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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
Responderemos
MARSO-ABRIL • 19 5 7 • MAIO-JÜÑHO
ÍNDICE
FASCÍCULO N.° 1 /
— 2 —
10) "Qual é a atitude do católico diante da Biblia? Enquanto, por um:
lado, se percebe um movimento incentivando a leitura da Sa
grada Escritura, por outro lado, há quem aconselhe reserva nesta
leitura. Diante de tais dúvidas, que deve fazer 0 católico?" — lfr
FASCÍCULO N.° 2
Págs.
1) "A realizacio moderna do parto sem dor parece contradizer a
condenacáo que a Sagrada Escritura profere sobre a mulber
em conseqüéncia do pecado. Como julgar a moralidade dessa
inovacáo da Medicina?" I*
2) "As fdrcas da natureza estáo sendo cada vez maís exploradas.
Fenómenos que eram tidos por milagrosos já sao reconheci-
dos como tais. Com isto o milagre parece ter perdido o seu
valor na Apologética crista" 18"
3) "A Física moderna ensina que toda materia contém energia.
Será que esta proposicáo nao derraba o raciocinio ou a primeira
via pela qual Sao Tomaz demonstra a existencia de Deus?" .... 18"
3
"PERGUNTE É RESPONDEREMOS"
. n.° 1 — Marco:Abril de 1957
4
que existe entre dois ou -mais conceitos e daí deduz conse-
qüéncias;.ao perceber um efeito, conjetura e indica a causa,
respectiva. Em suma, o espirito vé o invisível, o essencial,
oculto debaixo de notas acidentais, ao passo que a materia
. Xa. potencia corpórea) só vé o concreto ou acidental, sempre
variável.
Nao há dúvlda de que o espirito, dotado de tais proprie-
dades, representa urna ordem de ser (um grau ontológico)
mais perfeito do que a materia. Lembremo-nos agora do ada
gio: "Ninguém dá o que nao tem" ou "O que é menos nao
pode ser fonte do que é mais". Aplicando éste principio ao nos-
so tema, os filósofos costumam concluir que a materia nao
pode ser fonte geradora do espirito; éste nlo pode estar conti-
do na potencialidade evolutiva da materia, ou aínda "a in
teligencia humana nao é urna etapa conquistada, pela mate
ria na sua evolucao". Tem origem independente da materia;
por isto tem também sua sobrevivencia e seu fim supremo,
independentemente da materia. Transcendendo a materia no
seu modo de existir e de agir, transcende-a também no
seu modo de se originar.
Corroborando éste raciocinio, S.S. o Papa Pió XII decla-
rou na sua Encíclica "Humani geñeris" (1950) ser iícito admi
tir que a materia rudimentar tenha evoluído até atingir a per-
feigáo do corpo humano; ser necessário, porém, afirmar a in-
tervengáo especial do Criador que a essa materia haja infun-
dido a auna humana.
— 5 —
Omega é também Lei Exemplar que se impóe ao homem (toda
lei digna déste nome visa fazer do homem um imitador e cola
borador de Deus).
O Exemplar Divino se manifesta do mesmo modo em to
dos os homens por meio da lei natural (inata) da consciéncia.
Esta dita a todo e qualquer individuo os mesmos preceitos e as
mesmas proibicóes básicas ("Faze o bem, evita o mal" e suas
apHcac.óes imediatas); além da lei natural, porém, existe a léi
positiva, de Deus ou dos homens, que explicita a lei natural á
qual o homem tem que se sujeitar. " i
Contudo o individuo assim regido foi dotado de Iiberdade
física, ou seja, do poder de cumprir ou rejeitar a obrigagao
moral, a Lei. Todo homem, colocado diante de um dever moral,
conserva (em circunstancias normáis) a faculdade de dizer
.11
Sim" ou "Nao" a ésse imperativo extrínseco; caso execute o
dever, executá-lo-á livremente (com dominio sobre o seu ato),
como também, se nao o cumprir, estará agindo livremente.
E como se evidencia que gozamos de Iiberdade física ou
de Iiberdade de arbitrio?
Todos os bens que o homem nesta vida conhece, apresen-
tam-se-lhe sempre como limitados ou como bens que tém seus
inconvenientes para o sujeito. Até mesmo o Bem Sumo, em
si Ilimitado, Deus, é apreendido pelo homem á semelhansa de
urna criatura limitada (neste mundo nao vemos a Deus face a
face, mas todos os conceitos que de Deus temos, sao análogos,
finitos; Deus aparece também como o Legislador que impóe
restric.oes). Por conseguinte, nao há ser que nesta vida se mos
tré ao homem com características tais que solicitem aege"Ssá-
riamente adesáo ou repulsa. Caso o individuo considere o que.^.
determinado objeto lhe apresenta de bom, pode aderir-lhe;
caso, porém, volte sua atengáo para os aspectos do mesmo
objeto pouco convenientes ao sujeito, pode repelí-lo. \
_ 7 —
5) "No Antigo Testamento já existia a graca santifican
te?"
