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O modelo urbanístico de tradição muçulmana nas cidades portuguesas
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i Com as devidas ressalvas, colocaríamos Orlando Ribeiro na teoria que defende a islâmização e Barata Salgueiro numa
não orientalização.
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A geógrafa Teresa Barata Salgueiro, professora na Faculdade de Letras de Lisboa, afirma que não sofremos influência do
povo árabe, tirando um caso ou outro, pouco significativo, que se resume a alguns bairros: “Os traçados irregulares, carac-
terísticos da cidade muçulmana, não enformam nenhuma cidade portuguesa e apenas são expressivos em dois bairros
lisboetas, sendo talvez ainda possível identificar sinais desta malha nos cascos de Évora e Faro.” Para esta autora, os Mu-
çulmanos não fundaram cidades em Portugal e o pouco que construíram em cidades já existentes a Sul do país, onde a sua
presença teve mais peso, não deve ter resistido por muito tempo, visto utilizarem materiais pouco resistentes na construção.
Teresa Barata Salgueiro, A Espacialidade no Tempo Urbano, Penélope: Fazer e Desfazer História, n.º 7, (dir. A. M. Hespa-
nha), Lisboa, Quetzal Editores, 1992, p. 14.
Segundo Orlando Ribeiro, embora muitas das construções muçulmanas fossem feitas com materiais efémeros, não significa
que a estrutura da malha existente tivesse morrido aquando da destruição das mesmas, e o Professor dá o exemplo de
Olhão, em que as novas construções seguem a malha antiga: “Poderiam citar-se mais exemplos desta persistência da
planta muçulmana, quer no casco desse tempo (Faro, Elvas), quer nos bairros reservados aos infiéis (Mouraria de Moura,
com as suas três ruelas sinuosas). Quando, no século XVIII, casas de pedra e cal substituem as barracas de palha dos
pescadores de Olhão, é ainda este traçado de ruas que prevalece: impressionante exemplo de um elemento estranho pro-
fundamente incorporado na tradição urbana.” Orlando Ribeiro, As Cidades de Portugal, Opúsculos Geográficos, Vol. V -
Temas Urbanos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1994, p. 145.
ii Cláudio Torres e Santiago Macías, A islamização do Gharb al-Andalus, Memórias Árabo-Islâmicas em Portugal, (coord.
Aida Youssef Hoteit, Cultura, Espacio y Organización Urbana en la Ciudad Islámica, Cuadernos de Investigación Ur-
iii
banística do Seminario de Planeamiento y Ordenación del Territorio del Instituto Juan del Herrera, Madrid, Escuela Técnica
Superior de Arquitectura de Madrid, Departamento de Urbanística y Ordenación del Territorio, Nov. 1993, p. 5.
v Infelizmente, não dispomos de cartografia datável daquele tempo. Deste modo, iremos recorrer a alguns esquemas gráfi-
cos que se encontram disponíveis nos livros e, no caso das cidades islâmicas peninsulares, o trabalho de Torres Balbàs
ser-nos-á muito útil. Procuraremos algumas plantas resultantes da investigação de muitos arqueólogos, assim como cartas
dos séculos XVII e XVIII onde será analisada a malha urbana correspondente ao espaço ocupado pelos Árabes. Mas será
fundamentalmente a cartografia actual que nos servirá de material de trabalho por considerarmos não existirem alterações
de maior em relação à morfologia da planta.
Ao longo dos diferentes estudos que fizemos para as aglomerações islâmicas portuguesas é unânime a opinião dos investi-
gadores para os quais os centros históricos das nossas cidades conservam uma morfologia medieval. O desenho urbano,
que se observa nestes espaços, é o mesmo de há 10 séculos ou mais, ou seja, as modificações respeitam a malha urbana
e muitas vezes são apenas epidérmicas – trata-se da lei da permanência do plano: “Os urbanistas estudaram aquilo a que
chamaram lei da permanência do plano. A análise da evolução das cidades através do tempo levou à constatação de que,
embora a edificação se transforme e seja substituída no decorrer dos anos, geralmente o plano permanece ou sofre muito
poucas rectificações.” Fernando Chueca Goitia, Breve História do Urbanismo, Lisboa, Presença, 1992, p. 32.
Notas: Fotos da autora páginas 1-3 Lisboa; 4 Espanha; 5-6 Elvas; 7-9 Évora 10 Faro 11-12 Mértola 13
Santarém 14Silves 15-17 Tavira 19 Granada 20 Silves desenho da autora 21 Elvas desenho da autora
22-24 Marrocos
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