JORNAL DO
Impresso
Informativo do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal – Ano I – Nº 1 – Novembro de 2005
SINPROEP
Este é o nome do
nosso novo Sindicato
Vamos juntos construí-lo forte e representativo
No dia 22 de outubro deste mês são dos professores das escolas parti-
foi oficialmente criado o Sindicato dos culares de fundarem um sindicato es-
Professores em Estabelecimentos Par- pecífico. Eles reconhecem que os pro-
ticulares de Ensino do DF (Sinproep- fessores do setor privado vivem reali-
DF), que reunirá educadores, orienta- dade muito diversa daquela vivida pe-
dores educacionais e especialistas em los professores da rede pública e que
educação que trabalham na educação por isso demandam uma direção ex-
infantil, ensinos fundamental, médio e clusivamente para atendê-los. “Mani-
superior; e os de cursos livres e de festamos nosso efetivo apoio político
idiomas. A assembléia também esco- e material à constituição de um sindi-
lheu 24 diretores para dirigir a entida- cato que se paute por regras demo-
de pelo sistema presidencialista, apro- cráticas e cuja diretoria seja represen-
vou o estatuto e deliberou que no pró- tativa de sua base”, finaliza a nota.
ximo ano será realizado o primeiro con- Uma comissão foi formada para dis-
gresso dos trabalhadores dos estabe- cutir a divisão proporcional do patri-
lecimentos particulares. O objetivo mônio do Sinpro. Ficou definido que
será aprofundar a discussão a respeito até o final do primeiro semestre de
do estatuto e da própria estrutura de 2006 o Sinproep receberá recursos do
funcionamento da entidade. Sinpro, um período necessário para organi-
Durante a assembléia que fundou o zar a estrutura financeira da nova entidade.
Sinproep, foi lida a resolução da dire- Fortalecer a luta – Há algum tem-
toria do Sinpro-DF, apoiando a deci- po havia a discussão sobre a necessi-
0189/2005-DR/BSB
dade de um sindicato específico dos
professores das escolas particulares.
O debate ganhou força com a prolife-
ração crescente de novos estabeleci-
mentos de ensino, muitos deles ver-
dadeiros exploradores de mão-de-
obra, burlando leis trabalhistas e avil-
tando a profissão de professor, em
muitos casos com a prática terrível do
assédio moral como forma de intimi-
dação. Resgatar a dignidade dentro das
escolas será uma das tarefas da primeira
direção da entidade. Mas para isso preci-
samos contar com o respaldo e participa-
ção efetiva da categoria, para assim cons-
truir um sindicato forte e representativo.
Queremos construir uma entidade
voltada também para a assistência, cele-
brando convênios e parcerias na área de
saúde e lazer, por exemplo. Estamos aber-
tos a sugestões e idéias que possam aju-
dar nosso sindicato a crescer. Participe!
Especial
0189/2005-DR/BSB
Sinpro/DF
CORREIOS
Campanha salarial:
dissídio ainda não
foi marcado
Frustrada a possibilidade de concili-
ação com o sindicato patronal, o TRT
deverá definir o relator e marcar a data
para o julgamento do nosso dissídio. Os
patrões mantêm a intransigência e querem
retirar a hora-atividade, uma conquista
histórica da convenção do ano passado,
que as escolas se negam a cumprir.
O novo sindicato continuará a bus-
car a via da negociação, na certeza de
que o diálogo é a melhor forma de re-
solver conflitos. Mas não hesitará em
questionar na Justiça o descumprimento
de cláusulas do nosso acordo ou em mo-
bilizar a categoria para conseguir avan-
çar e melhorar nossas condições de ren-
da e trabalho.
 JORNAL DO