Os justos do Antigo Testamento possuiam, sim, a grag&
santificante. Pelos sacramentáis — ou meios de santificacáo
— que lhes ofereciam, éles a Lei mosaica e seus precedentes-
(a circunscisáo, os lugares santo dos Patriarcas). Pelos sacra
mentáis — ou meios de santificado — que a Lei mosaica e
seus precedentes (a circunscricáo- os lugares santos dos
Patriarcas) lhes ofereciam, éles obtiham a remissáa
do pecado original e a amizade com Deus; esta acarretava.
o revestimento de sua alma pelo hábito da graga santificante.
Houve, sem dúvida, almas profundamente piedosas e unidas,
a Deus no povo de Israel, almas, portante, muito ricas de
graga. Está claro, porém, que o dom divino lhes era outorga-
do em vista dos futuros merecimentos de Cristo, de sorte que
Éste fica sendo o grande Centro da historia, a Cabeca de
todos os homens.
Y. R. V. (Rio de Janeiro):
1) "Como interpretar o fato de Joñas ter passado tres
días no ventre da baleta e ser devolvido com vida?"
A historia narrada pelo livro de Joñas pode ser interpreta
da como fato genuino. Neste caso, admitir-se-á que Deus tenha
produzido milagrosamente os fenómenos ai descritos. Nenhum.
déles é absurdo em si mesmo; por conseguinte, a Infinita Po
tencia Divina pode muito bem ter derrogado ás leis da nátu-
reza a fim de os suscitar. Pergunta-se, porém, se há prTOQy^áo
entre tantos e táo retumbantes milagres e a finalidade-a ser
por éles atingida, ou seja, a conversáo de Ninive.
Considerando que pouco digna de Deus seria tal "ostenta-
gao" de poder, bons exegetas modernos julgam que a historia
de Joñas é urna parábola, ou seja, narrativa ficticia imaginada
a fim de ihcutir urna ligáo religiosa ou moral; apenas se pode-\
ria afirmar que Joñas existiu, foi personagerh real. O autor di»
livro teria concebido tal enredó para censurar de manéira viva
o particularismo ou nacionalismo religioso de grupos judaicos
posteriores ao exilio (séc. 6.° a.C), representados por Joñas e
sua mentalidade, e recomendar urna concepgao larga, univer
salista, do Reino de Deus: Javé quer nao sómente a salvacSo de
Israel, mas tamÉíém' a de Ninive e a de todos os povos.
Ulteriores observagóes encontram-se no livro de E. Bet-
tencourt, "Ciencia e Fé na historia dos primordios", 3.a ed.
pg: 257-266.
__ 8 —
2) "Qual a explicacáo da perda das fórgas de Sansáo, ao
sevem cortados os seus cábelos?"
A cabeleira de Sarisáo era, segundo um costume israe
lita, símbolo da^consagragáo (nazireato) déste varáo ao Se
nhor. Conservar a cabeleira, portante, vinha a ser em Sansáo
sinal de amor e devotamente a Javé. Enquanto Sansáo era
cioso de seus cábelos (cioso de seu voto de nazireato), o Senhor
lhe concedía auxilio e foreas extraordinarias para debelar os
filisteus, inimigos de Israel — missáo esta que Deus mesmo
atribuirá a Sansáo. Aconteceu, porém, que o valente guerreiro,
vencido pela paixáo, revelou o seu segrédo a u'a mulher, dando
ocasiáo a que lhe cortassem os cábelos; por ésse feito, ele
violou ó seu voto ou a fidelid&de ao Senhor e desmereceu a
protegáo que lhe era dada; tornou-se entáo incapaz de lutar,
sucumbindo finalmente ñas máos dos adversarios. Nao se
julgue, portante, que eram os cábelos como tais que faziam
a forga de Sansáo.
— 9 —
tomasse urna atitude contrita e. humilde, para que Deus o jul-
gasse instrumento apto a realizar, para o futuro, o plano mes-
siánico; ésse instrumento por si só teria fraqueza,... tudo
que ele faria, ele. o faria,,por dom de Deus. É esta a li§áo
perene que a 'fiistória de Jácó nos comunica até hoje; demos-,
-lhe atengáo,. é déla deduzamos as conclusoes práticas.
Veja E. Bettfcncourt, "Pata entender o Antigo Testamento"
140-144. .. *
_ 10 —
serva nesta leitura. Diante de tais dúvidas que deve
fazer o católico?"
— 11 —
Déstes apenas diferem em pontos secundarios, como sejam
a língua, as cerimónias da sua liturgia (batizam por imersao,
distribuem a S. Comunhao sob as duas especies...) e algu-
mas observancias de Direito Canónico (permitem, por éxem-
plo, que um sub-diácono casado receba as ordens maiores,
nao, porém, que um diácono ou um sacerdote se casem), Essas
diferengas se devem a tradicóes locáis, correspondentes á ín
dole própria dos diversos povos; nao atingem questóes.essen-
ciais de fé ou disciplina; foram, alias, promulgadas pelo Códi
go de Direito Oriental recém-elaborado em Roma.
