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As origens do centro urbano da cidade do Porto, datam da antiga idade do bronze, aproximadamente

oito séculos a.C.. Desde o início, o povoamento pré - histórico teve importantes ligações comerciais com a
bacia do Mediterrâneo. Durante a ocupação romana, a cidade já era composta por impressionantes edifícios
e controlava uma importante rede viária entre Lisboa e Braga.

A cidade foi, mais tarde, denominada, primeiro de Cale e mais tarde de Portucale, de onde derivou o
nome Portugal.

As muralhas da cidade foram construídas no período dos romanos. A muralha original foi reconstruída
no século XII, quando o burgo foi doado ao Bispo D. Hugo, que instituiu a primeira escritura pública. A
segunda parte da muralha, que data do século XIV, cerca as encostas da Sé e da Vitória e estende-se em
direcção ao rio, onde estão situados o cais e a Casa dos Trajes Reais.

Entre os séculos XIII e XV, deu-se um grande desenvolvimento das actividades comerciais e marítimas
e fortaleceram-se as ligações com importantes portos europeus, tais como Barcelona, Valência, La

Rochelle, Rouen, Londres, Ypres, Antuérpia, etc. Neste período, os estaleiros do Porto e de Vila Nova de Gaia eram os mais importantes do país.

Um dos intervenientes no acordo de 1352, entre a Inglaterra e Portugal nasceu no Porto. Esse senhor
chamava-se Afonso Martins Alho, e o seu sobrenome foi imortalizado numa expressão popular usada
quando nos queremos referir a alguém que é inteligente: "fino que nem um alho".

O Infante D. Henrique nasceu nesta cidade em 1394. Ele foi o príncipe navegador, que deu inicio à era
das descobertas marítimas portuguesas.

Os habitantes do Porto são conhecidos como Tripeiros, devido aos sacrifícios que fizeram para ajudar
o exército que conquistou Ceuta em 1415. Diz-se que eles deram toda a comida boa às tropas e apenas
ficaram com a tripa para comer. Por essa razão, actualmente, um dos pratos mais tradicionais da cidade são
as "tripas à moda do Porto".

O autor da muito conhecida Carta da Descoberta do Brasil (1500), Pêro Vaz da Caminha, nasceu no
Porto, onde era funcionário da casa da moeda, tendo sido requisitado pelo Rei para se juntar à expedição de
Pedro Alvares Cabral a fim de elaborar o diário de bordo.

O domínio espanhol (1580 - 1640), foi um período de grande desenvolvimento urbano e administrativo.
Nesse período, começaram-se a verificar significativas mudanças artísticas que atingiram o seu auge no
século XVIII. Não se deve, no entanto, deixar de mencionar o estilo Barroco, do qual o arquitecto italiano
Nicolau Nasoni (1725 - 1773) era o expoente máximo, assim como vários artistas portugueses, como António
Pereira e Miguel Francisco da Silva. Outra mudança importante foi a reforma urbana levada a cabo por João
de Almada e Melo (1757 - 1786) e os lindos edifícios neo - clássicos
influenciados pela presença de uma colónia inglesa na cidade. Esta foi também uma época dourada para o Vinho do Porto.

O Porto foi sempre conhecido como uma cidade liberal e virada para o progresso, com uma longa tradição na defesa dos direitos do cidadão. Os seus habitantes
foram alvo de uma longa perseguição, por parte das tropas reais, entre 1832 e 1833. A vitória da causa liberal foi, em parte, devido ao sacrifício das pessoas que
lutaram para apoiar a Carta Constitucional. Como resultado desta acção heróica, o Rei Pedro IV descreveu-a como a "muito nobre, invicta e sempre leal" cidade do
Porto.
Após a implantação da República, a cidade iniciou outro processo de renovação, de onde se deve
destacar a construção da Avenida dos Aliados. O projecto iniciou-se em 1915, pela mão do inglês Barry
Parker e continuou sobre a influência da escola francesa, pela mão do arquitecto Marques da Silva, que
havia estudado em Paris. Esta linda e harmoniosa avenida é o limite norte da área protegida do centro
histórico.

O Porto é também conhecido como a "cidade do trabalho", devido ao tradicional dinamismo da sua
burguesia, assim como à sua

honestidade e ideais de progresso. Por outro lado, a vida cultural e social do Porto tem características muito especiais.

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