2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Novembro de 2005

Conheça a diretoria do Sinproep

Na assembléia de criação do
Sinproep foi eleita a direção que DIRETORIA EXECUTIVA
conduzirá a entidade pelos Rodrigo Pereira de Paula
próximos três anos. São 24 (Sinpro-Ceteb) rodrigo@sinpordf.org.br 9963-4823
companheiros que se propõem a Carlos de Sousa França (Sigma) françapontocom@terra.com.br 9903-2244
doar parte do seu tempo para a
construção de uma entidade forte, Francis Franqueira Fernandes (aposentada) francis@sinprodf.org.br 9962-7649
democrática e representativa de Dalva Costa dos Santos (Dom Pedro II e Notre Dame) 9603-2975
todos os professores das escolas
Sônia Maria Neves Bittencourt de Sá
particulares. Temos a certeza de (Leonardo da Vinci e Marista Taguatinga)
que eles realizarão um excelente
trabalho porque terão o respaldo Ismar Rios Mendes (Ciman) ismarriosmendes@yahoo.com.br 9125-4503
da categoria. Confira os Lyvian Cristina da Ponte e Souza Sena (Inei) lyviansena@hotmail.com 9985-6419
integrantes do Sinroep.
SUPLENTES DA DIRETORIA EXECUTIVA

Karina Barbosa de Jesus da Silva

POSSE (Educriarte e Espaço Criativo) karinas22@zipmail.com.br 8404-5367

A posse solene da José Luiz Bianco Junior (Unip) bianco@pmkt.com.br 9212-5789

nova diretoria será Cynthia Magalhães Goulart Dornelles

(Casa Thomas Jefferson) cynthiamgd@yahoo.co.uk 9248-0164
no dia 23, às 19h30,
na Sala Cássia Eller Alessandra Vieira de Oliveira (Centro de Educação
Integral Brasiliense) leooliveira.ceib@hotmail.com 9288-3829
do Espaço Cultural
Funarte, no Eixo Marcos de Camargo Von Zuben (Iesco) zuben@uol.com.br

Monumental, ao lado Vânia Alves Braga Rodrigues (Jesus Maria José) vaniaalvessousa@hotmail.com
da Torre de TV. Olgamir Amância Ferreira de Paiva (Icesp e Alvorada) algamir@icesp.br 9979-4000
Haverá um coquetel
e uma apresentação CONSELHO FISCAL
cultural! Você é nosso Mário Lúcio Souto Lacerda (Inei) soutolacerda@aol.com.br 3368-5095/ 9213-3985
convidado!
Giuliano Gustavo Lesnau (Upis) giuliano01967@upis.br 3488-9907/ 8132-5840
Compareça!
Sérgio Brandão Paes (Santo Antônio/Santa Rosa) sbpaes@ig.com.br 3485-3227/ 9969-9518

SUPLENTES CONSELHO FISCAL

JORNAL DO
Tatiane Lacerda Lopes (Circo Criativo) 3561-3152/

Nelson Basilio Saraiva dos Santos (Leonardo da Vinci) 3301-8285/ 9604-6514

Informativo dirigido aos
professores das escolas Clerton Oliveira Evaristo (Icesp) clerton@linkexpress.com.br 3456-0075/ 9968-3842
particulares do Distrito
Federal CONSELHO DE REPRESENTANTE

Jornalistas: Afonso Costa e Junia Lara Euler Louly Campos (Marista/Taguatinga) eulerlouly2@yahoo.com.br 3591-6866/ 9219-6866
Diagramação: Wellington
Fotos: Welber Souza Cíntia Pereira de Paula (Espaço Criativo) cíntia.paula@ibest.com.br 3301-3352/ 9231-9189
Tiragem: 8.000 exemplares
Endereço: SCS, Quadra 3, Bloco A, nº 107/
111 - CEP: 70.300-500 - Brasília-DF
Suplente Conselho de Representante
Tel:. 3218-5600 /
Fax da Imprensa: 3218-5631 André Chaul Gonçalves (Marista Taguatinga) mogli_ene@yahoo.com 3427-1489/ 9211-9568
e-mail: imprensa@sinprodf.org.br
site: www.sinprodf.org.br Olimpio Sabino Lourenço (UniCeub) 3380-1338/ 9658-5777

