAR N.º 43, DE 8 DE
para primeira autuação; NOVEMBRO DE 1999.
II - multa de 6.000 (seis mil) UFIR’s, para re-
incidência; Regula o funcionamento dos estabelecimentos
III - interdição do imóvel. dedicados ao comércio varejista de combustíveis,
Art. 6.º Esta lei entrará em vigor na data de sua define o conceito e determina outras
publicação, revogadas as disposições em contrário. providências.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:


Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
[Publicada no "Diário Oficial" do Município do eu sanciono a seguinte lei:
Rio de Janeiro, de 8/11/1999; republicada no de Art. 1.º O comércio varejista de combustíveis
9/11/1999.] e lubrificantes será exercido no estabelecimento
denominado "Posto de Serviço e Revenda de Com-
__________ bustíveis e Lubrificantes".
Art. 2.° O Posto de Serviço e Revenda de
Combustíveis e Lubrificantes é o estabelecimento
LEI COMPLEMENTAR N.º 42, DE 3 DE que se destina:
NOVEMBRO DE 1999. I - à venda no varejo de combustíveis e lubri-
ficantes, aí compreendidos:
Disciplina a concessão de alvará de localização a a) gasolina automotiva;
estabelecimentos prestadores de serviços de b) álcool etílico e metílico;
fisioterapia e/ou terapia ocupacional. c) gás nas seguintes modalidades: gás natu-
ral, "biogás";
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: d) querosene iluminante;
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e e) óleo diesel e óleos lubrificantes automotivos:
eu sanciono a seguinte lei: f) aditivos;
Art. 1.º Excluem-se do disposto no artigo 72 II - ao atendimento de outras atividades su-
do Regulamento de Zoneamento do Código de plementares, aí compreendidos:
Obras aprovado pelo Decreto n.º 3.800/70 os pro- a) suprimento de água e ar;
fissionais autônomos e clínicas especializadas em b) serviços de troca de óleos lubrificantes au-
fisioterapia e/ou terapia ocupacional. tomotivos;
Art. 2.º O pedido para concessão de alvará de c) lavagem e lubrificação de veículos;
localização pelos profissionais autônomos de fisiotera- d) guarda e estacionamento de veículos;
pia e/ou terapia ocupacional ou pelas clínicas especia- e) serviços de alinhamento de direção, balan-
lizadas será acompanhado dos seguintes documentos ceamento de rodas e de regulagem eletrônica de
além das exigências consideradas em lei: motores automotivos;
I - do registro da prestadora de serviços de fi- f) comércio de acessórios e peças de pequeno
sioterapia e/ou terapia ocupacional e/ou do profis- porte e fácil reposição;
sional fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional g) comércio de utilidades selecionadas com a higie-
no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia ne, segurança, conservação e aparência dos veículos;
Ocupacional da 2.ª Região; h) comércio de pneus, câmaras-de-ar e pres-
II - da comprovação de regularidade pecuniária tação de serviços de borracheiro;
da prestadora de serviços de fisioterapia e/ou terapia i) venda de jornais, revistas, mapas e roteiros
ocupacional e do responsável técnico do Serviço de turísticos, artigos de artesanato, "souveniers",
Fisioterapia e/ou Terapia Ocupacional-Fisioterapeuta cigarros, cafés, gelo, refrigerantes, bebidas alcoó-
e/ou Terapeuta Ocupacional conforme o caso, licas não fracionadas, sorvetes e confeitos;
perante o Conselho Regional de Fisioterapia e Te- j) locação e venda de aparelhos eletrônicos,
rapia Ocupacional da 2.ª Região. de fitas e filmes de vídeo, discos, filmes fotográfi-
Art. 3.º Esta lei complementar entrará em vi- cos e fitas cassetes;
gor na data de sua publicação, revogadas as dis- k) venda de flores e plantas naturais e artificiais.
posições em contrário. Art. 3.º Os Postos de Serviços e Revenda de
Combustíveis e Lubrificantes deverão comercializar
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE somente produtos provenientes da companhia
distribuidora cuja marca ostente suas instalações.
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do Parágrafo único. Na hipótese do Posto de
Rio de Janeiro, de 9/11/1999.] Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes
não ostentar a marca de qualquer companhia dis-

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
tribuidora, este deverá afixar uma placa, em local convenientemente localizados, sempre em perfei-
visível ao consumidor, cujas dimensões serão esti- tas condições de funcionamento;
puladas pelo poder público competente, informan- II - perfeitas condições de funcionamento, hi-
do a origem da aquisição dos produtos. giene e limpeza do estabelecimento;
Art. 4.° Será permitido ao Posto de Serviço e III - em lugar visível, um mapa turístico da
Revenda de Combustíveis e Lubrificantes o exercí- Cidade do Rio de Janeiro.
cio de outras atividades econômicas não elencadas Art. 11. A licença para o estabelecimento se-
no artigo anterior, desde que atendidas as normas rá concedida através de alvará, respeitando-se os
gerais do licenciamento, respeitados a Lei Orgâni- procedimentos instituídos no art. 8.° desta lei
ca e o Regulamento de Zoneamento do Município complementar e do Decreto n.º 14.071/96. [O
do Rio de Janeiro. artigo 8.º foi vetado.]
Parágrafo único. As atividades a que se re- Art. 12. Fica proibida a colocação de mesas e
fere o "caput" deste artigo deverão constar obriga- cadeiras nas áreas externas dos estabelecimentos
toriamente do Alvará de Licença para Estabeleci- que trata esta lei complementar.
mento. Art. 13. Os Postos de Serviço e Revenda de
Art. 5.° Será permitido a terceiros o exercício Combustíveis e Lubrificantes deverão manter fixado,
das atividades suplementares elencadas no inciso em local visível ao consumidor, uma placa, com di-
II do art. 2.° desta lei complementar, bem como mensões a serem definidas pelo poder público compe-
de outras atividades, desde que observadas as tente, indicando os preços dos combustíveis.
condições estabelecidas no artigo anterior e medi- Art. 14. A desobediência aos dispositivos con-
ante licenciamento específico. tidos nos artigos 3.°, 10, 12 e 13 da presente lei
Art. 6.° A atividade de comércio varejista de complementar sujeitará o infrator às penalidades
artigos, utilidades e pequenos produtos embalados estabelecidas pelo órgão competente do Poder
será permitida nos estabelecimentos de que trata Executivo.
esta lei complementar, sendo vedada a venda de Art. 15. Esta lei complementar entrará em vi-
medicamentos e de bebidas alcoólicas fracionadas. gor na data de sua publicação, revogadas as dis-
§ 1.º VETADO. posições em contrário.
§ 2.º VETADO.
Art. 7.º VETADO. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
I - VETADO;
II - VETADO. [Publicada no “Diário Oficial” do Município do
Art. 8.º VETADO. Rio de Janeiro, de 10/11/1999; republicada no de
Art. 9.º O projeto de edificação dos Postos de 12/11/1999.]
Serviço e Revenda de Combustíveis e Lubrificantes
deverá ser encaminhado ao órgão público compe- ____________
tente para a apreciação e a aprovação, acompa-
nhado de Relatório de Impacto de Vizinhança,
contendo, no mínimo, os seguintes aspectos de DECRETO "N" N.º 18.147, DE 30 DE
interferência da obra sobre: NOVEMBRO DE 1999.
I - o meio ambiente natural e construído;
II - a infra-estrutura urbana relativa à rede Regulamenta os procedimentos a serem
de água e esgoto, gás, telefonia e energia elétrica; adotados para verificação das condições dos
III - o sistema viário; passeios por ocasião da licença, aceitação ou
IV - o nível de ruído, de qualidade do ar e "habite-se" das obras de edificações.
qualidade visual;
V - as características socioculturais da comunidade. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
Parágrafo único. Os Postos de Serviço e Re- de suas atribuições legais, tendo em vista o cons-
venda de Combustíveis e Lubrificantes, ou as fir- tante do processo administrativo n.º
mas responsáveis pelo comércio de que trata esta 01/005.158/99, decreta:
lei complementar responsabilizar-se-ão civil e pe- Art. 1.º Para aprovação de projetos de cons-
nalmente pela veracidade das informações conti- trução e modificação deverão ser indicados na
das nos respectivos relatórios. planta de situação e cortes apresentados:
Art. 10. Os Postos de Serviço e Revenda de I - alinhamento de acordo com o Projeto A-
Combustíveis e Lubrificantes devem respeitar as provado de Alinhamento (PAA) em vigor para o
normas de segurança contra incêndio e pânico em local;
vigor, obrigando-se a manter: II - representação do passeio e das edifica-
I - extintores e demais equipamentos de pre- ções existentes nos terrenos lindeiros;
venção de incêndio em quantidade suficiente e III - níveis, dimensões e declividade do passeio;

578
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
IV - arborização, hidrantes, bocas de lobo, pos- da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro farão constar
tes e outros elementos de infra-estrutura e mobiliá- de seu corpo a vinculação ao presente decreto.
rio urbano porventura existentes na área de passeio. § 2.º As obras particulares a serem licencia-
Art. 2.º Em logradouros não dotados de pas- das pela Fundação Instituto de Geotécnica do Mu-
seios e cuja largura não seja descrita no Projeto nicípio do Rio de Janeiro (GEO-RIO) deverão levar
de Alinhamento, sua dimensão será definida pela em consideração os preceitos técnicos referenda-
Coordenadoria de Projetos Urbanos da Secretaria dos no manual técnico.
Municipal de Urbanismo. Art. 3.º O disposto neste decreto não se apli-
Art. 3.º A declividade do passeio deve ser, no ca às licitações em andamento e aos pedidos de
máximo, de 2% (dois por cento), do alinhamento licenças já protocolados.
para o meio-fio, permitidas declividades superiores Art. 4.º Este decreto entrará em vigor na da-
em casos especiais, devido às condições topográfi- ta de sua publicação.
cas, ouvida a Coordenadoria de Projetos Urbanos
da Secretaria Municipal de Urbanismo. LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
Art. 4.º Nos imóveis situados em esquinas de
logradouros deverão ser previstas, nos passeios, [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
rampas para paraplégicos, conforme modelo cons- Rio de Janeiro, de 17/12/1999.]
tante do anexo I.
Art. 5.º O atendimento às condições deste de- __________
creto deverá ser verificado para a concessão da li-
cença e da aceitação ou "habite-se" das edificações.
Art. 6.º Este decreto entrará em vigor na da- LEI N.º 2.983, DE 13 DE JANEIRO DE 2000.
ta de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente a Resolução SMU n.º 37, Torna obrigatória a instalação de botoeiras
de 26 de agosto de 1994. de cabina com sinalização em "braille" e
convencional nos elevadores dos edifícios
Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1999; que menciona.
435.° ano de fundação da Cidade.
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
eu sanciono a seguinte lei:
....................................................................... Art. 1.º Todos os elevadores em funcionamento
nos edifícios residenciais, comerciais e mistos te-
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do rão botoeiras de cabina com sinalização única em
Rio de Janeiro, de 1/12/1999.] "braille" e convencional com a finalidade de asse-
gurar o uso e operação plenos por pessoas porta-
____________ doras de deficiência visual.
§ 1.º VETADO.
§ 2.º A obrigação disposta no “caput” entrará
DECRETO "N" N.º 18.251, DE 16 DE em vigor:
DEZEMBRO DE 1999. I - a partir de 90 (noventa) dias da data da
publicação desta lei, para os elevadores a serem
Institui o manual técnico de encostas e torna instalados;
obrigatória a sua observância nas obras de II - VETADO.
contenção de encostas no âmbito da Art. 2.º Os condomínios dos edifícios que não
Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. cumprirem esta lei ficam sujeitos ao pagamento
de multa de 300 (trezentas) Unidades Fiscais de
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso Referência (UFIR) por cada elevador.
de suas atribuições legais, decreta: Parágrafo único. A cada mês em que for
Art. 1.º Aprova o Manual Técnico de Encostas constatada a irregularidade, será cobrada nova
elaborado pela Fundação Instituto de Geotécnica multa acrescida de 20% (vinte por cento).
do Município do Rio de Janeiro (GEO-RIO). Art. 3.º Esta lei entrará em vigor na data de sua
Art. 2.º As obras de contenção de encostas a publicação, revogadas as disposições em contrário.
serem realizadas no Município do Rio de Janeiro
deverão observar os preceitos técnicos contidos no LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
referido manual técnico.
§ 1.º Os editais de licitação que possuam obras de [Publicada no “Diário Oficial" do Município do
contenção de encostas a serem realizadas no âmbito Rio de Janeiro, de 14/1/2000.]

579
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 2.988, DE 13 DE JANEIRO DE 2000. Parágrafo único. Em conseqüência da trans-
ferência referida no "caput", são extintos o Grupo
Altera o art. 37 do Regulamento de Zoneamento Executivo do Corredor Cultural, o Conselho Con-
do Município do Rio de Janeiro, aprovado sultivo do Corredor Cultural e o Escritório Técnico
através do Decreto n.º 322, de 3 de março de do Corredor Cultural.
1976, no caso que menciona e dá outras Art. 2.º Fica alterada a redação do § 3.° do
providências. art. 2.° da Lei n.º 1.139/87, nos seguintes mol-
des:
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro:
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e "Art. 2.° Omissis.
eu sanciono a seguinte lei: § 3.° A realização de obras públicas na
Art. 1.º O art. 37 do Regulamento de Zoneamento, Subzona de Preservação Ambiental e na
aprovado através do Decreto n.º 322, de 3 de Subzona de Renovação Urbana por órgãos
março de 1976, passa a vigorar com a seguinte da União, do Estado do Rio de Janeiro e do
redação: município, bem como de suas autarquias,
“Art. 37 ............................................ empresas e fundações, fica condicionada a
Parágrafo único. Não serão considerados prévia aprovação pelos órgãos competentes
casa de diversões para aplicação do disposto da Prefeitura, após parecer do Departamento
neste artigo os bares e restaurantes que ti- Geral do Patrimônio Cultural da Secretaria
verem como atração até quatro instrumen- Municipal de Cultura."
tos musicais, sem percussão, acompanhados
de voz, respeitados os níveis de decibéis Art. 3.º Ficam igualmente alterados os se-
permitidos.” guintes artigos, parágrafos e alíneas da Lei n.º
1.139/87:
Art. 2.º Esta lei entrará em vigor na data de
sua publicação. revogadas as disposições em con- "Art. 4.° Qualquer modificação de uso,
trário. quaisquer obras de alteração interna e
quaisquer licenças de renovação ou coloca-
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE ção de letreiros, anúncios ou engenhos de
publicidade em imóveis abrangidos pela Zo-
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do na Especial do Corredor Cultural somente
Rio de Janeiro, de 14/1/2000.] serão aprovados pelos órgãos competentes
da Prefeitura após audiência do Departa-
__________ mento Geral de Patrimônio Cultural.
Art. 5.° As isenções de impostos e taxas
municipais de que tratam os artigos 12, XIV,
LEI N.º 2. 997, DE 13 DE JANEIRO DE 2000. 61, I, e 144 da Lei n.º 691, de 24 de de-
zembro de 1984, com as alterações introdu-
Transfere as competências do grupo executivo, zidas pela Lei n.º 792, de 12 de dezembro
conselho consultivo e escritório técnico do de 1985, só serão concedidas pelos órgãos
Corredor Cultural, previstas na Lei n.º 1.139, competentes da Prefeitura após prévia audi-
de 16 de dezembro de 1987, para o ência do Departamento Geral de Patrimônio
Departamento Geral de Patrimônio Cultural Cultural, quando se tratar de imóveis atingi-
da Secretaria Municipal de Cultura, e dá dos pela Zona Especial do Corredor Cultural.
outras providências. Art. 6.° Compete ao Departamento Ge-
ral de Patrimônio Cultural, além de outras
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro: atribuições legais:
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e a) acompanhar a execução das obras e
eu sanciono a seguinte lei: instalações, bem como a aquisição de equi-
Art. 1.º As condições atribuídas ao grupo e- pamentos e mobiliário urbano destinado ao
xecutivo do Corredor Cultural, Conselho Consultivo Corredor Cultural;
do Corredor Cultural e Escritório Técnico do Corre- b) zelar pela manutenção física e opera-
dor Cultural, estabelecidas na Lei n.º 1.139, de 16 cional do Corredor Cultural, requisitando dos
de dezembro de 1987, passam a ser exercidas órgãos municipais os serviços de sua compe-
pelo Departamento Geral de Patrimônio Cultural, tência, e pleitear os serviços de competência
órgão da estrutura da Secretaria Municipal de Cul- extramunicipal;
tura. c) propor ao Secretário Municipal de
Cultura, para apreciação da Câmara Munici-

580
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
pal, alterações na Zona Especial do Corredor DECRETO “N” N.º 18.415, DE 1.° DE MARÇO
Cultural; DE 2000.
d) elaborar o calendário dos eventos
culturais, sociais e turísticos do Corredor Estabelece parâmetros de uso para o espelho
Cultural; d’água da lagoa Rodrigo de Freitas.
e) promover os meios financeiros neces-
sários à realização dos programas e das ati- O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso
vidades culturais pertinentes do Corredor de suas atribuições legais, tendo em vista o que
Cultural, incluídas as dotações com esse fim consta do processo administrativo n.º
a serem consignadas a cada exercício no Or- 14/002.149/98,
çamento Anual e no Orçamento Plurianual do considerando a necessidade de disciplinar as
Município. atividades esportivas e de lazer desenvolvidas
Art. 7.° O Departamento Geral de Pa- sobre o espelho d’água da lagoa Rodrigo de Frei-
trimônio Cultural estabelecerá um programa tas;
prioritário para a conservação, manutenção considerando o disposto no Decreto n.º
e recuperação de imóveis situados na área 9.396/90, que determina o tombamento definitivo
objeto da presente lei, cuidando-se inclusive da lagoa Rodrigo de Freitas;
da preservação contra sinistros, relacionan- considerando o disposto no Decreto n.º
do e expedindo intimações, através dos ór- 15.666/97, que baixa normas sobre a prestação
gãos competentes, aos responsáveis pelos de serviços de locação de veículos elétricos não
referidos imóveis. poluentes e pedalinhos em áreas públicas;
§ 1.° Quando se tratar de imóveis pró- considerando o disposto no Decreto n.º
prios federais, estaduais ou municipais cedi- 13.594/95, que aprova o regulamento de explora-
dos a terceiros, a qualquer título, o não- ção de atividades desportivas ou recreativas no
-atendimento das exigências estabelecidas mar, praias, lagoas e lagos dos parques da Cida-
no presente artigo, pelos ocupantes dos re- de;
feridos imóveis, implicará a sua interdição e considerando o disposto no Decreto n.º
o cancelamento do alvará da atividade de- 130/75, que aprova o PA n.º 9.548, referente à
senvolvida, quando for o caso, por interesse delimitação da superfície de domínio do espelho
de preservação do patrimônio edilício, fican- d’água da lagoa Rodrigo de Freitas;
do o Poder Executivo autorizado a providen- considerando o disposto na Resolução CONA-
ciar os necessários entendimentos para que MA n.º 20/86, que estabelece critérios de classifi-
a nova cessão de uso seja vinculada à recu- cação das águas doces, salobras e salinas;
peração do imóvel. considerando os estudos desenvolvidos pela
§ 2.° O Poder Executivo fica autorizado SMAC quanto à quantidade das águas da lagoa
a promover as transações necessárias para a Rodrigo de Freitas;
recuperação de imóveis próprios federais e considerando o uso tradicional da lagoa para a
estaduais ocupados por órgãos públicos e pesca no período de 20h às 5h,
estabelecer um programa de exercício de decreta:
1988 de recuperação de imóveis municipais Art. 1.° Fica o uso das águas da lagoa Rodri-
utilizados pelos órgãos municipais." go de Freitas destinado à proteção das comunida-
des aquáticas, à harmonia paisagística, à pesca
Art. 4.º Ficam mantidos, integralmente. os artesanal e à recreação de contato secundário.
arts. 1.°. 2.°, § 1.° e incisos, § 2.º e incisos, e 3.º, Art. 2.° Fica restrita às seguintes práticas a
todos da Lei n.º 1.139/87. recreação de contato secundário, mencionada no
Art. 4.º Fica revogado o art. 8.° da Lei n.º artigo 1.°:
1.139/87. I - Atividades desportivas:
Art. 6.º Esta lei entrará em vigor na data de a) remo, em todas as suas modalidades, no
sua publicação, revogadas as disposições em con- trecho I, assinalado no mapa constante no Anexo
trário, em especial aquelas da Lei n.º 1.139/87 Único;
que confrontem com os termos da presente. b) iatismo, para as classes "optimist", pin-
güim e "laser", nos trechos 1 e 2, assinalados no
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE mapa constante do Anexo Único.
II - Atividades recreativas:
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do a) pedalinhos e barcos sem motor até três
Rio de Janeiro, de 14/1/2000; republicada no de metros;
17/2/2000.] b) barco a motor destinado exclusivamente a
passeios turísticos e educação ambiental.

581
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 1.° As práticas desportivas ficam restritas a III - Não será permitida a realização de qual-
entidades regularmente inscritas nas respectivas quer atividade de manutenção no espelho d’água
federações estaduais. ou nas margens da lagoa.
§ 2.° A exploração de atividades recreativas IV - Não será permitida a construção de qual-
mencionadas no inciso II deste artigo dar-se-á quer edificação de caráter permanente, sendo
mediante Permissão de Uso, que deverá, obrigato- admitida a colocação de toldo removível, com es-
riamente, ser precedida de licitação. pecificação a ser definida em legislação própria, na
§ 3.° Ressalvadas as condições definidas neste De- área de recepção dos passageiros.
creto, a operação das atividades relacionadas no inciso II V - Não será permitida a veiculação de propa-
deste artigo será definida no processo licitatório. ganda, salvo a indicação do nome, endereço e
§ 4.° Será tolerada a utilização de barcos a telefone da empresa exploradora do serviço, fixa-
motor com finalidade de: da na embarcação e no toldo previsto no inciso
I - apoio às atividades de fiscalização, educa- anterior.
ção e recuperação ambiental; VI - Serão admitidos dois pontos para embar-
II - acompanhamento às práticas desportivas que e desembarque: um na orla situada junto à
relacionadas no inciso I deste artigo e no artigo Avenida Epitácio Pessoa, outro na orla junto à
3.° deste Decreto, observado o previsto no seu Avenida Borges de Medeiros.
artigo 8.°. § 1.º O horário a que se refere o inciso I des-
Art. 3.° Será tolerada a prática de esqui a- te artigo poderá, nos sábados e domingos, ser
quático no trecho 3 do mapa constante do Anexo estendido para o período de 10h às 16h, desde
Único, observado no § 1.° do artigo 2.° deste De- que não esteja prevista neste período a realização
creto. de torneios e competições desportivas.
Art. 4.° A realização do torneios, competições § 2.º O disposto nos incisos IV e V deste arti-
ou exibições fica restrita às atividades desportivas go deverá ser previamente analisado e aprovado
permitidas e toleradas. pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.
Art. 5.º As atividades desportivas e recreativas Art. 10. A expedição do termo de permissão
deverão utilizar as instalações de apoio já existen- de uso dependerá da apresentação dos seguintes
tes, que poderão ser reformadas e modificadas, documentos, por parte da empresa proponente:
desde que não haja ampliação, estando estas mo- I - Cópia do alvará de licença para estabele-
dificações sujeitas à análise prévia do Conselho cimento;
Municipal de Patrimônio Cultural. II - Autorização da Capitania dos Portos do
Art. 6.º Não poderá ser utilizada área pública Rio de Janeiro;
para guarda de embarcações após o término do III - Parecer técnico emitido pela Secretaria
período de atividades da mesma. de Meio Ambiente;
Art. 7.º As embarcações destinadas à realiza- IV - Termo de responsabilidade firmado pela
ção de passeios turísticos deverão observar as empresa e relativo à segurança das embarcações,
seguintes características: isentando o Município do Rio de Janeiro de qual-
I - Capacidade máxima: vinte e cinco pes- quer responsabilidade em caso de acidente ou
soas; danos materiais causados a terceiros;
II - Forma do casco: catamarã. V - Seguro de responsabilidade civil para cober-
Art. 8.º Os motores utilizados nas embarcações tura de acidentes com os usuários ou terceiros, de
deverão ser dotados de sistemas antipoluentes valor não inferior a cem salários-mínimos.
que impeçam: VI - Termo de responsabilidade no qual cons-
I - qualquer tipo de escapamento, emissão ou der- tará o compromisso da empresa em:
ramamento do combustível ou lubrificante na lagoa; a) manter empregados, devidamente treina-
II - emissão de níveis de poluição sonora e do dos e habilitados no órgão competente, em núme-
ar acima do permitido pela legislação ambiental ro suficiente ao bom atendimento dos usuários e à
em vigor. segurança da operação da atividade;
Art. 9.º A operação da atividade de passeio b) manter equipamentos de sinalização e de
turístico observará as seguintes restrições quanto segurança em perfeito estado de conservação;
ao seu funcionamento: c) manter os locais utilizados em perfeito es-
I - O horário permitido será das 10h às 16h, tado de conservação, fazendo recolher, em recipi-
de segunda a sexta-feira; e das 20h às 24h, nos ente adequado, papéis e detritos que sejam lança-
sábados e domingos. dos pelos usuários;
II - A velocidade máxima permitida será de d) manter equipamentos, ou empregados de-
três nós. vidamente treinados, de forma a realizar visitação
guiada.

582
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 11. Este Decreto entrará em vigor na da- Art. 3.º Nos conjuntos integrados de grupamen-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em tos de edificações projetados em áreas de terrenos
contrário, em particular o previsto no Decreto n.º isolados, mas que na sua totalidade ultrapassam o
15.666/97, no que se refere à lagoa Rodrigo de limite de 500 (quinhentas) unidades, o cumprimento
Freitas. da obrigação se dará da seguinte forma:
I - no licenciamento de cada edificação, ou
Rio de Janeiro, 1.° de março de 2000 - 436.° grupo de edificações no mesmo terreno, deverá
ano da fundação da Cidade. ser garantido o cumprimento da obrigação calcu-
lada proporcionalmente em função do número de
LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE unidades projetadas, de acordo com a fórmula
estabelecida no artigo 2.°
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do Art. 4.° O cumprimento da obrigação poderá se
Rio de Janeiro, de 2/3/2000.] dar na forma de construção de escola ou equipamento
urbano comunitário, conforme previsto no art. 134 do
____________ RZ aprovado pelo Decreto n.º 322/76.
Art. 5.° O Prefeito, de acordo com as priori-
dades estabelecidas pela administração municipal
DECRETO “N” N.º 18.437, DE 3 DE MARÇO DE 2000. estabelecerá a forma de cumprimento da obriga-
ção, que poderá se dar pelo pagamento em espé-
Regulamenta o cumprimento dos artigos 133 cie do valor equivalente à(s) referida(s) escola(s)
e 134 do Regulamento de Zoneamento e que será depositado em conta vinculada especí-
aprovado pelo Decreto n.º 322/76. fica para construção e reforma, de escola ou equi-
pamento urbanos públicos.
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de Art. 6.° Este decreto entrará em vigor na da-
suas atribuições legais, conferidas pela legislação em ta de sua publicação, revogadas as disposições em
vigor, decreta: contrário.
Art. 1.º O licenciamento de grupamento de edifi-
cações com 500 (quinhentas) ou mais unidades deve- LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE
rá ser precedido de:
I - definição e especificação da obrigação prevista [Publicado no “Diário Oficial” do Município do Rio
nos artigos 133 e 134 do RZ, com seus custos e pro- de Janeiro, de 9/3/2000.]
jetos;
II - cronograma de cumprimento da obrigação. ____________
Art. 2.º A escola ou escolas a serem doadas te-
rão seus valores definidos em função do número de
unidades do empreendimento, de acordo com o esta- RESOLUÇÃO SMU N.º 237, DE 17 DE ABRIL DE
belecido no art. 133 do RZ, calculado(s) da seguinte 2000.
forma:
E = valor mínimo de 1 escola padrão Aprova os modelos para oficiar a existência
N = n.º de unidades projetadas de parcelamentos irregulares ou
V = valor da(s) escola(s) padrão exigida(s) para clandestinos.
o n.º de unidades projetadas
A Secretaria Municipal de Urbanismo, no
V = NxE
uso das atribuições que lhe são conferidas
500
pela legislação em vigor, resolve:
§ 1.º As Secretarias Municipais de Educação, Ur-
Art. 1.° Ficam aprovados os modelos con-
banismo e de Obras e Serviços Públicos definirão os
tidos no anexo I para oficiar a existência de
padrões, custos e projetos das escolas a serem doa-
parcelamentos irregulares ou clandestinos, em
das.
atendimento ao contido no Decreto n.°
§ 2.º Os padrões, custos e projetos das escolas
18.473, de 27 de março de 2000.
referidos no parágrafo anterior serão regulamentados
Art. 2.° Esta resolução entrará em vigor
no prazo de 30 dias.
na data de sua publicação, revogadas as dis-
posições em contrário.

583
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO I

SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO


Coordenadoria Regional de Urbanismo
___Gerência/ ___Diretoria de Licenciamento e Fiscalização
Processo n.º
Auto de Infração n.º

NOTIFICAÇÃO N.º ______ /2000

Consoante o que determinam o artigo 38, § 2.°, da Lei Federal n.º 6.766/79 e o Decreto Muni-
cipal n.º 18.473, de 27 de março de 2000, pela presente fica
NOTIFICADO o
Sr.......................................................................................................................................
(nome completo)
para requerer, no prazo de trinta dias a contar da presente data, a regularização do loteamento
local localizado na.................................................................................................................
(endereço completo)
nesta cidade, ou, alternativamente, exercer o direito de ampla defesa, com os meios e recursos
inerentes.
O Notificado fica ciente também que:
A irregularidade do parcelamento do solo acarreta a incidência de multa equivalente a
..............................................., renovável a cada período de trinta dias, nos termos do art. 1.°
do Decreto Municipal n.º 18.473/2000, independentemente de outras sanções administrativas,
penais e civis.
1) o pedido de regularização deverá ser apresentado no(a) .................................................
(identificar o órgão municipal), à Rua ...................................................................... (endereço
do órgão municipal).
2) deverá tomar conhecimento de todos os despachos proferidos no processo em epígrafe a-
través de publicação no "'Diário Oficial" do Município - parte IV - Municipalidade.

Rio de Janeiro, de de 2000.

_____ Gerência / _______ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

Senhor(a) Secretário(a):

Servimo-nos da presente comunicar a V. Sª. a existência de parcelamento irregu-


lar/clandestino no imóvel situado à ........................................................................................
encarecendo suas providências no sentido de que seja diligenciada a demolição da edificação erigi-
da em próprio municipal situado na área do loteamento, na forma como previsto nos arts. 125 e
seguintes do Regulamento de Licenciamento e Fiscalização aprovado pelo Decreto n.º 3.800/70.
Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente,

......................... Gerência/ ............................


Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

584
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

Ao(à) Senhor(a)
Secretário(a) Municipal de Fazenda

OFÍCIO N.º ............................ Em ........................ de .....................................


de 2000.

Senhor(a) Secretário(a):

Servimo-nos da presente para encarecer as providenciais de V. Sª. no sentido de que seja


cancelado eventual alvará de funcionamento com relação ao imóvel situado à .............................
............................................................................... tendo em vista tratar-se de parcelamento
irregular/clandestino, frente ao qual a Secretaria Municipal de Urbanismo vem deflagrando as me-
didas administrativas cabíveis.
Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e considerando.

Atenciosamente,

......................... Gerência/ ............................


Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

Ao(A) Senhor(a)

Secretário(a) Municipal de Governo

OFÍCIO N.º ........ Em ............. de ............... de 2000.

Senhor(a) Secretário(a):

Servimo-nos da presente para comunicar a V. S.ª a existência de parcelamento irregular/ clan-


destino no imóvel situado na ........................
.........................., encarecendo suas providências no sentido de que seja diligenciada a de-
molição da edificação erigida em logradouros públicos situado na área de loteamento, no forma
como previsto nos arts. 125 e seguintes do Regulamento de Loteamento e Fiscalização aprovado
pelo Decreto n.º 3.800/70.
Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente,

.....................Gerência / .................................. Departamento de Licenciamento e Fiscalização

585
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

Ao(a) Senhor(a)

Secretário(a) Municipal de Obras e Serviços Públicos.


OFÍCIO N.º ...................... Em ........................ de ......................... de 20...........

Senhor(a) Promotor(a):
Servimo-nos da presente para comunicar a V.Sª. a existência de parcelamento irregular/ Clan-
destino no imóvel situado à ..................................................................................., nesta
ceidadem sendo responsável o .................................................................................... (nome
da pessoa física ou jurídica), frente ao que o Município do Rio de Janeiro vem deflagrando as medi-
das administrativas cabíveis no âmbito de sua competência.

Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente,

....................... Gerência/ ..............................


Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

A(à) Senhor(a) Promotor(a)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OFÍCIO N.º ................... Em ......................... de ............................ de 20..........

Prezado(a) Senhor(a)

Servimo-nos da presente para comunicar a V.Sª. que o Município do Rio de Janeiro vem defla-
grando as medidas administrativas cabíbeis com vistas ao embargo e à eventual regularização do
loteamento situado à ...............................................................(endereço completo), nesta
cidade.
Com efeito, tomamos conhecimento de que este cartório lavrou escritura relativa à alienação
de porção daquele loteamento, como revela o documento anexo.
Nesse cenário, diante da ilegalidade do parcelamento, servimo-nos do presente para encarecer
as providências de V.Sª. no sentido de não permitir a lavratura de qualquer outro instrumento de
transferência dos lotes.
Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente,

......................... Gerência/ ..............................

586
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde

Ao(à) Senhor(a)
Tabelião(ã) do .........................º Cartório de Notas
OFÍCIO N.º ................. Em .................. de ......................... de 20...........

Prezado(a) Senhor(a):

Servimo-nos da presente para comunicar a V.Sª. que o Município do Rio de Janeiro vem defla-
grando as medidas administrativas cabíveis com vistas ao embargo e à eventual regularização do
loteamento situado à .......................................................... (endereço completo), nesta cidade.
Tratando-se, assim, de parcelamento irregular/clandestino do solo urbano, servimo-nos do
presente para encarecer providências de V.Sª. no sentido de não permitir o registro de qualquer
instrumento de transferência de porções daquele loteamento.
Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente,

......................... Gerência/ ............................ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

Ao(à) Senhor(a)
Oficial do .......º Oficio de Registro de Imóveis.
OFÍCIO N.º ........ Em .......... de ................ de 2000.

Prezado(a) Senhor(a):

No interesse do Município do Rio de Janeiro, servimo-nos do presente para encarecer as provi-


dências de V.Sª. no sentido que nos seja informado o endereço de .............................................
.................................................................. (nome da pessoa física ou jurídica), responsável por
parcelamento irregular/clandestino, de sorte que possamos deflagrar as medidas de polícia urbanísti-
ca cabíveis.
Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente,

......................... Gerência/ ............................ Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

Ao (à) Senhor(a)
OFÍCIO N.º ........ Em .......... de ................. de 2000.

Exmo(a). Senhor(a)

No interesse do Município do Rio de Janeiro, servimo-nos do presente para encarecer as provi-


dências de V. Exa. no sentido que nos seja informado o endereço de ..........................................
.................. (nome da pessoa física), responsável por parcelamento irregular/clandestino, de sor-
te que possamos deflagar as medidas de polícia urbanística cabíveis.
Na oportunidade, apresentamos nossas expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente,

......................... Gerência/ .............................. Departamento de Licenciamento e Fiscalização.

