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EDUCAÇÃO AMBIENTAL APLICADA AS ATIVIDADES DE ECOTURISMO

NO PÓLO DE ECOTURISMO DA ILHA DE SANTA CATARINA: A VISÃO


DAS AGÊNCIAS E OPERADORAS DE TURISMO NA NATUREZA

BUENO, Fernando Protti


Discente do curso de Mestrado em Turismo e Hotelaria da Universidade do Vale do
Itajaí – E-mail: prottimarx@yahoo.com.br

PIRES, Paulo dos Santos


Doutor Professor do curso de Mestrado em Turismo e Hotelaria da Universidade do
Vale do Itajaí – E-mail: pires@univali.br

Eixo temático: O Turismo e a Recreação em Áreas Naturais

Resumo
A presente pesquisa objetivou identificar e analisar junto às agências e operadoras do
segmento de turismo na natureza, do Pólo de Ecoturismo da Ilha de Santa Catarina
(PEISC), a inserção da educação ambiental nas atividades de ecoturismo (incluindo-se
as trilhas interpretativas). O PEISC está localizado na Região Sul do Brasil, no Estado
de Santa Catarina e compreende, especificamente, o município de Florianópolis e seu
entorno. Ao pressupor-se que a educação ambiental constitui uma ferramenta
indispensável ao planejamento e ao desenvolvimento do ecoturismo, por sensibilizar
seus envolvidos acerca das questões ambientais e por possibilitar benefícios à
conservação da natureza, pretende-se revelar as formas como a educação ambiental
tem sido aplicada nas atividades de ecoturismo. Em razão disso, desenvolveu-se uma
pesquisa junto às agências e operadoras do segmento de turismo na natureza do
PEISC, por considerá-las como as empresas que intermediam a relação entre as
atividades turísticas e o turista e, também, por conformarem um grupo de atores
sociais responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento das atividades de
ecoturismo e de educação ambiental. Para a realização dessa pesquisa foram
adotados como procedimentos metodológicos, para a coleta de dados, o método
qualitativo e as técnicas de pesquisa bibliográfica, documental e de entrevista
estruturada, bem como, as técnicas de análise documental e do Discurso do Sujeito
Coletivo (DSC), proposta por LEFÈVRE e LEFÈVRE (2003), para a análise dos dados
coletados. Como resultados dessa pesquisa, evidencia-se a intrínseca relação entre o
ecoturismo e a educação ambiental, além disso, identifica-se também que a educação
ambiental desenvolvida pelos agentes e operadores nas atividades de ecoturismo no
PEISC está relacionada à educação formal (escolar) e as modalidades educação
ambiental não-formal (aprendizado seqüencial e da interpretação ambiental). Porém,
estas estão dissociadas de seu escopo teórico-metodológico, o que as caracterizam
como uma ação estreitamente ligada à uma forma de condicionamento ambiental, fato
que repercute na descaracterização, no baixo aproveitamento e consequentemente na
desvalorização da educação ambiental aplicada às atividades de ecoturismo.

Palavras-chave: atividades de ecoturismo; educação ambiental; agências e


operadoras; turismo na natureza; Pólo de Ecoturismo da Ilha de Santa Catarina.
Introdução
O turismo, enquanto atividade humana, envolve o deslocamento de pessoas
para as localidades denominadas destinos turísticos, devido às motivações intrínsecas
ao comportamento humano, bem como, devido às atrações disponíveis naquele
espaço, sejam elas culturais ou naturais. Atualmente, o turismo cresce e desenvolve-
se em grandes proporções, sendo considerado por TRIGO (2003, p. 54) como “[...]
uma realidade inexorável [...]” e, OMT1 (2003, p. 17) como “[...] um dos principais
setores sócio-econômicos mundiais [...]”.
Para que fosse possível compreender e analisar com mais profundidade o
turismo, em seus aspectos econômicos, sócio-culturais ou mesmo sócio-ambientais,
foi necessário considerar nessa pesquisa especialmente às atividades relacionadas ao
campo ecológico, ou também denominado ecoturismo, já que o crescente mercado
turístico é composto por segmentos ou grupos de atividades com características
semelhantes, em razão às diferentes motivações de viagem.
Segundo a TIES2 (2000 apud MASTNY, 2002), o ecoturismo é o segmento
turístico que possui o melhor índice de crescimento (20% a 30% ao ano), sendo
superior a outros segmentos do turismo. Diante disso, a OMT (2003) evidencia como
tendência para o turismo a busca por áreas naturais protegidas, com o intuito de
contemplação da natureza e de desenvolver atividades que envolvam uma certa dose
de aventura.
O ecoturismo, nas considerações de PIRES (2002) representa, então, um
segmento derivado do turismo na natureza, que envolve um conjunto variado e pouco
definido de atividades turísticas, posicionadas na interface entre o turismo e o meio
ambiente, principalmente, os ambientes naturais. Ao mesmo tempo, SERRANO (2000)
também detecta uma pluralidade de termos e conceitos relacionados ao turismo na
natureza, o que sugere que o ecoturismo seja uma idéia guarda-chuva que envolve
inúmeras atividades, como por exemplo, o rafting, o rappel, as escaladas, o mergulho,
o trekking, a observação de fauna e flora, e inclusive, as trilhas interpretativas.
A partir dos pressupostos supracitados, salienta-se a admissão da definição de
ecoturismo estabelecida por BARROS II e LA PENHA (1994), como referência
conceitual mais adequada, já que esta enfatiza que a atual importância do ecoturismo
na sociedade não está apenas baseada no aspecto econômico mas, principalmente,
em seu potencial para a conservação da natureza e em seu potencial educativo,
ambos, passíveis de serem potencializados pelas possíveis sensações e experiências
realizadas diretamente com e na natureza.