Novembro de 2005 ○ ○ ○ ○ ○ ○
Por um sindicato comprometido com a
defesa dos interesses dos professores e
com a qualidade no ensino superior.
Somos mais de cinco mil professores (as)
do ensino superior no Distrito Federal. Já há
muito necessitávamos de um sindicato mais
presente e atuante neste nível de ensino. Com
a grande expansão verificada no ensino su-
perior na última década, as demandas dos
profissionais da educação, sejam por melho-
rias salariais ou por enfrentamento à preca-
rização das relações de trabalho, também
aumentaram. A atual estrutura organizacio-
nal do Sinpro-DF não foi capaz de atender a
este aumento de demandas, enfraquecendo
o poder de embate dos trabalhadores das
escolas particulares em relação à organiza-
ção dos patrões e seu sindicato de classe.
Assim, com o apoio da atual diretoria do
Sinpro, um grupo expressivo de professores
das mais significativas escolas particulares,
em todos os níveis e modalidades de ensino,
decidiu pela fundação do Sinproep-DF - Sin-
dicato dos Professores dos Estabelecimen-
tos Particulares de Ensino no DF.
É uma constatação óbvia o fato de nós,
professores (as) da educação superior do DF
estarmos bastante desarticulados no que diz
respeito aos interesses profissionais. Possuí-
mos algumas associações de professores no
ensino superior em alguns locais de traba-
lho, mas nossa organização como categoria
é muito incipiente. Bradamos em nossas au-
las a importância da democracia e da parti-
cipação popular, mas paradoxalmente esta-
mos muito pouco orientados para ações co-
letivas, em especial para a construção de ins-
tâncias sindicais de representação. Foi a par-
tir dessas constatações que consideramos
importante a criação, neste momento, de um
sindicato do setor privado para defender
nossos interesses.
Nossas demandas profissionais são de
natureza e magnitude diversas. Em relação
aos salários temos que garantir as reposi-
ções salariais da perda inflacionária e lutar
também por um ganho real de salário que
corresponda ao aumento de arrecadação das
Instituições de ensino, que têm crescido nos
últimos anos, na medida em que os reajustes
de mensalidades têm ficado acima dos índi-
ces inflacionários. Outro aspecto salarial
importante se refere à necessidade de im-
plantação dos planos de carreira institucio-
nais. Exigência legal que não é cumprida por
grande parte das Instituições. Temos, na mai-
oria dos casos, arremedos de planos de car-
reira constituídos sem discussão com os pro-
fessores (as). Outro problema recorrente é
o descumprimento dos valores de horas-aula
que tem sido uma constante em vários locais
de trabalho. Importante também se faz a
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
luta pela implantação de planos de assistên-
cia médica para o professor (a) e sua família,
principalmente se considerarmos a grande
incidência de doenças advindas do exercício
da profissão, resultantes, em geral, das pre-
cárias condições de trabalho.
Neste sentido, urge lutarmos por um re-
gime de contratação que assegure mais esta-
bilidade e segurança aos professores. Uma
proposta desta natureza, ao aumentar a es-
tabilidade do professor(a), implicaria num
vínculo institucional mais profundo que cer-
tamente traria como conseqüência maior
qualidade de ensino pois é impensável a qua-
lidade de ensino dissociada da implantação
de jornadas de trabalho parcial e integral
que permitam destinar parte substantiva des-
tas horas à pesquisa e à extensão.
Democratizar as instituições de ensino
superior é outra importante luta a ser trava-
da pela categoria junto com sua entidade de
classe. A participação dos (as) professores
(as) nas instâncias acadêmicas precisa ser
efetivada pelos mecanismos existentes e por
outros que devemos construir, como forma
de interferirmos na realidade e contribuir-
mos para a construção de um ensino de qua-
lidade. O processo de democratização das
Instituições de Ensino Superior tem relação di-
reta com a qualidade do ensino, pois o (a) pro-
fessor (a) é um dos pilares fundamentais do
processo acadêmico e precisa ser ouvido.
Relações autoritárias e demissões injus-
tas também têm sido uma constante em mui-
tas Instituições. Um discurso de qualidade
de ensino não se coaduna com essas práti-
cas, que precisam ser superadas por rela-
ções mais maduras e respeitosas entre pro-
fessores (as) e proprietários das IES. Enten-
