1 - CAMPOS ESCALARES

Denio: Seja D uma regio no espao tridimensional e seja f uma ca a c funo escalar denida em D. Ento, a cada ponto P D, f associa ca a uma unica grandeza escalar f (P ). A regio D, juntamente com os a valores de f em cada um de seus pontos, chamada um campo e escalar. Dizemos tambm que f dene um campo escalar sobre D. e Exemplo: Seja D um slido esfrico de raio r cuja temperatura em o e cada um de seus pontos proporcional ` distncia do ponto at o e a a e centro da esfera. Usando um sistema de coordenadas cartesiana adequado, descrever a funo escalar T que dene o campo de ca temperatura em D.

2 - CAMPOS VETORIAIS
Denio: Seja D uma regio no espao e seja f uma funo vetorial ca a c ca denida em D. Ento, a cada ponto P D, f associa um unico vetor a f (P ). A regio D, juntamente com os vetores f (P ), constitui um a campo vetorial. Dizemos tambm que f dene um campo vetorial e sobre D. Exemplo: Seja D a atmosfera terrestre. A cada ponto P D associamos o vetor f (P ) que representa a velocidade do vento em P . Ento f dene um campo vetorial em D chamado campo de a velocidade.

Representao geomtrica de um campo vetorial: ca e a) f (x, y) = xi.

b) f (x, y) = xi + yj

Figura: Campo Radial

c) f (x, y) =

y x2 + y2

i+

x x2 + y2

j. (Vetor unitrio) a

Figura: Campo Tangencial

3 - GRADIENTE DE UM CAMPO ESCALAR

Denio: Seja f (x, y, z) um campo escalar denido em um certo ca dom nio. Se existem as derivadas parciais de 1a ordem de f neste dom nio, elas formam as componentes do vetor gradiente de f . O gradiente de f (x, y, z), denotado por grad(f ) ou denido como grad(f ) = Exemplos: a) f (x, y, z) = 2(x2 + y 2 ) z 2 b) g(x, y) = x + ey f f f i+ j+ k x y z (f ), um vetor e

c) Encontrar o gradiente do campo escalar 1 h(x, y, z) = (x2 + y 2 + z 2 ), e representar o campo gradiente. 2

Propriedades: Sejam f e g funes escalares tais que existam co grad(f ) e grad(g) e seja c uma constante. Ento: a i) ii) iii) iv) (f c) = c (f ) (f + g) = (f ) + (g)

(f g) = f (g) + g (f ) g (f ) f (g) (f /g) = g2

Proposio: Seja f uma funo escalar tal que, atravs de um ponto ca ca e P do espao, passa uma superf de n S de f . Se c cie vel P , ento a (f ) normal a S em P . e (f ) = 0 em

Exemplo: Determinar um vetor normal ` superf z = x2 + y 2 no a cie ponto P (1, 0, 1).

4 - DERIVADA DIRECIONAL
Seja a o vetor posio do ponto P . Ento, ca a r(s) = x(s)i + y(s)j + z(s)k = a + bs, onde s 0 o parmetro comprimento de arco, uma equao e a e ca vetorial para a semi-reta C.

A derivada direcional

f (P ), na direo b, em P , a derivada da ca e s funo f (x(s), y(s), z(s)) em relao a s em P . ca ca nuas e Supondo que f (x, y, z) possui derivadas de 1a ordem cont aplicando a regra da cadeia, temos f (P ) = b s f (P ).

Exemplo: Determinar a derivada direcional de f (x, y, z) = 5x2 6xy + z, no ponto P (1, 1, 0), na direo do vetor ca 2i 5j + 2k.