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PELO SIM, PELO NÃO, O MELHOR É DESCER ATÉ O JORDÃO

MATEUS 3.5-12

João não suportou a ‘cara de pau’ dos fariseus e saduceus que desciam até ele para serem
batizados.
Era muito fácil descer até o Jordão, como também é fácil descer às águas do batistério.
Parece que os religiosos queriam mesmo era estar bem; pelo sim, pelo não, o melhor é
ver de perto o que ensina João.
Não é muito diferente nos dias de hoje. Quantas igrejas estão abarrotadas de pessoas que
são batizadas, mas com o nível de comprometimento com a vida cristã próximo, ou até
abaixo de zero.
O crente nível zero é aquele que não faz, mas também não atrapalha; estando ou não, a
diferença não se faz notar. Não estou dizendo que todos devam ter cargos na igreja, mas
que todos têm funções a desempenhar nela.
O crente nível abaixo de zero, é o oposto, ele não faz, mas sabe muito bem atrapalhar. E
quando faz, deve ser notado, elogiado e enaltecido. O seu compromisso com o Reino de
Deus é menos que o compromisso com o time do coração (ou qualquer outra coisa).
João teve que falar duramente contra os religiosos que queriam estar bem com o céu. Ou
seja, pensavam que o cumprimento de algumas obrigações religiosas lhes daria salvo
conduto; que poderiam passar os portais do céu sem serem incomodados.
Se eles pensavam que já estavam bem, João faz saber que é preciso mais que descer até o
Jordão.

I – É PRECISO PRODUZIR FRUTOS (V.8).

1. Não era o bastante ser batizado, nem no Jordão e nem em lugar algum. O Jordão
para muitos crentes hoje é um rio de águas sagradas; ser batizado nele dá ao
batizando um ‘quê’ especial, que se perguntar do que se trata, nem ele mesmo
sabe.
2. É certo que, daqueles que iam até João, muitos eram batizados porque tiveram
genuíno arrependimento, com confissão de pecados.

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3. Ocorria, entretanto, que muitos dos fariseus e saduceus não demonstravam
nenhum arrependimento ao virem ao batismo; outros fariseus e saduceus,
certamente, arrependeram-se de seus pecados. O que João fazia não se tratava de
iniciação em uma nova religião; havia um propósito muito maior.
4. João, ao perceber (horao)(NIBB), o que estava acontecendo, dá aos fariseus e
saduceus o devido tratamento: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira
futura?” (v.7). João não só os via descer até o Jordão, como também percebeu as
reais intenções daqueles candidatos.
5. Após chamá-los de filhos do Diabo, a serpente enganadora, João disse o que eles
deviam fazer: “Produzi frutos próprios daqueles que realmente mudaram a
mente”. As intenções, de estarem bem com Deus e com o povo, não eram de gente
que renunciava uma vida de pecados.
6. Isto é o que se espera de todo crente, que ele produza frutos dignos de alguém que
realmente mudou. Se não houve mudança, não houve conversão. Alguém ou
alguma coisa, sempre convertida de algo que era para algo que é.

II – É PRECISO SABER QUE HÁ UMA SENTENÇA (V.10).

1. João que conhecia bem os seus compatriotas fariseus e saduceus, diz a eles que
não adiantava se apegarem à descendência Abraâmica.
2. Os filhos de Abraão também eram pecadores. Assim disse Davi: “Em pecado me
concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Davi não estava defamando sua mãe, mas
dizendo o que Paulo escreveu mais tarde: “(Todos pecaram”) (Rm 3.23).
3. Como pecadores que eram, aqueles religiosos, mesmo filhos de Abraão, deviam
saber que a sentença estava decretada. Deviam saber que o algoz estava pronto
para entrar em ação: “Já está posto o machado à raiz das árvores” (v.10). Há
pouco tempo. É preciso ser decisivo. Basta apenas uma ordem para que rolem as
árvores.
4. Não dá mais para investir em árvores que não produzem bons frutos. Qual
agricultor vai gastar tempo e dinheiro com plantas ruins? O fruto é parte da
natureza da árvore; portanto, o fruto definirá o seu destino.
5. Uma vez extirpada a árvore que não produz bons frutos, ela não deverá ficar à
vista; não deverá tomar espaço: “É...lançada no fogo” (v.10).

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6. Um juízo terrível paira sobre as cabeças daqueles que não dão bons frutos. Não
estamos pensando em evangelização, em número de pessoas que alguém alcançou
para Cristo, mas de testemunho de vida cristã.

III – É PRECISO SABER QUE HAVERÁ A APLICAÇÃO DA PENA (V.11-12)

1. João entra imediatamente em um novo tema. Ele passa a explicar algo sublime,
que com toda a certeza, de difícil compreensão para aqueles seus ouvintes.
2. Primeiro, ele explica o seu batismo: era com água, para arrependimento.
3. Em seguida, falou a respeito do outro batizador, mais poderoso que ele, que
batizaria com o Espírito Santo e com fogo.
4. João era pequeno diante do outro batizador; ele não se sentia digno nem de levar
as suas sandálias.
5. O outro batizador, que é Jesus, batizará com o Espírito Santo. Ele imprimirá na
vida do crente o selo de legítimo proprietário. O Espírito Santo daria uma nova
dinâmica à religião, ou melhor, criaria uma religião com uma nova dinâmica.
6. A obra de Jesus demarcaria, de forma muito evidente, aqueles que fazem parte do
novo grupo, daqueles que não fazem.
7. Os batizados com o Espírito fariam parte do grupo seleto: “Recolherá o seu trigo
no celeiro”. Há para os salvos uma gloriosa expectativa quanto ao fim do mundo.
8. Embora haja várias interpretações sobre a expressão fogo, em relação ao tipo de
batismo, vamos ficar com o contexto: “Mas queimará a palha com fogo que não
se apaga” (NIBB). Há para os perdidos uma horrenda expectativa quanto ao fim
do mundo.

CONCLUSÃO

Se alguém pensa como os fariseus e saduceus, que entendiam que o melhor era estar bem
com todos, as coisas são mais sérias do que se possa imaginar.
Em nossos dias, como naqueles dias, é preciso saber a respeito do final dos tempos. João
apregoa o início de um novo tempo, mas introduz temas relativos ao fim de todas as
coisas.
Jesus mesmo se encarregara de separar as pessoas em dois grupos: os reservados ao
celeiro e os reservados para o fogo.

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É preciso que demos frutos, que mostrem a mudança radical que foi operada em nossa
vida.

PR. Eli da Rocha Silva – 22/02/2009


Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera - São Paulo - SP

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