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1.

TIPOS DE FLASH

FLASH MANUAL

Para regular o uso do Flash manual temos a ABERTURA e a DISTANCIA ENTRE FLASH
E OBJETO, que como o nome indica é a distancia física entre o flash e o objecto a ser
exposto.
Para usar o flash focava-se a lente, a partir dai íamos a uma tabela normalmente gravada no
próprio flash, onde tínhamos que procurar a abertura equivalente para aquela distância para
determinado ISO. Isso era extremamente lento, irritante, e pouco amigável. Se a distancia
se alterasse lá íamos nós outra vez à tabela para ajustar a abertura. Isto deve-se ao fato de o
flash disparar sempre em potência máxima.
Essa DISTANCIA ENTRE FLASH E OBJETO é importante por causa da potência do
aparelho. A potência de um flash designa-se de Numero Guia (Guide Number) ou GN.
Quanto mais alto o numero mais potente o flash. Quanto mais potente o flash mais longe a
luz pode viajar. Mas o que acontece é que esta luz quanto mais viaja mais perde essa
potência. Na verdade perde imensa potência. Chamasse lei do inverso do quadrado.
Vou dar um exemplo: seja um flash que tem um GN de 50 (em metros – muito bom por
sinal).
Usando ISO100 para expor um objeto a 18 metros usa-se uma abertura de f/2.8, para usar
f/3,5 baixa para 13mts, f/5,6 9mts, f/8,3 6mts; f/12,5 a 4 mts, etc. Isto é uma perca de
potência incrível! Mas é uma regra universal que temos que viver com ela.
Ou seja, para calcular você tem que dividir o número guia pela distância do assunto, assim
você obtem a abertura que tem que usar na máquina (muitas vezes tem que se arredondar)

FLASH AUTOMÁTICO

Como regra, quanto mais regulagens automáticas um flash possui, mais opções de
preenchimento apresenta. Assim, se a exposição ambiente é 1/125 seg. a f/8 e você regular
o flash e as lentes para f/8, terá uma razão de 1:1.
Para mudar isso, basta alterar a regulagem da abertura no flash, e deixar f/8 nas lentes.
Desta forma, colocando f/5.6, no flash a razão será de 1:2; e para f/4 será de 1:4. Nos dois
casos, o que acontece é que você está informando o flash de que regulou a lente para uma
abertura maior do que ela realmente apresenta, e portanto, ele fornecerá menos luz ao
ambiente. E assim, quanto maior a abertura regulada no flash, mais fraco será o efeito.

FLASH INCORPORADO

Muita gente pensa que os flashes incorporados não possibilitam a técnica do


preenchimento. Mas aqui estão as boas novas. Muitos deles não só possibilitam o
preenchimento ( fill flash), como o regulam automaticamente. Isso quer dizer que você não
terá controle algum sobre o flash, e então, terá que se contentar com o que ganhar –
normalmente uma razão de 1:2.

FLASH TTL (TROUGH THE LENSE)

A grosso modo quando utilizamos o flash pode-se dizer que fazemos em simultâneo duas
exposições: uma com a luz natural (controlada pela ABERTURA e VELOCIDADE DE
OBTURAÇÃO) e outra com o flash (controlada pela ABERTURA e DISTANCIA DO
FLASH AO OBJETO). Assim temos a ABERTURA como fator determinante para o
controle da exposição
Com o TTL as coisas são necessariamente diferentes do flash manual. Eis rapidamente o
que se passa com TTL:
Quando se pressiona o obturador o flash dispara, a luz bate no objeto e é refletida em
direção a câmara, através da lente (TTL) atinge o plano do sensor onde é processada pelo
processador da maquina. Assim que o sensor acha que a luz é suficiente manda desligar o
flash. Tudo isto à velocidade da luz.
A grande diferença entre o flash manual e o TTL é que neste a exposição correta deixa de
ser controlada pela DISTANCIA AO OBJETO ou pela ABERTURA, mas simplesmente no
ato de desligamento do flash! Qualquer que seja a abertura utilizada a exposição correta é
controlada por um "interruptor" (também chamado de Tiristor). Isto não quer dizer que a
DISTANCIA AO OBJETO e a ABERTURA deixem de ser importantes, mas apenas que
são muito mais controláveis.
Com o TTL o computador da máquina faz a exposição correcta independentemente da
ABERTURA ou da DISTANCIA AO OBJETO (desde que estejamos dentro dos limites da
capacidade do flash). Podemos escolher a ABERTURA que nos interessa para a
Profundidade de campo necessária e não usar uma pré-selecionada na parte trazeira do
flash!
Muitos poderão perguntar porque é que a VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO não
influencia a exposição do flash. Simplesmente porque é muito lenta! A duração média de
um disparo de flash é entre 1/1000 e 1/23000 de segundo! A luz do flash deve expor a cena
num único disparo (bom isto hoje em dia já não é verdade com os modos FP e equivalentes,
mas para a compreensão do artigo, fica assim) e isto significa que as cortinas do obturador
devem estar completamente abertas nesse momento, caso contrário ficará registada uma
banda negra na película. É ai que entre a velocidade de sincronismo de flash (varia de
modelo para modelo, mas poucas vão acima de 1/500).
A velocidade de obturação deverá ser escolhida para controlar a luz ambiente (luz natural
não afetada pelo flash) e desde que nos mantenhamos dentro da escala de utilização do
flash podemos utilizar um sem número de opções para controlar o efeito final da imagem.
Desde a mais elementar que é expor corretamente para o fundo, até situações em que
podemos alterar esse mesmo fundo - desde torná-lo mais claro a completamente escuro.
2. CONCEITOS IMPORTANTES PARA USO DO FLASH