1
Organização Mundial do Turismo.
Para tanto, adota-se também como referência conceitual a definição de
educação ambiental estabelecida pela Política Nacional de Educação Ambiental
(BRASIL, 1999), e pressupõe-se que a educação ambiental torna-se uma importante
ferramenta para a promoção do desenvolvimento sustentável do ecoturismo sem que,
contudo, esse segmento da atividade turística deixe de ser valorizado
economicamente. Entende-se que a vertente educacional do ecoturismo concretiza-se
por meio da educação ambiental e, em função disso, questiona-se: como a educação
ambiental é aplicada ao ecoturismo? A educação ambiental é aplicada por meio de
algum processo ou metodologia específica? E por fim, como desenvolvem-se esses
processos ou metodologias?
A consideração do ecoturismo como tema central dessa pesquisa e
especialmente, a sua relação específica com a educação ambiental, procurou analisar
como a educação ambiental é desenvolvida nas atividades de ecoturismo. Para tanto,
limitou-se a analisar essa relação sob o ponto de vista dos agentes e operadores do
turismo na natureza, por compreendê-los como intermediadores das relações entre o
turista e os atrativos naturais e como um dos responsáveis pelo desenvolvimento do
ecoturismo e, consequentemente, pela aplicação da educação ambiental nas
atividades de ecoturismo.
Também limitou-se a realizar essa análise sobre o espaço geográfico que
compreende o Pólo de Ecoturismo da Ilha de Santa Catarina (PEISC). Segundo
MAGALHÃES (2001) e MELLES (2001), o PEISC está localizado na Região Sul do
Brasil, mais especificamente na Ilha de Santa Catarina e compreende a cidade de
Florianópolis e seu entorno, sendo delimitado pela disposição geográfica das unidades
de conservação existentes na região, tendo ao norte a Reserva Biológica do Arvoredo,
ao sul o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e a noroeste a Área de Proteção
Ambiental de Anhatomirim.
Desse modo, adotou-se como procedimentos metodológicos o método
qualitativo e as técnicas de pesquisa bibliográfica, documental e de entrevista
estruturada para coleta de dados, além das técnicas de análise documental e do
Discurso do Sujeito Coletivo, para a análise dos dados.
Pressupõe-se como resultados da pesquisa, a delimitação da relação entre as
atividades de ecoturismo e a educação ambiental, bem como, a identificação e a
constatação da importância das modalidades de educação ambiental, possivelmente,
aplicadas às atividades de ecoturismo.

2
The International Ecotourism Society.
Objetivos
A presente pesquisa teve por objetivo geral, analisar o desenvolvimento da
educação ambiental nas atividades de ecoturismo, sob o ponto de vista das agências
e operadoras do segmento de turismo na natureza, do Pólo de Ecoturismo da Ilha de
Santa Catarina (PEISC).
Na tentativa de atender ao objetivo supracitado, essa pesquisa teve como
objetivos específicos, verificar as relações existentes entre o ecoturismo e a educação
ambiental; e identificar as formas de educação ambiental aplicadas nas atividades de
ecoturismo.