587
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 3.273, DE 6 DE SETEMBRO DE 2001. teressado e mediante o respectivo pagamento do
preço do serviço público fixado na Tabela de Servi-
Dispõe sobre a Gestão do Sistema de Limpeza ços Especiais do órgão ou entidade municipal
Urbana no Município do Rio de Janeiro. competente, deverá este último executar, a seu
exclusivo critério de operação, as atividades de
CAPÍTULO I limpeza urbana relativas aos resíduos sólidos es-
peciais definidos no art. 8.°
Disposições preliminares Art. 5.º A fiscalização do cumprimento desta
Lei e a aplicação das respectivas autuações e pe-
Art. 1.º Esta Lei normatiza as atividades ine- nalidades caberão ao órgão ou entidade municipal
rentes ao Sistema de Limpeza Urbana do Município competente ou, nestes casos e ainda, aos agentes
do Rio de Janeiro. de fiscalização da limpeza urbana do Município,
§ 1.º Define-se Sistema de Limpeza Urbana designados pela Prefeitura da Cidade do Rio de
como o conjunto de meios físicos, materiais e hu- Janeiro.
manos que possibilitam a execução das atividades
de limpeza urbana, de acordo com os preceitos de CAPÍTULO II
engenharia sanitária e ambiental.
§ 2.º Define-se como Atividade de Limpeza Tipos de resíduos sólidos
Urbana toda e qualquer ação de caráter técnico-
-operacional necessária ao manuseio, coleta, lim- Art. 6.º Os resíduos sólidos podem ser classi-
peza de logradouros, transporte, tratamento, valo- ficados em dois grupos: Resíduos Sólidos Urbanos
rização e disposição final de resíduos sólidos, in- e Resíduos Sólidos Especiais.
cluídos o seu planejamento, regulamentação, Art. 7.º Os resíduos sólidos urbanos, identifi-
execução, fiscalização e monitoramento ambiental. cados pela sigla RSU, abrangem:
§ 3.º Define-se como Resíduos Sólidos ou Li- I — o lixo domiciliar ou doméstico produzido
xo qualquer substância ou objeto, com consistên- em habitação unifamiliar ou multifamiliar com
cia sólida ou semi-sólida, de que o detentor se características não perigosas, especialmente aque-
desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se le proveniente das atividades de preparação de
desfazer. alimentos ou da limpeza regular desses locais;
§ 4.º Os resíduos sólidos gerados por qual- II — os bens inservíveis oriundos de habita-
quer pessoa física ou jurídica são considerados ção unifamiliar ou multifamiliar, especialmente
propriedade privada, permanecendo, portanto, sob peças de mobília, eletrodomésticos ou assemelha-
sua inteira responsabilidade até a disposição final. dos, cuja forma ou volume os impeçam de ser
Art. 2.º Gestão do Sistema de Limpeza Urba- removidos pelo veículo da coleta domiciliar regu-
na será realizada pelo órgão ou entidade municipal lar, conforme definida no art. 26;
competente. III — os resíduos de poda de manutenção de
Parágrafo único. Define-se Gestão do Sis- jardim, pomar ou horta de habitação unifamiliar ou
tema de Limpeza Urbana como o conjunto das multifamiliar, especialmente troncos, aparas, ga-
ações técnicas, operacionais, regularizadoras, lhadas e assemelhados, de acordo com as quanti-
normativas, administrativas e financeiras necessá- dades e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou
rias ao planejamento, execução e fiscalização das entidade municipal competente;
atividades de limpeza urbana, nesta última incluí- IV — o entulho de pequenas obras de refor-
das aquelas pertinentes à autuação por descum- ma, de demolição ou de construção em habitação
primento desta Lei. unifamiliar ou multifamiliar, especialmente restos
Art. 3.º Os recursos financeiros necessários à de alvenaria, concreto, madeiras, ferragens, vidros
gestão do sistema de limpeza urbana serão provi- e assemelhados, de acordo com as quantidades e
dos por tarifas específicas, impostos ou taxas e periodicidade estabelecidas pelo órgão ou entidade
pela arrecadação das multas aplicadas, exceto municipal competente;
quanto à execução das atividades inerentes aos V — o lixo público, decorrente da limpeza de
resíduos sólidos especiais, conforme definidos no logradouros, especialmente avenidas, ruas, praças
art. 8.°, cujos recursos deverão ser providos ne- e demais espaços públicos;
cessária e diretamente pelos respectivos gerado- VI — o lixo oriundo de feiras livres;
res. VII — o lixo oriundo de eventos realizados em
Art. 4.º A execução das atividades de limpeza áreas públicas; nomeadamente parques, praias,
urbana caberá ao órgão ou entidade que menciona praças, sambódromo e demais espaços públicos;
o art. 2.º, por meios próprios ou mediante permis- VIII — os excrementos oriundos da defeca-
são ou contratação de terceiros, na forma da lei. ção de animais em logradouros;
Parágrafo único. Conforme solicitação do in- IX — o lixo que possa ser tipificado como do-

588
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
miciliar produzido em estabelecimentos comerci- o conjunto das atividades e infra-estrutura domés-
ais, de serviços ou unidades industriais ou institui- ticas até à sua oferta no logradouro, para ser cole-
ções/entidades públicas ou privadas ou unidades tado pelo órgão ou entidade municipal competen-
de trato de saúde humana ou animal ou mesmo te.
em imóveis não residenciais, cuja natureza ou Art. 10. Entende-se por Coleta o conjunto de
composição sejam similares àquelas do lixo domi- atividades para remoção dos resíduos devidamen-
ciliar e cuja produção esteja limitada ao volume te acondicionados e dispostos no logradouro, me-
diário, por contribuinte, de cento e vinte litros ou diante o uso de veículos apropriados para tal.
sessenta quilogramas. Parágrafo único. A coleta poderá ser de dois
Art. 8.º Os resíduos sólidos especiais, identi- tipos:
ficados pela sigla RSE, abrangem: I — Coleta Regular ou Ordinária, para remo-
I — o lixo extraordinário, consistindo na par- ção dos resíduos sólidos urbanos (RSU), por in-
cela dos resíduos definidos no art. 7.º, incisos III, termédio do órgão ou entidade competente;
IV e IX que exceda os limites definidos nesta Lei II — Coleta Especial, para remoção dos resí-
ou estipulados pelo órgão ou entidade municipal duos sólidos especiais (RSE), por intermédio do
competente; órgão ou entidade municipal competente ou em-
II — o lixo perigoso produzido em unidades presa habilitada e credenciada para tal ou ainda
industriais e que apresente ou possa apresentar pelo próprio gerador.
riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambi- Art. 11. Entende-se por Limpeza de Logra-
ente, devido à presença de agentes biológicos ou douros o conjunto de atividades para remoção dos
às suas características físicas e químicas; resíduos lançados ou gerados nos logradouros,
III — o lixo infectante resultante de ativida- mediante o uso de veículos apropriados para tal,
des médico-assistenciais e de pesquisa produzido especialmente quanto ao lixo oriundo da varrição,
nas unidades de trato de saúde humana ou ani- capina, roçada, raspagem, poda de árvores e ces-
mal, composto por materiais biológicos ou pérfuro- tas coletoras, bem como a lavagem de logradou-
cortantes contaminados por agentes patogênicos, ros, limpeza de mobiliário urbano e desobstrução
que apresentem ou possam apresentar riscos po- de caixas de ralo.
tenciais à saúde pública ou ao meio ambiente; Art. 12. Entende-se por Transporte a transfe-
IV — o lixo químico resultante de atividades rência física dos resíduos coletados até uma uni-
médico-assistenciais e de pesquisa produzido nas dade de tratamento ou disposição final, mediante
unidades de trato de saúde humana ou animal, o uso de veículos apropriados para tal.
notadamente medicamentos vencidos ou contami- Art. 13. Entende-se por Valorização ou Recu-
nados ou interditados ou não utilizados, e materi- peração, quaisquer operações que permitam o
ais químicos com características tóxicas ou corro- reaproveitamento dos resíduos mediante proces-
sivas ou cancerígenas ou inflamáveis ou explosivas sos de reciclagem ou reutilização de materiais
ou mutagênicas, que apresentem ou possam apre- inertes, compostagem da matéria orgânica do lixo,
sentar riscos poten- aproveitamento energético do biogás ou de resí-
ciais à saúde pública ou ao meio ambiente; duos em geral.
V — o lixo radioativo, composto ou contami- Art. 14. Entende-se por Tratamento ou Bene-
nado por substâncias radioativas; ficiamento o conjunto de atividades de natureza
VI — os lodos e lamas, com teor de umidade física, química ou biológica, realizada manual ou
inferior a setenta por cento, oriundos de estações mecanicamente com o objetivo de alterar qualita-
de tratamento de águas ou de esgotos sanitários tiva ou quantitativamente as características dos
ou de fossas sépticas ou postos de lubrificação de resíduos, com vistas à sua redução ou reaprovei-
veículos ou assemelhados; tamento ou valorização ou ainda para facilitar sua
VII — o material de embalagem de mercado- movimentação ou sua disposição final.
ria ou objeto, para sua proteção e/ou transporte; Art. 15. Entende-se por Disposição Final o
que apresente algum tipo de risco de contamina- conjunto de atividades que objetive dar o destino
ção do meio ambiente; final adequado ao lixo, com ou sem tratamento,
VIII — resíduos outros objeto de legislação sem causar danos ao meio ambiente.
específica e que os exclua da categoria de resíduos
sólidos urbanos, conforme definidos no art. 7.º CAPÍTULO IV

CAPÍTULO III Sistema de manuseio do lixo domiciliar nas edi-


ficações
Atividades do sistema de limpeza urbana
Art. 16. O manuseio dos resíduos sólidos en-
Art. 9.º Entende-se por Manuseio de resíduos globa as atividades de segregação na fonte, acon-

589
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
dicionamento, movimentação interna, estocagem e interna dos resíduos nas edificações.
oferta dos resíduos para coleta. § 4.º Quando o sistema de movimentação in-
§ 1.º Entende-se por Segregação na Fonte a terna vertical por meio de tubo de queda não se
separação dos resíduos nos seus diferentes tipos encontrar nas devidas condições de higiene e as-
ou nas suas frações passíveis de valorização, no seio, o órgão ou entidade municipal competente
seu local de geração. poderá exigir o seu fechamento e respectiva sela-
§ 2.º Entende-se por Acondicionamento a co- gem.
locação dos resíduos no interior de recipientes Art. 20. A estocagem interna dos resíduos
apropriados e estanques , em regulares condições deverá ser efetuada em local coberto, livre de
de higiene, visando a sua coleta. pilares, vigas, degraus de escada e outras obstru-
§ 3.º Entende-se por Movimentação Interna a ções e revestidos com material cerâmico ou simi-
transferência física dos resíduos ou dos recipientes lar.
do local de geração até o local de estocagem ou Art. 21. A oferta do lixo para fins de coleta
até o local de oferta, este que deverá ser a calçada deverá ser feita nos horários e condições estabele-
de frente do domicílio. cidos e definidos pelo órgão ou entidade municipal
§ 4.º Entende-se por Estocagem o armaze- competente.
namento dos resíduos em locais adequados, de § 1.º É terminantemente proibida a catação
forma controlada e por curto período de tempo. ou extração de qualquer parte do conteúdo do lixo
§ 5.º Entende-se por Oferta a colocação dos colocado em logradouro para fins de coleta regu-
recipientes contendo os resíduos na calçada de lar.
frente do domicílio, junto ao meio-fio, ou em outro § 2.º É terminantemente proibida a oferta de
local especificamente designado pelo órgão ou lixo domiciliar em cesta de lixo no logradouro,
entidade municipal competente, visando a sua quer seja montada sobre pedestal, pilarete ou
coleta. qualquer outro dispositivo de sustentação.
Art. 17. Cabe ao órgão ou entidade municipal Art. 22. O órgão ou entidade municipal com-
competente definir, por meio de normas técnicas petente poderá, ao seu exclusivo critério e a qual-
específicas, o correto manuseio dos diversos tipos quer momento, exigir que o acondicionamento dos
de resíduos sólidos urbanos. diversos tipos de lixo seja feito de forma a se ade-
Parágrafo único. O sistema de manuseio de quar aos padrões de coleta inerentes ao sistema
lixo domiciliar das novas edificações multifamilia- público de limpeza urbana.
res deverá atender às normas técnicas específicas
emitidas pelo órgão ou entidade municipal compe- CAPÍTULO V
tente.
Art. 18. O correto manuseio dos resíduos só- Sistema de remoção dos resíduos sólidos
lidos, incluindo a limpeza, manutenção e conser- urbanos (RSU)
vação dos recipientes e locais de estocagem e
oferta, é de exclusiva responsabilidade de seus Art. 23. Define-se Remoção dos resíduos sóli-
geradores, pessoas físicas ou jurídicas. dos urbanos como a coleta e transporte do lixo dos
Art. 19. A movimentação interna vertical dos locais de produção até o seu destino integrando
resíduos em edifícios multifamiliares poderá ser ainda a limpeza de logradouros.
realizada por meio de tubo de queda específico ou Art. 24. A remoção, realizada através da co-
por meio de transporte de recipientes plásticos. leta regular, é de competência exclusiva do órgão
§ 1.º Entende-se por Tubo de Queda o duto ou entidade municipal competente.
vertical, construído em toda a extensão da edifica- § 1.º O órgão ou entidade municipal compe-
ção, sem qualquer desvio, em uma única pruma- tente estará autorizado a executar os serviços de
da, destinado à queda, por gravidade, dos resí- coleta regular diretamente ou através de terceiros
duos sólidos produzidos nos pavimentos das contratados ou credenciados.
edificações. § 2.º É proibido realizar a remoção dos resí-
§ 2.º No tubo de queda, somente poderá ser duos sólidos urbanos sem a devida autorização do
colocado lixo domiciliar, vedada, terminantemente, órgão ou entidade municipal competente e, quan-
a colocação de embalagens de vidro e entulho de do autorizado, o responsável pela execução dos
obras independentemente de peso ou volume, serviços deverá obedecer às normas técnicas per-
assim como de materiais pesados, independente- tinentes e à legislação específica.
mente de seu volume. Art. 25. A coleta regular abrange a coleta
§ 3.º O proprietário da unidade imobiliária ou domiciliar, a coleta pública e a coleta programada.
a administração do condomínio, quando houver, Parágrafo único. A coleta regular será exe-
serão os responsáveis pelas condições de opera- cutada diretamente pelo órgão ou entidade muni-
ção, asseio e higiene do sistema de movimentação cipal competente ou por intermédio de terceiros

590
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
contratados e credenciados. dos urbanos definidos no art. 7.º, incisos II, III,
Art. 26. A Coleta Domiciliar Regular consiste IV, VI e VII, devidamente acondicionados pelos
no recolhimento e transporte dos resíduos sólidos geradores, de acordo com a freqüência e horário a
urbanos definidos no art. 7.º, incisos I e IX, devi- serem estabelecidos de comum acordo entre o
damente acondicionados pelos geradores, dentro gerador e o órgão ou entidade municipal compe-
da freqüência e horário estabelecidos e divulgados tente.
pelo órgão ou entidade municipal competente. § 1.º Os serviços de coleta programada regu-
§ 1.º As instituições, órgãos e entidades pú- lar serão realizados gratuitamente, mediante soli-
blicas e as unidades de trato de saúde, integrantes citação do interessado ao órgão ou entidade muni-
da rede municipal, serão atendidas pelo serviço de cipal competente, em data, hora e local a serem
coleta domiciliar regular que fará inclusive a remo- acordados, com exceção da coleta do lixo proveni-
ção do lixo extraordinário, independentemente de ente de eventos.
quantidades, sendo necessário, entretanto, que § 2.º A solicitação referida no “caput” deste
todo o lixo do tipo domiciliar esteja separado e artigo pode ser efetuada pessoalmente, por telefo-
acondicionado diferentemente daqueles classifica- ne, por escrito, ou pela internet.
dos como resíduos sólidos especiais mediante se- § 3.º Obtida a confirmação da data, hora e
gregação na fonte. local em que será realizada a coleta programada
§ 2.º Os estabelecimentos comerciais, as in- regular, compete aos munícipes interessados a-
dústrias, as instituições, órgãos e entidades públi- condicionar e colocar os resíduos no interior da
cas e as unidades de trato de saúde integrantes edificação, ao nível do logradouro e a uma distân-
das redes públicas federal e estadual ou integran- cia máxima de quinze metros do limite da proprie-
tes da rede privada serão atendidas pelo serviço dade, para efeito de coleta, salvo orientação diver-
de coleta domiciliar regular apenas para os resí- sa do órgão ou entidade municipal competente.
duos definidos no art. 7.º, inciso IX, sendo neces- Art. 29. Cabe ao órgão ou entidade municipal
sário que estes estejam separados e acondiciona- competente a responsabilidade de cadastrar pes-
dos diferentemente daqueles classificados como soas físicas ou jurídicas interessadas em executar
resíduos sólidos especiais mediante segregação na a coleta programada regular, estabelecendo todas
fonte. as condições necessárias a este cadastramento.
§ 3.º Cantinas, restaurantes, refeitórios e ou- Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurí-
tras unidades que funcionam dentro de prédios dicas que realizarem os serviços de coleta progra-
públicos com administração pela iniciativa privada, mada regular deverão atender às normas e proce-
se enquadram no disposto no parágrafo anterior. dimentos técnicos estabelecidos pelo órgão ou
§ 4.º Ultrapassadas as quantidades máximas entidade municipal competente, sob pena de per-
definidas no art. 7.º, inciso IX, os resíduos passam der o credenciamento.
a ser considerados como lixo extraordinário e de- Art. 30. O órgão ou entidade municipal com-
verão ser recolhidos por intermédio da coleta es- petente ficará autorizado a estabelecer e determi-
pecial, conforme estabelecido na Seção I do capí- nar as normas e procedimentos que se façam ne-
tulo VI cessários à garantia das boas condições
§ 5.º Nos casos em que as indústrias ou as operacionais e qualidade dos serviços relativos à
unidades de trato de saúde não separem na fonte Remoção dos resíduos sólidos urbanos.
os RSU dos RSE, todos os resíduos serão conside-
rados, indiscriminadamente, como resíduos sólidos Seção I
especiais.
§ 6.º Nos casos em que as indústrias ou as Acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos
unidades de serviço de saúde sejam providas de
sistemas de tratamento que transformem os RSE Art. 31. São responsáveis pelo adequado a-
em resíduos inertes, a coleta domiciliar regular condicionamento dos resíduos sólidos urbanos e
fará a remoção de todos os resíduos, respeitadas sua oferta para fins de coleta:
as quantidades máximas estabelecidas no art. 7.º, I — os proprietários, gerentes, prepostos ou
inciso IX. administradores de estabelecimentos comerciais,
Art. 27. A Coleta Pública Regular consiste no de indústrias, de unidades de trato de saúde ou de
recolhimento e transporte dos resíduos sólidos instituições públicas;
urbanos definidos no art. 7.º, incisos V e VIII, II — os residentes, proprietários ou não, de
devidamente acondicionados, de acordo com a moradias ou de edifícios de ocupação unifamiliar;
freqüência e horário estabelecidos pelo órgão ou III — o condomínio, representado pelo síndi-
entidade municipal competente. co ou pela administração, nos casos de residências
Art. 28. A Coleta Programada Regular consis- em regime de propriedade horizontal ou de edifí-
te no recolhimento e transporte dos resíduos sóli- cios multifamiliares;

591
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
IV — nos demais casos, as pessoas físicas ou IX, é de competência exclusiva do órgão ou enti-
jurídicas para o efeito designadas, ou, na sua fal- dade municipal competente, que poderá executar
ta, todos os residentes. esta atividade diretamente ou por intermédio de
Art. 32. É obrigatório o acondicionamento do terceiros contratados e credenciados.
lixo domiciliar e dos demais resíduos similares ao Parágrafo único. O desrespeito às disposi-
lixo domiciliar em sacos plásticos com capacidade ções das Normas Técnicas emanadas do órgão ou
máxima de cem litros e mínima de quarenta litros, entidade municipal competente ou da legislação
nas espessuras e dimensões especificadas pela ambiental, por parte de terceiros contratados e
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). credenciados, acarretará as sanções contratuais e
Art. 33. Nas regiões onde o órgão ou entida- legais previstas, podendo gerar, inclusive, a resci-
de municipal competente faça coleta com uso de são contratual no caso de reincidência.
contêineres padronizados, é recomendável que o Art. 39. Os recipientes contendo os resíduos
lixo domiciliar e os demais resíduos similares ao devidamente acondicionados deverão ser coloca-
lixo domiciliar sejam acondicionados nesses recipi- dos pelos geradores no logradouro, junto à porta
entes, nas capacidades de cento e vinte ou duzen- de serviço das edificações ou em outros locais
tos e quarenta ou trezentos e sessenta litros, que determinados pelo órgão ou entidade municipal
deverão ser ofertados para coleta com a tampa competente.
completamente fechada. Art. 40. Será estabelecido, para cada local do
Art. 34. Serão considerados irregulares os re- Município, em função de aspectos técnicos e operacio-
cipientes que não seguirem a padronização esta- nais, os dias e horários da coleta domiciliar regular,
belecida, ou que se apresentarem em mau estado que deverão ser observados pelos munícipios.
de conservação e asseio ou os que não permitirem § 1.º Caberá ao órgão ou entidade municipal
o correto ajuste da tampa. competente divulgar à população, com a devida
Art. 35. Antes do acondicionamento do lixo antecedência, os dias e horários estabelecidos
domiciliar e dos demais resíduos similares ao lixo para a coleta domiciliar regular.
domiciliar, os munícipes deverão eliminar os líquidos § 2.º A oferta do lixo domiciliar deverá se dar
e embrulhar convenientemente cacos de vidros e em até duas horas antes do horário de coleta do-
outros materiais contundentes e perfurantes, tendo miciliar regular, para os casos em que o lixo esteja
em vista a segurança física dos coletores. acondicionado em contêineres plásticos, e em até
Art. 36. É proibida a oferta de resíduos sólidos ur- uma hora, para os casos em que o lixo esteja a-
banos junto a qualquer resíduo considerado especial. condicionado em sacos plásticos.
Parágrafo único. A infração ao disposto no § 3.º Os recipientes de acondicionamento de
“caput” deste artigo, quando causar danos à saúde lixo deverão ser retirados dos logradouros em até
humana, individual ou coletiva, ao meio ambiente uma hora após a coleta, para os casos em que a
ou aos veículos ou equipamentos do órgão ou en- coleta é diurna, e até as oito horas da manhã do
tidade municipal competente, será passível das dia seguinte, para os casos em que a coleta é no-
sanções previstas nesta Lei, independentemente turna.
de outras responsabilidades, indenizações e outros § 4.º Fora dos horários previstos nos §§ 2.º e
ônus quanto aos danos causados. 3.º deste artigo, os recipientes deverão permane-
Art. 37. Sempre que, no local de produção de cer dentro das instalações do gerador.
resíduos sólidos urbanos, exista recipientes de § 5.º Quando, por falta de espaço, as instala-
coleta seletiva, os munícipes deverão utilizar os ções do gerador não reunam condições para a
mesmos para a deposição das frações recicláveis. colocação dos recipientes no seu interior e em
§ 1.º Coleta Seletiva é o manuseio e carre- local acessível a todos os moradores, os responsá-
gamento em veículos apropriados das frações dos veis pela limpeza e conservação das edificações
resíduos sólidos urbanos passíveis de reciclagem deverão solicitar ao órgão ou entidade municipal
ou disposição final especial. competente autorização para mantê-los fora das
§ 2.º As frações recicláveis dos resíduos sóli- instalações.
dos urbanos serão acondicionadas seletivamente § 6.º Quando da ocorrência de chuvas fortes,
em recipientes ou locais com características espe- o lixo ofertado deverá ser retirado do logradouro
cificas para o fim a que se destinam. pelo respectivo gerador, para impedir que seja
levado ou disperso pelas águas pluviais.
Seção II Art. 41. O lixo domiciliar e os resíduos simila-
res quando colocados no logradouro com vistas à
Remoção do lixo domiciliar e resíduos similares sua coleta, permanecem sob responsabilidade do
gerador.
Art. 38. A remoção do lixo domiciliar e de re- Art. 42. É proibido acumular lixo com fim de
síduos similares, definidos no art. 7.º, incisos I e utilizá-lo ou removê-lo para outros locais que não

592
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
os estabelecidos pelo órgão ou entidade municipal § 2.º Os condutores e/ou proprietários de veí-
competente, salvo os casos expressamente autori- culos autorizados a proceder à remoção de entulho
zados pelo Poder Público municipal. de obras ou resíduos de poda deverão adotar me-
Parágrafo único. O órgão ou entidade muni- didas para que estes resíduos não venham a cair,
cipal competente, a seu exclusivo critério, poderá no todo ou em parte, nos logradouros.
executar os serviços de remoção do lixo indevida- § 3.º Caso os resíduos transportados venham
mente acumulado a que se refere o “caput” deste a sujar ou poluir os logradouros, os responsáveis
artigo, cobrando dos responsáveis o custo corres- deverão proceder imediatamente à sua limpeza,
pondente aos serviços prestados, por valores mé- sob pena de responderem perante o Poder Público.
dios de mercado, sem prejuízo das sanções cabí- § 4.º Serão responsáveis pelo cumprimento
veis. do disposto neste artigo os proprietários dos veí-
culos ou aqueles que detenham, mesmo transito-
Seção III riamente, a posse dos mesmos e os geradores dos
resíduos, facultado ao Poder Público autuá-los em
Remoção de bens inservíveis conjunto ou isoladamente.
Art. 47. É proibido depositar galhadas, aparas
Art. 43. É terminantemente proibido manter, de jardim, entulho de obras e assemelhados junto,
abandonar ou descarregar bens inservíveis em ao lado, em cima ou no interior dos contêineres e
logradouros e outros espaços públicos do Município papeleiras de propriedade do Município, proibido,
ou em qualquer terreno privado, sem o prévio terminantemente, removê-los ou causar-lhes
licenciamento do órgão ou entidade municipal quaisquer danos.
competente, ou o consentimento do proprietário. Art. 48. A colocação de entulho de obras do-
Parágrafo único. A colocação dos bens in- mésticas e de resíduos de poda doméstica em
servíveis em logradouros e outros espaços públi- logradouros e outros espaços públicos do Município
cos do Município só será permitida após requisição só será permitida após requisição prévia ao órgão
prévia ao órgão ou entidade municipal competente ou entidade municipal competente e confirmação
e a confirmação da realização da sua remoção. da realização da sua remoção.

Seção IV Seção V

Remoção de entulho de obras domésticas e de Remoção do lixo público e de dejetos de animais


resíduos de poda doméstica
Art. 49. A remoção do lixo público e de deje-
Art. 44. O entulho de obras domésticas deve- tos de animais, definidos no art. 7.°, incisos V e
rá estar acondicionado em sacos plásticos de vinte VIII, é da exclusiva responsabilidade do órgão ou
litros de capacidade, sendo efetuada a sua remo- entidade municipal competente e será executada
ção nos limites e periodicidade definidos pelo ór- diretamente ou por intermédio de terceiros contra-
gão ou entidade municipal competente. tados, ou mediante a coleta pública regular, ime-
Art. 45. Os resíduos de poda doméstica deve- diatamente após a realização das atividades de
rão estar amarrados em feixes que não excedam o limpeza de logradouros.
comprimento de um vírgula cinco metros, o diâ- Art. 50. O morador ou o administrador de
metro de cinqüenta centímetros e o peso de trinta imóvel localizado em ruas eminentemente residen-
quilogramas, sendo efetuada a sua remoção nos ciais ou ruas comerciais de reduzido fluxo de pes-
limites e periodicidade definidos pelo órgão ou soas, seja proprietário ou não, deverá providenciar
entidade municipal competente. a varrição da calçada que se relacione ao imóvel,
Art. 46. É terminantemente proibido abando- de forma a mantê-la limpa, ofertando os resíduos
nar ou descarregar entulho de obras e restos de produzidos nesta atividade juntamente com o lixo
apara de jardins, pomares e horta em logradouros domiciliar.
e outros espaços públicos do Município ou em Parágrafo único. A varrição das calçadas em
qualquer terreno privado, sem prévio licenciamen- frente a imóveis localizados em ruas comerciais
to junto ao órgão ou entidade municipal compe- com grande fluxo de pessoas será executada pelo
tente e consentimento do proprietário. órgão ou entidade municipal competente.
§ 1.º Os infratores do disposto no “caput” Art. 51. É proibida a distribuição de panfletos,
deste artigo serão multados e, se for o caso, terão prospectos ou qualquer tipo de propaganda em
os seus veículos apreendidos e removidos para um logradouros.
depósito municipal, de onde somente serão libera- Parágrafo único. Excetuam-se do disposto
dos após o pagamento das despesas de remoção e no “caput” os materiais com divulgação dos fins
multas. específicos e não comerciais das entidades filan-

593
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
trópicas, religiosas, políticas, comunitárias e sindi- Público.
cais. Parágrafo único. Os comerciantes de feiras
Art. 52. Fica proibido fixar ou expor propa- livres serão obrigados a dispor, por seus próprios
ganda, anúncios, faixas, galhardetes ou pinturas meios, de recipientes padronizados pelo órgão
em veículos oficiais, de transporte de passageiros competente do Poder Público, devendo nele depo-
ou de cargas, postes tapumes, abrigos, muros, sitar todo lixo produzido por sua atividade de co-
viadutos, monumentos, passarelas, pontes ou em mércio durante o funcionamento das feiras.
qualquer mobiliário urbano, sem a prévia, expres-
sa e específica autorização do Poder Público, que Seção VII
poderá negá-la sem a obrigatoriedade de justifica-
tiva. Remoção do lixo de eventos
§ 1.º Excetuam-se no disposto no “caput”, os
materiais com divulgação dos fins específicos e Art. 57. O manuseio, coleta, transporte, valo-
não comerciais das entidades filantrópicas, religio- rização, tratamento e disposição final do lixo de
sas, políticas, comunitárias e sindicais. eventos é da exclusiva responsabilidade dos seus
§ 2.º Fica terminantemente proibida a fixação geradores, podendo estes, no entanto, acordar
e exposição de qualquer tipo de material de pro- com o órgão ou entidade municipal competente ou
paganda ou publicidade em árvores. com empresas devidamente credenciadas a reali-
Art. 53. A limpeza de logradouros internos a zação dessas atividades.
condomínios fechados é de inteira responsabilida- § 1.º Além de seus respectivos organizadores,
de dos moradores ou da administração do condo- os contratantes ou promotores de eventos realiza-
mínio, cabendo ao órgão ou entidade municipal dos em locais públicos são responsáveis pelo ma-
competente realizar apenas os serviços inerentes à nuseio, remoção, valorização e eliminação dos
coleta regular. resíduos produzidos.
Parágrafo único. A limpeza dos logradouros § 2.º Os eventos programados para ocorre-
referidos no “caput” deste artigo abrange os servi- rem em logradouros somente serão autorizados se
ços de varrição, capina, roçada, raspagem, poda os respectivos organizadores, contratantes ou
de árvores, implantação e limpeza de cestas cole- promotores apresentarem prévio acordo com o
toras, lavagem, limpeza de mobiliário urbano, órgão ou entidade municipal competente ou com
quando houver, e desobstrução de caixas de ralo. uma das empresas, por ele credenciado, para a
Art. 54. O manuseio dos dejetos de animais remoção dos resíduos produzidos.
definidos no art. 7.°, inciso VIII, é da exclusiva Art. 58. Se os geradores acordarem com o
responsabilidade dos proprietários ou dos acom- órgão ou entidade municipal competente a remo-
panhantes de animais. ção dos resíduos referidos no artigo anterior, cons-
Art. 55. Os proprietários ou acompanhantes titui sua obrigação:
de animais devem proceder à limpeza e remoção I — ofertar ao Poder Público a totalidade dos
imediata dos dejetos produzidos por estes animais resíduos produzidos;
nos logradouros e outros espaços públicos, exceto II — cumprir o que o órgão ou entidade mu-
os provenientes de cães-guia, quando acompa- nicipal competente determinar, para efeitos de
nhantes de cegos. remoção dos resíduos e das suas frações passíveis
§ 1.º Na sua limpeza e remoção, os dejetos de recuperação ou de reciclagem;
de animais devem ser devidamente acondiciona- III — fornecer todas as informações exigidas
dos, de forma hermética, para evitar qualquer pelo Poder Público, referentes à natureza, ao tipo
insalubridade. e às características dos resíduos produzidos.
§ 2.º A deposição de dejetos de animais, a- Art. 59. Aos geradores que acordem com o
condicionados nos termos do parágrafo anterior, Poder Público a remoção dos resíduos são aplica-
deve ser efetivada nos recipientes existentes no das as taxas ou tarifas previstas na Tabela de Ser-
logradouro, nomeadamente contêineres e papelei- viços Especiais do órgão ou entidade municipal
ras, para que possam ser removidos pela coleta competente.
pública regular. Art. 60. Para os geradores que acordem com
o Poder Público a remoção do lixo de eventos, o
Seção VI pagamento das taxas ou tarifas previstas na Tabe-
la de Serviços Especiais do órgão ou entidade mu-
Remoção do lixo de feiras livres nicipal competente será efetuado até o dia dez do
mês seguinte ao da prestação dos serviços.
Art. 56. A remoção do lixo e a limpeza do lo- § 1.º Decorrido o prazo previsto no “caput”
gradouro e adjacências em que funcionem as fei- deste artigo, sem que o pagamento se tenha efe-
ras livres ficarão sob a responsabilidade do Poder tuado, pode o mesmo realizar-se nos sessenta

594
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
dias subseqüentes, acrescidos de juros de mora, à presentar o pedido de renovação da autorização
taxa legal. em até trinta dias antes do final do prazo referido
§ 2.º Findo o prazo a que se refere o § 1.º, no “caput” deste artigo, acompanhado sempre de
serão acrescidos ao débito os encargos de multa, cópia da autorização anterior e das eventuais alte-
transformada a cobrança, imediatamente, em rações que ocorram nas informações solicitadas,
compulsória, com a inscrição do contribuinte ou anexando toda a respectiva documentação com-
dos responsáveis na Dívida Ativa do Município. probatória.
Art. 67. Aos geradores que acordem com o
CAPÍTULO VI Poder Público a remoção dos resíduos sólidos es-
peciais serão cobradas as taxas ou tarifas previs-
Sistema de remoção dos resíduos sólidos tas na Tabela de Serviços Especiais do órgão ou
especiais (RSE) entidade municipal competente.
§ 1.º O pagamento das taxas ou tarifas pre-
Art. 61. A gestão dos resíduos sólidos especi- vistas na Tabela de Serviços Especiais antes men-
ais definidos no art. 8.°, incluindo o manuseio, cionada é mensal, devendo ser efetuado até o
coleta, transporte, valorização, tratamento e dis- décimo dia do mês subseqüente àquele da presta-
posição final, é de responsabilidade exclusiva dos ção dos serviços.
seus geradores. § 2.º Decorrido o prazo previsto no § 1.º des-
Art. 62. Compete ao Poder Público estabele- te artigo, sem que o pagamento tenha sido efetu-
cer normas técnicas e procedimentos operacionais ado, poderá o mesmo ser efetivado em até ses-
para o manuseio, coleta, transporte, valorização, senta dias subseqüentes, acrescido de juros de
tratamento e disposição final dos resíduos sólidos mora, à razão de um por cento ao mês, calculados
especiais, sempre que for de seu interesse e em “pro rata dies” até o cumprimento da obrigação.
conformidade com a legislação ambiental. § 3.º Findo o prazo de cobrança amigável
Art. 63. Define-se Remoção dos resíduos sóli- mencionado no § 2.º, o Poder Público, pelo órgão
dos especiais como o afastamento dos resíduos ou entidade municipal competente, procederá à
sólidos especiais dos locais de produção, mediante cobrança compulsória do débito apurado.
coleta e transporte. § 4.º Decorridos os prazos previstos nos pa-
Art. 64. A remoção dos resíduos sólidos espe- rágrafos anteriores, o Poder Público poderá sus-
ciais é de competência exclusiva dos geradores e pender o acordado com o gerador dos resíduos
será efetuada pelo próprio gerador, por empresas sempre que houver importâncias em dívida.
especializadas contratadas ou pelo órgão ou enti-
dade municipal competente mediante acordos Seção I
específicos.
Parágrafo único. As pessoas físicas ou jurí- Remoção de lixo extraordinário
dicas interessadas na prestação do serviço de re-
moção dos resíduos sólidos especiais definidos no Art. 68. Constitui obrigação do gerador de li-
art. 8.º, incisos I e III, devem se cadastrar junto xo extraordinário:
ao Poder Público, obrigatoriamente. I — promover a segregação na fonte, sepa-
Art. 65. O órgão ou entidade municipal com- rando o lixo com características similares àquelas
petente será o responsável pelo cadastramento e do lixo domiciliar, dos demais resíduos;
credenciamento de pessoas físicas ou jurídicas II — eliminar os líquidos e embrulhar conve-
para o exercício das atividades de remoção dos nientemente cacos de vidros e outros materiais
resíduos sólidos especiais definidos no art. 8.º, contundentes e perfurantes antes de proceder ao
incisos I e III. acondicionamento do lixo extraordinário;
§ 1.º Para o exercício da atividade de remo- III — acondicionar os resíduos com caracte-
ção de resíduos sólidos especiais, os interessados rísticas de lixo domiciliar em sacos plásticos com
devem preencher o requerimento padrão elabora- capacidade máxima de cem litros e mínima de
do pelo Poder Público, anexando os documentos quarenta litros, nas espessuras e dimensões espe-
solicitados. cificadas pela Associação Brasileira de Normas
§ 2.º Às pessoas físicas só é facultado o ca- Técnicas (ABNT);
dastramento e credenciamento para a execução IV — acondicionar o entulho de obras ou os
dos serviços de remoção do entulho de obras ex- resíduos de poda extraordinários em caçambas
traordinário e de resíduos de poda extraordinários. estacionárias de, no máximo, cinco metros cúbicos
Art. 66. A autorização será concedida pelo de capacidade, de acordo com o especificado nas
prazo de um ano, devendo ser renovada ao final Normas Técnicas a serem estabelecidas pelo órgão
deste período. ou entidade municipal competente;
Parágrafo único. Os interessados devem a- V — não permitir que os resíduos ultrapassem