Quanto aos orientáis cismáticos, nao reconhecem (é cla
ro) o Chefe Supremo da Cristandade.
A maioria déssés cristáos constitui o que se chama a Igre-
ja Ortodoxa, separada de Roma desde 1054. Professam a fé
dos sete primeiros concilios ecuménicos (gérais), dos quais o
último se reuniu em Nicéia no ano de 787. O seu título de or
todoxos lhes vem do fato de que sempre defenderam a reta
doutrina contra as grandes heresias que devastaram a cris
tandade até 787. Nao reconhecem algumas das verdades da
fé que, contidas na Reveláijáo escrita ou oral, só na Idade
Media ou em tempos mais recentes foram claramente formula
das ou definidas pela Igreja; assim negam qué o Espirito Santa
proceda do Fiiho( como procede do Pai; nao aceitam o dogma
da Imaculada Conceigao; algumas de suas cren§as após o
séc. 16 foram mesmo afetadas pelo racionalismo e o protes
tantismo. Conservam, porém, os mesmos sacramentos quecos
ocidentais. •-?~vs'
Em géral, cada nagáo da cristandade oriental constituí
viña Igreja autocéfala, governáda. por um Patriarca oü Mé^
tropolita próprio; contam-se qüiñze dessas comunidades in-
dependentes: o Patriarcado de Constantinoplá (que posstii
sábre os demais um ptimado meramente honorífico), ó Patri-\
arcado de Alexandria, o de Antioquia, o de Jerusalérri, á Igré-
ja de Chipre, o Arcebispado do monte Sinai, a Igreja russa,
o Catolicado da Georgia, a Igreja da Bulgáriá,.o Patriarcado
da Serbia, o Patriarcado da Ruménia, a Igreja grega, a Igreja
polonesa, a Igreja albanesa, a Igréja da Letónia. Reunidos,
ésse diversos grupos perfazem um total de cérea de 150 mi-
lhoes dé cristáos. Os cismáticos, assim divididos, se vééfri num
regime religioso precario; estáo muito sujeitos á ingerencia
indeyida do poder civil, e julgám (nao sem tristeza de" átala)
que, desde o sétimo concilio ecuménico (787), a Igreja. uni
versal como tal nSo se reúne mais para se manifestar.
_ 12 —
Em materia de disciplina, também tém suas observancias
próprias: costumam crismar logo depois do batismo, permi-
tem o divorcio em caso de adulterio, freqüentam assaz ra
ramente a S. Eucaristía. Muitos dos fiéis que vivem no cisma
estáo de boa fé, dando nao raro provas de sincera piedade; os
orientáis tém,-sim, urna alma, profundamente religiosa.
Além da avultada familia dos cristáos ortodoxos orien
táis, há outros de menor importancia, que de modo nénhum
merecem o título de "ortodoxos"; com efeito, separaram-se da
Igreja Universal nos séc. 5.° /6.° para professar as grandes
heresias cristológicas: o Nestorianismo ("em. Cristo há duas
naturezas e duas pessoas") e b Monofisitismo (".. .urna só
natureza e urna só pessoa"). Tais sao os chamados Jacobitas
(na Siria), Coptas (no Egito), grupos de armenios, etc. Essas
denominagóes, como se compreende, distam da Igreja ociden-
tal muito mais do eme as outras. Algumas comunidades que
viviam no cisma, voltaram a unidade da Igreja. Tal seria o
caso, por exemplo, dos Maronistas. Estes devem seu nome
a urna colonia de monges que se estabeleceu no Líbano, téndo
por Pai espiritual o eremita Marón (séc. 4.°/5.°). Segundo
alguns historiadores, no séc. 7.° aderiram a urna modíüidade
de Monofisitismo: o Monotelitismo ("em Cristo há urna só
vontade, a vontade divina"). Em 1181, porém, (dizem os mes-
mos autores) cérea de 40.000 libaneses maronitas voltaram á.
Igreja Universal ;os restantes os seguiram em 1445.
Em conseqüéncia da volta de cristáos separados á Igreja,
acontece que urna só e mesma denominagáo pode, ás vézes,
designar cismáticos e unidos: há, por exemplo, o Patriarcado
católico (unido) de Antioquia, como há o Patriarcado cismá
tico do mesmo título.
— 13 —
ERRATA
O fascículo 1/1957 de "P. R." foi mais de urna vez editado. Ba-
seados na última edicáo (nao numerada), damos abaixo urna lista de
erros a ser corrigidos:
A Redagáo.
PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
<l
— 14 —
Na Rússia semelhante discussáo médico-religiosa se 1e-
vantou em 1860, quando Klokvotsch aplicou a urna partu
riente u'a máscara"de protóxido de azoto...
