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21030-elementos de análise infinitesimal i

exame/p-fólio modelo

Informações e Recomendações:
• O exame tem a duração de 2h30min e é constituido por todos os grupos e alı́neas.
• O p-fólio tem a duração de 1h30min e é constituido pelos seguintes grupos e alı́neas:
I.a), I.b), I.c)(iii), II.1.a), II.1.c), II.2, III.1.a), III.1.b), III.2.a), III.2.b).
• Nas provas reais os enunciados do exame e do p-fólio são fornecidos em folhas
diferentes.
• Não é permitida a consulta de formulários e elementos de estudo pessoais. NÃO
pode utilizar máquina de calcular.

Cotação e critérios de correção:


• Este exame tem a cotação total de 20 valores, distribuı́dos do seguinte modo:
Grupo I: 6 valores, Grupo II: 7 valores, Grupo III: 7 valores.
• Serão factores a ter em conta para a avaliação da prova de exame a correcção
matemática das respostas, a apresentação de todos os cálculos necessários para a
compreensão do seu raciocı́nio, bem como a justificação cuidada das respostas e a
redacção clara e organizada das mesmas.

1
I.
x+1

Considere o conjunto A = x ∈ R : x2 >0
a) Escreva o conjunto A sob a forma de intervalos ou de reunião de intervalos.
b) Determine o interior, fronteira, exterior e derivado do conjunto A.
c) Diga, justificando pormenorizadamente, se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:
(i) todas as sucessões de termos em A e decrescentes são convergentes para um ponto
de A.
(ii) todas as sucessões estritamente decrescentes e positivas de termos em A convergem
para um elemento da fronteira de A.
(iii) se (un ) for uma sucessão de termos em A convergente para −1, então (un ) é
decrescente a partir de alguma ordem N .

II.
1. Considere a sucessão (αn ) definida por recorrência por
1
u1 = 1, un+1 = 1 + .
un
a) Mostre que a sucessão un está limitada entre 1 e 2.
b) Mostre que a subsucessão dos termos de ordem par é decrescente se e só se a
subsucessão dos termos de ordem ı́mpar for crescente.
c) Mostre que a subsucessão dos termos de ordem par é decrescente.
d) Justifique que un é convergente e determine o valor do seu limite.

X n2
2. Estude para que valores de α ∈ R é que a série (−1)n é simplesmente
n=1
(n + 1)α+1
convergente, absolutamente convergente, e divergente.

III.
1. Considere a função ϕ : R → R definida pela expressão ϕ(x) = xe1/x .
a) Determine o domı́nio de ϕ e estude investigue a continuidade desta função.
b) Determine os intervalos de monotonia de ϕ e esclareça sobre se ϕ possui, ou não,
máximos ou mı́nimos locais.
c) Estude ϕ quanto à existência de assimptotas verticais, horizontais, ou oblı́quas e
aproveite os dados obtidos no seu estudo para esboçar o gráfico de ϕ.
d) Mostre que ϕ é uniformemente contı́nua em qualquer intervalo fechado que não
contenha a origem.
2. Calcule todas as funções primitivas das seguintes funções1
a) u(x) = tan x,
b) v(x) = ex sin x.

FIM
1 Sugestão: para a alı́nea b) poderá ser útil recorrer à primitivação por partes.

2
resolução do exame/p-fólio modelo

I.a) Observando que x2 nunca é negativo, conclui-se que a expressão no denominador da