demos que as relações de trabalho são par-
te constitutiva de nossa luta permanente pela
qualidade do ensino superior e, portanto,
interesse maior de toda a comunidade
acadêmica. Esse vínculo não pode
ser desfeito, sob risco de não
compreendermos a di-
mensão maior de nossa
luta, que é a construção
de uma educação de
qualidade com padrão
acadêmico de alto ní-
vel, e que correspon-
da às necessidades da
sociedade brasileira por
uma formação qualificada dos
nossos filhos que ingressarão no
mercado de trabalho.
Como podemos ver, são muitas e
desafiadoras as nossas necessidades como
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
professores (as) do ensino superior. E é por
isso que resolvemos contribuir para a cons-
trução desse nosso novo sindicato. Quere-
mos um sindicato mais perto do (a) profes-
sor (a), com uma postura política crítica, en-
frentando as questões internas da categoria,
mas também se posicionado em relação às
questões gerais da sociedade que tanto nos
afetam. Neste sentido, entendemos que o
nosso sindicato não pode se prender apenas
às lutas imediatas, ainda que estas sejam ur-
gentes e necessárias como citamos anterior-
mente, mas do ponto de vista estratégico o
nosso referencial é a luta pela garantia da
educação como um direito. Entender a edu-
cação como direito pressupõe pensar a or-
ganização do ensino, de forma particular do
ensino superior, como uma política pública
capaz de responder a um projeto de desen-
volvimento nacional. Portanto, independen-
te de quem a oferte, ela deve ser regulamen-
tada pelo Estado, por isto, o setor privado
de ensino que, desde o início da nossa histó-
ria republicana, vem sendo mantido como
rede paralela de ensino, deveria ter a mesma
regulamentação que o ensino público, ou seja,
deveria ser organizado tendo como referên-
cias a responsabilidade social e não a mer-
cantilização da educação, a democratização
interna e a qualidade social.
Cumprir uma tarefa dessa magnitude
pressupõe dentre outras iniciativas que o sin-
dicato modernize a comunicação com a ca-
tegoria através dos meios avançados de mí-
dia, tenha uma presença mais constante dos
diretores do sindicato nas salas dos profes-
sores, e que tenha capacidade de ouvi-los e
encaminhar suas reivindicações. Precisamos
de um sindicato com planejamento estraté-
gico para atuar de modo efi-
ciente na defe-
JORNAL DO
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
3
sa dos nossos interesses, com um departa-
mento jurídico que atenda muito bem o (a)
professor (a) e que articule a luta legal com a
luta reivindicatória e com capacidade de ne-
gociação séria e responsável, que não leve a
categoria a cometer erros que servirão de
péssimos exemplos na formação da cidada-
nia de nossos alunos.
É a partir desses compromissos que pre-
tendemos construir esse nosso novo sindica-
to. Agora, acreditamos que uma diretoria de
sindicato só é forte se tiver o apoio e a mobi-
lização do conjunto da categoria. Nesse as-
pecto, a constituição de organização por lo-
cal de trabalho, através das comissões de
empresa nos parece elemento essencial.
Os desafios são enormes, e neste momen-
to inicial ainda mais, pois precisamos viabili-
zar, política e economicamente o sindicato
com a participação de você, professor (a).
Nesse sentido a tarefa número um é a filia-
ção em massa ao nosso novo sindicato, para
que ele possa se legitimar e se estruturar de
maneira forte e responsável. Você é parte des-
se processo. Sua participação é que fará do seu
sindicato um instrumento capaz de articular a
luta em defesa das reivindicações da categoria
por um ensino superior de qualidade.
José Luiz Bianco Junior, Marcos de
Camargo Von Zuben, Olgamir
Amância Ferreira de Paiva, Giuliano
Gustavo Lesnau,
Clerton Oliveira Evaristo, Olimpio
Sabino Lourenço.
Membros da diretoria que trabalham
no ensino superior
 JORNAL DO
4 ○
A gestão da construção
A atual diretoria do Sinpro-DF deu
uma demonstração de respeito aos
anseios de sua base, ao apoiar, com
desprendimento, uma antiga reivindi-
cação dos professores das escolas par-
ticulares, que há tempos almejam a
criação de um sindicato especifico para
a categoria. De maneira clara e respon-
sável a atual diretoria entendeu que a
expansão das escolas privadas deman-
dava uma diretoria sindical dedicada aos
mais de doze mil professores de mais
de seiscentos estabelecimentos de en-
sino do DF.
O Sinproep-DF herda a história