Nao obstante, os médicos continuaran! seus estudos. Em
1933.0 sabio inglés Grantly Dick Read propós novo método,
que se servia" prevalentemente de recursos psico-físicos: é o
"parto sem médo". Read, afirmando ser o temor a principal
causa da dor no parto, elaborou ampio programa de educacáo
psíquica da gestante e de exercícios de relaxamento muscular.
Depois da guerra de 1939-1945, os médicos russos, baseando-
se nos trabalhos de Pavlow, propuseram, por sua vez, o "mé
todo psico-profilático", o qual nos pontos essenciais coincide
com o de Read; ambos visam abolir a dor pela educagao psico-
terápica; diferem um do outro, porém, pela ideología ou Filo
sofía a que se prendem: o método inglés, mais antigo, está
associado a urna concepgáo espiritualista da alma, ao passo
que o método russo a urna psicología materialista.
— 15 —
2) aos 8 de Janeiro de 1956, o Santo Padre se pronun-
ciou mais urna vez sobre o assunto, tendo em vista diretamen-
te o método propagado pelos médicos russos. Dizia em síntese:
a) em si mesmo, o método psicoprofilático nada tem
de reprovável sob o ponto de vista moral. A influencia exer-
cida para fazer desaparecer o médo infundado, a ajuda conce
dida para que a parturiente colabore com a natureza, tomando
consciéncia mais profunda da grandeza da maternidade, sao
valores positivos, plenamente conformes com o plano do Cria
dor. Se se consegue eliminar a dor do parto, diminui-se ao
mesmo tempo o perigo de se cometerem deturpacSes no uso
dos direitos matrimoniáis.
— 16 —
Eis os coritos da alocucjío do Santo Padre que interessava
realgar neste exame.
Nao obstante a última advertencia de Sua Santidade, um
jornal comunista de Franca, "Les nouvelles de Bordeaux et du.
Sud-Ouest", aos 19 de Janeiro de 1956, onze dias após a decla-
rac>0 do Pontífice, assim se referia ao método psicoprofilático:
"Esta descoberta liga-se a um conjunto moral e filosófico,
á concepgáo soviética do homem e da vida... de maneira que
a concep?áo e a técnica soviéticas da vida do homem explicam
e justificam o parto sem dor. E o Papa aprova-as. Aprova o
efeito. Poderá ele continuar a maldizer as causas? Sem as cau
sas científicas, ideológicas e políticas, o efeito nao poderia ser
obtido".
Tais afirmagoes sao reconhecidamente exageradas e ten
denciosas.
3. Apesar da propaganda desenvolvida em torno do parto
sem dor, nao se pode dizer que éste seja urna conquista defini
tiva da ciencia. Um relatórío apresentado pelo Dr. Rodrigues
Lima á Primeira Conferencia Brasileira sobre o Parto sem dor
(Sao Paulo, 6 e 7 de julho de 1956) chegou á conclusao de que
o método psicoprofilático suprime a dor em 25% apenas das
parturientes; está longe, portanto, de ter eficacia absoluta e
definitiva! De outro lado, nao há argumento, nem empíricos
nem filosóficos, que nos obriguem a admitir, como admitem
nao poucos discípulos da escola russa, que o parto é por si
mesmo indolor, como qualquer outra das fungóes da natureza.
A natureza, ocasionando o parto doloroso, nao estaría em
contradigáo consigo mesma; a dor associada ao parto tem seu
significado positivo e valioso: concorre para salientar a impor
tancia do ato e obriga a que se tomem medidas necessárias
protetoras da máe e do filho. De resto, falso seria dizer que
outrora a parturienta era indolor, como hoje o é entre os sel-
vagens e os animáis; os documentos históricos e a experiencia
refutam tal tese. Nao se pode negar, porém, que parte mais ou
menos notável da dor provém de preconceitos, os quais podem
ser removidos pela psicoterapia.
Bibliografía sobre orassunto:
S. S. o Papa Pió XII, segundo discurso ácima citado, em
traducáp portuguesa na"Revista Eclesiástica Brasileira." xyi
(1956) 225-233;
A. Pazzini, "II medico di fronte alia Morale". Brescia 1951,
77-86;
S. Navarro, "Problemas medico-morales". Madrid 1954,
437-454;
— 17 —
A. Wolf Netto, "Críticas ao Método psicoprofilático do
Tarto sem dor", na "Revista Elesiástica Brasileira", vol. cit.
353-860.
_ 18 —
tal hipótese, ainda fica lugar para o que em teología se chama
milagre: com efeito, o milagre nao é qualquer fenómeno extra
ordinario, nao é qualquer acontecimento que, por um motivo
desconhecido, escape ao curso habitual da natureza: o milagre
é, sim, um fato extraordinario que constitui um sinal de Deus.