fração que define A tem de ser positiva ou nula, ou seja x > −1 e o denominador não
pode ser nulo. Portanto conclui-se que A = [−1, 0[∪]0, +∞[.
I.b) O interior de A é ] − 1, 0[∪]0, +∞[, a fronteira é {−1, 0} e o exterior de A é R \
(interior ∪ fronteira) =] − ∞, −1[. Como o derivado de um conjunto é o conjunto dos
seus pontos de acumulação, tem-se A′ = [−1, +∞[.
I.c)(i) A afirmação é obviamente falsa pois existem exemplos de sucessões que não satis-
fazem esta afirmação. Por exemplo, a sucessão un = n1 está em A, é decrescente, e
converge para o ponto 0, o qual não é um elemento de A.
I.c)(ii) Também se trata de uma afirmação obviamente falsa: basta considerar vn = 1 +
1
n para verificar que se tem uma sucessão estritamente decrescente, positiva e que
converge para o ponto 1, o qual não é um ponto da fronteira de A, mas sim do seu
interior.
I.c)(iii) Embora não seja tão imediato como nos casos anteriores, a afirmação desta alı́nea
é também falsa. Para arranjar um contra-exemplo podemos tentar tomar duas su-
cessões estritamente decrescentes para −1 de tal modo que os termos de uma delas
sejam claramente maiores que os correspondentes termos da outra e depois construir
uma sucessão considerando cada uma das sucessões iniciais como subsucessão da su-
cessão final. Assim, ao alternar entre termos consecutivos da sucessão a variação não
será sempre no mesmo sentido. Vejamos: consideremos sn = n1 − 1 e tn = n2 − 1.
Claramente, ambas as sucessões convergem para −1 e são estritamente decrescentes.
Mas se considerarmos agora a sucessão vn construida de modo tal que v2n = t2n e
v2n+1 = s2n+1 , então temos que vn ainda converge para −1 mas agora tem-se que ao
passar de uma ordem par para a ordem ı́mpar seguinte o termo da sucessão diminui
2 1 1 1
v2n = t2n = −1= −1> −1> − 1 = s2n+1 = v2n+1 ,
2n n 2n 2n + 1
e ao passar de uma ordem par para a ordem ı́mpar anterior o termo da sucessão
também diminui (note-se que n + 1 6 2n para todos os naturais),
2 1 1
v2n = t2n = −1= −1> − 1 > s2n−1 = v2n−1 .
2n n 2n − 1
Portanto, o gráfico dos pontos sa sucessão vn formam uma espécie de zig-zag conver-
gente para −1, pelo que vn não é monótona decrescente a partir de nenhuma ordem
(ver representação esquemática na Figura 1).

vn

−1
n

Figura 1: Esboço esquemático do contra-exemplo vn .

3
II.1.a) É claro que u1 = 1 ∈ [1, 2]. Suponha-se que tal é verdade para uma dada ordem n,
ou seja, que un ∈ [1, 2]. Então tem-se un 6 1 ⇒ un+1 = 1 + u1n 6 1 + 11 = 2 e também
un 6 2 ⇒ un+1 = 1 + u1n > 1 + 12 = 23 > 1 e portanto un+1 ∈ [1, 2], como pretendiamos
provar.
II.1.b) Observando que
1 1
u2(n+1) − u2n = 1+ −1−
u2(n+1)−1 u2n−1
u2n−1 − u2n+1
=
u2n−1 u2n+1
conclui-se que

u2(n+1) 6 u2n ⇔ u2(n+1) − u2n 6 0 ⇔ u2n−1 − u2n+1 6 0 ⇔ u2n−1 6 u2n+1

e portanto, se a subsucessão dos termos de ordem par é decrescente, a dos termos de


ordem ı́mpar é crescente e vice-versa.
II.1.c) Provemos por indução que a subsucessão u2n é decrescente. Comece-se por observar
que u1 , u2 = 23 , u3 = 23 , u4 = 45 . Portanto u4 − u2 = 35 − 2 = − 13 < 0. Supondo agora
que u2(n+1) − u2n < 0 vejamos se também se verifica u2(n+2) − u2(n+1) < 0. Pela
definição da sucessão un tem-se
1 1
u2(n+2) − u2(n+1) = 1+ −1−
u2n+3 u2n+1
1 1
= −
u2n+3 u2n+1
u2n+1 − u2n+3
=
u2n+3 u2n+1
1
1 + u12n − 1 − u2n+2
=
u2n+3 u2n+1
1 1
u2n − u2n+2
=
u2n+3 u2n+1
u2n+2 − u2n
=
u2n+3 u2n+2 u2n+1 u2n
< 0