Metodologia
O fenômeno social denominado turismo tem sido foco de estudo de inúmeras
áreas do conhecimento, isto porque tem assumido importante relevância em diversas
áreas de atuação e também, por na visão de DENCKER (2001), não constituir uma
ciência com um campo de princípios devidamente organizado e definido, passando
assim, a ser compreendido como uma sub-área de conhecimento que se utiliza de
métodos e de conceitos advindos de outras ciências sociais consolidadas.
Por isso, para compreender o processo de desenvolvimento do fenômeno
turístico é necessário analisá-lo diante de suas complexas inter-relações ocorridas
entre os sujeitos sociais, os setores econômicos e suas implicações ao meio ambiente.
Afinal, como evidenciam BENI (2003) e DENCKER (2001) o turismo possui um campo
de estudo abrangente, complexo, pluricausal e interdisciplinar.
Desse modo, no intuito de atingir os objetivos dessa pesquisa adotou-se como
procedimentos metodológicos o método qualitativo e as técnicas de pesquisa
bibliográfica, documental e de entrevista estruturada para coleta de dados, além das
técnicas de análise documental e do Discurso do Sujeito Coletivo, para a análise dos
dados.
As técnicas bibliográfica e documental foram utilizadas na coleta de materiais
acerca das temáticas de ecoturismo e educação ambiental, sendo analisadas por meio
da técnica de análise documental, descrita por RICHARDSON (1999), como
operações que visam descortinar as circunstâncias sociais relacionadas aos materiais
utilizados. Por meio das técnicas supracitadas, foi possível estabelecer relações
teórico-reflexivas entre o ecoturismo e a educação ambiental, bem como, identificar as
formas pelas quais a educação ambiental pode ser aplicada ao ecoturismo. Além
disso, utilizou-se a técnica de entrevista estrutura com perguntas abertas, para a
coleta de dados junto às agências e operadoras de turismo na natureza do Pólo de
Ecoturismo da Ilha de Santa Catarina (PEISC), com o intuito de identificar como essas
agências e operadoras aplicam a educação ambiental no ecoturismo.
Essa técnica de entrevista contemplou a aplicação de um roteiro de entrevista3
em diálogos realizados com 05 (cinco) agentes e operadores4, do segmento de
turismo na natureza, do PEISC. Esses atores sociais foram selecionados com base
nos dados disponíveis em ABAV (2006), GUIA FLORIPA (2006a e b), GUIA
PANROTAS (2005) e PICASSO (2005), sendo que a escolha destes, justificou-se pelo
fato de que no ecoturismo as agências e operadoras do segmento de turismo na
natureza exercem importante papel na intermediação da comunicação entre o turista e
o destino, bem como, no desenvolvimento e planejamento de atividades relacionadas
ao ambiente natural que compõe determinado destino turístico, pressupondo-se
também o desenvolvimento do componente educativo (educação ambiental) nesses
locais ou nessas práticas.
Inicialmente, nessa base de dados que serviu para a escolha dos atores sociais
entrevistados, constava um universo de 18 (dezoito) agentes e operadores
relacionados ao turismo de natureza (ecoturismo), por conterem em seus nomes e ou
descrições institucionais palavras elucidativas desse segmento, tais como ecoturismo,
turismo na natureza, aventura, rafting, rappel, entre outras. Das 18 (dezoito) possíveis
entrevistas primeiramente identificadas, foram realizadas 07 (sete) entrevistas efetivas,
sendo que 02 (duas) destas não enquadravam-se no perfil proposto, fato que
acarretou a consideração de apenas 05 (cinco) das entrevistas realizadas na
resolução dos objetivos estabelecidos para a pesquisa.
Em relação às demais agências e operadoras, cabe salientar que a técnica de
análise das entrevistas (a ser delimitada posteriormente) evidencia o trabalho com
dados qualitativos e, por isso, é dispensável um número estatisticamente
representativo da amostra em relação ao universo. É evidente também, que há a
possibilidade de se trabalhar com uma grande amostra em pesquisas qualitativas mas,
especificamente nesse caso, a amostra de 03 a 05 entrevistados configuraria uma
representação real do mercado de agências e operadoras de turismo na natureza do
PEISC e, portanto, representativa deste universo de atores sociais.
Para a análise dos dados obtidos por meio da aplicação do roteiro de entrevista,
utilizou-se a técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), proposta por
LEFÈVRE e LEFÈVRE (2003), que visa obter discursos (respostas) advindos da
expressão subjetiva (consciência) do entrevistado, por meio da aplicação de perguntas

3
A aplicação desse roteiro de entrevista continha quatro questões, mas para efeito de análise desse artigo,
serão apresentados apenas os resultados obtidos na análise de uma das questões.
abrangentes (abertas). Segundo estes autores (Ibid., p. 11) a técnica supracitada,
busca

[...] dar conta da discursividade, característica própria e indissociável


do pensamento coletivo, buscando preservá-la em todos os
momentos da pesquisa, desde a elaboração das perguntas,
passando pela coleta e pelo processamento dos dados até culminar
com a apresentação dos resultados.

