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Pesquisa inserida no Grupo de Pesquisas em Paradigmas Assistenciais em Terapias
Alternativas (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
(UFG).
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Arteterapeuta, Profª Drª da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
(FEN/UFG), Presidente da Associação Brasil Central de Arteterapia (ABCA), membro do
conselho diretor da UBAAT, integrante da rede PsicoArte. E-mail: aclaudiaval@terra.com.br
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Graduando de Medicina da UFG e relator do trabalho
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Graduanda de Medicina da UFG
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Graduanda de Psicologia da UFG
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Graduanda de Enfermagem da UFG
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Introdução
Consiste num grande desafio refletir sobre as mudanças nos cuidados à
saúde do idoso que vem passando o Brasil, especialmente nas últimas
décadas, desencadeadas pelas transformações gerais do contexto de saúde
brasileira, bem como da transição demográfica e epidemiológica mundial.
Observa-se que no Brasil e no mundo houve uma transição demográfica e
epidemiológica: uma situação caracterizada inicialmente por altas taxas de
fecundidade e de mortalidade infantil, progrediram para uma situação
caracterizada por baixa fecundidade e diminuição da mortalidade na infância e
ocorrência de óbitos em faixas etárias mais avançadas. Este comportamento
tem produzido o chamado “envelhecimento da população” mundial.
Assim, a população brasileira vem apresentando um processo de
envelhecimento rápido e a faixa etária acima de 60 anos alcançou taxas oito
vezes superiores às de crescimento da população jovem, sendo esperado ao
Brasil para o ano de 2025 que seja o 6º país com mais idosos no mundo.
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Metodologia
Tipologia: Esta pesquisa é um relato de experiência de atividades de
Arteterapia de cunho qualitativo.
O presente trabalho tem o intuito de analisar os efeitos da utilização da
Arteterapia com idosos, sabendo-se que a Arteterapia facilita o processo
expressivo, de modo que promove a expansão e a liberação da psique do
indivíduo.
Norteia-se o estudo para a possibilidade da Arteterapia desencadear o
processo criativo, por meio de estímulo do imaginário, facilitando a expressão
simbólica e a ordenação de experiências internas desses pacientes.
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Todos os nomes dos idosos citados aqui são fictícios
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Considerações Finais
Concluindo, trabalhar a Arteterapia com idosos permite a troca com o
outro que possui características semelhantes às suas e ainda, favorece o
compartilhar de dificuldades e anseios relacionados ao próprio momento de
vida.
A Arteterapia ajudou os pacientes idosos a: encarar seus medos, a
encontrar em si próprios recursos para enfrentar as dificuldades, a buscar sua
essência espiritual, a estimular o espírito de luta, o sentimento de
autovalorização e a atenção às suas próprias necessidades.
É importante frisar, também, que a melhora do paciente depende da sua
vontade de querer mudar, porque os profissionais arteterapeutas não
transformam ninguém; eles agem como guias, facilitadores ou companheiros
no processo de mudança; sugerem experimentos que possam ajudar a revelar
conteúdos interiores da pessoa e a descobrir novos caminhos e direções em
busca da transformação e de seu desenvolvimento pessoal.
O contexto da Arteterapia permitiu com que o idoso pudesse ser
produtivo, construtivo e criativo, valorizando suas expressões de vida, enfim, a
Arteterapia favorece o resgate do lado saudável do ser e a qualidade de vida
indo de encontro com as novas orientações da política de saúde do idoso no
Brasil.
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Referências
AGLIUSSI, M. C.; MAROTTE, O. Conversas em Arteterapia. Rev. Arteterapia:
Imagens da Transformação. Rio de Janeiro: Clínica Pomar, v.2, n.2, p.12-16,
1995