VELOCIDADE DE SINCRONISMO
Para usar qualquer tipo de flash externo, seja portátil, acoplado à câmara, de estúdio e
outros, temos que primeiramente observar a sua velocidade de sincronismo. Este
sincronismo refere-se ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do
flash. Ambos devem acontecer exatamente no mesmo momento. Para isto, necessitamos de
uma velocidade específica que dispare o flash no exato momento em que o obturador esteja
totalmente aberto para atingir o pico máximo de luz. Em flash embutidos esse conceito
geralmente é obscuro já que a máquina tenta fazer tudo automaticamente.
Se o manual da sua câmera informar que o sincronismo do flash está regulado para 1/60, e
se você acidentalmente utilizar uma velocidade mais rápida como 1/125 ou ainda 1/250, a
foto sairá gravada somente em parte, pois a velocidade estará fora do pico, e a cortina do
obturador estará cobrindo parte do filme durante a exposição.

As câmeras manuais mais modernas permitem sincronismo do flash até 1/250. Os modelos
High Tech permitem até 1/800 ou mesmo 1/1000, dependendo de programas específicos.
Entretanto, o que importa realmente saber é que a velocidade de sincronismo é a velocidade
máxima permitida a operar com flash eletrônico. Esta velocidade, na maioria das vezes,
registra apenas a luz emitida pelo mesmo.
NÚMERO GUIA – FLASH MANUAL
Já foi discutido brevemente, mas é interessante abrir mais um tópico.
Cada tipo ou modelo de flash tem uma potência, um poder de iluminação. Esta medida é o
número guia, indicado no manual do seu flash, para filmes de ISO 100.
Em outras palavras, a luz que parte do seu flash se espalha e chega até o assunto com maior
ou menor intensidade. Portanto, toda vez em que a distância se altera, é necessário alterar o
diafragma para uma correta exposição.
Cada flash tem um número guia, uma potência diferente. Para facilitar o manuseio, cada
tipo ou modelo vem com seu respectivo número guia impresso em seu manual (isso para
flashes externos). Ou, com uma tabela de Distancia x Abertura, impressa no próprio corpo
ou no visor de cristal liquido do flash. Observe-a com cuidado para conseguir a exposição
correta.