Os autores (Ibid., p. 15-16) salientam ainda que o discurso do sujeito coletivo

[...] é uma proposta de organização e tabulação de dados qualitativos


de natureza verbal, obtidos de depoimentos [...]. A proposta [...]
consiste [...] em analisar o material verbal coletado extraindo-se de
cada um dos depoimentos [...], as idéias centrais e/ou ancoragens e
as suas correspondentes expressões-chave; com as expressões –
chave das idéias centrais ou ancoragens semelhantes compõe-se um
ou vários discursos síntese na primeira pessoa do singular5.

Após a seleção e identificação das expressões-chave (ECH), das idéias


centrais (IC) e das ancoragens (AC) passa-se a elaborar o ou os DSC, compreendido
por estes autores (Ibid., p. 18) como “[...] um discurso-síntese redigido na primeira
pessoa do singular e composto pelas ECH que têm a mesma IC ou AC”.
Por fim, LEFÈVRE e LEFÈVRE (2003, p. 19, grifo dos autores) salientam que
com o DSC

[...] os discursos dos depoimentos não se anulam ou se reduzem a


uma categoria comum unificadora já que o que se busca fazer é
reconstruir, com pedaços de discursos individuais, como em um
quebra-cabeça, tantos discursos-síntese quantos se julgue
necessários para expressar uma dada “figura”, ou seja, um dado
pensar ou representação social sobre um fenômeno.

Ao corroborar com a temática da representação social, REIGOTA (1998) infere


que as representações sociais estão normalmente relacionadas com os sujeitos de
fora da comunidade científica, fato que indica que as formas de pensar relacionam-se
a um processo histórico social, que deve ser compreendido a partir de uma
configuração social coletiva.
Desse modo, evidencia-se também a necessidade de consideração da teoria
da representação social, que é caracterizada por MOSCOVICI (1976, 1978 apud

4
Como forma de resguardar a integridade da pesquisa e evidenciar o seu caráter ético, adotou-se o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido.
5
Para uma melhor compreensão da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, bem como, do processo de
seleção das expressões-chave, das idéias centrais e das ancoragens, e transformação dos discursos
individuais em discursos coletivos, indica-se a leitura da obra de LEFÉVRE e LEFÉVRE (2003).
REIGOTA, 1998, 2002), como o conhecimento do senso comum que se tem acerca de
um determinado tema, amplamente debatido pela ciência e reconhecido em espaço
público, incluindo os preconceitos, as ideologias e as características sócio-culturais
das pessoas.
A partir do exposto, justifica-se o uso da técnica do DSC como forma de
detectar a compreensão sobre a importância da educação ambiental para o
ecoturismo, apresentada, no âmbito do senso comum, pelos atores entrevistados,
tidos como um dos envolvidos e responsáveis pelas práticas de ecoturismo e
educação ambiental PEISC. Permite-se com isso, também, analisar as relações
existentes entre o ecoturismo e a educação ambiental e identificar as formas com que
a educação ambiental é aplicada ao ecoturismo, balizadas pela crença de que a
representação social desses indivíduos, acerca dessas temáticas, norteiam suas
práticas sociais.
Portanto, após a aplicação das técnicas de pesquisa e a constatação de
evidências teóricas e empíricas, realizou-se a interpretação dos dados e,
consequentemente, de seus resultados.