Ao passo que nos outros casos de prodigios nao se sabe sempre
-indicar a respectiva causa, no caso de um auténtico milagre
teológico essa causa deve ser sempre patente: é Deus quem age
dando-se a reconhecer como Deus. Em outros termos: o mila
gre é o prodigio que se realiza num contexto religioso, com al-
guma referencia genuína (preces, voz abalizada de uní emissá-
rio...) á Onipoténcia Divina.
Em conseqüéncia, para se averiguar a existencia de um
milagre em Apologética, procurar-se-á
1) chegar á certeza de que o fenómeno focalizado é real
mente extraordinario, saindo fora do curso normal dos aconte-
cimentos. A éste trabalho se prestam geralmente os médicos,
que investigam se o paciente sofría mesmo de tal enfermidade,
se de fato está curado, se a cura foi realmente obtida sem in-
tervengáo da medicina... Caso se obtenha resposta positiva
para estes quesitos, ainda nao se pode afirmar ter havido mi
lagre no caso, mas será preciso
2) indagar se o fenómeno se deve á intervencao de Deus.
Éste exame, levado a termo por outros peritos, que investigam
o uso do nome de Deus feito no decorrer do acontecimento, a
honestidade moral, o equilibrio mental do beneficiario do pro
digio e de seus assistentes, os frutos produzidos pelo portento
(virtude, paz, conformidade com a vontade de Deus ou o con
trario) .
Se éste segundo exame leva a admitir a intervengáo de
Deus, tem-se entáo um auténtico milagre teológico, ou seja,
um fenómeno que talvez pudesse ter sido provocado únicamen
te por fórgas da natureza, más que, no caso, foi explícitamente
suscitado por Deus, a fim de atestar a existencia do Criador
ou algum de seus atributos; em suma, a fim de ser sinal de
Deus para os homens.
Assim entendido e comprovado, o que se chama "m'lagre"
em teologia conserva o seu valor de argumento de credibili-
daderÉ de notar, porém, que o Senhor nao quis fazer do mila
gre o argumento sempre necessário para despertar a fé. Esta
nao deve ser tal que só se origine e verifique a toques de mila
gre. Mesmo quando nao sé serve do milagre, Deus nao denega
ao homem outros elementos para discernir a credibilidade (luz
da mente, mogóes da graca, etc.).
_ 19 _
Pode-se ver a propósito o livro de Olivier Lerpi: Miracles,
Descíée de Brouwer 1951. Apresenta bom número de fatos ex
traordinarios, devidamente comprovados, os ouais se verifica-
ram como sinais de realidade sobrenatural.
3) "A Física moderna ensina que toda materia contém
energía. Será que esta proposicáo nao derraba o raciocinio ou
a primeira via pela qual Sao Tomaz demonstra a existencia de
Deus?"
As tres primeiras vías pelas quais S. Tomaz demonstra a
existencia de Deus, se reduzem a um denominador comuni:
argumentam a partir da contingencia — contingencia do mb-
vimento (1.a via), contingencia da causalidade (2.a via), con
tingencia do próprio ser (3.a via).
Eis, em particular, a primeira via, cuja validade é hoje em
dia contestada:
1) Há neste mundo movimento ou mudanga múltipla.
Verificagáo evidente.
2) Ora todo ser que se move, é movido por outro.
Com efeito, movimento diz transicáo do ser indeterminado
ao determinado, ou de tal determinagáo a tal outra. Essa tran
sicáo nao se explica por si mesma; se se explicasse por si, ela
se verificaría sempre, e nao contingentemente; além disto, o
mesmo sujeito deveria, simultáneamente e sob o mesmo ponto
de vista, ser indeterminado (ou carecer da deterrninaQáo que é
o termo do movimento) e determinado (para-poder ser causa
do movimento tal). Portanto, a dita transígáo tem sua razáo
de ser extrínseca, que a torna atual ou real. E essa razáo de
ser é o que se chama causa eficiente ou motriz.
3) Na serie das causas motrizes, deve haver urna, §u£re
ma e Absoluta, que explique o movimento das demais e' por
rienhuma outra seja explicada. Urna serie infinita de causas
motrizes dependentes e contingentes nada explicaría; seria
comparável a um canal que se prolongasse muito, mas fósse
destituido de fonte; ora, se nao há fonte, nao há nem interme
diarios (ou canal) nem há efeito.
Existe, portanto, um Principio de todo movimento, o qual
por si mesmo possui a sua atividade, sem depender de outro.
E tal Movente Absoluto é chamado Deus.
Comparemos agora éste raciocinio com os fládos da Física
recente.
A ciencia moderna ensina que a massa é conversível em
energía; a massa pode-se transformar em energía de determi
nado tipo (dinámico, motor); urna determinada energía, por
sua vez, pode-se transformar em outra (térmica, por exemplo).