onde desigualdade vem do facto do denominador ser positivo (porque, como já provámos,
un > 1 > 0) e do numerador ser também positivo, pela hipótese de indução.
II.1.d) Como u2n é uma sucessão monótona e limitada, conclui-se que é convergente para
algum número real, chamemos-lhe K. Pelas alı́neas anteriores, a subsucessão u2n−1
é também monótona e limitada. Portanto será também convergente para um número
real (à partida não necessariamente igual ao anterior), digamos L. É claro que, pela
alı́nea a), sabemos que K, L ∈ [1, 2]. Atendendo a que
1
u2n = 1 +
u2n−1
tem-se, passando ao limite nesta igualdade,
1
L=1+ ⇔ LK = K + 1.
K
Por outro lado, também
1
u2n+1 = 1 +
u2n

4
e, analogamente, conclui-se que
1
K =1+ ⇔ LK = L + 1.
L
Consequentemente K + 1 = L + 1 e portanto K = L. Então, L tem de satisfazer a
equação L = 1 + L1 , ou seja L2 − L − 1 = 0. Pela fórmula resolvente das equações de

segundo grau e porque L ∈ [1, 2], concluimos que L = 1+2 5 .
Como as subsucessões dos termos de ordem par e dos termos de ordem ı́mpar de un
convergem ambas para o mesmo√limite, a sucessão un é convergente e converge também
para esse mesmo limite L = 1+2 5 .
II.2. A série é absolutamente convergente se e só se a série dos módulos for convergente.
Como, quando n ≫ 1 tem-se (n + 1)α+1 ∼ nα+1 , também se terá

n2 n2 1
α+1
∼ α+1 = α−1 , quando n ≫ 1.
(n + 1) n n

Isto não prova nada mas sugere que se use a sucessão no membro direito como termo
comparativo. De facto, comparando com o termo geral da série dada tem-se, quando
n → ∞,
n2 α+1
n2 nα−1

(n+1)α+1 n
1 = = −→ 1.
nα−1
(n + 1)α+1 n+1
n2
P
Assim, pelo corolário do critério de comparação, temos que as séries (n+1)α+1 e
P 1
nα−1 são da mesma natureza. Como esta última é convergente se e só se α − 1 >
1 ⇔ α > 2, conclui-se que a série dada é absolutamente convergente exactamente para
estes valores de α.
Vejamos agora os restantes valores de α, i.e., α 6 2. Comecemos por observar que
se α 6 1 então o termo geral da série não converge para zero e, portanto, podemos
imediatamente concluir que a série é divergente. Resta-nos, portanto, o caso em que
α ∈]1, 2]. Pelo que concluı́mos acima, para estes valores a série não é absolutamente
convergente, restando distingir entre as possibilidades de ser simplesmente convergente
ou divergente. Como se trata de uma série alternada, vamos estudara sua natureza
utilizando o critério de Leibnitz. Tem-se
n2 n2 1
α+1
< α+1 = α−1 → 0,
(n + 1) n n
x2
além disso, observe-se que, sendo f (x) = (x+1)α+1 , tem-se

2x(x + 1)α+1 − (α + 1)(x + 1)α x2


f ′ (x) =
(x + 1)2(α+1)
2x + 2x − (α + 1)x2
2
=
(x + 1)α+2
2 − (α − 1)x
= − x
(x + 1)α+2

e, como α > 1 está fixo, a expressão do membro direito é negativa para todos os reais
2
x suficientemente grandes (mais propriamente, desde que x > α−1 ). Em particular,
2
n
para todos os x = n ∈ N suficientemente grandes, tem-se que a sucessão (n+1) α+1

será decrescente e portanto, pelo critério de Leibnitz, podemos afirmar que a série é
convergente e, pelo que se viu anteriormente, será simplesmente convergente.