Resultados da pesquisa
Para que seja possível estabelecer uma relação inicial entre o ecoturismo e a
educação ambiental é necessário salientar, conforme os pressupostos de PIRES
(2002) e SERRANO (2000), que o ecoturismo sugere uma diversidade de termos e de
atividades relacionadas a interface entre o turismo e o meio ambiente natural. Devido
a isso, RAMOS (2005, p. 475) pautado nos pressupostos de FENNELL e EAGLES
(1990 apud FENNELL, 2002) estabeleceu algumas distinções básicas entre as
atividades de turismo na natureza, de ecoturismo e de turismo de aventura,
ressaltando que a principal distinção entre as atividades, está no fato de que “quanto
menos intensa no sentido de esforço e mais educativa no sentido de interpretação do
ambiente visitado, mais próxima a atividade estará do ecoturismo”.
Entretanto, o documento denominado ‘Diretrizes para uma Política Nacional de
Ecoturismo’, e coordenado por BARROS II e LA PENHA (1994, p. 30), revela que o
ecoturismo deve ser promovido como um veículo da educação ambiental, como sendo
uma das formas de conter os comportamentos inadequados dos turistas, reordenando
e reorganizando assim, as atividades ecoturísticas até então evidenciadas. Para isso,
este documento propõe como uma das ações para solucionar os problemas do
ecoturismo, a ação nomeada de ‘Conscientização e informação ao turista’, que
objetivou “divulgar aos turistas atividades inerentes ao produto ecoturístico e orientar a
conduta adequada nas áreas visitadas”.
Essa ação, ao referir-se especificamente à educação ambiental, propõe como
estratégia o apoio a “[...] programas de educação ambiental formal, em todos os
níveis, de maneira interdisciplinar” (Ibid., p. 30). Porém, ressalta-se que o ecoturismo é
desenvolvido em áreas supostamente naturais, que compreendem espaços
diferenciados dos espaços da educação ambiental formal (escola). Nesse caso, é
necessário desenvolver-se a educação ambiental nos efetivos espaços destinados ao
desenvolvimento das atividades de ecoturismo, ou seja, ao ar livre.
Nesse sentido, SORRENTINO (1995 apud LEONARDI, 1999) classificou as
variadas correntes de educação ambiental em quatro categorias, entre elas a
educação ao ar livre, que está relacionada e presente entre os naturalistas que
incentivavam as caminhadas ecológicas, as trilhas de interpretação da natureza, o
turismo ecológico e o autoconhecimento na relação com a natureza.
LEONARDI (1999) infere que a educação ambiental pode também ser
classificada em função do espaço onde é desenvolvida, sendo formal, não formal e
informal. A autora (Ibid., 397) explica ainda que a educação ambiental formal ocorre
sempre em âmbito escolar; a informal ocorre ‘informalmente’ no cotidiano da
sociedade, principalmente, promovida pelos diversos meios de comunicação,
enquanto a não-formal é “[...] exercida em outros e variados espaços da vida social,
com metodologias, componentes e formas de ação diferentes da formal [...]”.
Em complemento ao exposto acerca da educação ambiental não-formal, a
Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) (BRASIL, 1999) a entende como
“[...] as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as
questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do
meio ambiente”. Tal consideração permite assinalar, portanto, que entre um dos
incentivos governamentais propostos à educação ambiental não formal está “o
ecoturismo”.
A partir dessas constatações, acredita-se que a educação ambiental constitui-
se como um componente do conceito de ecoturismo, conforme pontuado por BARROS
II e LA PENHA (1994) e por PIRES (1998), e também, como uma ferramenta
indispensável ao seu planejamento e desenvolvimento, por evidenciar, conforme a
PNEA (BRASIL, 1999), a construção de valores sociais em benefícios a conservação
da natureza.
Por outro lado, ao mesmo tempo que a PNEA (BRASIL, 1999) apresenta a
proposta de desenvolver a educação ambiental não-formal por meio do ecoturismo,
observa-se que há a necessidade de se identificar as formas pelas quais a educação
ambiental não-formal ou ao ar livre são aplicadas ao ecoturismo, visto que essa
política vislumbra possibilidades de ações a ser desenvolvidas, mas pouco detalha as
formas como estas poderiam efetivamente ocorrer.
As formas de se realizar a educação ambiental identificadas na pesquisa,
passam a ser denominadas de ‘modalidades’ por serem convencionalmente utilizadas
como as maneiras, ou mesmo, como as metodologias empregadas ao
desenvolvimento de tais práticas educativas. De modo sucinto, pretende-se apresentá-
las a seguir, pautadas por seus enfoques teórico-metodológicos, bem como, por suas
possíveis aplicações às atividades de ecoturismo.
A modalidade ‘Aprendizado Seqüencial’ foi desenvolvida por CORNELL (1997)
como sendo um conjunto de princípios que descrevem como usar as atividades de
conscientização na natureza de modo gradativo e direcionado. Os princípios dividem-
se em de quatro estágios: o despertar do entusiasmo; o concentrar a atenção; o dirigir
a experiência; e o compartilhar a inspiração. A denominação aprendizado seqüencial é
justificada pelo fato de que os estágios fluem de um para o outro, suave e
naturalmente, fazendo com que o indivíduo passe pelos diferentes estágios e alcance
estruturas mentais e sentimentos de amor proporcionadas pelas experiências diretas e
profundas com a natureza.
No Brasil, o intuito de aplicar a afetividade e o aprendizado pelos sentidos em
diversas atividades tem possibilitado o desenvolvimento de experiências, que segundo
MENDONÇA (2000, p. 152), constituem-se em adaptações da modalidade aplicadas
às atividades de lúdicas de ecoturismo nos parques de São Paulo, que vão desde uma
simples contemplação da beleza natural até a prática de exercícios físicos, na forma
de esportes radicais (rafting, rappel, entre outros).
Já a modalidade ‘Interpretação Ambiental’ é considerada por HAM (1992, p. 03,
tradução nossa) como a “[...] tradução da linguagem técnica de uma ciência natural ou
área relacionada em términos e idéias que as pessoas em geral, que não são
cientistas, possam entender facilmente e implica em fazê-la de forma que seja
entretida e interessante para eles”. A característica educacional dessa modalidade é
evidenciada por HAM (1992, p. 07, tradução nossa) que a diferencia dos outros modos
de transmissão de informações por ser amena, pertinente, organizada e com um tema.
Este autor (Ibid.) explica ainda que a interpretação é amena porque entretêm e, com
isso, mantém a atenção do participante; é pertinente por revelar significados pessoais;
é organizada por ser fácil de se seguir; e é temática por possuir um tema principal nas
mensagens transmitidas.
Em relação ao ecoturismo, VASCONCELOS (2003) evidencia que a
interpretação ambiental é realizada em atividades como as trilhas interpretativas,
guiadas ou autoguiadas, principalmente, nas áreas naturais protegidas, às quais, têm-
se utilizado de diferentes estratégias para transformar as caminhadas nas trilhas em
oportunidades de educação, com o intuito de desenvolver novas percepções nos
visitantes, proporcionando-os explicações sobre as inter-relações sociais e naturais.
Na tentativa de inter-relacionar as possibilidades de aplicação dessas
modalidades de educação ambiental no ecoturismo, MENDONÇA (2005a, p. 537) cita
que as experiências ecoturísticas possuem elevado potencial para a interiorização dos
princípios da educação ambiental, pois “[...] promovem o aprimoramento das relações
dos indivíduos, consigo mesmos e auxiliam a tornar conscientes as relações que as
pessoas têm umas com as outras e com o meio natural”.
Além disso, esta autora (2005b, p. 169) afirma que essas experiências podem