— 20 —
Tal propósito-ijáo invalida o raciocinio da Metafísica.-Es
ta toma por ponto de partida a contingencia de tais transíor-
niagóes ou conversóes; os corpos de per si sao indiferentes ao
movimento ou ao repouso, á permanencia em tal estado ou á"
transigab a óütrtí; se sé tráñsformám, transíormam-se por agáo
de um agente extrínseco. É éste que explica porque, ápesar da
indiíerenga natural da massa, esta por vézes se acha em mo
vimento e nao ém repouso, em tal tipo de movimento e nao em
. 21
4) "Como responder á objecao táo divulgada: Todas as
religioes sao boas?"
Para responder á questáo, devemos observar a seguinte
distingáo: --••..'
1) Qualquer religiao é boa, se aquéle que a segué está,
plenamente convicto de que é a verdadeira religiao e cumpre
os seus preceitos com toda a fidelidade, de acordó com a sua
consciéncia. Assim quem de inteira boa fé e de maneira coeren?
te adere ao'islamismo, ao budismo ou ao protestantismo"; sem
jamáis conceber dúvida sobre a veracidade de sua crenga,
pode salvar-se e obter o céu. Contudo, para que isto se dé, re-
pitamo-lo, é necessária urna absoluta boa fé por parte do in
dividuo. Esta boa fé poderá ser um fato em regióes onde a
educagáo e a mentalidade do povo estejam unánimemente im
buidas de certa religiao (budismo, protestantismo...) seni
que naja controversia a respeito. A boa fé, em geral, se podé
pressupor mais fácilmente em gente simples, pouco instruida,
do que em pessoas de certa cultura e erudigao, conhecedoras
da historia.
2) Desde, porém, que nao haja no adepto de "tal" re
ligiao plena certeza de que está de posse da verdade; desdé
que, por meio de conversas, leituras ou coisa semelhante, lhe
sobrevenham dúvidas sobre a autenticidade do credo que
professa, é obrigado a indagar a verdade. Se, após as sua&
pesquisas, chegar á conclusáo de que outr'a é a'religiao ver
dadeira, estará obrigado a aderir a esta outra. Se, porém, naá
obtiver resultado claro, deverá seguir o que a consciéncia
lhe disser no momento (Deus, contudo, nao se costuma"^s5fi^
trair a quem o procura sinceramente).
A obrigagáo de nao permanecer em dúvida religiosa é-nos
imposta nao sómente por Deus, mas também pela dignidade-
humana. Com efeito, todo homem possui urna faculdade -^
a inteligencia — ordenada a apreender a verdade; éssá faU \
culdade só se dá por satisfeita quando alcanga a verdade. Nao
há quem nao sinta a repulsa natural ao erro, á dúvida; se;;
nao obstante, alguém permanece voluntariamente nestes, vio
lenta tou mutila a sua razáo, sua dignidade característica. A
natureza humana vem a ser, portento, a pfiméira a acusar a
individuo que, por descuido consciente, páctue com a incer
teza, a dúvida, arriscando-se a errar o seu caminhó na vida -
e perder o seu Fim último.
Embora todas as religioes em geral inculquem a prática.
da caridade-ecertos preceitos de Moral natural (desdobra-
mentos do imperativo "Paze o bem, evita' o mal"), cada urna
— 22 —
délas se norteia por certo Credo. Ora, para que a Religiáo seja
perfeita, é preciso que ela aponte nao só a Moral boa, mas
também o Credo verídico. Deve-se mesmo dizer que a Verdade
tem o primado sobre o Amor, a Moral e o Bem; ilumina-o, di-
rige-o. A Verdade,porém, é urna-so (dois e dois só podem dar
a soma "quatro"); por conseguinte, só pode haver u'a Moral
auténtica £só urna religiáo verdadeira. E a esta é que todos-
tém dé' procurar, desde que nSb possuam a certeza de a pro-
fessar. •
Em outros termos: o ideal do homem é agir nao sómenter
de boa fé (aderindo sinceramente a urna ideología qualquer) „
mas também segundo a verdadeira fé (aderindo sinceramente?
a urna ideologia verídica ou á Verdade). Contentar-se com me
nos do que isto equivale a injuriar a nobreza humana e insul
tar o Autor dessa nobreza, o Criador.
Veja-se a respeito E. Bettencourt, "A vida que comegav
com a morte" Rio de Janeiro 1958, c. 8.
— 23 —
méSmo de ser composto, tende a se decompor ou desagregar .
«m virtude do uso ou desgaste das partes componentes. Eor
conseguinte, o deseio ináto que o honiem tem de nao perecer,
■só se pode atuar (por via natural, nao suposta algumá ihtér-
vencao extraordinaria de Deus) na alma humana, que ríáo
•possui partes componentes. — A alma é, de resto, a parte ca
racterística do liomem, parte que lhe dá a sua personalidades'
A fé acrescenta que Deus gratuitamente restaurará a
Tiniáo da alma e do corpo após a morte do homem, ou* seja,
lio dia da ressu'rreigáo final.
