Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Agregar valor ao projeto “Caminhadas Ecológicas” da EECO através da
interpretação ambiental;
Introduzir a Interpretação Ambiental nas atividades da EECO;
Trabalhar os conceitos básicos da Interpretação Ambiental com os visitantes;
Resgatar o FOLCLORE e mostrar que através das lendas é possível trabalhar com
os conceitos básicos da conservação dos recursos naturais;
Trabalhar conceitos de conservação com o público infantil;
Despertar o interesse do público infantil pelo FOLCLORE através de uma atividade
lúdica e ao mesmo tempo responsável;
Proporcionar às crianças um momento de lazer e contemplação das riquezas da
estação ecológica;
Instigar as crianças a novas descobertas;
Estimular um sentimento de afeto entre crianças e os recursos naturais;
Estimular as crianças a desenvolverem um comportamento diferenciado dentro de
áreas conservadas;
Estimular o repasse da experiência vivida na estação para os amigos.
METODOLOGIA
DISCUSSÃO
RESULTADO
Concluída a revisão bibliográfica, pesquisas de gabinete e de campo, o planejamento
(resultado final do trabalho) da trilha está descrito a seguir, onde são colocados tanto os
dados técnicos da trilha, como dados específicos da trilha e do planejamento.
1ª Parada
Localização: Início da trilha, próximo à sede administrativa da Estação Ecológica;
Nessa primeira parada o monitor deverá fazer sua apresentação e fazer um breve
histórico sobre a estação ecológica. Após essa apresentação, ele deverá falar um pouco
sobre a trilha, dando informações sobre a extensão do percurso, o tempo de caminhada e
algumas recomendações de segurança (andar somente na trilha, não correr, andar
sempre junto com os monitores, dentre outras).
O monitor deve falar também sobre o tema que será abordado durante a caminhada,
procurando esclarecer possíveis dúvidas aos visitantes e instigá-lo a percorrer a trilha.
2ª Parada
Localização: Meio do Bosque do Sossego
Nesse ponto, o monitor deverá fazer uma breve introdução sobre o Folclore brasileiro,
a relação dos seres mágicos com a mata e o que eles representam para a manutenção
das mesmas. Nesse local, o monitor poderá levantar algumas questões relativas ao
cotidiano dos visitantes, fazendo perguntas: “Vocês já ouviram falar do Saci? Do
Curupira? Quem são eles?”
3ª Parada
Localização: Saída do Bosque do Sossego e início da estrada;
O monitor deverá fazer uma breve parada, um giro de 360º, demonstrando as
diferentes paisagens e comparando-as com o que foi observado no bosque do sossego.
4ª Parada
Localização: Encruzilhada das Estradas
Na encruzilhada das estradas, o monitor deverá fazer uma parada e relatar um pouco
da estória da MULA-SEM-CABEÇA mostrando desenhos, e alguns artefatos utilizados
para capturar esses seres fantásticos. O monitor deve também fazer perguntas aos
visitantes se eles conhecem ou já ouviram falar sobre a mula.
Fig 9. Encruzilhada onde será trabalhado a lenda da Mula
5ª Parada
Localização: No meio do Bambuzal;
Já é trabalhada na estação, a lenda do SACI dessa maneira, os monitores continuarão
abordando a lenda e agregar a questão da armadilha (buraco para estudos pedológicos)
usada para captura de caçadores.
Nessa parada seria interessante que os monitores apresentassem uma armadilha de
saci, um cachimbo e até um gorro utilizado pelo mesmo, isso irá gerar grande interesse
nos visitantes e muita curiosidade.
O monitor deverá abordar também nesse local, os malefícios da monocultura, uma vez
que só existe bambu no local. Ele deverá enfatizar a importância de se ter uma grande
variedade de espécies vegetais.
6ª Parada
Localização: Lagoa Assoreada
Nesse local, existia uma lagoa que foi assoreada. Aproveitando essa degradação da
lagoa, o monitor deverá discutir com os visitantes, a importância da manutenção dos
cursos d´água para a manutenção dos animais, das plantas e do ser humano.