e a tradição de luta do Sinpro e conta
com o respaldo de entidades nacionais
como a CUT, a CONTEE e a FITEE.
Ao mesmo tempo surge para enfren-
tar o desafio da expansão das escolas
que crescem na mesma proporção em
que aumenta a precarização das rela-
ções de trabalho. A primeira diretoria
eleita em assembléia terá como obje-
tivo construir um sindicato presente,
para dar respostas imediatas a uma
categoria que vive uma realidade per-
Contee realiza
seminário
sobre negociação
coletiva
A Contee realizará nos próximos
dias 17 e 18 de novembro, Seminá-
rio sobre Negociações Coletivas nas
Campanhas Salariais e sobre o jurídi-
co, estrutura, papel e coletivização
das ações. O Sinproep participará
das discussões até porque está se
estruturando e será importante ter-
mos um jurídico forte.
O evento será aberto à participa-
ção também de Assessores Jurídicos,
Advogados, Diretores de Departa-
mentos Jurídicos e membros de Co-
missões de Negociação.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Novembro de 2005
versa do assédio moral e da pressão para cobrar apenas “produtividade”,
psicológica, constantemente ameaça- sem qualquer espaço para pesquisa
da de perder o emprego e com salári- acadêmica. Isto sem falar na sobrecar-
os aviltantes. Temos que retomar a ga de trabalho a que são submetidos.
auto-estima e a dignidade e a valoriza- Para vencer tantos desafios a
ção da nossa profissão e lembrar aos categoria precisa respaldar a nova di-
patrões que não somos máquinas de reção e o Sinproep, se sindicalizando,
fazer dinheiro fácil. sugerindo propostas, participando das
Ao mesmo tempo queremos assembléias. Apesar de todas as difi-
construir um modelo de gestão sindi- culdades, precisamos retomar a mo-
cal que busca assistência aos profes- bilização da categoria para que possa-
sores e seus dependentes através de mos manter os nossos direitos e con-
uma rede de convênios na área de saú- quistar novos benefícios, que nunca
de, a formação profissional, lazer e foram dados de graça, sempre foram
outros benefícios. fruto de muita luta.
O Sinproep-DF surge em um Convido todos os professores e
momento de definição dentro das es- professoras de todas as unidades de
colas, onde a campanha salarial 2005 ensino do DF para construirmos jun-
encontra-se em dissídio coletivo, pela tos uma nova realidade, através da con- SINDICALIZE-SE!
ausência de propostas e ameaças de solidação e do fortalecimento do Sin-
retirada de direitos conquistados. Nas
escolas de cursos livres estamos sem
proep-DF, uma entidade democrática
que estará sempre a serviço dos inte- O sindicato
convenção coletiva, em dissídio cole- resses do conjunto da categoria.
tivo, e com o sindicato patronal ten-
tando desqualificar a profissão do pro- Rodrigo Pereira de Paula - Pre-
só é forte se
fessor. No ensino superior faltam co-
locar um taxímetro nos professores
sidente do Sinproep-DF
representar
cada um
Sindicato negocia com de nós
Casa Thomas Jefferson Para viabilizar o Sinproep, será
fundamental que os companhei-
Conforme já informamos, a convenção coletiva dos cursos livres e de idio-
mas também está em processo de dissídio, ainda sem data marcada. Mas algu- ros das escolas particulares se
mas escolas estão negociando acordos em separado. É o caso da Casa Thomas sindicalizem em massa ao novo
Jefferson. Na próxima sexta-feira, dia 11/11, às 9h, na sala Cássia Eller, no con- sindicato. Só assim o tornaremos
junto cultural da Funarte, realizaremos uma assembléia para apresentar os resul- forte e combativo. Somos mais
tados das negociações e discutir os rumos da mobilização. Compareça!
de 12 mil em todo o DF, ou seja,
somos uma categoria que tem
condições de construir um gran-
Sinproep elabora de sindicato.
A diretoria irá iniciar imediata-
página na Internet mente uma grande campanha de
sindicalização, percorrendo as
escolas e faculdades mostrando a
O Sinproep irá elaborar o mais rápido possível uma página na Inter-
importância de fortalecer o sindi-
net, com o objetivo de agilizar a informação aos seus associados. Tam-
cato, tanto economicamente
bém estamos recebendo sugestões para o nome do jornal da entidade e
estudaremos a possibilidade de criar informativos específicos. Participe! quanto politicamente. Não deixe
Dê a sua contribuição criativa e ajude a fazer nossa mídia ágil e bonita! de participar! De nada adianta
criticar sem participar! Filie-se!