595
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
os limites físicos da caçamba estacionária, nem se I — promover a segregação na fonte, sepa-
utilizar de dispositivos que aumentem artificial- rando o lixo extraordinário do lixo infectante e do
mente a capacidade das referidas caçambas; lixo químico;
VI — ofertar ao Poder Público coletor a totali- II — embalar os materiais pérfuro-cortantes
dade dos resíduos produzidos; separadamente em recipientes de material resis-
VII — cumprir as determinações emanadas tente e de espessura adequada, antes de serem
do Poder Público, para efeitos de remoção dos levados para acondicionamento;
resíduos e das suas frações passíveis de recupera- III — embalar o lixo infectante em sacos
ção ou de reciclagem; plásticos, na cor branca leitosa, de acordo com as
VIII — fornecer todas as informações exigi- especificações da norma NBR-9190 da ABNT e com
das pelo órgão ou entidade municipal competente, os procedimentos estabelecidos nas Normas Técni-
referentes à natureza , ao tipo e às características cas estabelecidas pelo Poder Público;
dos resíduos produzidos. IV — acondicionar os resíduos em contêineres
Art. 69. As caçambas para deposição de en- plásticos brancos, estocando-os até o momento da
tulho de obras extraordinárias e resíduos de poda coleta em abrigos construídos para esta finalidade,
extraordinários deverão ser sempre removidas de acordo com o disposto nas Normas Técnicas
pelos responsáveis quando: pertinentes;
I — decorrer o prazo de quarenta e oito horas V — ofertar ao órgão ou entidade municipal
após a colocação da caçamba, independentemente competente a totalidade do lixo infectante produ-
da quantidade de resíduos em seu interior; ou zido;
II — decorrer o prazo de oito horas após a VI — cumprir o que o Poder Público determi-
caçamba estar cheia; ou nar, para efeitos de remoção dos resíduos;
III — se constituírem em foco de insalubridade, VII — fornecer todas as informações exigidas
independentemente do tipo de resíduo depositado; ou pelo órgão ou entidade municipal competente,
IV — os resíduos depositados estiverem mis- referentes à natureza, ao tipo e às características
turados a outros tipos de resíduos; ou dos resíduos produzidos.
V — estiverem colocadas de forma a prejudi-
car a utilização de sarjetas, bocas de lobo, hidran- Seção IV
tes, mobiliário urbano ou qualquer outra instalação
fixa de utilização pública; ou Remoção de lodos e lamas
VI — estiverem colocadas de forma a prejudi-
car a circulação de veículos e pedestres nos logra- Art. 73. A remoção de lodos e lamas deverá
douros e calçadas. atender à legislação pertinente à matéria, princi-
Art. 70. Os responsáveis por podas de árvo- palmente no que se refere ao manuseio e trans-
res ou por obras em logradouros públicos deverão porte, de modo a evitar o vazamento destes mate-
providenciar a remoção imediata de todos os resí- riais em logradouros, prejudicando a limpeza
duos produzidos por essas atividades. urbana.
Parágrafo único. Além de seus respectivos
contratantes, os empreiteiros ou promotores das CAPÍTULO VII
obras que produzam entulho são responsáveis pelo
seu manuseio, remoção, valorização e eliminação. Vazamento de resíduos

Seção II Art. 74. O Poder Público autorizará o vaza-


mento em suas instalações somente de resíduos
Remoção de resíduos industriais perigosos, sólidos urbanos que atendam ao disposto nesta
lixo químico e resíduos radioativos Lei, nas suas Normas Técnicas e na legislação
ambiental vigente.
Art. 71. A remoção dos resíduos industriais peri- Parágrafo único. O vazamento de resíduos
gosos, do lixo químico e dos resíduos radioativos, em instalações do Poder Público estará sujeito ao
conforme definidos no art. 8.º, incisos II, IV e V, deve pagamento do valor estipulado na Tabela de Ser-
atender ao disposto na legislação ambiental vigente. viços Especiais do órgão ou entidade municipal
competente.
Seção III Art. 75. O pedido de autorização para vaza-
mento de resíduos sólidos nas instalações referi-
Remoção do lixo infectante das no artigo anterior deve conter os seguintes
elementos:
Art. 72. Constitui obrigação do gerador de li- I — identificação do requerente: nome ou ra-
xo infectante: zão social;

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II — número da identidade ou registro de Parágrafo único. Quando explicitado, as
pessoa jurídica; multas poderão começar por qualquer outro termo
III — número de inscrição no CGC/MF; da série prevista no “caput” deste artigo, que não
IV — residência ou sede social; o termo inicial.
V — caracterização, tão completa quanto pos- Art. 80. A critério do órgão ou entidade muni-
sível, dos resíduos sólidos a vazar; cipal competente ou agentes de fiscalização da
VI — local de produção dos resíduos e identi- limpeza urbana do Município, as multas poderão
ficação do respectivo produtor; ser precedidas de advertência escrita ou intima-
VII — características da viatura utilizada no ção.
transporte dos resíduos; Art. 81. O pagamento das multas será efetu-
VIII — número previsto de viagens e estima- ado até o dia dez do mês seguinte ao seu recebi-
tiva da quantidade total a vazar; mento.
IX — identificação do período pretendido para § 1.º Decorrido o prazo previsto no “caput”
a utilização das instalações do órgão ou entidade deste artigo, sem que o pagamento se tenha efe-
municipal competente. tuado, pode o mesmo realizar-se nos sessenta
Art. 76. Sempre que a caracterização a que dias subseqüentes, acrescidos de juros de mora à
se refere o inciso V do artigo antecedente for con- razão de um por cento ao mês, calculados “pro
siderada insuficiente, o Poder Público não concede- rata dies”.
rá a autorização para vazamento dos resíduos § 2.º Findo o prazo de cobrança amigável, o
enquanto não forem prestados os esclarecimentos órgão ou entidade municipal competente procede-
entendidos como necessários. rá à cobrança compulsória do débito apurado.
Art. 77. Só é permitido o vazamento dos re-
síduos cujas características correspondam às men- Seção II
cionadas na autorização referida nos arts. 74 e 75,
mediante verificação no local de descarga. Penalidades gerais

CAPÍTULO VIII Art. 82. Perturbar, prejudicar ou impedir a


execução de qualquer das atividades de limpeza
Fiscalização e sanções urbana sujeitará o infrator à multa inicial de R$
80,00 (oitenta reais).
Seção I Art. 83. Depositar, permitir a deposição ou
propiciar a deposição de lixo, bens inservíveis,
Apuração de multas entulho de obra ou resíduos de poda em terrenos
baldios ou imóveis públicos ou privados, bem co-
Art. 78. Para imposição das multas previstas mo em encostas, rios, valas, ralos, canais, lagoas,
nesta Lei, o Poder Público, pelo órgão ou entidade praias, mar, oceano, áreas protegidas ou em qual-
municipal competente ou agentes de fiscalização quer outro local não autorizado pelo Poder Público,
da limpeza urbana do Município, observará a gra- sujeitará o infrator às seguintes penalidades, inde-
vidade do fato e os antecedentes do infrator ou do pendentemente de outras sanções:
responsável solidário. I — quando o volume depositado for de até
§ 1.° São circunstâncias que atenuam a apli- um metro cúbico, a multa inicial será de R$
cação da multa o arrependimento por escrito do 200,00 (duzentos reais);
infrator que não seja reincidente, seguido de de- II — quando o volume ultrapassar um metro
monstração incontestável de que providenciou a cúbico, a multa inicial será de R$ 500,00 (qui-
correção do fato gerador e colaborou com a fiscali- nhentos reais).
zação.
§ 2.° São circunstâncias que agravam a apli- Seção III
cação da multa a reincidência, a vantagem pecu-
niária e a colocação em risco da saúde pública. Penalidades sobre o manuseio do lixo domiciliar no
Art. 79. As multas são progressivas conforme interior de edificações
a seguinte série matemática: R$ 50,00 (cinqüenta
reais), R$ 80,00 (oitenta reais), R$ 125,00 (cento Art. 84. Construir instalações para manuseio
e vinte e cinco reais), R$ 200,00 (duzentos reais), do lixo domiciliar no interior de edificações em
R$ 315,00 (trezentos e quinze reais), R$ 500,00 desacordo com o disposto nas normas técnicas do
(quinhentos reais), R$ 800,00 (oitocentos reais), órgão ou entidade municipal competente constitui
R$ 1.250,00 (um mil e duzentos e cinqüenta re- infração punida com multa de R$ 500,00 (qui-
ais), R$ 2.000,00 (dois mil reais) e assim sucessi- nhentos reais), além de obrigar os responsáveis a:
vamente. I — realizar as obras necessárias e substituir

597
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
os equipamentos de forma a tornar as instalações ção cobradas dos responsáveis pela infração.
compatíveis com as normas técnicas do órgão ou Art. 91. Acondicionar o lixo domiciliar e os
entidade municipal competente; demais resíduos similares a este tipo de lixo em
II — demolir as instalações e remover o equi- recipientes diferentes dos especificados nos arts.
pamento instalado quando, face às Normas Técni- 32 e 33 constitui infração punida com a multa
cas, não seja possível corrigir as deficiências en- inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
contradas; Art. 92. Apresentar recipientes para acondi-
III — executar, no prazo de trinta dias, as cionamento do lixo domiciliar a este tipo de lixo
necessárias transformações do sistema que forem em mau estado de conservação e asseio constitui
determinadas. infração punida com a multa inicial de R$ 50,00
Art. 85. Manter o sistema de movimentação (cinqüenta reais).
interna dos resíduos sem as condições de higiene Art. 93. Ofertar lixo domiciliar em cestas de
e asseio constitui infração punida com multa de R$ lixo construídas sobre pedestais, pilaretes ou ou-
80,00 (oitenta reais), sem prejuízo do disposto no tros dispositivos de sustentação constitui infração
§ 4.º do art. 19. punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta
Art. 86. Efetuar a estocagem interna dos re- reais).
síduos em local sem as condições mínimas defini- Art. 94. Ofertar resíduos sólidos urbanos para
das no art. 20 ou nas normas técnicas do órgão ou coleta regular, assim como retirar os recipientes
entidade municipal competente constitui infração vazios, fora dos horários e condições estabelecidas
punida com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta pelo Poder Público constitui infração punida com a
reais). multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
Art. 95. Ofertar resíduos sólidos urbanos jun-
Seção IV to a qualquer resíduo considerado especial consti-
tui infração punida com a multa inicial de R$
Penalidades sobre o acondicionamento e a 125,00 (cento e vinte e cinco reais), independen-
remoção dos resíduos sólidos urbanos temente das demais sanções aplicáveis à espécie.
Parágrafo único. Se o resíduo ofertado em
Art. 87. Realizar a remoção dos resíduos sóli- conjunto com os resíduos sólidos urbanos for ca-
dos urbanos sem a devida autorização do órgão ou racterizado como lixo perigoso ou químico ou ra-
entidade municipal competente constitui infração dioativo, a multa inicial será de R$ 500,00 (qui-
punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhen- nhentos reais).
tos reais). Art. 96. Ofertar para coleta o lixo domiciliar
Art. 88. Desobedecer as normas técnicas ou contendo cacos de vidros e outros materiais con-
legislação específica por parte das pessoas físicas tundentes e perfurantes sem o devido acondicio-
ou jurídicas autorizadas a realizar a remoção dos namento constitui infração punida com a multa
resíduos sólidos urbanos constitui infração punida inicial de R$ 80,00 (oitenta reais).
com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e Parágrafo único. Nos casos em que os cacos
cinco reais), independentemente das demais san- de vidros ou outros materiais contundentes e per-
ções contratuais cabíveis. furantes vierem a ferir os servidores que traba-
Art. 89. Utilizar equipamento de tipo diverso lham na coleta domiciliar, a multa inicial será de
do autorizado pelo órgão ou entidade municipal R$ 200,00 (duzentos reais).
competente para remoção de resíduos sólidos Art. 97. Não retirar o lixo ofertado para coleta
urbanos constitui infração punida com a multa domiciliar regular em dias de chuva forte constitui
inicial de R$ 80,00 (oitenta reais). infração punida com a multa inicial de R$ 50,00
Art. 90. Transportar resíduos sólidos urbanos (cinqüenta reais).
em veículos inadequados, deixando-os cair nos Art. 98. Acumular lixo com fim de utilizá-lo
logradouros constitui infração punida com a multa ou removê-lo para outros locais sem prévia autori-
inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais). zação do órgão ou entidade municipal competente
§ 1.º Além do pagamento da respectiva mul- constitui infração punida com a multa inicial de R$
ta, a infração deste artigo obriga os responsáveis 50,00 (cinqüenta reais), além de obrigar o infrator
a remover os resíduos caídos nos logradouros num a ressarcir o Poder Público pelos custos da remo-
prazo máximo de duas horas. ção e eliminação do lixo acumulado.
§ 2.º Decorrido o prazo fixado no “caput” des- Art. 99. Catar ou extrair qualquer parte do
te artigo sem que os responsáveis removam os conteúdo do lixo colocado em logradouro para fins
resíduos, fica a multa majorada em cem por cento de coleta constitui infração punida com a multa
e o órgão ou entidade municipal competente pode- inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
rá proceder à respectiva remoção e eliminação dos Art. 100. Não efetuar a varrição da calçada
resíduos, sendo as despesas decorrentes da remo- que se relacione ao imóvel conforme disposto no

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CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
art. 51 constitui infração punida com a multa inici- Art. 109. Distribuir panfletos ou prospectos
al de R$ 50,00 (cinqüenta reais). ou qualquer tipo de propaganda em logradouros
Art. 101. Colocar galhadas, aparas de jardim, constitui infração punida com a multa inicial de R$
entulho de obras e assemelhados junto ou ao lado 125,00 (cento e vinte e cinco reais).
ou em cima ou no interior dos contêineres e pape- Art. 110. Afixar material de propaganda ou
leiras de propriedade do Poder Público constitui anúncio ou pinturas em veículos oficiais de trans-
infração punida com a multa inicial de R$ 80,00 portes de passageiros ou de carga, postes, tapu-
(oitenta reais). mes, abrigos, muros, viadutos, monumentos, pas-
Art. 102. Além do pagamento das respectivas sarelas, pontes ou em qualquer mobiliário urbano,
multas, a infração a qualquer dos arts. 83 ou 101 sem a prévia, expressa e específica autorização do
obriga os responsáveis a remover os resíduos de- Poder Público, constitui infração punida com a
positados irregularmente num prazo máximo de multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco
duas horas. reais).
Parágrafo único. Decorrido o prazo fixado no § 1.º No caso de pinturas, além do pagamen-
“caput” deste artigo sem que os responsáveis re- to da multa definida no “caput” deste artigo, os
movam os resíduos, fica a multa majorada em infratores serão obrigados a reparar, às suas cus-
cem por cento e o órgão ou entidade municipal tas, os danos causados, restabelecendo o local à
competente poderá proceder à respectiva remoção sua condição anterior, no prazo máximo de qua-
e eliminação dos resíduos, sendo as despesas de- renta e oito horas, a partir de sua notificação pelo
correntes da remoção cobradas dos responsáveis órgão ou entidade municipal competente do Poder
pela infração. Público.
Art. 103. Não remover os dejetos de animais § 2.º Decorrido o prazo fixado no §1.º deste
nas condições especificadas no art. 55 constitui artigo, sem que as providências tenham sido to-
infração punida com a multa inicial de R$ 50,00 madas, fica a multa majorada em cem por cento e
(cinqüenta reais). aplicada diariamente até a devida reparação.
Art. 104. Não executar a limpeza do logra- § 3.º No caso do § 1.º, tratando-se de um
douro durante e imediatamente após a realização bem público, se as providências não forem toma-
de feiras livres nas condições especificadas no art. das, o órgão ou entidade municipal competente
56 constitui infração punida com a multa inicial de poderá proceder à respectiva reparação, sendo as
R$ 80,00 (oitenta reais). despesas decorrentes cobradas dos responsáveis
Art. 105. Realizar eventos em logradouros ou pela infração.
outros espaços públicos sem a apresentação de Art. 111. Expor material de propaganda ou
um prévio plano para remoção dos resíduos gera- anúncio em logradouros, sob a forma de cartazes
dos e a respectiva autorização do órgão ou entida- ou faixas ou galhardetes, sem a prévia autorização
de municipal competente constitui infração punida do órgão ou entidade municipal competente cons-
com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhentos re- titui infração punida com a multa inicial de R$
ais). 125,00 (cento e vinte e cinco reais).
Art. 106. Além do pagamento da multa defi-
nida no artigo anterior, os responsáveis são obri- Seção V
gados a remover os resíduos depositados irregu-
larmente num prazo máximo de doze horas. Penalidades sobre o acondicionamento e a
Parágrafo único. Decorrido o prazo fixado no remoção de resíduos sólidos especiais
“caput” deste artigo sem que os responsáveis re-
movam os resíduos, fica a multa majorada em Art. 112. Realizar a remoção dos resíduos só-
cem por cento e o órgão ou entidade municipal lidos especiais, sem a devida autorização do Poder
competente poderá proceder à respectiva remoção Público, constitui infração punida com a multa
e eliminação dos resíduos, sendo as despesas de- inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais).
correntes da remoção cobradas dos responsáveis Art. 113. Desobedecer às normas técnicas do
pela infração. órgão ou entidade municipal competente e à legis-
Art. 107. Remover ou desviar dos seus luga- lação específica por parte das pessoas físicas ou
res os contêineres e papeleiras colocados nos lo- jurídicas autorizadas a realizar a remoção dos
gradouros para efeito de coleta de lixo público resíduos sólidos especiais constitui infração punida
constitui infração punida com a multa inicial de R$ com a multa inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e
125,00 (cento e vinte e cinco reais). cinco reais), independentemente das demais san-
Art. 108. Depositar resíduos diferentes da- ções contratuais cabíveis.
queles a que se destinam os recipientes de coleta Art. 114. Utilizar equipamento de tipo diverso
seletiva constitui infração punida com a multa do autorizado pelo órgão ou entidade municipal
inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais). competente para remoção de resíduos sólidos

599
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
especiais constitui infração punida com a multa Seção VII
inicial de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais).
Art. 115. Transportar resíduos sólidos urba- Penalidades sobre o vazamento de resíduos
nos em veículos inadequados, deixando-os cair
nos logradouros, constitui infração punida com a Art. 126. Vazar qualquer tipo de resíduo em
multa inicial de R$ 200,00 (duzentos reais). instalações não licenciadas pela Prefeitura do Mu-
Art. 116. Acondicionar o lixo extraordinário nicípio do Rio de Janeiro constitui infração punida
em recipientes e condições diferentes das especifi- com a multa inicial de R$ 800,00 (oitocentos re-
cados no art. 68 constitui infração punida com a ais).
multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais). Art. 127. Vazar qualquer tipo de resíduo com
Art. 117. Não remover as caçambas para de- características que não correspondam às mencio-
posição de entulho de obras extraordinários e re- nadas na autorização do órgão ou entidade muni-
síduos de poda extraordinários nas condições es- cipal competente constitui infração punida com a
pecificadas no art. 69 constitui infração punida multa inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais).
com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais). Art. 128. Além do pagamento das respectivas
Art. 118. Acondicionar o lixo infectante em multas definidas nos arts. 125 e 126, os responsá-
recipientes e condições diferentes dos especifica- veis pela infração são obrigados a remover os
dos no art. 72 e nas normas técnicas da ABNT resíduos depositados irregularmente em um prazo
constitui infração punida com a multa inicial de R$ máximo de quatro horas.
125,00 (cento e vinte e cinco reais). § 1.º Decorrido o prazo fixado no “caput” des-
Art. 119. Ofertar para coleta domiciliar resí- te artigo sem que os responsáveis removam os
duos de cantinas, restaurantes, refeitórios e outras resíduos, fica a multa majorada em cem por cento
unidades administradas pela iniciativa privada e e o órgão ou entidade municipal competente pode-
que funcionem dentro de prédios constitui infração rá proceder à respectiva remoção e eliminação dos
punida com a multa inicial de R$ 500,00 (quinhen- resíduos, sendo as despesas decorrentes da remo-
tos reais). ção cobradas dos responsáveis pela infração.
§ 2.º Caso o Poder Público seja obrigado a
Seção VI proceder à remoção e eliminação dos resíduos
vazados irregularmente, os responsáveis pela in-
Penalidades sobre a higiene e limpeza dos fração ficarão impedidos de vazar em qualquer das
logradouros e outros espaços públicos instalações do Município do Rio de Janeiro ou por
este controladas.
Art. 120. Realizar a limpeza e/ou lavagem de
edificações ou veículos sem que os resíduos pro- CAPÍTULO IX
venientes dessas atividades sejam recolhidos e as
águas servidas encaminhadas para o ralo mais Disposições Finais
próximo, constitui infração punida com a multa
inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais). Art. 129. Sem prejuízo das multas definidas
Art. 121. Realizar a limpeza de logradouros no capítulo anterior, o Poder Público poderá proce-
com água, sem ter providenciado a prévia remo- der à apreensão de todo e qualquer material, fer-
ção dos detritos das mesmas quando da ocorrên- ramentas, recipientes, equipamentos, máquinas e
cia de alagamentos, constitui infração punida com veículos utilizados para remover ou descarregar
a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais). irregularmente qualquer tipo de resíduo.
Art. 122. Lançar nas sarjetas ou sumidouros Parágrafo único. Caberá aos infratores pa-
quaisquer detritos ou objetos constitui infração gar as despesas decorrentes do transporte e guar-
punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta da dos bens apreendidos, assim como as despesas
reais). com a remoção e disposição final dos resíduos
Art. 123. Vazar águas poluídas, tintas, óleos descarregados irregularmente, independentemen-
ou outros líquidos poluentes nos logradouros e te do pagamento das multas cabíveis.
outros espaços públicos constitui infração punida Art. 130. O órgão ou entidade municipal
com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais). competente deverá apresentar e fazer publicar as
Art. 124. Efetuar queimadas de resíduos sóli- normas complementares a esta Lei, no prazo de
dos ou sucata a céu aberto constitui infração puni- cento e oitenta dias a contar da data do início da
da com a multa inicial de R$ 80,00 (oitenta reais). vigência deste diploma legal.
Art. 125. Não proceder à limpeza de todos os resí- Art. 131. A reciclagem de resíduos, quando
duos provenientes de obras que afetem o asseio dos houver viabilidade econômica ou conveniência
logradouros e outros espaços públicos constitui infração social com provisão orçamentária, deverá ser faci-
punida com a multa inicial de R$ 50,00 (cinqüenta reais). litada pelo Poder Público, de preferência por meio

600
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de estímulos à separação do lixo próximo à ori- que passam a dispor:
gem.
§ 1.º O órgão ou entidade municipal competente “CAPÍTULO III
poderá autorizar a triagem de materiais recicláveis, Das Subzonas
desde que por intermédio de cooperativas de catadores ...........................................................
devidamente cadastradas e por ele fiscalizadas. Subzona A-17
§ 2.º Ao órgão ou entidade municipal compe- ...........................................................
tente caberá a implementação de ações de incen- I — DELIMITAÇÃO E ZONEAMENTO
tivo à separação de materiais recicláveis na fonte Tipo A – uso residencial unifamiliar
geradora e seu descarte, de forma a evitar que a ...........................................................
triagem seja efetuada nos recipientes colocados II — CRITÉRIOS PARA PARCELAMENTO
nos logradouros para fins de coleta regular. Uso Residencial Unifamiliar
Art. 132. O Poder Público deverá executar o de- ...........................................................
senvolvimento de projetos economicamente auto- III — CRITÉRIOS PARA EDIFICAÇÃO
sustentáveis de redução e reutilização do lixo, de forma a) Nos lotes especiais já urbanizados de acordo
a estimular revisões das embalagens dos produtos de com o Projeto Especial Uso Residencial Unifamiliar
consumo, mudanças dos hábitos pessoais da população ..........................................................”
e criação de cooperativas de catadores ou, ainda, in-
crementar ações que reduzam a geração de resíduos Art. 2.º Esta Lei Complementar entra em vi-
sólidos urbanos e evitem riscos à saúde pública. gor na data de sua publicação.
Art. 133. Os valores em Reais estipulados
nesta Lei serão reajustados de acordo com o índi- CÉSAR MAIA
ce e o período aplicáveis aos reajustes dos crédi-
tos tributários municipais. [Publicada no “Diário Oficial” do Município do
Art. 134. A presente Lei entra em vigor na Rio de Janeiro, de 12/06/2002.]
data de sua publicação.
Art. 135. Ficam revogadas as Leis ns. 1.624, __________
de 09 de outubro de 1990; 1856, de 11 de março
de 1992; 2.511, de 02 de dezembro de 1996, e
2.630, de 26 de maio de 1998; e ainda o Decreto DECRETO N.º 21.577, DE 14 DE JUNHO
n.º 9.287, de 23 de abril de 1990. DE 2002.

CESAR MAIA. Altera o parágrafo único do Decreto n.º


21.421, de 17 de maio de 2002.
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do Rio
de Janeiro, de 08/09/2001; republicada, na íntegra, O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
conforme os vetos rejeitados, no de 22/10/2001.] de suas atribuições legais e, considerando o que
consta do processo 02/001.591/2002, decreta.
____________ Art. 1.º O parágrafo único do Decreto n.º
21.421, de 2002, passa a vigorar com a seguinte
redação:
LEI COMPLEMENTAR N.º 55, DE 11 DE JUNHO
DE 2002. “§ 1.º O pedido de licença de construção
de edificações deverá ser instruído com decla-
Altera por modificação as instruções normativa ração do requerente sobre a não existência de
que acompanham o Decreto n.º 3.046, de 27 edificação a ser demolida no local.
de abril de 1981. § 2.º A concessão de licença de constru-
ção fica condicionada à apresentação da licen-
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro: ça de demolição da edificação existente.”
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
eu sanciono a seguinte lei: Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data
Art. 1.º Ficam alteradas por modificações as de sua publicação.
instruções normativas que acompanham o Decreto
n.º 3.046, de 27 de abril de 1981, que “Consolida CÉSAR MAIA
as instruções normativas e os demais atos com-
plementares baixados para disciplinar a ocupação [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
do solo na área da Zona Especial 5 (ZE-5), defini- Rio de Janeiro, de 17/06/2002; republicada no de
da pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de 1976, 19/06/2002.]

601
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI N.º 3.417, DE 27 DE JUNHO DE 2002. ............................................................
...................................................” (NR)
Altera, acrescenta e revoga dispositivos da
Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que Art. 6.º O “caput” do art. 65 passa a vigorar
“Dispõe sobre a instalação e conservação de com a seguinte redação:
aparelhos de transporte”.
“Art. 65. A conservadora tem obriga-
O Presidente da Câmara Municipal do Rio de ção de manter um registro de controle das
Janeiro, nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ- visitas de conservação de rotina ou dos
nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril reparos corretivos ou preventivos, dos
de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do chamados, das vistorias de inspetores ou
artigo acima, promulga a Lei n.º 3.417, de 27 de supervisores, das visitas do Responsável
junho de 2002, oriunda do Projeto de Lei n.º 285, Técnico e das vistorias da fiscalização mu-
de 2001, de autoria do Senhor Vereador João Ca- nicipal ou de seus credenciados, inclusive
bral. as relativas à inspeção anual.
Art. 1.º A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de ............................................................
1999, passa a viger com as alterações e acrésci- ...................................................” (NR)
mos contidos nesta Lei.
Art. 2.º O parágrafo único do art. 41 passa a Art. 7.º O “caput” do art. 69 passa a vigorar
vigorar com a seguinte redação: com a seguinte redação:

“Art. 41........................................... “Art. 69. Será feita, antes da respecti-


Parágrafo único. As atividades de con- va entrada em operação, e anualmente,
servação dos Aparelhos de Transporte têm em caráter obrigatório, inspeção de segu-
em vista mantê-los como novos, cabendo rança nos Aparelhos de Transporte, pelo
à conservadora a responsabilidade técnica órgão municipal competente ou por em-
daqueles que estejam sob sua conserva- presa por este selecionada, com reconhe-
ção, responsabilidade esta que não é elidi- cida capacidade técnica nacional ou inter-
da nem reduzida pela inspeção anual a nacional, e sem nenhum vínculo com
cargo do órgão municipal competente ou fabricantes, montadoras ou instaladoras
de entidade por este credenciada.” (NR) de Aparelhos de Transporte, empresas de
conservação ou manutenção de tais apare-
Art. 3.º O art. 47 passa a vigorar com a se- lhos, incorporadores ou administradores
guinte redação: de condomínios, sendo a respectiva remu-
“Art. 47. No caso de substituição da neração fixada em Regulamento, cujo va-
conservadora, a nova empresa responsá- lor não superará R$ 519,55 (quinhentos e
vel deverá efetuar imediata conservação dezenove reais e cinqüenta e cinco centa-
preventiva dos Aparelhos de Transporte.” vos) por aparelho inspecionado, constitu-
(NR) indo-se em encargo dos proprietários dos
Aparelhos de Transporte.
Art. 4.º O art. 48 passa a vigorar com acrés- ............................................................
cimo da alínea “ j ”: ...................................................” (NR)

“Art. 48. ......................................... Art. 8.º O art. 71 passa a vigorar com a se-
............................................................ guinte redação, suprimidos os seus parágrafos:
j) pelo impedimento à realização de
inspeção de segurança através do órgão “Art. 71. O resultado das inspeções
municipal competente ou entidade por es- anuais observará o quanto estabelecido
te credenciada. em regulamento e deverá ser apresentado
............................................................ de acordo com o modelo aprovado pelo
...................................................” (NR) órgão municipal competente.” (NR)

Art. 5.º O “caput” do art. 49 passa a vigorar Art. 9.º O art. 72 e seu parágrafo único pas-
com a seguinte redação: sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49. As empresas de fabricação, “Art. 72. As indicações no resultado da


de instalação e de conservação são res- inspeção anual deverão espelhar a realida-
ponsáveis: de no dia da inspeção e, quando constata-

602
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
do que o estado do Aparelho de Transporte rá a conservação de rotina, de que trata a
é perfeitamente satisfatório ou que este Seção I do Capítulo VI, além de serviços
não possui defeito de segurança, tal será de prontidão e atendimento às chamadas
exteriorizado por meio de Certificado de de emergência, de que tratam as Seções I
Funcionamento, com validade pelo período e II do Capítulo VIII, todos do Título IV
máximo de 13 meses. desta Lei.
Parágrafo único. A expedição do Certi- ............................................................
ficado de Funcionamento não exonera o ...................................................” (NR)
proprietário e a conservadora responsável,
pela manutenção das condições de opera- Art. 14. O “caput” do art. 140 passa a vigorar
ção, segurança e funcionalidade dos apa- com a seguinte redação:
relhos inspecionados.” (NR)
Art. 10. O art. 73 passa a vigorar com a se- “Art. 140. Sem prejuízo da inspeção
guinte redação, suprimido os §§ 1.º e 2.º: anual, ao Município assiste, ainda, o di-
reito de, a qualquer tempo, exercer fun-
“Art. 73. Quando a inspeção anual for e- ção fiscalizadora no sentido de verificar a
fetuada por entidade credenciada pelo órgão obediência aos preceitos da presente Lei.
municipal competente, deverá constar a sua ............................................................
identificação do Certificado de Funcionamen- ...................................................” (NR)
to.” (NR) Art. 15. O art. 142 passa a vigorar com a se-
guinte redação:
Art. 11. O “caput” do art. 74 e seu § 6.º pas-
sam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 142. Após concluída a instala-
ção, o órgão municipal competente ou
“Art. 74. Quando se fizer necessária a entidade por este credenciada verificará
execução de serviços para corrigir defici- se o Aparelho de Transporte foi adequa-
ências ou defeitos, apurados na inspeção damente instalado, expedindo, em caso
anual, o proprietário do Aparelho de de aprovação, o Certificado de Funcio-
Transporte levará tal fato ao conhecimento namento.” (NR)
da conservadora responsável, a qual apre-
sentará, no prazo máximo de 30 (trinta) Art. 16. A alínea “d” do art. 164 passa a vigo-
dias, contados do recebimento da comuni- rar com a seguinte redação:
cação, a proposta de preço para realização
dos serviços necessários. “Art. 164
............................................................ ............................................................
§ 6.º Caso a deficiência ou defeito ve- d) funcionamento de Aparelho de
rificado na inspeção anual, possa oferecer Transporte sem a prévia apresentação do
risco iminente, caberá ao proprietário, Certificado de Funcionamento, expedido
uma vez informada a conservadora res- pelo órgão municipal competente ou enti-
ponsável, paralisar o Aparelho de Trans- dade por este credenciada.
porte.” (NR) ...................................................” (NR)

Art. 12. O art. 75 passa a vigorar com a se- Art. 17. O § 10 do art. 177 passa a vigorar
guinte redação: com a seguinte redação:

“Art. 75. As justificativas apresentadas “Art. 177.


pelos proprietários, declarando que os ser- ............................................................
viços relacionados na inspeção anual não § 10. Por impedir ou dificultar a reali-
são necessários, poderão importar, a crité- zação de inspeção anual: ao proprietá-
rio do órgão municipal competente, em rio R$ 519,55 (quinhentos e dezenove re-
nova vistoria dos Aparelhos de Transpor- ais e cinqüenta e cinco centavos).
te.” (NR) ...................................................” (NR)

Art. 13. O § 1.º do art. 80 passa a vigorar Art. 18. O art. 191 passa a vigorar com a
com a seguinte redação: seguinte redação:
“Art. 80.
“Art. 191. O Poder Executivo baixa-
............................................................
rá os atos necessários com vista à apli-
§ 1.º O contrato de conservação cobri-
603
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
cação desta Lei, podendo complemen- LEI N.º 3.429, DE 27 DE AGOSTO DE 2002.
tá-los para atender às inovações que
venham a ser impostas pela técnica Altera a Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999,
nos setores da construção civil e da fa- que dispõe sobre a instalação e conservação
bricação, instalação e conservação de de aparelhos de transportes, acrescendo e
Aparelho de Transporte, cabendo-lhe, suprimindo dispositivos, e dá outras
ainda, regulamentar a inspeção anual providências.
dos Aparelhos de Transporte, inclusive
estabelecendo valores de remuneração O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro:
para o caso de prestação desse serviço Faço saber que a Câmara Municipal decreta e
por terceiros, assim como a forma de eu sanciono a seguinte Lei:
sua seleção.” (NR) Art. 1.° A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de
1999, passará a vigorar acrescida dos seguintes
Art. 19. O art. 192 passa a vigorar com a se- dispositivos:
guinte redação:
"Art. 14-A. A homologação dos compo-
“Art. 192. Os valores indicados na nentes no órgão municipal competente ba-
presente Lei no indexador UFIR serão con- sear-se-á:
vertidos na forma estabelecida pela Lei I - no exame dos projetos dos aparelhos
Municipal n.º 3.145, de 8 de dezembro de de transportes incluindo desenhos detalha-
2000.” (NR) dos e memórias descritivas:
II - nos esclarecimentos e demonstra-
Art. 20. Fica acrescido à Lei n.º 2.743/99 o ções sobre as condições de fabricação e so-
seguinte artigo: bre o funcionamento de qualquer componen-
te; e
“Art. 192-A. Para os defeitos da ins- III - no fato de terem os componentes
peção anual de segurança dos Aparelhos recebido marca de conformidade pela Asso-
de Transporte, de que trata o Capítulo ciação Brasileira de Normas Técnicas
VII desta Lei, fica atribuída competência (ABNT).
para a Coordenadoria-Geral Sistema de Parágrafo único. O órgão municipal
Defesa Civil (COSIDEC), exercer direta- competente poderá cancelar a aceitação de
mente tal atividade ou promover as me- peças já concedidas, quando as suas condi-
didas necessárias com vista à sua execu- ções de fabricação e de funcionamento dei-
ção por entidade devidamente xarem de atender aos requisitos necessários
selecionada, observados os termos do que justificaram a sua aceitação. (NR)"
Regulamento a que se refere o art. 191 "Art. 79-A. As equipes de atendimento a
desta Lei.” chamados deverão funcionar na própria sede
ou em postos ela conservadora.
Art. 21. O Poder Executivo regulamentará es- Parágrafo único. Deverão ficar à disposi-
ta Lei. ção das equipes, na sede, pelo menos duas
Art. 22. Ficam revogadas os §§ 1.º, 2.º e 3.º linhas telefônicas, sendo recomendável ainda
do art. 71, e 1.º e 2.º do art. 73 da Lei n.º 2.743, à adoção ele comunicação por transmissores
de 7 de janeiro de 1999. portáteis. (NR)"
Art. 23. Esta lei entra em vigor na data de "Art. 80. (...)......................................
sua publicação. § 6.° Em qualquer contrato de conser-
vação ou manutenção deverá também ficar
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 27 claro o escopo dos serviços abrangidos pelo
de junho de 2002. mesmo: (NR)"
"Art. 101-A. A fabricante se obriga a
SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH fornecer ao órgão municipal competente os
Presidente projetos dos aparelhos de transporte e me-
mórias descritivas em duas vias devendo ser
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do igualmente fornecidos exemplares de deter-
Rio de Janeiro, de 11/07/2002.] minados componentes a critério do órgão
municipal competente que se destinará à
formação de um mostruário que ficará per-
tencendo ao Município.