2) A diferenga do corpo humano, á alma nao se compoe
de substancias químicas nem de materia e espirito, mas é
«spírito só, substancia simples. Em sua natureza, portante,
elá nao traz principio de desagregagáo, de destruicáo de si
-mesma (pois ela nao é um agregado). Disto se segué que a
alma humana por si nao perece.
É verdade que Deus, O Qual a tirou do nada por criagáo,
a poderia também reduzir ao nada; nenhuma criatura existe
necessáriamente ou por si; todo ser criado é contingente, só
Deus é necessário. Contudo Éste nao aniquila a alma, pois
-usa da sua Onipoténcia de maneira sabia; tendó feito urna
criatura desejosa dé se conservar sempre no ser, Ele riap con-
tradiz a essartendéncia.
E. T. (Rio de Janeiro):
"Como se poderia provar que o povó de Israel desdé os
-seus inicios foi monoteísta? Nao terá passado de urna forma
de religiao grosseira (totemismo, animismo, fetichism©*.pr?3-
para o culto de um só Deus?"
_ 24 —
É o mesmo e único Deus que aparece ñas historias de
Caim e Abel (Gen 4), do diluvio (Gen 6-9), da torre de Babel
(Gen 11). Segundo a crenga de Israel, portante (hoje com-
provada pela Etnología), a religiáo primitiva era monoteísta.
_ Na historia dos Patriarcas, que logo a seguir se abre (Gért
12-50), Ábráaó;~Isaque, Jaco e José invocam a Deus sob diver
sos nomes: "o Deus (El ou Elohim) de Abraáo" (Gen 26,24),
"o Deus de Isaque" (Gen 28,13), "o Terror de Jaco" (Gen.
31,42), "o Deus de Israel" (Gen 33,20), "o Deus de Bethel"
(Gen 31,13; 35,7). — Nao poucos críticos julgam que ésses
varios nomes correspondem a diversas .divindades ou ao poli
teísmo dos Patriarcas. A conclusáo, porém, está longe de se
impor; note-se que nenhuma dessas designagóes constituí um
nome próprio: EL, ELOHIM sao os nomes genéricos da Di-
vindade, aos quais se acrescentou um epíteto (... de Abraáo,.
de Isaque...) para dizer que Deus se comunicou a tal ou tai
Patriarca. Há mesmo textos que identificam o Deus de Isaque
com o Deus de seu pai (cf. Gen 26,23s), o Deus que se manifes-
tou a Moisés com "o Deus dos Pais, o Deus de Abraáo, o Deus-
de Isaque, o Deus de Jaco" (cf. Éx 3,15).
Ésse Deus dos Patriarcas nao é urna divindade local, se-
nhor de urna única regiáo apenas (como nao raro professava
o politeísmo); ao contrario, Ele acompanha os Patriarcas em
suas migragóes para Canaá, para o Egito, para o territorio-
arameu (cf. Gen 12,7; 15,7; 24,48; 30,27.30; 39,2s.21-23); é
mesmo "o Juiz da térra inteira" (Gen 18,25), "o Deus do céu
e da térra" (Gen 24,3), "Aquéle a quem toda a térra pertence"
(cf. Éx 19,5), "o Deus dos espirites que animam toda a carne""
(Núm 16,22; 27,16). — Assim caracterizado, o Deus dos Pa
triarcas tem sido equiparado ao Ser Supremo, Pai de todos,.
AUfather, que ainda muitos povos primitivos cultuam (obser-
va-se, porém, que o Deus de Israel é mais próximo dos ho-
mens do que o AUfather).
No séc. 13, sob o Legislador Moisés, o monoteísmo dos Pa
triarcas se tornou ainda mais influente na vida de Israel. Ma-
nifestando-se a Moisés, Deus inculcou ser o Senhor absoluto,,
o Rei de Israel (cf. Éx 15,18; 19,6; Núm 23,21); nao toleraría
outro culto ao lado do que Lhe era devido (cf- Éx 20,3; Dt
5,7); "Sonde a proibigáo de se fazer alguma imágem dé Déus;
imagem que poderia sugerir a existencia de outros seres divi
nos tais como os admitiam as nagóes vizinhas de Israel (cL
•Éx 20,4-6).
Éste exclusivismo é característico do Deus de Moisés ou
de Israel, e bem alheio ao conceito de Divindade dos antigos
25
povos civilizados. No Egito, por exemplo, o rei Amenófis IV
• (1375-1360, pouca mais de um século antes de Moisés) tentou
Tima reforma religiosa monoteísta, impondo como único Deus
■o Rei solar Aton; nao obstante, Amenófis se dizia "o favorito
das deusas", "o filho oriundo da carne de Aton", e quería que
■seus cortesáos o chamassem "Deus".
— 26 —
4) . Urna reflexáo sobre a historia.