[...] ativar um energia mental totalmente nova e levar o visitante a


experimentar, a partir da possibilidade e do estímulo à criatividade e à
afetividade, novos sentimentos capazes de dar origem a novos
pensamentos e, assim, a novas possibilidades de compatibilização e
harmonização da presença humana no planeta.

Assim, acredita-se que esse sentimento interiorizado e apreendido por meio


das experiências ecoturísticas, proporciona a geração de novos comportamentos e de
novas atitudes nos indivíduos, caracterizando-se como um processo educativo, que
segundo TUAN (1980, p. 05) é tido como o “[...] elo afetivo entre a pessoa e o lugar ou
ambiente físico”, denominado de topofilia, onde a atitude representa uma postura
cultural, formada pela sucessão de percepções, também entendidas como
experiências.
Ademais, DIAS (2000) salienta que a educação ambiental pretende fazer com
que a sociedade aprenda como está organizado e como funciona o meio ambiente
natural e, ao mesmo tempo, o quanto a mesma depende dele, como o afeta e também
como pode-se promover a sua sustentabilidade.
Diante dessas possíveis relações teóricas entre o ecoturismo e a educação
ambiental e, também, mediante a identificação das modalidades de educação
ambiental possíveis de serem aplicadas nas atividades de ecoturismo, pretende-se
nesse momento, tecer diálogos em relação aos discursos dos atores sociais
entrevistados na pesquisa acerca das interações entre as temáticas do ecoturismo e
da educação ambiental. A seguir, apresentam-se então, os Discursos do Sujeito
Coletivo (DSC) compostos pelo conjunto das expressões-chave das idéias centrais
(ECHIC) e das expressões-chave das ancoragens (ECHAC), estando os DSC
organizados e separados pelo conjunto das idéias centrais (IC) antagônicas,
vislumbradas em cada uma das respostas apresentadas às questões.
Atenta-se para o fato de que duas IC aparecerão compostas pela nomenclatura
idéia individual entre parênteses, o que representa uma idéia antagônica mencionada
apenas uma vez pelo grupo de entrevistados, não podendo ser complementada em
nenhuma outra IC e, devido a sua importante representação, não pôde ser excluída.
Salienta-se também, que LEFÈVRE e LEFÈVRE (2003) em nenhum momento tratam
desse possível aspecto ou característica na técnica do DSC, pressupondo-se assim, a
possibilidade de sua consideração para as condições da presente pesquisa.

Questão – Um dos critérios para as atividades turísticas serem denominadas de


ecoturismo é a existência do componente educativo (educação ambiental). Como o Sr.
(a) trabalha com a educação ambiental?