REDUTOR DE POTÊNCIA
Este recurso adicional, encontrado nos flashes mais sofisticados, e vem designado com as
potências – 1/1 (full - total), 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 etc.
Isto significa que em 1/1 o flash está em carga máxima e na medida em que se reduz esta
carga sucessivamente, pela metade, a luz do flash reduz-se no numero de pontos
equivalentes. Esse recurso é muito útil, quando se opera a distancias muito curtas, ou com
filmes mais sensíveis, ou ainda apenas para economizar baterias.
Já que as marcas e modelos de Flash estão em constantes aperfeiçoamentos, recomenda-se
ler seus respectivos manuais com atenção.
Nas câmeras tipo Hi Tech a redução de potência, é efetuada diretamente no respectivo
programa para flash - TTL, acionando-se a respectiva escala de compensação, desde que se
utilize o flash indicado pelos seus próprios fabricantes. Alguns modelos originais
apresentam esta escala de redução mesmo em modo manual. Para maiores informações,
consulte o livrete de instruções de seu Flash.
"RING FLASH" / FLASH ANULAR
Há Flashes especiais para curtas distâncias, com pequena potência adequada à fotografia
científica ou para documentação São conhecidos como Ring Flash, tipo circular, utilizado
na frente da objetiva, acoplada como um filtro. Desenvolvido para situações especificas,
para temas muitos próximos, em que a iluminação de um flash convencional não é
adequada.
Fotografia dental, médica, macro fotografia, e outras aplicações afins, são alguns dos
campos em que esta técnica é utilizada. Apresenta uma luz difusa, e em alguns de seus
modelos o grau de difusão pode ser controlável. São encontrados em modelos manuais.
Automáticos e até TTL. No entanto, seu raio de ação é limitado a 1.2 metros de distância.

Na falta destes flashes, podemos improvisar rebatedores para dirigir o foco de luz
diretamente ao assunto a ser fotografado.
3. USO DO FLASH NA FOTOGRAFIA
Os iniciantes na fotografia, em geral, costumam condenar as fotos tiradas com flash por
apresentarem efeitos artificiais. Os mais experientes, ao contrário, não o dispensa,
chegando inclusive a usá-lo de forma criativa, não deixando nenhuma pista ou evidência do
emprego deste recurso, apresentando resultados fantásticos. Para esses, o uso do flash é
imprescindível.
As técnicas apresentadas são válidas, tanto para a fotografia analógica, como para a
fotografia digital.
FLASH COMO LUZ PRINCIPAL

Flash como luz principal é quando a luz do flash é a principal fonte de iluminação;
interiores mal iluminando, noite, etc. A exposição para esta luz é bastante simples; o TTL
calcula a exposição tendo em conta a luz refletida pelo objeto.

FLASH DE PREENCHIMENTO

Também conhecido como Fill Flash é quando a luz do flash preenche as deficiências da luz
principal. O flash de enchimento usa-se para "encher" as sombras provenientes da luz
natural.
Esse recurso é muito útil em dias ensolarados. O que pode acontecer nesses dias de sol
forte, é o motivo a ser fotografado estar na sombra ou em contra-luz e são nessas situações
que o uso do flash é bastante útil. É simples. Para iluminar as áreas sombreadas, dando um
efeito natural, é bom usar o flash em potência baixa e com 1 ou 2 pontos a menos.
Em dias nublados o uso do flash dá maior saturação às cores, valorizando mais a cena. Nas
câmeras eletrônicas, basta colocar a máquina no modo automático total “P”, assim a luz
natural e a luz do flash são equilibradas sem superexpor.

Exemplos de fotos cuja sombra prejudicou o assunto principal e o fundo ficou muito claro
1/500 segundos; F4,8; ISO: 80; 13,8 mm; Uso do Flash: Modo Automático (não disparado)
1/1000 segundos; F4,8; ISO: 80; 20,4 mm; Uso do Flash: Não

Exemplos de foto com flash de preenchimento

1/250 segundos; F4,8; ISO: 80; 22,9 mm; Uso do Flash: Sim
1/250 segundos; F4,8; ISO: 80; 22,9 mm; Uso do Flash: Sim

OLHOS VERMELHOS

Outro preconceito quanto ao uso do Flash é a produção de imagens com olhos vermelhos.
Quando a luz do Flash atinge diretamente a pupila, normalmente as pessoas se encontram
em local escuro. Nessas condições, a pupila está dilatada pela acomodação visual, fazendo
com que a luz do Flash incida diretamente na retina reflctindo parte do sangue que ali se
encontra. Dessa forma, o aparecimento dos olhos vermelhos nada mais é do que a reflexão
da própria retina provocada pela dilatação da pupila em ambientes com deficiência de
iluminação.
Aprenda como evitá-los.
1. Use o flash lateralmente, com cabo de sincronismo, isso vai mudar o ângulo de
incidência de luz. (em caso de flash externo)
2. Peça a pessoa que não olhe diretamente para a câmara.
3. Use iluminação rebatida em teto ou superfície branca.
4. Acenda mais luzes no ambiente. Com isso a pupila vai se contrair, diminuindo a
intensidade do reflexo avermelhado.