A passagem de Israel politeísta para o monoteísmo consti
tuiría um caso único, inexplicável, na historia antiga. Com
efeito, os povos pré-cristáos do Oriente tendiam nao' á redu-
c.áo, mas á multiplicagáo dos seres divinos; com as figuras
dos deuses dos povos vencidos, iam éles enriquecendo os seus
santuarios (ou panteons). Por conseguinte, a tese de Wéllhau-
sen supóe de certo modo urna intervengáo preternatural ou
sobrenatural no curso da historia antiga; porque entáo nao
admitir que essa interverigaó"se deu nos inicios mesmos do
povo de Israel, ou seja, na vocagáo de AbraSo (por volta dé
1800 a.C.), a quem Deus revelou a religiáo monoteísta caracte
rística dessa ñagáo (ou a quem Deus restaurou a consciéncia
do monoteísmo primitivo da humanidade) ?
A. C. (Rio-de Janeiro):
"Qual a relacáo que existe entre pecado e doenea?"
27
dúo doente. Era esta crenga errónea que tornava perplexo o
caso de Jó no Antigo Testamento: embora devorado pela lepra,
éste justo nao tinha consciéncia de hayer gravemente ofen
dido a Deus, como julgavam os seus tres amigos. Depois de
referir os debates entre o enfermo e seus visitantes, o livro de
Jó dá finalmente a ver que Deus pode permitir a doenc.a mes-
mo no homem virtuoso, a fim de comproyar a sua fé e libertá-
-lo das ilusóes que a concupiscencia e o mundo inspiram.
Alias, depois que Cristo tomóu sobre Si as conseqüén-
cias do pecado, as nossas miserias, inclusive, a doenga, adqui-
riram valor novo, muito positivo: se a abragamos em uniSo
com Jesús, ou seja, em espirito de expiagáo pelo pecado, a
molestia vem a ser nossa cruz salvífica que, á semelhanca da
cruz de Cristo, nos prepara para a ressurreigáo e a vida eter
na. Nunca é a título de mero castigo que Deus envia a doen
ga, mas é sempre com o fim providencial de santificar os
homens, de os ajudar a se emancipar da natureza egoísta
numa adesao mais perfeita ao Sumo Bem.
— 28 —
conseqüéncia, urna, pedra quebrada em dois ou mais fragmen
tos. '''
A pedra nao deve ser írágil. Por isto há de ter certa gros-
sura (o que, de resto, também é exigido para que nela se possa
cavar o sepulcro); diz-se mesmo que, quanto mais grossa
fór a superficie da mesa, tanto mais digno será o altar; jul-
gam os autores que, no caso, nao se deve admitir espessura
inferior a 7 cm. As restantes dimensóes da mesa, embora o
Direito Canónico nao as prescreva¡ deveráo no mínimo atin
gir 1,70 m de comprimento e 0,50 de largura, a fim de que a
Liturgia possa ser decorosamente celebrada.
Sobre a face superior da mesa esculpir-se-áo cinco cru-
zes: urna no centro e urna em cada canto.
A base do altar. A base do altar é o trono ou os suportes
sobre os quais repousa a superficie da mesa. Consta de pedra
natural; nao se requer, porém, urna só pega, sendo lícito usar
pedacos diversos. A base deverá estar firmemente presa tanto
ao solo como á superficie da mesa; nao é necessário, contu-
do, que o fundamento atinja a rocha do solo (haja vista o
que se dá ñas igrejas consagradas cujo altar-mor está colo
cado por cima de urna cripta).
A base ideal para um altar é maciga e ocupa todo o espa
go situado entre a superficie da mesa e o pavimento da igreja.
Admite-se, porém, o uso de quatro colunas (urna ou duas nao
bastam) que sustentan a superficie da mesa apenas em seus
quatro cantos; é igualmente lícito colocar urna placa de pe
dra como suporte da retaguarda do altar, e duas colunas a sus
tentar a parte anterior do mesmo.
Merece particular estima o altar todo confeccionado de
um único bloco de pedra, o qual sirva, ao mesmo tempo, de
base e de superficie de mesa. Nada se opoe a que sejam reves
tidos de madeira o frontal e os lados do altar; quando recen-
temente sé consagrou o altar-mor da igreja abacial de Sao
Bento, em Olinda (Pernambuco), aproveitou-se como capa
do novo bloco de pedra o precioso madeiramento colonial dó
antigo altar.
O sepulcro do altar. Deve ser cavado de preferencia na
superficie da mesa ou, caso as reliquias sejam muito grandes,
ñas faces (anterior, posterior ou superior) do tronco.
Ulteriores indicagóes poderáo ser colhidas na obra de
Mons. Joaquim Nabuco, "Pontificalis Romani Fxposit'o juri-
dico-practica I". Petrópolis (Vozes) 1945, 27-166. \
— 29 _ . •;
ERRATA
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro:
Instituto Pió X do Rio de Janeiro — R. Real Grandeza, 108 —
Botafogo.
• Minas Gerais:
Livraria. Editora "Lar Católico" — C. Postal 73 — Juiz de Fora.
CGLECAO PIÓ X