604
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Parágrafo único. As primeiras vias dos e) listagem das máquinas instaladas na
projetos serão arquivadas no Município, as oficina mecânica, de área não inferior a du-
segundas vias serão restituídas à parte inte- zentos metros quadrados possuindo, no má-
ressada. (NR)" ximo, os seguintes equipamentos:
"Art. 106. (...) 1. torno mecânico, com capacidade de
§ 1.° (...) tornear sobre o barramento até o diâmetro
I - (...) de quatrocentos milímetros e na cava até
II - (...) seiscentos milímetros; distância entre pontas
.............................................................. de mil milímetros e potência de motor de
c) listagem de ferramental de trabalho dois HP:
existente na empresa destinado à execução 2. plaina limadora, com curso de trezen-
dos serviços de instalação acima indicados, tos e cinqüenta milímetros e potência de
renovada anualmente comprovando possuir motor de dois HP;
condições de obedecer às normas da ABNT e 3. furadeira de coluna, com capacidade
desta Lei e em garantir um padrão de insta- de furar aço de vinte e cinco milímetros e
lação que permita um adequado funciona- potência de motor zero vírgula setenta e cin-
mento de aparelhos de transportes em abso- co HP;
lutas condições de segurança, devendo a 4. esmeril de bancada, com rebolo de
área da oficina ser de, no mínimo, duzentos diâmetro mínimo de duzentos milímetros;
metros quadrados; 5. esmeril de chicote, com rebolo de di-
.............................................................. âmetro de cento e cinqüenta milímetros;
g) listagem do corpo técnico responsá- 6. aparelho de solda elétrica, com capa-
vel pela execução dos serviços de instalação, cidade de duzentos e cinqüenta Amperes;
renovada anualmente, informando a carga e 7. conjunto de solda oxi-acetilênica.
horária dispensada e demonstrando possuir § 2.° (...)
pessoal experimentado e capacitado para 1. (...)
instalação de aparelho de transporte. A ins- 2. o capital social de uma conservadora
taladora deverá manter um quadro de enge- não poderá ser inferior a duzentas vezes o
nheiros mecânicos e elétricos compatível salário-mínimo vigente.
com a quantidade de aparelhos de transpor- § 3.° (...) (NR)"
tes em carteira; ..............................................................
h) listagem das máquinas instaladas na "Art. 114-A. Para que possa ser registrada
oficina mecânica, de área não inferior a du- e exercer as funções que lhes são atribuídas por
zentos metros quadrados possuindo, no má- esta Lei, a conservadora deverá provar ter feito,
ximo, os seguintes equipamentos: nos cofres municipais, depósito da importância
1. torno mecânico, com capacidade de de R$ 10.000.00 (dez mil reais) a título de cau-
tornear sobre o barramento até o diâmetro ção. (NR)"
de quatrocentos milímetros e na cava até "Art. 121. (...)
seiscentos milímetros; distância entre pontas ..............................................................
de mil milímetros e potência de motor de g) quando o nível de conhecimentos e de
dois HP; experiência profissional do seu pessoal, enge-
2. plaina limadora, com curso de trezen- nheiros, supervisores, inspetores, chefes técni-
tos e cinqüenta milímetros e potência de cos e operários não atenderem às condições e-
motor de dois HP; xigidas pelos artigos desta Lei;
3. furadeira de coluna, com capacidade de h) quando o fabricante oferecer instaladora
furar aço de vinte e cinco milímetros e potên- de aparelho de transporte não aceita por órgão
cia de motor zero vírgula setenta e cinco HP; municipal competente ou cuja aceitação tenha
4. esmeril de bancada, com rebolo de sido especificamente negada ou cancelada;
diâmetro mínimo de duzentos milímetros; i) quando assumir a responsabilidade pela
5. esmeril de chicote, com rebolo de di- conservação de um aparelho de transporte e
âmetro de cento e cinqüenta milímetros; permitir que o mesmo seja utilizado sem condi-
6. aparelho de solda elétrica, com capa- ções satisfatória de funcionamento; e
cidade de duzentos e cinqüenta Amperes; e j) por irresponsabilidade no trato do apare-
7. conjunto de solda oxi-acetilênica. lho de transporte sob conservação, de modo a
III- VETADO." originar situações de perigo aos usuários, e que
"Art. 113. (...) revelem condições de habitualidade e consen-
§ 1.° (...) timento da direção superior da conservadora.
.............................................................. (NR)"

605
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
"Art. 177. (...) Art. 1.° Fica instituído o Regulamento para a
.............................................................. instalação e conservação de sistema de ar--
§ 29. Por fazer declarações inexatas em condicionado e ventilação mecânica no Município
requerimentos, documentos, plantas, memó- do Rio de Janeiro, na forma do Anexo a este De-
rias, resultados de inspeção, comunicações pro- creto.
postas, orçamentos e contratos ao proprietário Art. 2.° Este Decreto entra em vigor na data
ou profissional responsável. de sua publicação.
§ 30. Por deixar de apresentar os docu-
mentos citados no Título V desta Lei: a fabri- Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2002 - 438.°
cantes, instaladoras e conservadoras - R$ de Fundação da Cidade
800,00 (oitocentos reais). (NR)"
"Art. 178. (...) CESAR MAIA
..............................................................
§ 7.° Por não autorizar a conservadora a ANEXO
executar os serviços necessários ao perfeito e
seguro funcionamento dos aparelhos de trans- REGULAMENTO PARA INSTALAÇÃO E CONSERVAÇÃO
porte: R$ 800,00 (oitocentos reais). (NR)" DE SISTEMAS DE AR-CONDICIONADO E
"Art. 179-A. Por infração a qualquer dispo- VENTILAÇÃO MECÂNICA
sitivo desta Lei omitida nas discriminações con-
tidas nos parágrafos do art. 177, serão aplica- CAPÍTULO I
das multas que, de acordo com a gravidade da
falta, variarão de R$ 90,00 (noventa reais) a R$ Disposição preliminares
990,00 (novecentos e noventa reais). (NR)"
Seção única
Art. 2.° Acrescente-se ao presente texto legal o
art. I 77-A, que terá a seguinte redação: Art. 1.° A instalação e a conservação do sis-
tema de ar-condicionado e ventilação mecânica no
"Art. 177-A. Os valores estipulados em Re- Município do Rio de Janeiro serão regidas pelas
ais nesta Lei serão reajustados de acordo com o disposições contidas neste Regulamento.
índice e o período aplicáveis aos reajustes dos Art. 2.° O funcionamento das instalações de-
créditos tributários municipais. (NR)" ve processar-se sem a produção de ruídos, trepi-
Art. 3.° Ficam revogados os itens 6, 8, 9, 10 e dações, água, calor, odores e outros inconvenien-
15 do art. 96 da Lei n.º 2.743, de 1999. tes que possam constituir incômodo a terceiros,
Art. 4.° Esta Lei entra em vigor na data de sua conforme preceitua o art. 3.° do Regulamento
publicação. para o Assentamento de Máquinas, Motores e E-
quipamentos, aprovado pelo Decreto "E" n.º
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2002. 3.800, de 20 de abril de 1970.
Art. 3.° Os sistemas de exaustão mecânica
CESAR MAIA para coifas e cozinhas coletivas abrangidos por
este Regulamento são aqueles que atendem a
[Publicada no "Diário Oficial" do Município do Rio coifas e cozinhas instaladas em edificações resi-
de Janeiro, de 28/08/2002.] denciais de uso transitório, não residenciais e mis-
tas (exceto, nesta última, o que se refere à parte
__________ residencial), estando isentas do cumprimento des-
te Regulamento somente edificações residenciais de
uso permanente.
DECRETO N.º 21.944, DE 27 DE AGOSTO DE Art. 4.° Para simplificar, serão adotados neste
2002. Regulamento os seguintes termos e abreviações,
com os respectivos significados:
Institui o regulamento para a instalação e I - AC: ar-condicionado;
conservação de sistemas de ar-condicionado II - VM: ventilação mecânica (vide art. 22);
e ventilação mecânica no Município do III - EM: exaustão mecânica;
Rio de Janeiro. IV - IM: insuflação mecânica;
V - TRA: torre de resfriamento de água;
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso VI - CM: casa de máquinas;
de usas atribuições legais e tendo em vista o que VII - RAMME: Regulamento para o Assentamento
consta do processo administrativo n.º 01/003.907/2001, de Máquinas, Motores e Equipamentos, aprovado
decreta: pelo Decreto “E” n.º 3.800/70;

606
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VIII - RCE: Regulamento de Construções e § 1.° O duto não deverá ter nenhuma obstru-
Edificações, aprovado pelo Decreto "E" n.º ção ou estrangulamento ao longo de seu trajeto;
3.800/70; suas grelhas deverão ter área idêntica à área da
IX - OCM: Órgão Competente Municipal; seção do próprio duto.
X - DRLF: Departamento Regional de Licenci- § 2.° Não é permitida a colocação, a qualquer
amento e Fiscalização; título, de exaustores no trajeto de dutos.
XI - ABNT: Associação Brasileira de Normas
Técnicas; Seção III
XII - MD: Memória Descritiva;
XIII - CF: Certificado de Funcionamento: Sistemas Exigíveis
XIV - Proprietário: proprietário do imóvel ou
locatário; Art. 8.° Quando não tiverem ventilação ade-
XV - Equipamento: todo elemento mecânico quada de acordo com as determinações do RCE
ou eletromecânico que, por si só, efetua uma tare- deverão ter sua ventilação assegurada por siste-
fa técnica: mas de AC e/ou de VM os compartimentos relacio-
XVI - Sistema: nados a seguir:
a) conjunto de equipamentos entre os quais I - lojas (vide art. 9.°);
haja alguma relação; II - locais de reunião (auditórios, "halls" de
b) disposição das partes ou dos equipamentos convenção, cinemas, teatros) (vide art. 9. °);
de um todo, coordenados entre si, e que formam III - salas de espera;
estrutura organizada; IV - cozinhas e copas de unidades comercias;
XVII - Damper Corta-Fogo: equipamento pro- V – banheiros, lavatórios e instalações sanitá-
jetado especificamente para opor barreira contra a rias;
propagação do fogo, sendo acionado por dispositi- VI - depósitos de lojas;
vo térmico ou por qualquer outro sensor. VII – garagens;
VIII - vestiários de utilização coletiva;
CAPÍTULO II IX - salas de baterias;
X - CM de elevadores.
Generalidades Art. 9.° É obrigatória a instalação de sistemas de
AC para os seguintes compartimentos:
Seção I I – auditórios, cinemas e teatros, quando tiverem
capacidade superior a trezentas pessoas;
Normas aplicáveis II - lojas internas que não tiverem vãos de venti-
lação que se comuniquem diretamente com o exteri-
Art. 5.° As instalações de AC e/ou VM devem or, abrindo para galerias;
obedecer às disposições das normas da Lei Munici- III - ambientes de prestação de serviços de saú-
pal n.º 3.391, de 10 de maio de 2001, e respecti- de, que deverão ter ar-condicionado central onde
vos regulamentos, bem como às das normas da obrigado pela norma NBR 7256/82.
ABNT que lhes forem aplicáveis e a este Regula- Parágrafo único. As instalações de AC para os
mento. compartimentos citados no inciso I deverão constituir-
Parágrafo único. Nos casos omissos deste se de sistemas autônomos, cujo comando, controle e
Regulamento, caberá ao projetista citar, na MD, a manutenção sejam exclusivos.
referência bibliográfica utilizada, bem como forne-
cer cópia da mesma junto ao processo de licenci- Seção IV
amento.
Art. 6.° As instalações elétricas dos equipa- Casas de Máquinas
mentos e dispositivos empregados devem obede-
cer às disposições da ABNT e dos regulamentos Art. 10. As CM devem permitir o fácil acesso por
governamentais aplicáveis. parte comum do prédio, sendo admitida a utilização
de escadas de marinheiro, dotadas de corrimão na
Seção II parte superior, desde que bem dimensionadas; sua
localização deve permitir fácil manutenção preventiva
Ventilação Natural por Dutos e corretiva de seus equipamentos; devem ser dotadas
de iluminação elétrica adequada.
Art. 7.° É admitida a ventilação natural por § 1.° As portas devem ser dotadas de fechaduras
dutos para os casos previstos e nas condições e serem resistentes às intempéries; devem abrir para
determinadas pelo Capítulo IX do RCE. fora e reduzirem ao mínimo, pelo uso de batentes e

607
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
vedantes, eventuais perdas por infiltração através de tos/acessórios dos elevadores: em caso de interferên-
frestas. cia, a preferência será sempre dos elevadores, incor-
§ 2.° As CM de VM deverão ser dimensionadas rendo, se necessário, na retirada ou remanejamento
de forma que os equipamentos fiquem afastados das de dutos ou equipamentos de AC e/ou VM.
paredes (três faces) e do teto de cinqüenta centíme- Parágrafo único. Quando houver a instalação
tros, no mínimo; o pé-direito deverá ser de um metro de equipamentos de AC e/ou VM no entrepiso da CM
e vinte centímetros, no mínimo. de elevadores, deverá ser previsto acesso indepen-
§ 3.° As aberturas dos dutos verticais, no nível dente e exclusivo para manutenção e retirada dos
do piso das CM, deverão ter proteção contra queda de mesmos.
pessoas, composta de grades com espaçamento entre Art. 16. Não será permitida a utilização da CM de
barras de quinze centímetros e com resistência ade- bombas de incêndio e de elevadores para passagem
quada ao fim a que se destinam. de dutos, nem a instalação de qualquer outro equi-
Art. 11. Nas edificações afastadas das divisas pamento/acessório que não aqueles a que se desti-
que possuírem embasamentos não afastados das nam esses ambientes.
mesmas as CM de AC e/ou VM poderão localizar-se
fora da projeção da lâmina no nível do pavimento CAPÍTULO III
imediatamente acima do embasamento (teto do últi-
mo pavimento deste), desde que sua altura, medida Instalações de ar-condicionado
do piso do pavimento ao teto da CM, não seja superi-
or a um metro e quarenta centímetros, incluída nesta Seção I
medida qualquer parte ou peça do equipamento.
Parágrafo único. O disposto no "caput" deste Generalidades
artigo se aplica também às edificações não afastadas
das divisas que possuam embasamentos que exce- Art. 17. Aparelhos domésticos de AC (tipo de ja-
dem os limites da sua projeção horizontal. nela) não são aceitos como solução para os casos de
Art. 12. Não será permitida a instalação de equi- obrigatoriedade de instalação de sistemas de AC.
pamentos, externamente à edificação, apoiados dire- Parágrafo único. Não é permitida a instalação
tamente sobre marquise, sendo permitida, no entan- de aparelhos domésticos de AC (tipo de janela) cuja
to, a utilização de apoio independente para descarga seja dada para galerias de lojas internas ou
suportação dos mesmos, de forma a liberar a marqui- para prismas de ventilação do tipo previsto no § 3.°
se de qualquer carregamento adicional. do art. 140 do RCE.
Parágrafo único. A aceitação da instalação de Art. 18. Os equipamentos para rejeição de calor
que trata o “caput” deste artigo está condicionada à (condensadores de ar, evaporativos ou TRA) deverão
apresentação de autorização do condomínio, junto à ter assegurada admissão de ar permanente. As des-
MD. cargas de ar quente ou úmido deverão ser feitas em
Art. 13. A aceitação de instalação de qualquer locais abertos onde terceiros não possam ser atingi-
equipamento, duto ou acessório de sistemas de AC dos. Os níveis de ruído produzidos não devem inco-
e/ou VM em área condominial será sempre condicio- modar terceiros, bem como situar-se no preestabele-
nada à apresentação de autorização do condomínio, cido no zoneamento do Regulamento n.º 15,
junto à MD. aprovado pelo Decreto n.º 5.412/85 do Município do
Art. 14. As CM de AC e/ou VM, quando situadas Rio de Janeiro.
na cobertura das edificações (telhados), não poderão
exceder a altura total de dois metros, nesta medida Seção II
incluída qualquer peça do equipamento.
Lojas Internas em Galerias
§ 1.° As CM de AC e/ou VM poderão ter a mesma
altura da CM dos elevadores quando o conjunto for Art. 19. As lojas, com acessos por galerias inter-
reunido de forma harmoniosa em um único bloco. nas, em qualquer pavimento, quando não possuírem
§ 2.° As TRA não poderão exceder a altura das vãos de ventilação que se comuniquem diretamente
CM de elevadores. com o exterior, satisfazendo as condições de ventila-
§ 3.° As CM de AC e/ou VM, bem como as TRA, ção natural exigidas pela legislação vigente, deverão
devem estar afastadas, no mínimo, três metros dos ser dotadas de sistemas AC.
planos das fachadas principais. Parágrafo Único. Às galerias que servem as lo-
Art. 15. Sempre que for utilizado o entrepiso i- jas aplicam-se as disposições do “caput” deste artigo.
mediatamente abaixo da CM de elevadores, para a Art. 20. Os sistemas de AC a serem adotados
passagem de dutos ou, ainda, para a instalação de serão de um dos seguintes tipos:
equipamentos de AC e/ou VM, deverá ser apresenta- I - unidades condicionadoras associadas a uma
da no projeto a localização, caso exista, dos acessos instalação central de água gelada;
para manutenção e retirada dos equipamen-

608
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II - unidades condicionadoras compactas com § 1.° Os compartimentos citados nos incisos I, II,
condensação a água ou a ar. III e IV deverão ser providos de IM com filtração pré-
Art. 21. As lojas em galerias poderão ser dispen- via do ar.
sadas de instalação de AC, a critério do OMC, quando, § 2.° Os compartimentos citados nos incisos IX,
cumulativamente: X e XIII deverão ser providos de IM ou EM.
I - não forem em subsolo; § 3.° Os compartimentos citados nos incisos V,
II - as galerias tiveram duas ou mais aberturas VI, VII, VIII, XI e XII deverão ser providos de EM.
para logradouros; § 4.° Em qualquer caso, deverão ser assegura-
III - as lojas e as galerias forem fechadas com das as aberturas de escapamento ou admissão de ar.
portas de grades; § 5.° As cozinhas não residenciais poderão ser
IV - for instalado um sistema de VM por insufla- dotadas, em aditamento, de sistema de IM que asse-
ção permanente de ar exterior (1M), filtrado, assegu- gure o suprimento de ar a ser exaurido pelo sistema
rando um mínimo de trinta renovações horárias, tanto de EM (vide art. 89).
para as lojas como para as galerias, entendendo-se § 6.° As taxas de renovação determinadas por
que esta renovação não pretende garantir a manuten- este artigo têm por objetivo garantir a higiene dos
ção de conforto térmico dos ocupantes do recinto e recintos, não sendo destinadas a garantir conforto
sim, condições de higienização. térmico para os ocupantes dos mesmos; para esta
finalidade, taxas maiores deverão ser adotadas.
CAPÍTULO IV § 7.° Para as salas de baterias, deverá ser ado-
tada uma taxa de dez renovações por hora ou o pre-
Instalações de ventilação mecânica
visto em norma específica da ABNT, sendo utilizado o
Seção I maior valor entre os dois.
§ 8.° Quando for previsto sistema de VM para
Generalidades atender à CM de equipamentos (elevadores, grupos
geradores, etc.), este deverá ser calculado de acordo
Art. 22. As instalações de VM deverão obedecer com parâmetros fornecidos pelo fabricante dos equi-
às normas deste capítulo, cujos parâmetros devem pamentos; os parâmetros utilizados deverão ser des-
ser considerados mínimos por ocasião da operação da critos na MD, no campo adequado, com a indicação de
instalação. que são fornecidos pelo fabricante do equipamento.
Parágrafo único. Instalações de VM compreen- § 9.° Compartimentos não previstos neste artigo
dem instalações por insuflação (IM) ou por exaustão (salas de pintura, escadas de incêndio pressurizadas,
(EM). depósitos de inflamáveis/combustíveis, etc.), e que
Art. 23. As taxas de renovação mínimas são as possuam sistema de VM, deverão atender às taxas de
que se seguem: renovação especificadas nas normas utilizadas no
I - lojas (com exceção das citadas no art. 21): projeto, devendo ser claramente indicadas na MD as
dez renovações/hora; normas e as taxas de renovação empregadas.
II - locais de reunião (“halls” de convenção): cin- Art. 24. Deverá ser adotado um tratamento a-
qüenta metros cúbicos/hora/pessoa; cústico que atenue a transmissão de sons ou ruídos,
III - locais de reunião (auditórios, cinemas e tea- entre economias, através de dutos ou poços.
tros com capacidade inferior a trezentas pessoas): Art. 25. Os ventiladores deverão ser do tipo cen-
cinqüenta metros cúbicos/hora/pessoa; trífugo e instalados em duplicata, para funcionamento
IV - salas de espera: dez renovações/hora; alternado; deverão ser providos de venezianas auto-
V - copas não residenciais: quinze renovações/ máticas, ter seus rotores balanceados estaticamente,
hora; ter mancais de rolamento do tipo selado com lubrifi-
VI - cozinhas não residenciais: sessenta renova- cação permanente e ter bloqueio elétrico; deverão ter
ções/ hora; velocidade máxima de descarga de oito metros por
VII - banheiros, lavatórios, instalações sanitá- segundo.
rias: quinze renovações/hora; § 1.° É dispensável a duplicidade de ventiladores,
VIII - banheiros, lavatórios, instalações sanitá- quando as instalações atenderem a garagens ou be-
rias de hotéis ou conjuntos comerciais dotados de neficiarem apenas uma dependência.
sistemas de AC central: sete renovações e meia/hora; § 2.° Será permitido o emprego de ventiladores
IX - depósitos de loja sem permanência de pes- do tipo axial, em sistemas de VM, a critério do OMC,
soas: seis renovações/hora; exceto nos sistemas centrais de EM para banheiros,
X - garagens: (vide Seção IV); lavatórios e instalações sanitárias.
XI - vestiários: dez renovações/hora; Art. 26. As instalações de VM para edificações
XII - salas de baterias: (vide § 7.°); não residenciais (classificadas pelas letras "c". "d", "e"
XIII - CM de equipamentos: (vide § 8.°); e "g" no Apêndice I - nota 3), mistas ou residenciais,

609
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
deverão ser do tipo central e projetadas para funcio- estáticas superiores a vinte e cinco milímetros de
namento permanente. coluna d’água.
Parágrafo único. Poderão ser projetadas insta- Art. 36. As velocidades anemométricas máximas
lações individuais a critério do OMC, exceto para a- nos dutos deverão ser:
tendimento a unidades residenciais. I - para dutos executados em chapas galvaniza-
Art. 27. A utilização de "plenum" é permitida pa- das ou PVC: quatrocentos metros por minuto:
ra sistemas de IM e/ou AC, desde que assegurada a II - para dutos executados com outros materiais
estanqueidade do mesmo, e é vedado seu uso para pré-fabricados (placas ou tubos de fibrocimento, etc.):
EM, devendo, neste caso, ser utilizados dutos de se- duzentos e cinqüenta metros por minuto.
ções adequadas. Parágrafo único. A título meramente informati-
Parágrafo único. Denomina-se "plenum" uma vo, com base em um pé-direito de dois metros e trin-
câmara de distribuição ou captação de ar na qual a ta centímetros, as velocidades acima conduzem às
velocidade média do mesmo é substancialmente me- seguintes seções mínimas:
nor que a dos condutos a ela ligados e inferior a cem I - velocidade de quatrocentos metros por minu-
metros por minuto. to: catorze e meio centímetros quadrados por metro
Art. 28. As instalações de EM para sala de bate- quadrado de piso;
rias deverão empregar ventiladores do tipo centrífugo, II - velocidade de duzentos e cinqüenta metros
exclusivo, anticentelhante e protegido contra corro- por minuto: vinte e três vírgula dois centímetros qua-
são, acionado por motor elétrico à prova de explosão drados por metro quadrado de piso.
(quando o motor estiver no fluxo de ar ou no ambien- Art. 37. As velocidades máximas de face (ane-
te), com captação de ar, por rede de dutos, junto ao mométricas) permissíveis serão as seguintes:
piso e ao teto (entre vigas) da sala. I - captação de ar nos recintos: duzentos e cin-
Art. 29. É vedada a utilização de dutos horizon- qÜenta metros por minuto;
tais ou verticais em alvenaria e permitida a utilização II - admissão de ar nos recintos: cento e vinte
de dutos horizontais ou verticais quando confecciona- metros por minuto.
dos com placas de concreto, cimento- -amianto, PVC § 1.° Estes valores, com base em um pé-direito
ou materiais pré-fabricados que assegurem a estan- de dois metros e trinta centímetros, conduzem às
queidade necessária ao processo. seguintes áreas livres mínimas:
Art. 30. Deverá ser prevista proteção mecânica I - dispositivos de captação: vinte e três centíme-
para os dutos instalados em ambientes, cuja ocupa- tros quadrados por metro quadrado de piso;
ção/utilização rotineira possa causar danos a estes, II - dispositivos de admissão: quarenta e cinco
por qualquer motivo. centímetros quadrados por metro quadrado de piso.
Art. 31. A relação entre as dimensões dos dutos § 2.° As áreas livres dos dispositivos de captação
não poderá ser superior a 1:8, e a dimensão mínima e admissão de ar nos recintos não poderão ser inferiores
de qualquer de seus lados não poderá ser inferior a a sessenta e cinco por cento das suas áreas de face.
dez centímetros.
Art. 32. Os dispositivos de captação (grelhas) Seção III
devem ser dotados, preferencialmente, de registros
que permitam a regulagem da vazão, acionados por Exaustão Mecânica para Coifas e Cozinhas
parafusos que possam ser lacrados após o balancea- Coletivas
mento geral do sistema.
Art. 33. O sistema será considerado funcionando Art. 38. As instalações de EM para Coifas e
de forma adequada quando, no dispositivo de capta- Cozinhas Coletivas deverão constituir sistemas
ção ou insuflação mais desfavoravelmente disposto, independentes dos demais sistemas de VM e deve-
em relação ao ventilador ou ao dispositivo mecânico rão atender a todas as exigências do Capítulo V.
do movimento de ar, o valor da vazão de ar, medido
pelos métodos convencionais, não for inferior a no- Seção IV
venta centésimos do valor assumido na MD.
Ventilação para Garagens
Seção II
Art. 39. As garagens devem ser projetadas de
Exaustão Mecânica para Banheiros, Lavatórios e
forma a garantir, quer por meio de ventilação natural,
Instalações Sanitárias.
quer por VM, a higidez de seus ocupantes temporários
Art. 34. As instalações de EM deverão ser do tipo (motoristas e seus acompanhantes) ou permanentes
central. (porteiros, vigias, manobristas), em nível suportável
Art. 35. O caminhamento e a extensão dos sis- dos resíduos das descargas de gases dos automóveis.
temas deverão ser selecionados de forma a acarretar Parágrafo único. As garagens que servirem ex-
uma perda de carga que não conduza a pressões clusivamente a unidades residenciais serão classifica-

610
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
das como residenciais, e os demais tipos, como co- por pavimento, arredondando-se frações para o intei-
merciais. ro superior.
Art. 40. Para as garagens residenciais, entende- Art. 47. Os locais de parqueamento das gara-
se como garantindo a ventilação natural: gens dotadas de elevadores comuns de carga deverão
I - a existência de vãos de ventilação com área obedecer aos requisitos desta seção, conforme se
igual/ou superior a quatro por cento da área total do tratar de garagens residenciais ou comerciais.
piso; Art. 48. As áreas de entrega e devolução de au-
II - a existência de vãos de ventilação com área tomóveis aos motoristas deverão obedecer aos requi-
igual/ou superior a dois por cento da área total do sitos desta seção, aplicáveis às garagens comerciais.
piso, desde que distribuídas em faces opostas, garan- Art. 49. Os locais de parqueamento das gara-
tindo uma ventilação cruzada, aceitando uma variação gens dotadas de elevadores com transportador auto-
máxima de dez por cento nesta distribuição (quarenta mático ficam dispensadas de ventilação natural ou
e cinco por cento a cinqüenta e cinco por cento em VM.
uma das faces).
Art. 41. Para as garagens comerciais, os parâ- CAPÍTULO V
metros dos incisos I e II do art. 40 passam a ser seis
por cento e três por cento, respectivamente. Instalações de exaustão mecânica para coifas
Art. 42. Não satisfeitas as condições dos arts. 40 e cozinhas coletivas
e 41, é exigível VM como se não existisse ventilação
natural. Seção I
Art. 43. Os vãos de ventilação devem ser enten-
didos como garantindo uma abertura efetiva livre, Generalidades
sem vidros e esquadrias, aceitando-se, contudo, telas,
grades ou equivalentes. Subseção I
§ 1.° As áreas dos vãos de ventilação em cada
pavimento, para efeito da aplicação dos arts. 40 e 41, Finalidade
serão consideradas até o limite das áreas das proje-
ções horizontais dos respectivos prismas de ventila- Art. 50. O presente Regulamento tem por fi-
ção. nalidade estabelecer condições mínimas para que
§ 2.° O acesso às garagens é considerado como a operação dos sistemas de EM para coifas e cozi-
vão de ventilação natural desde que as esquadrias nhas coletivas se faça com:
destes acessos garantam sessenta e cinco por cento I - proteção do meio ambiente e particularmente
da área livre aberta. proteção de terceiros contra incômodos resultan-
Art. 44. Os critérios dos arts. 40 e 41 são aplicá- tes do efluente descarregado para o exterior;
veis igualmente às garagens situadas em, um primei- II - prevenção contra efeitos a terceiros cau-
ro subsolo. sados por incêndios nessas instalações;
Parágrafo único. Para o primeiro subsolo, en- III - contribuição para a higiene do local de
tendem-se como vãos de ventilação natural as áreas preparo de alimentos.
das projeções horizontais dos prismas de ventilação,
vedado o fechamento com esquadrias ou alvenaria; Subseção II
estes prismas poderão ser cobertos desde que a área
de ventilação lateral permaneça equivalente à área da Objetivos Operacionais dos Sistemas
projeção horizontal; estas áreas laterais não poderão
ser fechadas com esquadrias, aceitando-se telas, Art. 51. Devem ser considerados como obje-
barramentos ou grades. tivos operacionais primários dos sistemas tratados
Art. 45. As garagens residenciais que não possu- neste Regulamento:
írem ventilação natural adequada deverão conter VM I - captação e condução dos vapores e gases
que assegure uma renovação, em ar externo, de tre- gerados na produção de alimentos ao exterior,
zentos metros cúbicos por hora por veículo, conside- descarregando-os adequadamente, evitando-se
rando-se no cálculo' o número de veículos igual ao causar incômodos a terceiros (poluição física, tér-
total de vagas previsto para tais garagens. mica ou sonora);
Art. 46. As garagens comerciais que não possuí- II - retenção eficiente da gordura vaporizada, em
rem ventilação natural adequada deverão possuir condições onde o processo rotineiro de manutenção
instalação de VM que assegure uma taxa de diluição, possa removê-la e conduzi-la a locais apropriados;
em ar externo, de oito mil metros cúbicos por hora III - estabelecimento de regras de instalação
por veículo em operação. Para efeito de cálculo do e dispositivos que protejam terceiros dos danos
número de veículos em operação, será adotado o provenientes de eventuais incêndios que possam
valor de cinco por cento do total de vagas previsto,

611
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ocorrer nos condutos e/ou dispositivos dessas ou flangeados. dados ou flangea-
instalações, impregnados de gorduras; dos.
IV - remoção de parte do calor gerado, inter- Captores com filtros. Captores com filtros.
namente, nas cozinhas. Requer “damper” Requer “damper”
corta-fogo. corta-fogo.
Dispensa sistema fixo Requer sistema fixo
Subseção III
de extinção de incêndio. de extinção de incêndio.
Duto em aço de Duto em aço de
Classificação das Cozinhas acordo com a NBR acordo com a NBR
6401, chavetado, 6401, chavetado,
Art. 52. As cozinhas serão classificadas por soldado ou flangea- soldado ou flangea-
tipo de edificação: do do
Tipo II
I - Edificação de economia única: aquela cuja uti- Captores sem filtros. Captores sem filtros.
lização é exercida apenas por uma única razão social Dispensa “damper” Requer “damper”
ou atividade econômica, independente do número de corta-fogo corta-fogo
Dispensa sistema fixo Dispensa sistema fixo
pavimentos da edificação; com exceção de edifícios
de extinção de incêndio. de extinção de incêndio.
residenciais ou mistos, hotéis, motéis, apart-hotéis,
Dutos em aço carbono Dutos em aço carbono
clínicas, hospitais, shoppings, centros comerciais, com espessura mínima com espessura mínima
galerias, asilos, pensionatos e demais edificações cuja de 1,37mm ou aço de 1,37mm ou aço
utilização não esteja vinculada à atividade fim da co- inoxidável com 1,09mm, inoxidável com 1,09mm,
zinha, que serão classificados como de economia múl- soldados ou flangeados. soldados ou flangeados.
Tipo III
tipla, deve o sistema de exaustão atender os requisi- Captores com filtros. Captores com filtros.
tos básicos da tabela 2; Requer “damper” Requer “damper”
II - Edificação de economia múltipla: aquela corta-fogo. corta-fogo.
cuja utilização é exercida por outras razões sociais Requer sistema fixo Requer sistema fixo
de extinção de incêndio. de extinção de incêndio.
além da que explore a cozinha profissional, inde-
NOTA: Os sistemas de exaustão que atenderem simul-
pendentemente do número de pavimentos; deve o taneamente a equipamentos geradores e não geradores
sistema de exaustão atender os requisitos básicos de vapores de óleo e/ou partículas de gordura serão
da tabela 2. classificados como do Tipo I.