DSC da IC A – sensibilização pela própria natureza


As pessoas vem pra se divertir, mas automaticamente elas tão emergindo na natureza, tão
recebendo as informações, a natureza realmente ali de uma forma original e sempre tem
algumas coisas meia degradadas e a pessoa só nesse parâmetro e ali olhando ali, ela já tem
essa sensibilização né? é a própria força da natureza que alimenta a pessoa e a pessoa
realmente fica é... revaloriza a natureza né?, só pelo simples fato de entra em contato com ela.

DSC da IC B – educação ambiental formal


Escolas sejam públicas, sejam particular que vem fazê alguma saída de campo de ordem é...
de educação. A gente busca tá inserindo a questão da educação ambiental durante todo o
processo, desde o momento que a gente pega os alunos no colégio, uma conscientização
camuflada de como se deve... como eles devem se portar... é um trabalho em conjunto com a
escola, é uma coisa que os monitores e a empresa não fazem tão diretamente com os alunos,
mas é um trabalho que já vem da sala de aula. A vontade é de fazê um trabalho mais nas
escolas públicas né, que é assim de grátis, fazê essas atividades, mas tem que arrumá um
parceiro pra pode custear.

DSC da IC C – não se tem formas específicas de educação ambiental


Nós não temos uma metodologia né? Não tem uma forma específica, tem é digamos, é uma,
uma... a gente procura ter, digamos, os parceiros.

DSC da IC D – conhecimento sobre o componente ambiental (consciência ambiental)


Todas as atividades que a gente promove tem educação ambiental, ou seja, eu não consigo
fazer uma atividade sem o componente ambiental. Então, temos uma consciência ambiental,
que é justamente explicar ou tentar explicar como funciona a questão do ambiente ali, do
ecossistema.

DSC da IC E – interpretação ambiental


É trabalhada em conjunto né? se é uma trilha, existe as paradas onde o instrutor, o guia de
ecoturismo, vai parar e vai fazer essa interpretação, que a gente chama de interpretação
ambiental. Então, ele vai explicando, vai falando, vai mostrando, vai ensinando sobre o local,
então quer dizer vai fazendo com que as pessoas pensem e reflitam sobre tudo aquilo que
eles tão fazendo.

DSC da IC F – aprendizado seqüencial (idéia individual)


A educação é trabalhada a partir do livro do ambientalista americano, Joseph Cornell –
Aprender brincando com a natureza. O cara, justamente, consegue usar uma metodologia de
descobertas e desafios que a própria natureza oferece, trabalhando sempre a questão
indagativa, onde as pessoas vão tentando se aproximar e a gente vai peneirando,
peneirando, peneirando... e aí eles vão pensando, elaborando, elaborando, elaborando uma
resposta e ali é feita a gravação como se diz no... através dos nossos sentidos, audição, visão
e tudo mais, nesse sentido o pensamento vai sendo elaborado, quer dizer, as respostas vão
sendo cada vez mais internalizadas.

DSC da IC G – adestramento ambiental (idéia individual)


A gente procura fazer trilhas que explora toda a questão da... do respeito ao meio ambiente no
sentido de não arrancar nada, de não levar nada, de não deixar nada, é... não fazer nada que
vá prejudicar.