5
III.1.a) O domı́nio de ϕ é o conjunto
 
1
Dϕ = x ∈ R : x 6= 0 ∧ ∈ Dexp .
x
Como Dexp = R conclui-se imediatamente que Dϕ = R \ {0}. Como as funções x 7→ x,
x 7→ x1 e exponencial são contı́nuas nos respectivos domı́nios e como a função ϕ é obtida
pelo produto e pela composição destas três funções, concluı́mos que ϕ é contı́nua no
seu domı́nio.
III.1.b) O mesmo argumento utilizado acima para a continuidade é válido para a diferen-
ciabilidade e permite-nos concluir que a função ϕ é contı́nua em todo o seu domı́nio.
Recorrendo às regras usuais de derivação conclui-se que
   

1/x
′
1/x 1 1/x 1

ϕ (x) = xe =e +x· − 2 e = 1− e1/x .
x x
Daqui infere-se que ϕ′ (x) > 0 se 1 − x1 > 0, que ϕ′ (x) < 0 se 1 − 1
x < 0 e ϕ′ (x) = 0 se
x = 1. Resolvendo as desigualdades tem-se que
1
1− > 0 ⇔ x ∈] − ∞, 0[∪]1, +∞[,
x
1
1 − < 0 ⇔ x ∈]0, 1[,
x
concluindo-se, então, que ϕ é crescente em ] − ∞, 0[ e em ]1, +∞[ e é decrescente em
]0, 1[. Sendo a função contı́nua (e até mesmo diferenciável) em x = 1 o comportamento
de monotonia agora indicado permite concluir que este ponto é um minimizante (local)
da função ϕ. No ponto x = 0 a função não está definida e portanto não faz sentido
falar em extremo neste ponto.
III.1.c) Para as assimptotas horizontais vejamos o comportamento de ϕ quando x → ±∞:
lim ϕ(x) = lim xe1/x = +∞ × e0 = +∞ × 1 = +∞
x→+∞ x→+∞

lim ϕ(x) = lim xe1/x = −∞ × e0 = −∞ × 1 = −∞


x→−∞ x→−∞

pelo que se conclui que não existem assimptotas horizontais. Para verificarmos se
existem, ou não, assimptotas obliquas tentemos ver se o declive da função converge
para algum valor finito (tal é necessário, mas claramente não suficiente para que
a função se aproxime assimptoticamente de uma recta oblı́qua com declive igual ao
valor finito do limite). Tem-se
ϕ(x) xe1/x
lim = lim = lim e1/x = e0 = 1
x→+∞ x x→+∞ x x→+∞

e analogamente para o limite quando x → −∞. Portanto, existe a possibilidade de


existirem assimptotas obliquas quando x → ±∞, ambas com declive igual a 1. Para
concluirmos que de facto a função de aproxima de rectas com declive 1 quando x → +∞
e quando x → +∞ precisamos provar que, para x nestas condições, se tem ϕ(x) ∼ x+b,
ou seja, que o seguinte limite (que será igual à ordenada na origem, b, da assimptota
obliqua) existe e é finito:
   
lim (ϕ(x) − x) = lim xe1/x − x = lim e1/x − 1 x.
x→+∞ x→+∞ x→+∞

Aplicando directamente as regras dos limites obtemos uma indeterminação do tipo


0 × ∞. Transformemo-la numa indeterminação do tipo 00 ou ∞
∞ e apliquemos a regra
de Cauchy: Notando que
  e1/x − 1
e1/x − 1 x = 1
x

6
e observando que o único modo de x aparecer nesta expressão é na forma x1 podemos,
em vez do limite em x quando x → +∞, definir u = x1 e estudar o limite da corres-
u
pondente expressão e u−1 quando u → 0. A aplicação da regra de Cauchy a este caso
é muito mais simples:

(eu − 1) eu
lim = lim = 1,
u→0 u ′ u→0 1

pelo que se conclui que limx→+∞ (ϕ(x) − x) = 1 e portanto a recta que é assimptota
obliqua a ϕ quando x → +∞ tem equação y = x + 1.
Cálculos exactamente iguais dão exactamente o mesmo resultado no caso de x → −∞.
Para terminar vejamos a possibilidade de existirem assimptotas verticais. Sendo x = 0
o único ponto de R que não pertence ao domı́nio de ϕ conclui-se que apenas aı́ pode
exitir uma assimptota vertical. Vejamos:
lim ϕ(x) = lim xe1/x = 0 × e−∞ = 0.
x→0− x→0
x<0