TABELA 1 Seção II

CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE COCÇÃO Anteprojetos de Previsão


TIPO I TIPO II TIPO III
Art. 53. Os anteprojetos de previsão conside-
Fogões Banho-maria Forno a lenha
rados neste Regulamento destinam-se a atender
Fritadeiras Caldeirão Churrasqueira
ao caso de edifícios que, submetidos à análise do
Churrasqueira Forno elétrico/ a carvão
DRLF, têm prevista a implantação de cozinhas,
elétrica gás
sem que ainda exista, nesta fase da análise, o
Churrasqueira Cozinhador de
arranjo da cozinha.
a gás massas
Art. 54. A MD para o anteprojeto de previsão
Chapa quente
deverá abranger a descrição e o dimensionamento
Charbroiler
de facilidades que viabilizem, no futuro, a elabora-
ção do projeto para execução; a aprovação de MD
NOTA: A classificação do sistema de exaustão,
constituirá a primeira fase de processo de licenci-
quanto a este tópico, deve ser feita pela presença
amento; nesta MD, deverá constar a indicação
dos equipamentos mais críticos sob o mesmo cap-
expressa de que a execução da instalação do sis-
tor.
tema de exaustão será precedida da apresentação
da nova MD com o projeto executivo, cuja aprova-
TABELA 2
ção pelo OMC, constituirá a segunda fase do pro-
cesso de licenciamento; a terceira fase será a a-
REQUESITOS BÁSICOS DO SISTEMA DE EXAUSTÃO
provação da instalação com emissão do CF.
Art. 55. As exigências a serem observadas
Sistema de Edificação de eco- Edificação de eco-
nos anteprojetos de previsão serão as seguintes:
exaustão nomia única nomia múltipla
Dutos em aço carbo- Dutos em aço car- I - previsão de local adequado, para instala-
no com espessura bono com espessura ção de componentes necessários à operação do
Tipo I mínima de 1,37mm mínima de 1,37mm sistema;
ou aço inoxidável com ou aço inoxidável
1,09mm soldados com 1,09mm, sol-

612
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II - as previsões deverão assumir, como ba- Subseção IV
se, uma vazão de ar não inferior a sessenta reno-
vações horárias do volume da cozinha; Independência do Sistema
III - provisão de dutos e/ou chaminé para
condução dos vapores exauridos, dimensionados Art. 61. (Vide Portaria "N" RIOLUZ n.º 091)
de acordo com as disposições da Seção V;
IV - previsão de suprimento de energia elétri- Subseção V
ca, com capacidade adequada para acionamento
dos equipamentos eletromecânicos destinados a Classificação das Coifas
exaurir a vazão indicada no inciso II deste artigo,
discriminando as potências previstas para os Art. 62. Para efeito de classificação quanto às
mesmos; necessidades de dimensionamento da vazão de ar
V - previsão de condições adequadas para mínima, para o atendimento dos objetivos deste
admissão de ar exterior, de acordo com o indicado Regulamento, as coifas serão consideradas dos
na Seção VI, considerada a vazão base do inciso II seguintes tipos:
deste artigo. I - "ilha" ou "central": aquela localizada no
centro do ambiente, ficando, portanto, desencos-
Seção III tada de paredes ou superfícies;
II - encostada em paredes: aquela com um
Projetos para Execução ou dois lados bloqueados por paredes ou superfí-
cies verticais;
Subseção I III - capela (“low-side”): aquela com três la-
dos bloqueados por paredes ou superfícies verti-
Generalidades cais;
IV - para churrasqueira elétrica ou a gás: a-
Art. 56. Os projetos para execução deverão quela do tipo representado na figura 4A do apên-
ser submetidos ao OMC, sempre que forem dispo- dice 2;
níveis a seleção final e o arranjo dos componentes V - para braseiro ou forno a lenha: aquela do
da cozinha que se pretende instalar. tipo representado na figura 4B do apêndice 2;
VI - para forno a gás ou elétrico: aquela re-
Subseção II presentada na figura 4C do apêndice 2.

Exigências Subseção VI

Art. 57. Os projetos deverão conter a catego- Vazão de Ar


ria das cozinhas de acordo com o art. 52, bem
como a descrição de todos os componentes da Art. 63. O cálculo da vazão (mínima) de ar
cozinha. a ser exaurido deverá considerar as figuras do
Art. 58. Os componentes da cozinha deverão apêndice 2 e obedecer às equações a seguir,
ser plenamente caracterizados quanto à fonte onde: as vazões Q, Q1, Q2 são expressas em
térmica que será utilizada (gás ou eletricidade) e metros cúbicos por hora (m³/h); as áreas A1 e
quanto às suas superfícies efetivas de aquecimen- A2 são expressas em metros quadrados (m²);
to em metros quadrados. as dimensões C, L, H, h, b são expressas em
Art. 59. Os projetos deverão conter a indica- metros (m).
ção, nas plantas e cortes, da ocupação/ utilização I - coifa tipo "ilha" (fig. 1):
dos demais pavimentos adjacentes e comparti- QI = 2.300 x A1 ou Q2 = 915 x A2, deven-
mentos contíguos às cozinhas, no mesmo pavi- do ser utilizado o maior, entre os dois valores;
mento. II - coifa encostada em paredes (1 ou 2 la-
dos), (fig. 2): Q1 = 1.460 x A1 ou Q2 = 915 x
Subseção III A2, devendo ser utilizado o maior, entre os dois
valores;
Materiais III - coifa tipo capela ("low-side"), (fig. 3):
Q = 1.150 x C;
Art. 60. Todo e qualquer material em contato IV - churrasqueira elétrica ou a gás (fig.
com o fluxo de ar deverá ser metálico, em alvena- 4A): Q = 1440 x L x b;
ria, concreto ou fibrocimento; o isolamento térmi- V - braseiro ou forno a lenha (fig. 4B): Q =
co deverá ser classificado como "não- 1836 x h x L;
-combustível", de acordo com ABNT-EB-376.

613
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
VI - forno a gás ou elétrico (fig. 4C): Q = churrasqueira, não devendo ser superior a quinze
1800 x L x b. centímetros.
Art. 64. O somatório da vazão de ar de to- Art. 69. A distância vertical do fogão (ou e-
das as coifas de uma determinada cozinha de- lemento de cocção) à borda inferior das calhas dos
verá também atender a uma taxa mínima de filtros de gordura não deverá ser inferior a setenta
sessenta renovações por hora do volume de ar e cinco centímetros e, no caso de coifas sobre
da cozinha. braseiros, a cento e vinte centímetros (vide apên-
§ 1.° No cálculo do volume de ar da cozi- dice 2, figura 4B).
nha, poderá ser considerada apenas a área de Art. 70. As coifas sobre elementos que libe-
preparo dos alimentos. rem vapores de gordura deverão ser dotadas de
§ 2.° Nos casos em que os componentes de filtros construídos e instalados de acordo com a
uma cozinha sejam somente equipamentos que Seção VII, devendo possuir calhas coletoras de
liberem exclusivamente calor e/ou vapor gordura sob os filtros e, também, em todo o perí-
d’água, a taxa mínima de renovações do volu- metro da coifa, ser providas de drenos com bujões
me de ar exigida será de vinte renovações por ou registros.
hora. Art. 71. As coifas não deverão possuir lumi-
nárias convencionais expostas ao fluxo de ar;
Seção IV quando desejado usar luminárias, estas poderão
ser empregadas, desde que:
Coifas I - protegidas contra passagem direta dos va-
pores de exaustão sobre as mesmas;
Art. 65. As coifas, quando construídas em II - facilmente removíveis para limpeza ou
chapa de aço inoxidável, deverão empregar, no troca de lâmpadas e componentes;
mínimo, bitola #20 - espessura 0,94mm. Quando III - a instalação elétrica seja executada con-
construídas em outra chapa metálica, deverão forme a NBR 5410 da ABNT.
empregar bitola #18, no mínimo.
§ 1.° Quando as coifas atenderem a equipa- Seção V
mentos que liberem exclusivamente calor e/ou
vapor d’água, será permitida a utilização de chapa Dutos
de aço galvanizada, com bitola 20 (mínimo), na
sua construção. Subseção I
§ 2.° As coifas, quando atenderem equipa-
mentos que utilizam combustíveis sólidos como Projeto
fonte térmica, não poderão ser de chapa galvani-
zada. Art. 72. A velocidade mínima do ar, dentro
Art. 66. Todas as juntas (transversais ou lon- dos dutos de EM, deverá ser de sete metros e
gitudinais) deverão ser soldadas totalmente es- meio por segundo de modo a permitir o arraste da
tanques a vazamentos de líquidos. gordura no fluxo de ar.
Art. 67. As dimensões da projeção horizontal Art. 73. As velocidades máximas deverão ser
da coifa deverão ser tais que cubram completa- compatíveis com nível de ruído e perda de pressão
mente o equipamento que libera gordura e/ou razoáveis; velocidade máxima de catorze metros
calor e ultrapassem, no mínimo, quinze centíme- por segundo é recomendada.
tros para cada lado do mesmo (exceto os lados Art. 74. A velocidade máxima de descarga de
adjacentes a paredes). ar para o exterior deverá atender ao inciso I do
Parágrafo único. A aplicação deste artigo a art. 51, prevendo-se o aumento da seção, quando
coifas que atendam a fornos diz respeito somente necessário.
à face com aberturas destes. Art. 75. Os dutos não deverão possuir ele-
Art. 68. A altura do piso à borda inferior da mentos internos tais como registros "dampers" de
coifa, para atendimento de fogão e demais ele- regulagem de vazão veias, etc., ou ser instalados
mentos de cocção instalados sobre bancadas, de- de forma a conter pontos que possam acumular
verá ser, preferencialmente, de cento e oitenta gordura (ressalvadas as exigências do Capítulo
centímetros, não devendo exceder duzentos e VI); caso seja necessária a regulagem de vazão da
quinze centímetros. coifa, poderão ser usados registro de regulagem
Parágrafo único. Para a aplicação deste arti- no colarinho da mesma.
go as coifas que atendam a fornos (elétricos ou a Art. 76. Os dutos deverão ser projetados mi-
gás) e churrasqueiras (elétricas ou a gás), a altura nimizando seu desenvolvimento em direção ao
a ser considerada deverá ser aquela entre a face ponto de descarga, devendo ser reduzidos ao mí-
inferior da coifa e a face superior do forno ou da nimo os percursos pelo interior do prédio.

614
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 77. Não será permitida a passagem de utilização de portas de inspeção de trinta cen-
dutos de exaustão e/ou de suprimento de ar exte- tímetros por quarenta e cinco centímetros e
rior por áreas que contenham ou sirvam de depó- espaçamento entre elas não superior a quatro
sitos para produtos inflamáveis. metros.
§ 1.° As portas de inspeção deverão ser
Subseção II fabricados do mesmo material do duto, ser lo-
calizadas, preferencialmente, na lateral do
Construção mesmo, prevendo distância, entre a face inferi-
or da porta de inspeção e a face inferior do
Art. 78. Todos os dutos de exaustão, desde o duto, não inferior a cinco centímetros e provi-
ponto de conexão às coifas até o ponto de descar- das de juntas que assegurem vedação e incom-
ga, deverão ser executados em chapa de aço preta bustibilidade.
bitola #16 (mínima), ou chapa de aço inoxidável § 2.° No caso da existência de forros ou vigas
bitola #18 (mínima), ou concreto, fibrocimento e falsas encobrindo os dutos, aqueles deverão ser
alvenaria revestidos com tijolo refratário interna- providos de alçapões que possibilitem acesso ple-
mente; no caso em que dutos metálicos atraves- no às portas de inspeção.
sem áreas condominiais, estes deverão ser termi-
camente isolados, com material incombustível Seção V I
específico para altas temperaturas (oitocentos
graus Celsius). Admissão de Ar
§ 1.° Nos sistemas de EM que atendem exclu-
sivamente a equipamentos que liberem somente Subseção I
calor e/ou vapor d’água, será permitida a utiliza-
ção de dutos de chapa de aço galvanizada, nas Admissão de Ar para Exaustão
bitolas previstas na NBR 6401 da ABNT, com jun-
tas flangeadas ou com chavetas do mesmo mate- Art. 86. A admissão permanente de ar a ser
rial do duto. exaurido deverá ser assegurada, de maneira ade-
§ 2.° Nos sistemas de EM que atendem equi- quada, por meios naturais (com velocidade máxi-
pamentos que utilizam combustíveis sólidos (car- ma de duzentos metros por minutos nos vãos de
vão ou lenha) como fonte térmica, os dutos não admissão) ou por suprimento mecânico.
poderão ser de chapa galvanizada. Art. 87. Condições locais deverão ser consi-
Art. 79. Os dutos construídos de chapa de deradas (tais como poeira e gases poluentes
aço preta poderão ser protegidos com manta de lã presentes no ar exterior) indicando a necessida-
de rocha ou isolante à base de minerais, desde de de tratamento (filtragem, etc.) do ar de ad-
que atendam à condição de incombustibilidade. missão.
Art. 80. Todas as juntas (tanto entre seções
quanto longitudinais) deverão ser soldadas, totalmente Subseção II
estanques a vazamentos de líquidos.
Art. 81. As juntas entre seções poderão, Admissão de Ar por Meios Mecânicos
também, ser flangeadas, desde que os flanges
sejam fabricados no mesmo material e bitola do Art. 88. No caso de suprimento de ar exterior
duto e utilizem juntas que assegurem vedação e por meio de dispositivos mecânicos de ventilação,
incombustibilidade. recomenda-se que o mesmo seja previamente
Art. 82. A conexão do duto à coifa deverá ser filtrado, no mínimo, de filtros de eficiência equiva-
executada por soldagem ou de acordo com a figu- lente à classe G3 da NBR 6401 da ABNT.
ra 5 do apêndice 2. Art. 89. A vazão de ar exterior deverá ser li-
Art. 83. Sempre que possível, os dutos deve- geiramente inferior à vazão de extração (aproxi-
rão ter declividade no sentido das coifas. madamente noventa por cento), de modo a man-
Art. 84. O ponto inferior de trechos de dutos ter a cozinha em subpressão.
verticais (chaminé) deverá ser provido de ponto
de drenagem de gordura com fácil acesso para Subseção III
limpeza.
Art. 85. Os trechos de dutos não enclausu- Antecâmaras
rados em material refratário, bem como as mu-
danças de direção (acidentes), deverão ser Art. 90. É recomendável a previsão de ante-
providos de portas de inspeção com espaça- câmaras para acesso às cozinhas, com a finalidade
mento e dimensões capazes de permitir com- de proteger contra a propagação de incêndio e/ou
pleta limpeza interna do duto, recomendada a odores.

615
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Seção VII zação desses elementos com rede de dutos exclu-
siva.
Equipamentos Despoluidores para Retenção de Art. 99. Deverão ser utilizados dispositivos
Gordura e Remoção de Odores para tratamento do efluente que assegurem a
retenção de gordura e/ou fumaça em nível - a ser
Subseção I definido pelo órgão público de controle ambiental
competente - de não poluir o ambiente e causar
Despoluição por Filtros incômodos a terceiros.
Art. 100. Quando utilizados os dispositivos do
Art. 91. A utilização de filtros inerciais será art. 99, os ventiladores dos sistemas de EM e IM
de uso obrigatório em coifas cujo ar de exaustão (suprimento de ar exterior), deverão ser eletrica-
contenha vapores de gordura. mente intertravados a estes, de tal forma que
Art. 92. A utilização de filtros será dispensá- somente possam entrar em operação caso os dis-
vel nas coifas de exaustão sem gordura, tais como positivos estejam em funcionamento.
fornos (elétricos ou a gás), caldeirões, etc. Art. 101. Nos casos em que a descarga de ar
Art. 93. O número de células de filtros deverá exaurido for efetuada em condições desfavoráveis
ser selecionado de acordo com a faixa de veloci- a vizinhos, deverão ser instalados, em adição aos
dade de face recomendada pelo fabricante. dispositivos descritos no artigo, filtros de carvão
Art. 94. Os filtros deverão ser específicos pa- ativado ou outros equipamentos ou sistemas de
ra retenção de gordura em instalações comerciais eficiência comprovada para remoção de odores.
ou industriais, em nível, a ser definido pelo órgão Parágrafo único. Nos casos em que forem
governamental competente, de não poluir o ambi- empregados, como fonte térmica, combustíveis
ente e causar incômodos a terceiros. sólidos (carvão ou lenha), não deverão ser execu-
Art. 95. Os filtros deverão ter suas condições tados terminais de descarga em paredes.
operacionais claramente indicadas nos catálogos
do fabricante, contendo no mínimo: Subseção III
I - vazão de ar máxima e mínima por célula;
II - espessura mínima de vinte e cinco milí- Testes de Campo
metros:
III - perda de pressão inicial (filtro limpo); Art. 102. Enquanto não forem aprovadas
IV - perda de pressão máxima recomendada normas de ensaios ou níveis máximos permitidos
(filtro sujo). de poluição específicos e/ou métodos de ensaio
Art. 96. A instalação dos filtros deverá aten- para aprovação destes equipamentos, os CF so-
der aos seguintes requisitos: mente serão emitidos após teste de campo, com a
I - inclinação com um ângulo situado entre comprovação do funcionamento adequado do sis-
quarenta e cinco a sessenta graus com a horizon- tema, com produção de gordura e fumaça no lo-
tal, de modo a permitir o escoamento de gordura cal; caso a FEEMA e o CBERJ aprovem os equipa-
para a calha coletora; mentos dos fabricantes (art. 137 da Lei
II - possibilidade de fácil remoção para limpe- Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992),
za. fica dispensado o teste de campo para verificação
Art. 97. No caso de braseiros e fornos a lenha do desempenho do equipamento no sistema (no
é obrigatório o emprego de eliminadores de gordu- que tange à eliminação de poluentes).
ra dos tipos representados na figura 6 do apêndice
2, ou semelhantes. Seção VIII

Subseção II Ventiladores

Despoluição por Separadores ou Filtros Adicionais Subseção I

Art. 98. Estes elementos são considerados de Condições de Seleção


uso obrigatório nos casos em que a descarga de ar
não obedeça ao disposto no art. 103 do RCE do Art. 103. Os ventiladores pertencentes a sis-
Decreto "E" n.º 3.800/70 (vide Apêndice 1 - Nota temas de EM e IM para coifas e cozinhas deverão
n.º 2). ser selecionados para a vazão do projeto e pressão
Parágrafo único. Nos casos em que forem estática que considere todas as resistências im-
empregados, como fonte térmica, combustíveis postas pelos componentes do sistema.
sólidos (carvão ou lenha), será obrigatória a utili- Art. 104. Os ventiladores para os sistemas de
EM deverão ser do tipo centrífugo, metálicos, de

616
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
simples aspiração de pás para trás ou radiais, com Art. 111. Quando forem empregados os
dutos de aspiração e descarga conectados ao ven- "dampers" corta-fogo exigidos no art. 110, estes
tilador; deverão ter carcaça bipartida ou porta de deverão estar intertravados eletricamente com os
inspeção, para possibilitar os trabalhos rotineiros equipamentos do sistema de AC e/ou VM ao qual
de limpeza interna; as carcaças deverão ser dota- pertençam, para que, no caso de atuação dos
das de dispositivos para drenagem em seu ponto mesmos, seja interrompida automaticamente a
mais baixo. operação dos equipamentos.
Art. 105. A velocidade máxima de descarga Parágrafo único. Nestes casos, o diagrama
do ventilador recomendada será de catorze metros elétrico de comando do sistema de AC e/ou VM
por segundo. deverá ser apresentado junto à MD para aprova-
Art. 106. A instalação do motor elétrico de ção.
acionamento do ventilador deverá obedecer a NBR
5410. Seção II

Subseção II Instalações de EM para Coifas e Cozinhas Coletivas

Montagem Art. 112. Os requisitos desta seção são con-


siderados mínimos para a análise do OMC.
Art. 107. Os conjuntos motoventiladores de- Art. 113. Deverá ser previsto desligamento
verão ser montados sobre dispositivos absorvedo- manual dos ventiladores e demais componentes do
res de vibração. sistema por botoeira próxima ao fogão, forno, etc.
Art. 108. Os dutos de aspiração e descarga Art. 114. Nas cozinhas cujo ar de exaustão
deverão ser ligados aos ventiladores mediante das coifas contenham vapores de gordura e/ou
conexões, flexíveis em material incombustível, de utilizem equipamentos de cocção que funcionam
modo a atenuarem a transmissão de vibrações do com combustíveis sólidos (carvão ou lenha) como
ventilador para os dutos. fonte térmica, deverão ser instalados:
I - dispositivos para desligamento automático
CAPÍTULO VI dos ventiladores e demais componentes do siste-
ma, instalados no fluxo de ar de exaustão das
Proteção contra fogo coifas pela ação de sensores de temperatura con-
venientemente localizados;
Seção I II - "damper" corta-fogo próximo à coifa, pre-
ferencialmente, quando aplicável na passagem do
Instalações de AC e/ou VM duto através das fronteiras da cozinha, em ponto
de fácil acesso para manutenção e limpeza; o a-
Art. 109. Os requisitos desta seção são con- cionamento deverá ser tanto manual quanto au-
siderados mínimos, para a análise do OMC. tomático, mediante os elementos previstos no
Art. 110. Nas instalações de AC e/ou VM em inciso I, devendo ser atuados por dispositivos me-
edificações residenciais transitórias e edificações cânicos, elétricos ou pneumáticos.
não residenciais, será exigido o emprego de "dam- § 1.° Em quaisquer cozinhas onde os dutos de
pers" corta-fogo nos seguintes casos: exaustão das coifas e/ou os dutos de suprimento
I - nos ramais de dutos de insuflação ou re- de ar exterior tenham intercomunicação com ou-
torno (exaustão) que tenham intercomunicação tros pavimentos ou se comuniquem com áreas de
com outros pavimentos, diretamente ou por meio terceiros, deverão ser empregados os mesmos
de poços ou prismas; dispositivos exigidos neste artigo.
II - nos trechos de dutos que se comuniquem § 2.° Em quaisquer cozinhas instaladas em
com áreas de periculosidade com inflamáveis. edificação de economia múltipla deverão ser em-
§ 1.° Ficam isentos do cumprimento das exi- pregados os mesmos dispositivos exigidos neste
gências deste artigo os sistemas de EM para ba- artigo.
nheiros, lavatórios e instalações sanitárias e para Art. 115. Nas cozinhas instaladas em edifica-
garagens. ções residenciais permanentes e de uso transitório
§ 2.° Os "dampers" corta-fogo deverão ter a- (vide nota n.º 3 do Apêndice 1), estabelecimentos
cionamento automático, pela ação de elementos de prestação de serviços de saúde, lojas em gale-
fusíveis e/ou de sensores de fumaça (localizados rias, centros comerciais e "shopping-centers" cujo
nos dutos a montante dos ventiladores), devendo ar de exaustão das coifas contenha vapores de
então ser atuados por dispositivos mecânicos, gordura, será exigida, ainda, a instalação de sis-
elétricos ou pneumáticos. tema de extinção de incêndio que venha a ser
aceito pelo CBERJ.

617
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 1.° As cozinhas cujo ar de exaustão das coi- to pode ser admitido fora das horas de
fas contenha vapores de gordura, instaladas em expediente.
qualquer outro tipo de edificação, e cujos dutos de Art. 119. Edificações ou unidades de edifi-
exaustão das coifas e/ou os dutos de suprimentos cações cuja ocupação dependa do adequado
de ar exterior tenham intercomunicação com outros funcionamento de sistemas de AC e/ou VM de-
pavimentos ou se comuniquem com áreas de ter- verão ter sua utilização restringida ou impedida
ceiros, também deverão atender à exigência deste em função da paralisação de tais equipamen-
artigo; a utilização de "shafts" ou prismas internos tos.
que atravessem vários pavimentos, exclusivos
para a passagem de dutos de exaustão das coifas, Seção II
com aberturas somente no nível das cozinhas e no
exterior, não considerada como intercomunicação Instalações de EM para Coifas e Cozinhas
entre pavimentos.
§ 2.° Os projetos de extinção de incêndio de- Art. 120. Os sistemas de EM e/ou IM para
verão ser elaborados por engenheiro de segurança coifas e cozinhas, de qualquer tipo ou natureza,
registrado no CBERJ e instalados por empresa deverão ser mantidos em permanente e perfeito
registrada no CBERJ, pois se trata de sistema de estado de funcionamento.
alta pressão, devendo-se utilizar unicamente ma- Art. 121. Entende-se por conservação de um
teriais aprovados especificamente para equipa- sistema de EM/IM a sua manutenção em perfeito
mentos de alta pressão; recomenda-se seguir estado de funcionamento, rendimento e segurança.
normas de uso corrente, tal como a da NFPA n.° Art. 122. A conservação abrange serviços de
12 (Carbon Dioxide Systems); nestes casos, para limpeza, consertos e reformas, permitindo-se a
liberação do CF da instalação, deverá ser apresen- reposição, substituição ou modernização de peças
tada à ART do CREA-RJ do engenheiro de seguran- e componentes, atendidas as disposições deste
ça. Regulamento.
§ 3.° Nas cozinhas que utilizam equipamentos Art. 123. O usuário deverá solicitar baixa
de cocção que funcionam com combustíveis sóli- temporária de um sistema de EM de cozinha du-
dos (carvão ou lenha) como fonte térmica, em rante eventual paralisação prolongada de operação
qualquer tipo de economia, será obrigatório o dis- da cozinha.
positivo exigido neste artigo. Parágrafo único. O reinício de operação so-
Art. 116. Quando forem empregados os dis- mente poderá ter lugar com autorização do OMC,
positivos/sistemas exigidos nos art. 114 e 115, mediante solicitação prévia do proprietário e após
estes deverão estar intertravados eletricamente inspeção por firma conservadora.
com os equipamentos do sistema de EM e IM, Art. 124. A conservação dos sistemas de
para, no caso de atuação dos dispositivos/sistemas EM/IM para coifas e cozinhas, de natureza obriga-
ser interrompida automaticamente a operação dos tória, será atribuição exclusiva de firmas conser-
ventiladores de exaustão e de ar exterior para a vadoras devidamente habilitadas e registradas
cozinha. junto ao OMC.
Parágrafo único. A liberação do CF, nesses
CAPÍTULO VII casos, somente será feita mediante a apresenta-
ção do contrato de manutenção respectivo.
Funcionamento e conservação Art. 125. Os Proprietários dos Sistemas de
EM serão responsáveis:
Seção I I - por paralisações indevidas e injustificadas
dos sistemas;
Instalações de AC e/ou VM II - pela comunicação, ao OMC, da falta de
cumprimento, pelas firmas conservadoras, de suas
Art. 117. Os sistemas de AC e/ou VM cuja obrigações contratuais ou de regras deste Regu-
instalação seja exigida por este Regulamento de- lamento;
vem ser mantidos em permanente e perfeito esta- III - pela interferência de pessoas ou firmas
do de funcionamento, por firma conservadora re- não habilitadas pelo OMC na conservação e/ou no
gistrada neste OMC. funcionamento dos sistemas;
Parágrafo único. A liberação do CF, nesses IV - solidariamente com as firmas conserva-
casos, somente será feita mediante a apresentação doras, por danos causados a terceiros em conse-
do contrato de manutenção respectivo. qüência de inoperância, omissões ou falhas dos
Art. 118. Sistemas centrais de EM de ba- sistemas.
nheiros e lavatórios devem funcionar sem inter-
rupção; em prédios comerciais, seu desligamen-

618
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
CAPÍTULO VIII sentarem, até 31 de março de cada exercício, os
documentos previstos nos arts. 128 e 129.
Firmas e profissionais
Seção IV
Seção I
Cancelamento de Registros
Projetos de Sistema
Art. 131. O registro das firmas ou profissio-
Art. 126. A execução de projetos de sistemas nais autônomos poderá ser cancelado em face da
de AC e/ou VM é privativa de firmas ou profissio- prestação de informações inexatas em memoriais,
nais autônomos registrados no OMC. projetos ou certificados que revelem a clara inten-
ção de fraudar as determinações deste Regula-
Seção II mento ou pela comprovação de habitual imperícia
na instalação de sistemas de AC e/ou VM.
Instalações
CAPÍTULO IX
Art. 127. A execução de instalações de sis-
Licenciamento
temas de AC e/ou VM é privativa de firmas regis-
tradas no OMC. Seção I

Seção III Generalidades

Condições para Registro Art. 132. Depende de licença a instalação de


sistemas de AC e/ou VM.
Art. 128. Para o registro de profissionais au- § 1.° A licença é concedida através de MD e CF.
tônomos, é necessária a apresentação dos seguin- § 2.° Instalações de aparelhos domésticos (ti-
tes documentos: po de janela) não dependem de licença.
I - carteira do CREA; § 3.° A licença para a execução de uma insta-
II - requerimento (conforme modelo em anexo); lação só terá validade depois de paga a Taxa de
III - certidão do CREA, com validade para o Obras em Áreas Particulares, observadas as nor-
ano em exercício, declarando que o interessado mas contidas na Lei n.º 691, de 24 de dezembro
mantém registro na instituição. de 1984 (alterado pelo Decreto n.º 14.636, de 19
Art. 129. Para o registro de firmas, é neces- de março de 1996).
sária a apresentação dos seguintes documentos:
I - contrato social registrado na Junta Comer- Seção II
cial em que conste dos objetivos os de projetar
e/ou instalar sistemas de AC e/ou VM; Requerimento
II - certidão do CREA, com validade para o
ano em exercício, onde conste o registro da em- Art. 133. O pedido de licença será feito por
presa na atividade de Engenharia Mecânica e o requerimento dirigido à autoridade competente
responsável técnico pela área mecânica; para apreciá-lo.
III - termo de responsabilidade (conforme § 1.° O requerimento será firmado pelo inte-
modelo em anexo); ressado; quando o requerimento for firmado por
IV - carteira do CREA do engenheiro responsável; procurador, deverá ser juntado o competente ins-
V - quadro de pessoal técnico (conforme mo- trumento de procuração.
delo em anexo); § 2.° No requerimento serão especificamente
VI - registro de empregado ou carteira assi- discriminados:
nada do engenheiro responsável na empresa (caso I - nome e endereço do proprietário;
o mesmo não seja sócio da empresa); II - nome e endereço do profissional autôno-
VII - informações empresariais (conforme mo ou da firma responsável pelo projeto ou pela
modelo em anexo); instalação;
VIII - requerimento (conforme modelo em III - endereço da obra;
anexo). IV - espécie da obra e natureza do uso da
Parágrafo único. As firmas não registradas edificação.
na Junta Comercial poderão ser inscritas exclusi- § 3.° O OMC poderá estabelecer modelo pró-
vamente para projetar. prio para o requerimento.
Art. 130. Serão consideradas inabilitadas as Art. 134. O requerimento deverá ser acom-
firmas ou profissionais autônomos que não apre- panhado dos seguintes documentos:

619
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
I - projeto completo das instalações; V - desenho dos dutos (podendo ser unifilar),
II - Memória Descritiva; em cores, com dimensões das seções transversais
III - licença da obra, ou alvará de localização. (largura-altura) obedecendo à seguinte conven-
§ 1.º No caso em que se julgar necessário, a ção: verde - Ar-condicionado; amarelo - Exaustão
critério do OMC, poderá ser exigida a apresentação Mecânica; vermelho - Insuflação Mecânica;
da cópia do projeto de arquitetura aprovado. VI - indicação das tomadas de ar exterior e de
§ 2.º No caso de instalações comerciais, obras descarga de ar exaurido ou aquecido com valores
de pequeno vulto, substituído de instalações exis- de vazão e dimensões, bem como posição de con-
tentes, instalações em prédios existentes, fica densadores e TRA;
dispensada a apresentação prévia de licença. VII - indicação, por meio de notas ou plantas
§ 3.º Em qualquer caso, o OMC poderá exigir de corte, da ocupação dos demais pavimentos
outros documentos ou elementos esclarecedores. e/ou compartimentos da edificação para a qual
está se apresentando o projeto;
Seção III VIII - a planta de localização com identifica-
ção das edificações vizinhas mais próximas, no
Projeto que diz respeito à quantidade de pavimentos e
suas respectivas ocupações/utilizações;
Art. 135. O projeto será apresentado com IX - indicação do tipo de material, utilizado
obediência às normas estabelecidas neste Regu- com descrição do fabricante, onde aplicável.
lamento. Art. 141. Os projetos devem ser compostos,
§ 1.º Os desenhos atenderão ao que dispõe a no mínimo, de:
NB-8 da ABNT, tendo as dimensões mínimas do I - plantas baixas dos pavimentos beneficiados
formato A4, podendo ser apresentados em cópias. e das CM;
§ 2.º Serão sempre, no mínimo, três jogos II - corte ilustrativo passando pelas CM.
completos, dos quais, após visados, dois serão
entregues ao requerente. Seção IV
Art. 136. As escalas mínimas serão:
I - de 1:500, para plantas de situação; Memória Descritiva
II- de 1:50, para plantas baixas e cortes;
III - de 1:25 para os detalhes. Art. 142. As Memórias Descritivas devem ser
§ 1.º Haverá sempre escala gráfica, que não apresentadas (conforme modelo em anexo) em
dispensará, entretanto, a indicação de cotas. formulário próprio, em no mínimo três vias, e se-
§ 2.º As cotas prevalecerão, no caso de di- rem preenchidas a máquina.
vergência com as medidas tomadas no desenho, Parágrafo único. Deverá ser indicada na MO,
atendidas sempre as cotas totais. no campo correspondente ao "Local da Obra", a
Art. 137. Todas as folhas do projeto serão classificação da edificação quanto à ocupa-
assinadas pelo Proprietário e pelos responsáveis ção/utilização, conforme relação do Apêndice 1,
técnicos pelos projetos das instalações mecânicas. Nota n.º 3.
Art. 138. A retificação ou correção dos proje- Art. 143. Qualquer modificação, por menor
tos, inclusive de cotas, poderá ser feita por meio que seja, exigirá aprovação de novos projetos e
de ressalvas em local adequado, sempre a critério MO.
do OMC; as ressalvas serão sempre rubricadas e Parágrafo único. Nos casos de substituição
datadas pelo autor do projeto, assim como visadas de projetos e MO já visados e registrados no OMC,
e datadas pela autoridade que tenha permitido a quando tenham ocorrido modificações no projeto
correção. de arquitetura, o jogo de cópias do projeto de
Art. 139. Nenhuma modificação de projeto arquitetura a ser anexado, quando exigido, será o
visado poderá ser executada antes de requerida e que instruirá o pedido de aprovação de modifica-
autorizada. ção do projeto de arquitetura nas Divisões de Li-
Art. 140. Os projetos apresentados para a- cenciamento.
provação deverão conter, de forma clara e legível: Art. 144. Duas das vias da MO e um jogo de
I - área, pé-direito, volume e taxa de renova- desenhos ficarão arquivados no OCM e a outra via
ção de ar utilizada, de cada recinto beneficiado; da MO e os outros dois jogos de desenho serão
II - dimensões e localização das grelhas de devolvidos ao interessado; uma das vias da MO e
captação e admissão; o jogo de desenhos arquivados no OCM ficarão
III - dimensões dos dutos e tubulações; anexados ao processo, aguardando a apresentação
IV - identificação da sobrecarga estática dos do CF pelo instalador, por ocasião da emissão do
equipamentos, N/m², para efeito do projeto da mesmo; as demais vias devolvidas servirão para
estrutura;