Praticamente todas as câmeras digitais hoje já vêm com o recurso especial para eliminar o
"olho vermelho". Algumas consistem em promover dois disparos do Flash (ou mais), no
momento em que o obturador é acionado. O primeiro, rapidíssimo, com menor carga,
ocorre antes da exposição. Esse disparo tem um "timing" perfeito para que ocorra a
contração da pupila, que normalmente está bem dilatada pela falta de iluminação ambiental.

No instante exato da contração máxima, a foto é realizada pelo segundo disparo do flash, o
que torna quase impossível conseguir um ângulo que incida no fundo do olho, e reflita na
direção do filme (bom na prática é assim, mas muitas câmeras apesar de ter o recurso, este
não funciona muito bem).
5. FLASH NA SEGUNDA CORTINA

Quando um obturador de cortinas é disparado, abre-se uma primeira cortina, o fotograma é


exposto à luz, e fecha-se uma segunda cortina. Se, entretanto, a velocidade é muito alta (a
segunda cortina persegue a primeira, deixando apenas um vão estreito entre elas, que
"varre" a extensão do fotograma. O flash dispara quando esse vão mostra apenas uma parte
do fotograma, deixando o restante escuro. Quanto mais alta a velocidade de sincronização
que a câmera é capaz de oferecer, maior sua flexibilidade para compor a luz natural com a
luz do flash. Esse tipo de recurso é muito útil para congelar o movimento no final da
exposição.

Foto retirada do livro Digital Photography Hacks


6. FLASH RINGS E MACROFOTOGRAFIA COM FLASH

Como já foi definido anteriormente peguei uma foto na net para mostrar como é esse
“trambolho”mágico.

Ring Flash Konica

Esse equipamento geralmente custa bem caro, mas o efeito é muito legal mesmo.

Imagem retirada do site Macrofotografia.com.br – Exemplo de uso de Ring Flash.


Quer dizer que para tirar uma foto desse tipo só gastando mais dinheiro? Bom em parte
sim, mas com o controle da intensidade do flash (nas máquinas que possuem), abrindo o
obturador no máximo, controlando o EV e diminuindo o ISO é possível tirar fotos
parecidas, não que fiquem do mesmo jeito, mas ajuda a tirar macros noturnas.

1/60 segundos; F8,0; ISO: 80; 15,4 mm; Uso do Flash: Sim

1/45 segundos; F8,0; ISO 80; 11,5 mm; Uso do Flash: Sim
1/0 segundos; F8,0; ISO: 80; 16,3 mm; Uso do Flash: Sim – Auxílio de Fotocélula
7. DICAS GERAIS

Reflexos - Preste atenção quando houver fundos brilhantes ou óculos na cena, pois
produzirão brilhos desagradáveis quando o flash estiver apontando diretamente para eles.
Coloque-se em ângulo quando fotografar com fundos tais como: espelho, vidraças ou
revestimentos brilhantes. Peça `as pessoas com óculos para virar um pouco a cabeça ou
tirar os óculos.

Reflexos vermelhos - Os olhos de algumas pessoas (e dos animais) podem refletir a luz do
flash com um brilho vermelho. Para evitar este reflexo interno do olho, acenda todas as
luzes do aposento - a maior luminosidade ajudará a diminuir o tamanho da pupila. Além
disso, se for possível, aumente a distância entre o flash e a objetiva da câmara. Em algumas
câmaras é possível usar um extensor para o flash. Finalmente, afaste-se, nos limites
permitidos pelo flash, para que os reflexos fiquem menos intensos.

Faixa de distâncias - Com câmaras simples, fotografe dentro dos limites de distância
recomendados pela câmara, tipo de flash e filme. Com outras câmaras, a faixa de distâncias
para expor corretamente é determinada pela sensibilidade do filme, diafragma e,
eventualmente, pelo modo de operação do flash.

Primeiro plano superexposto - Qualquer pessoa ou objeto que estiver mais próximo que o
limite da faixa do flash ficará superexposto e muito claro na fotografia. Componha a cena
de modo que o motivo principal esteja mais próximo que todas as outras coisas, mas dentro
do limite de distâncias do flash.

Grupos - Pessoas que estejam a diferentes distâncias da câmara recebem diferentes


quantidades da luz do flash - algumas ficam muito claras, outras muito escuras. Procure
fazer com que todas as pessoas estejam aproximadamente à mesma distância do flash.

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