Para o limite à direita em x = 0 a aplicação directa das regras operatórias com os


limites resulta no sı́mbolo sem sentido 0 × (+∞). Notando que se pode escrever
1/x
xe1/x = e1/x podemos usar, tal como acima, a substituição u = x1 para transformar o
1/x u
estudo de limx→0+ e1/x no estudo de limu→+∞ eu , para o qual a aplicação da regra de
Cauchy permite imediatamente concluir que é igual a +∞. Portanto tem-se
lim ϕ(x) = lim xe1/x = +∞.
x→0+ x→0
x>0

Isto significa que se pode dizer que a função ϕ não tem assimptota vertical em x = 0
(porque falha o limite à esquerda ser infinito) mas pode-se também acrescentar que
tem assimptota vertical à direita em x = 0, já que o gráfico da restrição da função a
x > 0 se aproxima de infinito quando x → 0+ .
Os resultados obtidos até este ponto permite-nos esboçar o seguinte gráfico de ϕ:

y 5

−3 −2 −1 1 2 3
−1 x

−2

Figura 2: Esboço (a vermelho) do gráfico da função ϕ. A tracejado apresenta-se o gráfico


da assimptota obliqua y = x + 1.

III.1.d) Comecemos por considerar um intervalo fechado I ⊂ R− . Sejam x, y ∈ I ar-


bitrários. Pelo teorema de Lagrange aplicado ao intervalo de extremos x e y podemos
escrever  

1/x 1/y 1/ξ 1
− ye = e 1− · |x − y|,
ξ
xe

7
 
onde ξ é um ponto do intervalo de extremos x e y. Como a função ξ 7→ e1/ξ 1 − ξ1 é
contı́nua em R− e tende para 1 quando ξ → −∞, podemos concluir
 que esta função é
limitada em I, para qualquer I fechado. Seja K = maxξ∈I e1/ξ 1 − ξ1 , então temos,
para quaisquer x e y em I,

1/x
− ye1/y 6 K|x − y|

xe

δ
e portanto, dado δ > 0 podemos escolher ε = K na definição de continuidade, inde-
pendentemente do x e do y em I, ou seja, a função ϕ é uniformemente contı́nua em I.
Exactamente o mesmo argumento é válido se I ⊂ R+ , pelo que se conclui o pretendido.

sin x (cos x)
III.2.a) Observando que u(x) = tan x = cos x = − cos conclui-se que as primitivas
pedidas são P u(x) = − log | cos x| + Ck , comi Ck uma constante
h real arbitrária, even-
(2k−1)π (2k+1)π
tualmente diferente em cada intervalo Ik = 2 , 2 , com k ∈ Z.

III.2.b) O facto da função a primitivar ser o produto de duas funções cujas derivadas e
primitivas são bem conhecidas, sugere-nos que apliquemos a primitivação por partes.
Considerem-se as funções f (x) = sin x e g ′ (x) = ex . Tem-se então f ′ (x) = cos x e
g(x) = ex e, aplicando a primitivação por partes P (f g ′ ) = f g − P (f ′ g) à função dada,
tem-se
P (ex sin x) = ex sin x − P (ex cos x).
Agora temos uma expressão análoga à inicial. Pelo mesmo processo, usando desta
feita as funções f (x) = cos x e g ′ (x) = ex tem-se f ′ (x) = − sin x e g(x) = ex , pelo uma
nova primitivação por partes resulta em

P (ex sin x) = ex sin x − P (ex cos x)


= ex sin x − (ex cos x + P (ex sin x))
= ex sin x − ex cos x − P (ex sin x).

Agrupando no primeiro membro os dois P (ex sin x) obtém-se por fim


1 x
P (ex sin x) = (e sin x − ex cos x)
2
como sendo a expressão de uma das primitivas pedidas. Como a função dada está
definida em todo o R, todas as restantes primitivas de ex sin x diferem da que agora
calculamos por constantes aditivas arbitrárias.

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