620
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
atender ao processo de obras para efeito de licen- tivo para tratamento do efluente (vide art. 99), a
ciamento. seguinte redação: "Esta Instalação só é aceita com
relação à altura da chaminé de forma condicional.
Seção V Futuras reclamações, desde que fundamentadas,
ou futuras edificações, poderão determinar a ele-
Conclusão das Instalações vação da mesma a cinco metros acima do ponto
mais alto da cobertura existente num raio de cin-
Subseção I qüenta metros, contados a partir do ponto de des-
carga da chaminé".
Certificados
Subseção II
Art. 145. Os pedidos de habite-se ou aceita-
ção de obras deverão ser instruídos com o CF CF de Sistemas de AC em Lojas
(conforme modelo em anexo) que ateste a obedi-
ência ao projeto e ao perfeito funcionamento da Art. 153. Na ocasião do habite-se, não con-
instalação; o CF deve ser visado pelo OCM. vindo ao proprietário de lojas (quer externas, quer
Art. 146. O instalador deverá apresentar, a com acesso por galerias internas) a instalação
critério do OCM, quando da solicitação do CF para completa dos equipamentos de AC, deverão ser
a instalação, uma planilha com as medições dos obedecidas, no mínimo, as seguintes condições:
níveis sonoros; medidos no meio externo; gerados I - O sistema de AC das galerias deverá estar
por todos os equipamentos em operação (funcio- concluído e operacional;
namento) simultânea, incluindo croquis ou esque- II - no caso de instalações centrais de água
mático com indicação, para cada medição, da loca- gelada, a central frigorígena, as canalizações, as
lização da vizinhança, da localização da fonte, bombas e as torres deverão estar instaladas e
direção e distância do medidor (aparelho) à fonte. operacionais;
Art. 147. A emissão do CF é privativa de fir- III - no caso de instalações centrais de con-
ma registrada, nos termos do art. 127, que tenha densação a água, deverão estar instaladas e ope-
executado as instalações, sendo a firma instalado- racionais as canalizações, as bombas e as torres;
ra a Única responsável pela instalação perante o IV - no caso de instalações individuais de uni-
OCM. dades condicionadoras tipo gabinete compacto,
Art. 148. A emissão do CF implica estar a ins- com condensação a ar (condensado incorporado
talação inteiramente concluída e em funcionamen- ou remoto), deverão estar disponíveis e preparados
to normal. os locais para a instalação dos equipamentos frigo-
Art. 149. Caso uma instalação de AC e/ou VM rígenos e/ou de rejeição de calor.
já licenciada venha a sofrer qualquer modificação Parágrafo único. Os adquirentes ou locatá-
ou acréscimo, deverá ser novamente licenciada, rios a cargo de quem ficar a instalação das unida-
seguindo o seguinte critério: des condicionadoras de ar deverão promover a
I - instalações que atendam a uma única eco- aprovação da MD e o registro do necessário CF
nomia deverão ser licenciadas integralmente; junto ao OCM.
II - instalações que atendam a múltiplas eco-
nomias poderão ser licenciadas por partes, desde CAPÍTULO X
que as modificações ou acréscimos não afetem as
características básicas da instalação original nem Fiscalização
tragam prejuízo para a instalação central; na nova
MD, deverá ser citada a MD que aprova o sistema Seção I
central de infra-estrutura de instalação.
Art. 150. Pedidos de licenças para instalações Generalidades
comerciais deverão ser instruídos com MD regis-
trados no OCM, sendo que a aceitação de obras e Art. 154. Ao Município assiste o direito de,
os alvarás definitivos só serão concedidos com a em qualquer tempo, exercer função fiscalizadora,
apresentação de CF registrado no OCM. no sentido de verificar a obediência aos preceitos
Art. 151. No ato da vistoria, para emissão do do presente Regulamento.
CF de cozinhas com equipamentos que geram § 1.° Os funcionários investidos de função fis-
vapores de gordura, deverá ser feita prova prática calizadora poderão, observadas as formalidades
de seu funcionamento adequado, com produção de legais, inspecionar sistemas de AC e/ou VM, bens
gordura e fumaça no local. e documentos, de quaisquer espécie, que se rela-
Art. 152. Deverá constar em todas as vias do cionem com a legislação específica.
CF das instalações de EM que não utilizem disposi-

621
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 2.° O desrespeito ou desacato a funcionário Art. 162. Enquanto a infração não for sanada,
investido das suas funções, ou empecilhos apostos os autos subseqüentes serão lavrados, aumentan-
à inspeção a que se refere o § 1.°, sujeitará o do-se a multa para o dobro do valor constante no
infrator não só a multas previstas neste Regula- auto anterior.
mento como também às sanções legais, com o Art. 163. A autuação poderá ser feita em
auxílio de autoridade policial. qualquer época, durante a consumação da infração
§ 3.° Qualquer artigo não atendido acarretará ou depois de consumada a mesma.
a aplicação de intimação, conforme modelo em Art. 164. Verificado que subsiste ainda, para
anexo. o infrator, uma obrigação a cumprir, poderá ser
expedido um edital fixando o prazo para seu cum-
Seção II primento.
Parágrafo único. Esse prazo será fixado pela
Fiscalização da Instalação de AC e/ou VM autoridade autuante.
Art. 165. Serão obrigados ao cumprimento do
Art. 155. Durante o período da instalação po- que estiver determinado no edital, os infratores e
derão ser feitas inspeções pelo OCM. quaisquer outros interessados que nele sejam
Parágrafo único. Essas inspeções serão efe- expressamente mencionados.
tivadas em datas que poderão ser comunicadas, com Art. 166. A desobediência ao edital acarreta-
antecedência ou não, às instaladoras responsáveis rá a lavratura de autos de infração.
e aos proprietários. Parágrafo único. Na primeira autuação por
Art. 156. Após concluída a instalação, antes desrespeito ao edital, será anexada uma cópia
de receber o Certificado de Funcionamento e Ga- deste ao auto de infração; nas autuações que se
rantia, o OCM verificará se o sistema de AC e/ou seguirem, basta mencionar, no auto, o número do
VM foi instalado e o inspecionará. edital.
Art. 167. Os autos relativos a infrações e dis-
CAPÍTULO XI positivos legais deste Regulamento serão lavrados
privativamente, pelos engenheiros mecânicos do
Infração OCM, de acordo com as disposições do CREA.
Art. 168. As intimações para cumprimento
Seção I das disposições que integram o presente Regula-
mento serão expedidas pelo OCM.
Auto de Infração Art. 169. O órgão autuante velará pela ob-
servância dos prazos marcados nas suas intima-
Art. 157. Em decorrência da transgressão das ções.
normas do presente Regulamento, será lavrado Art. 170. As solicitações ao órgão de controle
auto de infração pelo funcionário que a houver do OCM para expedição de intimações ou autos de
constatado, independentemente de testemunhas. infração serão feitas por memorando ou ofício.
Parágrafo único. O auto de infração será la- Art. 171. Mediante requerimento por escrito
vrado de acordo com o modelo anexo. ou verbal, apresentado pelo proprietário ou inte-
Art. 158. O auto de infração não poderá ser ressado, devidamente consignado no processo,
lavrado em conseqüência de requisição ou despa- por funcionário do OCM, o OCM poderá, a seu juí-
cho; sua lavratura deverá ser precedida de verifi- zo, conceder prorrogação do prazo fixado na inti-
cação pessoal do funcionário do OCM por ela res- mação, desde que devidamente justificado.
ponsável.
Art. 159. O funcionário do OCM que lavrar o Seção II
auto de infração assume por este inteira respon-
sabilidade, sendo passível de punição por falta Embargo e Interdição
grave, no caso de omissão, erro ou excesso.
Art. 160. É assegurado aos infratores o direi- Art. 172. Os embargos e as interdições serão
to de recorrer dos autos de infração, apresentan- efetivados pelo OCM.
do, em sua defesa, alegação em termos, no prazo Parágrafo único. O edital de embargo será
de trinta dias após ciência e/ou publicação em efetivado de acordo com o modelo em anexo.
"Diário Oficial". Art. 173. O embargo ou a interdição terão lu-
Parágrafo único. Os recursos interpostos gar nos seguintes casos:
não terão efeito suspensivo. I - perigo para a segurança do público ou do
Art. 161. Os autos de infração já lavrados só pessoal empregado nos serviços de instalação e
poderão ser cancelados ou terem suas importân- conservação;
cias reduzidas por decisão do OCM.

622
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
II - funcionamento do sistema de AC e/ou VM Art. 180. A vistoria, em regra geral, deverá
quando de caráter obrigatório; ser realizada na presença do proprietário e das
III - funcionamento de sistemas de AC e/ou instaladoras responsáveis técnicas pelo funciona-
VM sem a prévia apresentação do Certificado de mento do sistema, estas intimadas previamente a
Funcionamento e Garantia; comparecerem em dia e hora marcados, devendo
IV - funcionamento de sistema de AC e/ou VM estar representados pelo preposto da empresa.
sem realização de provas ou vistorias prévias, § 1.° Os proprietários deverão facilitar a atua-
quando estas forem exigíveis; ção do engenheiro vistoriador em consonância
V - funcionamento de sistemas de AC e/ou VM com os §§ 1.° e 2.° do artigo 154.
de forma irregular sem atender às normas do pre- § 2.° No caso de vistoria em função de recla-
sente Regulamento a juízo do OCM. mação ou denúncia, o interessado deverá acom-
Art. 174. Na efetivação do embargo, o OCM panhar o processo em todas as suas fases de tra-
deverá especificar todos os elementos justificati- mitação no OCM.
vos da medida a ser efetivada e a referência à § 3.° Não sendo conhecido ou encontrado o
autuação já procedida. proprietário, as intimações serão feitas por meio
Art. 175. Nos casos de ameaça à segurança de edital publicado no "Diário Oficial" do Município
pública, o embargo poderá ser efetivado indepen- do Rio de Janeiro.
dentemente de autuação. Art. 181. Não sendo dado cumprimento ao
Art. 176. Quando se tornar necessário, além laudo de vistoria dentro do prazo que tiver sido
do embargo, o desmonte parcial ou total de um marcado, o OCM poderá autorizar a adoção de
sistema de AC e/ou VM, será expedida intimação procedimento que vise a uma das seguintes medi-
para tal fim. das:
Art. 177. O levantamento do embargo só po- I - embargo ou interdição;
derá ser autorizado depois de concluído o desmon- II - desmonte parcial ou total.
te, comprovada a legalização, sanadas as irregula- Art. 182. No caso do inciso II do art. 181, o
ridades constantes ou tomadas às providências processo será encaminhado à Assessoria Jurídica
exigidas pelo OCM. do OCM, para a propositura da ação judicial cabí-
Parágrafo único. Durante o embargo só po- vel.
derão ser feitos serviços com a anuência do OCM. Art. 183. No caso de ameaça à segurança
Art. 178. Quando, por falta absoluta de segu- pública, o qual exija imediato desmonte, a vistoria
rança do público, caracterizar-se o perigo iminente será realizada independentemente de qualquer
de risco de vida ou flagrante circunstância de es- formalidade, sendo as conclusões do laudo levadas
tado de necessidade, independente do embargo ou imediatamente ao conhecimento do Secretário
da interdição e mesmo antes de ser efetivada Municipal de Obras, que autorizará a adoção do
qualquer destas medidas, o OCM, para impedir, de procedimento cabível para que o desmonte seja
imediato, quaisquer conseqüências graves, pode- executado.
rá, a seu critério, tomar a iniciativa de providên- Parágrafo único. Neste caso, o desmonte
cias que visem a: poderá ser executado independentemente da pré-
I - paralisar efetivamente o funcionamento do via propositura de ação judicial.
sistema de AC e/ou VM pelo meio mais rápido e Art. 184. Dentro do prazo fixado na intima-
adequado; ção resultante de um laudo de vistoria, o interes-
II - impedir o acesso de pessoas às máquinas sado poderá apresentar recurso.
de AC e/ou VM, à casa de máquinas, etc., lacran- Parágrafo único. O recurso não suspende a
do, se preciso for, portas, portões, etc.; execução das providências a serem tomadas, de
III - embargar e interditar. acordo com os dispositivos deste Regulamento,
nos casos de flagrante ameaça à segurança públi-
Seção III ca.
Art. 185. As vistorias administrativas serão
Vistoria Administrativa realizadas por comissão composta de três enge-
nheiros do OCM.
Art. 179. A vistoria administrativa de sistema
de AC e/ou VM terá lugar sempre que o interesse Seção IV
coletivo a justificar, quando houver indícios de
ameaça à integridade física de pessoas ou bens, e Multas
quando não for cumprida, no prazo nela fixado,
intimação para legalização ou desmonte parcial, Art. 186. Pelas infrações às disposições do
ou total, de um sistema de AC e/ou VM, ou ajuízo presente Regulamento, serão aplicadas multas de
do OCM.

623
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
acordo com os parágrafos deste artigo, em função prietário ou profissional responsável ou às instala-
da gravidade da falta. doras ou conservadoras.
§ 1.° Por executar instalação sem a devida li- § 14. Por desrespeitar o embargo ou a inter-
cença: multa de dez UNIFs ao proprietário e ao dição de instalação: multa de cinco UNIFs ao res-
profissional responsável ou a instaladora. ponsável pelo desrespeito.
§ 2.° Por executar instalação em desacordo § 15. Por não cumprir intimação decorrente
com o projeto aprovado ou a licença: multa de de laudo de vistoria: multa de cinco UNIFs ao pro-
cinco UNIFs ao proprietário, ao profissional res- prietário ou profissional responsável ou às instala-
ponsável ou à instaladora. doras.
§ 3.° Por fazer funcionar ou permitir o funcio- § 16. Por fazer funcionar instalação sem con-
namento, por ação ou omissão, de instalação que servadora habilitada, onde seja obrigatória a insta-
não tenha a Declaração de Conclusão de Monta- lação de AC e/ou VM: multa de cinco UNIFs ao
gem (uso durante a obra) ou Certificado de Fun- proprietário.
cionamento: multa de cinco UNIFs, simultanea- § 17. Por paralisar o funcionamento de insta-
mente, ao proprietário ou ao profissional lação, sem a devida justificativa técnica: multa de
responsável e à instaladora. cinco UNIFs ao proprietário.
§ 4.° Por assunção fictícia da responsabilidade § 18. Pela utilização da casa de máquinas
de instalação: multa de cinco UNIFs ao proprietá- como depósito ou moradia de empregados ou pela
rio ou ao profissional responsável ou à instaladora. inexistência de fechamento da porta de acesso ou
§ 5.° Por imperícia, devidamente apurada, na iluminação adequadas: multa de cinco UNIFs ao
execução de qualquer serviço de instalação ou de proprietário.
conservação de instalação: multa de dez UNIFs ao § 19. Por deixar de apresentar os documentos
profissional responsável ou à instaladora ou con- citados nos arts. 128 e 129: multa de cinco UNIFs
servadora. aos projetistas e instaladoras.
§ 6.° Por executar serviços de instalação, com § 20. Caso perdure por igual prazo o não-
o emprego de materiais inadequados, não condi- -cumprimento da intimação, serão aplicadas novas
zentes com a boa técnica e as prescrições das multas em dobro, de acordo com o § 2.° do Art.
normas da ABNT e, ainda, as disposições deste 46 da Lei n.º 1.574, de 11 de dezembro de 1967.
Regulamento: multa de dez UNIFs ao profissional Art. 187. Ao proprietário de instalação sem
responsável ou à instaladora. licença serão aplicadas multas de até o valor da
§ 7.° Por não apresentar novo profissional instalação, caso não seja cumprido o edital de
responsável de acordo com o disposto nos artigos legalização, na seguinte forma:
deste Regulamento: multa de cinco UNIFs às ins- I - de trinta por cento do valor: até trinta dias
taladoras ou conservadoras. após o vencimento do prazo do edital;
§ 8.° Por manter instalações em operação, de II - de trinta e cinco por cento do valor: entre
maneira irregular ou com dispositivos de seguran- trinta e sessenta dias após o vencimento do prazo
ça com defeito: multa de dez UNIFs às instalações. do edital;
§ 9.° Por não comunicar ao Município ou ao III - de quarenta por cento do valor: após
proprietário a necessidade de execução de servi- sessenta dias do vencimento do prazo do edital.
ços visando ao perfeito funcionamento, dentro da § 1.° Os prazos referidos neste artigo serão
melhor técnica e completa segurança das instala- interrompidos quando o infrator solicitar a legali-
ções sob sua responsabilidade: multa de cinco zação, e pelo período em que tenha ocorrido pe-
UNIFs às instaladoras. rempção.
§ 10. Por não tomar providências necessárias § 2.° Decorridos os prazos indicados neste ar-
à proteção de seus operários ou de usuários: mul- tigo, a legalização não poderá ser concedida sem
ta de cinco UNIFs às instaladoras ou conservado- as autuações nele previstas.
ras. Art. 188. Por infração a qualquer disposição
§ 11. Por executar serviços para os quais não deste Regulamento omitida nas discriminações dos
se encontra habilitado: multa de cinco UNIFs aos parágrafos contidos no art. 186, serão aplicadas
projetistas. multas de seis UNIFs.
§ 12. Por fazer declarações inexatas em reque- Art. 189. As multas pela execução de instala-
rimentos, documentos, plantas, memórias, resultados ção sem licença terão o valor aumentado para
de inspeções, comunicações propostas, orçamentos e cinco vezes, se, quando na ocasião da lavratura do
contratos: multa de cinco UNIFs ao proprietário ou auto de infração, a mesma já estiver concluída.
profissional responsável ou às instaladoras. Art. 190. As multas não excluem a possibilidade
§ 13. Por desrespeito a intimações para o de aplicação da pena de suspensão ou cancelamento,
cumprimento de qualquer providência prevista de acordo com o disposto no Capítulo VIII deste Re-
neste Regulamento: multa de cinco UNIFs ao pro- gulamento, seja para o profissional, seja para a firma.

624
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Art. 191. O pagamento da multa não sana a calores, odores, fumaças, fuligens, poeiras e gases
infração, ficando o infrator na obrigação de aten- que possam constituir incômodo para terceiros.
der às disposições deste Regulamento. Parágrafo único. Para verificar o cumpri-
Art. 192. A importância da multa sofrerá um mento do disposto neste artigo, o órgão estadual
desconto de trinta por cento se for paga até dez competente, em qualquer época, poderá inspecio-
dias da lavratura do auto de infração. nar máquinas, motores e equipamentos, exigindo
as alterações que forem julgadas necessárias e
CAPÍTULO XII estabelecendo regras e instruções para sua execu-
ção.
Disposições finais
Nota n.º 2 (ref. Art. 98)
Seção única
Regulamento de Construção e Edificações (RCE)
Art. 193. As Divisões de Licenciamento deve- do Decreto "E" n.º 3.800/70.
rão organizar registros adequados para o controle
das instalações cujos “habite-se” forem concedidos Art. 103. A chaminé de qualquer natureza,
com as permissões contidas no art. 153. em uma edificação, terá altura suficiente para que
Art. 194. As instalações referentes a prédios o fumo, a fuligem ou outros resíduos que possa
em construção, cujos processos de obras tenham expelir não incomodem a vizinhança.
sido constituídos até a data de publicação deste § 1.° A altura das chaminés não poderá ser
Regulamento, poderão ser apreciados à luz da inferior a cinco metros do ponto mais alto das
regulamentação anterior. coberturas existentes num raio de cinqüenta me-
Parágrafo único. Projetos de instalações já tros.
aprovadas na data de publicação deste Regula- § 2.° Independentemente da exigência do § 1.°
mento poderão ser modificados para atender às ou no caso da impossibilidade de seu cumprimento,
normas do mesmo. poderá ser obrigatória a instalação de aparelho
Art. 195. Nas omissões deste Regulamento, fumívoro conveniente.
serão aplicáveis, no que couber, as disposições § 3.° As chaminés para gás canalizado, quan-
dos demais regulamentos complementares à Lei do houver, serão regidas por regulamento do ór-
n.º 1.574/67 (Lei do Desenvolvimento Urbano do gão estadual competente.
Estado da Guanabara).
Art. 196. O OCM tomará as providências que Nota n.º 3
julgar oportunas para estabelecer entendimentos com
órgãos federais, estaduais e entidades particulares, Extraído do Decreto "E" n.º 3.800/70.
com vistas à eficiente aplicação deste Regulamento.
Art. 197. O OCM baixará instruções, circulares I- edificações residenciais:
ou ordens de serviços no sentido da boa aplicação a) permanentes:
deste Regulamento, podendo complementá-lo nas 1. unifamiliar;
partes eventualmente omissas, ou para atender às 2. bifamiliar;
inovações que venham a ser impostas pela técnica 3. multifamiliar;
nos setores de construção civil e da fabricação, insta- 4. pensionatos;
lação e conservação de instalações de AC e VM. 5. asilos e orfanatos;
Art. 198. Fica revogada a Portaria O/DGED b) transitórios (prestação de serviços de hospedagem):
n.º 59, de 28 de junho de 1982 (publicada no 1. hotéis;
"Boletim" n.º 27/82), e a Instrução n.º 101 da 2. hotéis-residência;
Superintendência de Instalações Mecânicas do 3. motéis;
Departamento Geral de Edificações. 4. pensões;
Art. 199. Este Regulamento entra em vigor 5. hospedarias;
na data de sua publicação. 6. albergues;
7. pousadas;
APÊNDICE 1 Nota n.º 1 (ref. Art. 2.°) 8. internatos;
II - edificações não residenciais:
Regulamento para Assentamento de Máquinas, a) uso industrial;
Motores e Equipamentos (RAMME) do Decreto "E" b) locais de reuniões:
n.º 3.800/70. 1. estádios e ginásios;
2. auditórios, centro de convenções e salões
Art. 3.° O assentamento de máquinas, moto- de exposições;
res e equipamentos deverá ser feito de modo a 3. cinemas;
não permitir a produção de ruídos, trepidações, 4. teatros;
625
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
5. parques de diversões;
6. circos;
7. bibliotecas;
8. museus, galerias de artes;
9. casas de diversões;
10. clubes recreativos e esportivos;
c) comércio, negócios e atividades profissionais:
1. lojas/lojas em galerias;
2. "shopping centers" (centro comercial);
3. lojas de departamentos;
4. supermercados;
5. salas comerciais;
6. sedes administrativas;
d) prestação de serviços de saúde (destinadas
à assistência à saúde em geral, inclusive veteriná-
ria, com ou sem internação):
1. estabelecimento hospitalares;
2. estabelecimentos laboratoriais;
3. clínicas;
4. ambulatórios e pronto-socorro;
5. postos de saúde;
6. bancos de sangue;
e) prestação de serviços de educação (desti-
nadas ao ensino em geral): estabelecimentos de
ensino.
f) usos especiais diversos (industrial e de ar-
mazenagem):
1. depósitos de explosivos, munições e infla-
máveis;
2. depósitos de armazenagem;
g) serviços e comércio automotivos:
1. estacionamentos;
2. edifícios-garagem;
3. postos de abastecimento, postos de serviço
e postos-garagem;
4. oficinas (mecânica, elétrica, lanternagem e
pintura);
5. venda de veículos, peças, acessórios com
instalação;
6. concessionárias; APÊNDICE 2
7. garagens de ônibus ou caminhões;
III - edificações mistas. RELAÇÃO DE MODELOS

1. REQUERIMENTO PARA REGISTRO (profissional


autônomo);
2. REQUERIMENTO PARA REGISTRO (empresa);
3. REQUERIMENTO PARA VISTORIA/ANÁLISE
DE PROJETO (empresa);
4. REQUERIMENTO PARA ANÁLISE DE PROJETO
(profissional autônomo);
5. MEMÓRIA DESCRITIVA;
6. CERTIFICADO DE FUNCIONAMENTO;
7. INTIMAÇÃO;
8. AUTO DE INFRAÇÃO;
9. EDITAL DE EMBARGO;
10. TERMO DE RESPONSABILIDADE;
11. QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO;
12. INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS.
626
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
MODELO DE REQUERIMENTO Inscrição Municipal .....................................
requer a (inscrição, para atuar em ........... ou
À Companhia Municipal de Energia e Ilumina- renovação da inscrição para atuar em ...........), de
ção-RIOLUZ seu registro para (instalar e/ou projetar, conservar
(preencher em anexo) Sistemas de Ar-condicionado
At.: Gerente de Engenharia Mecânica e Ventilação Mecânica no Município do Rio de Ja-
neiro. Em anexo, cópia dos seguintes documentos:
Fulano de tal, Engenheiro (Título conforme _____________________________________
consta da carteira do CREA), carteira CREA-_____ _____________________________________
n.º _________ , CPF ______________________ , _____________________________________
residente na (rua, avenida, n.º, complemento, Rio de Janeiro, ....... de ................ de .........
bairro, cidade, Estado), telefone residencial _____________________________________
__________, telefone comercial _____________ , (Assinatura)
requer (inscrição para atuar em ..................... ou Nome legível/cargo na empresa
renovação da inscrição para atuar em ...............),
como profissional autônomo, projetista de Sistema Obs.: No caso de despachante, anexar autorização
de Ar-condicionado e Ventilação Mecânica no Mu- assinada pelo responsável da empresa.
nicípio do Rio de Janeiro.
Em anexo, cópia dos seguintes documentos CÓPIA DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR
listados:
_____________________________________ 1. Contrato Social registrado onde conste os
_____________________________________ objetivos sociais;
Rio de Janeiro, ____ de __________ de_____ 2. Comprovante de pagamento do Alvará do
ano em exercício (ou do trimestre);
_____________________________________ 3. Certidão do CREA, com validade para o ano
Assinatura em exercício, onde conste o registro da empresa
na atividade de engenharia mecânica e o respon-
CÓPIA DO DOCUMENTO A APRESENTAR (no sável técnico pela área mecânica;
mínimo) 4. Termo de responsabilidade (original);
5. Carteira do CREA do engenheiro responsável;
1. Carteira do CREA; 6. Anexo (original);
2. Certidão do CREA, com validade para o ano 7. Registro de empregado (ou carteira assina-
em exercício, declarando que o interessado man- da) do engenheiro responsável na empresa (caso
tém registro na instituição. o mesmo não seja sócio da empresa);
8. Anexo 3.
MODELO DE REQUERIMENTO
ANEXO
À
QUADRO DO PESSOAL TÉCNICO
Companhia Municipal de Energia e Ilumina-
ção-RIOLUZ
Att.: Gerência de Engenharia Mecânica Quadro do pessoal técnico da empresa em _________________
DATA DE INFORMAÇÃO
Empresa tal, sede na .................................. lotado na área de:
(Rua/Avenida, n.º, complemento, bairro, CEP, 1) INSTALAÇÃO
cidade, Estado) _______________ _______________
Telefone .................................................... NOME CARGO
Fax............................................................ LISTAR
CGC.......................................................... _______________ _______________
Inscrição Estadual ...................................... NOME CARGO
Inscrição Municipal .....................................
e filial no Município do Rio de Janeiro na ........ 2) CONSERVAÇÃO
....................................................................... _______________ _______________
(Rua/Avenida, n.º, complemento, bairro, CEP) NOME CARGO
Telefone .................................................... LISTAR
Fax ........................................................... _______________ _______________
CGC.......................................................... NOME CARGO
Inscrição Estadual.......................................

627
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
3) PROJETO 2.3) Diretoria
_______________ _______________ ____________ ____________ ____________
NOME CARGO CARGO NOME CPF
LISTA
LISTAR
____________ ____________ ____________
_______________ _______________ CARGO NOME CPF
NOME CARGO _______________________
(ASSINATURA)
__________________________ NOME LEGÍVEL/CARGO
Assinatura
NOME LEGÍVEL/CARGO NA EMPRESA MODELO N.º 3
MODELO
REQUERIMENTO PARA VISTORIA/ANÁLISE
TERMO DE RESPONSABILIDADE DE PROJETO (empresa)

Eu, abaixo assinado, Fulano de tal, Engenheiro ________(nome da empresa) ________________


__________________________ com sede no Município do Rio de Janeiro, situada
TÍTULO CONFORME na _____________ (endereço) ______________,
CONSTA (telefone) __________, CGC ________________,
____________ , carteira CREA- ______ n.º ______ _______________(inscrição estadual), cadastrada
NA CARTEIRA DO CREA SIGLA DO ESTADO na Gerência de Instalações Mecânicas como _____
visada no CREA-RJ sob o n.º __________, _____________ (projetista, instaladora) _______,
CPF _____________, sou o responsável técnico da requer ________ (o visto) _________ (a vistoria)
empresa ________________________________, ______________ no(a) _____________ (projeto/
solidário com a mesma, nos serviços de ________ memória descritiva) ______________ (instalação)
___________________________________________ _____________ do sistema de _______________
INSTALAÇÃO E/OU CONSERVAÇÃO E/OU PROJETOS (exaustão mecânica) ___________________ (ar-
de Sistemas de Ar-condicionado e Ventilação Mecânica -condicionado) _______________, da obra situa-
no Município do Rio de Janeiro. da na _____________ (endereço da obra)
________ Rio de Janeiro, _____ de ___________
Rio de Janeiro, ____ de _________ de _____ de ______
_____________________________________
ASSINATURA ________________________________
(assinatura e carimbo)
MODELO DO ANEXO 3
MODELO N.º 4
INFORMAÇÕES PRESTADAS REFERENTES AO DIA _____
DATA REQUERIMENTO PARA ANÁLISE DE PROJETO
(profissional autônomo)
1) No caso de tratar-se de empresa limitada:
1.1) Sócios
_____________ (nome do profissional autônomo)
____________ ____________ ____________
NOME CPF PARTICIPAÇÃO (%)
______________, engenheiro mecânico, CREA-RJ
____________ ____________ ____________ _________ telefone ____________ cadastrado na
NOME CPF PARTICIPAÇÃO (%) Gerência de Instalações Mecânicas como _______
2) No caso de tratar-se de empresa sociedade anônima ______ (projetista de sistemas de ar-condicionado
2.1) Capital social e ventilação) __________________ requer o visto
____________ ____________ ____________ no projeto/memória descritiva do sistema de
NOME TIPO DE AÇÃO DIREITO A VOTO ______________ (ar-condicionado e/ou ventilação
(SIM OU NÃO) mecânica) ___________________ da obra situada
LISTA na ___________________________ (endereço da
____________ ____________ ____________
obra) ________________________
NOME TIPO DE AÇÃO DIREITO A VOTO
(SIM OU NÃO)
LISTA Rio de Janeiro, ____ de ____________ de ______
2.2) Acionista com direito a voto
____________ ____________ ____________ _________________________
NOME CPF PARTICIPAÇÃO (%) (assinatura e carimbo)
LISTA
____________ ____________ ____________ [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
NOME CPF PARTICIPAÇÃO (%) Rio de Janeiro, de 28/08/2002.]
628
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
LEI COMPLEMENTAR N.º 58, DE 10 DE considerando as manifestações recebidas da
SETEMBRO DE 2002. Associação de Moradores e Amigos do Jardim Bo-
tânico, solicitando a adoção de medidas preserva-
Inclui no Centro de Bairro CB-3, do Regulamento cionistas para o bairro;
de Zoneamento, aprovado pelo Decreto n.º considerando a necessidade de uma legislação
322, de 3 de março de 1976, os logradouros mais eficaz que salvaguarde o patrimônio rema-
que menciona. nescente;
considerando os estudos elaborados pela Se-
Art. 1.º Ficam incluídos na relação dos Cen- cretaria Municipal de Urbanismo, pelo Departa-
tros de Bairro CB-3 da XVI Região Administrativa, mento Geral de Patrimônio Cultural da Secretaria
do Anexo 20 do Regulamento de Zoneamento, Municipal das Culturas e pela Secretaria Municipal
aprovado pelo Decreto n.º 322, de 3 de março de de Meio Ambiente, em virtude do Decreto n.º
1976, os seguintes logradouros: 20.424/2001, que criou a Área de Especial Inte-
I - Rua Luiz Beltrão (trecho entre a Praça Sai- resse Ambiental (AEIA);
qui e a Rua das Rosas); considerando o pronunciamento favorável do
II - Rua das Rosas (trecho entre a Rua Luiz Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio
Beltrão e Rua Ouro Branco); Cultural do Rio de Janeiro, no processo administra-
III - Rua Poços de Caldas (trecho entre a Rua tivo n.º 12/002.490/2001;
Ouro Branco e Rua Luiz Beltrão); considerando o que consta no processo admi-
IV - Rua Arcozelo (trecho entre a Rua Ouro nistrativo n.º 12/0005.59/2003;
Branco e Rua Luiz Beltrão). considerando falhas acessórias no decreto an-
Art. 2.º Esta Lei Complementar entra em vi- terior,
gor na data de sua publicação. decreta:
Art. 1.º Fica criada a Área de Proteção do
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 10 de Ambiente Cultural (APAC) - do Jardim Botânico,
setembro de 2002. delimitada no Anexo I deste Decreto.
Parágrafo único. A área mencionada neste
SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH artigo está sob a tutela do órgão executivo de
proteção do patrimônio cultural do Município.
[Publicada no "Diário Oficial" do Município do Art. 2.º Ficam preservados os bens de rele-
Rio de Janeiro, de 19/09/2002.] vante interesse para o patrimônio cultural, con-
forme listagem no Anexo II deste Decreto.
____________ Parágrafo único. Estão tutelados os demais
bens situados nos limites definidos por esta APAC
que, junto com os preservados, constituem con-
DECRETO N.º 20.939, DE 24 DE DEZEMBRO 2001. junto urbanístico de interesse para proteção.
Art. 3.º Os bens preservados não podem ser
Cria a Área de Proteção do Ambiente Cultural demolidos, podendo sofrer intervenções para a-
no Bairro do Jardim Botânico - VI RA, daptação ou reciclagem, desde que sejam previa-
determina o tombamento dos bens que mente aprovadas pelo órgão de tutela e obedeci-
menciona e dá outras providências. dos os seguintes critérios:
I - manutenção do partido arquitetônico;
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso II - respeito à linguagem de tendência estilís-
de suas atribuições legais e, tica e à articulação dos volumes;
considerando a importância do bairro do Jar- III - manutenção da tipologia edilícia;
dim Botânico para o entendimento da história e do IV - manutenção dos elementos decorativos
processo de expansão da Zona Sul da Cidade do originais relevantes;
Rio de Janeiro; V - manutenção dos elementos originais, no
considerando os notáveis bens naturais e pai- que diz respeito aos materiais de revestimento,
sagísticos localizados no bairro, tais como a encos- cobertura e das esquadrias;
ta do Morro do Corcovado, o Jardim Botânico e o VI - manutenção das proporções dos vãos.
Parque Lage; Parágrafo único. É permitido modificar o in-
considerando a singularidade do desenho ur- terior das edificações preservadas, desde que obe-
bano utilizado na ocupação do bairro; decidos os critérios estabelecidos neste artigo e
considerando que a área ainda apresenta bens garantidos o acesso e a utilização dos vãos das
culturais e naturais que constituem um valioso fachadas.
testemunho das várias fases de sua ocupação; Art. 4.º Os bens tutelados podem ser modifi-
cados ou demolidos, desde que as alterações ou as