O DSC da IC A sugere a idéia de que a natureza dispõe de um enorme


potencial para estimular as pessoas envolvidas a compreender seu espaço, seu
funcionamento e seus problemas, bem como, aproveitar esse momento para a
diversão, para o entretenimento. Dessa forma, o discurso sugere uma ‘educação’
recreacional, onde o indivíduo por meio de sua percepção vislumbra o ‘belo’ (forma
original) e o ‘feio’ (as ‘coisas’ degradadas) e, com isso, estabelece um parâmetro de
análise, podendo repensar os seus atos. Em contrapartida, salienta-se que para uma
efetiva educação é necessário a presença de um educador ou um mediador que por
meio de sua percepção consiga sistematizar ações de sensibilização dos participantes
sobre a realidade ao seu redor.
Diferentemente, no DSC da IC B, tem-se a presença do educador, mas diante
da equivocada idéia de que o ecoturismo comporta a educação ambiental formal. É
importante salientar que as atividades de ecoturismo são desenvolvidas em espaços
não escolarizados, em espaços não-formais ou também denominados ao ar livre (a
própria natureza), assim sendo, a educação ambiental não-formal ocorrerá no cenário
para o desenvolvimento do ecoturismo.
Já no DSC da IC C, identifica-se que o mercado ecoturístico desconhece a
aplicação da educação ambiental em suas atividades e, consequentemente, deixa de
utilizar as modalidades de educação ambiental, possibilitando assim, a compreensão
de que as práticas realizadas não configuram como ecoturísticas, conforme
esclarecem PIRES (1998) e RAMOS (2005), por não aplicarem a educação ambiental.
Além disso, também permitem visualizar que as práticas de educação ambiental
desenvolvidas no ecoturismo ocorram de maneira não sistemática, sugerindo assim, a
não constituição das mesmas como formas efetivas de educação.
No DSC da IC D apresenta-se o fato de que para se desenvolver uma atividade
de ecoturismo é necessário conhecer e compreender a realidade de um dado
ambiente, seu funcionamento e sua formação e, com isso, tem-se o equívoco da
aplicação da educação ambiental no ecoturismo. Ressalta-se também, a idéia de que
ter consciência ambiental está relacionada ao fato de se conhecer e saber explicar o
ambiente, entretanto, os estudos de FREIRE (1980) e GUIMARÃES (2005)
demonstram que a conscientização está atrelada ao ato de uma consciência para a
ação, diferentemente, de uma informação.
Já no DSC da IC E, tem-se a constatação da aplicação por parte agências e
operadoras da interpretação ambiental como uma das modalidades de educação
ambiental, possivelmente, aplicadas ao ecoturismo. Nesse sentido, é interessante
notar a presença do instrutor enquanto o elo de relação entre o ambiente e o turista,
mas em contrapartida, observa-se que esse discurso remete a uma interpretação
ambiental dissociada da sistemática proposta por HAM (1992), pois demonstra o
desenvolvimento voltado à explicação e informação dos conteúdos relacionados ao
ambiente visitado, sem contudo, proporcionar uma sensação de compreensão do
ambiente por parte do visitante.
Diferentemente, o DSC da IC F também propicia a identificação da modalidade
de educação ambiental aplicada ao ecoturismo, bem como, descreve subjetivamente
seu escopo teórico-metodológico quando cita o trabalho desenvolvido de maneira
indagativa onde os aprendentes refletem e elaboram uma resposta, ao mesmo tempo
em que são estimulados pelas experiências sensitivas. Dessa forma, acredita-se que
por mais que nesse discurso não reflita exatamente os estágios do aprendizado
seqüencial desenvolvido por CORNELL (1997), observa-se a compreensão e,
supostamente, a efetiva idealização preconizada por essa modalidade.
Por fim, o DSC da IC G apresenta contraditoriamente uma forma de educação
ambiental bastante popularizado e discutido, bem como, ainda bastante utilizado pelo
senso comum que procura evidenciar o certo e o errado, o que pode e o que não pode
ser feito, por exemplo, em um ambiente natural. Dessa forma, as inúmeras negações
tem pouco significado a quem as ouve e representam um condicionamento
(adestramento) desse indivíduo, afinal, o não fazer, o não poder, o não se torna uma
possibilidade de realização.

Conclusão
Como conclusão, acredita-se que nessa relação entre as múltiplas atividades
de ecoturismo, a qual incluem-se as trilhas ecológicas e ou interpretativas, e as
possibilidades de aplicação de modalidades de educação ambiental, há uma condição
simultânea, pois ao mesmo tempo em que o ecoturismo serve de meio condutor para
o desenvolvimento da educação ambiental, esta comporta-se com uma imprescindível
ferramenta ao planejamento e desenvolvimento do ecoturismo. Isso justifica-se,
principalmente, pela educação ambiental proporcionar aos seus envolvidos uma
compreensão crítica da realidade ambiental que os cercam, a partir do momento em
que possibilita uma nova visão de mundo permeada por valores e por atitudes em
benefício da conservação da natureza.
Assim, caracteriza-se um processo educacional voltado ao desenvolvimento
estimulado pelas sensações e experiências diretas com a natureza, que podem estar
relacionados as modalidades de educação ambiental. Por isso, considera-se
importante a aplicação sistemática da educação ambiental, norteada tanto pelo poder
público, por meio de suas políticas, como também pelo envolvimento da iniciativa
privada e da comunidade local, no desenvolvimento de atividades relacionadas ao
ecoturismo.
Diante disso, salienta-se a importante contribuição proporcionada pela
utilização da técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que possibilita
uma multiplicidade de dados a serem analisados interdisciplinarmente, bem como, a
evidência da representação social dos entrevistados que remete a condição de
considerar-se os discursos enquanto efetivas práticas sociais.
Aponta-se como sugestões para futuras pesquisas, a possibilidade de
utilização da técnica do DSC a diferentes grupos sociais sobre essa temática, bem
como, a constatação das práticas sociais por meio de uma pesquisa participante ou
pesquisa ação.

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