Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
PAULO ALEXANDRE
ALEXANDRE &&
SILVA ADVOGADOS
ADVOGADOSASSOCIADOS
ASSOCIADOS
BLUMENAU-SANTA CATARINA
1. DOS FATOS
Relata que passados dois anos de comodato sem nenhum problema , em 28 de Abril
de 2008, após uma grande discussão e desentendimento, PEDRO DE LIMA e JOANA DOS
SANTOS, terminaram seu relacionamento.
Findo este prazo, definido por JOANA DOS SANTOS, sendo (11 de Maio de
2008),JOÃO DA SILVA lhe questionou a data em que esta finalmente sairia de seu
apartamento.
JOANA DOS SANTOS afirmou então, que não sairá do apartamento, uma vez que
entende não haver motivo para o fim do comodato, já que ela também se tornou amiga de
JOÃO DA SILVA, merecendo portanto, continuar a usar o apartamento.
Perante a todos os esforços para uma negociação amigável, vistos os prazos dados
para a Sra. JOANA DOS SANTOS, se retirar do apartamento, não restando outra alternativa
ao AUTOR, recorrer á tutela jurisdicional promovendo a presente AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE,com a finalidade de obter ao final ,o imóvel e o pagamento
dos valores em abertos, que a mesma deixou de sanar entre os meses de Junho a Setembro de
2008.
2. DOS FUNDAMENTOS
No entanto, colhe-se dos autos, que a área susodita, foi CEDIDA em comodato por JOÃO
DA SILVA para PEDRO DE LIMA e sua namorada JOANA DOS SANTOS, No dizer de
Maria Helena Diniz o comodato é ;
"Empréstimo de uso temporário, a título gratuito, de coisa infungível, que deverá ser
devolvida após o uso ou dentro de prazo convencionado. É, portanto, na lição de
Washington de Barros Monteiro, o contrato unilateral, a título gratuito, pelo qual
alguém (comodante) entrega a outrem (comodatário) coisa infungível para ser usada
temporariamente e depois restituída.
Enganam-se os apelantes, quanto ao fato dos efeitos do Acórdão não lhes ser oponível. Isto
porque, com o fim do comodato e a não devolução do imóvel, praticou-se o esbulho.
"Reintegração de Posse.
Existe esbulho, por exemplo, por parte do comodatário, quando, findo o contrato de
empréstimo, o bem não é devolvido. Na locação, finda a relação contratual, também seria
caso de possessória, porém a lei inquilinária exige que a ação seja sempre de despejo." (Sílvio
de Salvo Venosa, in Direito Civil - Direitos Reais, 3ª Edição/2003, Editora Atlas, págs.
141/142).
3. REQUERIMENTO
c) Não sendo efetuada o pagamento de todas as despesas decorrentes, requer que seja
convertido em mandado executivo, citando-se o requerido para pagar a quantia
devida no prazo de 3 dias ou nomear bens a penhora, na forma de artigo 652 do
código de Processo Civil Brasileiro.
Dá a causa para fins de alçada sendo alem da desocupação do imóvel , mais a quantia
de R$ 1.579,00 (Hum mil, quinhentos e setenta e nove reais) provenientes das despesas
acumuladas.
Nestes termos
Pede Deferimento.
Blumenau, 03/10/2008