É importante, que nesse local o monitor fale sobre a IARA e a relação dela com as
águas, mostrando que ali ela não está mais presente, devido à degradação da lagoa.
Fig 14. Trilha da Lagoa Assoreada Fig 15. Lagoa Assoreada
7ª Parada
Localização: Subida do Bosque do Sossego;
Essa é a parada localizada no caminho de volta, onde os visitantes entrarão
novamente na mata mais densa. Nesse local, o monitor deverá chamar a atenção para os
barulhos da mata, pássaros, insetos e possíveis animais. Após essa pausa para “ouvir a
mata”, o monitor deverá falar um pouco a importância em manter a vegetação e sobre o
protetor dos animais e da mata: o CURUPIRA.
8ª Parada
Localização: Mesmo local onde a trilha se iniciou;
Essa última parada é para uma reflexão sobre a trilha e os assuntos abordados
durante a mesma. Momento de descontração e brincadeiras.
CONCLUSÂO
O estudo e prática da Interpretação Ambiental, encontram-se em fase embrionário no
Brasil. São poucos e quase inexistentes os locais, nos quais são desenvolvidas atividades
relacionadas à Interpretação. Durante a elaboração do trabalho, observou-se que, muitas
vezes, confunde-se uma trilha interpretativa com aquela que, repleta de informações, não
se preocupa com a interação e maior participação dos visitantes. Constata-se que, muitas
vezes, as placas e intérpretes não alcançam a Interpretação Ambiental, sendo essa,
conseqüência da falta de conhecimento dos administradores e planejadores das áreas
destinadas ao fim de visitação.
Observou-se que a Estação Ecológica desenvolve um programa interessante,
destinado a sensibilização dos visitantes para a importância da conservação dos recursos
naturais. Porém, não existe um projeto de interpretação ambiental, mas uma tentativa de
se obter e seguir os princípios da mesma. Dentro dessa, podemos observar atividades
desenvolvidas com qualidade, que buscam informações e ensinamentos de forma que os
visitantes, saiam, de fato, sensíveis aos objetivos do local.
Foi possível perceber que a participação da comunidade é muito importante no
planejamento, desenvolvimento e gestão da atividade interpretativa. Entende-se por
comunidade, aqueles que moram no entorno das áreas protegidas e que, de alguma
forma, são afetados pela atividade de visitação e que também irão visitar os locais de
proteção.
A Interpretação Ambiental é uma importante ferramenta para a aproximação entre
visitantes e meios naturais preservados. Faz-se entender essa importância, quando, após
a realização de uma atividade interpretativa, os visitantes se mostram mais sensíveis à
causa ambiental.
Baseando nas discussões feitas em sala de aula e a leitura de bibliografias
complementares, foi proposto no presente trabalho uma trilha interpretativa guiada que,
de alguma maneira, agregasse todos os princípios da Interpretação Ambiental, retratando
e resgatando a cultura brasileira.
O Folclore com seus personagens, que possuem estreita relação com a natureza e o
homem, foi usado como ponto de partida para o alcance do objetivo principal da atividade.
Optando por elaborar uma trilha interpretativa destinada ao público infanto – juvenil, aliar
o folclore à conservação das matas torna-se de grande valia, pois as lendas e
personagens povoam o imaginário de todos.
Tentou-se transformar a caminhada ecológica da Estação pela Trilha do folclore, em
um momento de extremo prazer e aprendizado, possibilitando futuras discussões dos
visitantes com os pais, professores e amigos.
Ao final deste trabalho, conclui-se que, a Interpretação Ambiental, por mais simples
que pareça ser, constitui-se como uma forma eficaz de aproximação - e entendimento -
entre pessoas e meios naturais, de maneira a aliar a recreação à conservação. Releva-se
o planejamento e, posterior gestão, como ferramenta estratégica das atividades, que
desenvolvidas com responsabilidade, faz do Turismo o mais sustentável possível.
BIBLIOGRAFIA