629
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
novas construções sejam compatíveis com o con- Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do
junto urbanístico preservado e previamente apro- Rio de Janeiro.
vadas pelo órgão de tutela, observadas as seguin- Art. 7.º Quaisquer obras ou intervenções a
tes características do conjunto de preservados: serem realizadas nos bens preservados, devem ser
I - padrão recorrente de morfologia; previamente aprovadas pelo órgão executivo de
II - articulação de planos e volumes e a rela- proteção do patrimônio cultural do Município.
ção entre o ritmo e a função dos elementos mar- Parágrafo único. Para o licenciamento de
cantes recorrentes; pintura ou quaisquer outros reparos em bens pre-
III - implantação das edificações em relação servados para os quais não é exigida a apresenta-
ao alinhamento. ção de projeto, é obrigatória a apresentação de
§ 1.º As construções e reformas em imóveis fotografia do imóvel, no tamanho mínimo de dez
tutelados estão condicionadas à legislação urbanís- centímetros por quinze centímetros e o esquema
tica em vigor para a área. com as intervenções a serem feitas.
§ 2.º Para efeito da proteção do ambiente ur- Art. 8.º Quaisquer obras ou intervenções a
bano e manutenção das características paisagísti- serem realizadas na fachada, cobertura ou que
cas dentro da APAC – Jardim Botânico, as alturas interfiram na volumetria dos bens tutelados, de-
das edificações situadas nos logradouros listados vem ser previamente aprovadas pelo órgão execu-
no Anexo III deste Decreto serão limitados de tivo de proteção do patrimônio cultural do Município.
modo a não prejudicar a insolação e a ventilação Parágrafo único. Para o licenciamento de
dos espaços públicos, a visibilidade do conjunto pintura ou quaisquer outros reparos na fachada e
preservado e da paisagem natural. cobertura em bens tutelados para os quais não é
§ 3.º Será computado na altura total da edifi- exigida a apresentação de projeto, é obrigatória a
cação o trecho de pavimento de garagem semi- apresentação de fotografia do imóvel, no tamanho
-enterrado situado acima do nível do meio-fio até mínimo de nove centímetros por doze centímetros
a altura de um metro e cinqüenta centímetros e o esquema com as intervenções a serem feitas.
medidos a partir do ponto médio das testadas do Art. 9.º A colocação de letreiros, anúncios,
lote. engenhos de publicidade nos bens situados nesta
§ 4.º A altura total das edificações inclui todos APAC, devem ser previamente aprovadas pelo
os elementos construtivos, com exceção de cai- órgão de tutela.
xas-d’água, caixas de escada comuns e equipa- Art. 10. Quaisquer intervenção urbanística, co-
mentos mecânicos. locação de mobiliário urbano ou monumento nos
Art. 5.º Ficam tombados provisoriamente nos espaços públicos incluídos nos limites desta APAC,
termos do Art. 5.º da Lei n.º 166 de 27 de maio deve ser previamente aprovada pelo órgão de tutela.
de 1980, os seguintes bens localizados no bairro Parágrafo único. Fica também preservada,
do Jardim Botânico e Lagoa – VI RA: como de relevância e interesse ambiental, a arbo-
a) Rua Benjamim Batista, n.º 180; rização dos logradouros e espaços públicos.
b) Rua Corcovado, n.º 250 e 252 (antiga Es- Art. 11. Em caso de sinistro, demolição não
cola da Fábrica de Tecidos Carioca e casa do ge- autorizada ou obras que resultem em descaracte-
rente); rizações do bem tombado ou preservado, o órgão
c) Rua Faro, n.º 17; de tutela pode estabelecer a obrigatoriedade de
d) Rua Getúlio das Neves, n.º 22; reconstrução ou recomposição do bem, reprodu-
e) Rua Jardim Botânico, n.º 211(residência); zindo suas características originais, conforme o
f) Rua Jardim Botânico, n.º 221 (residência); previsto no artigo 133 da Lei Complementar n.º
g) Rua Jardim Botânico, n.º 421 (Sociedade 16, de 4 de junho de 1992, Plano Diretor Decenal
Hípica Brasileira); da Cidade do Rio de Janeiro.
h) Rua Jardim Botânico, n.º 725 (residência); Art. 12. Para obtenção dos benefícios previs-
i) Rua Jardim Botânico, n.º 729 (casas da vila); tos no Decreto n.º 6.403, de 29 de dezembro de
j) Rua Jardim Botânico, n.º 731 (residência). 1986 para bens tombados e preservados, será
Art. 6.º Ficam incluídos no tombamento dos considerada a totalidade da edificação, inclusive
referidos bens a volumetria, a cobertura, os ele- quando for constituída por mais de uma unidade.
mentos arquitetônicos e decorativos originais da Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data
tipologia estilística da(s) fachada(s), os materiais de sua publicação.
de acabamento, os vãos, as esquadrias, além dos Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2001 –
demais aspectos físicos relevantes para sua inte- 439.º ano da fundação da Cidade.
gridade.
Parágrafo único. quaisquer obras ou inter- CESAR MAIA
venções a serem executadas nos referidos bens
devem ser previamente aprovadas pelo Conselho Republicado por ter saído com incorreção

630
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
ANEXO I Rua Diamantina:
lado ímpar: 13, 23;
Delimitação da APAC Rua Eurico Cruz:
Limite: Rua Jardim Botânico, incluindo am- lado ímpar: 71, 83;
bos os lados, do viaduto Saint Hilaire até a Rua lado par: 8, 20, 28, 36, 40, 60;
Pacheco Leão, daí, seguindo pela Rua Pacheco Rua Faro:
leão, incluindo apenas o lado par até a Rua lado ímpar: 7, 27, 29, 35;
Visconde de Carandaí, seguindo por esta, inclu- lado par: 6 (Rua Jardim Botânico, 594), 12,
indo ambos os lados, até a Rua Lopes Quintas; 22, 28, 32, 38, 42, 46;
daí seguindo por esta, incluindo ambos os la- Rua Getulio das Neves:
dos, até a Rua Corcovado, seguindo por esta, lado par: 6, 16 – vila;
incluída, até a Rua Santa Heloisa, seguindo por Rua Itaipava:
esta (excluída) até a Rua Engenheiro Pena lado ímpar: 17, 85;
Chaves, seguindo por esta (excluída) até o ter- lado par: 62, 136, 144;
reno da Casa Maternal Mello Matos, contornan- Rua J. Carlos:
do os limites desta terreno, incluído, até o final lado ímpar: 135;
da Rua Diamantina; daí, seguindo por esta, lado par: 66, 148;
incluindo ambos os lados, até a Rua Itaipava; Rua Jardim Botânico:
daí seguindo por esta, incluindo ambos os la- lado ímpar: 219, 295, 301, 305, 309, 311,
dos, até os números 12 e 25 da Rua Senador 315, 321, 579, 581, 595,
Simonsem, inclusive; daí, seguindo pela Rua 599, 601, 605;
Benjamim Batista, incluindo ambos os lados, lado par: 94 casas 1 e 2, 114, 116, 164, 418,
até o encontro das Ruas Engenheiro Alfredo 438, 444, 462 (Rua Nascimento Bittencourt, 27),
Duarte com Maria Angélica; daí, seguindo por 464, 468, 534, 544, 584 (Rua Conde de Afonso
esta, incluindo ambos os lados até o encontro Celso, 15), 588, 594 (Rua Faro, 6), 622, 632, (1º
com a Rua Ministro Artur Ribeiro; daí, seguin- bloco), 636 (Rua Visconde da Graça, 18), 710,
do, por esta, excluída, até a Rua Engenheiro 746, 758 ( Rua Pacheco Leão, 4 e 8);
Alfredo Duarte, daí por uma linha reta até en- Rua Lopes Quintas:
contrar o Túnel Rebouças, daí pelo Viaduto Sa- lado ímpar: 97,147,153,157,161, 165, piso do
int Hilaire (excluído) até encontrar a Rua Jar- passeio 147 à 165;
dim Botânico. lado par: 154 - vila, 158; piso do passeio 154
à 166;
ANEXO II Rua Maria Angélica:
lado ímpar: 311, 323, 325, 365, 381, 401,
Listagem dos Bens Preservados 451, 455, 481, 553, 565,
Praça dos Jacarandás: 643, 655, 673, 703, 719, 741;
lado ímpar: 9, 15; lado par: 336, 350, 382, 428, 490, 500, 678,
Praça Pio XI: 690, 716, 728, 748, 756, 758;
lado par: 6, 34, 46, 70 (Rua Benjamim Batista, Rua Nascimento Bittencourt:
175), 116, 134, 146; lado ímpar: 27 (Rua Jardim Botânico, 462);
Rua Abade Ramos: Rua Nina Rodrigues;
lado ímpar: 3, 25, 29, 47; lado ímpar: 17, 49, 57, 69, 117;
lado par: 26, 38, 52, 94, 108, 112; lado par: 12, 46, 58;
Rua Araucária: Rua Oliveira Rocha;
lado ímpar: 33, 49, 65, 121, 141, 159; lado ímpar: 11, 15, 19, 29, 53, 57;
lado par: 42, 66, 90, 114, 126, 160, 200; lado par: 18, 22, 28, 34, 38, 42, 46, 50, 54;
Rua Benjamim Batista: Rua Pacheco Leão:
lado ímpar: 7, 15, 153, 161, 175 (Praça Pio lado par: 4, 8 (Rua Jardim Botânico: 758), 16,
XI, 70); 38, 94, 102, 110;
lado par: 12, 14, 18, 26, 34, 190, 204; lotes Rua Professor Saldanha:
situados entre o números 34 e 180, incluindo mu- lado ímpar: 127, 137;
ro de arrimo e escadaria; lado par: 110, 134, 142, 150;
Rua Conde de Afonso Celso: Rua Senador Simonsen:
lado ímpar: 15, 33, 47, 71, 75, 89, 99, 103, lado ímpar: 25;
115, 123, 131; lado par: 12;
lado par: 28, 66, 136, 174, 186; Rua Visconde de Carandaí;
Rua Corcovado: lado ímpar: 5, 9, 13, 17,19, 25, 31, 35, 37,
lado ímpar: 17; 39, 43;

631
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
lado par: 6, 12, 16, 18, 20, 22, 26, 28, 32, DECRETO N.º 21.191, DE 26 DE MARÇO DE 2002.
38;
Rua Visconde da Graça: Altera o art. 3.º e o Anexo II do Decreto n.º
lado ímpar: 63, 69, 73, 85, 101, 119, 131, 9.396, de 13 de junho de 1990.
147, 155, 169, 193, 213;
lado par: 18 (Rua Jardim Botânico, 636), 58, O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
96; de suas atribuições legais, tendo em vista o cons-
tante do processo administrativo n.º
ANEXO III 11/000.025/2002,
considerando o disposto no Decreto n.º
Limite de Altura das Edificações na APAC por 20.424, de 16 de agosto de 2001, que cria a Área
Logradouro Especial de Interesse Ambiental nos bairros do
Altura máxima dos bens (em caso de acrésci- Jardim Botânico e Lagoa;
mo horizontal, reconstrução ou construção nova): considerando os estudos elaborados pelas Se-
Altura Máxima de Dez Metros – equivalente a, cretarias Municipais de Urbanismo, de Meio Ambi-
no máximo, três pisos. ente e das Culturas para criação de Unidade de
Rua Araucária Conservação Ambiental no bairro do Jardim Botâ-
Rua Diamantina nico;
Rua Eurico Cruz (da Rua Ministro Artur Ribeiro considerando a participação da sociedade civil
até o seu final) durante o referido estudo e as manifestações favo-
Rua Faro ráveis à alteração das alturas das edificações no
Rua Getúlio das Neves trecho do bairro da Lagoa contido nesta Área de
Rua J. Carlos (da Praça dos Jacarandás até a Especial Interesse Ambiental;
Rua Maria Angélica) considerando a necessidade de compatibilizar
Rua Maria Angélica (da Rua J. Carlos até o seu a proteção do entorno da lagoa Rodrigo de Freitas
final) com a criação da APAC Jardim Botânico;
Rua Pacheco Leão (lado par, entre a Rua Jar- considerando a solicitação de setores da socie-
dim Botânico e Rua Visconde de Carandaí) dade civil que pleitearam a extensão dos estudos
Rua Professor Saldanha (da Rua Jardim Botâ- para outras áreas do bairro da Lagoa com caracte-
nico até o seu final) rísticas semelhantes às do bairro do Jardim Botâ-
Rua Visconde da Graça nico,
Rua Visconde de Carandaí decreta:
Altura Máxima de Quatorze Metros – equiva- Art. 1.º O art. 2.º do Decreto n.º 9.396, de
lente a, no máximo, quatro pisos: 13 de junho de 1990, passa a vigorar com a se-
Praça dos Jacarandás guinte redação:
Praça Pio XI Parágrafo único. Ficam preservados, como
Rua Abade Ramos de relevante interesse ambiental, a arborização
Rua Benjamim Batista dos logradouros e os espaços públicos situados
Rua Conde de Afonso Celso nos limites desta APA.
Rua Corcovado – lado ímpar Art. 2.º O art. 3.º do Decreto n.º 9.396, de
Rua Eurico Cruz – (da Rua Jardim Botânico 13 de junho de 1990, passa a vigorar com a se-
até a Rua Ministro Artur Ribeiro). guinte redação:
Rua Itaipava
Ruas Lopes Quintas “Art. 3.º Para efeito de definição da al-
Rua Maria Angélica – (da Rua Jardim Botânico tura das edificações, a área a que se refere o
até a Rua J. Carlos). art. 2.º fica dividida em sete setores, delimi-
Rua Nascimento Bittencourt tados no Anexo II deste Decreto:
Rua Nina Rodrigues .............................................................”
Rua Oliveira Rocha (da Rua Jardim Botânico VI — Setor F — altura máxima: quator-
até o seu final). ze metros e número máximo de pavimentos
de qualquer natureza igual a quatro;
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do VII — Setor G — altura máxima: dezes-
Rio de Janeiro, de 27/3/2003.] sete metros e número máximo de pavimen-
tos de qualquer natureza igual a cinco;
VIII — Setor H — altura máxima: dez
metros.

632
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
§ 1.º A altura máxima da edificação in- • Pça. General Álcio Souto;
clui todos os elementos construtivos, com • Pça. Henrique Brito e Cunha;
exceção do disposto no § 10 deste artigo. • Rua Baronesa de Poconé;
§ 3.º O pavimento de cobertura obede- • Rua Carvalho de Azevedo
cerá às seguintes condições: •Rua Cícero Góis Monteiro;
I — será computado na Área Total da • Rua Frei Solano;
Edificação-ATE; • Rua Frei Veloso;
§ 10. Do cômputo da altura máxima das • Rua Fonte da Saudade;
edificações situadas nos logradouros inte- • Rua Vítor Maúrtua.
grantes dos setores F e G ficam excluídas as Setor D
caixas d’água, caixas de escada e comparti- Altura fixada pelo Decreto n.º 5.251, de
mentos destinados a equipamentos mecâni- 5 de agosto de 1985: oito metros e vinte
cos. centímetros
§ 11. A altura das edificações será me- .......................................................................
dida a partir da cota de implantação do pa- Setor E
vimento de acesso, exceto no caso da exis- Altura fixada pelo Decreto n.º 130, de
tência de pavimento de subsolo semi- 10 de setembro de 1975: quatro metros
enterrado, cuja altura emergente na forma .......................................................................
prevista no § 6.º será incluída para efeito do Setor F
cálculo da altura total da edificação. Altura máxima: quatorze metros, com
§ 12. Nos terrenos em declive, o cálculo no máximo quatro pavimentos
da altura das edificações inclui todos os pa- • Rua Batista da Costa;
vimentos, inclusive os situados abaixo do ní- • Rua Carlos Esmeraldino;
vel do meio-fio, e será contada a partir do • Rua Custódio Serrão;
piso do pavimento mais baixo da edificação.” • Rua Doutor Neves da Rocha (lado
par);
Art. 3.º O Anexo II do Decreto n.º 9.396, de • Rua Frei Leandro;
13 de junho de 1990, passa a vigorar com a se- • Rua General Garzon (lado par);
guinte redação: • Rua General Tasso Fragoso;
• Rua J. J. Seabra;
ANEXO II • Rua Maria Angélica (do início até a
Rua Jardim Botânico);
SETORES • Rua Oliveira Rocha (lado ímpar, do iní-
cio até a Rua Jardim Botânico);
Setor A • Rua Professor Abelardo Lobo;
• Rua Professor Saldanha (do início até
Altura máxima: oito metros a Rua Jardim Botânico);
....................................................................... • Rua Saturnino de Brito.
Setor G
Setor B Altura máxima: dezessete metros, com
no máximo cinco pavimentos
Altura máxima: vinte e cinco metros • Rua Alexandre Ferreira.
• Av. Borges de Medeiros (lado ímpar, Setor H
da Rua General Garzon até o seu final); Altura máxima: dez metros
• Av. Epitácio Pessoa (lado par, da Av. • Rua Almeida Godinho;
Henrique Dumont até o seu final, excluído o • Rua Almirante Guillobel;
Parque Carlos Lacerda); • Rua Bogari;
• Av. Henrique Dodsworth (da cota 14 • Rua Conselheiro Macedo Soares;
até o seu final); • Rua Ferreira de Resende;
• Av. Lineu de Paula Machado (excluída • Rua Ildefonso Simões Lopes;
da Rua Oliveira da Rocha até a Rua Doutor • Rua Ministro Armando de Alencar;
Neves da Rocha); • Rua Negreiros Lobato;
• Pça. Senador Filinto Muller; • Rua Resedá;
• Rua Presidente Alfonso Lopes; • Rua Sacopã (do seu início até a cota
• Rua Professor Gastão Bahiana (da cota 50).”
14 até a Av. Epitácio Pessoa).
Setor C Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data
Altura máxima: quatorze metros de sua publicação.

633
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rio de Janeiro, 26 de março de 2002 - 438.º municipal competente ou entidade por es-
ano da Fundação da Cidade te credenciada.
.....................................................”
CESAR MAIA (NR)

[Publicado por incorreção no D.O. RIO de 27 Art. 5.º O “caput” do art. 49 passa a vigorar
de março de 2002.] com a seguinte redação:

__________ “Art. 49. As empresas de fabricação,


de instalação e de conservação são respon-
sáveis:
LEI N.º 3.417, DE 27 DE JUNHO DE 2002. ...................................................” (NR)
Art. 6.º O “caput” do art. 65 passa a vigorar
Altera, acrescenta e revoga dispositivos da com a seguinte redação:
Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que
“Dispõe sobre a instalação e conservação de “Art. 65. A conservadora tem obriga-
Aparelhos de Transporte”. ção de manter um registro de controle das
visitas de conservação de rotina ou dos
O Presidente da Câmara Municipal do Rio de reparos corretivos ou preventivos, dos
Janeiro nos termos do art. 79, § 7.º, da Lei Orgâ- chamados, das vistorias de inspetores ou
nica do Município do Rio de Janeiro, de 5 de abril supervisores, das visitas do Responsável
de 1990, não exercida a disposição do § 5.º do Técnico e das vistorias da fiscalização mu-
artigo acima, promulga a Lei n.º 3417, de 27 de nicipal ou de seus credenciados, inclusive
junho de 2002, oriunda do Projeto de Lei n.º 285, as relativas à inspeção anual.
de 2001, de autoria do Senhor Vereador João Cabral. ...................................................” (NR)
Art. 1.º A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de
1999, passa a viger com as alterações e acrésci- Art. 7.º O “caput” do art. 69 passa a vigorar
mos contidos nesta Lei. com a seguinte redação:
Art. 2.º O Parágrafo único do art. 41, passa a
vigorar com a seguinte redação: “Art. 69. Será feita, antes da respecti-
va entrada em operação, e anualmente,
“Art. 41. ......................................... em caráter obrigatório, inspeção de segu-
............................................................ rança nos Aparelhos de Transporte, pelo
Parágrafo único. As atividades de con- órgão municipal competente ou por em-
servação dos Aparelhos de Transporte têm presa por este selecionada, com reconhe-
em vista mantê-los como novos, cabendo cida capacidade técnica nacional ou inter-
à conservadora a responsabilidade técnica nacional, e sem nenhum vínculo com
daqueles que estejam sob sua conserva- fabricantes, montadoras ou instaladoras
ção, responsabilidade esta que não é elidi- de Aparelhos de Transporte, empresas de
da nem reduzida pela inspeção anual a conservação ou manutenção de tais apare-
cargo do órgão municipal competente ou lhos, incorporadores ou administradores
de entidade por este credenciada.” (NR) de condomínios, sendo a respectiva remu-
neração fixada em Regulamento, cujo va-
Art. 3.º O art. 47, passa a vigorar com a se- lor não superará R$ 519,55 (quinhentos e
guinte redação: dezenove reais e cinqüenta e cinco centa-
vos) por aparelho inspecionado, constitu-
“Art. 47. No caso de substituição da indo-se em encargo dos proprietários dos
conservadora, a nova empresa responsável Aparelhos de Transporte.
deverá efetuar imediata conservação pre- .....................................................”
ventiva dos Aparelhos de Transporte.” (NR) (NR)

Art. 4.º O art. 48, passa a vigorar com acrés- Art. 8.º O art. 71 passa a vigorar com a se-
cimo da alínea “ j ”: guinte redação, suprimidos os seus parágrafos:

“Art. 48. ......................................... “Art. 71. O resultado das inspeções


............................................................ anuais observará o quanto estabelecido
j) pelo impedimento à realização de em regulamento e deverá ser apresentado
inspeção de segurança através do órgão

634
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
de acordo com o modelo aprovado pelo são necessários, poderão importar, a critério
órgão municipal competente.” (NR) do órgão municipal competente, em nova
vistoria dos Aparelhos de Transporte.” (NR)
Art. 9.º O art. 72 e seu parágrafo único pas-
sam a vigorar com a seguinte redação: Art. 13. O § 1º do art. 80 passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 72 As indicações no resultado da
inspeção anual deverão espelhar a realida- “Art. 80. .........................................
de no dia da inspeção e, quando constata- ............................................................
do que o estado do Aparelho de Transporte § 1.º O contrato de conservação cobri-
é perfeitamente satisfatório ou que este rá a conservação de rotina, de que trata a
não possui defeito de segurança, tal será Seção I do Capítulo VI, além de serviços
exteriorizado por meio de Certificado de de prontidão e atendimento às chamadas
Funcionamento, com validade pelo período de emergência, de que tratam as Seções I
máximo de 13 meses. e II do Capítulo VIII, todos do Título IV
Parágrafo único. A expedição do Certi- desta Lei.
ficado de Funcionamento não exonera o ...................................................” (NR)
proprietário e a conservadora responsável,
pela manutenção das condições de opera- Art. 14. O “caput” art. 140, passa a vigorar
ção, segurança e funcionalidade dos apa- com a seguinte redação:
relhos inspecionados.” (NR)
“Art. 140. Sem prejuízo da inspeção
Art. 10. O art. 73 passa a vigorar com a se- anual, ao Município assiste, ainda, o direito
guinte redação, suprimido os §§ 1º e 2º: de, a qualquer tempo, exercer função fis-
calizadora no sentido de verificar a obedi-
“Art. 73. Quando a inspeção anual for ência aos preceitos da presente Lei.
efetuada por entidade credenciada pelo ...................................................” (NR)
órgão municipal competente, deverá cons-
tar a sua identificação do Certificado de Art. 15. O art. 142 passa a vigorar com a se-
Funcionamento.” (NR) guinte redação:

Art. 11. O “caput” do art. 74 e seu § 6º pas- “Art. 142. Após concluída a instalação,
sam a vigorar com a seguinte redação: o órgão municipal competente ou entidade
por este credenciada verificará se o Apare-
“Art. 74. Quando se fizer necessária a lho de Transporte foi adequadamente ins-
execução de serviços para corrigir defici- talado, expedindo, em caso de aprovação,
ências ou defeitos, apurados na inspeção o Certificado de Funcionamento.” (NR)
anual, o proprietário do Aparelho de
Transporte levará tal fato ao conhecimento Art. 16. A alínea “d” do art. 164 passa a vigo-
da conservadora responsável, a qual apre- rar com a seguinte redação:
sentará, no prazo máximo de trinta dias,
contados do recebimento da comunicação, “Art. 164 ........................................
a proposta de preço para realização dos ............................................................
serviços necessários. d) funcionamento de Aparelho de
............................................................ Transporte sem a prévia apresentação do
§ 6.º Caso a deficiência ou defeito ve- Certificado de Funcionamento, expedido
rificado na inspeção anual, possa oferecer pelo órgão municipal competente ou enti-
risco iminente, caberá ao proprietário, dade por este credenciada.
uma vez informada a conservadora res- ...................................................” (NR)
ponsável, paralisar o Aparelho de Trans-
porte.” (NR) Art. 17. O § 10 do art. 177 passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 12. O art. 75 passa a vigorar com a se-
guinte redação: “Art. 177. .......................................
............................................................
“Art. 75. As justificativas apresentadas §º 10. Por impedir ou dificultar a reali-
pelos proprietários, declarando que os ser- zação de inspeção anual: ao proprietário –
viços relacionados na inspeção anual não

635
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
R$ 519,55 (quinhentos e dezenove reais e LEI COMPLEMENTAR N.º 56, DE 08 DE JULHO
cinqüenta e cinco centavos). DE 2002.
...................................................” (NR)
Prorroga o prazo de vigência da Lei Complementar
Art. 18. O art. 191 passa a vigorar com a se- n.º 16, de 4 de junho de 1992, Plano Diretor
guinte redação: da Cidade, e dá outras providências.

“Art. 191. O Poder Executivo baixará os Autor: Vereador Rubens Andrade


atos necessários com vista à aplicação desta
Lei, podendo complementá-los para atender O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, faço
às inovações que venham a ser impostas pela saber que a Câmara Municipal decreta e eu san-
técnica nos setores da construção civil e da ciono a seguinte Lei:
fabricação, instalação e conservação de Apa- Art. 1.º Fica prorrogado por cento e oitenta
relho de Transporte, cabendo lhe, ainda, re- dias contados a partir do dia 4 de junho de 2002,
gulamentar a inspeção anual dos Aparelhos o prazo máximo para o Poder Executivo proceder à
de Transporte, inclusive estabelecendo valo- revisão do Plano Diretor da Cidade, instituído pela
res de remuneração para o caso de prestação Lei Complementar n.º 16, de 4 de junho de 1992,
desse serviço por terceiros, assim como a e submetê-la ao Poder Legislativo, obrigatoria-
forma de sua seleção.” (NR) mente compatibilizada com a Lei Federal n.º
10.257, de 10 de julho de 2001, denominada ESTA-
Art. 19. O art. 192 passa a vigorar com a se- TUTO DA CIDADE e complementada com Anexos
guinte redação: contendo avaliações da aplicação do Plano Diretor
Decenal a cada ano de sua execução.
“Art. 192. Os valores indicados na pre- Art. 2.º A revisão da Lei Complementar n.º
sente Lei no indexador UFIR serão converti- 16, de 4 de junho de 1992, deverá considerar o
dos na forma estabelecida pela Lei Municipal Plano Diretor como instrumento básico da política
nº 3.145, de 8 de dezembro de 2000.” (NR) de desenvolvimento e expansão urbana construído
a partir da participação da sociedade e integrado
Art. 20. Fica acrescido à Lei n.º 2.743/99 o ao processo contínuo de planejamento municipal,
seguinte artigo: devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamen-
tárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes
“Art. 192 A. Para os defeitos da inspe- e as prioridades nele contidas.
ção anual de segurança dos Aparelhos de Art. 3.º Permanece em vigor a Lei Comple-
Transporte, de que trata o Capítulo VII mentar n.º 16, de 4 de junho de 1992, até que
desta Lei, fica atribuída competência para uma nova Lei Complementar de revisão do Plano
a Coordenadoria Geral Sistema de Defesa Diretor seja publicada.
Civil - COSIDEC, exercer diretamente tal Art. 4.º Esta Lei Complementar entra em vi-
atividade ou promover as medidas neces- gor na data de sua publicação.
sárias com vista à sua execução por enti-
CESAR MAIA
dade devidamente selecionada, observa-
dos os termos do Regulamento a que se
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do
refere o art. 191 desta Lei.”
Rio de Janeiro, 10/7/2002.]
Art. 21. O Poder Executivo regulamentará esta Lei. __________
Art. 22. Ficam revogadas os §§ 1.º, 2.º e 3.º
do art. 71, e 1.º e 2.º do art. 73, da Lei n.º 2.743,
de 7 de janeiro de 1999. DECRETO N.º 21.798, DE 25 DE JULHO DE 2002.
Art. 23. Esta Lei entra em vigor na data de
sua publicação. Regulamenta as atividades referentes a
projetos arquitetônicos e prediais nas unidades
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 27 de de saúde no âmbito das Secretarias Municipais
junho de 2002 de Obras e Serviços Públicos e de Saúde e dá
outras providências.
SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIH
Presidente O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
de suas atribuições legais,
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do considerando a especificidade das atividades
Rio de Janeiro, 28/08/2002.] referentes a obras e a reformas prediais em uni-

636
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
dades de saúde, constituindo-se em uma especia- ção dos equipamentos o procedimento será o
lização dos campos da Engenharia e da Arquitetu- mesmo que para as demais obras e reformas pre-
ra; diais.
considerando que a instalação e manuten- Art. 4.º Os recursos orçamentários refe-
ção de equipamentos médicos constituem uma rentes à Fonte 100 (Tesouro Municipal), desti-
área de atuação específica denominada Enge- nados à execução dos projetos de obras e re-
nharia Clinica; formas aprovados, deverão ser transferidos da
considerando que as obras e reformas Secretaria Municipal de Saúde para o orçamen-
prediais em unidades de saúde devem ser rea- to da Secretaria Municipal de Obras e Serviços
lizadas a partir das demandas geradas pelos Públicos.
serviços e programas de saúde da Secretaria § 1.º Os projetos de obras e reformas cus-
Municipal de Saúde e que para a elaboração teados com recursos da Fonte 194 – Sistema
dos projetos devem ser permanentemente Único de Saúde - SUS e da Fonte 108, relativa
consultados os profissionais de saúde, a fim de a convênios com o Ministério da Saúde, serão
torná-las mais funcionais e adequadas às nor- licitados pela Secretaria Municipal de Obras e
mas técnicas de biossegurança; Serviços Públicos, sendo que os respectivos
considerando que as obras e reformas empenho, liquidação e pagamento caberão ao
prediais em unidades de saúde devem seguir Fundo Municipal de Saúde, e a prestação de
normas estabelecidas pelas autoridades sani- contas a Secretaria Municipal de Saúde.
tárias e regulamentadas, em especial, pelo § 2.º A Secretaria Municipal de Obras e Servi-
Ministério da Saúde; ços Públicos deverá fornecer a Secretaria Municipal
considerando compromissos com a aplica- de Saúde, em tempo hábil, a documentação e
ção e prestação de contas de recursos transfe- informações necessárias ao cumprimento das refe-
ridos por convênios e protocolos de intenções ridas prestações de contas.
com o Ministério da Saúde e equipamentos § 3.º Convênio entre a Secretaria Municipal
repassados, em particular, pelo Reforsus, de Saúde e a Secretaria Municipal de Obras e Ser-
decreta: viços Públicos estabelecerá o detalhamento, assim
Art. 1.º Fica regulamentada as atividades como a alocação funcional como gastos em saúde.
de planejamento e elaboração de projetos de Art. 5.º A Secretaria Municipal de Saúde e a
obras e reformas prediais em unidades de saú- Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
de sob a responsabilidade da Secretaria Munici- avaliarão, em conjunto, a necessidade de pessoal
pal de Saúde, através de Assessoria Técnica para essas atividades, ficando autorizada à remo-
própria, exceto aquelas relativas ao sistema de ção de profissionais técnicos nas áreas de enge-
esgotamento sanitário dessas unidades, as nharia e arquitetura, na forma do convênio defini-
quais ficarão sob a responsabilidade da Secre- do no § 3.º do artigo anterior.
taria Municipal de Obras e Serviços Públicos, Art. 6.° Caberá a Secretaria Municipal de Sa-
através da Fundação Instituto das Águas do úde manter as relações interinstitucionais com o
Município do Rio de Janeiro - RIO-ÁGUAS. Ministério da Saúde ou outros órgãos repassadores
Art. 2.º A execução e acompanhamento de recursos financeiros ao Fundo Municipal de
das obras, reformas prediais e manutenções Saúde.
eletromecânicas aprovadas, para serem licita- Art. 7.º Os Secretários Municipais de Saúde e
das e contratadas, ficará a cargo da Secretaria de Obras e Serviços Públicos regulamentarão este
Municipal de Obras e Serviços Públicos, de- Decreto por Resolução Conjunta no prazo máximo
vendo a Secretaria Municipal de Saúde indicar de quinze dias a contar de sua publicação.
um técnico para o acompanhamento das ativi- Art. 8.º Fica revogado o Decreto n.º 21.757
dades e atestação de serviços em conjunto de 18 de julho de 2002.
com o corpo técnico da Secretaria Municipal de Art. 9.º Este Decreto entra em vigor na data
Obras e Serviços Públicos, garantindo a ade- de sua publicação.
quação do projeto à especificidade da execu-
ção. Rio de Janeiro, 25 de julho de 2002 – 438.º
Art. 3.º A instalação e a manutenção de ano da fundação da Cidade.
equipamentos médico-cirúrgicos, adquiridos pela
própria Secretaria Municipal de Saúde, ou repas- CESAR MAIA
sados pelo Ministério da Saúde ou por outros
convênios ficará a cargo da Secretaria Municipal [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
de Saúde. Rio de Janeiro, de 26/7/2002.]
Parágrafo único. Em caso de necessidade de
obras de adequação de espaço físico para instala-

637
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO N.º 21.863, DE 06 DE AGOSTO 2002. Art. 1.º A Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de
1999, passará a vigorar acrescida dos seguintes
Estabelece condições para transformação de dispositivos:
uso de sala comerciais para unidades
residenciais na área da II.ª RA -Centro. “Art. 14-A. A homologação dos componen-
tes no órgão municipal competente basear-se-á:
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso I – no exame dos projetos dos aparelhos
de suas atribuições legais, e de transportes incluindo desenhos detalhados
considerando a nova etapa de estudos para a e memórias descritivas;
revitalização do Centro da Cidade; II – nos esclarecimentos e demonstrações
considerando o abandono de antigos escritó- sobre as condições de fabricação e sobre o
rios, gerando uma deterioração do bairro; funcionamento de qualquer componente; e
considerando o potencial de atratividade resi- III – no fato de terem os componentes re-
dencial dessa área, devido à infra-estrutura exis- cebido marca de conformidade pela Associação
tente ora sub-utilizada; Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
considerando a necessidade de incentivar o Parágrafo único. O órgão municipal com-
uso residencial no Centro da Cidade, petente poderá cancelar a aceitação de peças
decreta: já concedidas, quando as suas condições de
Art. 1.º Ficam estabelecidas condições para trans- fabricação e de funcionamento deixarem de
formação de uso de sala comerciais para unidades atender aos requisitos necessários que justifi-
residenciais na área da II.ª RA - Centro, de acordo com caram a sua aceitação. (NR)”
a Lei n.º 2.236, de 14 de outubro de 1994.
Art. 2.º Nas transformações de uso a que se “Art. 79-A. As equipes de atendimento a
refere o artigo anterior, as unidades residenciais chamados deverão funcionar na própria sede
observarão as seguintes condições: ou em postos da conservadora.
I - serão constituídas de um compartimento Parágrafo único. Deverão ficar à disposi-
habitável, um banheiro com instalações sanitárias ção das equipes, na sede, pelo menos duas li-
e uma cozinha ou “Kitchenette”; nhas telefônicas, sendo recomendável ainda a
II - atenderão as dimensões mínimas estabe- adoção de comunicação por transmissores por-
lecidas para os compartimentos; táteis. (NR)”
III - apresentarão boas condições de higiene
e habitabilidade. “Art. 80. (...)
Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data .................................................................
de sua publicação. § 6.º Em qualquer contrato de conserva-
ção ou manutenção deverá também ficar claro
Rio de Janeiro, 06 de agosto de 2002 – 438º o escopo dos serviços abrangidos pelo mesmo:
ano da fundação da Cidade. (NR)”
CESAR MAIA
“Art. 101-A. A fabricante se obriga a for-
necer ao órgão municipal competente os pro-
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do
jetos dos aparelhos de transporte e memórias
Rio de Janeiro, de 7/8/2002.]
descritivas em duas vias devendo ser igual-
__________ mente fornecidos exemplares de determinados
componentes a critério do órgão municipal
competente que se destinará à formação de
LEI N.º 3.429, DE 27 DE AGOSTO DE 2002. um mostruário que ficará pertencendo ao Mu-
nicípio.
Altera a Lei n.º 2.743, de 7 de janeiro de Parágrafo único. As primeiras vias dos
1 9 9 9 , q ue di s p õ e s ob r e a i n s tal a çã o e projetos serão arquivadas no Município, as se-
conservação de aparelhos de transportes, gundas vias serão restituídas à parte interes-
acrescendo e suprimindo dispositivos, e dá sada. (NR)”
outras providências.
“Art. 106. (...)
Autor: Vereador Alexandre Cerruti § 1.º (...)
I - (...)
O Prefeito da Cidade do Rio de janeiro, faço II - (...)
saber que a Câmara Municipal decreta e eu san- .................................................................
ciono a seguinte Lei:

638
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
c) listagem de ferramental de trabalho e- 3. furadeira de coluna, com capacidade de
xistente na empresa destinado à execução dos furar aço de vinte e cinco milímetros e potên-
serviços de instalação acima indicados, reno- cia de motor zero vírgula setenta e cinco HP;
vada anualmente comprovando possuir condi- 4. esmeril de bancada, com rebolo de di-
ções de obedecer as normas da ABNT e desta âmetro mínimo de duzentos milímetros;
Lei e em garantir um padrão de instalação que 5. esmeril de chicote, com rebolo de diâ-
permita um adequado funcionamento de apa- metro de cento e cinqüenta milímetros;
relhos de transportes em absolutas condições 6. aparelho de solda elétrica, com capaci-
de segurança, devendo a área da oficina ser dade de duzentos e cinqüenta Ampéres; e
de, no mínimo, duzentos metros quadrados; 7. conjunto de solda oxi-acetilênica.
................................................................. § 2.º (...)
g) listagem do corpo técnico responsável 1. (...)
pela execução dos serviços de instalação, re- 2. o capital social de uma conservadora
novada anualmente, informando a carga horá- não poderá ser inferior a duzentas vezes o sa-
ria dispensada e demonstrando possuir pesso- lário mínimo vigente.
al experimentado e capacitado para instalação § 3.º (...) (NR)”
de aparelho de transporte. A instaladora deve- “Art. 114-A. Para que possa ser registrada e
rá manter um quadro de engenheiros mecâni- exercer as funções que lhes são atribuídas por es-
cos e elétricos compatível com a quantidade ta Lei, a conservadora deverá provar ter feito, nos
de aparelhos de transportes em carteira; cofres municipais, depósito da importância de R$
h) listagem das máquinas instaladas na o- 10.000,00 (dez mil reais) a título de caução.
ficina mecânica, de área não inferior a duzen- (NR)”
tos metros quadrados possuindo, no máximo,
os seguintes equipamentos: “Art. 121. (...)
1. torno mecânico, com capacidade de .................................................................
tornear sobre o barramento até o diâmetro de g) quando o nível de conhecimentos e de
quatrocentos milímetros e na cava até seiscen- experiência profissional do seu pessoal, enge-
tos milímetros; distância entre pontas de mil nheiros, supervisores, inspetores, chefes téc-
milímetros e potência de motor de dois HP; nicos e operários não atenderem às condições
2. plaina limadora, com curso de trezentos exigidas pelos artigos desta Lei;
e cinqüenta milímetros e potência de motor de h) quando o fabricante oferecer instalado-
dois HP; ra de aparelho de transporte não aceita por
3. furadeira de coluna, com capacidade de órgão municipal competente ou cuja aceitação
furar aço de vinte e cinco milímetros e potên- tenha sido especificamente negada ou cance-
cia de motor zero vírgula setenta e cinco HP; lada;
4. esmeril de bancada, com rebolo de di- i) quando assumir a responsabilidade pela
âmetro mínimo de duzentos milímetros; conservação de um aparelho de transporte e
5. esmeril de chicote, com rebolo de diâ- permitir que o mesmo seja utilizado sem con-
metro de cento e cinqüenta milímetros; dições satisfatória de funcionamento; e
6. aparelho de solda elétrica, com capaci- j) por irresponsabilidade no trato do apa-
dade de duzentos e cinqüenta Ampéres; e relho de transporte sob conservação, de modo
7. conjunto de solda oxi-acetilênica. a originar situações de perigo aos usuários, e
III – VETADO.” que revelem condições de habitualidade e con-
“Art. 113. (...) sentimento da direção superior da conservado-
§ 1.º (...) ra. (NR)”
................................................................. .................................................................
i) listagem das máquinas instaladas na o- “Art. 177. (...)
ficina mecânica, de área não inferior a duzen- .................................................................
tos metros quadrados possuindo, no máximo, § 29. Por fazer declarações inexatas em
os seguintes equipamentos: requerimentos, documentos, plantas, memó-
1. torno mecânico, com capacidade de rias, resultados de inspeção, comunicações
tornear sobre o barramento até o diâmetro de propostas, orçamentos e contratos ao proprie-
quatrocentos milímetros e na cava até seiscen- tário ou profissional responsável.
tos milímetros; distância entre pontas de mil § 30. Por deixar de apresentar os docu-
milímetros e potência de motor de dois HP; mentos citados no Título V desta Lei: a fabri-
2. plaina limadora, com curso de trezentos cantes, instaladoras e conservadoras – R$
e cinqüenta milímetros e potência de motor de 800,00 (oitocentos reais). (NR)”
dois HP; .................................................................

639
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
“Art. 178. (...) Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2002 – 438º
................................................................. ano da fundação da Cidade.
§ 7.º Por não autorizar a conservadora a e-
xecutar os serviços necessários ao perfeito e se- CESAR MAIA
guro funcionamento dos aparelhos de transporte:
R$ 800,00 (oitocentos reais). (NR)” [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
................................................................. Rio de Janeiro, de 2/9/2002.]

“Art. 179-A. Por infração a qualquer disposi- ____________


tivo desta Lei omitida nas discriminações conti-
das nos parágrafos do art. 177, serão aplicadas
multas que, de acordo com a gravidade da falta, DECRETO N.º 22.107, DE 2 DE OUTUBRO DE 2002.
variarão de R$ 90,00 (noventa reais) a R$
990,00 (novecentos e noventa reais). (NR)” Regulamenta o cumprimento do inciso XIX do
Capítulo II das Disposições Gerais das Instruções
Art. 2.º Acrescente-se ao presente texto legal Normativas que acompanham o Decreto n.º
o art. 177-A, que terá a seguinte redação: 3.046, de 27 de abril de 1981, e dá outras
providências.
“Art. 177-A. Os valores estipulados em Reais
nesta Lei serão reajustados de acordo com o índice e O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso de
o período aplicáveis aos reajustes dos créditos tribu- suas atribuições legais e tendo em vista o constante do
tários municipais. (NR)” processo administrativo n.º 11/000.628/2002, decreta:
Art. 1.º O cumprimento da obrigação de que trata
Art. 3.º Ficam revogados os itens 6, 8, 9, 10 o inciso XIX do Capítulo II das Disposições Gerais das
e 15 do art. 96 da Lei n.º 2.743, de 1999. Instruções Normativas que acompanham o Decreto n.º
Art. 4.º Esta Lei entra em vigor na data de 3.046, de 27 de abril de 1981, com a redação dada
sua publicação. pelo Decreto n.º 7.573, de 15 de abril de 1988, poderá
ser dispensado total ou parcialmente, mediante a cons-
CESAR MAIA trução e cessão gratuita de equipamento urbano co-
munitário público, em próprio municipal, por decisão do
[Publicada no “Diário Oficial” do Município do Prefeito e de acordo com as prioridades estabelecidas
Rio de Janeiro, 28/08/2002.] pela legislação municipal, com área equivalente à da
referida edificação comercial e atendidos os padrões
__________ recomendados pelo órgão público competente, manti-
da, contudo, a destinação do lote à construção de lojas
com uso comercial.
DECRETO N.º 21.967, DE 30 DE AGOSTO DE 2002. Parágrafo único. Para efeitos do disposto no “ca-
put”, entende-se por equipamento urbano comunitário
Altera o inciso II do artigo 1.º do Decreto n.º público o destinado à educação e à cultura, à saúde, à
21.654, de 28 de junho de 2002. recreação, ao lazer e aos esportes, à administração, ao
abastecimento, à ação social e à segurança pública.
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso Art. 2.º O Prefeito, de acordo com as priorida-
de suas atribuições legais, decreta: des estabelecidas pela Administração Municipal, de-
Art. 1.º Fica alterado o inciso II do artigo 1.º terminará a forma do cumprimento da obrigação,
do Decreto n.º 21.654, de 28 de junho de 2002, que se poderá dar pelo pagamento, em espécie, do
que passa a vigorar com a seguinte redação: valor equivalente à referida edificação comercial e
que será depositado, junto ao Tesouro, em conta
“Art. 1.º .............................................. vinculada específica para construção e reforma de
................................................................. equipamentos urbanos comunitários públicos.
I - ....................................................... Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data
................................................................. de sua publicação.
II - No caso de imóveis edificados, não ul-
Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2002 - 438.º
trapassem a área útil de cem metros quadra-
ano da Fundação da Cidade
dos por apartamento ou duzentos metros qua-
drados por casa.” CESAR MAIA

Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
da sua publicação. Rio de Janeiro, de 3/10/2002.]
640
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
DECRETO Nº 22.662, DE 19 DE FEVEREIRO DE Áreas Verdes, Praças e Parques urbanos da Cidade
2003. do Rio de Janeiro”,
decreta:
Dispõe sobre a renomeação e a gestão dos Art 1.º Ficam renomeados e discriminados,
parques públicos municipais, considerados no Anexo Único, os parques municipais, que de
como Unidades de Conservação, segundo a acordo com a Lei n.° 9.985, de 18/07/00, art.11,
Lei n° 9.985, de 18/07/00 e Decreto n° § 4° passam a ser entitulados Parques Naturais
4.340, de 22/08/02 e dá outras Municipais, devido as suas características paisagís-
Providências. ticas e culturais relevantes na Cidade e que cum-
prem o objetivo básico de preservação de ecossis-
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso temas de grande relevância ecológica e beleza
de suas atribuições legais; cênica, possibilitando a realização de pesquisas
considerando a Lei n° 9.985, de 18/07/00 que científicas e o desenvolvimento de atividades de
institui o Sistema Nacional de Unidades de Con- educação e interpretação ambiental, de recreação
servação da Natureza – SNUC e dá outras provi- em contato com a natureza e de turismo ecológico.
dências; Art. 2.º Os parques naturais municipais des-
considerando que o artigo 3.° do Decreto n.° critos no Anexo Único terão sua gestão coordena-
4.340, de 22/08/02, que regulamenta artigos da da pela SMAC, através da Gerência de Gestão das
Lei do SNUC, estabelece que a denominação de Unidades de Conservação – GUC.
cada unidade de conservação deverá basear-se, Parágrafo único – Os parques, anteriormen-
preferencialmente, na sua característica natural te citados, cuja gestão encontram-se sob a coor-
mais significativa, ou na sua denominação mais denação da Fundação Parques e Jardins – FPJ e
antiga, dando-se prioridade, nesse último caso, às Fundação RIOZOO, passarão a ser coordenados
designações indígenas ancestrais; pela SMAC, a medida que existam recursos para a
considerando o disposto na Lei Complementar mesma, atendendo às prioridades, com relação às
n.º 016/92 – Plano Diretor, art. 128, inciso II, que maiores carências infraestruturais e quanto à re-
determina que o que o programa de controle e cuperação ambiental.
recuperação das unidades de conservação com- Art. 3.º Entende-se por gestão a conserva-
preenderá a edição de normas específicas para ção, a recuperação, o manejo, a direção e o con-
controle de usos e atividades nas mesmas; trole do uso dos recursos naturais e da infraestru-
considerando o disposto no art. 2.º, inciso XII, tura de funcionamento das Unidades de
da Lei n.º 2.138, de 11/05/94, criação da Secreta- Conservação.
ria Municipal de Meio Ambiente - SMAC, que de- Art. 4.º Os parques municipais e demais á-
termina que no exercício de sua competência, reas verdes da cidade não citados neste decreto
caberá a mesma propor a criação das unidades de terão sua gestão realizada pelo seu órgão de tute-
conservação instituídas pelo Município e imple- la, cabendo a este desenvolver estudos para a
mentar sua regulamentação e gerenciamento; elaboração de regulamentos de uso e/ou planos de
considerando o disposto no art. 5.º da Lei gestão destas áreas.
2.707, de 11/12/98, e no art. 2.º (Anexo II) do Art. 5.º Qualquer denominação ou alteração
Decreto n.º 17.312 de 25/01/99, onde fica deter- de denominação de unidades de conservação mu-
minada competência à Gerência de Gestão das nicipais deverá ser precedida de parecer favorável
Unidades de Conservação - GUC da SMAC para da SMAC, por possuir esta, a tutela das mesmas.
elaborar programas e projetos relativos à Art. 6.º Este Decreto entra em vigor na data
implantação, recuperação e manutenção das de sua publicação.
unidades de conservação ambiental de acordo com
as necessidades identificadas pelos Escritórios Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2003. -
Técnicos Regionais, bem como articular com estes 437º ano da fundação da Cidade
o desenvolvimento de programas de co-gestão
para as unidades de conservação. CESAR MAIA
considerando a necessidade da SMAC, através
da Gerência de Gestão das Unidades de Conserva- ANEXO
ção – GUC de e implementar os planos de manejo
e/ou regulamentos de usos em Áreas Naturais Parque Naturais Municipais sob gestão da SMAC
Protegidas da Cidade;
considerando, por fim, o Grupo de Trabalho Nome anterior à Lei do Denominação atual
estabelecido na Resolução SMAC n.° 286, de 21 de SNUC
novembro de 2002 que concluiu o relatório “Plano Bosque da Freguesia Parque Natural Municipal
Geral de Gestão dos Parques Naturais Municipais, da Freguesia

641
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Parque Arruda Câmara Parque Natural Municipal § 1.º O grupo de trabalho estabelecido no
(Bosque da Barra) Bosque da Barra “caput”, desdobrará as medidas que se fizerem
Parque da Cidade (Parque Parque Natural Municipal necessárias, em função das conclusões dos estu-
da Gávea) da Cidade dos realizados, uma a uma no momento que as
Parque Darke de Mattos Parque Natural Municipal
decisões forem tomadas.
Darke de Mattos
§ 2.º Caso alguma licença vença no período,
Parque Marcos Tamoyo Parque Natural Municipal
(Parque da Catacumba) da Catacumba esta não poderá ser renovada a menos que o gru-
Parque Municipal Fonte da Parque Natural Municipal po de trabalho, por unanimidade submeta a deci-
Saudade Fonte da Saudade são do Prefeito.
Parque Municipal José Parque Natural Municipal Art. 2.º Este Decreto entra em vigor na data
Guilherme Merquior José Guilherme Merquior de sua publicação.
Parque Municipal Ecológico Parque Natural Municipal
da Prainha da Prainha Rio de Janeiro, 14 de março de 2003 – 439.º
Parque Municipal Ecológico Parque Natural Municipal ano de fundação da Cidade.
de Marapendii de Marapendi
Parque Municipal Fazenda Parque Natural Municipal
CESAR MAIA
do Viegas Fazenda do Viegas
Parque Professor Melo Parque Natural Municipal
Barreto Professor Melo Barreto [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Parque Municipal Sergio Parque Natural Municipal Rio de Janeiro, de 24/4/2003.]
Bernardes do Penhasco Dois Irmãos
__________
Parques naturais munici- Denominação atual
pais já renomeados
Parque Natural Municipal Mantenha-se o nome DECRETO N.º 23.084, DE 01 DE JULHO DE 2003.
da Serra da Capoeira
Grande
Dispõe sobre licença para colocação de
Parque Natural Municipal Mantenha-se o nome
de Grumari
grades e obstrutores em áreas públicas.
Parque Natural Municipal Mantenha-se o nome
do Mendanha O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
Parque Natural Municipal Mantenha-se o nome de suas atribuições legais e,
Chico Mendes considerando as situações específicas em ma-
téria de segurança da vizinhança;
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do considerando a necessidade de uma aborda-
Rio de Janeiro, de 20/2/2003.] gem macrofuncional;
decreta:
__________ Art. 1.º Toda e qualquer licença para coloca-
ção de grades e obstrutores, assim como decisões
relativas a sua manutenção ou retirada, em áreas
DECRETO N.º 22.724, DE 14 DE MARÇO DE 2003. públicas, será de decisão final do Prefeito por en-
caminhamento do Secretário Municipal de Governo
Dispõe sobre suspensão de autorização para ouvidas, especialmente, as Coordenações das Re-
postos de gasolina. giões Administrativas (Subprefeituras).
Art. 2.º Quaisquer atos emitidos, sejam de autori-
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso zação nova ou de cancelamento formal ou informal,
de suas atribuições legais e , estejam em processamento ou em execução, por
considerando o excesso de postos de gasolina quaisquer Secretarias, devem ser cancelados imedia-
na Barra da Tijuca, o que exige estudos sobre tamente e transformados em processos e submetidos à
segurança, necessidade e a legalidade de todos Secretaria Municipal de Governo que, após análise
eles, substantiva, serão submetidos ao Prefeito.
decreta: Art. 3.º Ficam autorizados os Coordenadores
Art. 1.º Ficam suspensas as tramitações de de Regiões Administrativas (Subprefeitos) a infor-
autorizações de postos de gasolina, em todas as mar aos interessados deste ato e coordenar as
Secretarias e Órgãos Municipais, até que as Secre- ações nas suas regiões com vistas a imediata exe-
tarias de Fazenda, Governo, Obras e Serviços Pú- cução deste Decreto.
blicos e Urbanismo, concluam os estudos sobre Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data
segurança, necessidade e legalidade dos já exis- de sua publicação.
tentes.

642
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rio de Janeiro, 01 de julho de 2003 - 439º Art. 4.º Os bens imóveis preservados deverão
ano da fundação da Cidade. manter suas principais características morfológicas,
sendo permitidas modificações internas, inclusive
CESAR MAIA subdivisão do pé-direito, desde que os vãos das
fachadas sejam mantidos em funcionamento, li-
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do vres de interferências e garantidos o acesso aos
Rio de Janeiro, de 2/7/2003.] mesmos.
Art. 5.º Ficam tutelados os imóveis definidos
__________ no Anexo III do presente Decreto.
§ 1.º Os imóveis tutelados poderão ser modifi-
cados ou demolidos, estando as modificações ou
DECRETO N.º 23.161, DE 21 DE JULHO DE 2003. novas construções sujeitas às restrições estabele-
cidas no presente Decreto e às orientações do
Reconhece o Sítio Cultural de Ipanema, cria a órgão de tutela.
Área de Proteção do Ambiente Cultural de § 2.º Fica estabelecida a altura máxima de
Ipanema, VI Região Administrativa, tomba os 12,00 m (doze metros) para edificar nos imóveis
bens que menciona e dá outras providências. definidos no Anexo III.
Art. 6.º As obras e intervenções a serem rea-
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso lizadas nos bens preservados e tutelados deverão
de suas atribuições legais e, ser previamente aprovadas pelo órgão executivo
considerando a importância do bairro de Ipa- de proteção do patrimônio cultural do Município.
nema na história da evolução urbana da cidade do Parágrafo único. Para o licenciamento de
Rio de Janeiro; pintura e outras intervenções nas fachadas e co-
considerando que Ipanema, pela sua história, bertura para as quais não é exigida a apresenta-
tornou-se uma referência do modo de vida do ção de projeto, é obrigatória a apresentação de
carioca, refletindo-se em todo o país; fotografia do imóvel, no tamanho mínimo de quin-
considerando que o bairro possui acervo ar- ze centímetros por dez centímetros, e descrição
quitetônico altamente representativo de todas as das obras.
fases de sua ocupação, abrangendo diversos mo- Art. 7.º A colocação de letreiros, anúncios e
mentos da história da arquitetura carioca; engenhos de publicidade, bem como a instalação
considerando que o bairro constitui sítio urba- de toldos nos imóveis situados dentro dos limites
no onde se processaram, e ainda se processam, da APAC - Ipanema serão previamente aprovadas
significativos acontecimentos em todos os setores pelo órgão executivo de proteção do patrimônio
culturais na cidade; cultural.
considerando a necessidade de se perpetuar a Art. 8.º As intervenções urbanísticas, inclusive a
memória coletiva do bairro, representada pelos colocação de mobiliário urbano e monumentos, e a
seus bens materiais e imateriais, e de se criarem execução de projetos paisagísticos nos espaços
outras formas de preservação dessa memória; públicos situados dentro dos limites do Sítio Cultu-
considerando os estudos elaborados pelo De- ral de Ipanema, deverão ser previamente aprova-
partamento Geral de Patrimônio Cultural da Secre- das pelo órgão executivo de proteção do patrimô-
taria Municipal das Culturas; nio cultural.
considerando o pronunciamento do Conselho Parágrafo único. Fica estabelecido que, pela
Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do sua relevante importância paisagística e ambiental, a
Rio de Janeiro, no processo administrativo 12/ arborização dos logradouros e espaços públicos
001.603/2003; deverá ser protegida através de ações conjuntas
decreta: entre o órgão executivo municipal de proteção do
Art. 1.º Reconhece o Sítio Cultural de Ipane- patrimônio cultural e a Fundação Parques e Jar-
ma localizado nos limites do próprio bairro. dins.
Art. 2.º Fica criada a Área de Proteção do Art. 9.º Ficam tombados, provisoriamente,
Ambiente Cultural do Bairro de IPANEMA - APAC - nos termos do Art. 5.º da Lei n.º 166, de 27 de
Ipanema - delimitada no Anexo I deste Decreto. maio de 1980, os seguintes bens culturais locali-
Parágrafo único. A APAC - Ipanema ficará zados no bairro de Ipanema:
sob a tutela do órgão executivo de proteção do Av. Henrique Dumont, 57
patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro. Av. Henrique Dumont, 170
Art. 3.º Ficam preservados os bens imóveis Av. Vieira Souto, 234
de relevante interesse para o ambiente cultural Rua Almirante Saddock de Sá, 169
urbano, listados no Anexo II deste Decreto. Rua Barão da Torre, 42
Rua Farme de Amoedo, 54

643
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Rua Garcia D’Ávila, 58 ais e imateriais que compõem a dinâmica urbana
Rua Joaquim Nabuco, 267 – Colégio São Pau- do bairro de Ipanema.
lo, congregação das Irmãs Angélicas de São Paulo. Parágrafo único. Caberá ao órgão executivo
Rua Maria Quitéria, 23 do patrimônio Cultural, organizar o banco de da-
Rua Nascimento Silva, 107 dos sobre o patrimônio cultural material e imateri-
Rua Prudente de Morais, 65 al do bairro de Ipanema, que será identificado
Rua Prudente de Moraes, 814 como Núcleo de Referência Cultural Albino Pinhei-
Rua Prudente de Morais, 1356 ro.
Rua Prudente de Morais, 1062 Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data
Rua Prudente de Morais, 1072 de sua publicação.
Rua Rainha Elizabeth, 540
Rua Rainha Elizabeth, 601 Rio de Janeiro, 21 de Julho de 2003 - 439º da
Rua Rainha Elizabeth, 729 Fundação da Cidade
Rua Anibal de Mendonça, 31
Rua Visconde de Pirajá, 54 CESAR MAIA
§ 1.º Quaisquer obras ou intervenções a se-
rem executadas nos bens tombados provisoriamente ANEXO I
deverão ser previamente aprovadas pelo Conselho
Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO DO
Rio de Janeiro. AMBIENTE CULTURAL
§ 2.º Os imóveis localizados no entorno dos Do entroncamento da Avenida Vieira Souto
bens tombados, situados fora dos limites da APAC, com a Avenida Epitácio Pessoa (incluída) até a Rua
serão preservados ou tutelados, conforme a lista- Barão de Jaguaripe; e deste ponto, pela Av. Epítá-
gem constante do Anexo IV, às quais se aplicam cio Pessoa (excluída) até a Rua Vinícius de Mora-
as disposições dos art 40 e 50 . es; por esta (incluída) até a rua Saddock de Sá;
Art. 10. Ficam tombados, definitivamente, por esta (incluída) até encontrar a cota de nível 10
nos termos do artigo 1º, da Lei n.º 166, de 27 de do morro do Cantagalo; segue por esta cota de
maio de 1980, a Praça Nossa Senhora de Paz e nível, contornando os morros do Cantagalo e Pavão
Monumento a Pinheiro Machado. (excluídos) até encontrar o prolongamento da Rua
Art. 11. Em caso de sinistro, demolição não Jangadeiros; por esta (excluída) até a Rua Viscon-
autorizada ou obras que resultem em descaracterizações de de Pirajá; seguindo por esta (incluída e incluin-
do bem tombado ou preservado, o órgão de tutela do a praça General Osório) até a Rua Teixeira de
poderá estabelecer a obrigatoriedade de reconstrução Melo; por esta (incluída) até a Rua Barão da Tor-
ou recomposição do bem, reproduzindo suas ca- re; segue por esta (incluída) até a Av. Henrique
racterísticas morfológicas principais, conforme o Dumont; por esta (incluída) até a Rua Visconde de
previsto no Artigo 133 da Lei Complementar n.º Pirajá (incluída e incluindo a Praça Espanha) até
16, de 04 de junho de 1992. encontrar com a Avenida Epitácio Pessoa; Estão
Art. 12. A concessão dos benefícios fiscais ainda incluídas nesta área a Pça. N. S. Senhora da
previstos no Decreto n.º 6.403/86 para bens imó- Paz, a Rua Farme de Amoedo (até a Rua Prudente
veis preservados e tombados, fica condicionada ao de Moraes, incluindo as edificações situadas nas
atendimento dos critérios de preservação estabe- esquinas) e as Ruas Vinícius de Moraes e Garcia
lecidos pelos respectivos órgãos de tutela. D'Ávila (até a Rua Visconde de Pirajá, incluindo as
§ 1.º No caso de vilas, tipologia edilícia na edificações situadas nas esquinas).
qual cada unidade residencial possue fachada e
cobertura própria, constituindo-se em edificação ANEXO II
independente do ponto de vista morfológico, cada
unidade será considerada apta a receber os bene- LISTAGEM DE BENS PARA PRESERVAÇãO
fícios, uma vez atendido o “caput” deste artigo. Avenida Epitácio Pessoa
§ 2.º No caso de edificações com duas ou Lado Par: 70, 84, 186 (Rua Paul Redfern, 45),
mais unidades, os benefícios serão concedidos 214, 318, 604.
somente quando a totalidade do prédio atender ao Avenida Henrique Dumont
caput deste artigo. Lado Par: 118, 126, 174.
Art. 13. O órgão executivo municipal de pro- Rua Alberto de Campos
teção do patrimônio cultural ficará encarregado de Lado Par: 60, 64, 66, 84,120,130,136.
elaborar planos e ações visando a preservação e Lado Ímpar: 25, 51, 63, 65, 67, 111, vila 119
valorização da memória cultural do bairro de Ipa- (casas 4, 5, 6, 7), 125,
nema, tais como inventário, registro e declaração 173, 187,191, 205, 217.
de patrimônio cultural da cidade dos bens materi- Rua Almirante Saddock de Sá

644
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Lado Par: 26, 40, 74, 204, 266, 376. ANEXO III
Lado Ímpar: 63, 105, 109, 119, 145, 201,
207, 257, 267, 277, 289. LISTAGEM DE BENS PARA TUTELA
Rua Aníbal de Mendonça Avenida Epitácio Pessoa
Lado Ímpar: 171, 173 fds, 175, 199. Lado Par: 204, 224, 332.
Rua Barão de Jaguaripe Avenida Henrique Dumont
Lado Par: 150, 166, 182, 200, 212, 284, 402. Lado Par: 110, 112, 114, 158.
Lado Ímpar: 41, 97, 105, 133, 141, 145, 161, Rua Alberto de Campos
323, 327, 367 (Rua Nascimento Silva, 518). Lado Par: 234.
Rua Barão da Torre Lado Ímpar: vila 119 (casas 1, 2 e 3), 175.
Lado Par: 36, vila 100 fds (casas 9, 11, 12, Rua Almirante Saddok de Sá
13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 23), 168, 168F, Lado Ímpar: 245, 243.
252, 266, 460, 476, 482, 490, 560, 630, 632, Rua Aníbal de Mendonça
698. Lado Ímpar: 157.
Lado Ímpar: 95, 111, 123, 123fds, 125, 125 Rua Barão de Jaguaripe
fds, 133, 135 fds, 189, 193, 199, 225, 231, 485, Lado Par: 70, 74, 176, 180, 286, 288, 304.
489, 547, 553, 583, 623, 631, 651, 691. Lado Ímpar: 35, 37, 45, 93, 121.
Rua Desembargador Renato Tavares Rua Barão da Torre
Lado Ímpar: 5, 11. Lado Par: 40, 248, 270, 334, 340, 348, 354,
Rua Farme de Amoedo 358, 362, 368, 376, 378, 380, 388, 390, 394,
Lado Par: 66, 112, 122, 152, 156. 398, 422 (esquina Rua Maria Quitéria, 107), 464,
Lado Ímpar: 105, 155, 167, 171. 468, 472, 480, 510, 550, 554, 624.
Rua Garcia D´Ávila Lado Ímpar: 55, 101, 107, vila 187 fds (todas
Lado Par: 118, 194 (esquina Rua Nascimento as casas), 219/221, 231fds, 259, 277, 665, 673,
Silva, 404), 196. 677.
Lado Ímpar: 135, 147, 149 (esquina Rua Re- Rua Farme de Amoedo
dentor, 175), 173. Lado Par: 52, 116, 118.
Rua Gorceix Lado Ímpar: 35, 39, 41, 43, 47, 49, 51, 55,
Lado Par: 30. 103, 107, 109.
Lado Ímpar: 25. Rua Garcia D'Ávila
Rua Joana Angélica Lado Par: 102, 110, 114, 134, 160, 182.
Lado Par: 158, 170, 178, 192, 220, 224, 228. Lado Ímpar: 145
Lado Ímpar: 197, 207. Rua Gorceix
Rua Maria Quitéria Lado Par: 24, 28.
Lado Ímpar: 111, 121. Lado Ímpar: 17, 23.
Rua Nascimento Silva Rua Joana Angélica
Lado Par: vila 42 (casa 1), 48, 66, 100, 114, Lado Par: 180, 184, 232, 260.
120, 122, 130, 140, 308, 330, 378, 384, 404 (es- Lado Ímpar: 159, 161, 169, 177, 183, 217, 229.
quina Rua Garcia D'Ávila, 194), 448, 518 (Rua Rua Maria Quitéria
Barão de Jaguaripe, 367), 576. Lado Par: 74, 132.
Lado Ímpar: 49, 71, 85, 155, 213, 223, 273, Lado Ímpar: 85, 95, 99, 107 (esquina rua Ba-
309, 331, 363, 375, 395, 399, 427, 439, 485. rão da Torre, 422), 109.
Rua Paul Redfern Rua Nascimento Silva
Lado Ímpar: 45 (Avenida Eptácio Pessoa, Lado Par: 62, 84, 88, 110, 136, 240, 304,
186). 374.
Rua Redentor Lado Ímpar: vila 29 (todas as casas), 31, 137,
Lado Par: 40, 64, 120, 156. 175, 305, 361.
Lado Ímpar: 91, 105, 135, 227, 241, 329. Rua Prudente de Morais
Rua Teixeira de Melo Lado Par: 416.
Lado Par: 58. Rua Redentor
Lado Ímpar: 77. Lado Par: 4, 68, 124.
Rua Vinícius de Moraes Lado Ímpar: 95, 149, 157, 175 (esquina Rua
Lado Par: 102, 190, 198, 204, 242. Garcia D’Ávila, 149), 231, 237, 265, 353.
Lado Ímpar: 155, 171, 179, 247, 277. Rua Texeira de Mello
Rua Visconde de Pirajá Lado Par: 34, 42.
Lado Par: 72, 74 fds, 76, 102, 106, 198, 616. Lado Ímpar: s/n.º (esquina Rua Visconde de
Lado Impar: 181,183. Pirajá, 118 ), 81.
Rua Visconde de Pirajá

645
CÓDIGO DE OBRAS Auriverde
Lado Par: 98, 112,118 (esquina Rua Teixeira decreta:
de Melo, s/n.º ), 268, 270, 338, 476. Art. 1.º Fica revogado Decreto n.º 21.537 de
Rua Vinícius de Moraes 2002.
Lado Par: 100, 130, 140, 146, 174, 178, 266. Art. 2.º As disposições do Decreto n.º
Lado Ímpar: 99, 101, 105, 153, 177. 13.284, de 14 de outubro de 1994, não se aplicam
à Quadra 1-B, pertencente à Área de Especial In-
ANEXO IV teresse Urbanístico na Zona Especial 8 - ZE-8 —
Cidade Nova — III RA — Rio Comprido.
LISTAGEM DOS IMÓVEIS NO ENTORNO Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data
DE BENS TOMBADOS de sua publicação.
BENS PRESERVADOS
Rua Joana Angélica Rio de Janeiro, 24 de julho de 2003 – 439º
Lado Par: 70 ano da fundação da Cidade.
Rua Visconde de Pirajá
Lado Par: 336 CESAR MAIA
BENS TUTELADOS
Avenida Vieira Souto [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Lado par: 236 Rio de Janeiro, de 25/7/2003.]
Rua Anibal de Mendonça
Lado impar : 27 __________
Rua Garcia D’Ávila
Lado par: 48, 56.
Rua Joana Angélica DECRETO N.º 23.226, DE 30 DE JULHO DE 2003.
Lado Par: 108
Rua Maria Quitéria Estimula o uso residencial e misto nas áreas
Lado Par: 42, 70 (esquina com Visconde de Pirajá). central e portuária da cidade e sua periferia
Lado Ímpar: 37, 41, 43 imediata.
Rua Prudente de Morais
Lado ímpar:1597 O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso
Rua Visconde de Pirajá de suas atribuições legais, e
Lado Ímpar: 321, 325, 395 (Maria Quitéria, 70) considerando o disposto no artigo 58 e nos in-
cisos I e XIII do artigo 62 da Lei Complementar
[Publicado no “Diário Oficial” do Município do n.º 16/92, do Plano Diretor Decenal.
Rio de Janeiro, de 22/7/2003.] considerando necessidade de estimular os u-
sos residencial e misto na área central da cidade,
__________ na área portuária e sua periferia imediata;
decreta:
Art. 1.º Os usos residencial e misto são ade-
DECRETO N.º 23.190, DE 24 DE JULHO DE 2003. quados aos tipos de edificação previstos para a I,
II,III e VII Regiões Administrativas da Área de
Revoga o Decreto 21.537, de 11 de junho de Planejamento 1.
2002 e dá outras providências. Art. 2.° As obrigações estabelecidas nos arti-
gos 133 e 134 do RZ aprovados pelo decreto
O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, no uso 322/76 terão seus padrões, custos e projetos a-
de suas atribuições legais, daptados às necessidades das áreas mencionadas
considerando que o Plano Diretor Decenal da no Art 1º e às características dos empreendimentos
Cidade, instituído pela Lei Complementar nº 16, de de usos residencial e misto nelas projetados.
1992, estabelece como diretriz para o uso e a o- Art. 3.° Este Decreto entra em vigor na data
cupação da Área de Planejamento I “a revitaliza- de sua publicação.
ção e renovação da Cidade Nova”;
considerando a necessidade de adequação do Rio de Janeiro, 30 de julho de 2003 – 439.º
projeto Teleporto, a fim de viabilizar empreendimen- ano de Fundação da Cidade
tos relevantes para o desenvolvimento econômico do
Rio de Janeiro; CESAR MAIA
considerando que o Decreto n.º 13.284, de
1994 dispõe sobre os imóveis de propriedade do [Publicado no “Diário Oficial” do Município do
Município existentes na área destinada ao TELE- Rio de Janeiro, de 31/7/2003.]
PORTO;

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